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Primo Levi: uma leitura dos silêncios em É isto um homem? / Primo Levi: reading the silences in If this is a man

Serrano, Rebeca Fernanda Gasparini 09 September 2019 (has links)
Esse trabalho tem como objetivo analisar os diferentes tipos de silêncio presentes na obra É isto um homem?, de Primo Levi. A escrita sobre a Shoá é permeada por diferentes manifestações de silêncio; este, além de se apresentar como uma impossibilidade, pode ser uma chave de leitura, analisada a partir das perspectivas de autores como Sérgio Kovadloff, Renato Lessa e do autor do texto, Primo Levi. / This dissertation analyzes the different kinds of silence in the book If this is a man, by Primo Levi. The writings about the Shoah carry different kinds of silence. However, besides being an impossibility, silence can be a key to understand the text, through the perspective of authors like Sergio Kovadloff, Renato Lessa and Primo Levi.
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Primo Levi e os rumores da memória: limites e desafios na construção do testemunho / Primo Levi and the rumors of memory: limits and challenges in the construction of the testimony

Oliveira, Lucas Amaral de 11 October 2013 (has links)
O químico e escritor italiano Primo Levi (1919-1987), sobrevivente de Auschwitz, construiu um dos testemunhos mais importantes da segunda metade do século XX. Esta pesquisa tem como desígnio maior converter algumas questões que aparecem em duas de suas autobiografias mais impactantes sobre o campo de extermínio É isso um Homem? e Os Afogados e os Sobreviventes em problemas de caráter sociológico, na tentativa de contribuir na seara de investigações aberta pelos depoimentos desse intelectual ítalo-judeu. Gostaria de interpretar seu testemunho como fonte documental, em que seja possível apreender aspectos informativos de denúncia, rastros de dor, violência e morte que assinaram com sangue nossa era. Assim, em um primeiro momento, busco dar voz e espaço à memória de Levi e à sua narração sobre o cotidiano das agressões no Lager, a sociabilidade comum àquele ambiente infernal, os tipos humanos ali dispostos e a dificuldade de comunicação surgida em função da violência descomedida e do rebaixamento de alguns à condição de escravos. A partir disso, passo a tecer algumas reflexões sobre seu testemunho, explorando, principalmente, o chão aporético sobre o qual ele se desenvolveu: fragmentado, lacunar, impossível em sua inteireza, mas absolutamente necessário. Tentarei verificar, nessa medida, os limites na construção do testemunho da barbárie e as possibilidades encontradas por Primo Levi na representação e transmissão da experiência vivida. Afinal, qual o potencial do testemunho na geração de novos conhecimentos sobre esse evento traumático que foi Auschwitz? E em que medida a obra-testemunho de Levi pode ser tida como instrumento de transmissão de experiência e conhecimento sobre esse passado? Tais questões são importantes porque pensar o testemunho de Primo Levi a partir de um conjunto de elementos que encontra na noção de memória seu eixo decisivo faz do testemunho não apenas um objeto de análise histórica, mas, ainda, fonte privilegiada para refletir sobre violências em outros contextos. / The Italian writer and chemist Primo Levi (1919-1987), survivor of Auschwitz, created one of the most important testimonies of the second half of the twentieth century. In this research, my aim is to convert some of the questions that appear in two of his most striking autobiographies about the extermination camp Survival in Auschwitz and The Drowned and the Saved in problems of sociological character, attempting to contribute to the field of investigations opened by the testimonies of the Jewish-Italian intellectual. I wish to interpret his testimony as a documentary source, where it is possible to apprehend informative aspects of denunciation, traces of pain, violence and death things that have signed our era with blood. Thus, in the first moment, I seek to give voice and space to the memory of Levi and to his narration about the daily aggressions in the Lager, the usual sociability in that hellish place, the human types who were striving there, and the difficulty in communication emerged as a result of the immense violence and the relegation of some people to the slave condition. From this point, I get to make some reflections about his testimony, exploring mainly the aporetic groundings on which it developed: being fragmented, incomplete and impossible in its entirety, but absolutely necessary. In these terms, I will try to verify the limits to the construction of a testimony of the barbarism and the possibilities found by Primo Levi in the representation and transmission of his experience. After all, I question about the potential of the testimony to generate new knowledge about such a traumatic event as Auschwitz has been. I also question to which extent Primo Levi\'s testimonial work can be taken as a mechanism for transmitting the experience and knowledge about that past. These questions are important because to address Levis testimony parting from a set of elements that find in the notion of memory its decisive axis makes the testimony not only an object of historical analysis, but also a prime source to reflect on violence in other contexts.
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A LITERATURA DE TESTEMUNHO SOBRE A SHOAH EM PRIMO LEVI.

