O Brasil é um dos países do mundo onde mais se realiza cesarianas, muitas delas são realizadas de forma eletiva em idades gestacionais diversas entre 37 e 41 semanas. Cesarianas eletivas realizada em idades gestacionais muito precoces aumentam a o risco de eventos neonatais adversos. Objetivo: Avaliar a relação entre a idade gestacional em que a cesariana eletiva foi realizada e os resultados neonatais em mulheres atendidas no setor privado de saúde. Metodologia: Estudo de coorte retrospectivo entre mulheres assistidas no setor privado de saúde do sul do Brasil, avaliando desfechos neonatais em cesarianas eletivas. No período de janeiro de 2015 a dezembro de 2016. Utilizaram-se os seguintes critérios de elegibilidade: foram incluíram gestantes primíparas e secundíparas com uma cesariana prévia, com idade gestacional entre 37 e 39 semanas (grupo I) ou ≥39 semanas (grupo II) submetidas à cesariana eletiva. Mulheres com indicações médicas para cesariana e gestantes que apresentavam comorbidades associadas foram excluídas, assim como menores de 18 anos, gestações com fetos malformados e gestantes que apresentavam rupreme. Os desfechos neonatais foram comparados entre os dois grupos de idade gestacional. Resultados: Ocorreram 8480 nascimentos de fetos vivos no Hospital Moinhos de Vento durante o período do estudo. Destes, 6542 cesarianas foram excluídos e 1938 cesarianas foram elegíveis para o presente estudo: 625 no grupo I e 1313 no grupo II. A mediana de gestações e abortamentos anteriores foram maiores 14 no grupo I (p≤0,0001 para ambos). A média de idade das mulheres nos dois grupos foi de 34 anos. Não houve variação significativa em relação à etnia, onde a média das mulheres estudadas foi de 97,8% de brancos nos dois grupos. Cerca de 72% das mulheres eram casadas ou moravam com companheiros e 26,1% do total de mulheres eram solteiras ou moravam sem companheiro em ambos os grupos. O índice de massa corporal médio em ambos os grupos foi de 28,7kg / m2. A internação na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal e a hiperbilirrubinemia foram positivamente associadas ao grupo I em relação ao grupo II (Teste Qui-quadrado com análise residual ajustada, p≤0,0001 e p = 0,049, respectivamente). Nas análises de Spearman observamos que a cesariana realizada ≥39+0 semanas gestacionais (grupo II) foi negativamente relacionada à admissão na UTI Neonatal (rS=-0,091, p≤0,001), à hipoglicemia com necessidade de intervenção terapêutica (rS=-0,047, p=0,039) e eventos de hiperbilirrubinemia (rS=-0,051, p=0,023). Conclusão: A cesariana eletiva realizada antes de 39 semanas completas aumenta o risco de desfechos neonatais adversos. / Brazil is one of the countries in the world where caesarean sections are most frequently performed, many of which are performed electively at different gestational ages between 37 and 41 weeks. Elective cesarean sections performed at very early gestational ages increase the risk of adverse neonatal events. Objective: To evaluate the relationship between the gestational age at which elective cesarean section was performed and the perinatal outcomes in women treated in the private health sector. Methodology: Retrospective cohort study among women assisted in the private health sector of southern Brazil, evaluating neonatal outcomes in elective cesarean sections. From January 2015 to December 2016. The following eligibility criteria were used: primiparous and secondary infants with a previous cesarean section, gestational age between 37 and 39 weeks (group I) or ≥39 weeks (group II) submitted to elective caesarean section. Women with medical indications for cesarean section and pregnant women with associated comorbidities were excluded, as well women under 18 years old and those who presented amoniorexe. Neonatal outcomes were compared between the two gestational age groups. Results: There were 8480 births of live fetuses at Hospital Moinhos de Vento during the study period. Of those, 6542 cesareans were excluded and 1938 cesareans were eligible for the present study: 625 in group I and 1313 in group II. The median of previous pregnancies and abortions were higher in group I (p≤0,0001 for both). The mean age of women in both groups was 34 years. There was no significant variation in relation to ethnicity, where the average of the 16 studied women was 97.8% whites in both groups. About 72% of the women were married or lived with partners and 26,1% of the total women were single or lived without a partner in both groups. The mean body mass index in both groups was 28.7 kg / m2. Neonatal Intensive Care Unit (ICU) and hyperbilirubinemia were positively associated with group I in relation to group II (Chi-square test with adjusted residual analysis, p≤0,0001 and p = 0.049, respectively). In the Spearman analyzes, we observed that cesarean section performed ≥39 + 0 gestational weeks (group II) was negatively related to admission to the neonatal ICU (rS = -0.091, p≤0.001), to hypoglycemia requiring therapeutic intervention (rS = -0.047, p = 0.039) and hyperbilirubinemia events (rS = -0.051, p = 0.023). Conclusion: Elective caesarean section performed before 39 completed weeks increases the risk of adverse neonatal outcomes.

