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Davidson and classical pragmatismRossi, Paula 09 April 2018 (has links)
In this paper I wish to trace some connections between Donald Davidson's work (1917-2003) and two major representatives of the classical pragmatist movement: Charles S. Peirce (1839-1914) and William James (1842-1910). I will start with a basic characterization of classical pragmatism; then, I shall examine certain conceptions in Peirce's and James' pragmatism, in order to establish affinities with Davidson´s thought. Finally, and bearing in mind the previous con-nections, I will reflect briefly on the relevance –often unrecognized- of classical pragmatist ideas in the context of contemporary philosophi-cal discussions.
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Entre literatura, cinema e filosofia: Miguilim nas telas / Between literature, cinema e philosophy: Miguilim on screenMarques, Davina 22 February 2013 (has links)
Esta pesquisa teve como objetivo analisar a literatura e o cinema a partir da filosofia contemporânea. Foram objetos deste estudo a literatura, aqui representada por João Guimarães Rosa, e o cinema inspirado por uma de suas obras. Analisou-se Campo Geral, novela publicada pela primeira vez em Corpo de Baile (1956) em relação a Mutum (2007), de Sandra Kogut, o filme mais recente de inspiração rosiana até a organização do projeto de pesquisa que deu origem a esta tese. Para a análise do corpus da pesquisa, emprestamos alguns conceitos da filosofia, especialmente de Gilles Deleuze, um autor que se dedicou ao cinema e à literatura em seus escritos individuais e na parceria com Félix Guattari. Fazendo um recorte da literatura e do cinema à luz dos conceitos filosóficos selecionados, reafirmamos as potências contemporâneas da arte rosiana. Ao trabalharmos conceitos em um plano transversal coerente com o pensamento deleuziano, também estabelecemos critérios para uma análise comparatista entre literatura e cinema, explorando principalmente o conceito de fabulação. / We have compared literature and cinema according to contemporary philosophy. The objects of research were Campo Geral, written by João Guimarães Rosa (a novel first published in 1956), and the film inspired by this writing, Mutum (2007), by Sandra Kogut the most recent film based on Rosas literature at the time of the proposal of this study. In order to analyse the corpus, we have selected philosophical concepts by the French philosopher Gilles Deleuze, an author who has written both on literature and cinema, with or without his writing partner, Félix Guattari. As we focused on the text and the film in the perspective of the previously chosen concepts, we have reassured the contemporary potential of Rosas writings. While working the concepts in a transversal plane, coherently with the deleuzian thought, we have also established criteria for comparative studies between literature and cinema, especially through the concept of fabulation.
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Entre literatura, cinema e filosofia: Miguilim nas telas / Between literature, cinema e philosophy: Miguilim on screenDavina Marques 22 February 2013 (has links)
Esta pesquisa teve como objetivo analisar a literatura e o cinema a partir da filosofia contemporânea. Foram objetos deste estudo a literatura, aqui representada por João Guimarães Rosa, e o cinema inspirado por uma de suas obras. Analisou-se Campo Geral, novela publicada pela primeira vez em Corpo de Baile (1956) em relação a Mutum (2007), de Sandra Kogut, o filme mais recente de inspiração rosiana até a organização do projeto de pesquisa que deu origem a esta tese. Para a análise do corpus da pesquisa, emprestamos alguns conceitos da filosofia, especialmente de Gilles Deleuze, um autor que se dedicou ao cinema e à literatura em seus escritos individuais e na parceria com Félix Guattari. Fazendo um recorte da literatura e do cinema à luz dos conceitos filosóficos selecionados, reafirmamos as potências contemporâneas da arte rosiana. Ao trabalharmos conceitos em um plano transversal coerente com o pensamento deleuziano, também estabelecemos critérios para uma análise comparatista entre literatura e cinema, explorando principalmente o conceito de fabulação. / We have compared literature and cinema according to contemporary philosophy. The objects of research were Campo Geral, written by João Guimarães Rosa (a novel first published in 1956), and the film inspired by this writing, Mutum (2007), by Sandra Kogut the most recent film based on Rosas literature at the time of the proposal of this study. In order to analyse the corpus, we have selected philosophical concepts by the French philosopher Gilles Deleuze, an author who has written both on literature and cinema, with or without his writing partner, Félix Guattari. As we focused on the text and the film in the perspective of the previously chosen concepts, we have reassured the contemporary potential of Rosas writings. While working the concepts in a transversal plane, coherently with the deleuzian thought, we have also established criteria for comparative studies between literature and cinema, especially through the concept of fabulation.
