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A LINGUAGEM COMO FORMA DE VIOLÊNCIA NA RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO EM SALA DE AULA / THE LANGUAGE AS A FORM OF VIOLENCE IN THE RELATIONSHIPS AMONG TEACHERS AND STUDENTS IN CLASSROOM

Cantarelli, Juliana Mezomo 23 March 2012 (has links)
This paper is linked to the Line of Practical School Researches and Public Policies of the Post-Graduation Program at the federal University of Santa Maria. The current study belongs to the Moral Affection Research Group and its main project The conflicts and sentiments present in the pedagogical relationship and their networks in the construction of moral personality . The theme arises from my own experiences as a student of basic education and also graduation. Later, as a professor I started reflecting about the relations among teachers and students. Thus, this research aims to investigate how the language used by the teacher in classroom might be understood as a form of violence from the teacher to his/her pupils, to identify how the teachers understand how their languages might be a form of violence towards their students and to verify how the students see this violent language used in classroom. The methodology adopted presents a qualitative approach under the perspective of a study case with a teacher who teaches the third grade fundamental school and with her pupils. The study was carried out in a state school of basic education in the central region of Rio Grande do Sul state. The data collection was made by means of direct observations in classrooms. The data were recorded on a field diary and in a semi-structured interview with the class teacher and her students. The study was divided in three chapters: The first one: Delimitation and fundaments of investigation , which delimits and specifies the theme area of investigation, the questions of a research and their reasons as well as the methodological approach of it. In chapter 2: The construction of thinking, language and morality in children , where it was analyzed the construction and the development of language related to the thinking and notion of morality for children. To do so, it was used, as a theoretical support, the studies carried out by Jean Piaget. In chapter 3: The violence and its imbrications in teacher s and student s relations . It is divided into two sub-chapters. In the first one, it was checked out the relations of teachers and students in classroom. In the second one the violence inside this relation was highlighted. The theoretic fundament of this paper comes from: Alícia Fernandez, Julio Groppa Aquino, Maria Teresa Estrela, Ulisses F. de Araújo, Xus Martín Garcia, Josep Maria Puig e Yves de La Taille. Based on the data analysis, it is concluded that how language is used by the teachers, consciously or not, might be understood as a form of violence and that the students perceive this kind of language as a form of violence as well. However, for the teachers, their languages are not seen as a form of violence once they serve to shape their students behavior, to impose limits so that they become civilized and polite people. Acting like this is necessary, acceptable and, therefore, normal. / Este trabalho está vinculado à Linha de Pesquisa Práticas Escolares e Políticas Públicas, do Programa Pós-graduação em Educação, da Universidade Federal de Santa Maria. O presente estudo insere-se ao Grupo de Pesquisa Afetos Morais e o seu projeto principal Os conflitos e os sentimentos presentes na relação pedagógica e seus entrelaçamentos na construção da personalidade moral . A temática em estudo surge a partir das minhas próprias experiências como aluna da educação básica e também da graduação e, posteriormente, como professora, fazendo-me refletir sobre a relação professor-aluno. Nesse sentido, a pesquisa objetiva-se em investigar como a linguagem utilizada pelo professor (a) em sala de aula pode ser compreendida como uma forma de violência praticada por esse (a) em relação a seus aluno, identificar qual a compreensão do professor (a) sobre a utilização da linguagem como uma forma de violência exercida por ele (a) em relação aos seus alunos (as) e verificar quais as significações construídas pelos alunos em relação à linguagem utilizada pelo seu professor (a) em sala de aula. A metodologia adotada apresenta uma abordagem qualitativa, sob a perspectiva de um estudo de caso, com uma professora do 3º ano do ensino fundamental e seus respectivos alunos. A pesquisa realizou-se em uma escola estadual de educação básica situada na região centro do Estado do Rio Grande do Sul. A coleta de dados foi realizada por meio de observações diretas na sala de aula, sendo os dados registrados no diário de campo, e em entrevista semiestruturada com a professora da turma e seus alunos. O estudo foi dividido em três capítulos: O primeiro - Delimitação e fundamentação da investigação - delimita e especifica a área temática da investigação, as questões da pesquisa e seus objetivos, bem como a abordagem metodológica da mesma. No capitulo 2 - A construção do pensamento, da linguagem e da moralidade na criança - foi analisada a construção e desenvolvimento da linguagem com relação ao pensamento e a noção de moralidade para as crianças. Para tal, foram utilizados, como aporte teórico, os estudos realizados por Jean Piaget. O capítulo 3 - As violências e suas imbricações na relação professor-aluno - está dividido em dois subcapítulos. No primeiro, foi analisada a relação professor-aluno em sala de aula. No segundo, foi enfocada a violência dentro dessa relação. Teve como fundamentação teórica, entre outros, Alícia Fernandez, Julio Groppa Aquino, Maria Teresa Estrela, Ulisses F. de Araújo, Xus Martín Garcia, Josep Maria Puig e Yves de La Taille. Os dados foram analisados sob aporte teórico dos autores citados. Com base nas análises dos dados, conclui-se que o modo como a linguagem é utilizada pelo professor, conscientemente ou não, pode ser entendida como uma forma de violência; os alunos percebem a utilização da linguagem também como uma forma de violência praticada pelos seus professores; porém, para os professores, a linguagem utilizada não é percebida como uma forma de violência quando praticada pelos mesmos, pois, ela serve para moldar o comportamento dos alunos, impor limites, ou seja, para que se transformem em pessoas educadas . Agir assim é preciso, necessário, aceitável e, portanto, normal.
