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Fontes nitrogenadas e teor de proteína bruta em dietas com cana de açúcar para vacas em lactação: balanço de nitrogênio e análise econômica / Nitrogen sources and level of crude protein in diets with sugarcane for lactating dairy cows: nitrogen balance and economical evaluationSilano, Camila 14 February 2014 (has links)
O estudo consistiu de dois experimentos com o objetivo de avaliar o efeito metabólico, custos e viabilidade econômica de dietas com diferentes fontes nitrogenadas e teores proteicos. No primeiro experimento avaliou-se o efeito de dois teores de proteína bruta (PB) (130 e 148g/kg de MS) e duas fontes nitrogenadas (farelo de algodão 38 e grão de soja cru integral) na dieta de vacas leiteiras com cana de açúcar como volumoso, sobre as frações nitrogenadas do leite, balanço de nitrogênio e perfil metabólico. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa com 155 (±65) dias em lactação, agrupadas em três quadrados latinos 4x4 contemporâneos, com período experimental de 21 dias, sendo 14 dias para adaptação às dietas e os sete últimos para a realização das coletas. As vacas foram alojadas em baias individuais e alimentadas ad libitum. As amostras de leite para análise do balanço nitrogenado e frações nitrogenadas foram coletadas no 15° dia de cada período. O consumo e balanço de nitrogênio foram maiores para vacas alimentadas com dietas com 148 g PB/kg de MS. Por outro lado, vacas alimentadas com dietas contendo farelo de algodão apresentaram maior excreção de nitrogênio no leite do que vacas alimentadas com grão de soja cru integral. A relação entre caseína e proteína verdadeira no leite foi maior em vacas alimentadas com grão de soja cru integral. Houve interação entre fonte nitrogenada e teor de PB da dieta sobre as concentrações de nitrogênio ureico no leite (NUL) e nitrogênio não proteico (NNP). A concentração de NUL foi maior em vacas alimentadas com farelo de algodão e com maior teor de PB, em contrapartida houve menor excreção de NUL em vacas alimentadas com grão de soja com maior teor proteico. Não houve efeito das dietas sobre os teores de proteína do leite, nitrogênio não caseinoso (NNC), caseína e proteína do soro. Conclui-se que o uso de dietas com 130g de PB/Kg na MS não altera o balanço de nitrogênio e de composição do leite de vacas leiteiras em comparação com teores de 148g/Kg de PB na MS, e resultam em menor excreção de nitrogênio no ambiente. No segundo experimento foram calculados os custos e margens totais de dietas com cinco fontes nitrogenadas principais (ureia, farelo de soja, farelo de algodão, grão de soja cru integral e farelo de glúten de milho) e cinco teores proteicos (130, 145, 148, 157 e 160 g/kg de MS) com cana de açúcar como volumoso para vacas em lactação. Os dados foram provenientes de três estudos conduzidos com a finalidade de coleta de dados produtivos e respostas metabólicas. A análise econômica foi realizada com base nos preços históricos deflacionados (corrigidos do efeito da inflação) praticados durante o período 2002 a 2012, e no cálculo dos custos de alimentação, em função do consumo de alimento, da produção de leite e do teor de proteína bruta no leite. Dietas com cana de açúcar com teor proteico de 14,5% com ureia como fonte nitrogenada principal apresentaram a maior margem bruta (diferença entre a receita da venda do leite e do custo da dieta) com valor médio anual de R$1,85.vaca-1.dia-1. A dieta com 14,8% de PB com grão de soja cru integral apresentou a menor margem bruta de R$ 2,16.vaca-1.dia-1. / The study consisted of two experiments to evaluate the N balance and economical analysis of diets with different nitrogen sources and crude protein levels. On the first experiment it was evaluated the effect of two crude protein (CP) levels (130 e 148 g/kg DM) and two nitrogen sources (cottonseed meal 38% and whole raw soybean) in diets of dairy cows using sugar cane as forage on nitrogen in milk, nitrogen balance and metabolic parameters. Twelve Holstein cows with 155 (±65) days in lactation were distributed into three contemporary 4x4 Latin squares, with experimental period of 21 days, 14 days for diet adaptation and the remaining seven days for sampling. The cows were housed in individual pens and fed ad libitum. Milk samples for nitrogen balance and milk nitrogen fractions analysis were collected on the 15th day of each experimental period. Nitrogen intake and nitrogen balance were higher for the cows fed diets with 148 g CP/kg DM. However cows fed diets with cottonseed meal had higher nitrogen excretion in milk than cows fed diets with whole raw soybean. The casein: true milk protein ratio was higher in cows fed diets with whole raw soybean. There was interaction between the nitrogen source and the diet CP content on the milk urea nitrogen and non-protein nitrogen. Milk urea nitrogen was higher in cows fed diets with cottonseed meal and higher CP concentrations, however lower milk urea nitrogen was observed in cows fed diets with whole raw soybean and higher CP concentration. The concentration of crude protein, noncasein protein, casein and whey protein in milk did not differ between diets. In conclusion the use of low concentrations of protein (130g/Kg in MS) does not affect the performance of dairy cows and provides lower excretion of nitrogen in the environment. On the second experiment, the costs and the gross margin were calculated for diets formulated with five nitrogen sources (urea, soybean meal, cottonseed meal, whole raw soybean and corn gluten meal) and five protein levels (130, 145, 148, 157 e 160 g/kg DM) using sugar cane as forage. Performance data were obtained from three experiments conducted previously. Economical analysis were performed based on historical prices adjusted for the effect of inflation during the period between 2002 and 2012 and based on the feed costs, cow intake, milk prodution and milk protein levels. The higher gross margin (difference between the income from milk sale and diet costs) were obtained for 145 g/kg of CP in DM diets and urea as main nitrogen source, with mean of R$1,85.vaca-1.dia-1. The lower gross margin were observed in the 148 g/kg of CP in DM diet and whole raw soybean as nitrogen source, with mean of R$ 2,16.vaca-1.dia-1.