Orientador: Ana Lúcia dos Anjos Ferreira / Banca: Victor Zuniga Dourado / Banca: Luis Cuadrado Martin / Resumo: Apesar da fisioterapia respiratória aparentemente beneficiar pacientes sob ventilação mecânica, não há evidências suficientes para sua recomendação. Usando associação das manobras compressão torácica (CT) e hiperinsuflação manual (HM), prévio estudo de nosso grupo identificou significante redução no período de ventilação mecânica (VM), no período de internação e melhora da extensão de lesão pulmonar (Murray) em pacientes sob VM. Contudo, é desconhecido o papel isolado de cada manobra nos benefícios encontrados. Portanto, o objetivo deste estudo foi comparar prospectivamente o efeito isolado e associado das manobras CT e HM no período de internação e de VM em pacientes sob VM. O estudo foi conduzido por 13 meses na UTI (Pronto-Socorro do Hospital das Clínicas, UNESP, Botucatu, SP, Brasil) de um hospital universitário terciário. Foi também avaliada a interferência das manobras nos seguintes parâmetros: índice prognóstico (APACHE-II), Murray, oxigenação (PaO2/FiO2), mecânica respiratória, repercussões hemodinâmicas e saturação periférica de oxigênio (SpO2). A análise estatística utilizou o teste de Goodman para contrastes entre e dentro de populações multinomiais, qui-quadrado, análise de variância e análise de variância para o modelo de medidas repetidas em grupos independentes. Dos 204 pacientes que preencheram os critérios de inclusão e exclusão e foram admitidos no estudo, 20 pacientes foram alocados no grupo CT, 20 no grupo HM e 20 no grupo CT+HM de acordo com o processo de sistematização. Diversas causas levaram à exclusão de alguns pacientes durante o estudo e cada grupo passou a ser constituído por 15 pacientes. O grupo CT recebeu compressão torácica, o grupo HM recebeu hiperinsuflação manual e o grupo CT+HM recebeu a associação de ambas as manobras duas vezes ao dia durante cinco... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: There is no evidence to support the recommendation of chest physiotherapy on mechanically ventilated (MV) patients, although this procedure apparently improves those patients. Using association of thoracic compression (TC) and manual hyperinflation (MH), our previous study identified significant reduction in duration of weaning from ventilation, discharge from intensive care unit (ICU) and extent of lung damage index (Murray). However, it is unknown the individual role of each maneuver on those benefits. Therefore, the aim of the study was evaluate the isolated and associated effect of TC and MH on the mechanical ventilation period and length of stay in mechanically ventilated patients. Secondarily, outcomes of interest were the effect of physiotherapy on Murray, severity score and on hemodynamics, gas exchange, and respiratory mechanics. It was conducted at ICU of the Emergency Room (ER) at Hospital das Clínicas of São Paulo State University (UNESP-HC) (Botucatu, SP, Brazil) for 13 consecutive months. The significance of differences between groups was accessed by Goodman test, chi-squared analysis, ANOVA and a nonparametric repeated measures ANOVA. The present study was a three-group (TC, MH, and TC+MH), prospective and systematized clinical study lasting 5 days. Of the 204 patients who fulfilled all the inclusion criteria and were enrolled in the study, 20 patients were allocated into TC group, 20 into MH group or 20 into TC+HM group. The TC group received expiratory chest compression, the MH group received manual hyperinflation and the TC+HM received manual hyperinflation combined with expiratory chest compression twice a day for 5 days. Five patients from TC, 5 from MH and 5 from TC+HM were withdrawn during the study period due to several reasons and therefore, 15 patients remained in each group. The 3 groups... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre

O Brasil é um dos países do mundo onde mais se realiza cesarianas, muitas delas são realizadas de forma eletiva em idades gestacionais diversas entre 37 e 41 semanas. Cesarianas eletivas realizada em idades gestacionais muito precoces aumentam a o risco de eventos neonatais adversos. Objetivo: Avaliar a relação entre a idade gestacional em que a cesariana eletiva foi realizada e os resultados neonatais em mulheres atendidas no setor privado de saúde. Metodologia: Estudo de coorte retrospectivo entre mulheres assistidas no setor privado de saúde do sul do Brasil, avaliando desfechos neonatais em cesarianas eletivas. No período de janeiro de 2015 a dezembro de 2016. Utilizaram-se os seguintes critérios de elegibilidade: foram incluíram gestantes primíparas e secundíparas com uma cesariana prévia, com idade gestacional entre 37 e 39 semanas (grupo I) ou ≥39 semanas (grupo II) submetidas à cesariana eletiva. Mulheres com indicações médicas para cesariana e gestantes que apresentavam comorbidades associadas foram excluídas, assim como menores de 18 anos, gestações com fetos malformados e gestantes que apresentavam rupreme. Os desfechos neonatais foram comparados entre os dois grupos de idade gestacional. Resultados: Ocorreram 8480 nascimentos de fetos vivos no Hospital Moinhos de Vento durante o período do estudo. Destes, 6542 cesarianas foram excluídos e 1938 cesarianas foram elegíveis para o presente estudo: 625 no grupo I e 1313 no grupo II. A mediana de gestações e abortamentos anteriores foram maiores 14 no grupo I (p≤0,0001 para ambos). A média de idade das mulheres nos dois grupos foi de 34 anos. Não houve variação significativa em relação à etnia, onde a média das mulheres estudadas foi de 97,8% de brancos nos dois grupos. Cerca de 72% das mulheres eram casadas ou moravam com companheiros e 26,1% do total de mulheres eram solteiras ou moravam sem companheiro em ambos os grupos. O índice de massa corporal médio em ambos os grupos foi de 28,7kg / m2. A internação na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal e a hiperbilirrubinemia foram positivamente associadas ao grupo I em relação ao grupo II (Teste Qui-quadrado com análise residual ajustada, p≤0,0001 e p = 0,049, respectivamente). Nas análises de