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Uso do escore SAME-TT2R2 em ambulatório de anticoagulação para predição de tempo na faixa terapêutica e de eventos adversosPivatto Junior, Fernando January 2018 (has links)
O escore SAMe-TT2R2 foi desenvolvido visando predizer quais pacientes em anticoagulação oral com antagonistas da vitamina K (AVKs) atingirão um tempo na faixa terapêutica (TFT) adequado (> 65-70%) no seguimento. Estudos também o relacionaram com a ocorrência de eventos adversos. Na presente dissertação, tivemos por objetivo descrever o TFT de acordo com o escore, além de relacionar a pontuação obtida com a ocorrência de eventos adversos em pacientes com fibrilação atrial (FA) não valvar em anticoagulação oral com AVKs. Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo incluindo pacientes com FA não valvar em acompanhamento em ambulatório de anticoagulação de um hospital terciário, sendo feita uma avaliação retrospectiva de consultas ambulatoriais, visitas a emergência e internações hospitalares na instituição no período de janeiro-dezembro/2014. O TFT foi calculado aplicando-se o método de Rosendaal. No estudo, foram analisados 263 pacientes com TFT mediano de 62,5%. O grupo de baixo risco (0-1 ponto) obteve um TFT mediano maior em comparação com o grupo de alto risco ( 2 pontos): 69,2% vs. 56,3%, P = 0,002. Da mesma forma, o percentual de pacientes com TFT 60%, 65% ou 70% foi superior nos pacientes de baixo risco (P < 0,001, P = 0,001 e P = 0,003, respectivamente). Os pacientes de alto risco tiveram um percentual maior de eventos adversos (11,2% vs. 7,2%), embora não significativo (P = 0,369). Desta forma, a presente dissertação demonstra que o escore SAMe-TT2R2 parece representar uma ferramenta eficaz na predição do TFT em pacientes com FA em uso de AVKs para anticoagulação, embora não tenha se associado à ocorrência de eventos adversos. / The SAMe-TT2R2 score was developed to predict which patients on oral anticoagulation with vitamin K antagonists (VKAs) will reach an adequate time in therapeutic range (TTR) (> 65-70%). Studies have reported a relationship between this score and the occurrence of adverse events. In this dissertation, we aimed to describe the TTR according to the score, in addition to relating the score obtained with the occurrence of adverse events in patients with nonvalvular atrial fibrillation AF on oral anticoagulation with VKAs. A retrospective cohort study including patients with nonvalvular AF attending an outpatient anticoagulation clinic of a tertiary hospital was conducted. Visits to the outpatient clinic and emergency, as well as hospital admissions to the institution, during 2014 were evaluated. The TTR was calculated through the Rosendaal´s method. In the study, we analyzed 263 patients (median TTR: 62.5%). The low-risk group (score 0-1) had a better median TTR as compared with the high-risk group (score 2): 69.2% vs. 56.3%, P = 0.002. Similarly, the percentage of patients with TTR 60%, 65% or 70% was higher in the low-risk group (P < 0.001, P = 0.001 and P = 0.003, respectively). The high-risk group had a higher percentage of adverse events (11.2% vs. 7.2%), although not significant (P = 0.369). In this way, this dissertation demonstrates that the SAMe-TT2R2 score seems to represent an effective tool to predict patients with a better TTR, although was not associated with adverse events.
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Avaliação do uso da Vitamina K como rastreador de eventos adversos hemorrágicos por varfarina: um estudo comparativo entre Hospital Geral e Instituição Especializada em CardiologiaSouza, Allan Carneiro de 20 March 2017 (has links)
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Souza, Allan Carneiro de [Dissertação, 2015].pdf: 2987434 bytes, checksum: cd3bb476893926a0cd7cc71a5e7e25e7 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-20T17:23:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Souza, Allan Carneiro de [Dissertação, 2015].pdf: 2987434 bytes, checksum: cd3bb476893926a0cd7cc71a5e7e25e7 (MD5) / O uso seguro de medicamentos faz parte do Programa Nacional de Segurança do Paciente. A moderna assistência farmacêutica no ambiente hospitalar lidera os processos de farmacovigilância e de boas práticas, particularmente em relação aos medicamentos de alto risco. A varfarina é um medicamento de baixo custo utilizado na prevenção de eventos tromboembólicos, porém apresenta baixo índice terapêutico podendo ocasionar sérias complicações hemorrágicas, inclusive acarretar hospitalização, portanto um exemplo de medicamento de alto risco. É importante se conhecer a efetividade da vitamina K como rastreador de EA (eventos adversos) causados por varfarina para entendermos a magnitude deste problema no ambiente dos pacientes atendidos pelo SUS. O objetivo deste estudo foi comparar a utilidade do uso da vitamina K como rastreador de eventos adversos hemorrágicos (EAH) em dois centros hospitalares (Hospital Geral x Hospital Especializado em Cardiologia) que atendem pacientes do SUS. O estudo foi realizado em dois centros: um hospital público de referência em cardiologia localizado na cidade do Rio de Janeiro (Hospital E) e um hospital público geral e de emergência do município de Macaé (Hospital G). O método dos rastreadores ou trigger tools foi aplicado para análise retrospectiva da utilização da vitamina K (fitomenadiona) como rastreador de eventos adversos hemorrágicos causados por varfarina. As principais variáveis determinadas no estudo foram: rendimento da vitamina K em detectar eventos, classificação dos eventos adversos a medicamentos (EAM) quanto à causalidade através do algoritmo de Naranjo e quanto ao grau de dano. Outros indicadores calculados foram taxa de eventos adversos como causa de admissão hospitalar e tempo médio para análise dos prontuários que foi determinado apenas no Hospital G. O uso da vitamina K foi avaliado em 46 prontuários no Hospital E e 54 prontuários no Hospital G. No Hospital G dois pacientes sofreram sangramentos pelo uso de varfarina, resultando assim em um rendimento de 3,7% (2/54) na capacidade da vitamina K em detectar eventos adversos hemorrágicos, bem inferior ao rendimento deste rastreador encontrado no Hospital E que foi de 30,4% (14/46). Na análise da causalidade dos danos hemorrágicos, todos os eventos adversos, identificados em ambos os hospitais foram classificados como prováveis após a aplicação do algoritmo de Naranjo. Grande parte dos EA identificados nos dois centros foram classificados como H, onde houve necessidade de medidas de suporte à vida como infusão de plasma e ou hemácias. No Hospital E a idade média dos pacientes que sofreram EA hemorrágicos foi 57,4 anos (dp=15,2). Em relação ao estudo realizado no Hospital G, os dois pacientes que apresentaram EAH tinham idade superior a 70 anos. No Hospital E, em 50% (7/14) dos pacientes, a hemorragia foi a causa da internação. Enquanto no Hospital G os dois pacientes que sofreram EAH por varfarina foram internados devido a ocorrência do sangramento. No estudo realizado no Hospital E treze pacientes que sofreram EAH tinham RNI ≥ 6. O odds ratio (od) de EAH com RNI ≥ 6 foi de 24,9. No estudo do Hospital G não foi possível calcular o odds ratio, pois raramente havia registro dos valores de RNI. Conclusão. No Hospital G o uso da vitamina K como rastreador esteve pouco