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Avaliação da traqueostomia percutânea guiada por ultrassonografia quando comparada à traqueostomia percutânea guiada por broncoscopia / Ultrasound-guided percutaneous dilational tracheostomy compared to bronchoscopy-guided percutaneous dilational tracheostomyAndre Luiz Nunes Gobatto 08 December 2017 (has links)
A traqueostomia percutânea é um procedimento realizado rotineiramente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), guiada por broncoscopia. Recentemente, a ultrassonografia tem surgido como uma ferramenta potencialmente útil para assistir à traqueostomia percutânea e reduzir as complicações relacionadas ao procedimento. Um ensaio clínico randomizado, aberto, paralelo, de não inferioridade, foi conduzido comparando a traqueostomia percutânea guiada por ultrassonografia com a traqueostomia percutânea guiada por broncoscopia, em pacientes sob ventilação mecânica na UTI. O desfecho primário, a falência do procedimento, foi definido como um desfecho composto, incluindo (1) a conversão para traqueostomia cirúrgica, (2) o uso associado e não planejado da broncoscopia ou da ultrassonografia, ou (3) a ocorrência de uma complicação maior. Um total de 4.965 pacientes foram avaliados quanto a elegibilidade. Desses, 171 pacientes foram elegíveis e 118 foram submetidos ao procedimento, com 60 pacientes randomizados para o grupo ultrassonografia e 58 pacientes randomizados para o grupo broncoscopia. A falência do procedimento ocorreu em um (1,7%) paciente no grupo ultrassonografia e um (1,7%) paciente no grupo broncoscopia, sem diferença no risco absoluto entre os grupos (intervalo de confiança de 90%, -5,57 a 5,85), na análise \"conforme tratados\", não incluindo a margem de não inferioridade pré-especificada de 6%. Nenhum outro paciente apresentou uma complicação maior em ambos os grupos. As complicações menores relacionadas ao procedimento ocorreram em 20 (33,3%) pacientes no grupo ultrassonografia e em 12 (20,7%) pacientes no grupo broncoscopia, (P = 0,122). A duração do procedimento foi de 11 [7-19] vs. 13 [8-20] minutos (P = 0,468), respectivamente, e os desfechos clínicos também não foram diferentes entre os grupos. Em conclusão, a traqueostomia percutânea guiada por ultrassonografia é eficiente, segura e associada com taxas de complicações semelhantes à traqueostomia percutânea guiada por broncoscopia, em pacientes sob ventilação mecânica na UTI / Percutaneous Dilational Tracheostomy (PDT) is routinely performed in the intensive care unit (ICU) with bronchoscopy guidance. Recently, ultrasound has emerged as a potentially useful tool in order to assist PDT and reduce procedure-related complications. An open-label, parallel, non-inferiority, randomized controlled trial was conducted comparing the ultrasound-guided PDT with the bronchoscopy-guided PDT in mechanically ventilated critically ill patients. The primary outcome was procedure failure, defined as a composite end-point of conversion to a surgical tracheostomy; unplanned associated use of bronchoscopy or ultrasound during PDT; or the occurrence of a major complication. A total of 4,965 patients were assessed for eligibility. Of these, 171 patients were eligible and 118 underwent the procedure, with 60 patients randomly assigned to the ultrasound group and 58 patients to the bronchoscopy group. Procedure failure occurred in one (1.7%) patient in the ultrasound group and one (1.7%) patient in the bronchoscopy group, with no absolute risk difference between the groups (90% confidence interval, -5.57 to 5.85), in the \'as treated\' analysis, not including the pre-specified margin of 6% for noninferiority. No other patient had any major complication in both of the groups. Procedure-related minor complications occurred in 20 (33.3%) patients in the ultrasound group and in 12 (20.7%) patients in the bronchoscopy group, (P=0.122). The median procedure length was 11 [7-19] vs. 13 [8-20] minutes (P=0.468), respectively, and the clinical outcomes were also not different between the groups. In conclusion, ultrasound-guided PDT is effective, safe and associated with similar complication rates and clinical outcomes compared with bronchoscopy-guided tracheostomy in mechanically ventilated critically ill patients
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Avaliação ultrassonográfica da musculatura do sistema estomatognático em indivíduos com disfunção temporomandibular muscular / Ultrasound evaluation the muscle stomatognathic system in individuals with temporomandibular disorder muscleAntuanett Mercedes Cornejo Lecaros 16 August 2012 (has links)