Spearman observamos que a cesariana realizada ≥39+0 semanas gestacionais (grupo II) foi negativamente relacionada à admissão na UTI Neonatal (rS=-0,091, p≤0,001), à hipoglicemia com necessidade de intervenção terapêutica (rS=-0,047, p=0,039) e eventos de hiperbilirrubinemia (rS=-0,051, p=0,023). Conclusão: A cesariana eletiva realizada antes de 39 semanas completas aumenta o risco de desfechos neonatais adversos. / Brazil is one of the countries in the world where caesarean sections are most frequently performed, many of which are performed electively at different gestational ages between 37 and 41 weeks. Elective cesarean sections performed at very early gestational ages increase the risk of adverse neonatal events. Objective: To evaluate the relationship between the gestational age at which elective cesarean section was performed and the perinatal outcomes in women treated in the private health sector. Methodology: Retrospective cohort study among women assisted in the private health sector of southern Brazil, evaluating neonatal outcomes in elective cesarean sections. From January 2015 to December 2016. The following eligibility criteria were used: primiparous and secondary infants with a previous cesarean section, gestational age between 37 and 39 weeks (group I) or ≥39 weeks (group II) submitted to elective caesarean section. Women with medical indications for cesarean section and pregnant women with associated comorbidities were excluded, as well women under 18 years old and those who presented amoniorexe. Neonatal outcomes were compared between the two gestational age groups. Results: There were 8480 births of live fetuses at Hospital Moinhos de Vento during the study period. Of those, 6542 cesareans were excluded and 1938 cesareans were eligible for the present study: 625 in group I and 1313 in group II. The median of previous pregnancies and abortions were higher in group I (p≤0,0001 for both). The mean age of women in both groups was 34 years. There was no significant variation in relation to ethnicity, where the average of the 16 studied women was 97.8% whites in both groups. About 72% of the women were married or lived with partners and 26,1% of the total women were single or lived without a partner in both groups. The mean body mass index in both groups was 28.7 kg / m2. Neonatal Intensive Care Unit (ICU) and hyperbilirubinemia were positively associated with group I in relation to group II (Chi-square test with adjusted residual analysis, p≤0,0001 and p = 0.049, respectively). In the Spearman analyzes, we observed that cesarean section performed ≥39 + 0 gestational weeks (group II) was negatively related to admission to the neonatal ICU (rS = -0.091, p≤0.001), to hypoglycemia requiring therapeutic intervention (rS = -0.047, p = 0.039) and hyperbilirubinemia events (rS = -0.051, p = 0.023). Conclusion: Elective caesarean section performed before 39 completed weeks increases the risk of adverse neonatal outcomes.

End-of-life care (EOLC) has become a significant area of expertise in the intensive care unit (ICU). Critical care nurses are the primary caregivers of patients in the ICU and they provide EOLC for patients and families daily. Nurses have portrayed EOLC as difficult and demanding work; yet, they have also described their experiences of providing EOLC as rewarding, gratifying, and a privilege. The purpose of this study was to explore nurses’ meaningful experiences with providing EOLC for patients and families in the context of the ICU. Van Manen’s approach to interpretive phenomenology was used. Unstructured face-to-face interviews were conducted with six registered nurses who were employed in a medical/surgical tertiary care ICU. The interviews were audio-recorded, transcribed, and analyzed. The essence of nurses’ meaningful experiences in providing EOLC was ‘being able to make a difference’. For the nurses, being able to make a difference reflected their efforts to create a good death for the dying patient and their family. The nurses had to navigate a variety of challenges that affected the creation of a good death, however, they made it work by building relationships quickly with families, taking care of themselves, and recognizing it’s a privilege to provide EOLC. These research findings contribute to an expanding body of knowledge and understanding with regards to nurses’ role with the provision of EOLC in the ICU.

Abstrakt Bakgrund: Vårdmiljön på operations- och intensivvårdsavdelningen är avancerad och högteknologisk. Att vara patient och behöva vårdas på sjukhus innebär att komma till en främmande miljö med risk att förlora kontroll över sig själv och behöva överlämnas till andra. Förhållandet mellan patient, vårdpersonal, närstående, teknik, omgivning samt omvärld anses vara avgörande för hur patienten kommer att uppleva vårdmiljön.  Syfte: Att beskriva patienters upplevelser av vårdmiljön på operations- och intensivvårdsavdelning. Metod: Systematisk litteraturstudie med induktiv och kvalitativ ansats. Analysen utfördes genom att syntetisera och summera innehållet i 17 kvalitativa primärstudier.  Resultat: Resultatet består av 3 huvudteman och 8 underteman. Tema nr 1: Att vara patient i en främmande och teknisk vårdmiljö - patienternas förändrade upplevelser av sig själva, att befinna sig mellan fantasi och verklighet, att ha och inte kontroll över sin situation samt familjens betydelse för patienternas upplevelser. Tema nr 2: Patienternas upplevelser av rädsa - att vara rädd samt rädsla mot existensen. Tema nr 3: Personalens betydelse för patienternas upplevelser - att vara väl eller icke väl omhändertagen samt att behandlas som subjekt eller objekt.  Slutsats: Patienternas upplevelser av vårdmiljön på operations- och intensivvårdsavdelningen beskrevs som både positiva och negativa, betryggande och skrämmande men var framförallt individuella. Relationen med vårdpersonalen och att som patient känna sig väl omhändertagen samt att bli bemött och behandlad med respekt, där patientens integritet och individualitet låg till grund för vårdandet, var den viktigaste aspekten i patienternas möte med vården.