associado a eventos adversos hemorrágicos por varfarina. Enquanto no hospital cardiológico foi observada elevada associação / The safe use of medicaments is part of the Brazilian Patient Safety Programme. Modern pharmaceutical care in the hospital domain is the chief item in the processes of pharmacovigilance and good practices, particularly as regards high-risk medications. Warfarin is a low-cost medication used in the prevention of thromboembolic events, but has a low therapeutic index, and may cause severe haemorrhagic complications, including the need for hospitalisation, being therefore a high-risk medication. Knowing how effective vitamin K, as a trigger of haemorrhage Adverse Events (AEs) caused by warfarin, is important to understand the magnitude of the problem in the realm of the patients of the SUS (Brazilian Health System). The objective of this study was to compare the usefulness of the use of Vitamin K as a trigger of adverse haemorrhage events in two hospital centres (General Hospital vs a Cardiology Specialist Hospital) that care for SUS patients. The study was undertaken in two centres: a public Cardiology reference hospital in the city of Rio de Janeiro (Hospital E) and a public general and emergency hospital in the city of Macaé (Hospital G). The trigger tools method was applied in a retrospective analysis of the use of Vitamin K (phytomenadione) as a trigger of adverse haemorrhage events caused by warfarin. The main variables established in the study were: performance of the Vitamin K in detecting events (EAH), classification of the adverse drug events (ADEs) as regards the causality via the Naranjo algorithm, and as regards the damage level. Other pointers calculated were the rate of adverse events as cause for hospital admittance and mean time for the analysis of the medical records, done only at Hospital G. The use of Vitamin K was assessed in 46 medical records in Hospital E and in 54 medical records in Hospital G. The latter had two patients who underwent bleeding through the use of warfarin, thus yielding a 3.7% (2/54) performance rate for Vitamin K in detecting adverse haemorrhage events, well below the efficiency for this trigger as found in Hospital E, at 30.4% (14/46). In the analysis of causality of the haemorrhagic data, all the adverse events identified in both hospitals were rated as probable after the application of the Naranjo algorithm. A major part of the AEs identified in the two centres was rated as H, where there was a need to deploy life support measures, such as plasma and/or red blood cell infusions. The average age, in Hospital E, of the patients that had adverse haemorrhage events was 57.4 years (dp=15.2). The study done in Hospital G had two patients aged over 70 who experienced SHE. At Hospital E, 50% (7/14) of the patients had an haemorrhage as the cause for hospital admission. In Hospital G the two patients who experienced a coumarin-related episode were admitted due to bleeding after the use of warfarin. In the study done at Hospital E thirteen patients who went through haemorrhage AEs had a RNI ≥ 6. The odds ratio for bleeding with a RNI ≥ 6 was of 24.9. On the other hand, in the study done at Hospital G it was not possible to calculate the odd ratio as there rarely was a record for the values of the RNI. The use of Vitamin K, as a trigger, at the General Hospital was little associated to adverse haemorrhage events due to warfarin. A substantial association was observed, however, at the Cardiology Hospital
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Caracterização da função biológica da vitamina K biossintetizada pelas formas intraeritrocitárias de Plasmodium falciparum. / Analysis of the biological function of the vitamin K biosynthesized by intraerytrocytic forms of Plasmodium falciparum.Heloisa Berti Gabriel 11 February 2011 (has links)
A falta de uma vacina eficaz e o problema da resistência aos fármacos têm dificultado o controle da malária. A busca de novos alvos biológicos para o desenvolvimento de antimaláricos eficazes tem se concentrado, em parte, na pesquisa e compreensão de vias metabólicas exclusivas do parasita. Nosso grupo vem investigando e caracterizando produtos da biossíntese de isoprenóides em P. falciparum. Resultados preliminares identificaram a biossíntese das duas formas da vitamina K: filoquinona (PhQ) e menaquinona (MQ), ambas provenientes das vias do chiquimato e da via 2-C-metil-D-eritritol-4-fosfato (MEP). Salienta-se, ainda, que as vias do chiquimato e MEP são exclusivas do parasita, portanto alvos interessantes para o estudo e desenvolvimento de drogas alternativas contra a malária. Ensaios enzimáticos demonstraram a participação da MQ-4 na cadeia respiratória como transportadora de elétrons. Resultados indicaram que o parasita controla a concentração de ubiquinona e menaquinona (UQ/MQ) de acordo com as condições de aeração a qual é submetido, assim como descrito em E. coli e Ascaris suum. A biossíntese de MQ em P. falciparum é bloqueada pelo composto Ro 48-8071, inibidor da enzima 1,4-dihidroxi-2-naftoato preniltransferase da via de biossíntese de MQ. Em relação a PhQ, dados preliminares mostram uma provável participação na proteção antioxidante no ciclo intraeritrocítico de P. falciparum. Finalmente, por meio de ensaios de Real Time-PCR, investigou-se o padrão de transcrição de prováveis genes que supostamente codificariam algumas enzimas da via de biossíntese de MQ, PhQ, e UQ (esse último previamente caracterizado). Os resultados demonstraram que não há alterações na transcrição desses genes prováveis nos parasitas mantidos em diferentes condições de pressão de O2. / The lack of an effective vaccine and the problem of drug resistance haves hampered the control of malaria. The search for new biological targets for the development of effective antimalarials in part has focused on research and understanding of metabolic pathways unique to the parasite. Our group has investigated and characterized the products of the isoprenoids biosynthesis in P. falciparum. Preliminary results have identified the biosynthesis of two forms of vitamin K: phylloquinone (PhQ) and menaquinone (MQ), both derived from the Shikimate pathway and 2-C-methyl-D-erythritol-4-phosphate pathway (MEP). The shikimate and MEP pathways are unique to the parasite therefore are interesting targets for study and development of alternative drugs against the malaria. The enzimatic assay showed the participation of MQ-4 in the respiratory chain as electron carrier. Results indicated that the parasite controls the concentration of ubiquinone and menaquinone (UQ / MQ) according to the aeration conditions which is submitted, as described in E. coli and Ascaris suum. The MQ biosynthesis in P. falciparum is blocked by the compound Ro 48-8071, an inhibitor of the enzyme 1,4-dihydroxy-2-naftoato prenyltransferase. Also was described in the parasite, the biosynthesis of another form of vitamin K (PhQ) , and preliminary results showed probably participation of PhQ in the antioxidant protection in the cycle of P. falciparum. Finally, by the Real Time-PCR, we investigated the pattern of transcription of putative genes some enzymes of MQ, PhQ and UQ biosynthesis (the last was previously characterized). The results showed no changes in the transcription profile in the parasites kept in different conditions of O2 pressure.