A disfunção temporomandibular (DTM) engloba as alterações relacionadas com as articulações temporomandibulares (ATMs), a musculatura mastigatória e demais estruturas do sistema estomatognático apresentando-se na forma de dores nos músculos da mastigação, ATMs, músculos cervicais, reduções e desvios nos movimentos da mandíbula, sons articulares e padrões de oclusão inadequados. É de relevante importância estudar a musculatura mastigatória por causa da grande influência que a mesma tem no sistema estomatognático. O objetivo deste estudo foi analisar a espessura do músculo masseter e temporal, bilateralmente, por meio da ultrassonografia em indivíduos portadores de DTM muscular, com a finalidade de definir o padrão de espessura muscular nesta disfunção. Os resultados deste estudo permitiram a avaliação do sistema estomatognático do ponto de vista funcional em indivíduos portadores de DTM muscular e poderão nortear o cirurgião dentista na elaboração de diagnósticos, prognósticos e planos de tratamento, com ganho de qualidade de vida para seus pacientes. Portanto conclui-se que na condição de repouso como no apertamento em máxima intercuspidação habitual houve uma diminuição da espessura do músculo masseter esquerdo, temporal direito e esquerdo para o grupo com DTM muscular. E com relação ao gênero houve uma diminuição da espessura muscular, tanto para o músculo masseter quanto para o músculo temporal, nas mulheres. / The temporomandibular disorders (TMD) includes changes related to the temporomandibular joints (TMJ), masticatory muscles and other structures of the stomatognathic system presents itself as pain in the masticatory muscles, joints, cervical muscles, cuts and deviations in the movements of jaw joint sounds and patterns of inadequate occlusion. It is of major importance to study the masticatory muscles because of the great influence which it has in the stomatognathic system. The objective of this study was to analyze the thickness of the masseter and temporal bilaterally by ultrasonography in patients with TMD muscle, in order to set the standard for this thick muscle dysfunction. The results of this study will allow assessment of the stomatognathic system\'s functional point of view in individuals with TMD muscle and can guide the dentist in making diagnoses, prognoses and treatment plans, with gains in quality of life for their patients. Therefore it is concluded that at rest as in clenching in maximum intercuspation was a thinning of the left masseter, temporalis left and right for the group with muscular TMD. And with respect to gender there was a decrease in muscle thickness for both the masseter and temporalis muscle for in women.
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Efeitos da estimulação elétrica neuromuscular sobre a mobilidade diafragmática de pacientes críticos em ventilação mecânica invasiva : ensaio clínico randomizadoSachetti, Amanda January 2015 (has links)
Objetivo: Verificar o efeito da eletroestimulação neuromuscular (EENM) em músculos acessórios da respiração (peitoral e reto abdominal) e sua influencia na mobilidade diafragmática de pacientes críticos em ventilação mecânica invasiva (VMI). Métodos: Ensaio clínico randomizado (ECR) duplo cego com 24 pacientes internados na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre/RS (HCPA), entre agosto/2013 e agosto/ 2014. Os indivíduos foram randomizados para grupo intervenção (EENM + fisioterapia convencional) e placebo (EENM placebo + fisioterapia convencional) e o protocolo foi realizado a partir de 24 horas de VMI até o sétimo dia de VMI podendo ser realizado até 24 horas após a extubação. A EENM foi aplicada 1 vez ao dia, durante 30 minutos, nos músculos peitorais e reto abdominais e a espessura muscular bem como a mobilidade diafragmática foi analisada através da ultrassonografia, no lado dominante do paciente. Na análise estatística foi utilizado Teste T de Student, Qui-Quadrado ou teste exato de Fisher e em caso de assimetria, Mann-Whitney. Ainda foi utilizado correlação linear de Spearman. Resultados: Foi observada correlação direta no grupo intervenção entre a a musculatura do reto abdominal e peitoral (rs=0,607 e p=0,048), entre reto abdominal e a mobilidade diafragmática na fase de incursão (rs = 0,609 e p=0,047), na mobilidade diafragmática (entre a incursão e excursão) (rs=0,920 e p<0,001) e entre a mobilidade diafragmática na fase de excursão e a espessura do diafragma (rs=0,607 e p=0,048). Já no grupo placebo houve correlação direta na mobilidade diafragmática, entre a incursão e excursão (rs=0,726 e p=0,003) e entre a mobilidade diafragmática na fase de excursão e espessura do diafragma (rs=0,705 e p=0,005). Em relação ao tempo de permanência na UTI, este foi menor no grupo intervenção (p=0,045). Conclusão: Nesta amostra houve correlação entre as musculaturas avaliadas, fato que demonstra a preservação da mobilidade diafragmática. Ainda, o tempo de permanência na UTI foi menor para o grupo eletroestimulado.
