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Uma discussão do conceito de pulsão de morte a partir das contribuições de Freud e Ferenczi

Bissoli, Sidney da Silva Pereira 29 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1815.pdf: 841772 bytes, checksum: 8c929c115b44e7f9d7b97086687adb22 (MD5) Previous issue date: 2008-02-29 / The present dissertation intends to discuss the concept of death s drive in the works of Freud and Ferenczi. Figueiredo (1999) debated similar subject, as he examined Beyond the pleasure principle (FREUD, 192) and Thalassa (FERENCZI, 1924), through a rereading of Freudian s text of 1920, approaching both psychoanalysts in relation to death s drive notion, stressing the regressive character, not of a instinctual group, but of the own organism. The present essay, nevertheless, focuses the uneasy conciliation between Freud and Ferenczi in this point, leading the last, at his final thoughts, to emphasize formally his difference in relation to Freud. / A presente dissertação pretende discutir o conceito de pulsão de morte nas obras de Freud e Ferenczi. Figueiredo (1999) dissertou sobre tema semelhante a este, ao examinar as obras Além do princípio de prazer (Freud, 1920) e Thalassa (Ferenczi, 1924), a partir de uma releitura do texto freudiano de 1920, aproximando ambos os psicanalistas no que concerne à noção de pulsão de morte, dando ênfase ao caráter regressivo, não propriamente de um grupo pulsional, mas do próprio organismo. No presente trabalho, enfoca-se a difícil conciliação entre Freud e Ferenczi neste ponto, levando o último, ao final, a marcar formalmente sua distinção em relação ao mestre.
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Miragem da conquista a religião na teoria freudiana da cultura / Miragem da conquista a religião na teoria freudiana da cultura

Carone, André Medina 24 March 2000 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2048.pdf: 746453 bytes, checksum: 55360f7ceca81840fd8f58f66f9507d7 (MD5) Previous issue date: 2000-03-24 / Financiadora de Estudos e Projetos / (sem resumo)
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O que Freud dizia sobre as mulheres

Molina, José Artur [UNESP] 26 November 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-11-26Bitstream added on 2014-06-13T20:45:51Z : No. of bitstreams: 1 molina_ja_dr_assis.pdf: 1475951 bytes, checksum: 90692993ff4bb87a0f8ab332fa2e4b1e (MD5) / No século XIX Viena assiste uma verdadeira revolução social, política e cultural. Surge a psicanálise que encontrou neste momento e neste lugar condições privilegiadas para seu nascimento. Freud construiu uma teoria singular com conceitos como inconsciente, pulsão e um método que incluía a escuta, associação livre e transferência. As histéricas foram as protagonistas desta criação. O olhar atento e solidário de Freud encontra a razão do sofrimento delas: o cerceamento de seus desejos. A psicanálise revoluciona o tratamento das histerias, mas na proposição do conceito de feminino se enclausura numa lógica fálica. Assim, a conselho do mestre, fomos olhar a política, a sociedade de Viena, a literatura de Schnitzler e a pintura de Klimt para poder entender o porquê da insistência fálica do criador da psicanálise / In the nineteenth century Vienna watch a genuine social revolution, political and cultural. It appears the psychoanalysis that found at this moment and this place privileged conditions for its birth. Freud constructed a unique theory with concepts like unconscious, instinct and a method which included the listening, the free association and the transference. Hysterics were the protagonists of this creation. The intent and solidary look of Freud finds the reason of the suffering of them: the restriction of their desires. Psychoanalysis has revolutionized the treatment of hysteria but in proposing the concept of feminine encloses a phallic logic. Thus, following the advice of the master, we were looking at politics, society of Vienna, the literature of Schnitzler and the painting of Klimt to understand why the phallic insistence of the creator of psychoanalysis
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Ironia e negação : um estudo a partir de Kierkegaard e Freud