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CULTURA DE PAZ E EDUCAÇÃO PARA A PAZ: OLHARES A PARTIR DA TEORIA DA COMPLEXIDADE DE EDGAR MORIN / Culture of Peace and Education for Peace: views from the theory of Edgar Morin Complexity

Salles Filho, Nei Alberto 18 March 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T20:31:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nei Alberto Salles Filho.pdf: 2695349 bytes, checksum: 4ab714fe7fdafaac1b8fb3bc54c715a6 (MD5) Previous issue date: 2016-03-18 / This paper has as object of research the Education for Peace as an educational component of a Culture of Peace, from the perspective of the Complexity Theory by Edgar Morin. This is a qualitative, exploratory and theoretical research, based on published procedures. The central question of the research, we seek to answer is: What are the theoretical assumptions underlying the Education for Peace, as an educational component of a Culture of Peace, from the perspective of the Complexity Theory by Edgar Morin ? This issue is addressed from supported theoretical questions, such as: a discussion of the Culture for Peace from Edgar Morins´s thoughts, Education for Peace in the context of education in complexity, besides integrated aspects in the constitution of "Five pedagogies of Peace ", consisting of: Education of Human Values, Education of Human rights, Education of Conflicts solving, Education of eco-formation and Education of the Living together. Resulting from these issues, we drew the following research objectives: Build an analytical framework of Education for Peace as a pedagogical way for the Culture of Peace; Discuss the Culture of Peace in relation to the complexity paradigm proposed by Edgar Morin; Relate the Education for Peace to the whole discussion of education in complexity, showing the "seven knowledge for tomorrow's education", proposed by Edgar Morin; Propose an understanding of Education for Peace from the five interconnected components . In this referral, we analyzed the set of six works "Method" by Edgar Morin (2005, 2007, 2008, 2011, 2012, 2013) to understand his world, life, society and education view, which are examined in the sequence of the study. In addition, we analyzed and discussed a theoretical basis for the Education for Peace, especially from the Galtung studies (1994, 2006), Jares (2002, 2007), Rayo (2004) and Serrano (2002). Based on this discussion, the next step of this paper is for the theoretical construction of the "Five Pedagogy of Peace", dealt in their specificity and pedagogical aspects, relating them to the knowledge of education and the perspective of complexity. / Este trabalho tem como objeto de pesquisa a Educação para a Paz como componente educacional de uma Cultura de Paz, sob a perspectiva da Teoria da Complexidade de Edgar Morin. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória, de caráter teórico, baseada em procedimentos bibliográficos. A questão central da pesquisa, que buscamos responder é: Quais os pressupostos teóricos que fundamentam a Educação para a Paz, como componente educacional de uma Cultura de Paz, sob a perspectiva da Teoria da Complexidade de Edgar Morin? Tal questão é tratada a partir de questões teóricas balizadoras, tais como: a discussão da Cultura de Paz a partir do pensamento de Edgar Morin, a Educação para a Paz na perspectiva da educação na complexidade, além de aspectos integrados na constituição das “Cinco Pedagogias da Paz”, constituídas por: Pedagogia dos Valores Humanos, Pedagogia dos Direitos Humanos, Pedagogia da Conflitologia, Pedagogia da Ecoformação e Pedagogia das Vivências/Convivências. Decorrente destas questões, traçamos os seguintes objetivos da pesquisa: Construir um referencial de análise da Educação para a Paz como caminho pedagógico da Cultura de Paz; Discutir a Cultura de Paz na relação com o paradigma da complexidade proposto por Edgar Morin; Relacionar a Educação para a Paz ao conjunto da discussão sobre a educação na complexidade, evidenciando os “sete saberes para a educação do futuro”, propostos por Edgar Morin; Propor um entendimento da Educação para a Paz a partir de cinco componentes interconectados, as “Cinco Pedagogias da Paz”. Neste encaminhamento, analisamos o conjunto de seis obras “O Método”, de Edgar Morin (2005, 2007, 2008, 2011, 2012, 2013) para entender sua perspectiva de mundo, vida, sociedade e educação, que são examinadas na sequência do estudo. Além disso, analisamos e discutimos uma base teórica para a Educação para a Paz, especialmente a partir dos estudos Galtung (1994, 2006), Jares (2002, 2007), Rayo (2004) e Serrano (2002). Com base nesta discussão, o próximo momento do trabalho é destinado à construção teórica das “Cinco Pedagogias da Paz”, tratadas em suas especificidades e aspectos pedagógicos, relacionando-as aos saberes da educação e à perspectiva da complexidade.
