In this dissertation on Hilary Putnam's philosophy, I investigate his development regarding meaning and necessity, in particular mathematical necessity. Putnam has been a leading American philosopher since the end of the 1950s, becoming famous in the 1960s within the school of analytic philosophy, associated in particular with the philosophy of science and the philosophy of language. Under the influence of W.V. Quine, Putnam challenged the logical positivism/empiricism that had become strong in America after World War II, with influential exponents such as Rudolf Carnap and Hans Reichenbach. Putnam agreed with Quine that there are no absolute a priori truths. In particular, he was critical of the notion of truth by convention. Instead he developed a notion of relative a priori truth, that is, a notion of necessary truth with respect to a body of knowledge, or a conceptual scheme. Putnam's position on necessity has developed over the years and has always been connected to his important contributions to the philosophy of meaning. I study Hilary Putnam's development through an early phase of scientific realism, a middle phase of internal realism, and his later position of a natural or commonsense realism. I challenge some of Putnam’s ideas on mathematical necessity, although I have largely defended his views against some other contemporary major philosophers; for instance, I defend his conceptual relativism, his conceptual pluralism, as well as his analysis of the realism/anti-realism debate.

Thesis (M.A.)--Carleton University, 1997. / Also available in electronic format on the Internet.

Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2006 / Inclui bibliografia / Willard Quine constrói um sistema filosófico dentro do qual cada uma de suas teses tem um papel e tomam certo sentido. São essas principais teses que dão sustentação à epistemologia naturalizada, que se apresenta central na obra do autor. Em sua motivação

DIAS, Aline de Pinho. O argumento de quine sobre a indeterminação da tradução. 2003. 116f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2003. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-05T12:37:27Z No. of bitstreams: 1 2003-DIS-APDIAS.pdf: 484056 bytes, checksum: 208179c327b47041c1bb8abfcb283167 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-05T12:39:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2003-DIS-APDIAS.pdf: 484056 bytes, checksum: 208179c327b47041c1bb8abfcb283167 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-05T12:39:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2003-DIS-APDIAS.pdf: 484056 bytes, checksum: 208179c327b47041c1bb8abfcb283167 (MD5) Previous issue date: 2003 / Esta dissertação mostra a crítica de Quine à noção de significado. O trabalho inicia com a exposição das teorias semânticas de Gotllob Frege e de Rudolf Carnap que, segundo Quine, são insatisfatórias no esclarecimento da noção de significado. O passo seguinte será a crítica de Quine a conceitos relacionados à noção de significado, a saber, analiticidade e sinonímia. O capítulo central será uma exposição minuciosa dos argumentos de Quine contra a noção clássica de significado, explorada na tese da indeterminação da tradução, e a crítica à noção clássica de referência. Em seguida, é exposta a tentativa de reconstrução da noção de significado feita por Hilary Putnam e sua crítica à Quine. Nas considerações finais, são apontadas algumas das conseqüências filosóficas mais diretas resultantes da crítica de Quine à noção de significado.

In science all hypothesis-testing rely on a multitude of background assumptions.However, the Quine-Duhem thesis tells us that upon refutation, or disconfirma-tion, there is no principled way of determining which of these assumptions shouldbe abandoned in light of the evidence. Attempts have been made to provideBayesian models that can provide a logic to resolve this problem. In this paperI identify, describe, compare and evaluate two such models. The first is dueto John Dorling and the second to Michael Strevens. I argue that Dorling’ssolution to the problem presented by the Quine-Duhem thesis is preferable tothat proposed by Strevens. / <p>Spring semester 2024</p>

Les théories de la signification de W. V. O. Quine et de Donald Davidson rendent compte de la signification sur la base de données publiquement accessibles. Par contre, la notion de stimulation sensorielle qu'utilise Quine ainsi que la thèse de la relativité de l'ontologie qu'il propose créent une tension dans sa théorie de la signification en regard de son projet initial. Je mets en lumière ce fait d'abord en analysant deux critiques que formule Davidson à l'égard de la notion de stimulation sensorielle. La première veut que cette notion permet de soutenir une dichotomie schème conceptuel—contenu non interprété, mais elle n'est pas concluante. La deuxième, plus décisive, montre que les stimulations sensorielles ne sont pas les données publiquement accessibles sur lesquelles doit reposer une analyse de la notion de signification. Je critique ensuite la thèse de la relativité de l'ontologie, pour finalement faire valoir que la théorie de la signification de Davidson permet de l'éviter.