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Fontes de ácidos graxos ω 3 e ω 6 em dietas de vacas leiteiras no período de transição e início de lactação / Sources of fatty acid ω3 and ω6 in dairy cows diets during the transition period and early lactationGandra, Jefferson Rodrigues 14 December 2012 (has links)
Objetivou-se avaliar a influencia da suplementação de ácidos graxos ω3 e ω6, sobre desempenho produtivo, perfil metabólico, qualidade oocitária e embrionária, função imune em vacas leiteiras no período de transição e inicio de lactação. Foram selecionadas 42 vacas da raça holandesa, multíparas e gestantes, com parto previsto para 35 dias após o início da avaliação e fornecimento das dietas experimentais. As vacas foram alojadas em estábulo tipo “free-stall”, providos de baias individuais. Os animais foram distribuídos aleatoriamente para receber uma das quatro dietas experimentais fornecidas a partir de 35 dias antes da data prevista para o parto até 84 dias do pós-parto: controle (n=11) (C): dieta sem adição de gordura; semente de linhaça (n=10) (SL): inclusão de 60 a 80 g/kg de MS (fonte de ômega 3); grão de soja cru e integral (n=11) (GS): inclusão de 120 a 160 g/kg de MS (fonte de ômega 6); sais de cálcio de ácidos graxos insaturados (n=11) (SC): inclusão de 24 a 32 g/kg de MS (fonte de ômega 6). As dietas experimentais tiveram a mesma concentração de ácidos graxos insaturados, porém o perfil de ácidos graxos das fontes foi diferente. Os animais foram arraçoados de acordo com o consumo de matéria seca no dia anterior, de forma a ser mantido porcentual de sobras das dietas, diariamente, entre 5 e 10%. As amostras dos alimentos e sobras foram coletadas diariamente e armazenadas a -20ºC. Semanalmente as amostras coletadas diariamente foram misturadas e foi retirada uma amostra composta referente a um período de uma semana, a fim de mensurar o consumo de matéria seca e nutrientes. Amostras de fezes foram coletadas nos dias -28, -14, 21, 42 e 84 dias em relação ao parto, com o propósito de mensurar a digestibilidade da matéria seca e nutrientes. A produção de leite foi mensurada diariamente e para a composição dos teores de gordura, proteína, lactose e perfil de ácidos graxos foram coletados amostras semanalmente e analisadas a fresco. Amostras de sangue foram coletadas nos dias -21, -14, -7, parto (até 24 horas), 7, 14, 21, 42 e 84 dias em relação ao parto, a fim de mensuração a concentração dos metabólitos plasmáticos e função imune. O scaneamento das estruturas ovarianas por ultrassonografia foi realizada do 14° ao 72° dia de lactação a fim de analisar a dinâmica folicular dos animais. Aspirações foliculares foram realizadas nos dia 35±7 e 65±7, com o objetivo de avaliar a quantidade e qualidade oocitária e embrionária, por fertilização” in vitro”. Foi observado maior CMS para a dieta SL em relação às dietas GS e SC no pré-parto. No pós-parto não foi observado diferenças no CMS. Foi observado maior consumo de EE para as dietas SL, GS e SC no pré e pós-parto em relação à dieta C. Não foi observado diferença na digestibilidade da matéria seca no pré e pós-parto entre as dietas experimentais. Foi obtido maior digestibilidade do EE para a dieta SL em relação às dietas GS e SC no pós-parto. Não foi observada diferença no balanço de energia no pré-parto. No entanto no período pós-parto foi observado melhor balanço de energia para as dietas SL, GS e SC em relação à dieta C. Não foi observada diferença para o balanço de nitrogênio nos períodos pré e pós-parto entre as dietas avaliadas. Foi observado maior teor e produção de gordura no leite para a dieta GS em relação às dietas SL e SC, porém não foi observado diferença para a produção de leite entre as dietas experimentais. No perfil de ácidos graxos do leite foi obtido maior concentração de C18: 1 trans e CLA cis-9 trans-11 para a dieta SC em relação as demais dietas experimentais, maior concentração de C18:2 para a dieta GS e SC em relação a dieta SL e C18:3 para a dieta SL em relação as dietas GS e SC. Não foi observada diferença no escore de condição corporal e peso corporal no pré e pós-parto. Foi observada maior concentração de glicose no pré e pós-parto para a dieta SL em relação às dietas GS e SC. Foi observado maior concentração de colesterol total para as dietas SL, GS e SC em relação a dieta C no pós-parto. Não foi observadas diferenças nas concentrações de ácidos graxos não esterificados e β-hidroxibutirato no pré e pós-parto. Foi observado menor número total de folículos e folículos de classe1 para a dieta C em relação as dietas SL, GS e SC. Foi observado maior número de oócitos viáveis na aspiração dos 65±7 dias em relação a dos 35±7 dias de lactação. Foi obtido maior número e porcentagem de embriões viáveis para a dieta SL em relação às dietas GS e SC. Foi observada maior porcentagem de leucócitos e monócitos positivos a fagocitose para as dietas SL, GS e SC em relação à dieta C, no pré e pós-parto, para os neutrófilos no pré e pós-parto e monócitos no pós-parto foi observado maior porcentagem de células positivas para a dieta SL em relação às dietas SC e GS. Foi observado maior expressão das células de adesão CD4+, CD8+, CD25+ e CD62L para as dietas SL, GS e SC em relação as dieta C, para o CD14+ foi observado maior expressão para as dietas GS e SC em relação à dieta SL. A suplementação de ácidos graxos ω3 e ω6 melhorou o balanço energético, e não influenciou negativamente os parâmetros produtivos, melhorou a qualidade oocitária e embrionária, bem como a função imune de imune de vacas leiteiras em período de transição e inicio de lactação. / The objective was to evaluate the influence of ω3 and ω6 fatty acid supplementation, on productive performance, metabolic profile, oocyte and embryo quality, immune system function in dairy cows during the transition period and early lactation. Were selected forty-two Holstein cows, and multiparous pregnant with calving provided for 35 days after the beginning of the evaluation and supply of experimental diets. The cows were housed in stable type \"free-stall\", provided with individual stalls. The animals were randomly assigned to one of four experimental treatments provided from 35 before the expected date of calving up to 84 days postpartum: control (n = 11) (C) diet without added fat; flaxseed whole (n = 10) (FW): inclusion of 60 to 80 g / kg DM (source of omega 3); whole raw soybean raw (n = 11) (WS) including 120-160 g / kg MS (source of omega 6), calcium salts of insatured fatty acids (n = 11) (CS): inclusion 24-32 g / kg DM (source of omega 6). The experimental diets had the same concentration of unsaturated fatty acids, but the fatty acid profile of the sources was different. The animals were fed according to the dry matter intake the day before, so as to be maintained orts a percentage of the diet every day, between 5 and 10%. Samples of feeds and orts were collected daily and stored at -20 º C. Weekly samples were collected daily mixed and a sample was taken corresponding to a period of a week in order to measure the intake of dry matter and nutrients. Feces samples were collected on days -28, -14, 21, 42 and 84 days in relation at calving, in order to measure the digestibility of dry matter and nutrients. Milk yield was measured daily and the composition of fat, protein and lactose samples were collected weekly and analyzed fresh. For the fatty acid profile of milk samples were collected weekly and were grouped for analysis of the week 1-3, 4-6, 7-9, 10-12, totaling 4 points of analysis. The measurement of body weight and body condition score were measured weekly. Blood samples were collected on days -21, -14, -7, calving (+24 hours), 7, 14, 21, 42 and 84 days in relation at calving in order to measure the concentration of plasma metabolites and immune function. The scanning of ovarian structures by ultrasonography was performed from 14th to 72nd day of lactation in order to analyze the dynamics of follicular animals. Follicular aspirations were performed on day 35 ± 7 and 65 ± 7, in order to assess the quantity and quality oocyte and embryo by fertilization \"in vitro\". It was observed higher DMI for the diet FW in relation to CS and WS diets pre-partum. Postpartum was not observed differences in DMI. It was observed higher intake of fat to the FW, WS and CS in the pre and postpartum compared to C diet. There was no difference in dry matter digestibility in pre-and postpartum. It was obtain the highest