Pereira, Nelci Bilhalva 21 March 2017 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2017-06-05T13:29:15Z No. of bitstreams: 1 NELCI BILHALVA PEREIRA.pdf: 1773844 bytes, checksum: 3fc952328ff92950cf755f032d5257ce (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-05T13:29:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 NELCI BILHALVA PEREIRA.pdf: 1773844 bytes, checksum: 3fc952328ff92950cf755f032d5257ce (MD5) Previous issue date: 2017-03-21 / This dissertation contains the analysis of three books of the Jewish-Italian, survivor of Auschwitz Primo Levi: If This Is a Man (1947), The Truce (1962) and The Drowned and the Saved (1986). The purpose of this research is to show the importance of the works of Primo Levi as a witness of the Shoah and how literature was the possible way he could find to narrate the horrors suffered as a form of denunciation and in the preservation of the memory and the gaps of the prisoners due to trauma of the event. The methodology used to compose the corpus of this study was the Discourse Analysis, especially in Michel Foucault, Dominique Maingueneau, Michel Pêcheux and Eni Orlandi to clarify the role of the subject, the scenario, paratopia and other concepts pertinent to DA. Other authors such as Paul Ricoeur, Gadamer, Arendt, Seligmann-Silva and Agamben were sought to contribute to a richer analysis of the Jewish prisoners who were hit by the Nazi anti-Semitic policy of the "Final Solution" and how they were hit in their future lives. / Esta dissertação contém a análise de três livros do judeu-italiano, sobrevivente de Auschwitz, Primo Levi: Se Isto É Um Homem (1947), A Trégua (1962) e Os afogados e os sobreviventes (1986). O objetivo desta pesquisa é mostrar a importância das obras de Primo Levi como testemunha da Shoah e como a literatura foi a maneira possível encontrada por ele para poder narrar os horrores sofridos como forma de denúncia e na preservação da memória e das lacunas dos prisioneiros devido ao trauma do ocorrido. A metodologia empreendida para compor o corpus deste estudo foi a Análise de Discurso, em especial, em Michel Foucault, Dominique Maingueneau, Michel Pêcheux e Eni Orlandi para esclarecer sobre o papel do sujeito, do cenário, da paratopia e outros conceitos pertinentes à AD. Buscou-se outros autores como Paul Ricoeur, Gadamer, Arendt, Seligmann-Silva e Agamben para contribuir com uma análise mais rica sobre os prisioneiros judeus que foram atingidos pela política antissemita nazista da “Solução Final” e como foram atingidos em suas vidas futuras.
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Primo Levi e os rumores da memória: limites e desafios na construção do testemunho / Primo Levi and the rumors of memory: limits and challenges in the construction of the testimony