Submitted by Cláudia Bueno (claudiamoura18@gmail.com) on 2016-04-01T19:43:27Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Rubens Villar Siqueira - 2015.pdf: 4882241 bytes, checksum: 3f8cb0b344dec7efd60e3c7564ed2c56 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-04-04T11:52:29Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Rubens Villar Siqueira - 2015.pdf: 4882241 bytes, checksum: 3f8cb0b344dec7efd60e3c7564ed2c56 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-04T11:52:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Rubens Villar Siqueira - 2015.pdf: 4882241 bytes, checksum: 3f8cb0b344dec7efd60e3c7564ed2c56 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2015-12-03 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Climate analysis, whether at global, regional or local level, it has been the subject of research in various fields of earth sciences. Among the climatic parameters, temperature and precipitation have gained importance in recent decades because of significant changes in their magnitudes. Thus, this work performs a detailed analysis of the temperature for the Greater Goiânia, using satellite images to generate surface temperature for the study area, at first, through an analysis between the years 1997 and 2008 and after in about twenty years, periodically every four years, for the years 1997, 2001, 2005, 2009 and 2014. The elaborate maps, besides showing the spatial variation of urban heat islands, show that there was significant changes to the minimum temperature, maximum and average. Between the period 1997 and 2008, the minimum decrease about 1.4°C and maximum jump of 31.2°C to 36.0°C. Test results for the five periods between 1997 and 2014, show that the year 2014 is presented as the hottest in the years studied. Through the resulting maps of this analysis, it can see that the range of temperatures, the difference between the maximum and minimum, grow with the years. An estimated temperature of satellite validation model was performed by direct comparison between the surface temperature and the data of GOIÂNIA weather station belonging to INMET, with differences of 0.7°C to 1.9°C between the temperatures demonstrating the applicability of satellite images to estimate temperatures in areas that do not have a dense meteorological network. The last analysis performed is forecast monthly temperatures for the period between the years 2040-2047, using the method of Holt-Winters. The model used for predicting allowed the computation of the seasonality of the minimum monthly temperatures, average and maximum for the historical period between the years 1970 to 2015. The predicted temperatures renew the expectation of increased minimum temperatures, average and maximum presented by the analysis of Historic data. As shown, in addition to the monthly increases in temperature, the occurrence of these will be situated in the highest classes of about 1.0° C warmer. We can see that, too, after 2000, all temperatures rise significantly, where their amplitudes between the minimum and maximum are located at a higher level than in previous years. / A análise do clima, seja em escala global, regional ou local, tem sido objeto de pesquisa em diversas áreas das ciências da terra. Dentre os parâmetros climáticos, a temperatura e a precipitação ganharam importância nas últimas décadas devido as alterações significativas em suas magnitudes. Desta forma, este trabalho executa uma análise particularizada da temperatura para a Região Metropolitana de Goiânia, utilizando imagens de satélites a fim de gerar a temperatura de superfície para a área de estudo, em um primeiro momento, por meio de uma análise entre os anos de 1997 e 2008 e após em cerca de vinte anos, periodicamente a cada quatro anos, para os anos de 1997, 2001, 2005, 2009 e 2014. Os mapas elaborados, além de mostrarem a variação espacial das ilhas de calor urbano, demonstram que houve variações significativas para as temperaturas mínimas, máximas e médias. Entre o período de 1997 e 2008, as mínimas decrescem aproximadamente em 1,4°C e as máximas saltam de 31,2°C para 36,0°C. Os resultados da análise para os cinco períodos entre 1997 e 2014, demonstram que o ano de 2014 se apresentou como o mais quente entre os anos estudados. Por meio dos mapas resultantes desta análise, é possível notar que a amplitude das temperaturas, diferença entre as máximas e mínimas, crescem com o decorrer dos anos. Um modelo de validação das temperaturas estimadas por satélite foi executado por meio da comparação direta entre a temperatura de superfície e os dados da estação meteorológica GOIÂNIA, pertencente ao INMET, apresentando diferenças de 0,7°C a 1,9°C entre as temperaturas, demonstrando a aplicabilidade de imagens de satélite para estimativa de temperaturas em áreas que não dispõem de uma rede meteorológica adensada. A última análise executada trata da previsão de temperaturas mensais para o período entre os anos de 2040 a 2047, utilizando o método de Holt-Winters. O modelo adotado para a previsão permitiu a computação da sazonalidade das temperaturas mensais mínimas, médias e máximas para o período histórico entre os anos de 1970 a 2015. As temperaturas previstas reafirmam a expectativa do aumento das temperaturas mínimas, médias e máximas apresentadas pela análise dos dados históricos. Conforme demonstrado, além dos aumentos nas temperaturas mensais, a ocorrência destas se situará em regiões mais altas, com cerca de 1,0°C mais quentes. Podemos notar que, também, após o ano 2000, todas as temperaturas se elevam de forma significativa, onde suas amplitudes entre as mínimas e máximas se situam em um patamar mais elevado que nos anos anteriores.