digestibility of fat to the diet FW in relation to WS and CS diets postpartum. There was no difference in the balance of energy in prepartum. Postpartum was observed better energy balance for diets FW, WS and CS in relation to the C diet. No differences were observed for nitrogen balance in the pre-and postpartum between diets evaluated. It was observed a higher content and yield of milk fat for diet WS in relation to FW and CS, but no difference was observed for milk yield. In the fatty acid profile of milk was obtained higher concentration of C18: 1 trans and CLA cis-9 trans-11 for diet CS in relation the others and higher concentration of C18: 2 for diet WS and CS in relation FW and and C18: 3 for FW diet in relation diets WS and CS. There was no difference in body condition score and body weight in pre-and postpartum. Higher value was observed of glucose in the pre and postpartum diet for FW in relation to CS and WS. It was observed higher concentrations of total cholesterol to the diets FW, WS and CS in relation to Cl diet in postpartum. There was no difference in concentrations of nonesterified fatty acids and β-hydroxybutyrate in pre and postpartum. It was observed a shorter total number of follicles and follicles class1 to the C diet compared with diets FW, WS and CS. It was observed a higher number of viable oocytes in aspiration of 65 ± 7 days compared to the 35 ± 7 days of lactation. Obtained the highest number and percentage of viable embryos for FW diet compared to diets CS and WS. There was a higher percentage of leukocytes and monocytes positive for phagocytosis for diets FW, WS and CS compared to the C diet, in pre and postpartum, for neutrophils in pre and postpartum and postpartum monocytes was observed higher percentage of positive cells for FW diet compared to diets CS and WS. It was observed increased expression of cell adhesion CD4 +, CD8 +, CD25 + and CD62L for diets FW, WS and CS in relation to the C diet. For CD14 + was observed increased expression for diets WS and CS in relation to diet FW. The fatty acid supplementation ω3 and ω6 improved energy balance, and did not influence the performance, improved oocyte and embryo quality and immune function of dairy cows in the transition period and early lactation
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Utilização de fontes de gorduras em rações de vacas leiteiras / Fat Sources in Dairy Cows RationsFreitas Júnior, José Esler de 15 December 2008 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar a utilização de diferentes fontes de gordura em rações de vacas em lactação sobre o consumo e digestibilidade dos nutrientes, fermentação ruminal, produção e composição do leite, composição da fração protéica do leite, balanço de energia e de nitrogênio. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, agrupadas em três quadrados latinos balanceados 4x4, alimentadas com as seguintes rações: 1) Controle; 2) Óleo de soja refinado; 3) Grão de soja in natura; e 4) sais de cálcio de ácidos graxos insaturados (Megalac-E). A produção de leite e o consumo de matéria seca foram mensurados diariamente durante todo o período experimental. As amostras utilizadas para análise da composição do leite foram coletadas de dois dias alternados, sendo provenientes das duas ordenhas diárias. As amostras de sangue foram coletadas em tubos vacuolizados por punção da veia e/ou artéria coccígea. As amostras de líquido ruminal foram coletadas com a utilização de sonda esofágica em dois tempos, antes (tempo zero) e três horas (tempo três) após a alimentação matinal. A digestibilidade foi determinada por meio de indicador interno FDAi. Houve redução no consumo de matéria seca e de nutrientes nas vacas suplementadas com a ração contendo sais de cálcio de ácidos graxos em relação à ração controle. Não houve diferença na digetibilidade aparente total dos nutrientes entre as rações experimentais. De forma semelhante, não houve efeito das rações utilizadas nos valores de pH ruminal nos tempos avaliados. No tempo zero a concentração de nitrogênio amoniacal ruminal foi maior (P<0,05) para as vacas que receberam grão de soja nas rações. No entanto, três horas após alimentação não houve diferença na concentração de nitrogênio amoniacal ruminal entre as rações utilizadas. Entre as rações contendo fontes de gordura, a ração com grão de soja resultou em redução da produção de leite, no teor de gordura do leite, sem alterar, no entanto, os teores de EST e ESD. Os teores no leite de proteína bruta, nitrogênio não-protéico, nitrogênio-não caseinoso, proteína verdadeira, caseína, relação caseína/proteína verdadeira, e proteína do soro não foram alterados pelas fontes de gordura adicionadas nas rações. As concentrações de colesterol total e colesterol-LDL foram maiores para as vacas alimentadas com rações contendo fontes de gordura em relação à ração controle. As concentrações de uréia e nitrogênio ureico, no soro e no leite, foram semelhantes entre as rações utilizadas, senão para a ração contendo sais de cálcio de ácidos graxos, que foram menores do que a ração controle. A ração com sais de cálcio de ácidos graxos apresentou maior eficiência energética entre as rações experimentais, especialmente sobre a ração com grão de soja. Não houve efeito das rações experimentais sobre o balanço de nitrogênio, porém a ração com sais de cálcio de ácidos graxos resultou em menor consumo e excreção de nitrogênio total. A utilização de diferentes fontes de gordura nas rações altera o consumo, desempenho produtivo e metabolismo de vacas em lactação, sendo o resultado dependente da fonte utilizada. / This study was carried out to evaluate the use of different fat sources in dairy cows rations on intake and nutrients digestibility, ruminal fermentation, milk yield and composition, milk protein fraction composition, and balance of energy and nitrogen. Twelve Holstein cows were allocated in three balanced latin square 4x4, and fed with the following rations: 1) Control; 2) Refined soybean oil; 3) Whole soybean; and 4), Calcium salts of fatty acids (Megalac-E). Was evaluated daily the dry matter intake and the milk yield during though the experimental period. The samples used for milk composition analysis were collected from two alternated days, and from the two daily milkings. The samples of blood were collected with vacuolized tubes per puncture of coccygeal vein and/or artery. The samples of ruminal fluid were collected with use of esophageal probe into two times, before (zero time) and three hours after morning fed (three time). The digestibility was determined by use of ADFi as internal indicator. There was observed an decrease in dry matter and nutrients intake from cows supplemented with the ration containing calcium salts of fatty acids regarding control. Not was observe difference in apparent total digestibility of nutrients between experimental rations. Also, not were observed effects of rations used in ruminal pH in the evaluated times. The ruminal ammonia nitrogen was greater for cows receiving whole soybeans in rations on the time zero. However, after three hours after morning fed, no difference were observed in the concentration of ruminal ammonia nitrogen between rations. Among the diets containing fat sources, the ration with whole soybeans resulted in decrease of milk yield and fat content, without changing, however, contend of total dry and fat-free extract. Fat sources added in the rations had no effects on milk crude protein, non protein and non casein nitrogen, true protein, casein, relationship casein/true protein and whey protein. The concentrations of total cholesterol and cholesterol-LDL were higher for cows that received rations with fat sources in relation to control ration. The concentrations of urea and urea nitrogen, in serum and in milk were similar between the rations, except for the diet containing calcium salts of fatty acids, that concentration decreased in relation of control ration. The ration containing calcium salts of fatty acids showed great energy efficiency between the experimental rations, especially on the ration with whole soybeans. There were not effects of the experimental rations on the nitrogen balance, but the ration containing calcium salts of fatty acids resulted in small intake and total nitrogen excretion. The utilization of fat sources in dairy cows rations influence the intake, productive performance, and metabolism, depending of the fat source used.