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Ingestão de vitamina K por indivíduos de diferentes faixas etárias / Vitamin K intake by individuals of different age groupsWysllenny Nascimento de Souza 24 November 2011 (has links)
A vitamina K é um co-fator importante no processo de coagulação sanguínea e recentemente estudos têm demonstrado os benefícios de sua ingestão sobre o metabolismo ósseo. Dessa forma, a atual recomendação de ingestão dietética para esta vitamina vem sendo questionada, pois se acredita que o requerimento da mesma para a função óssea é muito mais alto do que os necessários para manter a homeostase sanguínea. No Brasil, poucos estudos avaliaram a ingestão de vitamina K em populações saudáveis. Assim, o principal objetivo deste trabalho é avaliar a ingestão de vitamina K em adultos e idosos saudáveis. Foi realizado um estudo transversal com a participação de 173 indivíduos de ambos os sexos. A ingestão dietética de cada participante foi avaliada através da aplicação de três recordatórios 24h não consecutivos. As variabilidades intra e interpessoal foram avaliadas utilizando o software PC-SIDE. Para verificar qual grupo de alimentos que mais contribuiu para ingestão de vitamina K foi feita uma análise dos componentes principais. Os adultos representaram 49,7% da amostra e 65, 3% da população eram do gênero feminino. A média de ingestão de vitamina K na amostra foi de 110,7 µg/dia, com uma mediana de 99 µg/dia, os idosos foram os que apresentaram maiores valores de ingestão com uma mediana de 104 µg/ dia. A ingestão de vitamina K através do consumo de gorduras foi estatisticamente diferente entre as faixas etárias, sendo esta diferença mais acentuada entre adultos jovens e idosos (p=0, 006). O consumo de vitamina K entre adultos e idosos apresentou diferença estatística (p=0,00) e o consumo de hortaliças apresentou forte correlação com o consumo de vitamina K total. Logo, conclui-se que independentemente da faixa etária e do sexo, a ingestão de vitamina K foi insuficiente em quase metade da amostra, o que pode ocasionar um maior risco de inadequação dietética. Isso é preocupante, pois pode acarretar problemas ósseos no futuro e/ou agravar os já presentes quando se trata da população idosa. / Vitamin K is an important cofactor in the blood coagulation process and recent researches have demonstrated benefits of vitamin K intake on bone metabolism. Thus, a current dietary recommendation for this vitamin has been questioned; it is believed that the requirement of this vitamin for this bone function is much higher than that necessary to maintain blood homeostasis. In Brazil, few studies evaluated the intake of vitamin K in healthy populations. Therefore, the aim of this study is to evaluate the intake of vitamin K in healthy adults and the elderly. A cross-sectional study involving 173 subjects of both sexes was conducted. The dietary intake of each participant was evaluated by applying three non-consecutive 24h recalls. The within- to between-person variability was evaluated using the PC-SIDE software. To determine which food group most contributed to the intake of vitamin K, an analysis of the major components was performed. Adults represented 49.7% of the subjects and 65.3% of the populations were female. The mean intake of vitamin K in the sample was 110.7 mg/day and median of 99 mg/day; the elderly presented the highest values with median intake of 104 mg/day. Vitamin K intake by consuming fats differ statistically between age groups; this difference was more pronounced among young adults and the elderly (p=0.006). The intake of vitamin K among adults and the elderly showed a statistical difference (p=0.00) and vegetable intake showed a strong correlation with the total intake of vitamin K. It can thus be concluded that independently of age and gender, the intake of vitamin K was insufficient in nearly half of the subjects, which can cause an increased risk of dietary inadequacy. This is worrying because it could cause bone disorders in the future and/or exacerbate those already present when it comes to the elderly population.
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Uso do escore SAME-TT2R2 em ambulatório de anticoagulação para predição de tempo na faixa terapêutica e de eventos adversosPivatto Junior, Fernando January 2018 (has links)
O escore SAMe-TT2R2 foi desenvolvido visando predizer quais pacientes em anticoagulação oral com antagonistas da vitamina K (AVKs) atingirão um tempo na faixa terapêutica (TFT) adequado (> 65-70%) no seguimento. Estudos também o relacionaram com a ocorrência de eventos adversos. Na presente dissertação, tivemos por objetivo descrever o TFT de acordo com o escore, além de relacionar a pontuação obtida com a ocorrência de eventos adversos em pacientes com fibrilação atrial (FA) não valvar em anticoagulação oral com AVKs. Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo incluindo pacientes com FA não valvar em acompanhamento em ambulatório de anticoagulação de um hospital terciário, sendo feita uma avaliação retrospectiva de consultas ambulatoriais, visitas a emergência e internações hospitalares na instituição no período de janeiro-dezembro/2014. O TFT foi calculado aplicando-se o método de Rosendaal. No estudo, foram analisados 263 pacientes com TFT mediano de 62,5%. O grupo de baixo risco (0-1 ponto) obteve um TFT mediano maior em comparação com o grupo de alto risco ( 2 pontos): 69,2% vs. 56,3%, P = 0,002. Da mesma forma, o percentual de pacientes com TFT 60%, 65% ou 70% foi superior nos pacientes de baixo risco (P < 0,001, P = 0,001 e P = 0,003, respectivamente). Os pacientes de alto risco tiveram um percentual maior de eventos adversos (11,2% vs. 7,2%), embora não significativo (P = 0,369). Desta forma, a presente dissertação demonstra que o escore SAMe-TT2R2 parece representar uma ferramenta eficaz na predição do TFT em pacientes com FA em uso de AVKs para anticoagulação, embora não tenha se associado à ocorrência de eventos adversos. / The SAMe-TT2R2 score was developed to predict which patients on oral anticoagulation with vitamin K antagonists (VKAs) will reach an adequate time in therapeutic range (TTR) (> 65-70%). Studies have reported a relationship between this score and the occurrence of adverse events. In this dissertation, we aimed to describe the TTR according to the score, in addition to relating the score obtained with the occurrence of adverse events in patients with nonvalvular atrial fibrillation AF on oral anticoagulation with VKAs. A retrospective cohort study including patients with nonvalvular AF attending an outpatient anticoagulation clinic of a tertiary hospital was conducted. Visits to the outpatient clinic and emergency, as well as hospital admissions to the institution, during 2014 were evaluated. The TTR was calculated through the Rosendaal´s method. In the study, we analyzed 263 patients (median TTR: 62.5%). The low-risk group (score 0-1) had a better median TTR as compared with the high-risk group (score 2): 69.2% vs. 56.3%, P = 0.002. Similarly, the percentage of patients with TTR 60%, 65% or 70% was higher in the low-risk group (P < 0.001, P = 0.001 and P = 0.003, respectively). The high-risk group had a higher percentage of adverse events (11.2% vs. 7.2%), although not significant (P = 0.369). In this way, this dissertation demonstrates that the SAMe-TT2R2 score seems to represent an effective tool to predict patients with a better TTR, although was not associated with adverse events.