Introdução: Há poucos estudos avaliando qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) e anos de vida ajustados para qualidade de vida (QALY) em pacientes com câncer que necessitam internação em unidades de terapia intensiva. O objetivo deste estudo foi avaliar sobrevida, QVRS e QALY durante o seguimento a longo prazo de pacientes com câncer internados em UTI. Métodos: Realizamos uma coorte prospectiva de pacientes com câncer admitidos em duas UTIs do estado de São Paulo. Coletamos dados na admissão da UTI, incluindo QVRS antes da doença aguda que motivou internação em UTI e no seguimento em 15 dias, 3 meses, 6 meses, 12 meses e 18 meses para avaliar a QVRS e status vital. Adicionalmente, o status vital foi avaliado em 24 meses. QVRS foi determinada com o questionário EQ-5D-3L. A sobrevida foi calculada com o estimador de Kaplan-Meier e o QALY com uma adaptação do estimador Zhao e Tsiatis. Resultados: Foram incluídos 792 pacientes. A média de idade foi 61,6±14,3 anos, 42,5% dos pacientes eram do sexo feminino e metade foi admitida após cirurgia eletiva. A média do escore SAPS3 foi 47,4±15.6. A probabilidade de sobreviver 12 e 18 meses foi 42.4% e 38.1%, respectivamente. A média do índice de utilidade da QVRS antes da internação na UTI foi 0,47±0,43, aos 15 dias pós-admissão a UTI 0,41±0,44, aos 3 meses 0,56±0,42, aos 6 meses 0,60±0,41, aos 12 meses 0,67±0,35 e aos 18 meses 0,67±0,35. A probabilidade de atingir 12 e 18 meses de vida ajustados para qualidade de vida foi de 30.1% e 19.1%, respectivamente. Houve diferenças estatisticamente significativas do tempo de sobrevida e QALY conforme as características de base consideradas (admissão após cirurgia eletiva, cirurgia de urgência ou clínica; SAPS3; extensão do câncer; status do câncer; cirurgia prévia; quimioterapia prévia; radioterapia prévia; capacidade funcional; e QVRS prévia). No entanto, apenas QVRS prévia e capacidade funcional foram associados a QVRS ao longo do seguimento de 18 meses. Conclusão: Em pacientes com câncer admitidos em UTI, a sobrevida, QVRS e QALY a longo prazo são limitados. Entretanto, há bastante variabilidade entre os pacientes nestes desfechos clínicos que é associada a características simples presentes na admissão à UTI e que podem auxiliar a equipe de saúde a avaliar o prognóstico / Introduction: Only few studies assessed health-related quality of life (HRQOL) and quality-adjusted life years (QALY) of cancer patients admitted to intensive care units (ICU). We aimed to assess the long-term HRQOL and QALY of cancer patients admitted to ICUs. Methods: We conducted a prospective cohort study of cancer patients admitted to two ICUs from the state of São Paulo, Brazil. We assessed the HRQOL with the EQ-5D-3L before ICU admission, 15 days, 3, 6, 12 and 18 months. In addition, the vital status was assessed at 24 months. Survival was calculated with the Kaplan-Meier estimator and QALY with the adapted Zhao and Tsiatis estimator. Results: The mean age of the subjects was 61.6 ± 14.3 years, 42.5% were female and half were admitted after elective surgery. The mean Simplified Acute Physiology Score (SAPS) 3 was 47.4 ± 15.6. Survival at 12 and 18 months was 42.4% and 38.1%, respectively. The mean EQ5D utility measure before admission to the ICU was 0.47±0.43, at 15 days it was 0.41±0.44, at 90 days 0.56±0.42, at 6 months 0.60±0.41, at 12 months 0.67±0.35 and at 18 months 0.67±0.35. The probabilities for attaining 12 and 18 months of quality-adjusted survival were 30.1% and 19.1%, respectively. There were statistically significant differences in survival time and QALYs according to all assessed baseline characteristics (ICU admission after elective surgery, emergency surgery or medical admission; SAPS3; cancer extension; cancer status; previous surgery; previous chemotherapy; previous radiotherapy; performance status; and previous HRQOL). Only the previous HRQOL and performance status were associated with the HRQOL during the 18-month follow-up. Conclusion: Long-term HRQOL, survival and QALY expectancy of cancer patients admitted to the ICU are limited. Nevertheless, these clinical outcomes exhibit wide variability among patients and are associated with simple characteristics present at the time of ICU admission, which may help healthcare professionals estimate patients\' prognose

Sepsis et défaillances viscérales; aspects diagnostiques et thérapeutiques<p><p>Le sepsis est un problème fréquemment rencontré en unité de soins intensifs (USIs) avec une morbidité et une mortalité élevées. Comprendre les mécanismes physiopathologiques du sepsis est essentiel à la fois pour mieux déterminer les bénéfices et/ou les effets indésirables des thérapies déjà en cours et développer de nouvelles statégies thérapeutiques. Des études épidémiologiques offrent une vue d´ensemble sur l´importance de la mobidité et la mortalité liées au sepsis et permettent d’apporter un élément de réponse aux questions essentielles concernant le sepsis et son traitement à l’USI, ce qui permet de réaliser les fondements de nouvelles études contrôlées randomisées à venir.<p>Ces dernières années, un certain nombre d´études ont été publiées concernant les données épidémiologiques sur la fréquence de survenue, les facteurs associés et le coût engendré par la prise en charge des patients atteints de sepsis. Cependant, vu la dynamique du sepsis qui est un syndrome multifactoriel et complexe, une mise à jour régulière de nos connaissances sur le diagnostic, la prise en charge et le pronostic du sepsis est d’importance capitale.<p>L´étude SOAP, une étude de cohorte, multicentrique d´observation a été réalisée pour mieux définir l´incidence du sepsis et les caractéristiques des patients hospitalisés en USI en Europe. Chez tous les patients admis entre le 1er et le 15 mai 2002 dans 198 USI dans 24 pays d´Europe, les données épidémiologiques, cliniques et biologiques et les maladies chroniques sous-jacentes ont été relevées de façon prospective. Les patients ont été suivis jusqu´à leur décès ou leur sortie de l´USI pendant une durée de 60 jours. <p>Sur 3147 adultes, avec un age moyen de 64 an, 1177 (soit 37.4%) avaient un sepsis; parmi eux 777 (soit24.7%) avaient un sepsis à l´admission. L´origine du sepsis était le plus souvent pulmonaire (68%) et abdominale dans 22%. Une preuve bactériologique a été mise en évidence dans 60% des cas. Les germes rencontrés étaient un staphyloccoque doré (30%, dont 14% méthicilline-résistant), Pseudomonas sp.