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Grão de soja integral e moído na alimentação de vacas leiteiras / Whole and ground soybeans in diet of dairy cowsNaves, Anaí Bacci 16 December 2010 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da utilização de grão de soja integral e moído em diferentes peneiras, sobre o consumo e digestibilidade da matéria seca e nutrientes; fermentação e síntese de proteína microbiana ruminal, produção e composição do leite, perfil de ácidos graxos do leite, concentrações de parâmetros sangüíneos e balanço de energia e nitrogênio. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, agrupadas em três quadrados latinos balanceados e contemporâneos 4x4, alimentadas com as seguintes rações: 1) controle (C); 2) grão de soja integral (GI), 3) grão de soja moído em peneira de 2 mm (G2), e 4) grão de soja moído em peneira de 4 mm (G4). Nas rações GI, G2 e G4 foram utilizados 20% de grão de soja na material seca. As amostras utilizadas para análise da composição do leite foram coletadas no 16º dia de cada período experimental, sendo provenientes das duas ordenhas diárias. As amostras de sangue foram coletadas em tubos vacuolizados por punção da veia e/ou artéria coccígea. As amostras de líquido ruminal foram coletadas com a utilização de sonda esofágica três horas após a alimentação matinal. A digestibilidade foi determinada por meio de indicador interno FDAi. Houve redução no consumo de matéria seca, matéria orgânica e FDN nas vacas suplementadas com as rações contendo grão de soja em relação à ração controle. Foi observado efeito no consumo de EE onde as vacas que receberam as rações contendo grão de soja apresentaram maiores valores de consumo deste nutriente. Houve diferença na digestibilidade aparente total dos nutrientes entre as rações experimentais, sendo que as dietas com grão de soja apresentaram aumento da digestibilidade do EE e o processamento do grão também influenciou a digestibilidade, pois foram observados maiores valores para o grão processado em relação ao grão integral. Não houve diferença das rações experimentais para os valores de pH ruminal e concentração de N-NH3 ruminal entre as rações utilizadas. A produção e composição do leite, bem como o PAG da gordura do leite não foram influenciadas pelas rações experimentais. As concentrações de colesterol total e colesterol - HDL foram maiores para as vacas alimentadas com rações contendo grão de soja em relação à ração controle. As rações utilizadas não influenciaram a síntese de proteína microbiana. O balanço de energia e nitrogênio não foi influenciado pelas rações experimentais. A utilização de grão de soja integral ou processado nas rações altera o consumo, sem com tudo influenciar o desempenho produtivo e metabolismo de vacas em lactação. / This study carried out to evaluate the effects the use of whole soybean grain and milled in different screens, on the intake and digestibility of dry matter and nutrients, fermatation and rumen microbial protein synthesis, yield and milk composition, fatty profile of the milk concentration of blood paramenters and energy balance nitrogen. Twelve Holstein cows were allocated in three balanced Latin square balancead and comtemporary 4x4, and fed with the following diets: 1) control (C), 2) whole soybean (GI), 3) ground in sieve of 2 mm (G2), and 4) ground soybean in sieve of 4 mm (G4). In the GI, G2 and G4 diets were used 20% of soybean in the dry matter. The sample used for analyzing the milk composition were collected on the 16th day of each period, and from the two milkings. Blood samples used were colleted in tubes vacuolated by venipuncture and / or coccygeal artery. Samples of rumen fluid were collected with use of esophageal gavage three hours after the morning feeding. The digestibility was determined through of an internal indicator iADF. A reduction in dry matter intake, organic matter and NDF in cows fed with diet containing soybean in relation to the control diet. Effect was observed in the consumption of EE where the cows that received diets containing soybean showed higher intake of this nutrient. Differences in total apparent digestibility of the nutrients between the experimental diets, and diets with soybean showed an increase in EE digestibility and grain processing also affected the digestibility, a was observed higher values for grain processed against the whole grain. There was no difference in the experimental diets, and diets for the values of pH and NH3-N concentration between diets used. The yield and milk composition, and the FAP of milk fat were not influenced by experimental diets. The concentrations of total cholesterol and HDL-cholesterol were higher for cows fed with diets containing soybean in relation to the control diet. The ration used did not affect microbial protein systhesis. The energy balance and nitrogen were not influenced by experimental diets. The use of whole soybean or processed in diets changes in composition without influencing the performance and metabolism in dairy cows.
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Correlação entre ácido ascórbico plasmático, contagem de células somáticas no leite e o perfil metabólico de vacas secas e em lactação / Correlation between plasma ascorbic acid, milk somatic cell count and metabolic profile in lactating and dry cowsSantos, Marcos Veiga dos 26 October 1998 (has links)
Vacas em lactação apresentam capacidade de síntese endógena de ácido ascórbico para suprir os seus requerimentos, no entanto, sob condições estressantes como altas temperaturas e umidade, elevadas produções de leite, parasitoses e incidência de doenças, pode haver produção insuficiente de ácido ascórbico para as demandas metabólicas do animal. Foram objetivos do presente estudo avaliar o efeito do estágio de lactação e número de lactações sobre a concentração plasmática de ácido ascórbico de 153 vacas em lactação e 40 vacas no período seco em 3 fazendas leiteiras, e sua correlação com: a contagem de células somáticas (CCS) no leite, níveis de glicose plasmática, níveis de ácidos graxos não-esterificados (AGNE), níveis de insulina plasmática, níveis de beta-hidroxibutirato (BHBA) plasmático, níveis de aspartato-aminotransferase (AST) plasmática, níveis de produção de leite e escore de condição corporal. Os animais foram escolhidos ao acaso e agrupados em 5 grupos de acordo com o estágio de lactação (estágio 1: 1-28 dias; estágio 2: 29-56 dias; estágio 3: 57-140 dias; estágio 4: 141-280 dias e estágio 5: vacas secas) e de acordo com o número de lactações (primíparas ou multíparas). Amostras de sangue foram coletadas para determinação de ácido ascórbico plasmático utilizando técnica de cromatografia líquida de alta pressão. A análise estatística foi realizada com o uso do programa computacional SAS. A concentração média (mg/L) de ácido ascórbico plasmático foi de 2,67; 2,60; 2,46; 2,63 e 2,60 para os estágios de 1 a 5 respectivamente, e de 2,52 e 2,63 para multíparas e primíparas. Foi identificada correlação negativa entre o ácido ascórbico plasmático e glicose e AGNE plasmáticos, e correlação positiva entre ácido ascórbico plasmático e produção de leite. Não foram registradas correlações entre ácido ascórbico plasmático e demais parâmetros. Baseado nos resultados do presente estudo, foi possível concluir que o ácido ascórbico plasmático não sofreu efeito de estágio de lactação ou número de lactações, e ainda que identificada correlação entre ácido ascórbico plasmático e as variáveis glicose, AGNE e produção de leite não foi possível identificar o fator determinante da variabilidade do ácido ascórbico plasmático em vacas leiteiras. / Dairy cows are totally dependent of endogenous synthesis of ascorbic acid to meet their requirements. Therefore, any condition that decrease the availability of ascorbic acid precursors like glucose and galactose, may result in insufficient synthesis of ascorbic acid. High producing dairy cows may be predisposed to subclinical ascorbic acid deficiency due to the elevated demand for glucose to lactose synthesis by mammary gland. The purpose of this study was to determine the effects of stage of lactation and number of lactations on plasma ascorbic acid concentration, and to establish the association between plasma ascorbic acid level and glucose, insulin, non-esterified fatty acids (NEFA), beta-hydroxybutyrate (BHBA), aspartate-amino transferase (AST), milk somatic cell count (SCC), milk yield and body condition score in dairy cows. One hundred and ninety three dairy cows (153 lactating and 40 dry cows) from 3 different herds were used in this study. Animals were randomly selected, and assigned to 5 groups according the stage of lactation (stage 1: 1-28 days; stage 2: 29-56 days; stage 3: 57-140 days; stage 4: 141-280 days and stage 5: dry cows) and the number of lactation (primiparous or multiparous). Blood samples were taken for ascorbic acid determination by HPLC technique. Statistical analysis was performed using the SAS program. Statistical significance was declared at the 5% level. Average plasma ascorbic acid concentration (mg/L) for Group 1 to 5 were 2.67; 2.60; 2.46; 2.63 and 2.60, respectively, and 2.63 and 2.52 for primiparous and multiparous cows. A negative correlation was observed between ascorbic acid and both glucose and NEFAs and a positive correlation between ascorbic acid and milk yield. No correlation was found between ascorbic acid and other parameters. Results of this study demonstrated that plasma ascorbic acid concentration did not change in response to stage of lactation and number of lactations and eventhough plasma ascorbic acid was correlated to glucose, NEFAs and milk yield, it was not possible to identify the factor that determine ascorbic acid variability in dairy cows.