Bezerra Filha, Matildes Paz Landim 21 March 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2013. / Submitted by Luiza Silva Almeida (luizaalmeida@bce.unb.br) on 2013-07-30T19:51:39Z No. of bitstreams: 1 2013_MatildesPazLandimBezerraFilha.pdf: 684054 bytes, checksum: 8d278547e6be2a179d814ded970e1c67 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-08-02T12:24:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_MatildesPazLandimBezerraFilha.pdf: 684054 bytes, checksum: 8d278547e6be2a179d814ded970e1c67 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-02T12:24:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_MatildesPazLandimBezerraFilha.pdf: 684054 bytes, checksum: 8d278547e6be2a179d814ded970e1c67 (MD5) / Este trabalho tem por intuito principal um aprofundamento no entendimento acerca da ironia tendo por foco sua relação com a negação. Tal intuito é buscado por meio da investigação das obras de Kierkegaard e Freud. Em Kierkegaard a ironia é tomada (por meio de sua expressão em textos platônicos), a partir de seu papel histórico transformador, como vinculada ao surgimento da noção de subjetividade encaminhando para a noção de autorreflexividade e responsabilização. No contexto, a ironia socrática nos serve de exemplo para o entendimento da correlação entre ironia (considerada a partir de dois sentidos possíveis: figura de linguagem e vivência) e negação/negatividade no cerne da possibilidade de virada histórica e pessoal. Da obra freudiana, alguns aspectos concernentes aos entendimentos dos “Der Witz” conduzem à compreensão do papel dos processos psíquicos constitutivos tanto da produção irônica quanto de sua assimilação pelo interlocutor, levando ao entendimento de que a efetivação de tais processos na constituição de uma ironia fina (Witz) exige a participação de todo o psiquismo. Pela coadunação de conhecimentos propostos pelos dois autores, a negação (em relação a que a ironia se opõe) é abordada como no bojo do desenvolvimento da capacidade de julgamento, a partir de sua vinculação com o “fantasiar” e o “pensar. Enquanto instrumentalidade clínica (de negação da negação), a ironia conduz para a possibilidade de uma visão mais bem humorada (cômica) dos próprios infortúnios (trágicos) e possibilidades destinais. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This writing intends to detail irony understanding concerning its link to negation, and Sigmund Freud and Soren Kierkegaard works are the main theoretical references used here. Kierkegaard seems to consider irony (according to its standing in platonic texts) starting from its historical change role and tied to the appearing of subjectivity notion going to self- reflexivity and self-implication meanings and issues. Socratic irony serves as an useful example to realize the correlation between irony (in two possible respects: figures of speech and experience) and negation/negativity in the drama of historical and personal turnings. Inside Freud’s teachings, in turn, there are some aspects concerning “Der Witz” that lead to an understanding of the constitutive psychic processes role regarding irony production and its assimilation by speakers and listeners, since they imply that is necessary full psychic participation to construct fine irony (Witz). By means of combination of both authors’ arguments, negation (to which irony is opposed to) is approached as part of ethical and moral development, arising from its link to imagination and thinking. Irony, if used as a clinical instrument (being a negation of another negation), may be fit to construct a happier (comical) experience of someone’s own troubles (tragic) and possible fates.
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Arte e psicanálise : dos usos freudianos da arte à arte como terapêutica

Bleicher, Taís 25 May 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, 2007. / Submitted by Fabrícia da Silva Costa Feitosa (fabriciascf@gmail.com) on 2010-01-11T18:04:56Z No. of bitstreams: 1 2007_TaisBleicher.pdf: 1119555 bytes, checksum: 025f102be89548a56e120322246a753d (MD5) / Approved for entry into archive by Carolina Campos(carolinacamposmaia@gmail.com) on 2010-01-11T18:39:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_TaisBleicher.pdf: 1119555 bytes, checksum: 025f102be89548a56e120322246a753d (MD5) / Made available in DSpace on 2010-01-11T18:39:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_TaisBleicher.pdf: 1119555 bytes, checksum: 025f102be89548a56e120322246a753d (MD5) Previous issue date: 2007-05-25 / A relação da arte com a psicanálise é próxima desde os primórdios da última. A sociedade em que viveu o criador da psicanálise, Sigmund Freud, atribuía um forte valor à produção artística, assim como ele próprio. As produções artísticas foram entendidas como manifestações do Inconsciente, assim como os atos falhos e os sonhos. Portanto, a arte teve diversos usos entre os psicanalistas: como ilustração; como possibilidade de validação de descobertas clínicas; como elemento para a realização de psicobiografias; como forma de favorecer a associação livre, entre outros. A retomada desse percurso freudiano, de forma breve por diversos artigos relacionados à arte, e especificamente, nos artigos “Delírios e Sonhos na Gradiva de Jensen” e “Leonardo da Vinci e uma lembrança da sua infância” permite demonstrar esses usos e refletir sobre os mecanismos psíquicos da criação artística, pensados metapsicologicamente. O estudo do romance “López e eu”, de Carlos Cañeque, permite discutir sobre como podem ser pensadas a arte, a criatividade e o processo de criação artística, para refletir sobre a questão: é possível lançar mão do recurso artístico visando um tratamento psicanalítico? Entendemos que sim, respeitando o caráter de especificidade de cada sujeito no que diz respeito a se é possível ou não se beneficiar do uso da arte como técnica para um tratamento psicanalítico. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The relationship of art with psychoanalysis has been close since the first years of the latter. The society where the creator of psychoanalysis, Sigmund Freud, lived attributed great value to artistic production, and so did he. Artistic productions were understood as manifestations of the Unconscious as well as faulty actions and dreams. Thus, art had several uses among psychoanalysts: as illustration; as an element for the realization of psycho biographies; as a form of benefiting the free association, among others. The retaking of this Freudian course, in a brief form, by several articles related to art, and specifically, in the articles “Delírios e sonhos na Gradiva de Jensen” and “Leonardo da Vinci e uma lembrança de sua infância” permits to demonstrate these uses and think about the psychic mechanisms of the artistic creation, considered metapsychologically. The study of the novel “López e eu”, by Carlos Cañeque, permits to discuss how art, creativity and the process of artistic creation can be thought in order to consider the question: is it possible to make use of the artistic resource aiming a psychoanalytic treatment? We think so since the character of each subject is respected in what concerns if it is possible or not to benefit from the use of art as a technique for a psychoanalytic treatment.
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Condição na morbidez : uma vacilação ao trágico?