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Imagem e dissolução: entre as Investigações e Da certeza / Image and dissolution: between Investigations and On certaintyMarcelo Silva de Carvalho 01 August 2007 (has links)
As Investigações Filosóficas são apresentadas por Wittgenstein como uma crítica e contraposição à imagem agostiniana da linguagem. O que não costuma ser evidenciado pela leitura do texto é que essa imagem é o grande interlocutor de Wittgenstein nas Investigações e que garante a unidade de seu trabalho. Fala-se de imagem por se tratar de uma concepção geral sobre a linguagem, não de uma teoria, que se apresenta como matriz das mais diversas abordagens sobre o tema. Pretende-se apresentar esse conceito de imagem e a contraposição de Wittgenstein à imagem agostiniana, bem como delinear a imagem alternativa que contrapõe a ela. Nesse percurso parece configurar-se, em particular em meio ao debate sobre jogos de linguagem e regras, que Wittgenstein recusaria a concepção de que se possa sustentar a existência de uma necessidade lógica. A leitura dos textos finais de Wittgenstein, em particular de Da certeza, onde se formula de maneira mais ampla os conceitos de jogos de linguagem, lógica e formas de vida, bem como as relações entre eles, revela-se esclarecedora desse debate. Nesse novo conjunto de textos, que não têm mais como contraponto a imagem agostiniana da linguagem ou o Tractatus, mas sim o idealismo ou ceticismo aos quais os textos de Moore (que dão início a essas reflexões) também se opunham, encontramos uma exposição longa e articulada dos conceitos de jogos de linguagem, e lógica, que complementam as posições anteriormente expostas nas Investigações. Esse percurso possibilita uma perspectiva reveladora da maneira como se constrói a reflexão wittgensteiniana sobre a linguagem e a alternativa, em certo sentido kantiana, que oferece à contraposição entre realismo e convencionalismo, não se comprometendo com nenhum deles (ao contrário do que dizem muitos de seus comentadores) e estabelecendo um terreno extremamente fértil, que estabelece novos contextos para os conceitos de prática e ação, em meio ao qual parte da filosofia contemporânea se estabelece. / Wittgenstein presents the Philosophical Investigations as a critic and contraposition to the augustinian image of language. Instead of it, the readings of the text do not use to put in evidence that this image is Wittgensteins principal interlocutor in the text and that it is what gives its unit. The reference to an image is an indication that the Wittgensteins concern is with a general conception about language, presented as the matrix of different treatments of the subject, and not with a particular theory. We discuss here this concept of image and Wittgensteins contraposition to the augustinian image, and also the main lines of the alternative image presented in contraposition to this one. In this way, particularly in the consideration of the debate about language games and rules, it becomes clear that Wittgenstein refuses the conception that there is logical necessity. The reading of Wittgensteins last writings, particularly of On Certainty, where the concepts of language game, logic and forms of life, as well as their relationships, are presented in a more extended way, puts this debate under a new light. This set of writings, which do not have as a counterpoint nor the augustinian image of language nor the Tractatus, but the idealism or skepticism to which Moores writings (which gives the opportunity to these reflexions of Wittgenstein) oppose themselves, presents a long and articulated exposition of the concepts of language games and logic which are a complement to the positions previously presented in the Philosophical Investigations. This way makes possible a new perspective which show how the wittgensteinian reflexion about language is structured and which is his alternative, which may be called in a certain sense kantian, offered against the contraposition between realism and conventionalism, do not engaging with any of them (differently of what is said by various readers). This work delimitates an extremely fertile soil, with new contexts to the concepts of practice and action, where part of the contemporary philosophy is landed.