Lucas Amaral de Oliveira 11 October 2013 (has links)
O químico e escritor italiano Primo Levi (1919-1987), sobrevivente de Auschwitz, construiu um dos testemunhos mais importantes da segunda metade do século XX. Esta pesquisa tem como desígnio maior converter algumas questões que aparecem em duas de suas autobiografias mais impactantes sobre o campo de extermínio É isso um Homem? e Os Afogados e os Sobreviventes em problemas de caráter sociológico, na tentativa de contribuir na seara de investigações aberta pelos depoimentos desse intelectual ítalo-judeu. Gostaria de interpretar seu testemunho como fonte documental, em que seja possível apreender aspectos informativos de denúncia, rastros de dor, violência e morte que assinaram com sangue nossa era. Assim, em um primeiro momento, busco dar voz e espaço à memória de Levi e à sua narração sobre o cotidiano das agressões no Lager, a sociabilidade comum àquele ambiente infernal, os tipos humanos ali dispostos e a dificuldade de comunicação surgida em função da violência descomedida e do rebaixamento de alguns à condição de escravos. A partir disso, passo a tecer algumas reflexões sobre seu testemunho, explorando, principalmente, o chão aporético sobre o qual ele se desenvolveu: fragmentado, lacunar, impossível em sua inteireza, mas absolutamente necessário. Tentarei verificar, nessa medida, os limites na construção do testemunho da barbárie e as possibilidades encontradas por Primo Levi na representação e transmissão da experiência vivida. Afinal, qual o potencial do testemunho na geração de novos conhecimentos sobre esse evento traumático que foi Auschwitz? E em que medida a obra-testemunho de Levi pode ser tida como instrumento de transmissão de experiência e conhecimento sobre esse passado? Tais questões são importantes porque pensar o testemunho de Primo Levi a partir de um conjunto de elementos que encontra na noção de memória seu eixo decisivo faz do testemunho não apenas um objeto de análise histórica, mas, ainda, fonte privilegiada para refletir sobre violências em outros contextos. / The Italian writer and chemist Primo Levi (1919-1987), survivor of Auschwitz, created one of the most important testimonies of the second half of the twentieth century. In this research, my aim is to convert some of the questions that appear in two of his most striking autobiographies about the extermination camp Survival in Auschwitz and The Drowned and the Saved in problems of sociological character, attempting to contribute to the field of investigations opened by the testimonies of the Jewish-Italian intellectual. I wish to interpret his testimony as a documentary source, where it is possible to apprehend informative aspects of denunciation, traces of pain, violence and death things that have signed our era with blood. Thus, in the first moment, I seek to give voice and space to the memory of Levi and to his narration about the daily aggressions in the Lager, the usual sociability in that hellish place, the human types who were striving there, and the difficulty in communication emerged as a result of the immense violence and the relegation of some people to the slave condition. From this point, I get to make some reflections about his testimony, exploring mainly the aporetic groundings on which it developed: being fragmented, incomplete and impossible in its entirety, but absolutely necessary. In these terms, I will try to verify the limits to the construction of a testimony of the barbarism and the possibilities found by Primo Levi in the representation and transmission of his experience. After all, I question about the potential of the testimony to generate new knowledge about such a traumatic event as Auschwitz has been. I also question to which extent Primo Levi\'s testimonial work can be taken as a mechanism for transmitting the experience and knowledge about that past. These questions are important because to address Levis testimony parting from a set of elements that find in the notion of memory its decisive axis makes the testimony not only an object of historical analysis, but also a prime source to reflect on violence in other contexts.
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From the Lancet to the Page: An Analysis of Bloodletting as a Metaphor For Bearing Witness and Its Potentially Deadly Consequences

Severyn, Ryan J. 29 August 2014 (has links)
By investigating the metaphorical connection between bloodletting and the act of writing and drawing, this thesis examines the effects and potential dangers of bearing witness and recording witness testimonials as it is experienced by first-generation and second-generation Holocaust witnesses/authors respectively. Primo Levi’s works as well as biographical records documenting his life and death are examined as the primary sources for the analysis of the survivor or first-generation witness/author. Art Spiegelman’s graphic novels Maus and Maus II provide the source materials for the exploration of the second or ‘postmemory’ generation’s experience with recording their own inherited transgenerational trauma. To support this metaphorical and theoretical framework, I will engage the theories of Janet McCord and her study on suicide and Holocaust survivors as well as employ the works of Sigmund Freud, Dominick LaCapra, Cathy Caruth and Marianne Hirsch in relation to their work on cultural trauma and memory. / Graduate
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Primo Levi: ciência, técnica e literatura / Primo Levi: science, technique and literature

