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[en] HIERA GRAMMATA: SACRED SCRIPTURES - LOCUTION FUNCTIONAL AND EXPRESSION ECCLESIASTICAL (2TM 3,14-17) / [pt] HIERA GRAMMATA: SAGRADAS ESCRITURAS- LOCUÇÃO FUNCIONAL E EXPRESSÃO ECLESIAL (2TM 3,14-17)FRANCISCO ALEXANDRE VASCONCELOS 22 July 2008 (has links)
[pt] Hiera Grammata: expressão grega, significa Sagradas
Escrituras; está na perícope da Segunda Epístola Timóteo
3,1417. É uma locução única no Novo Testamento. Os
objetivos desta dissertação são a análise lingüística-
morfológica e semântica da expressão; identificar seus
aspectos funcionais no ambiente vital da comunidade
primitiva e sua colaboração para Igreja atual. Os
sinônimos para Hiera Grammata na Bíblia são: Biblia ta
Hágia - os Livros Santos (1Mc 12,9), Graphais Hagiais -
Escrituras Santas (Rm 1,2); expressões semelhantes extra-
bíblicas: Hieron Grammaton - Sagradas Escrituras em Filon
de Alexandria e Flavio Josefo , e Hieras Graphas -
Sagradas Escrituras nos escritos pós-apostólicos. Hiera
Grammata expressa as escrituras hebraicas [Tanak] em sua
versão grega Septuaginta [LXX - Setenta). No Sitz im
Lebem da igreja de Éfeso a locução Hiera Grammata exercia
uma diversidade de funções, entre elas a função
apologética: defender a comunidade cristã primitiva dos
falsos ensinamentos do gnosticismo que, em sua heresia,
diminuía e/ou excluía o valor simbólico e sagrado da
tradição de fé da Escritura inspirada por Deus
[theopneustos] confundindo os cristãos; função
kerigmática: as Hieras Grammata foram um instrumento útil
[ophélimos] na evangelização dos judeus da diáspora e dos
gentios, pois as Sagradas Escrituras tem o poder de dar
sabedoria para salvação através da fé em Cristo Jesus
(2Tm 3,15). A natureza e as funções das Hiera Grammata
concedem-lhe carga semântica e sentido teológico cujos
significados pedagógico, salvífico e transcendente estão
a serviço da identidade e da missão dos discípulos e
missionários de Cristo hoje. / [en] Hiera Grammata: A Greek expression which means the Sacred
Scriptures. This is in the Second Epistle to Timothy
3,1417. It is a unique locution in the New Testament. The
purpose of this dissertation are the linguistic-
morfological and semantic analysis of the expression;
identify its functional aspects in the vital envirornment
of the primitive community; and its contribution to the
current Church. The synonym to Hiera Grammata in the Bible
are: Biblia ta Hagia - the Holy Books (1Mc 12,9), Graphais
Hagiais - the Holy Scriptures (Rm 1,2); similar extra
biblical expression are: Hieron Grammaton - Sacred
Sacriptures in the post-apostolic writing. Hiera Grammata
expresses the Hebraic Scriptures [Tanak] in its Greek
version [LXX]. In the Sitz im Leben Ephesus`s Church the
locution Hiera Grammata had a diversity of functions, among
them the apologetic one: protect the primitive christian
community from the fake gnosticism teaching, thatin its
heresy, reduced and/or excluded the symbolic and sacred
value of the faith tradition in the Scripture inspired by
[theopneustos]; confusing the christians, kerygmatic
function: the Hiera Grammata were a useful instrument
[ophelimos] in the evangelization of the Diaspora`s Jews
and pagans, because of that the Sacred Scripture are able
to make thee wise unto salvation through faith which is in
Christ Jesus (2Tm 3,15). The nature and the functions of
the Hiera Grammata give them a semantic load and
theological sense and its pedagogical, savior and
transcendent meanings are at the service of identity and
mission of Christ`s disciples and missionaries nowadays.