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Ontologia e poesia: uma estética da imanência em Fernando Pessoa / Ontology and poetry: an aesthetics of immanence in Fernando PessoaGabriel Cid de Garcia 09 March 2007 (has links)
O objetivo deste presente trabalho é o levantamento e a análise de questões tematizadas por Fernando Pessoa que possuam relevância para se pensar a heteronômia enquanto uma potência impessoal da expressão artística, em relação com conceitos e problemas colocados pela filosofia contemporânea, buscando a elaboração de um diálogo efetivo que venha a fortalecer os liames entre poesia e filosofia, criação e pensamento. Ao longo das cinco partes que compõe a dissertação, pretendemos analisar determinados aspectos levantados a partir de heterônimos específicos de Pessoa, que reaproximam a poesia de uma perspectiva ontológica. Pessoa buscou, em toda sua obra, uma diversificação de identidades, vozes diversas que reclamam lugares diferenciais de um sujeito que é desde sempre múltiplo. Sendo assim, a escrita pessoana permite não só um acesso consistente às questões que dizem respeito à vida e à própria relação entre homem e natureza, como produzem uma forma inédita de apresentação do pensamento, que questiona, a um só tempo, a própria filosofia e seus métodos tradicionais, tomando a linguagem por um campo de diferenças e tendo na heteronômia um exemplo vivo de uma literatura que se afasta das significações e produz sentido, livre de ideologias que buscam representar a realidade, atingindo uma dimensão intransitiva da linguagem e possibilitando uma relação com o mundo que não se diferencia da criação artística. / The aim of the present work is to raise and analyse issues thematized by Fernando Pessoa which are relevant to think heteronomy as an impersonal potency in artistic expression, stablishing a relationship with concepts and problems dealt with by contemporary philosophy. In addition, we intend to elaborate on an effective dialogue so as to strenghten the ties between poetry and philosophy, as well as between creation and thought. Along the five building parts of this text, the main purpose is to analyse certain aspects of specific heteronyms of Pessoa, which brings poetry close to an ontological perspective. Pessoa pursued, throughout his work, different voices that claim for diferential places for a subject which is multiple from the beginning. Thus, the pessoan writings allow not only a privileged and consistent access to the questions related to life and the relation between man and nature, but also produces a unique way of presenting thought, which questions, at once, philosophy itself and its traditional methods. Therefore, taking language as a field for difference, we can finally take the heteronomy as a living literary example of production of senses, by distancing itself from significations and enabling a link with the world that do not differentiates itself from the artistic creation.
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A querela do declínio do simbólico: perspextivas e impasses do pensamento de Slavoj iek / The dispute on the decline of the symbolic: views and deadlocks on Slavoj ieks thinkingAlexandre Augusto Ribeiro Wanderley 15 June 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esse estudo tem por objetivo principal analisar as reflexões do filósofo e psicanalista teórico esloveno Slavoj iek acerca dos impactos subjetivos das transformações normativas ocorridas no Ocidente nos últimos cinqüenta anos. O problema do chamado declínio do Simbólico passou a ser amplamente discutido pela comunidade de psicanalistas lacanianos na qual se insere o filósofo a partir do final da década de 1990, o que constituiu uma inovação em um campo fortemente influenciado pela concepção estruturalista da subjetividade. Situando o autor como pioneiro na utilização de ferramentas conceituais lacanianas para a análise do social, o estudo divide-se em duas partes. Na primeira delas, exponho as bases teóricas do pensamento de iek, contextualizando o seu itinerário intelectual e político, e abordando as suas três linhas fundamentais de investigação: a filosofia política, a discussão sobre o ato ético e a ontologia do sujeito. Assim, o primeiro capítulo retraça o percurso que vai dos primeiros estudos sobre o funcionamento ideológico nos regimes totalitários à abordagem pop filosófica da ideologia na atualidade. Em seguida, apresento a sua redescrição da noção de comunismo à luz da tese dos novos antagonismos do capitalismo tardio. Por fim, trato da perspectiva universalista do filósofo a partir de sua leitura materialista do cristianismo, lançando mão sobretudo dos estudos de Alain Badiou sobre São Paulo. No segundo capítulo, delineamos as coordenadas centrais da concepção de sujeito em iek, cuja originalidade reside na articulação das formulações de Lacan e Hegel. As noções de grande Outro, objeto pequeno a, pulsão de morte e negatividade são tomadas como os pilares nos quais se assenta a descrição do sujeito iekiano. Na segunda parte do estudo, examinamos as teses de