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Fatores não-nutricionais que afetam as concentrações de nitrogênio uréico no leite. / Non-nutritional factors that affect milk urea nitrogen concentrations.Meyer, Paula Marques 16 December 2003 (has links)
Essa tese compreende 4 estudos, com o objetivo de avaliar os fatores não-nutricionais que afetam as concentrações de nitrogênio uréico no leite (NUL) de vacas leiteiras de um rebanho comercial, desenvolvendo modelos para sua predição, assim como validando modelos de predição já existentes na literatura. O primeiro experimento foi conduzido para avaliar métodos e tempos de armazenamento das amostras nos resultados da análise do leite (concentração de gordura, proteína, lactose e sólidos totais (ST), contagem de células somáticas (CCS) e NUL). O leite foi coletado do tanque de expansão e colocado em 210 frascos. As amostras foram designadas a um arranjo fatorial de tratamentos 4X5+1. Os métodos de armazenamento foram: 1) refrigerado (R); 2) congelado (C); 3) armazenado em temperatura controlada (TC) e 4) armazenado em temperatura variável (TV). O tempo de armazenamento das amostras foi: 3, 6, 9, 12 e 15 dias, mais dia 0, como controle. Foram realizados análise de variância, análises de regressão até efeito quadrático e contrastes ortogonais. A CCS foi transformada em logaritmo natural (LCCS). A concentração de gordura sofreu diminuições lineares, em função do tempo, para TC e TV, assim como a de ST e o LCCS para todos métodos de armazenamento. O NUL apresentou falta de ajuste para as equações lineares e quadráticas para todos os métodos de armazenamento. Para os demais estudos, foram utilizadas 8.833 observações, provenientes de 855 vacas holandesas, de setembro/2000 a janeiro/2002. Dados zootécnicos foram coletados no dia da amostragem de leite, realizada mensalmente. As parições foram divididas em duas épocas: verão e inverno. O objetivo do segundo trabalho foi estudar a influência de fatores não-nutricionais sobre NUL. Foram realizadas análises de regressão linear simples, usando os dados coletados como variáveis independentes e NUL como variável dependente. A produção de leite e a concentração de proteína do leite foram os fatores que mais afetaram as concentrações de NUL. O terceiro estudo teve por objetivo desenvolver modelos para estimar NUL, em função dos dias em lactação, número de lactações e época de parição, em condições de campo. Para estimar NUL, foi utilizado o modelo proposto por Wood (1967) para descrever a curva de lactação. Os modelos foram ajustados por quadrados mínimos. As concentrações de NUL apresentaram comportamento semelhante à curva de lactação, em função dos dias em lactação, diferindo entre as 1ª, 2ª, 3ª e 4ª -5ª lactações, sendo influenciadas pela época de parição. A finalidade do quarto estudo foi validar três modelos de predição de NUL. O modelo 1 foi NUL = NU/12,54, o modelo 2 foi NUL = NU/17,6 e o modelo 3 foi NUL = NU/(0,0259 x PV), sendo NU = nitrogênio urinário e PV = peso vivo. Para avaliação dos modelos, foram medidas a acurácia, a precisão e a robustez. Considerando os três métodos de se estimar o consumo de matéria seca dos animais, é possível afirmar que os três modelos de predição de NUL diferem entre si quanto à acurácia, precisão e robustez, apresentando uso questionável no campo. / This thesis consists of 4 studies, with the objective to assess non-nutritional factors that may affect milk urea nitrogen concentration (MUN) of dairy cows from a commercial herd, developing models for their prediction, as well as, validating prediction models from the literature. The first trial was conducted to evaluate methods and time of storage on the results of milk analysis (concentration of fat, protein, lactose and total solids (TS), somatic cells count (SCC) and MUN). Milk was collected from a bulk tank, poured into 210 vials and preserved with bronopol. Samples were used in a completely randomized design with a 4X5+1 factorial arrangement of treatments. One factor was storage method: 1) refrigerated (R), 2) frozen (F), 3) stored at controlled temperature (CT) and 4) stored at variable temperature (VT). The other factor was storage time of samples: 3, 6, 9, 12 and 15 days after collection, plus day 0, used as control. Analysis of variance, regression analysis up to quadratic effect and orthogonal contrasts were done. Somatic cells count was analyzed as natural log transformation (LSCC). Fat concentration showed significant linear decreases, in function of time, for CT and VT, as well as, total solids concentration and LSCC for all storage methods. Milk urea nitrogen showed lack of fit, through time, for all storage methods. For the other 3 studies, 8,833 observations were used, coming from 855 Holstein cows, from September/2000 up to January/2002. Data were collected on the milk sampling day, which was done monthly. Calving seasons (CS) were divided in summer and winter. The objective of the second study was to investigate further the influence of non-nutritional factors on MUN. Simple linear regression analyses were done, using all other collected data as independent variable and MUN as dependent variable. Milk production and milk protein concentration were the most associated factors with MUN concentrations. The objective of the third study was to develop models to estimate MUN, in function of days in milk (DIM), lactation number and calving season, for field conditions. To estimate MUN, a model, proposed by Wood (1967) to describe the lactation curve, was used. Models were adjusted by least square methodology. Concentrations of MUN showed similar pattern to the lactation curve, in function of DIM, differing among 1 st , 2 nd , 3 rd and 4 th -5 th lactations and being influenced by calving season. The objective of the fourth study was to validate three models for predicting MUN. Model 1 was MUN = UN/12.54, model 2 was MUN = UN/17.6 and model 3 was MUN = UN/(0.0259 x BW), where UN = urinary nitrogen and BW = body weight. To evaluate those models, accuracy, precision and robustness were tested. Considering the three methods of estimating dry matter intake of animals, its possible to conclude that the three models for predicting MUN differ among themselves, regarding accuracy, precision and robustness, presenting questionable use in the field.