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[en] HESIOD AND DANIEL: THE RELATIONS BETWEEN THE MYTH OF AGES AND THE NEBUCHADNEZZAR S DREAM OF A COMPOUND STATUE / [pt] HESÍODO E DANIEL: AS RELAÇÕES ENTRE O MITO DAS CINCO RAÇAS E O SONHO DA ESTÁTUA DE NABUCODONOSORDIONISIO OLIVEIRA SOARES 06 September 2006 (has links)
[pt] A análise da correspondência entre Hesíodo e Daniel
revelou-se,
surpreendentemente, profícua, especialmente no que diz
respeito ao mito das
cinco raças, em Os Trabalhos e os dias, do primeiro, e ao
sonho da estátua
compósita, no livro que leva o nome do segundo. A analogia
revela que,
guardadas as devidas proporções em termos de marco social,
língua e cultura de
uma forma geral, os pontos de contato se dão a partir das
fontes comuns,
repercutidas na estrutura e no gênero literário. O
objetivo desta dissertação é
averiguar em que medida Hesíodo teria influenciado o livro
de Daniel, tendo em
vista ser o poeta grego cerca de seis séculos anterior ao
livro do redator judeu.
Assim sendo, o trabalho começa com uma análise e tradução
do mito grego,
seguindo sempre as etapas do método histórico-crítico; em
seguida, é feito um
estudo acerca da origem e das características do gênero
que os aproxima, o
apocalíptico; posteriormente, a análise e tradução da
perícope de Daniel para, por
fim, sumariar a aproximação entre os dois, o que, de certa
forma, já acontece ao
longo do trabalho. / [en] The analysis of the correspondence between Hesiod and
Daniel turn out to
be, surprinsingly, proficient, specially with regard to
the myth of ages, in the
Works and days, belonging to the first, and the dream of
compound statue, in the
book that has the name of the second. The analogy shows
that, retaining the
proportions due to each one in terms of setting, language
and culture on the
whole, the contact points occur from the common sources,
having repercutions on
the framework and literary gender. The aim of this
research is to verify in which
measure Hesiod would have influenced the book of Daniel,
having in mind that
Greek poet lived at about six centuries before the Jewish
editor´s book. In this
way, the research begins analysing and translating the
Greek myth, following
always the stages of the historical-critical method. Next,
is made a study about the
origin and features of the apocalyptic gender that brings
the two texts close to
each other. Subsequently, the analysis and translation of
the extract of Daniel to,
finally, summarize the proximity between them, which,
anyway, has already been
occuring along the research.
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[en] THE BIBLICAL EXEGESIS IN DIALOGUE WITH THE LITERARY STUDIES / [pt] EXEGESE BÍBLICA EM DIÁLOGO COM ESTUDOS LITERÁRIOSPEDRO PAULO ALVES DOS SANTOS 02 October 2006 (has links)
[pt] A tese Exegese bíblica em diálogo com estudos literários
apresenta uma
nova perspectiva sobre os estudos exegéticos de textos
bíblicos a partir de
pressupostos teóricos atuais nos estudos de literatura. O
acento é colocado sobre
questões investigadas pela Estética da Recepção e do
Efeito, objetivando a
elaboração de categorias novas para o entendimento de
processos de leitura. A
tese visa, ainda, à formulação de uma historiografia do
ato interpretativo cristão,
em função de premissas desenvolvidas para a leitura e a
construção de sentido de
textos literários, transpostas para o campo disciplinar
exegético, hoje igualmente
aberto ao diálogo e ao questionamento de interpretações
fundadas em pressupostos
essencialistas. Neste sentido, novas posturas hermenêutico-
literárias, levando-se,
em consideração, a historicidade de atos interpretativos,
são articuladas com o
entendimento e a configuração da exegese bíblica, como
fenômeno literário
cristão e como gênero meta-textual. As premissas
heurísticas desenvolvidas
por Wolfgang Iser, em vista de uma antropologia literária,
oferecendo ao
imaginário e aos processos interpretativos novas formas de
produção de sentido -
em particular na apreciação da obra hermenêutica de Santo
Agostinho e no
discurso hermenêutico antigo e medieval - representam
neste projeto as
diretrizes epistemológicas, teóricas e estéticas centrais. / [en] The thesis The Biblical Exegesis in dialogue with the
Literary Studies