(14%), Escherischia coli (13%). Par analyse multivariée, Pseudomonas sp. était le seul germe associé à une mortalité plus élevé. Les patients septiques avaient des défaillances viscérales plus graves, un séjour hospitalier et en USI plus long et une mortalité plus élevé que les patients sans sepsis. Chez les patients septiques l´âge, un état de choc, un cancer, un bilan hydrique positif et une admission médicale (plutôt que chirurgicale) étaient les facteurs pronostiques corrélés à une mortalité plus élevée. Il y avait des variations considérables selon les pays, avec une corrélation importante entre la fréquence du sepsis et les taux de mortalité en USI dans chaque pays.<p>Des publications récentes ont suggéré que les conditions de ventilation mécanique pouvaient influencer le devenir des patients présentant un ALI et un ARDS. Nous avons étudié si l´utilisation de volumes courants plus élevés en cas d´infection/sepsis que ceux utilisés dans l´étude ARDSnet (> 7,4ml/kg) avait des conséquences péjoratives (en terme de mortalité) chez les patients présentant un ALI/ARDS.<p>Sur les 3147 patients inclus dans l´étude SOAP, 393 (soit 12,5%) avaient les critères d’ALI/ARDS. Le taux de mortalité en USI et la mortalité hospitalière étaient plus élevés chez ces patients (respectivement 39 contre 16% et 46 contre 21 %, p < 0,001). Un analyse multivariée en régression logistique prenant le devenir en USI comme facteur déterminant a montré que les facteurs pronostiques indépendants étaient: l´existence d´un cancer, l´utilisation de volumes courant plus élevés que ceux utilisés dans l´étude ARDSnet, le degré de défaillance multiviscérale et un bilan hydrique positif. Le sepsis, le choc septique et la saturation d´O2 au début de l´ALI/ARDS n´avaient pas de valeur pronostique.<p>Chez les patients en USI, l´utilité d´un monitorage par cathéter artériel pulmonaire (PAC) est discutable. Nous avons étudié les aspects épidémiologiques de l´utilisation du monitorage artériel pulmonaire dans les USI en Europe et leur impact en terme de mortalité. Les patients sous PAC (n: 481, 15,3%) étaient plus âgés, plus souvent atteints d´une cardiopathie, moins souvent d´un cancer et en majorité des patients “chirurgicaux”. La mortalité en USI et hospitalière étaient plus importante chez les patients monitorés (respectivement 28,1 contre 16,8 et 32,5 contre 22,5%, p<0,001). Cependant le monitorage artériel pulmonaire n´était pas un facteur de risque indépendant pour la durée de séjour de 60 jours en analyse multivariée. De plus, et chez 453 malades pairés (“propensity matched-pairs”), les taux de mortalité en USI et hospitalière étaient similaires (27 contre 26 and 31 contre 33 %, p:NS). La survie à 60 jours était également similaire dans les 2 groupes appairés (Log Rank: 0,02, p = 0,89). Cette étude suggère que le monitorage artériel pulmonaire n´est pas corrélé à une mortalité supplémentaire dans cette population hétérogène.<p>La drogue vasoactive “idéale” à administrer en cas de choc est également controversée. Nous avons étudié l´influence de l´administration de dopamine sur l’état de choc. Sur 3147 patients, 1058 (soit 34%) avaient un état de choc tout le long de la période d´étude; 462 (soit 15%) avaient un choc septique. Le taux de mortalité en USI par état de choc était de 38 % et de 47 % en cas de choc septique. Parmi les patients en état de choc, 375 (soit 35 %) recevaient de la dopamine (groupe dopamine) et 683 (soit 65 %) n´en recevaient pas. L´âge, le sexe, les scores de sévérité (SAPS II et SOFA) était comparables dans les 2 groupes. Le groupe dopamine avait un une mortalité en USI et hospitalière plus élevée (respectivement 43 contre 36%, p:0,02 et 50 contre 42%, p = 0,01). L´étude des courbes de survie Kaplan-Meier a montré une survie à 30 jours diminuée dans le groupe dopamine (log Rank: 4,6; p: 0,032). Dans une étude multivariée prenant le taux de mortalité en USI comme facteur indépendant, l´âge, un cancer, les patients admis pour raison médicale (non-chirurgicale), le score SOFA moyen plus élevé, un bilan hydrique positif et l´administration de dopamine étaient des facteurs pronostiques indépendants. Cette étude suggère que l´administration de dopamine est associée à une augmentation de la mortalité en cas de choc. Afin de confirmer cette hypothèse, une étude prospective comparant la dopamine à la noradrénaline dans la prise en charge de l´état de choc a été lancée.<p>Nous avons également étudié l´administration des solutions d´albumine dans les USI en Europe et son influence en terme de mortalité :350 patients (soit 11,2%) ont reçu de l´albumine et 2793 patients (soit 89 %) n´en ont pas reçu. Les patients du groupe albumine étaient plus souvent cirrhotiques, atteints de cancer, “chirurgicaux” ou de sepsis. Ces patients avaient un séjour en USI et un taux de mortalité plus élevé, mais étaient également plus sévèrement malades comme en témoignent des scores SAPS II et SOFA plus élevés. Un modele de Cox (risque proportional) a montré que l´administration d´albumine était significativement corrélée avec une moindre survie à 30 jours. La mortalité en USI et hospitalière était plus élevée chez les patients du groupe albumine que chez ceux n´en ayant pas reçu (respectivement 35 contre 21% et 41 contre 28%, p<0,001). Nous en avons conclu que l´administration d´albumine était associée avec une moindre survie chez ces patients gravement malades. Des études prospectives randomisées et contrôlées sont nécessaires pour étudier les effets de l´administration d´albumine sur la survie de ces patients pris en charge en USI.<p>Finalement, nous avons étudié les effets de l´administration de solutions d’hydroxyethylamidon (HES) sur la fonction rénale chez les patients inclus dans l´étude SOAP. Les patients ayant reçu une solution de HES (n: 1075, soit 34%) étaient plus âgés (moyenne+/- DS: 62+/- 18 ans, p: 0,022), avaient en majorité des affections chirurgicales ou hématologiques, une défaillance cardiaque, un score SAPS II ou SOFA plus élevé et étaient moins susceptible de recevoir un support rénal extracorporel (2 contre 4%, p<0,001) que ceux n´ayant pas reçu de solution de HES. Le score SOFA rénal était significativement plus élevé au cours du séjour en USI indépendamment du liquide de remplissage utilisé. Cependant, dans le groupe HES plus de patients avaient besoin de support rénal extracorporel que dans le groupe “non-HES” (11 contre 9%, p: 0,006). Toutefois, en analyse multivariée, l´administration de HES n´était pas associée à un besoin plus élevé de support rénal extracorporel. Le sepsis, la défaillance cardio-vasculaire, une hémopathie maligne et un score SOFA rénal de base > 1 étaient tous associés à un besoin plus élevé de RRT.