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Relação entre a dilatação mediada pelo fluxo da artéria braquial medida através da ultrassonografia com Doppler e risco cardiovascular em pacientes com Diabetes tipo 2Kasmirscki, Cristine January 2015 (has links)
A disfunção endotelial refere-se à alteração da vasodilatação dependente do endotélio e à má regulação da interação endotélio - células sanguíneas, o que gera uma inflamação localizada e, posteriormente, lesões vasculares graves e trombose. Geralmente ocorre antes das manifestações estruturais e a sua avaliação clínica pode servir como preditor de eventos cardiovasculares futuros, sendo um marcador precoce da atividade da doença aterosclerótica. O objetivo do presente manuscrito foi revisar aspectos relacionados à fisiopatologia da disfunção endotelial, os métodos empregados na sua avaliação e a relação com os desfechos cardiovasculares. Trata-se de uma revisão bibliográfica, para a qual foram selecionados artigos publicados em inglês e português na base de dados Pubmed utilizando termos de indexação relacionados ao tema de interesse: disfunção endotelial. A partir desta busca a revisão foi estruturada em quatro partes: 1. Fisiopatologia da disfunção endotelial; 2. Métodos de avaliação da função endotelial; 3. Relação entre Disfunção Endotelial e Desfechos Cardiovasculares; 4. Avaliação da função endotelial na prática clínica. Com este estudo, conclui-se que a aplicabilidade da avaliação da função endotelial na prática clínica carece da padronização de um método que seja prático, de baixo custo e que apresente boa reprodutibilidade, além do estabelecimento de pontos de corte específicos para as diferentes populações. As evidências científicas sugerem que a alteração na função endotelial ocorre bem antes das manifestações clínicas e das alterações vasculares e sua avaliação clínica pode servir como preditor de eventos cardiovasculares.
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Métodos de imagem na avaliação vascularTorres, Felipe Soares January 2012 (has links)
Resumo não disponível
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Uso prévio de estatina no infarto agudo do miocárdio experimental em ratos : análise de estresse oxidativo 48h pós-insulto associado a parâmetros ecocardiográficosDall Alba, Rafael January 2011 (has links)
Resumo não disponível
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Parâmetros ultrassonográficos da junção uretrovesical e uretra proximal como fatores prognósticos de cirurgia para correção de incontinência urinária de esforço: técnica de BurchALMEIDA, Risomar Belarmino 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Objetivo: Comparar os parâmetros relacionados à junção uretrovesical (JUV) e uretra
proximal (UP), usando a ultrassonografia transvulvar, em mulheres curadas e não curadas
de incontinência urinária de esforço, tratadas cirurgicamente pela técnica de Burch, com a
finalidade de estabelecer se há correspondência com fatores prognósticos. Métodos: Trinta
pacientes foram selecionadas por homogeneidade em relação à idade e índice de massa
corpórea, divididas em dois grupos de 15 mulheres consideradas clinicamente curadas e 15
não curadas. As pacientes foram submetidas à ultrassonografia transvulvar no préoperatório,
30 e 180 dias do pós-operatório. Resultados: No pré-operatório, todos os
parâmetros da JUV e UP foram estatisticamente semelhantes, exceto no deslocamento da
UP que foi significantemente maior (P<0,05) nas mulheres curadas (15,9±1,2mm) que nas
não curadas (12,5±0,9mm). No pós-operatório, os parâmetros distância pubouretral (DPU) e
distância horizontal da junção uretrovesical (DHJUV) foram estatisticamente semelhantes
nos dois grupos. Com relação à distância vertical da junção uretrovesical (DVJUV) e
comprimento da uretra proximal (UP), as médias foram semelhantes apenas na condição de
repouso. No esforço, foi observado que as médias da DVJUV e UP foram significantemente
maiores (P<0,01) nas mulheres curadas (12,9±1,5mm e 13,1±1,7mm) que nas não curadas
(5,1±1,7mm e 6,2±1,6). Com relação ao deslocamento, houve aumento significante (P<0,01