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Mulheres em situação de violência na favela de Paraisópolis: possibilidades de luta e resistência / Women victims of violence in the slums of Paraisópolis: possibilities of struggle and resistance

Silva, Eliana Pereira 30 October 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T14:16:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Eliana Pereira Silva.pdf: 1684553 bytes, checksum: b8101e64b12d18fd5a48fcd4ea5fc754 (MD5) Previous issue date: 2014-10-30 / The object of this study is the analysis and the apprehension of violence as one of the expressions of this social issue and its interrelationship with the categories Class and Gender and Race, by means of the delimitation of the universe of the daily lives of a number of women who live in the Paraisópolis community (a neighborhood in São Paulo city), their perception and experience, as well as the ways they forge their strategies of survival and possibilities of resistance, their conditions, and precise determinations of social reality. The aim of this research is to understand the perception of these women regarding their experiences with violence, the violence specifically towards them, and the meaning attributed to their experiences, and the ways in which they organize themselves, resist (or not) to the various forms of violence. We start from the conception of violence as a category which is saturated by determinations and contradictions, which can be apprehended only by means of the analysis of their specific conditions. From this perspective, we opted for conducting a qualitative research, specifically in the construction of oral narratives of the women who live in the Paraisópolis community, along with a group interview with leaders of the Association of Women in the region. The conduction of the research included a description and an analysis of the territory of Paraisópolis and its characteristics in relation to violence, and how the various kinds of violence affect directly the daily lives of the women. By means of interviews and the construction of the oral narratives, we approached the voice and the perception of the subjects, the way they elaborate their own experience and their possibilities of resistance in their daily lives. These are women who, despite all the difficulties, build, from their daily life, strategies of survival, resistance, and ways of life. They subvert their daily life and recognize themselves as subjects, by means of inclusion in collective actions and activities, solidarity networks and in the construction of several survival strategies / O objeto deste estudo é a análise e apreensão da violência como uma das expressões da questão social e sua inter-relação com as categorias Classe e Gênero e Raça, por meio do recorte do universo do cotidiano das mulheres moradoras da comunidade de Paraisópolis (bairro da cidade de São Paulo), sua percepção e vivência, bem como as maneiras como forjam as estratégias de sobrevivência e possibilidades de resistência, suas condições, e determinações concretas da realidade social. Objetivou-se, com a pesquisa, compreender a percepção das mulheres sobre a vivência da violência, a violência dirigida diretamente a elas, e o significado atribuído às suas experiências e às formas como se organizam, resistem (ou não) às diversas formas de violência. Partimos da concepção de violência como categoria saturada de determinações e contradições, que podem ser apreendidas apenas por meio da análise de suas condições concretas. A partir dessa perspectiva, optou-se pela realização de pesquisa qualitativa, especificamente na construção de narrativas orais de mulheres moradoras da comunidade de Paraisópolis, além de entrevista em grupo com lideranças da Associação de Mulheres da região. O caminho da pesquisa percorreu, ainda, a descrição e análise do território de Paraisópolis e suas particularidades em relação à violência, e como as diversas violências atingem diretamente o cotidiano das mulheres. Por meio de entrevistas e a construção das narrativas orais, nos aproximamos da voz e percepção dos sujeitos, de como elaboram sua própria experiência na vida cotidiana e possibilidades de resistência. São mulheres que, a despeito de todas as dificuldades, constroem, a partir do seu cotidiano, estratégias de sobrevivência, resistências, formas de vida. Subvertem o seu cotidiano e se reconhecem como sujeitos por meio da inserção em ações e atividades coletivas, redes de solidariedade e na construção de várias estratégias de sobrevivência
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Violências nas escolas e juventude: um estudo sobre o bullying escolar

Nogueira, Rosana Maria César Del Picchia de Araujo 30 July 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T16:33:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rosana Nogueira.pdf: 1220513 bytes, checksum: dfc64676c5696d8e9c2cf25a8cdff882 (MD5) Previous issue date: 2007-07-30 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The objective of this study was to analyze and to reflect on the issue of violence in schools and youth , leading mainly to bullying in school, according to middle class adolescents and parts of the elites in two schools, a public one and a private one, in the city of São Paulo. Based on the social sciences of the ideas of Norbert Elias (1996) taken as reference regarding the civilized process, considering minor violence and aggressions that are always happening, the violation of the codes of good manners or the established order, the incivility, so that it is possible to differ what a criminal or delinquent behaviors are, in Tarde (1986) the concept of purely spiritual collective and acquiescent and passive collective among others. The principal aim of this project is to reflect how the young see violence among colleagues and the bullying that happens in the school. Our source of data confines in the interviews given by four 8th graded pupils, two boys and two girls of each school, teachers, some members of the pedagogical team, other school members, some observations and documents. In order to point out the concerned people in the project, its aim was based on the teenager student, his school, his family and his relationships with classmates and adults inside the school and how he attributes the phenomenon of violence. It was taken for granted that violence occurred between pairs in both schools, the concerned people seen as attackers and attacked with physical violence such as fights, depredations, assaults, and also not physical violence such as offences, insults, discriminations, segregations and humiliations and the fact that they are unaware of what school bullying is. Teachers, administrative staff and minders of the schools mentioned above are rather worried with indiscipline cases in the school, the lack of discipline among students, than with the violence cases among colleagues and school bullying among these young people. The most important finding observed in both schools is that social actions rather affect the pedagogical side, leaving the educative proposal behind. When this gap happens, the school can not reproduce good models of social values, on the other hand, it lets