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Relação entre ingestão de vitamina K, gordura corporal, perfil lipídico e homeostase da glicose em adultos e idosos / Relationship between vitamin K intake, body fat, lipid profile and glucose homeostasis and in adults and elderlySantos, Elizabete Alexandre dos 25 June 2018 (has links)
Introdução: Especula-se que exista uma possível relação entre a ingestão de vitamina K e a diminuição da gordura corporal. Além disso, embora os resultados permaneçam controversos, há um número crescente de estudos que apoiam um papel chave dessa vitamina na melhora do perfil lipídico, da sensibilidade à insulina e na redução do risco de diabetes mellitus tipo 2, contudo pouco se sabe sobre quais mecanismos estariam envolvidos. Objetivo: Investigar as relações entre a ingestão de vitamina K (na forma de filoquinona - PK), gordura corporal, perfil lipídico e marcadores da homeostase da glicose em adultos e idosos. Métodos: Estudo transversal com 298 indivíduos de ambos os sexos, participantes do inquérito ISA - Capital 2015. Amostras de sangue foram coletadas para determinação do perfil lipídico, glicemia de jejum e concentrações de insulina; e índice de estimativa de resistência à insulina (HOMAIR), índice de estimativa da função de células β-pancreáticas (HOMA-β) e índice de estimativa da sensibilidade à insulina (QUICKI) foram calculados. A ingestão de vitamina K foi avaliada por meio de um recordatório alimentar de 24hrs (repetido em 75% da amostra), e a investigação quantitativa da massa gorda foi conduzida por meio da absorciometria de feixe duplo (DXA). Indivíduos com ingestão de vitamina K inferior aos valores de AI foram divididos em subgrupos de acordo com o estado nutricional e faixa etária. Foi realizada a Correlação de Spearman em grupos estratificados de acordo com o Índice de Massa Corporal (IMC) e com o Índice de Gordura Corporal (IGC). Para avaliar as associações entre a ingestão de vitamina K e cada uma das medidas bioquímicas e de adiposidade, foi realizada a regressão linear múltipla. Resultados: Dentre os avaliados, 46% eram do sexo masculino (n=136), com idade mediana de 61 anos (20 - 94 anos), e 56,4% apresentavam sobrepeso ou obesidade (n=168). A mediana de ingestão de vitamina K foi de 102,7 μg, ou 59,9 μg,/1000 kcal, sem diferença de acordo com sexo ou idade. A ingestão de vitamina K apresentou correlação negativa com o HOMA-IR (r = -0,603; p = 0,0134) e correlação positiva com QUICKI (r = 0,603; p = 0,0134) entre os adultos eutróficos do sexo masculino (n = 16). Em idosas com baixo peso (n = 12), a ingestão de vitamina K foi negativamente correlacionada com o Colesterol Total (CT) (r = -0,644; p = 0,0443). Entre as mulheres com elevado IGC e ingestão de vitamina K inferior aos valores de AI (n = 117), foram observadas correlações negativas entre a ingestão de vitamina K e HOMA-IR (r = -0,187; p = 0,0451) e correlações positivas com QUICKI (r = 0,187; p = 0,0451). Conclusões: Os resultados encontrados sugerem uma possível relação entre a ingestão dietética de filoquinona, gordura corporal, perfil lipídico e marcadores da homeostase da glicose, em amostra de adultos e idosos. / Introduction: Recent research have investigated a possible inverse relationship between vitamin K intake and body fat. In addition, although the results remain controversial, there is an increasing number of studies supporting a key role of this vitamin in improving lipid profile, insulin sensitivity and reducing the risk of type 2 diabetes mellitus, but little is known about what mechanisms would be involved. Objective: To investigate the relationship between vitamin K intake (in the form of phylloquinone - PK), body fat, lipid profile and markers of glucose homeostasis in adults and elderly. Methods: Cross-sectional study with 298 individuals of both sexes, participants in the ISA - Capital 2015 survey. Blood samples were collected for determination of lipid profile, fasting glycemia and insulin concentrations, and homeostasis model assesment estimate for insulin resistance (HOMA-IR), homeostasis model assessment estimate for β-cell function (HOMA-β) and the quantitative insulin sensitivity check index (QUICKI) were calculate accordingly. Vitamin K intake was assessed by a 24-hour dietary recall (repeated in 75% of the sample) and quantitative investigation of fat mass was conducted using dual-energy x-ray absorptiometry (DXA). Subjects with vitamin K intake lower than AI values were divided into subgroups according to nutritional status and age group. Spearman correlation was performed in stratified groups according to Body Mass Index (BMI) and Fat Mass Index (FMI). To evaluate the associations between vitamin K intake and each of the biochemical and adiposity measures, multiple linear regression were performed. Results: Among the sample, 46% were male (n = 136), with a median age of 61 years (20 - 94 years), and 56.4% were overweight or obese (n= 168). The median vitamin K intake was 102.7 μg, or 59.9 μg, / 1000 kcal, with no difference according to sex or age. Vitamin K intake presented negative correlation with HOMA-IR (r = -0.603; p = 0.0134) and positive correlation with QUICKI (r = 0.603; p=0.0134) among normal weight male adults (n=16). In underweight elderly women (n=12), vitamin K intake was negatively correlated with total cholesterol (TC) (r = -0.644, p = 0.0443). Among females with high FMI and vitamin K intake lower than AI values (n=117), vitamin K intake was negatively correlated with HOMA-IR (r = -0.187; p = 0.0451) and positively correlated with QUICKI (r 12 = 0.187; p = 0.0451). Conclusions: Results suggest a possible relationship between dietary intake of phylloquinone, body fat, lipid profile and glucose homeostasis, among a sample of adults and elderly.