e P<0,05, respectivamente) destas médias nas mulheres não curadas (8,5±1,0mm e
8,3±1,2mm) quando comparadas com as curadas (5,1±0,6 e 5,2±0,8mm). Conclusão: Os
parâmetros ultrassonográficos DVJUV e UP servem como fatores prognósticos do
tratamento cirúrgico de pacientes com IUE. A DVJUV e o comprimento da uretra proximal
foram significantemente maiores durante o esforço nas mulheres curadas e seus
deslocamentos foram significantemente maiores nas não curadas. No pré-operatório, o
deslocamento da UP foi significantemente maior nas curadas. As recidivas ou persistência
da IUE se associam ao maior deslocamento da JUV no pós-operatório
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Relação dos achados endoscópicos e dopplerfluxométricos na colopatia da hipertensão porta da esquistossomose mansônica: estudo longitudinalRosalí Esmeraldo Justo, Claudia 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Foi avaliada a relação entre os achados colonoscópicos, histológicos e dopplerfluxométricos na mucosa colônica de portadores de esquistossomose hepatoesplênica, antes e após esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda. Foram estudados, por meio de videocolonoscopia e ultrassonografia-Doppler, 16 pacientes; que foram divididos em: Grupo It0 - pré-operatório-11 pacientes (média das idades 22 ± 11 anos); Grupo It1 pós-operatório - 6 meses-10 pacientes Grupo It2 pós-operatório - 2 anos - 6 pacientes e Grupo II pós-operatório - 10 anos de seguimento-5 pacientes (média das idades 23,2± 2,7 anos). Houve redução do diâmetro da veia porta: to vs t1 - 1,19 ± 0,23 vs 0,95±0,21 mm (p=0,024), bem como do volume de fluxo da veia porta: t0 vs t1 - 728,96 ± 405,56 vs 372,88±166,70 ml/min (p =0,018). Não houve diferença destas medidas nos demais tempos cirúrgicos. Não houve diferença nos diversos tempos cirúrgicos, nos diâmetros, volumes de fluxo e velocidades máximas de fluxo na veia mesentérica. Os achados endoscópicos: telangiectasias e aumento da trama vascular estiveram presentes (100%) em todos os grupos. Lesões angiodisplásicas, manchas hiperêmicas e varizes retais embora presentes, também não apresentaram diferenças entre os grupos. Na histologia foi observada tendência a maior intensidade do processo inflamatório no cólon no pré-operatório (t 0 -72,7% vs t 1 30,0%) - (p=0, 086). Não houve diferença nas alterações de mucosa no que se refere à ectasia, hiperemia e fibroplasia no pré-operatório e no diversos tempos cirúrgicos, nem no Grupo II. Houve redução da densidade de vasos no reto, t0 vs t1 - 10,89 ± 3,10 vs 6,89±1,83 (p=0,011); no sigmóide, t0 vs t1 - 9,44 ± 1,88 vs 6,55 ± 1,67, (p=0,021); no cólon ascendente, t0 vs t1 - 10,89 ± 3,26 vs 6,89±2, 20(p=0,038) e no íleo, t0 vs t1 - 12,00 ± 3,90 vs 6,11 ± 1,76(p=0,008). Correlação positiva foi observada apenas entre as medidas de diâmetro (r=0, 622) e volume do fluxo (r=0, 653) da veia porta com a densidade dos vasos no cólon ascendente. O que não se verificou nos demais segmentos do cólon. Não houve relação entre os achados endoscópicos e dopplerfluxométricos. Em conclusão não se observou normalização das alterações vasculares no cólon após descompressão do sistema porta, no seguimento cirúrgico de seis meses. Embora tenha sido observada diminuição da pressão porta, este fator não parece ter interferido nos achados estudados
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Avaliação da biometria fetal e dos fluxos útero-placentário e fetal em gestantes asmáticas no segundo trimestreLEITE, Debora Farias Batista 24 February 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-06-13T18:24:11Z