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Grazing strategies, animal performance and environmental sustainability in intensive pasture-based milk production systems / Estratégias de pastejo, desempenho animal e sustentabilidade ambiental em sistemas intensivos de produção de leite à pastoCamila Delveaux Araujo Batalha 06 November 2018 (has links)
In Brazilian livestock, and its diverse ways of production, the management of grazing animals is known as the lowest return on investment on land use opportunities. Nevertheless, among different types of milk production systems, it is noted that the use of pasture grazing is a common feature between them. Thus, to achieve profitability and maintain system sustainability, the identification of the most adequate and efficient pasture management practices, can maximize production per cow and production per unit area. The low efficiency of this method of production, also classifies the national livestock as the major source of environmental pollution due the emission of pollutants, such as greenhouse gases and nitrogen. The adoption of pasture management techniques respecting forage physiological limits and increasing digestibility of nutrients, can reduce the excretion of nutrients and the production of methane per kilo of milk produced on the environment. The objectives of this thesis were to investigate metabolic variables, greenhouse gas emissions and animal performance for dairy cows grazing elephant grass subjected to rotational stocking strategies. Chapter 1: In this study was to evaluate two strategies of grazing management: pre-grazing targets of 95% versus maximum canopy light interception (LI). In intensive pasture-based milk production systems, the management based on LI95% allows lactating cows to have access to pastures with lower proportion of stems, with higher proportions of young leaves better chemical composition and perform an efficient grazing with lower forage losses. Therefore, the LI95% pasture management strategy results in higher energy intake, higher milk production per cow, higher stocking rates of pasture and higher milk yield per area. Also, the strategy allows the decrease of methane emissions per net energy intake when comparing to management based on LIMax. However, dietary N use efficiency did not increase with this management practice. Chapter 2: The objective of the second study was to evaluate the effects of paddock allocation time (a.m. vs. p.m.) on milk production, ruminal variables and efficiency of N use of mid-lactation dairy cows. In intensive pasture-based milk production systems, allocating cows on new paddocks on p.m. time has no effect on forage intake and milk production of grazing mid-lactation cows. However, the higher content of nonstructural carbohydrate of forage from p.m. pastures increases the yield of microbial protein, decreases milk urea nitrogen and tends to increase the yields of milk protein and milk casein compared to a.m. pastures. Throughout this thesis there were an improvement on nutritive value of forage adopting LI95% as a pre- grazing target and forage grazed at p.m. Therefore, the time of allocation on paddock should be used along with LI95% as fine-tune in intensive pasture-based milk production systems. / No Brasil, a produção animal em pastagens é reconhecida por ser uma atividade pouco competitiva frente a outras oportunidades de uso da terra. Embora sejam inúmeros os tipos de sistemas de produção de leite no Brasil, nota-se que a utilização de pastagens é característica comum. Assim, a identificação de práticas adequadas e eficientes de manejo do pastejo contribuirá com aumento da produção por vaca e por unidade de área, além de contribuir para a sustentabilidade do sistema. A baixa eficiência do uso dos recursos naturais tem classificado a pecuária nacional como uma importante fonte de poluição ambiental devido à emissão de poluentes, como gases de efeito estufa e excreção de nitrogênio. A adoção de técnicas de manejo de pastagens respeitando os limites fisiológicos da forrageira e aumentando sua digestibilidade, podem reduzir a produção de metano por quilo de leite produzido no ambiente e a excreção de nutrientes. Os objetivos desta tese foram investigar variáveis metabólicas e desempenho animal de vacas leiteiras em capim-elefante cv. cameroon submetido a estratégias de pastejo rotativo. Capítulo 1: Neste estudo foram avaliadas duas estratégias de manejo de pastejo: meta de pré-pastejo de 95% versus máxima interceptação luminosa (IL). Em sistemas intensivos de produção de leite à pasto, o manejo baseado no IL95% permite que vacas tenham acesso a pastos com maior relação folha: colmo, menores perdas de forragem, resultando em uma forragem com melhor composição química. Os animais pastejando forragem com IL95% tiveram maior consumo de matéria seca e energia, com maior produção de leite por vaca e taxa de lotação resultando em maior produção de leite por área. Além disso, a estratégia permite a diminuição das emissões de metano por consumo de energia líquida quando comparado a máxima IL. No entanto, a eficiência do uso de N não aumentou com essa prática de manejo. Capítulo 2: O objetivo do segundo estudo foi avaliar os efeitos do período de início pastejo (a.m. ou. p.m.) na produção de leite, variáveis ruminais e eficiência de uso de N de vacas leiteiras no terço médio da lactação. Em sistemas intensivos de produção de leite à pasto, o pastejo de novos piquetes no período da tarde não teve efeito sobre o consumo de forragem e produção de leite de vacas no terço médio da lactação. No entanto, o maior teor de carboidratos não fibrosos da forragem ao final do dia possibilitou o aumento da síntese de proteína microbiana, redução do nitrogênio uréico no leite e apresentou tendência para aumento da produção de proteína e caseína do leite em comparação à vacas que iniciaram o pastejo no período da manhã. Ao longo dos estudos desta tese houve uma melhora no valor nutritivo da forragem adotando IL95% e da forragem pastejada no período da tarde. Assim, o pastejo no período da tarde deve ser adotado juntamente com IL95% como ajuste fino em sistemas intensivos de produção de leite à base de pasto.