presents a new perspective over the exegesis studies of
biblical texts from actual
theoretical presuppositions of the literary studies. The
differential aspect comes
from questions under research by the Aesthetics of
Reception and Effect, which
aim the elaboration of new categories for the
understanding of the reading
processes. The study also aims at formulating a
historiography of the Christian
interpretative act along with premises developed for
reading and understanding of
literary texts, which are transposed to the exegesis
field. Since this latter has been
equally open to dialogue and questioning of
interpretations based in essentialist
presuppositions. In such a sense, considering the history
of the interpretative acts,
new hermeneutical-literary approaches are articulated with
the understanding and
the biblical exegesis configuration as a Christian
literary phenomenon and as a
meta-textual genre. The heuristic premises developed by
Wolfgang Iser, which
offer new ways of meaning production to the imaginary and
the interpretative
processes - particularly in the appreciation of the
hermeneutic work of St.
Augustine and in the ancient and medieval hermeneutic
discourse - towards a
literary anthropology represent the epistemological,
theoretical and aesthetical
guidelines of this project.
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[en] THE OTHER THAT JUSTIFIES ME: EXEGETICAL ANALYSIS OF LUKE 18: 9-14 / [pt] O OUTRO QUE ME JUSTIFICA: ANÁLISE EXEGÉTICA DE LC 18, 9-14LEONARDO LOPES DE SOUZA 29 November 2016 (has links)
[pt] A presente dissertação, que tem como Título O Outro que me justifica, trata-se de uma análise exegético/hermenêutica sobre a perícope Lucana 18, 9-14, a parábola do Fariseu e do Publicano. A metodologia adotada é a aplicação dos passos do Método Histórico Crítico, trazendo também algumas considerações para a realidade geral da teologia e algumas ciências afins, como a filosofia e a psicologia. A parábola de Lc 18, 9-14, conhecida como a do Fariseu e do Publicano, ao longo da história vem sido interpretada como uma parábola que trate sobre a oração, ou seja a forma adequada com que o discípulo deve se referir a Deus. Outra linha recorrente ao longo da história é a de que esta tenha sido uma parábola sobre a humildade, já que a atitude soberba do fariseu contrasta com a figura humilde do publicado que nem sequer ousa levantar os olhos aos céus, e que desce para casa recebendo os favores divinos. O presente trabalho continua a mostrar a validez dessas interpretações, ao mesmo tempo mostra que eles não são suficientes para mostrar a riqueza de significado do texto. O presente trabalho se propõe a mostrar a parábola como um exemplo presente já nos sinóticos da doutrina da justificação pela fé, que será posteriormente desenvolvida pelo apóstolo Paulo, e que abarca com maior totalidade o sentido semântico desta, e que abarca também as interpretações anteriores que foram feitas desta. / [en] This work, which has the title The Other justifying me, this is an exegetical analysis / hermeneutics on the pericope Lucana 18, 9-14, the parable of the Pharisee and the Publican. The methodology is the implementation of the steps of the Critical History Method, also bringing some considerations to the overall reality of theology and some related sciences, such as philosophy and psychology. The parable of Luke 18: 9-14, known as the Pharisee and the Publican, throughout history has been interpreted as a parable that deals on prayer, that is the proper way in which the student must refer to God. Another recurring line throughout history is that this was a parable about humility, as the superb attitude of the Pharisee contrasts with the humble figure of published that dares not even raise his eyes to heaven, and down home receiving the divine favors. This study continues to show the validity of these interpretations, at the same time shows that they are not enough to display the text meaning of wealth. This paper aims to explain the parable as an example already present in the synoptic of the doctrine of justification by faith, which will be further developed by the apostle Paul, and that includes most all the semantic meaning of this, and that also includes previous interpretations They were made from this.