Maciera, Aislan Camargo 24 September 2014 (has links)
Primo Levi (1919-1987), de origem judaica, antifascista e químico de formação, passa quase um ano de sua vida como prisioneiro em um dos campos de concentração de Auschwitz. Preso como partigiano, deportado como judeu, e sobrevivente por acaso, Levi faz daquela experiência, através da necessidade de narrar, o ponto de partida de sua literatura. Seu percurso parte da literatura de testemunho, matéria de suas duas primeiras obras, Se questo è un uomo e La tregua. Porém, sua grande vocação narrativa faz com que cultive os mais diversos gêneros ao longo de sua carreira, indo desde a autobiografia, até a poesia, o romance e os contos fantásticos e de ficção científica. A análise da obra literária de Levi, obrigatoriamente, deve considerar dois aspectos, que estão na gênese e na construção de seus escritos: o primeiro é a origem de sua literatura, nascida da experiência como prisioneiro e da observação daquele universo e que dele nunca se desprendeu; o segundo é a sua formação, pois, como químico, o olhar que dirigia ao mundo era determinado pelos preceitos da ciência que escolheu, e pela qual era apaixonado. Assim sendo, pretendemos analisar a literatura de Levi a partir da relação que ela estabelece com a ciência, com a técnica e com a tecnologia, partindo de seu livro de estreia, no qual o olhar do cientista permitiu definir o Lager como um grande experimento biológico e social. As referências para a análise serão os dois primeiros volumes de contos, que se ligam à tradição do fantástico e da ficção científica Storie naturali e Vizio di forma e os dois livros da década de 70, que apresentam a técnica e o trabalho como símbolos de liberdade: Il sistema periodico, obra na qual a química, os químicos e o seu trabalho são protagonistas; e La chiave a stella, que apresenta a exaltação do trabalho liberatório, portador de satisfação e felicidade. Dessa forma, demonstraremos que nenhuma página da literatura de Primo Levi está dissociada de sua experiência como deportado ou de sua formação científica, e isso influencia diretamente o seu estilo, transformando-o em um dos principais representantes, na literatura universal, da relação entre as duas culturas, como também em um dos principais prosadores da segunda metade do século XX. / Primo Levi (1919-1987), of Jewish origin, anti-fascist and chemist of formation, passes nearly a year of his life as a prisoner at the Auschwitz concentration camp. Captured as partigiano, deported as Jew, and survivor by chance, Levi makes that experience, through the need of narrating, the starting point of his literature. His pathway starts from the testimonial literature, subject of his first two works, Se questo è un uomo and La tregua. However, his narrative vocation makes him cultivate the most diverse genres throughout his career, from autobiography to poetry, romance, fantastic tales and science fiction. The analysis of the literary work of Levi, mandatorily, must consider two aspects that are on the genesis and construction of his writings: the first one is the origin of his literature, born from his experience as prisoner and from the observation of that universe - and from which he never came off; the second one is his formation, since, as a chemist, the way he looked at the world was determined by the precepts of the science he chose, and to which he was passionate. Therefore, we intend to analyze Levis literature from the relationship it establishes with science, technique and technology, starting from his debut book, in which the look of the scientist allows to define the Lager as a great biological and social experiment. The references for this analysis will be the first two volumes of short stories, that bind to the tradition of fantastic and science fiction Storie naturali and Vizio di forma and the two books of the 70s, that present technique and work as symbols of freedom: Il sistema periodico, work in which chemistry, chemists and their work are protagonists; and La chiave a stella, that presents the exaltation of liberatory work, promoter of satisfaction and happiness. Thus, we will demonstrate that any page of Primo Levis literature is dissociated from his experience as deported or his scientific training, and it directly influences his style, transforming it into one of the leading representatives in world literature, from the relationship between \"the two cultures \", as well as one of the major prose writers of the second half of the 20th century.
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Primo Levi: ciência, técnica e literatura / Primo Levi: science, technique and literature