iek a respeito das relações entre subjetividade e cultura, com ênfase nos novos impasses que daí decorrem. As inibições que sucedem à injunção de gozar sem entraves, a melancolização do laço social, as metamorfoses da culpa, a vitimologia e a culpabilização do Outro são os tópicos centrais que sobressaem desse recorte. Nessa parte do trabalho, as reflexões de iek são cotejadas com as análises de autores de orientação lacaniana, considerados representativos desse tipo de discussão, como Jean-Pierre Lebrun, Charles Melman, Dany-Robert Dufour e Roland Chemama. Pretende-se com isso enriquecer a discussão, apontando as aproximações e distâncias que o pensamento de iek entretém com os referidos autores. O capítulo final do trabalho é consagrado ao exame crítico da démarche iekiana acerca do declínio do Simbólico. Dois tópicos de seu discurso são analisados, a saber: a) seu posicionamento ambivalente no que tange à crítica do catastrofismo; b) seu esforço de expurgar da noção de ato ético na qual ele quer encontrar saídas para os embaraços engendrados pelo dito declínio do Simbólico qualquer traço de pertencimento à tradição moral judaico-cristã, guardando dessa tradição apenas o exemplo do aspecto formal do ato. Para empreender tal exame, nos servimos, de um lado, do estudo crítico do sociólogo francês Alain Ehrenberg sobre a declinologia noção por ele cunhada para se referir ao conjunto de estudos que enfatizam o atual risco da dissolução dos laços sociais , e de outro lado, nos apoiamos na concepção de ética do filósofo neo-pragmatista Richard Rorty. / The main aim of this study is to analyze the reflections of the Slovenian philosopher and theoretical psychoanalyst Slavoj iek regarding the subjective impacts of the normative
transformations that have taken place in the West over the last 50 years. The problem of the so-called decline of the Symbolic began to be widely discussed by the Lacanian psychoanalytic
community in which the philosopher is involved as of the end of the 1990s, which constituted an innovation in a field strongly influenced by the structuralist conception of subjectivity. Situating the author as a pioneer in the use of Lacanian conceptual tools for analysis of the social domain, the study is divided into two parts. The first presents the theoretical basis of ieks thinking, contextualizing his intellectual and political itinerary, and approaching his three
fundamental lines of investigation: political philosophy, discussion about the ethical act and the ontology of the subject. Thus, the first chapter retraces the path that leads from his first studies about ideological functioning in totalitarian regimes to his pop philosophical approach to the ideology nowadays. Next, it presents his re-description of the notion of communism in the light of the thesis of the new antagonisms of late capitalism. Finally, it covers the philosophers universalist perspective based on his materialist reading of Christianity, resorting, above all, to the studies by Alain Badiou about Saint Paul. The second chapter delineates the central co-ordinates of ieks conception of subject, whose originality lies in articulation of the Lacan and Hegel formulations. The notions of great Other, small object a, death drive and negativity are taken as the pillars on which rests the description of the iekian subject. In the second part of the study, the iek theses are examined with regard to the relations between
subjectivity and culture, with emphasis on the new impasses that arise from them. The inhibitions that succeed the injunction of enjoyment without restraint, the melancholization of the social tie, the metamorphoses of guilt, victimology and culpabilization of the Other are central topics that are emphasized in this context. In this part of the work, ieks reflections are collated with the analyses by authors of Lacanian orientation, considered representative of this
type of discussion, such as Jean-Pierre Lebrun, Charles Melman, Dany-Robert Dufour and Roland Chemama. With this it is intended to enrich the discussion, pointing out the approximations and distances that iek thinking entertains with the referred authors. The final chapter is dedicated to the critical examination of the iekian démarche about the decline
of the Symbolic. Two topics of his discourse are analyzed, namely: a) his ambivalent position concerning the criticism of catastrophism; b) his effort to expunge from the notion of
ethical act in which he wants to find ways out for the problems engendered by the aforementioned decline of the Symbolic any trace of belonging to the Jewish-Christian moral
tradition, keeping only the example of the formal aspect of the act. In order to undertake such an examination, on the one hand, reference is made to the critical study by the French sociologist, Alain Ehrenberg, about declinology a notion coined by him to refer to the set of studies that emphasizes current risk of dissolution of social ties and, on the other, support is sought from the conception of ethics of the neo-pragmatist philosopher Richard Rorty.