Mairesse, Denise January 2009 (has links)
Cette recherche de doctorat se propose d'analyser et de présenter une réflexion sur les symptômes contemporains qui se constituent depuis la modernité et se consolident en de nouveaux modes de subjectivation. Dans une culture où la fonction paternelle est fragilisée, la position du sujet devant son fantasme entraîne d'autres formes de jouissance. Il a du mal à faire face au malaise, et le manque caractéristique de la condition humaine l'amène à tenter de se réfugier en deçà d'une position désirante et à s'exclure de la confrontation avec le tragique spécifique de cette position. C'est ce mode de subjectivation que l'auteur nomme Morbidité. Ainsi, la recherche travaille sur l'idée de Morbidité en lui donnant un autre sens que celui habituellement rencontré, contextualisé dans les processus de subjectivation caractéristiques de la contemporanéité. L'argumentation théorique conceptuelle se base principalement sur la psychanalyse de Freud et de Lacan, qui vise à donner style et forme à cette idée. Il s'agit de penser la Morbidité comme une difficulté à transposer la ligne qui inscrit le sujet dans le tragique de l'existence humaine, une position fantasmatique en face de l'Autre primordial qui met le sujet à la place de l'objet et détermine son désir. Pour ce faire, les concepts de tragique, Autre, jouissance et pulsion se sont avérés fondamentaux. La Morbidité en soi n'existe pas, elle se présente et se constitue d'une manière singulière pour chacun, en plus d'être toujours articulée aux symptômes produits par le sujet. Pour analyser ces questions, le travail s'est développé à partir de l'étude d'un cas de Morbidité dans l'obésité et d'obésité morbide. Dans un second temps, l'auteur se penche sur le travail de la pulsion et de la jouissance du cas en question, avant de reprendre le dialogue déjà évoqué dans la première partie entre le tragique et la psychanalyse. Ce dialogue se fonde sur la tragédie d'Antigone et d'Hamlet telle qu'elle est perçue par Lacan. La problématisation de l'idée de Morbidité est motivée par l'étude de la logique qui la constitue et son rapport au tragique en ce qui concerne l'éthique du désir. C'est l'éthique de la psychanalyse fondée sur le désir qui intéresse le plus cette discussion. / Esta pesquisa de Doutorado trabalha e apresenta uma idéia em torno dos sintomas contemporâneos que vem se constituindo desde a modernidade e se consolidando em novos modos de subjetivar. A partir do olhar da autora, observou-se uma posição do sujeito frente ao seu fantasma desde uma cultura que demonstra uma fragilidade da função paterna e que, assim, o convoca a outras formas de gozo. Percebe-se uma vacilação do sujeito a lidar com o mal-estar e com a falta característica da condição humana, buscando, então, refugiar-se aquém de uma posição desejante, excluindo-se de fazer um confronto com o trágico característico dessa posição. A esse modo de subjetivar a autora denomina Morbidez. Assim, a presente pesquisa trabalha sobre a idéia de Morbidez, designando a este termo um outro significado, que não o usual pela Língua Portuguesa, contextualizado nos processos de subjetivação característicos da contemporaneidade. Buscou-se realizar esta tese a partir da argumentação teórica conceitual desde, principalmente, a psicanálise de Freud e Lacan que visa dar estilo e forma a essa idéia. Trata-se, então, de pensar a Morbidez como uma vacilação a transpor a linha que inscreve o sujeito no trágico da existência humana, uma posição fantasmática frente ao Outro primordial que coloca o sujeito no lugar de objeto e determina o seu desejo. Para tanto, os conceitos de trágico, Outro, gozo e pulsão foram fundamentais para essa formulação. A Morbidez por si não existe, ela se apresenta e se constitui de um modo singular em cada sujeito. Realiza-se articulada sempre aos sintomas que o sujeito produz. Portanto, para analisar essas questões, o trabalho se desenvolveu junto ao estudo de um caso de Morbidez na Obesidade e Obesidade Mórbida. Assim, no segundo momento desta pesquisa se analisou o trabalho da pulsão e do gozo desde o caso mencionado e, para finalizar, realizou-se um diálogo entre o trágico e a psicanálise, já discutido na primeira parte, percorrendo, principalmente, a tragédia de Antígona e de Hamlet pelo olhar de Lacan para efetuar o trabalho de análise. O que interessa à problematização da idéia de Morbidez é a lógica que a constitui e sua relação com o trágico no que diz respeito à ética do desejo. É a ética da psicanálise pautada pelo desejo que mais interessa a essa discussão.
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O estatuto do Outro no pensamento de Jacques Lacan