discrimination and prejudice invade and settle down inside the school. The lack of social actions and the environment itself promote room allowing students to have experiences such as violence. Although, there are similarities and differences in both schools, the critical single point is the bullying / O objetivo deste estudo foi analisar e refletir sobre a temática violências nas escolas e juventude , incidindo principalmente sobre o bullying escolar, sob a ótica de adolescentes de classes médias e de segmentos de elites, em duas escolas, sendo uma pública e outra privada na cidade de São Paulo. Com base nas ciências sociais, buscouse como referência as idéias de Norbert Elias (1996) a respeito do processo civilizador, quando denomina as pequenas violências ou as pequenas agressões do cotidiano que se repetem sem parar, a transgressão dos códigos de boas maneiras ou da ordem estabelecida, de incivilidades, para efeito de distinção das condutas criminosas ou delinqüentes; em Tarde (1986) o conceito de coletividade puramente espiritual e coletividade amorfa e passiva entre outros. A questão central que pautou este trabalho é a reflexão sobre a representação que os jovens têm sobre a violência entre colegas e a ocorrência do bullying escolar. Nossa fonte de dados circunscreve-se às entrevistas realizadas com quatro alunos de oitavas séries, sendo dois meninos e duas meninas de cada escola, professores, equipe técnico-pedagógica e agentes escolares; observações e consulta à documentação. Com intuito de situar os atores envolvidos, o trabalho colocou como uma de suas metas a investigação do aluno adolescente, a sua escola, a sua família e a suas relações com os colegas e como os adultos na sua vida escolar e os sentidos que eles atribuem ao fenômeno da violência. Partiu-se do pressuposto de que ambas as escolas apresentam práticas de violência entre pares; os atores envolvidos nas condições de agressores, de agredidos ou de agressores/ agredidos entendem por violência física: as brigas, depredações, agressões físicas e por violência não física: ofensas verbais, institucionais, discriminações, segregações e humilhações e desconhecem o que seja bullying nas escolas e que os professores, equipe técnico-administrativa e inspetores estão mais preocupados nas escolas investigadas, com os casos de indisciplina na escola, sendo a falta de disciplina entre alunos, do que com os casos de violência entre pares e o bullying escolar independe de questões de gênero, estando presente tanto entre as jovens como entre os jovens. Os principais achados possibilitaram observar que nas duas escolas investigadas, as ações socializadoras incidem muito mais sobre o aspecto pedagógico, o que deixa em segundo plano a proposta educativa. Onde se verifica essa ausência, a escola não funciona como retradutora dos valores sociais e termina por permitir que ideais de discriminação e preconceito, por exemplo, invadam e se estabeleçam no espaço escolar. A falta de alcance da ação socializadora e mesmo o ambiente relacional promovem o aparecimento de brechas que permitem aos alunos a construção de experiências escolares, dentre elas, a experiência da violência. As duas escolas apresentam semelhanças e diferenças, entretanto, em todo o caminho percorrido, observou-se que o ponto decisivo de convergência é a presença do bullying
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Escola, juventude e violência: um estudo no ensino médio

Tigre, Maria das Graças do Espirito Santo 20 May 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:35:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5373.pdf: 1957066 bytes, checksum: cc75791ce7df861d1d3455ee6f1f979b (MD5) Previous issue date: 2013-05-20 / The main theme of this study is the school environment, youth and violence. Its purpose was to investigate violence in, to and from school, by examining the interpersonal relationships which there occur, trying to capture the student s perception about the issue, as one who practices it, is subjected to it or simply observes it; which forms of violence are repeatedly practiced and suffered by young-adolescent at school and what motivates them to practice such acts, as well as which representations they have about the school as an institution, and particularly high school. A quantitative-qualitative approach was used in this investigation in an interpretative perspective. The research was done in three different phases. As data collection tools, questionnaires, focal group and interviews were used. The subject of the research were adolescent students who went to state funded high schools. The data were collected in 2011 when there were 9678 adolescents from 23 different schools. During the first phase of the research, a representative sample was surveyed and 428 questionnaires were applied to adolescents from nine schools from different regions of the city. During the second phase, two focal groups were assembled. Each group had two meetings, in which twelve subjects took part. In the third and last phase, nine young-adolescents were throroughly interviewed who had already been involved (suffered or practiced) in any violence situation in the school context. Parallelly, a theoretical reference was developed to delimit the analysis of the results found. The investigation revealed that the most recurring violence forms suffered by the subjects were: lack of respect, verbal aggression and dirty tricks. They practiced: verbal aggression, lack of respect and physical aggression. They witnessed: physical aggression among students, threats/intimidation and vandalism. The classroom is the main scenery where these incidents take place with or without the presence of the teacher, being the teacher the last person the usually students resort to when they either suffer or witness violent situations, which suggests that the dynamics in these sceneries can be the origin of great part of the violence manifested at schools. Most assaults have frivolous trivial causes: gossip, jealousy of boyfriend/girlfriend, insult, bumping into each other, incompatibility, dirty tricks, dirty looks and mutual offense. The pedagogical school staff faces violence in a bureaucratic way, through warnings and registration in proceeding books, or by calling the school police patrol. However, there are not any violence preventive programs. Students suggest dialogue as a way to manage conflicts, however, institutional channels to deal with the issue do not exist. Violence at school has a direct impact on the teaching-learning process and can be interpreted as an attempt to restore or conquer what the lack of dialogue and reasoning were not able to solve and it becomes the first resource to be used by the aggressor or as a last paradigm. The disrespect towards the teacher as an authority is intimately related to not fulfilling the implicit agreement to the pedagogic relation. We concluded that the school has to worry about supplying the young-adolescents proper standards of interaction and sociability and trod the path of reinstitutionalization. / Este estudo está centrado na temática escola, juventude e violência. Seu propósito foi investigar a violência na, à e da escola, examinando as relações interpessoais que nela