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Estudo de utilização da varfarina em pacientes hospitalizados: análise do risco de interações medicamentosas e reações adversas / Study of warfarin utilization in hospitalized patients: analysis of risk of drug interactions and adverse reactionsGuidoni, Camilo Molino 20 December 2012 (has links)
Introdução. A varfarina tem sido considerada a principal terapêutica anticoagulante oral há aproximadamente 50 anos, estando entre os dez medicamentos mais envolvidos com reações adversas a medicamentos (RAM), apresenta estreita janela terapêutica e complexo regime posológico, exibe enorme variabilidade doseresposta e elevado risco de interações medicamentosas (IM). Objetivo. Identificar e avaliar as IM e RAM relacionadas com a administração da varfarina. Casuística e Métodos. Trata-se de um estudo transversal. Os dados foram coletados retrospectivamente através do banco de dados informatizado do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo pertencente ao Sistema Único de Saúde. As prescrições de janeiro/2004 a dezembro/2010 dos pacientes que utilizaram varfarina foram analisadas, sendo os pacientes divididos em dois grupos: estudo (uso de vitamina K até 168 horas após prescrição de varfarina) e controle. Posteriormente, as prescrições medicamentosas que não continham varfarina foram excluídas da análise. As informações coletadas incluíram idade, gênero, raça, unidade de atendimento, diagnóstico clínico, doses e medicamentos, e exames laboratoriais. As IM com varfarina foram classificadas em risco A, B, C, D e X de acordo a base de dados da Lexi-Interact(TM) Online. Foi realizada análise descritiva e analítica (p<0,05). Resultados e Discussão. Foram identificados 3048 pacientes, os quais receberam 154161 prescrições medicamentosas (42120 continham varfarina). A idade média foi de 55,8 (±19,3) anos, 53,2% do gênero feminino, prevalência de idosos (48,1%) e do diagnóstico outras doenças cerebrovasculares específicas (4,3%). Os valores médios da international normalized ratio (INR) (2,4±1,7) e dose de varfarina (5,1±1,8mg) encontraram-se dentro dos preconizados pelos protocolos terapêuticos. Foi observado que 66,4% dos pacientes realizaram uso de polifarmácia, o que pode elevar o risco de IM. Além disso, 63,2% dos pacientes apresentaram prescrição(ões) de medicamentos classificados como risco D e/ou X, com média de 1,4 (±0,4) medicamento/prescrição, destacando-se o ácido acetilsalicílico e amiodarona. Quando comparado grupo de estudo (n=429) versus controle (n=2619), houve diferença estatisticamente significativa na idade média (anos) (59,0±18,8 vs. 55,5±19,3; p<0,000), número médio de medicamentos/prescrição (7,1±2,8 vs. 6,2±2,8; p<0,000), número médio de medicamentos de Risco D e X de IM por prescrição (1,4±1,3 vs. 1,0±1,0; p<0,000), albumina sérica (g/dL) (3,4±0,6 vs. 3,7±0,6; p<0,000), aspartato aminotransferase (U/L) (60,7± 200,6 vs. 41,5±84,5; p<0,005) e INR (4,9±3,4 vs. 2,1±0,7; p<0,000), fatores estes que podem ter contribuído para ocorrência de RAM no grupo de estudo. Conclusão. Observou-se elevada ocorrência de possíveis IM e RAM nos usuários de varfarina, as quais podem comprometer a efetividade e segurança do tratamento farmacológico. Como possíveis fatores de risco para ocorrência de RAM, destacam-se elevados valores de idade, número de medicamentos/prescrição, prescrição de medicamentos classificados como risco D e/ou X, de INR e de aspartato aminotransferase, e valores diminuídos de albumina sérica. / Introduction. Warfarin has been considered the main oral anticoagulant therapy about 50 years ago and is among the ten drugs most commonly involved in adverse drug reactions (ADR), has a narrow therapeutic index and complex dosage regimen, exhibits enormous variability dose-response and high risk drug-drug interactions (DDI). Objective. To Identify and evaluate DDI and ADR related to the administration of warfarin. Casuistry and Methods. This was a cross sectional study. Data were collected retrospectively through the computerized database of the Faculty of Medicine of Ribeirao Preto Hospital, University of Sao Paulo linked to the Unified Health System. The prescriptions of the January/2004 to December/2010 of patients using warfarin were analyzed, and the patients were divided into two groups: study (utilization of vitamin K until 168 hours after prescribing warfarin) and control. Thereafter, the drug prescriptions that did not contain warfarin were excluded from analysis. Information collected included age, gender, race, patient service center, clinical diagnosis, dosages and drugs, and laboratory exams. The warfarin DDI were classified at risk A, B, C, D and X according to the database Lexi-Interact (TM) Online. Descriptive and analytical analysis were performed (p<0.05). Results and Discussion. We identified 3048 patients who received 154,161 drug prescriptions (42,120 contained warfarin). The mean age was 55.8 (±19.3) years, 53.2% female, prevalence of elderly (48.1%) and other cerebrovascular diseases specific diagnosis (4.3%). The average values of international normalized ratio (INR) (2.4±1.7) and warfarin dose (5.1±1.8mg) were within those recommended by therapeutic protocols. It was observed that 66.4% of patients received polypharmacy, which can raise the risk of DDI. In addition, 63.2% of patients had prescription(s) of drugs classified as D or X risk, with an average of 1.4 (±0.4) drugs per prescription, especially aspirin and amiodarone. Compared study group (n=429) versus control (n =2619), there was a statistically significant difference in mean age (years) (59.0±18.8 vs. 55.5±19.3; p<0.000), average number of medications/prescriptions (7.1±2.8 vs. 6.2±2.8; p<0.000), mean number of drugs with risk D and X DDI/prescription (1.4±1.3 vs. 1.0±1.0, p<0.000), serum albumin (g/dL) (3.4±0.6 vs. 3.7±0.6; p<0.000), aspartate aminotransferases (U/L) (60.7±200.6 vs. 41.5±84.5; p<0.005) and INR (4.9±3.4 vs. 2.1±0.7; p<0.000), factors that may have contributed to the occurrence of ADR in the study group. Conclusion. There was a high occurrence of possible DDI and ADR in patients treated with warfarin, which may compromise the effectiveness and safety of pharmacological treatment. Noteworthy is the high values of age, number of medications/prescriptions, prescription drugs classified as risk D or X, INR and aspartate aminotransferases, and lower values of serum albumin as potential risk factors for the occurrence of ADR.