Silva, Lívia Campos e 04 August 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-11-08T19:19:24Z No. of bitstreams: 1 2017_LíviaCamposeSilva.pdf: 1255800 bytes, checksum: c9d3aa8a4900a95ba3c10d603428a45a (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-11-21T20:00:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_LíviaCamposeSilva.pdf: 1255800 bytes, checksum: c9d3aa8a4900a95ba3c10d603428a45a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-21T20:00:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_LíviaCamposeSilva.pdf: 1255800 bytes, checksum: c9d3aa8a4900a95ba3c10d603428a45a (MD5) Previous issue date: 2017-11-21 / Este trabalho faz uma investigação sobre o estatuto do conceito de Outro no pensamento de Jacques Lacan. Partimos da ideia de que a influência estruturalista no ensino lacaniano, a partir da década de 50, – da qual resulta uma leitura específica a respeito da linguagem enquanto a ordem de determinação do mundo humano – unida à necessidade de levar à frente uma teoria da constituição do sujeito é o que motiva o surgimento da categoria de Outro. Em 1955, Lacan introduz o conceito, definindo-o como um lugar, precisamente como um lugar simbólico. Esta maneira de se referir ao Outro adquire constância, sobretudo, no final dos anos 50, após a subversão da linguística. Nos marcos do contexto que demarca a articulação entre sujeito e Outro, destacamos duas teses que delimitam o problema central da pesquisa: (i) o sujeito está em dependência em relação ao Outro, e (ii) o Outro é incompleto ou, ainda, inconsistente. O Outro é apresentado sob um duplo aspecto: se, por um lado, é uma estrutura absolutamente necessária para a constituição do sujeito, por outro, sua importância é devedora da característica de ser uma estrutura faltosa. Nessa dissertação, nos concentraremos na tarefa examinar o que pode querer dizer esta duplicidade. Especificamente, trataremos de dar um encaminhamento à questão de saber sobre o significado e implicações da tese geral de que o sujeito é determinado pelo Outro de maneira não absoluta. Dividimos o trabalho em três capítulos: o primeiro persegue o movimento de formação do conceito de Outro, bem como o contexto de sua introdução, à luz da influência do pensamento estrutural; o segundo delimita o modo específico pelo qual Lacan se refere ao Outro após a subversão da linguística, para explicitar o caminho que nos conduz à tese da incompletude do Outro. O terceiro capítulo examina o Outro desde a articulação estabelecida entre a teoria do significante e a lógicamatemática, de modo a abordar a tese da inconsistência do Outro. Para Lacan, a subversão do sujeito se revela a partir de sua articulação decisiva com a dimensão significante. Mostraremos como a importância dessa subversão, tanto do ponto de vista teórico, quanto clínico, se destaca, na medida em que explicitamos sua articulação com as considerações lacaniana a respeito do estatuto incompleto e inconsistente do Outro. / This study conducts an investigation into the statute of the concept of Other in the thought of Jacques Lacan. We start by discussing the idea that what motivates the emergence of the category of Other is the structuralism’s influence in lacanian teaching from the 1950s onwards - which results in a specific understanding of language as the order of determination of the human world - alongside with the need to carry forward a theory of the constitution of the subject. In 1955, Lacan presented the concept, defining it as a place, precisely as a symbolic place. This way of referring to the Other acquires constancy, especially in the late 1950s, after the subversion of linguistics. Within the context that demarcates the articulation between subject and Other, we highlight two theses that delimit the central problem of this research: (i) the subject depends on the Other, and (ii) the Other is incomplete or, yet, inconsistent. The Other is presented under a double aspect: if, on the one hand, a structure is absolutely necessary for the constitution of the subject, on the other hand, its importance is indebted to the characteristic of being a faulty structure. In this dissertation, we will focus on the task of examining what this duplicity might mean. Specifically, we shall address the matter of understanding the general thesis’ meaning and implications that the subject is determined by the Other in a non-absolute way. This paper has been divided into three chapters: the first one follows up the movement of formation of the concept of Other, as well as the context of its introduction, in light of the influence of structural thinking. The second one delimits the specific way in which Lacan refers to the Other after the subversion of linguistics, in such a way to elucidate the path that leads us to the thesis of incompleteness of the Other. The third chapter examines the Other from the articulation established between the theory of the signifier and the mathematical logic, in order to approach the thesis of the inconsistency of the Other. For Lacan, the subversion of the subject reveals itself from its decisive articulation with the significant dimension. We will show how the importance of this subversion, both from a theoretical and clinical point of view, stands out, insofar as we explain its articulation with Lacanian considerations regarding the incomplete and inconsistent statute of the Other.
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A vergonha em psicanálise : da falha narcísica à transparência do eu