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Previous issue date: 2015-02-24 / Introdução: A ultrassonografia obstétrica avalia a biometria, estima o peso fetal e aplica a Dopplervelocimetria para pesquisar alterações vasculares. Gestantes asmáticas tem risco aumentado de restrição de crescimento intrauterino, baixo peso ao nascer e síndromes hipertensivas. O rastreamento destas condições pode melhorar o prognóstico gestacional. Objetivo: avaliar crescimento fetal e hemodinâmica materno-fetal em gestantes asmáticas através da ultrassonografia obstétrica com Doppler. Métodos: Estudo transversal envolvendo gestantes com asma, recrutadas no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, e sem asma, captadas em unidades de saúde da Região Metropolitana de Recife. Amostra obtida por conveniência entre novembro de 2013 e dezembro de 2014, com mulheres de 18 anos ou mais e com gestação única, de feto vivo, entre 20 e 24 semanas. Tamanho amostral calculado em 100 gestantes. Excluíram-se as pacientes com malformações congênitas ou que não compareceram para realizar a ultrassonografia. Variáveis demográficas, reprodutivas, socioeconômicas e relativas à asma foram obtidas pela entrevista. Avaliaram-se as medidas biométricas fetais e o índice de pulsatilidade das artérias uterinas, umbilicais, cerebrais médias e do ducto venoso. O teste t de Student comparou variáveis contínuas e os testes de Pearson e Exato de Fisher, as qualitativas. Considerou-se significante o p-valor bicaudado inferior a 0,05. As participantes assinaram o termo de consentimento e comitê de ética local aprovou o protocolo. Resultados: o Artigo 1, “Fetal biometric evaluation of asthmatic women at second trimester of pregnancy”, submetido ao The Journal of Maternal-Fetal & Neonatal Medicine, analisou 53 gestantes asmáticas e 58 não asmáticas. Os grupos foram semelhantes quanto às características demográficas, reprodutivas e socioeconômicas. As médias das medidas do diâmetro biparietal, circunferências cefálica e abdominal, comprimento do fêmur e peso fetal estimado por idade gestacional foram estatisticamente semelhantes, bem como as relações antropométricas. A prevalência de restrição de crescimento intrauterino foi de 5,7% em asmáticas e 10,3% em não asmáticas. O Artigo 2,"Doppler study of middle trimester fetomaternal circulation in asthmatic women", foi submetido ao Ultrasound in Obstetrics and Gynecology. As médias dos índices de pulsatilidade das artérias uterinas, umbilicais, cerebrais médias e ducto venoso foram semelhantes entre os grupos, bem como presença de incisura nas artérias uterinas (asmáticas, 7,5%, e não asmáticas, 6,9%, p 1,0), pulsatilidade acima do percentil 95 para artéria uterina (3,8% e 8,6%, p 0,44) ou ducto venoso (35,8% e 25,9%, p 0,25), ou artéria cerebral média abaixo do percentil 5 (5,7% e 10,3%, p 0,49). Não houve casos de artéria umbilical alterada. Os subgrupos foram estatisticamente semelhantes quanto ao tratamento e controle da asma, porém as asmáticas graves (p 0,04) e as não asmáticas (p 0,03), comparadas às asmáticas não graves, estiveram associadas a pulsatilidade normal do ducto venoso. Conclusão: Não houve alterações significativas nas circulações materno e feto-placentárias e biometria fetal em gestantes asmáticas no segundo trimestre. É possível que a ultrassonografia só identifique os malefícios da asma numa fase mais tardia da gravidez. Os resultados apontam a necessidade de ampliar os estudos em busca de marcadores mais precoces que possam predizer os desfechos desfavoráveis da asma ao nascimento. / Background: The obstetric ultrasound examines biometry, estimates fetal weight and applies Dopplervelocimetry to search vascular abnormalities. Pregnant asthmatic women are at higher risk to fetal growth restriction, low birth weight and hypertensive disorders. Antenatal screening of these conditions can improve gestational outcomes. Objective: evaluate fetal growth and maternal-fetal hemodynamics in pregnant asthmatic women using Doppler ultrasound. Methods: Cross-sectional study including asthmatic pregnant women, recruited at Hospital das Clínicas of Universidade Federal de Pernambuco, and healthy pregnant women, enrolled at health facilities in metropolitan area of Recife. Convenience sample obtained between November, 2013 and December, 2014 with women at or beyond 18 years old and a single pregnancy of an alive fetus among 20+0 and 24+6 weeks. Sample size estimated in 100 women. Pregnant women with congenital malformations or who didn´t attend to perform ultrasound were excluded. Demographical, reproductive, socioeconomic and asthma variables were