<p>Les altérations microcirculatoires sont fréquentes chez les patients septiques. Les sont directement liées à la sévérité du sepsis et plus marquées chez les patients qui sont décédés que chez ceux qui ont survécu, sans toutefois être corrélées à l´état hémodynamique ou aux besoins en agents vasoactifs. Ces obnservations ont été faites au début de la maladie si bien que leur évolution dans le temps n´a pas bien pu être caractérisée. L´OPS est une nouvelle technqiue, qui permet d´étudier la microcirculation des tissus recouverts d´un fin épithélium, comme les muqueuses. Cette technique a été validée pour l´étude de la microcirculation chez l´homme et l´animal.<p>Pour préciser l´évolution de l´altération de la microcirculation et son pronostic en terme de morbidité et de mortalité chez les patients présentant un choc septique, nous avons étudié chez 49 patients en choc septique, l’évolution des altérations microcirculatoires (par OPS) du jour du début de l´état de choc et de façon quotidienne les jours suivants jusqu´à résolution complète du choc ou le décès. Au début de l´état de choc, les survivants et les non survivants avaient la même densité de capillaire et le même pourcentage de capillaire perméable au niveau du tissu étudié. La microcirculation était préservée chez les survivants, mais pas chez les patients décédés. Malgré un statut hémodynamique et des besoins en drogues vasoactives similaires ainsi qu´à des taux de saturation en oxygène comparable, les patients décédés des suites du choc septique dans un tableau de défaillance multiviscérale avaient un pourcentage de capillaires perfusés significativement inférieur aux patients ayant survécu. Nous en avons conclu que les altérations de la microcirculation s´améliorent rapidement en cas d’évolution favorable, mais au contraire progressent en cas de défaillance multiviscérale.<p>Pour étudier les effets de la transfusion de concentrés érythrocytaires sur la microcirculation au cours du sepsis, nous avons évalué la microcirculation de la muqueuse sublinguale à l´aide de l´OPS chez 35 patients avant et après la transfusion de 1 à 2 unités de concentrés érythrocytaires. Cinq séquences de 20 secondes chacune ont été enregistrées et analysées par une méthode semi- quantitative. La transfusion de concentrés érythrocytaires a augmenté le taux d´hémoglobine, la pression artérielle et le transport en oxygène. La microcirculation ne s´est pas significativement altérée mais des variations individuelles considérables ont été relevées. Les modifications de la perfusion capillaire après transfusion ont été significativement corrélées avec le degré inital de perfusion capillaire. La perfusion capillaire de base était significativement inférieure chez les patients qui ont augmenté leur perfusion capillaire de plus de 5% par rapport à ceux ne l´ayant pas augmenté, et cela à conditions hémodynamiques et de transport d´oxygène similaire dans les 2 groupes. Ces résultats montrent que la microcirculation muqueuse sublinguale n´est pas altérée par l´apport de concentrés érythrocytaires en cas de sepsis. Cependant, la perfusion capillaire de base peu augmenter en cas d´altération préexistante.<p>Et finalement, pour évaluer les effets de la dobutamine sur la microcirculation chez les patients septiques, nous avons étudié 10 malades sous dobutamine (administrée à la dose de 5 mcg/kg.min) pendant 2 heures suivies par l´application de 10 - 2 M d´acéthylcholine sur la muqueuse sublinguale. Un monitorage hémodynamique complet avant et après l´administration de dobutamine a été réalisé. Les enregistrements ont été obtenus grâce à l´OPS avant et après l´administration de dobutamine et d´acétylcholine. La dobutamine augmente significativement la perfusion capillaire et ce avec de larges variations individuelles, alors que la densité capillaire est restée constante. L´adjonction topique d´acéthylcholine restitue entièrement la perfusion et la densité capillaire. Les modifications de la perfusion capillaire n´ont pas été en rapport avec les fluctuations de la pression artérielle et de l´index cardiaque. La baisse de la lactacidémie était proportionnelle à l´augmentation de la perfusion capillaire, et sans corrélation avec les modifications de l´index cardiaque. Nous en avons conclu que l´administration de 5 mcg/kg.min de dobutamine en cas de choc septique peut augmenter la perfusion capillaire sans toutefois la restaurer. Ces modifications sont indépendantes des fluctuations de l´hémodynamique systémique.<p> / Doctorat en Sciences biomédicales et pharmaceutiques / info:eu-repo/semantics/nonPublished

Bakgrund: Omkring 90 000 personer avlider i Sverige varje år varav cirka 200–270 personer kan vara potentiella organdonationer. Det är betydelsefullt att intensivvårdssjuksköterskan känner sig väl förtrogen med rutiner kring identifiering av en potentiell donator och riktlinjer kring monitorering och behandlingsmål för organdonatorn. Syfte: Syftet med studien var att beskriva intensivvårdssjuksköterskors upplevelser av donationsprocessen utifrån två frågeställningar; vilka var de främjande respektive utmanande faktorerna i samband med donationsprocessen? Metod: En kvalitativ intervjustudie med ett ändamålsenligt urval genomfördes. Inklusionskriterierna var specialistsjuksköterska inom intensivvård med erfarenhet av donationsprocessen. En semistrukturerad intervjuguide användes och data analyserades enligt kvalitativ manifest innehållsanalys. Resultat: Sexkategorier framkom; Behov av utbildning och praktisk träning, att frågan om donation av någon anledning inte ställs, en sällan förekommande process som är resurskrävande och annorlunda, en positiv inställning och en uttalad vilja, betydelsen av stöd och information, intensivvårdsmiljö är rätt miljö. Slutsats: Studien visade att intensivvårdssjuksköterskor upplevde ett flertal utmanande och främjande faktorer under donationsprocessen. Det finns behov av fler studier inom området. En interventionsstudie före och efter specifik utbildning med både teoretisk och praktisk undervisning behöver utföras för att studera hur och i vilken grad utbildning påverkar donationsprocessen. Det finns en brist på studier som berör varför frågan om donation inte ställs och även detta behöver studeras vidare.