Esta tese busca analisar a viabilidade do projeto de naturalização da teoria do direito defendido por Brian Leiter. No primeiro capítulo, apresenta-se o esforço da filosofia desde o fundacionismo de Descartes até Carnap para a solução da dúvida cética sobre o que é conhecimento e que conduziram ao que foi denominado fisicalismo, evidenciado nas obras de Kelsen e dos Realistas Escandinavos e Norte-Americanos. A virada linguística foi determinante para a reconstrução dos parâmetros cartesianos, sendo notável a influência de Wittgenstein e Quine. Com Quine, a proposta de naturalização da epistemologia ganhou corpo, tendo conduzido, entretanto, ao abandono do desafio cético e ao cientismo. O behaviorismo já apresentava sinais no Realismo Jurídico Norte-Americano e foi criticado por H.L.A. Hart. Hart se apropriou de elementos do naturalismo quineano e de Wittgenstein, estabelecendo uma nova objetividade para o direito. O projeto de Leiter, apresentado no segundo capítulo, nasce da discordância dessa crítica hartiana. Dois são seus objetivos: (i) resgatar o Realismo Norte-Americano, reconstruindo-o à luz do pragmatismo e do naturalismo quineano, ancorado no antifundacionismo e na substituição das teorias normativas por descrições causais-nomológicas das decisões judiciais para fins de previsibilidade do direito. Cabe ao dogma do positivismo estabelecer o critério de legalidade, excluindo a moral como parte do que é juridicamente objetivo; (ii) adotar uma postura cética externa, numa tentativa de minar o interpretativismo de Ronald Dworkin. É no terceiro capítulo discute a viabilidade do projeto de Leiter propriamente. É possível verificar que Leiter não consegue mostrar o naturalismo na teoria do direito sob sua melhor luz, uma vez que é incapaz de lidar com as questões normativas inerentes ao direito e, por conseguinte, de justificar as decisões judiciais sem recorrer a uma teoria substantiva, algo que Dworkin consegue realizar com maior proveito, especialmente no que tange ao tema da objetividade. Leiter aponta para um futuro em que a investigação empírica pode aumentar a confiança no direito, mas seu projeto teórico limitado à descrição causal-nomológica das decisões é inviável para os fins propostos por uma teoria do direito de sucesso. / This thesis aims to analyze the viability of the project of naturalization of jurisprudence championed by Brian Leiter. The first chapter presents the effort of philosophy from Descartes foundationalism to Carnap for the solution of skeptical doubt about what is knowledge and that led to what was called physicalism, evidenced in the works of Kelsen and Scandinavian and Americans Legal Realists. The linguistic turn was decisive for the reconstruction of Cartesian parameters, being remarkable the influence of Wittgenstein and Quine. With Quine, the naturalization of epistemology proposal gained momentum and led, however, to abandon the skeptical challenge and scientism. Behaviorism already showed signs in american legal realism and was criticized by H.L.A. Hart. Hart appropriated elements of Quinean naturalism and Wittgenstein, establishing a new objectivity to law. Leiters project, presented in the second chapter, was born of the disagreement with hartian criticism. Two are his goals: (i) redeem American Legal Realism, reconstructing it in the light of pragmatism and Quinean naturalism, supported by antifoundationalism and replacement of normative theories by causal-nomological descriptions of judicial decisions for predictability purposes. The dogma of positivism will establish the criteria of legality, excluding the moral as part of what is legally objective; (ii) adopt an external skeptical position in an attempt to undermine the interpretativismo of Ronald Dworkin. The third chapter discusses the feasibility of Leiters project properly. Leiter cannot show the naturalism in theory of law in its best light, since it is incapable of dealing with normative questions related to law and, therefore, to justify judicial decisions without resorting to a substantive theory, something that Dworkin can make more profit, especially with regard to the issue of objectivity. Leiters project points to a future in which empirical research can increase laws confidence, but its limitation to a theoretical project of causal-nomological description of decisions is not feasible for the purposes proposed by a successful theory of law.