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Qualidade oocitária e embrionária e perfil hormonal e metabólico de vacas repetidoras de serviço submetidas à secagem e indução de lactação / Oocyte and embryo quality, hormonal and metabolic profile in repeat breeder cows submitted to drying and induction of lactationRodolfo Daniel Mingoti 24 September 2018 (has links)
A hipótese do presente estudo sugere que a baixa fertilidade de vacas Holandesas (Bos taurus) repetidoras de serviço (RS) está relacionada à baixa qualidade oocitária que, por sua vez, é associada ao quadro de resistência periférica a insulina (RPI). Ainda, a indução de lactação (IL) em vacas Holandesas (Bos taurus) RS pode reverter o quadro de RPI e, consequentemente, melhorar a qualidade oocitária e a produção in vitro de embriões (PIVE). Para testar a hipótese proposta, este estudo objetivou avaliar o efeito da fase da lactação e da gestação [Exp. 1], o efeito da secagem de RS [Exp. 2] e o efeito da IL [Exp. 3] sobre a RPI, a qualidade oocitária e a PIVE em vacas da raça Holandesa (Bos taurus). Nos três estudos foram realizados testes de tolerância à glicose (TTG) para avaliar a RPI através do perfil hormonal sérico de insulina e glicose. Além disso, avaliou-se o perfil bioquímico sérico e folicular e a qualidade oocitária através da PIVE. Verificou-se que, em resposta à infusão de 0,3mg glicose/kg PV, as vacas RS no final da lactação secretaram 53% mais insulina e captaram 40% menos de glicose quando comparadas as vacas no terço inicial de lactação (Exp 1). Esses achados são indicativos do estabelecimento do quadro de RPI nas vacas RS em lactação. Durante o período seco, as vacas RS secretaram 96% mais insulina e captaram 56% menos glicose que as vacas no terço inicial da lactação e as vacas RS em lactação, respectivamente (Exp. 2). Ainda, as vacas com lactação induzida secretaram 11% menos insulina e captaram a mesma quantidade de glicose que vacas paridas em fases semelhantes de lactação (Exp 3), demonstrando que o protocolo de IL foi eficiente em alterar o perfil metabólico, revertendo o quadro de RPI presente nas vacas RS. Nos Exp. 1, 2 e 3 foram verificadas maiores concentrações plasmática de triglicérides (TG; P < 0,05), colesterol total (COL; P < 0,05) e LDL (P < 0,05) no soro sanguíneo em vacas RS quando comparadas com vacas no terço inicial de lactação. Durante o período seco (Exp. 2 e 3), observou-se incremento desses metabólitos, destacando aumento na concentração de TG (P < 0,05), COL (P < 0,05) e LDL (P < 0,05) plasmático em vacas secas quando comparadas as vacas em lactação [início e final (RS) da lactação]. No liquido folicular foram observadas variações no perfil bioquímico para COL e TG. Nos Exp. 1, 2 e 3, verificou-se que vacas RS possuem maior concentração de TG (P < 0,05) e COL (P < 0,05) no fluido folicular do que vacas no terço inicial de lactação. Contrariando a hipótese inicialmente proposta, as vacas RS em lactação e as vacas secas apresentaram maior taxa de blastocisto (P < 0,05) e número de blastocistos por OPU (P < 0,05) que as vacas no terço inicial de lactação (Exp. 1, 2 e 3). Através do perfil de insulina circulante em resposta ao TTG foi possível demonstrar o estabelecimento do quadro de RPI em vacas RS (P < 0,05). Além disso, constatou-se agravamento da RPI em vacas secas (P < 0,05). Esse quadro foi associado ao aumento do escore de condição corporal (P < 0,05) e do peso vivo (kg; P < 0,05) nas vacas RS. Em conclusão, não foi verificada associação negativa entre RPI, qualidade oocitária e PIVE em vacas Holandesas (Bos taurus) RS. Apesar da indução de lactação em vacas Holandesas (Bos taurus) RS alterar o metabolismo e diminuir o quadro de RPI, não foi verificado efetivo positivo na qualidade oocitária e na PIVE. / The hypothesis of the present study suggests that low fertility of repeat breeders (RB) Holstein (Bos taurus) cows is related to low oocyte quality, which is associated with peripheral insulin resistance (PIR). Also, induction of lactation (IL) in RB Holstein (Bos taurus) cows can revert PIR and, consequently, improve oocyte quality and in vitro embryo production (IVEP). In order to test the proposed hypothesis, the objective of this study was to evaluate the effect of phase of lactation and gestation [Exp. 1], effect of drying RB [Exp. 2] and effect of IL [Exp. 3] on PIR, oocyte quality and IVEP of Holstein (Bos taurus) cows. In all three studies, glucose tolerance tests (GTT) were performed to evaluate PIR through the serum hormonal insulin and glucose profile. In addition, we evaluated the serum and follicular biochemical profile and oocyte quality through IVEP. It was verified that, in response to a 0.3mg glucose/kg of body weight (BW), RB cows at the end of lactation secreted 53% more insulin and captured 40% less glucose when compared to cows in the initial third of their lactation (Exp. 1). These findings are indicative of the establishment of PIR in RB lactating cows. During the dry period, RB cows secreted 96% more insulin and captured 56% less glucose than cows in the initial third of their lactation and RB lactating cows, respectively (Exp. 2). Also, cows with induced lactation secreted 11% less insulin and captured the same amount of glucose than calved cows in similar lactation phase (Exp. 3), demonstrating that the IL protocol was efficient to alter the metabolic profile, reverting PIR present in RB cows. In Exp. 1, 2 and 3 higher plasmatic concentrations of triglycerides (TG; P<0.05), total cholesterol (COL; P<0.05) and LDL (P<0.05) were verified in the blood serum in RB cows when compared to cows in the initial third of their lactation. During the dry period (Exp. 2 and 3), we observed the increment of these metabolites, and a notable elevation of the plasmatic TG (P < 0.05), COL (P < 0.05) and LDL (P < 0.05) in dry cows when compared to lactating cows [beginning and end (RB) of lactation]. In the follicular fluid, it was possible to observe variations in the biochemical profile for COL and TG. In Exp. 1, 2 and 3, it was verified that RB cows have higher concentration of TG (P < 0.05) and COL (P < 0.05) in the follicular fluid than cows in the initial third of their lactation. Contrary to the initially proposed hypothesis, RB lactating cows and dry cows presented higher blastocyst rate (P<0.05) than cows in the initial third of lactation (Exp. 1, 2 and 3). Through the circulating insulin profile in response to the GTT it was possible to demonstrate the establishment of PIR in RB cows (P<0.05). Also, it was observed worsening of the PIR in dry cows (P<0.05). This condition was associated with an increase in body condition score (P<0.05) and BW (kg; P<0.05) in RB cows. In conclusion, no negative association between PIR, oocyte quality and IVEP was observed in RB Holstein (Bos taurus) cows. Although induction of lactation in RB Holstein (Bos taurus) cows altered the metabolism and reduced PIR, no positive effect was observed in oocyte quality and IVEP.