ocorrem, procurando captar a percepção do aluno a respeito do problema, na condição de quem a pratica, sofre ou apenas observa; quais são as formas de violência recorrentemente praticadas e sofridas pelos jovens-adolescentes na escola e o que os motiva a praticar esses atos, bem como quais são as representações que possuem acerca da instituição escolar e, particularmente, do Ensino Médio. Para o encaminhamento da investigação, fez-se uso de uma abordagem quanti-qualitativa, numa perspectiva interpretativa. A pesquisa foi desenvolvida em três fases e como instrumentos para a coleta de dados foram utilizados questionário, grupo focal e entrevista. Os jovens que frequentavam o Ensino Médio Regular na rede pública estadual da cidade de Ponta Grossa PR, foram a população alvo da pesquisa, sendo que, no ano de 2011, quando os dados foram coletados, eram 9.678 jovens em 23 escolas. Na primeira etapa, houve a composição da amostra que representasse o universo pesquisado, o que levou a aplicação de 428 questionários junto aos jovens estudantes de nove escolas localizadas em regiões distintas da cidade. Em um segundo momento, foram realizados dois grupos focais com dois encontros cada, dos quais participaram 12 estudantes e, por fim, na terceira etapa, foram realizadas nove entrevistas, em profundidade, com jovens-adolescentes que já tivessem se envolvido (sofrido ou praticado) em alguma situação de violência no contexto escolar. Paralelamente, trabalhou-se na composição de um referencial teórico que pudesse parametrizar a análise dos resultados encontrados. A investigação revelou que as formas mais recorrentes de violência que os sujeitos sofreram foram: falta de respeito, agressões verbais e brincadeiras maldosas; praticaram: agressões verbais, falta de respeito e agressões físicas; presenciaram: agressões físicas entre alunos, ameaças/intimidações e vandalismo. Tais ocorrências têm como principal cenário a sala de aula, com ou sem a presença do professor, sendo que o professor é a última pessoa a quem o aluno costuma recorrer quando sofre ou presencia situações de violência, o que sugere que as dinâmicas desse espaço podem estar gestando grande parte das violências que se manifestam na escola. A maioria das agressões é motivada por causas que parecem ser fúteis e banais: fofocas, ciúmes de namorado(a), provocações, esbarrões, implicâncias, brincadeiras de mau gosto, olhares tortos e ofensas mútuas. O enfrentamento das violências se dá de forma burocrática pela equipe pedagógica da escola, através de advertências e registros em diversos livros-ata ou, então, acionando os policiais da patrulha escolar, não existindo programas preventivos. O diálogo é sugerido pelos estudantes como forma de gerir os conflitos, porém, inexistem canais institucionais que o propicie. A violência praticada e sofrida pelos jovens na escola tem consequências diretas sobre o processo de ensino-aprendizagem e pode ser interpretada como uma tentativa de restaurar, ou de conquistar, o que a falta de diálogo e de argumentação não foram capazes de resolver, instituindo-se como o primeiro recurso a ser utilizado pelo agressor ou então, como único paradigma. O desrespeito à autoridade docente está intimamente relacionado ao não cumprimento do pacto implícito à relação pedagógica. Conclui-se que a escola precisa preocupar-se em fornecer aos jovens-adolescentes padrões adequados de interação e sociabilidade e trilhar o caminho da reinstitucionalização.
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A RELAÇÃO PEDAGÓGICA NA PRÁTICA ESCOLAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA, SEUS CONDICIONANTES E SUAS IMPLICAÇÕES NA CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA MORAL DOS DISCENTES DO ENSINO FUNDAMENTAL / THE RELATIONSHIP OF SCHOOL TEACHING IN PRACTICE PHYSICAL EDUCATION, ITS CONDITIONS AND ITS IMPLICATIONS IN BUILDING MORAL AUTONOMY OF STUDENTS OF ELEMENTARY EDUCATION

Burger, Leisa Caetano 23 July 2013 (has links)
This master's research is linked to the Research Line: School Practice and Public Policy Program of Graduate Education (PPGE), Federal University of Santa Maria. The theme of this study is the pedagogical relationship in school practice physical education and its implications in the construction of the moral autonomy of elementary school students. Aims to understand how conflicts in Physical Education classes are involved in the moral construction of elementary school students. Therefore, we observed the practice of a Physical Education teacher and a group of 6th year, a School of Municipal Elementary School, located in a city of the southern border of Rio Grande do Sul The type of research used was the study if, with a qualitative approach. The research instruments were: direct observation, structured interviews and semi-structured questionnaire. Through data analysis, we conclude that the conflicts that occurred in PE lessons observed the class are involved in building the moral autonomy of their students. The conflict occurred in most cases, had a referral resolute negative by the Physical Education teacher, who was not proposing the understanding and discussion of the conflict, disposing of his authoritative posture, expression of feelings and opinions of their students. Thus, students were instructed not to engage in dialogue and reflect on conflict situations, so contributing to the development of heteronomous subjects, passive and obedient to rules imposed by the Physical Education teacher. Keywords: Pedagogical Relation. Physical Education. Moral autonomy. Conflicts. Violence. Feelings / A presente pesquisa de mestrado está vinculada à Linha de Pesquisa: Práticas Escolares e Políticas Públicas do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), da Universidade Federal de Santa Maria. O tema deste estudo é a relação pedagógica na prática escolar de Educação Física e suas implicações na construção da autonomia moral dos discentes do ensino fundamental. Tem como objetivo compreender de que forma os conflitos nas aulas de Educação Física encontram-se implicados na construção moral dos alunos do Ensino Fundamental. Para tanto, foi observada a prática de uma professora de Educação Física e uma turma de 6º ano, de uma Escola Municipal de Ensino Fundamental, localizada em um município da fronteira sul do Rio Grande do Sul. O tipo de pesquisa utilizada foi o Estudo de Caso, com abordagem qualitativa. Os instrumentos de investigação foram: observação direta, entrevistas estruturada e semi-estruturada e questionário. Através da análise de dados, podemos concluir que os conflitos que ocorreram nas aulas de Educação Física da turma observada encontram-se implicados na construção da autonomia moral de seus alunos. Os conflitos ocorridos, na maioria das vezes, tinham um encaminhamento resolutivo negativo, por parte da professora de Educação Física, que não propunha o entendimento e discussão dos conflitos, descartando com sua postura autoritária, a expressão dos sentimentos e opiniões de seus alunos. Assim, os alunos não eram orientados a dialogarem e refletirem sob as situações de conflito, contribuindo então, para o desenvolvimento de sujeitos heterônomos, passivos e obedientes de regras impostas pela professora de Educação Física.