Esta tese busca analisar a viabilidade do projeto de naturalização da teoria do direito defendido por Brian Leiter. No primeiro capítulo, apresenta-se o esforço da filosofia desde o fundacionismo de Descartes até Carnap para a solução da dúvida cética sobre o que é conhecimento e que conduziram ao que foi denominado fisicalismo, evidenciado nas obras de Kelsen e dos Realistas Escandinavos e Norte-Americanos. A virada linguística foi determinante para a reconstrução dos parâmetros cartesianos, sendo notável a influência de Wittgenstein e Quine. Com Quine, a proposta de naturalização da epistemologia ganhou corpo, tendo conduzido, entretanto, ao abandono do desafio cético e ao cientismo. O behaviorismo já apresentava sinais no Realismo Jurídico Norte-Americano e foi criticado por H.L.A. Hart. Hart se apropriou de elementos do naturalismo quineano e de Wittgenstein, estabelecendo uma nova objetividade para o direito. O projeto de Leiter, apresentado no segundo capítulo, nasce da discordância dessa crítica hartiana. Dois são seus objetivos: (i) resgatar o Realismo Norte-Americano, reconstruindo-o à luz do pragmatismo e do naturalismo quineano, ancorado no antifundacionismo e na substituição das teorias normativas por descrições causais-nomológicas das decisões judiciais para fins de previsibilidade do direito. Cabe ao dogma do positivismo estabelecer o critério de legalidade, excluindo a moral como parte do que é juridicamente objetivo; (ii) adotar uma postura cética externa, numa tentativa de minar o interpretativismo de Ronald Dworkin. É no terceiro capítulo discute a viabilidade do projeto de Leiter propriamente. É possível verificar que Leiter não consegue mostrar o naturalismo na teoria do direito sob sua melhor luz, uma vez que é incapaz de lidar com as questões normativas inerentes ao direito e, por conseguinte, de justificar as decisões judiciais sem recorrer a uma teoria substantiva, algo que Dworkin consegue realizar com maior proveito, especialmente no que tange ao tema da objetividade. Leiter aponta para um futuro em que a investigação empírica pode aumentar a confiança no direito, mas seu projeto teórico limitado à descrição causal-nomológica das decisões é inviável para os fins propostos por uma teoria do direito de sucesso. / This thesis aims to analyze the viability of the project of naturalization of jurisprudence championed by Brian Leiter. The first chapter presents the effort of philosophy from Descartes foundationalism to Carnap for the solution of skeptical doubt about what is knowledge and that led to what was called physicalism, evidenced in the works of Kelsen and Scandinavian and Americans Legal Realists. The linguistic turn was decisive for the reconstruction of Cartesian parameters, being remarkable the influence of Wittgenstein and Quine. With Quine, the naturalization of epistemology proposal gained momentum and led, however, to abandon the skeptical challenge and scientism. Behaviorism already showed signs in american legal realism and was criticized by H.L.A. Hart. Hart appropriated elements of Quinean naturalism and Wittgenstein, establishing a new objectivity to law. Leiters project, presented in the second chapter, was born of the disagreement with hartian criticism. Two are his goals: (i) redeem American Legal Realism, reconstructing it in the light of pragmatism and Quinean naturalism, supported by antifoundationalism and replacement of normative theories by causal-nomological descriptions of judicial decisions for predictability purposes. The dogma of positivism will establish the criteria of legality, excluding the moral as part of what is legally objective; (ii) adopt an external skeptical position in an attempt to undermine the interpretativismo of Ronald Dworkin. The third chapter discusses the feasibility of Leiters project properly. Leiter cannot show the naturalism in theory of law in its best light, since it is incapable of dealing with normative questions related to law and, therefore, to justify judicial decisions without resorting to a substantive theory, something that Dworkin can make more profit, especially with regard to the issue of objectivity. Leiters project points to a future in which empirical research can increase laws confidence, but its limitation to a theoretical project of causal-nomological description of decisions is not feasible for the purposes proposed by a successful theory of law.