obtained by interview. Fetal biometric measurements and pulsatility index of uterine, umbilical and middle cerebral arteries, and ductus venosus, were evaluated. Student´s t-test, Pearson´s chi-squared and Fisher´s Exact tests were applied when appropriate. A two-tailed p-value less than 0,05 was considered significant. The women signed the consent form and the local ethics committee approved the protocol. Results: the 1st Article, “Fetal biometric evaluation of asthmatic women at second trimester of pregnancy”, submitted to The Journal of Maternal-Fetal & Neonatal Medicine, analyzed 53 asthmatic and 58 non asthmatic pregnant women. They were similar in demographic, reproductive, and socioeconomic traits. Average values of biparietal diameter, head and abdominal circumferences, femur length, fetal estimated weight and anthropometric ratios were statistically identical. The prevalence of fetal growth restriction was 5,7% in asthmatic and 10,3% in non asthmatic women. The 2nd Article, "Doppler study of middle trimester fetomaternal circulation in asthmatic women", was submitted to Ultrasound in Obstetrics and Gynecology. The groups were similar in: mean pulsatility indexes of uterine, umbilical and middle cerebral arteries, and ductus venosus; uterine notches (asthmatic, 7,5%, and non asthmatic, 6,9%, p 1,0), pulsatility index above 95th percentile for uterine (3,8% and 8,6%, p 0,44) or ductus venosus (35,8% and 25,9%, p 0,25), or middle cerebral artery below the 5th percentile (5,7% and 10,3%, p 0,49). Umbilical artery pulsatility index was normal in both groups. The subgroups were equal in treatment and asthma control, but severe asthmatic (p 0,04) and non asthmatic (p 0,03), compared to non severe asthmatic women, were related to normal ductus venosus pulsatility. Conclusion: There weren´t significant changes in fetal biometry and maternal and feto-placental circulations in asthmatic women at second trimester of pregnancy. Its possible that ultrasound only identifies effects of asthma in later pregnancy. The results reinforce the need to find earlier predictors of unfavorable outcomes of asthma at birth.
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Ultrassonografia quantitativa da degeneração testicular induzida em ovinosVELOSO NETO, Humberto Fernandes 16 February 2017 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2018-02-23T12:19:46Z
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Previous issue date: 2017-02-16 / In this thesis, made up of two experiments, in different processes of testicular degeneration in rams it was evaluated the efficiency of ultrasonography with the grayscale histogram technique. The First Experiment was carried out with the aim of monitoring the progression of induced ischemic degeneration validate analyzes of echogenicity and ecotexture patterns, also evaluating the scrotal perimeter and testicular volume. The males (n = 6), aged 11 and 18 months, underwent testicular biometry analysis to obtain the scrotal and testicular volume, and acquisition of ultrasound images were performed to determine echogenicity and echotexture values in the GIMP software 2.8® for determination of pre-ischemia patterns. The measurements of these parameters were performed before mechanical ischemia induced with burdizzo (D0) and on days 1 (D1), 4 (D4), 8 (D8), 16 (D16), 24 (D24), 35 (D35) and 50 (D50). The value of echogenicity in the healthy testicle was 105.01 ± 8.23 and that of the ecotexture by echo variation was 13.24 ± 0.88. The behavior of the echogenicity, represented by the numerical value of the pixel, showed that the mechanical impedance of the testicular irrigation exerted influence (P <0.05) already from the first day (D1) after this procedure, which continued in decline that was observed in D4 with a value of 50.11 ± 7.21 (P <0.05). It was remained the pixel value constant until the 35th day and was only recovered at the end of the experiment (D50), when the fibrosis process replaced. The tissues of the testicular parenchyma and provided a significant increase (P <0.05) in echogenicity to a value of 62.19 ± 7.15, similar to