O Brasil é um dos países do mundo onde mais se realiza cesarianas, muitas delas são realizadas de forma eletiva em idades gestacionais diversas entre 37 e 41 semanas. Cesarianas eletivas realizada em idades gestacionais muito precoces aumentam a o risco de eventos neonatais adversos. Objetivo: Avaliar a relação entre a idade gestacional em que a cesariana eletiva foi realizada e os resultados neonatais em mulheres atendidas no setor privado de saúde. Metodologia: Estudo de coorte retrospectivo entre mulheres assistidas no setor privado de saúde do sul do Brasil, avaliando desfechos neonatais em cesarianas eletivas. No período de janeiro de 2015 a dezembro de 2016. Utilizaram-se os seguintes critérios de elegibilidade: foram incluíram gestantes primíparas e secundíparas com uma cesariana prévia, com idade gestacional entre 37 e 39 semanas (grupo I) ou ≥39 semanas (grupo II) submetidas à cesariana eletiva. Mulheres com indicações médicas para cesariana e gestantes que apresentavam comorbidades associadas foram excluídas, assim como menores de 18 anos, gestações com fetos malformados e gestantes que apresentavam rupreme. Os desfechos neonatais foram comparados entre os dois grupos de idade gestacional. Resultados: Ocorreram 8480 nascimentos de fetos vivos no Hospital Moinhos de Vento durante o período do estudo. Destes, 6542 cesarianas foram excluídos e 1938 cesarianas foram elegíveis para o presente estudo: 625 no grupo I e 1313 no grupo II. A mediana de gestações e abortamentos anteriores foram maiores 14 no grupo I (p≤0,0001 para ambos). A média de idade das mulheres nos dois grupos foi de 34 anos. Não houve variação significativa em relação à etnia, onde a média das mulheres estudadas foi de 97,8% de brancos nos dois grupos. Cerca de 72% das mulheres eram casadas ou moravam com companheiros e 26,1% do total de mulheres eram solteiras ou moravam sem companheiro em ambos os grupos. O índice de massa corporal médio em ambos os grupos foi de 28,7kg / m2. A internação na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal e a hiperbilirrubinemia foram positivamente associadas ao grupo I em relação ao grupo II (Teste Qui-quadrado com análise residual ajustada, p≤0,0001 e p = 0,049, respectivamente). Nas análises de Spearman observamos que a cesariana realizada ≥39+0 semanas gestacionais (grupo II) foi negativamente relacionada à admissão na UTI Neonatal (rS=-0,091, p≤0,001), à hipoglicemia com necessidade de intervenção terapêutica (rS=-0,047, p=0,039) e eventos de hiperbilirrubinemia (rS=-0,051, p=0,023). Conclusão: A cesariana eletiva realizada antes de 39 semanas completas aumenta o risco de desfechos neonatais adversos. / Brazil is one of the countries in the world where caesarean sections are most frequently performed, many of which are performed electively at different gestational ages between 37 and 41 weeks. Elective cesarean sections performed at very early gestational ages increase the risk of adverse neonatal events. Objective: To evaluate the relationship between the gestational age at which elective cesarean section was performed and the perinatal outcomes in women treated in the private health sector. Methodology: Retrospective cohort study among women assisted in the private health sector of southern Brazil, evaluating neonatal outcomes in elective cesarean sections. From January 2015 to December 2016. The following eligibility criteria were used: primiparous and secondary infants with a previous cesarean section, gestational age between 37 and 39 weeks (group I) or ≥39 weeks (group II) submitted to elective caesarean section. Women with medical indications for cesarean section and pregnant women with associated comorbidities were excluded, as well women under 18 years old and those who presented amoniorexe. Neonatal outcomes were compared between the two gestational age groups. Results: There were 8480 births of live fetuses at Hospital Moinhos de Vento during the study period. Of those, 6542 cesareans were excluded and 1938 cesareans were eligible for the present study: 625 in group I and 1313 in group II. The median of previous pregnancies and abortions were higher in group I (p≤0,0001 for both). The mean age of women in both groups was 34 years. There was no significant variation in relation to ethnicity, where the average of the 16 studied women was 97.8% whites in both groups. About 72% of the women were married or lived with partners and 26,1% of the total women were single or lived without a partner in both groups. The mean body mass index in both groups was 28.7 kg / m2. Neonatal Intensive Care Unit (ICU) and hyperbilirubinemia were positively associated with group I in relation to group II (Chi-square test with adjusted residual analysis, p≤0,0001 and p = 0.049, respectively). In the Spearman analyzes, we observed that cesarean section performed ≥39 + 0 gestational weeks (group II) was negatively related to admission to the neonatal ICU (rS = -0.091, p≤0.001), to hypoglycemia requiring therapeutic intervention (rS = -0.047, p = 0.039) and hyperbilirubinemia events (rS = -0.051, p = 0.023). Conclusion: Elective caesarean section performed before 39 completed weeks increases the risk of adverse neonatal outcomes.