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Relações de poder e violências: um estudo sobre a Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina (2007 2010) / Violence and Power relations: A study about the Education Department of Santa Catarina State (2007 2010)

Souza, Ana Merabe de 09 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:35:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ANA.pdf: 1141840 bytes, checksum: 6c83f8d82e359f0e3548b708f6517b5a (MD5) Previous issue date: 2011-05-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This investigation aims understanding and problematizing the violence that passes through power relations in three departments that compound the organizational structure of the Education Department of Santa Catarina State, from 2007 to 2010. The delimitation of the period is justified because 2007 was the year in which there was the last administrative reform undertaken by the government Luiz Henrique da Silveira and that is currently in force, and, 2010, was the year in which ended the management of the secretary Paulo Bauer. The theoretical grounding is supported mainly in the contributions of Michel Foucault, Ana Maria Borges de Sousa and Michel de Certeau. The sources which are the empirical basis are questionnaires, interviews, official documents and documents of internal movement of the Education Department. In the first chapter, were analyzed the interests and consequences of the absence of a table of staff in the Education Department, the confusion surrounding the role of the educator that acts in this area and the violence present in the policy of tips. In the second chapter the reflection considered the practices that adorn the moral harassment, the limits and contradictions of the management practiced in the Education Department, the violence which forge the distancing between the subjects who think the actions and those who perform it, the working conditions and the problems surrounding the discontinuity of actions. In summary, this research presents elements on the issue of power relations and violence, understanding it as complex phenomena, multifaceted, ambiguous and paradoxical, that cannot be explained by extreme logical, being practiced and suffered by those who constitute the Education Department. Accordingly, the manifestations of violence coexist with a process of small revolutions expressed in the forms of organizing the work, in the conquest of space, the search for and the requirement of autonomy, the pleasure of being together, in the construction of knowledge performed in collectivity / Esta investigação objetiva compreender e problematizar as violências que transversalizam as relações de poder em três Diretorias que compõem a estrutura organizacional da Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina - SED, de 2007 a 2010. A delimitação do período justifica-se em razão de 2007 ser o ano em que houve a última reforma administrativa empreendida pelo governo Luiz Henrique da Silveira, e que está atualmente em vigor, e, 2010, o ano em que encerrou a gestão do Secretário Paulo Bauer. A fundamentação teórica é apoiada principalmente nas contribuições de Michel Foucault, Ana Maria Borges de Sousa e Michel de Certeau. As fontes que constituem a base empírica são questionários, entrevistas, documentos oficiais e documentos de circulação interna da Secretaria de Educação. No primeiro capítulo, foram analisados os interesses e consequências decorrentes da inexistência de um quadro de pessoal na SED, a confusão em torno do papel do educador que atua neste espaço e as violências presentes na política de gratificações. No segundo capítulo a reflexão debruçou-se sobre as práticas que ornamentam o assédio moral, os limites e contradições da gestão praticada na SED, as violências que forjam o distanciamento entre os sujeitos que pensam as ações e aqueles que as executam, as condições de trabalho e a problemática em torno da descontinuidade das ações. Em síntese, a pesquisa apresenta elementos sobre a temática das relações de poder e das violências, entendendo-as como fenômenos complexos, multifacetados, ambíguos e paradoxais, que não se pode explicar através de lógicas maniqueístas, sendo praticadas e sofridas por aqueles que constituem a SED. Nesse sentido, as manifestações de violências coexistem com um processo de pequenas revoluções expressas nas formas de organizar o trabalho, na conquista de espaços, na busca e na exigência de autonomia, no prazer de estar junto e na construção do conhecimento realizado na coletividade
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Violências no contexto escolar: um olhar freiriano. / Violences in school context: a view freirean.