Aislan Camargo Maciera 24 September 2014 (has links)
Primo Levi (1919-1987), de origem judaica, antifascista e químico de formação, passa quase um ano de sua vida como prisioneiro em um dos campos de concentração de Auschwitz. Preso como partigiano, deportado como judeu, e sobrevivente por acaso, Levi faz daquela experiência, através da necessidade de narrar, o ponto de partida de sua literatura. Seu percurso parte da literatura de testemunho, matéria de suas duas primeiras obras, Se questo è un uomo e La tregua. Porém, sua grande vocação narrativa faz com que cultive os mais diversos gêneros ao longo de sua carreira, indo desde a autobiografia, até a poesia, o romance e os contos fantásticos e de ficção científica. A análise da obra literária de Levi, obrigatoriamente, deve considerar dois aspectos, que estão na gênese e na construção de seus escritos: o primeiro é a origem de sua literatura, nascida da experiência como prisioneiro e da observação daquele universo e que dele nunca se desprendeu; o segundo é a sua formação, pois, como químico, o olhar que dirigia ao mundo era determinado pelos preceitos da ciência que escolheu, e pela qual era apaixonado. Assim sendo, pretendemos analisar a literatura de Levi a partir da relação que ela estabelece com a ciência, com a técnica e com a tecnologia, partindo de seu livro de estreia, no qual o olhar do cientista permitiu definir o Lager como um grande experimento biológico e social. As referências para a análise serão os dois primeiros volumes de contos, que se ligam à tradição do fantástico e da ficção científica Storie naturali e Vizio di forma e os dois livros da década de 70, que apresentam a técnica e o trabalho como símbolos de liberdade: Il sistema periodico, obra na qual a química, os químicos e o seu trabalho são protagonistas; e La chiave a stella, que apresenta a exaltação do trabalho liberatório, portador de satisfação e felicidade. Dessa forma, demonstraremos que nenhuma página da literatura de Primo Levi está dissociada de sua experiência como deportado ou de sua formação científica, e isso influencia diretamente o seu estilo, transformando-o em um dos principais representantes, na literatura universal, da relação entre as duas culturas, como também em um dos principais prosadores da segunda metade do século XX. / Primo Levi (1919-1987), of Jewish origin, anti-fascist and chemist of formation, passes nearly a year of his life as a prisoner at the Auschwitz concentration camp. Captured as partigiano, deported as Jew, and survivor by chance, Levi makes that experience, through the need of narrating, the starting point of his literature. His pathway starts from the testimonial literature, subject of his first two works, Se questo è un uomo and La tregua. However, his narrative vocation makes him cultivate the most diverse genres throughout his career, from autobiography to poetry, romance, fantastic tales and science fiction. The analysis of the literary work of Levi, mandatorily, must consider two aspects that are on the genesis and construction of his writings: the first one is the origin of his literature, born from his experience as prisoner and from the observation of that universe - and from which he never came off; the second one is his formation, since, as a chemist, the way he looked at the world was determined by the precepts of the science he chose, and to which he was passionate. Therefore, we intend to analyze Levis literature from the relationship it establishes with science, technique and technology, starting from his debut book, in which the look of the scientist allows to define the Lager as a great biological and social experiment. The references for this analysis will be the first two volumes of short stories, that bind to the tradition of fantastic and science fiction Storie naturali and Vizio di forma and the two books of the 70s, that present technique and work as symbols of freedom: Il sistema periodico, work in which chemistry, chemists and their work are protagonists; and La chiave a stella, that presents the exaltation of liberatory work, promoter of satisfaction and happiness. Thus, we will demonstrate that any page of Primo Levis literature is dissociated from his experience as deported or his scientific training, and it directly influences his style, transforming it into one of the leading representatives in world literature, from the relationship between \"the two cultures \", as well as one of the major prose writers of the second half of the 20th century.
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[en] MEMORY OF THE OFFENSE: TRANSITIONAL JUSTICE, HUMAN RIGHTS AND THE TRANSMISSION OF MEMORY / [pt] MEMÓRIA DA OFENSA: JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO, DIREITOS HUMANOS E TRANSMISSÃO DA MEMÓRIA