Au sein de cette dissertation, j'avance la thèse que la pensée quinienne systématise une épistémologie des sciences et que son système veut avant tout donner une réponse, partant d'un point de vue empirique unique,à ce que Quine estime être la question centrale de l'épistémologie, à savoir "comment construisons-nous notre théorie du monde?". / Doctorat en Philosophie / info:eu-repo/semantics/nonPublished

Cette étude constitue une interprétation de la philosophie de la logique de W. V. Quine à l’aune de ce que nous considérons comme étant un problème fondamental qui la gouverne et dont on peut considérer qu’elle en constitue une réponse. Ce problème a trait à la compatibilité entre logique et paroissial. Il admet la formulation condensée suivante : soit il y a un sens à dire que la logique est paroissiale, mais alors le paroissial se trouve être une restriction et est en droit éliminable ; soit le paroissial n’est pas une restriction et est inéliminable, mais alors il n’y a aucun sens à dire que la logique est paroissiale. Le problème se nourrit de ce que la qualification de la logique comme paroissiale fait l’objet d’une revendication explicite et délibérée par Quine, i.e. n’est ni de l’ordre d’une concession, ni de l’ordre d’un moment argumentatif dialectiquement résorbable. En d’autres termes, Quine revendique et cherche à se donner les moyens de revendiquer ce contre quoi une conception « universaliste » de la logique comme celle de Frege lutte, ordonnée qu’elle est à un présupposé ou une prémisse anti-paroissialiste d’unicité de la logique. Affirmer que Quine cherche à se donner les moyens de revendiquer la paroissialité de la logique, c’est dire qu’il prit tout à fait au sérieux les arguments anti-psychologistes de Frege contre toute conception paroissiale de la logique. Plus généralement,cette étude et la lecture de la conception quinienne de la logique que nous y proposons sont organisées par le principe d’une lecture frégéenne de Quine : si nous voulons comprendre ce que signifie de dire que la logique est paroissiale chez Quine, alors il faut revenir à Frege, que ce soit par la manière dont Quine s’y oppose ou par la manière dont il s’approprie certains thèmes et principes fondamentaux de la conception frégéenne de la logique. Cette étude consiste alors à mettre au jour et à examiner les raisons et les modalités de la revendication par Quine d’une paroissialité de la logique. Tout en étant ordonnés au traitement du problème de l’incompatibilité apparente du paroissial et de la logique, les cinq chapitres qui la composent parcourent successivement la critique de « Truth by Convention » du projet syntaxique de Carnap et de son principe de tolérance (chapitre 1), la philosophie de la notation logique de Quine (chapitre 2), le point de vue anthropologique en matière de logique que Quine fait sien (chapitre 3), le critère d’engagement ontologique (chapitre 4) et, enfin, la définition substitutionnelle de la vérité logique (chapitre 5). / This study is an interpretation of W.V. Quine’s philosophy of logic taken as an answer to what we consider to be a fundamental problem. This problem has to do with the compatibility between logic and parochial. It can be briefly expressed in the following manner: either that there is sense in saying that logic is parochial, but the parochial therefore happens to be a restriction and could be eliminated, or that the parochial is not a restriction and could not be eliminated, but that there is thus no sense in saying that logic is parochial. The problem is fueled by the fact that Quine explicitly and deliberately claims logic to be parochial. Such a qualification is neither a concession nor an argumentative moment that could be dialectically reduced. In other words, what Quine claims – and is seeking means to claim – is precisely that which a “universalist” conception of logic like Frege’s challenges, since it assumes an anti-parochial premise concerning the uniqueness of logic. Quine seeks means to claim the parochiality of logic in the sense that he seriously considered Frege’s anti-psychologist arguments against all parochial conceptions of logic. More generally, this study – and the understanding of Quine's conception of logic that it promotes – follows the principle of a Fregean reading of Quine: if one wants to understand what it means to say that logic is parochial in Quine, one has to go back to Frege, either through Quine’s opposition to him or through his appropriation of certain themes and fundamental principles of the Fregean conception of logic. Connected to the problem of the apparent incompatibility of logic and the parochial, the five chapters contained within this study successively explore the criticism of Carnap’s syntaxical project and of its principle of tolerance found in “Truth by Convention” (chapter 1); Quine’s philosophy of logical notation (chapter 2); the anthropological point of view in logic that Quine makes his own (chapter 3); the criterion of ontological commitment (chapter 4) and the substitutional definition of logical truth (chapter 5).