the value verified in D1 (P> 0.05). The behavior of the numerical value of the ecotexture, which was initially 13.24 ± 0.88, showed that only from the D4, there was an increase (P <0.05) in the homogeneity of the testicular parenchyma ecotexture relative to the D0 decreasing to values Of 11.01 ± 1.61. A fact also observed on the other days of evaluation, except for the one performed in the D50 that increased the heterogeinity to 14.42 ± 1.77. It is ended that for an acute lesion, echocardiographic values obtained by amplitude of echo variation is not sufficient to support a precise diagnostic evaluation, being necessary to correlate with the alteration of echogenicity values and that, macroscopically; testicular degeneration is characterized by the reduction of the scrotal perimeter and testicular volume. The Second Experiment aimed to evaluate the role of quantitative gray scale analysis in the ultrasonographic images of sheep testicles with scrotal insulation, accompanying their degeneration and recovery phases. We used six adult non - defined animals aged 18 to 20 months. We divided the experiment into three periods. It performed in the pre-insulation period, semen analysis, testicular biometry and ultrasonographic imaging for subsequent quantitative computational analysis of ecotexture and echogenicity using the gray histogram to establish a normality pattern. It placed in the scrotal insulation phase, tissue pouches, involving the scrotum, with a double wall and inner layer of hydrophobic cotton with about five mm. (D4I). We performed measurements of testicular biometric, spermogram, and ultrasonographic imaging. The post-insulation phase started with the withdrawal of the bags, it considered this day as day 0 and testicular measurements, semen collections, and testicular measurements and ultrasound monitoring were performed every seven days until the seminal parameters were recovered. In testicular biometry, the length and scrotal volume measurements decreased on the first day of the post-insulation period (P <0.05). Among the sperm parameters, a decrease (P <0.05) was observed, with 4 days of thermal stress of motility, vigor and turbulence, 35 ± 20.74%, 1.83 ± 0.75 (0-5), 2, 3 ± 0.47 (0-5) respectively, associated with a decrease in echogenicity, which was initially 100 ± 4.9 and 99.69 ± 5.3 pixel intensity. After four days of thermal stress, echogenicity had a Drop to values of 73.1 ± 14.2 (P <0.05) increase for values close to those of the pre-insulation period that occurred at 63 days post-insulation period. The ecotexture did not change in the values initially (P> 0.05) without variation in the ecotexture. Ecogenicity showed a precocity with respect to the other parameters in return to the standards defined in the preinsulation period. It was concluded that the induction of thermal stress was characterized by a reduction of testicular biometry, a decline in seminal quality and a decrease in pixel intensity in the ultrasound image, the latter being a sensitive parameter both in the acute phase together with motility, vigor and turbulence, and Testicular recovery, showing itself earlier than other parameters. / Nesta Tese, constituída de dois experimentos, avaliou-se a eficiência da ultrassonografia com a técnica de histograma da escala de cinza em diferentes processos de degeneração testicular em ovinos. O Primeiro Experimento foi conduzido objetivando-se acompanhar a progressão da degeneração isquêmica testicular induzida com intuito de validar as análises de padrões de ecogenicidade e ecotextura, avaliando-se também o perímetro escrotal e o volume testicular. Os machos (n=6), com idade 11 e 18 meses foram submetidos a análise de biometria testicular com obtenção do perímetro escrotal e volume testicular, e aquisição de imagens ultrassonográficas foram realizadas para determinação de valores de ecogenicidade e ecotextura no software GIMP 2.8® para determinação de padrões pré isquemia. As aferições desses parâmetros foram realizadas antes da isquemia mecânica induzida com burdizzo (D0) e nos dias 1 (D1), 4 (D4), 8 (D8), 16 (D16), 24 (D24), 35 (D35) e 