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A universalidade da hermenêutica filosófica: a contribuição de Hans-Georg Gadamer para a questão / The universality of philosophical hermeneutics: the contribuition of Hans-Georg Gadamer to questionRobson de Oliveira Silva 04 March 2004 (has links)
Esta dissertação tem o objetivo de averiguar, primeiramente, se é possível defender uma universalidade da hermenêutica filosófica. Num segundo momento, tentar-se-á explicitar o que isto significaria para o conhecimento. É verdade que a pergunta hermenêutica sobre o significado dos discursos mediados sempre foi objeto de pesquisa. Entre os estóicos ou entre os Padres da Igreja, especialmente Agostinho; entre reformadores ou iluministas, a questão hermenêutica acompanhou de perto o desenvolvimento do pensamento filosófico. Compreender o Lógos Eterno que está em todo homem (estóicos); aprofundar o entendimento do Verbo Eterno que entra no tempo (Agostinho); entender o sentido escondido nas passagens difíceis da Bíblia (Flacius) ou desvelar o sentido ontológico a partir da frágil existência histórica (Heidegger), eis a tarefa da hermenêutica até hoje. Porém, a Gadamer deve ser atribuído grande parte do mérito de elevar a hermenêutica filosófica ao nível universal. De fato, enquanto Dilthey utilizava a hermenêutica no âmbito das Ciências do Espírito, Gadamer enxergou que a hermenêutica filosófica estendia suas influências até às Ciências da Natureza. Por este motivo, ele representa e defende melhor que todos a universalidade da hermenêutica filosófica. No entanto, caso se comprove a universalidade da hermenêutica, uma questão resistirá: se tudo é inevitavelmente mediato e necessita de uma interpretação, como se sustentará o conhecimento? Mais: se a hermenêutica é universal, como defendê-la, como ensiná-la, já que defesa e ensino supõe permanência? A universalidade da hermenêutica filosófica ainda não tratou até o fim o problema do conhecimento. / This dissertation has the objective of discovering, firstly, if it is possible to defend an universality of the philosophical hermeneutic. In a second moment, will be tried to show that this would mean for the knowledge. It is true that the question hermeneutic on the meaning of the speeches mediated it was always research object. Among the stoic ones or enter the Fathers of the Church, especially Augustine; between reformers or iluminists, the subject hermeneutic accompanied the development of the philosophical thought closely. To understand Eternal Logos that is in every man (stoic); to deepen the understanding of the Eternal Verb that enters in the time (Augustine); to understand the hidden sense in the passages difficult of the Bible (Flacius) or to watch the sense ontological starting from the fragile historical existence (Heidegger), here is the task of the hermeneutic to today. However, Gadamer should be attributed great part of the merit of elevating the philosophical hermeneutic at the level of universal. In fact, while Dilthey used the hermeneutic in the ambit of the Sciences of the Spirit, Gadamer saw that the philosophical hermeneutic extended your influences to the Sciences of the Nature. For this reason, he represents and it defends better than all the universality of the philosophical hermeneutic. However, in case it is proven the universality of the hermeneutic, a subject it will resist: if everything is unavoidably mediat and does it need an interpretation, as the knowledge will be sustained? Plus: if the hermeneutic is universal, how to defend her, how to teach her, since defense and does teaching suppose permanence? The universality of the philosophical hermeneutic didn't still treat until the end the problem of the knowledge.