Starling, Ana Carolina Lopes 26 July 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-12-22T12:48:07Z No. of bitstreams: 1 2017_AnaCarolinaLopesStarling.pdf: 432636 bytes, checksum: c5ad01f9890e3a440afd1ff81c44a428 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-02-15T20:24:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_AnaCarolinaLopesStarling.pdf: 432636 bytes, checksum: c5ad01f9890e3a440afd1ff81c44a428 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-15T20:24:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_AnaCarolinaLopesStarling.pdf: 432636 bytes, checksum: c5ad01f9890e3a440afd1ff81c44a428 (MD5) Previous issue date: 2018-02-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). / Nosso objetivo é estudar a vergonha na teoria psicanalítica, considerando a hipótese de que ela teria como fundamento questões narcísicas. Iniciamos mostrando uma das formas de compreensão desse sentimento, privilegiada nas elaborações freudianas e abordada também na sociologia, relacionada às ideias de moralidade e de exposição da nudez, situando-se como um afeto importante na inserção do indivíduo na sociedade. Em seguida, apresentamos outra possibilidade de experimentar a vergonha, associada à patologia narcísica e a sensações de insuficiência, desvalia e inferioridade. Ainda, exibimos um caso clínico em que a queixa em relação ao sentimento em questão se faz presente. Por fim, sugerimos que, embora aparentemente distintas, todas as experiências de vergonha estejam relacionadas à exposição de falhas narcísicas aos olhos do outro. / Our objective is to study shame in the psychoanalytic theory, considering the hypothesis that it would be based on narcissistics issues. We begin by showing one of the ways to understand this feeling, which was privileged in freudian elaborations and is also approached in sociology, related to the ideas of morality and exposing nudity, situating itself as an important affection in the insertion of the individual in society. Then we present another possibility of experiencing shame, associated with narcissistic pathology and feelings of insufficiency, desvaluation, and inferiority. Furthermore, we present a clinical case in which the complaint regarding the feeling in question is present. Finally, we suggest that, although apparently distinct, all experiences of shame are related to the exposure of narcissistic failures to the eyes of the other.
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A estética da transitoriedade : Arthur Schnitzler e Sigmund Freud