Yamasaki, Alice Akemi 03 April 2007 (has links)
O presente trabalho desenvolve uma reflexão sobre as violências presentes no contexto escolar. A violência é compreendida como uma manifestação histórica e social, de múltiplas e complexas faces, que interage com o ambiente cultural da escola. Trata-se de uma pesquisa teórica, desenvolvida a partir de um estudo documental sobre violência escolar e de um estudo de caso em escolas públicas localizadas no município de São Paulo. Um dos objetivos deste trabalho foi identificar as faces da violência no contexto escolar, apresentando uma síntese da leitura de mundo sobre o tema a partir de pesquisas realizadas após os anos 90. A tese teve ainda por objetivo caracterizar o tema da violência nas obras elaboradas por Paulo Freire, de modo a explicitar as dimensões tomadas pelo autor para denunciá-la e apontar possibilidades de construção de um outro mundo possível. Os levantamentos realizados para revisão da literatura sobre violência escolar buscaram consultar resultados de pesquisa apresentados sob a forma de artigos e livros. Entre os procedimentos metodológicos e técnico-operacionais adotados para a construção teórica e o estudo documental estão estudo temático e análise textual. Percebeu-se que a violência escolar deve ser considerada em dois planos. Por um lado, considera-se a dimensão material e objetiva, por meio das perdas materiais e diferentes agressões físicas. Na dimensão simbólica consideraram-se a sutil imposição de significações alheias à comunidade com destaque para a rejeição ao diferente e a crescente insegurança, medo e receio diante das relações interpessoais. A indicação de Paulo Freire é a de que a reação dos oprimidos poderá confrontar a consciência necrófila presente nos gestos e nas ações violentas. Os oprimidos, assumindo a vocação do ser mais, a vocação de valorização da vida, acima dos desejos e interesses mesquinhos e individualistas, assumindo como instrumento de luta a amorosidade, poderão constituir outra civilização, mais humana, com menos opressão e menos injustiça. As violências escolares, tomadas como objeto de investigação e reflexão, relacionadas às considerações desenvolvidas por Paulo Freire permitem compreender que é possível um enfrentamento histórico, no âmbito social e escolar. O trabalho aponta para a escola pública e popular, fundamentada em de concepções e práticas críticas e progressistas de educação, que deve constituir-se (historicamente) como espaço de conscientização, luta e enfrentamento das várias manifestações de violência que afligem e atingem seus sujeitos. Um dos caminhos férteis é o diálogo, a educação dialógica e libertadora. / Some reflections are presented in this work trying to account for various kinds of violence observed to exist in the school context. Violence is here understood as a social and historical manifestation of a multiplicity of complex dimensions and factors, which interact with the cultural environment of the school. We are dealing here with a theoretical investigation primarily based on a documentary study of school violence and, additionally, in a study of municipal public schools in São Paulo. One of the main objectives with this study was to identify the various dimensions of violence in the school context. This was done by presenting a synthesis of available readings of the world (\"leitura do mundo\") concerning this topic, based on the analysis of various studies carried out after the 1990s. Moreover, another aim with this thesis was to characterize violence as a theme addressed by Paulo Freire in various of his works. Whereby he made explicitly identified some dimensions of violence both to denounce them as well as to point towards alternative possibilities to construct another possible world. In the review of the literature dealing with school violence, we gave priority to research results found in books and scientific articles. Thematic study and text analysis were included among the various methodological and social research techniques used in this work to support our theoretical constructs and also as guidelines for our documentary work. The concluded that school violence must be considered in two distinct planes. On the one hand, with reference to the material and objective losses and different kinds of physical aggresions. On the other hand, taking into account the symbolic dimension, one refers to the subtle imposition of inappropiate meanings attached to the violent acts in the community, with a particular emphasis on the rejection of \"otherness\", and a growing sense of insecurity, fear and distrust in the realm of interpersonal relations. Paulo Freire\'s prescription for overcoming this kind of violence lies, in the response potential of the oppressed to confront the necrophilic conscience inherent in violent gestures and actions. The oppressed, by assuming their vocation to be human, to value life, to raise over and above mean and individualistic values and interests. By assuming love as their preferred instrument of their struggle, they will be able to construct another civilization, more human, less oppresive and more just. Taking into account the reflections of Paulo Freire on the matter of school violence, here approached as a subject for investigation and reflection, lead us to understand that it is possible to historically confront it in both the social and school realms. This work points to a renewed potential of the public and popular school, when based in the critical and progressive conceptions and practices of education. A kind of school that must be (historically) constructed as a space of concietization, struggle and of confrontation against all the various manifestations of violence inflicted and adversely affecting the potential victims. We find that dialogue, dialogic and liberating education constitute some of the fertile ways we have at our disposal to attain our aims of diminishing both physical and symbolic violence in the school context and culture.
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Trajetórias de escolarização de sujeitos em contextos de rua

May, Viviani Ayroso 26 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:35:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 viviani.pdf: 6781866 bytes, checksum: 508a9554a2d2b3685b4185de01049db4 (MD5) Previous issue date: 2010-02-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present research deals with the scholar trajectory of homeless people who in the moment are being sheltered by Vida Nueva Association, located in Palhoça town (SC). The association is a religious community which protects men who live in situation of risk. Besides a place to live, those men receive medical and psychological treatment as well as religious orientation. The meaning of schooling in the life of those men and also the main facts and events that they have experienced on the streets were investigated. Places for socialization as well as the violence they have suffered while living on the streets were identified in order to systematize their scholar trajectory and to know the meaning of the learning process for them. This is an ethnographic research. As a psychologist, I could follow those men s case, since the second semester of 2007 and during 2008, in therapeutic activities such as workshops and meetings as ways for reintegration in society. The group was composed of three men between 30 and 50 years old. They were born in the fifties and sixties in the twenty century. In this scenery, I have tried to state those men s process of schooling and also their trajectory. The preference for homeless trajectory was because their lives were marked by displacements and passages in institutions and also because the streets were a possibility for living and housing. Considering these situations of violence, school is seeing as a place were those people are not welcome. The streets have a favorable dynamics for freedom, offering many possibilities for conviviality and learning / Este trabalho trata da trajetória de escolarização de pessoas em contextos de rua que no período da pesquisa encontravam-se abrigados na Associação Vida Nueva, localizada no Município de Palhoça (SC). Essa Associação é uma comunidade religiosa que acolhe homens em situação de risco. Além de moradia, esses homens recebem tratamento médico, psicológico e orientação religiosa. Investiguei a significação dada à escola na vida desses homens e os principais marcos que configuram os contextos de rua desses sujeitos. Tratei de identificar os espaços de socialização vivenciados por eles e as violências experimentadas nos contextos de rua com a pretensão de sistematizar suas trajetórias de escolarização e conhecer os sentidos e significados atribuídos ao processo de aprendizagem, entrelaçando experiências do tempo de rua. A pesquisa configura-se como etnográfica, pois na condição de psicóloga acompanhei essas pessoas a partir do segundo semestre de 2007 e durante o ano de 2008 em atividades terapêuticas como oficinas e conversas como dispositivos para sua reinserção na sociedade. O grupo pesquisado compõese de três homens adultos com idades entre 30 e 50 anos, nascidos entre as décadas de 50 e 60 do século XX. Nesse cenário, procurei compreender o percurso escolar dessas pessoas. No decorrer do trabalho busquei apontar o trajeto percorrido por esses homens. Faço referência a sujeitos em contextos de rua, pois suas trajetórias são marcadas por deslocamentos e passagens por instituições e a rua aparece como uma possibilidade de moradia. Transito pelas experiências de violências, e a escola é apresentada como um lugar que não acolhe a todos em sua legitimidade. A rua, por sua vez, apresenta uma dinâmica que favorece a liberdade, proporcionando múltiplas possibilidades de convívio e aprendizagem
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Violências no contexto escolar: um olhar freiriano. / Violences in school context: a view freirean.