MARIA IZABEL GUIMARÃES BERALDO DA COSTA VARELLA 08 January 2024 (has links)
[pt] Este trabalho tem por objetivo abordar criticamente o encontro entre a forma como a memória é compreendida no campo da justiça de transição, por um lado, e, por outro, como é concebida a partir da obra de Walter Benjamin, e transmitida pela literatura Primo Levi. Trata-se, mais precisamente, da tentativa de partir da teoria benjaminiana e da literatura de Primo Levi para pensar criticamente a forma da memória e seus limites, quando inserida no campo da justiça transicional. Isso porque, argumentamos, há certos pressupostos implícitos a esse campo que dão azo a questionamentos sobre sua natureza transitória, e que delimitam a potência da memória como meio de pôr em crítica o presente e, assim, para impulsionar a criação do novo. Para tratar do tema, abordamos, na primeira parte da tese, contornos conceituais e genealógicos da justiça de transição; as formas de expressão da memória, a partir do entendimento da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH); e alguns dos pressupostos do campo. Na segunda parte do trabalho, apresentamos alguns dos aspectos que marcam a concepção da memória em Benjamin, a fim de alcançar uma outra perspectiva sobre a potência da relação entre a transmissão da experiência pretérita e o presente. Em seguida, aproximamos a memória benjaminiana e a forma literária criada por Primo Levi para transmitir a memória da ofensa. / [en] This thesis aims to critically address the encounter between the way memory is understood in the field of transitional justice, on the one hand, and, on the other, how it is conceived from the work of Walter Benjamin, and conveyed by Primo Levi s literature. This is, more precisely, an attempt to draw from Benjaminian theory and Primo Levi s literature to think critically about the form of memory and its limits when embedded in the field of transitional justice. This is because, we argue, there are certain assumptions implicit in this field that give rise to questions about its transitory nature, and that delimit the power of memory as a means to critique the present and, thus, to drive the creation of the new. To address the theme, we address, in the first part of the thesis, conceptual and genealogical contours of transitional justice; the forms of expression of memory, from the understanding of the Inter-American Commission on Human Rights (IACHR); and some of the assumptions of the field. In the second part of the paper, we present some of the aspects that mark the conception of memory in Benjamin, in order to achieve another perspective on the potency of the relationship between the transmission of past experience and the present. Then, we approximate Benjaminian conception of memory, and the literary form created by Primo Levi to transmit the memory of the offense.
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Narrating survival in Primo Levi's If this is a man, and The drowned and the saved

Collopen, Leigh-Ann Mary 19 August 2008 (has links)
Abstract This research report explores the process of narrating survival in Primo Levi’s If This Is A Man and The Drowned and The Saved. The central objective is to understand the process of psychological survival is narrated in Levi’s autobiographical narrative. To this end, I have used a psychoanalytical framework to understand the traumatic impact of Auschwitz on subjectivity as well as to position subjectivity in relation to autobiographical narrative. I shall argue that the trauma of Auschwitz resulted in an eroded and shattered subjectivity and that narrative offers a space in which the reconstruction of that subjectivity can be negotiated.
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Selektion und Katalog : zur narrativen Konstruktion der Vergangenheit bei Homer, Dante und Primo Levi /

Regazzoni, Lisa. January 2008 (has links)
Zugl.: Potsdam, Univ., Diss., 2006.

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