50 (D50). O valor da ecogenicidade no testículo hígido foi de 105,01 ± 8,23 e o da ecotextura pela variação do eco foi de 13,24 ± 0,88. O comportamento da ecogenicidade, representado pelo valor numérico de pixel, mostrou que o impedimento mecânico da irrigação testicular exerceu influência (P < 0,05) já a partir do primeiro dia (D1) após o procedimento, o qual continuou em declínio que foi observado no D4 com valor de 50,11±7,21 (P < 0,05) O valor numérico de pixel manteve-se constante até o 35o dia, sendo apenas recuperado ao final do experimento (D50), quando o processo de fibrose substituiu os tecidos do parênquima testicular e proporcionou significativo aumento (P < 0,05) da ecogenicidade para valor de 62,19±7,15, semelhante ao valor verificado em D1 (P>0,05). O comportamento do valor numérico da ecotextura que inicialmente foi 13,24±0,88, mostrou que somente a partir do D4 ocorreu aumento (P < 0,05) da homogeneidade do parênquima testicular em relação ao D0 diminuindo para valores de 11,01±1,61, fato também verificado nos demais dias de avaliação, exceto aquela realizada no D50 que aumentou a heterogeneidade subindo para 14,42±1,77. Conclui-se que perante uma lesão aguda, os valores da ecotextura obtidos pela amplitude de variação do eco não são suficientes para respaldar uma avaliação diagnóstica precisa, sendo necessário correlacionar à alteração dos valores da ecogenicidade e que macroscopicamente, a degeneração testicular se caracteriza pela redução significativa do perímetro escrotal e do volume testicular. O Segundo Experimento objetivou-se avaliar o papel da análise quantitativa da escala de cinza nas imagens ultrassonográficas de testículos de ovinos com insulação escrotal, acompanhando sua fase de degeneração e recuperação. Foram utilizados 6 animais adultos sem raça definida com idade entre 18 - 20 meses de idade. O experimento foi dividido em três períodos. No período pré-insulação, foram realizados exames de análise do sêmen, biometria testicular e aquisição de imagens ultrassonográficas para posterior análise computacional quantitativa da ecotextura e da ecogenicidade através do histograma de cinza e assim estabelecer um padrão de normalidade. Na fase de insulação escrotal, colocou-se bolsas de tecido, envolvendo o escroto, com dupla parede e camada interna de algodão hidrófobo com cerca de 5 mm de espessura tendo a duração de oito dias, ao quarto dia (D4I) realizou-se medidas da biometria testicular, espermograma e análises da imagens ultrassonográficas. A fase de pós-insulação iniciou com a retirada das bolsas sendo considerado este dia como o dia 0 e foram realizadas aferições testiculares, coletas de sêmen, aferição das medidas testiculares e acompanhamento ultrassonográfico a cada sete dias, até a recuperação dos parâmetros seminais. Na biometria testicular observou diminuição das medidas de comprimento e volume escrotal no primeiro dia do período pós-insulação (P < 0,05). Dentre os parâmetros espermáticos foram observados diminuição (P < 0,05), com 4 dias de estresse térmico da motilidade, vigor e turbilhonamento, 35±20,74 %, 1,83 ±0,75 (0-5), 2,3±0,47 (0-5) respectivamente, associado a uma diminuição da ecogenicidade, que incialmente era 100±4,9 e 99,69±5,3 de intensidade pixel. Após quatro dias de estresse térmico, a ecogenicidade teve uma queda para valores de 73,1±14,2 (P < 0,05) aumento para os valores próximos aos do período pré-insulação que ocorreu aos 63 dias do período pós-insulação. A ecotextura não apresentou variação nos valores inicialmente (P>0,05). Ecogenicidade demonstrou uma precocidade com relação aos outros parâmetros no retorno aos padrões definidos no período pré-insulação. Conclui-se portanto que a indução do estresse térmico caracterizou com redução da biometria testicular, declínio na qualidade seminal e diminuição da intensidade pixel na imagem ultrassonográfica, esta última sendo um parâmetro sensível tanto na fase aguda em conjunto a com motilidade, vigor e turbilhonamento quanto na recuperação testicular, mostrando-se mais precocemente que outros parâmetros.
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