Alice Akemi Yamasaki 03 April 2007 (has links)
O presente trabalho desenvolve uma reflexão sobre as violências presentes no contexto escolar. A violência é compreendida como uma manifestação histórica e social, de múltiplas e complexas faces, que interage com o ambiente cultural da escola. Trata-se de uma pesquisa teórica, desenvolvida a partir de um estudo documental sobre violência escolar e de um estudo de caso em escolas públicas localizadas no município de São Paulo. Um dos objetivos deste trabalho foi identificar as faces da violência no contexto escolar, apresentando uma síntese da leitura de mundo sobre o tema a partir de pesquisas realizadas após os anos 90. A tese teve ainda por objetivo caracterizar o tema da violência nas obras elaboradas por Paulo Freire, de modo a explicitar as dimensões tomadas pelo autor para denunciá-la e apontar possibilidades de construção de um outro mundo possível. Os levantamentos realizados para revisão da literatura sobre violência escolar buscaram consultar resultados de pesquisa apresentados sob a forma de artigos e livros. Entre os procedimentos metodológicos e técnico-operacionais adotados para a construção teórica e o estudo documental estão estudo temático e análise textual. Percebeu-se que a violência escolar deve ser considerada em dois planos. Por um lado, considera-se a dimensão material e objetiva, por meio das perdas materiais e diferentes agressões físicas. Na dimensão simbólica consideraram-se a sutil imposição de significações alheias à comunidade com destaque para a rejeição ao diferente e a crescente insegurança, medo e receio diante das relações interpessoais. A indicação de Paulo Freire é a de que a reação dos oprimidos poderá confrontar a consciência necrófila presente nos gestos e nas ações violentas. Os oprimidos, assumindo a vocação do ser mais, a vocação de valorização da vida, acima dos desejos e interesses mesquinhos e individualistas, assumindo como instrumento de luta a amorosidade, poderão constituir outra civilização, mais humana, com menos opressão e menos injustiça. As violências escolares, tomadas como objeto de investigação e reflexão, relacionadas às considerações desenvolvidas por Paulo Freire permitem compreender que é possível um enfrentamento histórico, no âmbito social e escolar. O trabalho aponta para a escola pública e popular, fundamentada em de concepções e práticas críticas e progressistas de educação, que deve constituir-se (historicamente) como espaço de conscientização, luta e enfrentamento das várias manifestações de violência que afligem e atingem seus sujeitos. Um dos caminhos férteis é o diálogo, a educação dialógica e libertadora. / Some reflections are presented in this work trying to account for various kinds of violence observed to exist in the school context. Violence is here understood as a social and historical manifestation of a multiplicity of complex dimensions and factors, which interact with the cultural environment of the school. We are dealing here with a theoretical investigation primarily based on a documentary study of school violence and, additionally, in a study of municipal public schools in São Paulo. One of the main objectives with this study was to identify the various dimensions of violence in the school context. This was done by presenting a synthesis of available readings of the world (\"leitura do mundo\") concerning this topic, based on the analysis of various studies carried out after the 1990s. Moreover, another aim with this thesis was to characterize violence as a theme addressed by Paulo Freire in various of his works. Whereby he made explicitly identified some dimensions of violence both to denounce them as well as to point towards alternative possibilities to construct another possible world. In the review of the literature dealing with school violence, we gave priority to research results found in books and scientific articles. Thematic study and text analysis were included among the various methodological and social research techniques used in this work to support our theoretical constructs and also as guidelines for our documentary work. The concluded that school violence must be considered in two distinct planes. On the one hand, with reference to the material and objective losses and different kinds of physical aggresions. On the other hand, taking into account the symbolic dimension, one refers to the subtle imposition of inappropiate meanings attached to the violent acts in the community, with a particular emphasis on the rejection of \"otherness\", and a growing sense of insecurity, fear and distrust in the realm of interpersonal relations. Paulo Freire\'s prescription for overcoming this kind of violence lies, in the response potential of the oppressed to confront the necrophilic conscience inherent in violent gestures and actions. The oppressed, by assuming their vocation to be human, to value life, to raise over and above mean and individualistic values and interests. By assuming love as their preferred instrument of their struggle, they will be able to construct another civilization, more human, less oppresive and more just. Taking into account the reflections of Paulo Freire on the matter of school violence, here approached as a subject for investigation and reflection, lead us to understand that it is possible to historically confront it in both the social and school realms. This work points to a renewed potential of the public and popular school, when based in the critical and progressive conceptions and practices of education. A kind of school that must be (historically) constructed as a space of concietization, struggle and of confrontation against all the various manifestations of violence inflicted and adversely affecting the potential victims. We find that dialogue, dialogic and liberating education constitute some of the fertile ways we have at our disposal to attain our aims of diminishing both physical and symbolic violence in the school context and culture.

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