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Estudo de utilização da varfarina em pacientes hospitalizados: análise do risco de interações medicamentosas e reações adversas / Study of warfarin utilization in hospitalized patients: analysis of risk of drug interactions and adverse reactionsCamilo Molino Guidoni 20 December 2012 (has links)
Introdução. A varfarina tem sido considerada a principal terapêutica anticoagulante oral há aproximadamente 50 anos, estando entre os dez medicamentos mais envolvidos com reações adversas a medicamentos (RAM), apresenta estreita janela terapêutica e complexo regime posológico, exibe enorme variabilidade doseresposta e elevado risco de interações medicamentosas (IM). Objetivo. Identificar e avaliar as IM e RAM relacionadas com a administração da varfarina. Casuística e Métodos. Trata-se de um estudo transversal. Os dados foram coletados retrospectivamente através do banco de dados informatizado do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo pertencente ao Sistema Único de Saúde. As prescrições de janeiro/2004 a dezembro/2010 dos pacientes que utilizaram varfarina foram analisadas, sendo os pacientes divididos em dois grupos: estudo (uso de vitamina K até 168 horas após prescrição de varfarina) e controle. Posteriormente, as prescrições medicamentosas que não continham varfarina foram excluídas da análise. As informações coletadas incluíram idade, gênero, raça, unidade de atendimento, diagnóstico clínico, doses e medicamentos, e exames laboratoriais. As IM com varfarina foram classificadas em risco A, B, C, D e X de acordo a base de dados da Lexi-Interact(TM) Online. Foi realizada análise descritiva e analítica (p<0,05). Resultados e Discussão. Foram identificados 3048 pacientes, os quais receberam 154161 prescrições medicamentosas (42120 continham varfarina). A idade média foi de 55,8 (±19,3) anos, 53,2% do gênero feminino, prevalência de idosos (48,1%) e do diagnóstico outras doenças cerebrovasculares específicas (4,3%). Os valores médios da international normalized ratio (INR) (2,4±1,7) e dose de varfarina (5,1±1,8mg) encontraram-se dentro dos preconizados pelos protocolos terapêuticos. Foi observado que 66,4% dos pacientes realizaram uso de polifarmácia, o que pode elevar o risco de IM. Além disso, 63,2% dos pacientes apresentaram prescrição(ões) de medicamentos classificados como risco D e/ou X, com média de 1,4 (±0,4) medicamento/prescrição, destacando-se o ácido acetilsalicílico e amiodarona. Quando comparado grupo de estudo (n=429) versus controle (n=2619), houve diferença estatisticamente significativa na idade média (anos) (59,0±18,8 vs. 55,5±19,3; p<0,000), número médio de medicamentos/prescrição (7,1±2,8 vs. 6,2±2,8; p<0,000), número médio de medicamentos de Risco D e X de IM por prescrição (1,4±1,3 vs. 1,0±1,0; p<0,000), albumina sérica (g/dL) (3,4±0,6 vs. 3,7±0,6; p<0,000), aspartato aminotransferase (U/L) (60,7± 200,6 vs. 41,5±84,5; p<0,005) e INR (4,9±3,4 vs. 2,1±0,7; p<0,000), fatores estes que podem ter contribuído para ocorrência de RAM no grupo de estudo. Conclusão. Observou-se elevada ocorrência de possíveis IM e RAM nos usuários de varfarina, as quais podem comprometer a efetividade e segurança do tratamento farmacológico. Como possíveis fatores de risco para ocorrência de RAM, destacam-se elevados valores de idade, número de medicamentos/prescrição, prescrição de medicamentos classificados como risco D e/ou X, de INR e de aspartato aminotransferase, e valores diminuídos de albumina sérica. / Introduction. Warfarin has been considered the main oral anticoagulant therapy about 50 years ago and is among the ten drugs most commonly involved in adverse drug reactions (ADR), has a narrow therapeutic index and complex dosage regimen, exhibits enormous variability dose-response and high risk drug-drug interactions (DDI). Objective. To Identify and evaluate DDI and ADR related to the administration of warfarin. Casuistry and Methods. This was a cross sectional study. Data were collected retrospectively through the computerized database of the Faculty of Medicine of Ribeirao Preto Hospital, University of Sao Paulo linked to the Unified Health System. The prescriptions of the January/2004 to December/2010 of patients using warfarin were analyzed, and the patients were divided into two groups: study (utilization of vitamin K until 168 hours after prescribing warfarin) and control. Thereafter, the drug prescriptions that did not contain warfarin were excluded from analysis. Information collected included age, gender, race, patient service center, clinical diagnosis, dosages and drugs, and laboratory exams. The warfarin DDI were classified at risk A, B, C, D and X according to the database Lexi-Interact (TM) Online. Descriptive and analytical analysis were performed (p<0.05). Results and Discussion. We identified 3048 patients who received 154,161 drug prescriptions (42,120 contained warfarin). The mean age was 55.8 (±19.3) years, 53.2% female, prevalence of elderly (48.1%) and other cerebrovascular diseases specific diagnosis (4.3%). The average values of international normalized ratio (INR) (2.4±1.7) and warfarin dose (5.1±1.8mg) were within those recommended by therapeutic protocols. It was observed that 66.4% of patients received polypharmacy, which can raise the risk of DDI. In addition, 63.2% of patients had prescription(s) of drugs classified as D or X risk, with an average of 1.4 (±0.4) drugs per prescription, especially aspirin and amiodarone. Compared study group (n=429) versus control (n =2619), there was a statistically significant difference in mean age (years) (59.0±18.8 vs. 55.5±19.3; p<0.000), average number of medications/prescriptions (7.1±2.8 vs. 6.2±2.8; p<0.000), mean number of drugs with risk D and X DDI/prescription (1.4±1.3 vs. 1.0±1.0, p<0.000), serum albumin (g/dL) (3.4±0.6 vs. 3.7±0.6; p<0.000), aspartate aminotransferases (U/L) (60.7±200.6 vs. 41.5±84.5; p<0.005) and INR (4.9±3.4 vs. 2.1±0.7; p<0.000), factors that may have contributed to the occurrence of ADR in the study group. Conclusion. There was a high occurrence of possible DDI and ADR in patients treated with warfarin, which may compromise the effectiveness and safety of pharmacological treatment. Noteworthy is the high values of age, number of medications/prescriptions, prescription drugs classified as risk D or X, INR and aspartate aminotransferases, and lower values of serum albumin as potential risk factors for the occurrence of ADR.