Cardoni, Vera January 2003 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo estabelecer relações de natureza comparativa entre textos de áreas afins como Literatura e Psicanálise. Para tanto, parte-se do pressuposto de que a aproximação desses dois campos de conhecimento que têm em comum o texto possibilitam não só as naturais trocas, mas também o reconhecimento de atividades culturais que se complementam.A motivação é a relação textual estabelecida entre os trabalhos de Sigmund Freud e Arthur Schnitzler, intelectuais não só contemporâneos, mas patrícios - ambos austríacos - ligados pela etnia judaica cuja obra, produzida num momento de grande efervescência cultural, apresenta pontos comuns. Enquanto Freud estabelecia os pressupostos de uma nova ciência - a Psicanálise -, Schnitzler produzia sua obra de natureza estética na qual os aspectos de índole psicanalítica eram coincidentes não só quanto à ciência que seria sistematizada por Freud, mas mantinha com ela semelhantes preocupações, em relação à natureza humana, no tocante à transitoriedade. A metodologia do trabalho se baseia nas referências que faz Sigmund Freud, nos textos de divulgação de sua teorias, além de cartas, à obra de cunho estético de Arthur Schnitzler quanto a processos semelhantes de abordagem da prática psicanalítica: o estranho e o duplo, o tabu da virgindade, o ganho secundário e o chiste, assim como das afinidades de natureza estética - elementos analisados de modo a evidenciar o comparativismo no que respeita ao diálogo textual.
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Em torno dos passos : ensaio sobre dança e psicanálise

Bertotti, Fabíola Vieira 03 August 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-09-01T20:00:32Z No. of bitstreams: 1 2016_FabíolaVieiraBertotti.pdf: 861147 bytes, checksum: 1326953b8d8c32996eeb46749de3d2b8 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-10-20T19:21:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_FabíolaVieiraBertotti.pdf: 861147 bytes, checksum: 1326953b8d8c32996eeb46749de3d2b8 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-20T19:21:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_FabíolaVieiraBertotti.pdf: 861147 bytes, checksum: 1326953b8d8c32996eeb46749de3d2b8 (MD5) / A presente dissertação propõe uma discussão acerca do corpo contando com os passos da dançarina Pina Bausch, em sua obra Cafe Müller (1978), e com a teoria psicanalítica de Sigmund Freud e Jacques Lacan. Estabelecida há algum tempo, essa proposta avança ao ritmo de encontros e desencontros com a psicanálise. A dança, desde um tempo primordial, expõe o que no corpo aparece enquanto presença de uma ausência, alheia e íntima num só e mesmo passo. Por entre aspectos históricos entre dança e psicanálise, a dissertação indica o que se contorna a cada passo, a cada volta, que limita o movimento numa inquietante estranheza paradoxalmente familiar. Tal limitação interroga o laço do corpo com a linguagem desde os impasses freudianos, ante suas analisandas, a situar a construção do conceito de pulsão e a irredutibilidade de das Ding. A partir desses impasses, a dissertação avança com Lacan para enfatizar o conceito de olhar no que tange ao que escapa ao referido laço, cuja exibição viabiliza a comemoração do passo primordial. Comemora-se o passo doado no balanço entre sentido e não-sentido, essencial para a criação das passadas. Estas tornam novo o mesmo passo, expondo um potencial criador na dança desde o qual se arriscariam novos olhares sobre o corpo. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The present dissertation proposes a discussion about the body accounting with the steps of the dancer Pina Bausch, in her work Cafe Muller (1978), and with the psychoanalytic theory of Sigmund Freud and Jacques Lacan. Established for some time, this proposal advances by the rhythm of agreements and disagreements with the psychoanalysis. The dance, from a primordial time, exposes what in the body appears while presence of an absence, alien and intimate in a single and same step. Among historical aspects of dance and psychoanalysis, the dissertation indicates what circumvents every step, every round, which limits the movement in a disquieting strangeness paradoxically familiar. Such limitation interrogates the bond of the body with the language from the Freud’s impasses, at his analysands, to place the construction of the concept of impulse and the irreducibility of das Ding. From these impasses, the dissertation advances with Lacan to emphasize the concept of gaze in relation to what escapes the said bond, whose display enables the commemoration of the primordial step. The donated step in the balance between sense and non-sense is celebrated, essential for the creation of the paces. These paces became new the same step, exposing a potential creator in the dance from which would risk new looks about the body.

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