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Incidência de transtornos metabólicos subclínicos em bovinos leiteiros na região oeste de Santa Catarina / Incidence of subclinical metabolic disorders in dairy cattle in western Santa CatarinaFiorentin, Eliana Lucia January 2016 (has links)
O manejo da vaca leiteira durante o período de transição tem sido objeto de estudo de diversas pesquisas devido às severas adaptações dos rebanhos animais ao metabolismo dos carboidratos, lipídeos e minerais no início da lactação. O objetivo deste estudo foi determinar a incidência de transtornos metabólicos subclínicos, dentre eles cetose, lipidose hepática, hipocalcemia, acidose ruminal, deficiência de fósforo, hipomagnesemia, e deficiência de cobre e zinco, em bovinos leiteiros da região Oeste do estado de Santa Catarina, durante os primeiros 30 dias de lactação. Além disso, buscou-se estudar a relação entre a presença destes transtornos subclínicos com a ocorrência de doenças do periparto em bovinos leiteiros. Foram avaliadas amostras de 15 rebanhos leiteiros manejados em sistemas de produção intensiva (Free Stall) e semi-confinamento em propriedades localizadas na região Oeste do estado de Santa Catarina. Dados de produção, reprodução e sanidade do rebanho e de cada animal utilizado no estudo foram registrados em um questionário, baseando-se nos registros da fazenda e nas observações durante a coleta. Foram coletadas amostras de sangue total para dosagem de beta-hidroxibutirato (BHB) e lactato através de monitores portáteis e fitas específicas; amostra de urina para determinação do pH em pHmetro portátil; e amostras de soro para determinações bioquímicas (cálcio total, fósforo, magnésio, AST e CK) por espectrofotometria UV-visível. Cobre e zinco foram dosados por espectrofotometria de absorção atômica. No presente trabalho, foram considerados pontos de corte para cetose subclínica concentrações séricas de BHB > 1,2 mmol/L, para lipidose hepática subclínica concentrações séricas de AST > 132 U/L e CK < 94 U/L, para hipocalcemia subclínica concentrações séricas de cálcio < 7,5 mg/dL, para acidose ruminal concentrações séricas de lactato > 2,2 mmol/L e pH urinário > 8,0; para deficiência de fósforo concentração sérica de fósforo < 2,5 mg/dL, para hipomagnesemia concentração sérica de magnésio < 1,7 mg/dL, para deficiência de cobre concentrações séricas de cobre < 32,8 μg/dL, e para deficiência de zinco concentrações séricas de zinco < 60 μg/dL. Foi encontrada incidência de 9% para cetose subclínica, 11% para lipidose hepática subclínica, 44,5% para acidose ruminal subclínica, 17,1% para hipocalcemia subclínica, 7,4% para hipomagnesemia subclínica, 10,7% para deficiência de cobre subclínica e 8,7% para deficiência de zinco subclínica. De acordo com os resultados da pesquisa, as incidências de cetose, lipidose hepática, acidose ruminal e hipocalcemia subclínicas no Oeste Catarinense são diferentes das encontradas em outros estudos. Os resultados relativos às deficiências subclínicas de magnésio, fósforo, cobre e zinco são os primeiros publicados no Brasil. / The management of dairy cows during the transition period has been studied in several works due to the severe adjustments that the animals are submitted in the metabolism of carbohydrates, lipids and minerals at early lactation. The aim of this study was to determine the incidence of subclinical metabolic disorders, including ketosis, liver lipidosis, hypocalcemia, ruminal acidosis, hypomagnesemia and , phosphorous, copper and zinc deficiency in dairy cattle from the western region of Santa Catarina state, during the first 30 days of lactation. In addition, we attempted to study the relationship between the presence of these disorders and the subclinical occurrence of peripartum diseases of dairy cattle. Blood samples from 15 dairy herds managed in intensive production systems (Free Stall) and semi-confined in properties located in the western region of Santa Catarina state were collected. Milk yield, reproduction and health data of the herd and of the animals were recorded in a questionnaire, based on the records of the farm and on the observations during collection. Whole blood samples were collected for measurement of beta-hydroxybutyrate (BHB) and lactate using portable monitors and specific tapes; urine sample to determine the pH in portable pHmeter; and serum samples for biochemical determination (calcium, phosphorus, magnesium, AST and CK) by UV-visible. Copper and zinc were measured by atomic absorption spectrophotometry. In this study, the cutoff points considered were as follows: for subclinical ketosis serum BHB concentrations > 1.2 mmol/L, for subclinical liver lipidosis serum AST concentrations > 140 U/L and CK concentrations < 94 U/L, for subclinical hypocalcemia serum calcium concentrations < 7.5 mg/dL, for ruminal acidosis serum lactate concentrations > 2.2 mmol/L and urine pH> 8.0, for phosphorus deficiency serum phosphorus concentration < 2.5 mg/dL, for hypomagnesemia serum magnesium concentration < 1.7 mg/dL, for copper deficiency serum copper concentrations < 32.8 mg/dL, for zinc deficiency serum zinc concentrations < 60 g/dL. Incidence of 9% was found for subclinical ketosis, 11% for subclinical liver lipidosis, 44.5% for subclinical ruminal acidosis, 17,1% for subclinical hypocalcemia, 7.4% for subclinical hypomagnesemia, 10.7% for subclinical copper deficiency and 8.7% for subclinical deficiency of zinc. According to the survey results, the incidence of subclinical ketosis, lipidosis, acidosis and hypocalcemia in western Santa Catarina differ from data found in the literature, while the data for magnesium, phosphorus, copper and zinc subclinical deficiencies are the first published in Brazil.
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Modelo de risco para mastite no pós-parto: aspectos hematológicos e bioquímicos / Risk model for mastitis postpartum: hematological and biochemical aspectsSantos, Kamila Reis 28 April 2016 (has links)
Objetivou-se identificar parâmetros bioquímicos, hematológicos e imunológicos, sistêmicos e locais, associados a modelo de risco de mastite bovina, da secagem ao final do período de transição da lactação subsequente, de vacas submetidas a antimicrobiano e selante na secagem. Foram utilizadas 34 vacas da raça Holandesa, divididas em três grupos: grupo controle (GC; n = 13); grupo antimicrobiano (GA; n = 10) composto animais que receberam antimicrobiano intramamário; grupo selante (GS; n = 11), composto por animais que receberam selante intramamário. Foram coletadas amostras de leite e sangue onde avaliou-se hemograma, metabolismo oxidativo de neutrófilos (NBT), imunoglobulinas, bioquímica, e CMT, contagem de células somáticas, isolamento microbológico do colostro e leite e imunoglobulinas do leite nos 60 dias que antecederam o parto (M1), no dia do parto (M2), três, sete, 15, 21, 30 dias pós-parto (M3, M4, M5, M6 e M7). Os dados foram analisados pelo software Stata utilizando um modelo de regressão logística. As variáveis foram analisadas primeiro individualmente para verificar o significado e em seguida, em combinação, para avaliar o efeito das variáveis individuais. Na primeira fase da análise, empregou-se modelo logístico para cada variável relacionada com os achados clínicos, com valores de P inferiores a 0,20 foram considerados como uma variável selecionada e passada para a próxima fase da análise. Dentro o modelo final, foram usadas variáveis selecionadas na primeira fase para desenvolver um modelo logístico multivariado em que as variáveis com P≤0.05 foram retidas no modelo final. Foi possível identificar que alterações nos parâmetros, proteína, albumina e fibrinogênio, servem de biomarcadores associados à mastite bovina. Alterações metabólicas específicas e características do período de transição, nos parâmetros sanguíneos, sobrepõem o efeito dos protocolos de secagem empregados e, sugere-se que o perfil sistêmico da vaca o periparto está associado à mastite / Objective identify biochemical, hematological and immunological systemic and local, associated with Bovine Mastitis risk model, drying at the end of the transitional period of the subsequent lactation cows treated with antimicrobial and sealant to dry. 34 cows were used the Dutch race, divided into three groups: control group (GC; n = 13); antimicrobial Group (GA; n = 10) animals receiving antimicrobial intramamário; sealant Group (GS; n = 11), composed of animals that received intramamário sealant. Milk samples were collected and evaluated blood where blood count, neutrophil oxidative metabolism (NBT), immunoglobulins, biochemistry, and CMT, somatic cell count, microbológico isolation of colostrum and milk and milk immunoglobulins in the 60 days preceding childbirth (M1) on the day of delivery (M2), three, seven, 15, 21, 30 days postpartum (M3, M4, M5, M6 and M7). Data were analyzed by the software Stata using a logistic regression model. The variables were analyzed individually to check the meaning and then, in combination, to evaluate the effect of individual variables. In the first phase of the analysis, logistic model was used for each variable related to the clinical findings, with P values less than 0.20 were considered as a variable selected and passed to the next stage of analysis. In the final model, selected variables were used in the first phase to develop a multivariate logistic model in which the variables with P ≤ 0.05 were retained in the final model. It was possible to identify changes in the parameters, protein, albumin and Fibrinogen, serve as biomarkers associated with Bovine Mastitis. Specific metabolic changes and characteristics of the transitional period, blood parameters, overlapping the effect of drying employees and protocols, it is suggested that the systemic profile the periparto cow is associated with mastitis
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