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Relação entre ingestão de vitamina K, gordura corporal, perfil lipídico e homeostase da glicose em adultos e idosos / Relationship between vitamin K intake, body fat, lipid profile and glucose homeostasis and in adults and elderlyElizabete Alexandre dos Santos 25 June 2018 (has links)
Introdução: Especula-se que exista uma possível relação entre a ingestão de vitamina K e a diminuição da gordura corporal. Além disso, embora os resultados permaneçam controversos, há um número crescente de estudos que apoiam um papel chave dessa vitamina na melhora do perfil lipídico, da sensibilidade à insulina e na redução do risco de diabetes mellitus tipo 2, contudo pouco se sabe sobre quais mecanismos estariam envolvidos. Objetivo: Investigar as relações entre a ingestão de vitamina K (na forma de filoquinona - PK), gordura corporal, perfil lipídico e marcadores da homeostase da glicose em adultos e idosos. Métodos: Estudo transversal com 298 indivíduos de ambos os sexos, participantes do inquérito ISA - Capital 2015. Amostras de sangue foram coletadas para determinação do perfil lipídico, glicemia de jejum e concentrações de insulina; e índice de estimativa de resistência à insulina (HOMAIR), índice de estimativa da função de células β-pancreáticas (HOMA-β) e índice de estimativa da sensibilidade à insulina (QUICKI) foram calculados. A ingestão de vitamina K foi avaliada por meio de um recordatório alimentar de 24hrs (repetido em 75% da amostra), e a investigação quantitativa da massa gorda foi conduzida por meio da absorciometria de feixe duplo (DXA). Indivíduos com ingestão de vitamina K inferior aos valores de AI foram divididos em subgrupos de acordo com o estado nutricional e faixa etária. Foi realizada a Correlação de Spearman em grupos estratificados de acordo com o Índice de Massa Corporal (IMC) e com o Índice de Gordura Corporal (IGC). Para avaliar as associações entre a ingestão de vitamina K e cada uma das medidas bioquímicas e de adiposidade, foi realizada a regressão linear múltipla. Resultados: Dentre os avaliados, 46% eram do sexo masculino (n=136), com idade mediana de 61 anos (20 - 94 anos), e 56,4% apresentavam sobrepeso ou obesidade (n=168). A mediana de ingestão de vitamina K foi de 102,7 μg, ou 59,9 μg,/1000 kcal, sem diferença de acordo com sexo ou idade. A ingestão de vitamina K apresentou correlação negativa com o HOMA-IR (r = -0,603; p = 0,0134) e correlação positiva com QUICKI (r = 0,603; p = 0,0134) entre os adultos eutróficos do sexo masculino (n = 16). Em idosas com baixo peso (n = 12), a ingestão de vitamina K foi negativamente correlacionada com o Colesterol Total (CT) (r = -0,644; p = 0,0443). Entre as mulheres com elevado IGC e ingestão de vitamina K inferior aos valores de AI (n = 117), foram observadas correlações negativas entre a ingestão de vitamina K e HOMA-IR (r = -0,187; p = 0,0451) e correlações positivas com QUICKI (r = 0,187; p = 0,0451). Conclusões: Os resultados encontrados sugerem uma possível relação entre a ingestão dietética de filoquinona, gordura corporal, perfil lipídico e marcadores da homeostase da glicose, em amostra de adultos e idosos. / Introduction: Recent research have investigated a possible inverse relationship between vitamin K intake and body fat. In addition, although the results remain controversial, there is an increasing number of studies supporting a key role of this vitamin in improving lipid profile, insulin sensitivity and reducing the risk of type 2 diabetes mellitus, but little is known about what mechanisms would be involved. Objective: To investigate the relationship between vitamin K intake (in the form of phylloquinone - PK), body fat, lipid profile and markers of glucose homeostasis in adults and elderly. Methods: Cross-sectional study with 298 individuals of both sexes, participants in the ISA - Capital 2015 survey. Blood samples were collected for determination of lipid profile, fasting glycemia and insulin concentrations, and homeostasis model assesment estimate for insulin resistance (HOMA-IR), homeostasis model assessment estimate for β-cell function (HOMA-β) and the quantitative insulin sensitivity check index (QUICKI) were calculate accordingly. Vitamin K intake was assessed by a 24-hour dietary recall (repeated in 75% of the sample) and quantitative investigation of fat mass was conducted using dual-energy x-ray absorptiometry (DXA). Subjects with vitamin K intake lower than AI values were divided into subgroups according to nutritional status and age group. Spearman correlation was performed in stratified groups according to Body Mass Index (BMI) and Fat Mass Index (FMI). To evaluate the associations between vitamin K intake and each of the biochemical and adiposity measures, multiple linear regression were performed. Results: Among the sample, 46% were male (n = 136), with a median age of 61 years (20 - 94 years), and 56.4% were overweight or obese (n= 168). The median vitamin K intake was 102.7 μg, or 59.9 μg, / 1000 kcal, with no difference according to sex or age. Vitamin K intake presented negative correlation with HOMA-IR (r = -0.603; p = 0.0134) and positive correlation with QUICKI (r = 0.603; p=0.0134) among normal weight male adults (n=16). In underweight elderly women (n=12), vitamin K intake was negatively correlated with total cholesterol (TC) (r = -0.644, p = 0.0443). Among females with high FMI and vitamin K intake lower than AI values (n=117), vitamin K intake was negatively correlated with HOMA-IR (r = -0.187; p = 0.0451) and positively correlated with QUICKI (r 12 = 0.187; p = 0.0451). Conclusions: Results suggest a possible relationship between dietary intake of phylloquinone, body fat, lipid profile and glucose homeostasis, among a sample of adults and elderly.