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O páthos moral da verdade: o problema do conceito da veracidade na crítica de Nietszche à moral / The moral pathos of truth: the problem of the concept of truthfulness in Nietzsche' critique of moralRichard Fonseca 11 June 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Na tentativa de reconstruir a crítica nietzschiana à reflexão filosófica sobre o fenômeno moral, o presente trabalho investiga os critérios utilizados pela Filosofia moral na sistematização dos conceitos de liberdade e obrigatoriedade sob a base de uma assim chamada vontade de verdade. O propósito dessa reconstrução crítica consiste em averiguar o papel desempenhado pela noção de veracidade na compreensão filosófica das ações e normas morais. Para tanto, o estudo se ocupa, em um primeiro momento, dos argumentos utilizados por Nietzsche ao conceber a interpretação filosófica em sua essência moral e ao identificar na exigência humana por sociabilidade uma das gêneses da noção de veracidade. Essas duas hipóteses são decisivas na análise das propostas hermenêuticas ocidentais referentes ao fenômeno moral, tal como Nietzsche propôs no famoso texto Sobre verdade e mentira em sentido extramoral (1873) e em sua obra tardia. Em seguida, é abordada a dificuldade que a tradição filosófica enfrentou na tentativa de fundamentação das normas e ações morais, sobretudo à luz da crise do pensamento metafísico. Por fim, procura-se apresentar a reflexão de Nietzsche sobre o fenômeno moral como o meio mais adequado para se responder à crise do pensamento metafísico, na medida em que procura substituir os pressupostos teóricos da tradição filosófica ocidental e apresentar a noção de veracidade como probidade e virtude por excelência do espírito livre. / In attempting to reconstruct the Nietzschean critique to the philosophical reflection on moral phenomena, this study investigates the criterion used by Moral Philosophy in the systematization of the concept freedom and obligation on the basis of a so-called will to truth. The aim of this critical reconstruction is to investigate the role played by the notion of truthfulness in the philosophical understanding of actions and moral laws. Therefore, the study is concerned, in the first place, with the arguments used by Nietzsche to conceive the philosophical interpretation in its moral essence and by identifying in the human requirement for sociability one of the genesis for the notion of truthfulness. These two assumptions are crucial in the analysis of the Western hermeneutical proposals referring to the moral phenomena, such as Nietzsche proposed on the famous text Concerning Truth and Falsehood from an Extra-moral Point of view (1873) and in his later works. Then the difficulty that the philosophical tradition faced in attempting to find out the foundation for actions and moral laws is approached, especially in light of the crisis of the metaphysical thought. Finally, it seeks to present Nietzsches reflection on moral phenomenon as the most appropriate way to respond to the crisis of the metaphysical thought, thus it seeks to replace the theoretical assumptions of the philosophical tradition and present the notion of truthfulness as probity and virtue par excellence of "free spirit".
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A CRÍTICA DE SARTRE AO EGO TRANSCENDENTAL NA FENOMENOLOGIA DE HUSSERL / SARTRE S CRITICAL OF THE TRANSCENDENTAL EGO IN THE PHENOMENOLOGY OF HUSSERLSantos, Adelar Conceição dos 26 November 2008 (has links)
This dissertation is addressing the criticism of Sartre the notion of transcendental Ego in the phenomenology of Husserl. Within the framework of developing the work of Husserl, the Transcendental Ego can be flagged as a result of the introduction of the concept of epoché, or phenomenological reduction, the "transcendental turn" of phenomenology. The transcendental Ego is both the result of this operation and the principle of formation of any sense of the world. The transcendental phenomenology of Husserl is then Transcendental Idealism. Against this conception, in The Transcendence of the Ego, Sartre presents the argument that I not the content of transcendental consciousness, necessary to ensure its unity and individuality, but a transcendent object. The unity and individuality, for the conscience is guaranteed by intentionality, interpreted as the fundamental character of all consciousness. Through it all conscience is "positional consciousness" (tetic) of its object and "non-positional consciousness" (non-tetic) of itself, so this is the first consciousness non-reflected already consciousness of itself and should be considered independently, since no need to be reflected. However, this way the thesis of Sartre threat inherent tendency to obscure all that it takes conscious reflection, ie it introduces a split between non-reflected and reflection that makes the reflection a fortuitous event. Try during this study provide an answer to this objection to using theoretical tools provided by Sartre in his Phenomenological Ontology. The intentionality serve as a leitmotif of these tests, and that is