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Niveis plasmáticos de pivka-II em pacientes com hepatite autoimune / Plasma levels of pivka-II in patients with autoimmune hepatitisSundell, Michelle de Oliveira Torres, 1980- 18 August 2018 (has links)
Orientador: Gabriel Hessel / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T22:49:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: A hepatite autoimune (HAI) e uma doença inflamatória do fígado de etiologia desconhecida. As crianças e os adolescentes com doença hepática crônica tem o risco de desenvolver deficiência de vitamina K devido a má-absorção de lipídios e a ingestão dietética inadequada. A vitamina K e uma vitamina lipossolúvel que esta envolvida no processo de coagulação sanguínea e no metabolismo ósseo. Como tem sido difícil tecnicamente a mensuração de vitamina K no plasma, alguns pesquisadores tem proposto a determinação de algumas proteínas descarboxiladas, incluindo a PIVKA-II (Protein Induced by Vitamin K Absence). Esta pesquisa teve por finalidade determinar os níveis plasmáticos de PIVKA-II em crianças e adolescentes com HAI; comparar com o grupo controle e correlacionar os resultados com o estado nutricional, ingestão dietética e alguns exames laboratoriais: aspartato aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT), fosfatase alcalina (FALC), gama-glutamiltransferase (GGT), Razão Normalizada Internacional (RNI) e Razão (R). O estudo foi transversal e controlado. Participaram do estudo 29 pacientes com HAI de ambos os gêneros atendidos no Ambulatório de Hepatologia Pediátrica do Hospital de Clinicas da Faculdade de Ciências Medicas da Unicamp, com idades entre 8 a 18 anos e um grupo controle, pareado por gênero e idade, constituído por 32 participantes. Para a dosagem plasmática de PIVKA-II, solicitou-se a coleta de 3,5 mL de sangue, foi utilizado o kit comercial AsserachromR PIVKA-II (Diagnostica Stago, France). Na avaliação do estado nutricional foram empregados os índices antropométricos altura para idade (A/I) e índice de massa corporal para idade (IMC/I), porcentagem de gordura corporal calculada pela bioimpedância elétrica e pelas dobras cutâneas, circunferência muscular do braço (CMB), área muscular do braço (AMB) e área adiposa do braço (AAB). A ingestão alimentar dos pacientes foi avaliada pelo preenchimento do diário alimentar de três dias. Na analise estatística utilizou-se o teste de Mann-Whitney, teste Qui-quadrado, coeficiente de correlação de Spearman e o coeficiente Kappa, sendo adotado nível de significância de 5%. Houve diferença estatisticamente significante (p<0,01) para os exames plaquetas, R, RNI, Atividade de Protrombina (AP), Tempo de Protrombina (TP), ALT, AST e GGT entre os pacientes com HAI e grupo controle. A media do nível plasmático de PIVKA-II no grupo de HAI foi 1,34±0,43 ng/mL e no grupo controle 1,17±0,40 ng/mL, sem diferença estatisticamente significante. Porem, ao comparar a PIVKA-II entre os 16 pacientes que não fizeram uso de vitamina K (KanakionR) (1,39+0,34) com o grupo controle (1,17±0,40), obteve-se diferença significativa (p=0,043). Concluiu-se que cerca de 2/3 pacientes estavam eutróficos, 1/3 com excesso de peso e não houve pacientes desnutridos. Na ingestão dietética, observou-se que a ingestão media de carboidratos, proteínas e lipídios se situaram dentro dos valores recomendados. A PIVKA-II apresentou relação estatisticamente significante com os parâmetros antropométricos PCT, IMC, CB e AAB, sendo mais elevada nos pacientes com maior valor de gordura corporal / Abstract: Autoimmune hepatitis (AIH) is an inflammatory liver disease of unknown etiology. Children and adolescents with chronic liver disease are at risk of developing vitamin K deficiency due to malabsorption of lipids and inadequate dietary intake. The fat-soluble vitamin K is involved in blood coagulation and bone metabolism. As it is technically difficult to measure vitamin K in plasma, some authors have suggested the use of some decarboxylated proteins including PIVKA-II (Protein Induced by Vitamin K Absence). This research aimed to determine plasma PIVKA-II levels in children and adolescents with AIH and compare them with the control group, correlated to nutritional state, dietary intake and some laboratory examinations: aspartate aminotransferase (AST), alanine aminotransferase (ALT), alkaline phosphatase (ALP), gamma-glutamyltransferase (GGT), international normalized ratio (INR) and ratio (R). The study, which was cross-sectional matching gender and age, compared 29 AIH patients between 8 and 18 years at the Pediatric Hepatology Department at the Medical School Hospital of the University of Campinas (Unicamp) with 32 control participants. 3.5 ml of blood was collected in order to measure the plasma PIVKA-II levels using the commercial kit AsserachromR PIVKA-II (Diagnostica Stago, France). Anthropometric indices height for age (H/A) and body mass index for age (BMI/A), percentage of body fat calculated by bioelectrical impedance and by skinfold thickness, mid-arm circumference (MAC), mid-arm muscle area (MAMA) and mid-arm fat area (MAFA) were used to assess the nutritional status. A three-day food diary was used to assess the patient food intake. The statistical analysis used the Mann-Whitney, chi-square test, Spearman correlation coefficient and kappa coefficient, with a significance level of 5%. The difference between the AIH patients and the control group was statistically significant (p <0.01) for the platelets, R, INR, Prothrombin Activity (PA), Prothrombin Time (PT), ALT, AST and GGT. The mean plasma PIVKA-II level was 1.34±0.43 ng/mL in the AIH group and 1.17±0.40 ng/mL in the control group, with no difference statistically significant. However, the PIVKA-II level was significant different (p=0.043) between the 16 patients without vitamin K administration of KonakionR (1.39+0.34) and the control group (1.17+0.40). It was concluded that around 2/3 patients were eutrophic, 1/3 overweight and none malnourished, with average dietary intake of carbohydrate, protein and lipid within the recommendations. AIH patients with higher body fat showed statistically significant higher PIVKA-II levels when sorted by triceps skinfold thickness (TSF), BMI, MAC and MAFA / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Ciências
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