through their radicalization that Sartre puts in question the very being of consciousness separate from their knowledge. Finally the criticism of Sartre to the transcendental Ego would be an onto-phenomenological approach onto the consciousness. / A presente dissertação tem como tema a crítica de Sartre a noção de Ego transcendental na fenomenologia de Husserl. Dentro do quadro de evolução da obra de Husserl, o Ego transcendental pode ser assinalado como resultado da introdução da noção de epoché, ou redução fenomenológica, na chamada virada transcendental da fenomenologia. O Ego transcendental é simultaneamente o resultado desta operação e o princípio de constituição de todo sentido do mundo. A fenomenologia transcendental de Husserl é então Idealismo Transcendental. Contra esta concepção, em A Transcendência do Ego, Sartre apresenta a tese segundo a qual o Eu não é um conteúdo da consciência transcendental, necessário para garantir a sua unidade e individualidade, mas um objeto transcendente. A unidade e individualidade, necessárias à consciência, é garantida pela intencionalidade, interpretada como o caráter fundamental de toda consciência. Através dela toda consciência é consciência posicional (tética) do seu objeto e consciência não-posicional (não-tética) de si, portanto esta primeira consciência irrefletida é já consciência de si e deve ser considerada autônoma, pois não tem necessidade de ser refletida. No entanto, desta maneira a tese de Sartre ameaça tornar incompreensível à tendência inerente que leva toda consciência a reflexão, ou seja, introduz-se uma cisão entre irrefletido e reflexão que torna a reflexão um acontecimento fortuito. Tentaremos ao longo deste estudo oferecer uma resposta a esta objeção recorrendo ao instrumental teórico fornecido por Sartre na sua Ontologia Fenomenológica. A intencionalidade servirá como fio condutor destas análises, entendendo que é através da sua radicalização que Sartre põe em questão o próprio ser da consciência distinto do seu conhecimento. Finalmente a crítica de Sartre ao Ego transcendental teria como pressuposto uma abordagem onto-fenomenológica da consciência.
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Ontologia e poesia: uma estética da imanência em Fernando Pessoa / Ontology and poetry: an aesthetics of immanence in Fernando PessoaGabriel Cid de Garcia 09 March 2007 (has links)
O objetivo deste presente trabalho é o levantamento e a análise de questões tematizadas por Fernando Pessoa que possuam relevância para se pensar a heteronômia enquanto uma potência impessoal da expressão artística, em relação com conceitos e problemas colocados pela filosofia contemporânea, buscando a elaboração de um diálogo efetivo que venha a fortalecer os liames entre poesia e filosofia, criação e pensamento. Ao longo das cinco partes que compõe a dissertação, pretendemos analisar determinados aspectos levantados a partir de heterônimos específicos de Pessoa, que reaproximam a poesia de uma perspectiva ontológica. Pessoa buscou, em toda sua obra, uma diversificação de identidades, vozes diversas que reclamam lugares diferenciais de um sujeito que é desde sempre múltiplo. Sendo assim, a escrita pessoana permite não só um acesso consistente às questões que dizem respeito à vida e à própria relação entre homem e natureza, como produzem uma forma inédita de apresentação do pensamento, que questiona, a um só tempo, a própria filosofia e seus métodos tradicionais, tomando a linguagem por um campo de diferenças e tendo na heteronômia um exemplo vivo de uma literatura que se afasta das significações e produz sentido, livre de ideologias que buscam representar a realidade, atingindo uma dimensão intransitiva da linguagem e possibilitando uma relação com o mundo que não se diferencia da criação artística. / The aim of the present work is to raise and analyse issues thematized by Fernando Pessoa which are relevant to think heteronomy as an impersonal potency in artistic expression, stablishing a relationship with concepts and problems dealt with by contemporary philosophy. In addition, we intend to elaborate on an effective dialogue so as to strenghten the ties between poetry and philosophy, as well as between creation and thought. Along the five building parts of this text, the main purpose is to analyse certain aspects of specific heteronyms of Pessoa, which brings poetry close to an ontological perspective. Pessoa pursued, throughout his work, different voices that claim for diferential places for a subject which is multiple from the beginning. Thus, the pessoan writings allow not only a privileged and consistent access to the questions related to life and the relation between man and nature, but also produces a unique way of presenting thought, which questions, at once, philosophy itself and its traditional methods. Therefore, taking language as a field for difference, we can finally take the heteronomy as a living literary example of production of senses, by distancing itself from significations and enabling a link with the world that do not differentiates itself from the artistic creation.
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