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[pt] A CONSTRUÇÃO NARRATIVA DE BARNABÉ COMO UM MODELO LITERÁRIO DE GENEROSIDADE À LUZ DE ATOS DOS APÓSTOLOS 4,32–5,11 / [en] THE NARRATIVE CONSTRUCTION OF BARNABAS AS A GENEROSITY LITERARY MODEL IN ACTS OF THE APOSTLES 4,32–5,11ALESSANDRA SERRA VIEGAS 05 January 2012 (has links)
[pt] À primeira vista, Barnabé se nos apresenta como um personagem aparentemente secundário na tessitura do livro de Atos dos Apóstolos, figurando no intercurso dos blocos narrativos dedicados a Pedro e a Paulo. No entanto, ao estudar mais profundamente as perícopes relativas a este homem bom, generoso e com grande capacidade de acolher o próximo, depara-se com a sua importância para o desenvolvimento da trama narrativa do segundo livro da obra lucana. O presente trabalho propõe-se a analisar Atos 4,32–5,11 com o intuito de apresentar a construção narrativa do personagem Barnabé como um modelo literário de generosidade e bondade que possui uma mensagem comunicativa direcionada ao seu ouvinte-leitor. Ao mesmo tempo, aventa-se a possibilidade do autor de Atos dos Apóstolos utilizar, para a confecção da sua obra e deste personagem, elementos da literatura e da historiografia gregas desde Homero até o período helenístico, utilizando o modo de narrar grego. / [en] Firstly, Barnabas apparently seems to us as a secondary character in the text of Acts of the Apostles, appearing between the narratives dedicated to Peter and Paul. Therefore, studying more deeply the texts about this good, generous and welcoming man, we bump into his value to the development of Lucan’s second book narrative. This work intends to analyze Acts 4,32–5,11 to present the narrative construction of Barnabas as a literary model of generosity and kindness, who has a communicative message to his listener-lector. At the same time, there is the possible use of Greek elements, by the author of Acts, from the Literature and the Historiography since Homer to the Hellenistic period while he composes his work and Barnabas, using the Greek narrative way.
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[pt] ESTES SINAIS ACOMPANHARÃO OS QUE CREEM: O FALAR EM LÍNGUAS EM MARCOS 16,15-18 / [en] THESE SIGNS SHALL FOLLOW THOSE WHO BELIEVE: SPEAKING IN TONGUES IN MARK 16,15-18RODRIGO FERNANDO DE SOUSA FIGUEIREDO 19 October 2015 (has links)
[pt] Esta pesquisa analisa o falar em línguas de Marcos 16,15-18 e o processo
diacrônico de evolução teológica sobre o falar em línguas nas literaturas canônicas,
onde, o falar em línguas: 1. Num primeiro momento seria uma experiência livre e
comunitária de glossolalia; 2. Foi normatizado por Paulo em 1Coríntios, mas,
mantendo suas características de glossolalia; 3. Teologizado nos Atos dos Apóstolos
sendo vinculado a expansão do Evangelho, porém, sendo vivenciado ora pelos
evangelizadores (At 2 igual xenoglossia), ora pelos evangelizados (At 10 e 19 igual
glossolalia); 4. Para, enfim, ser pensado teologicamente como um sinal que acompanha
os missionários itinerantes na evangelização (Mc 16,15-18). Entender a diacronia do
falar em línguas é importante para que se dialogue melhor com esta última proposta
teológica que será recepcionada pela tradição da Igreja, e servirá de filtro de leitura e
formação de pensamento teológico sobre o falar em línguas para aqueles que lerem ou
ouvirem a narrativa sincrônica passando pela alocação canônica do Evangelho de
Marcos (promessa de Jesus), Atos dos Apóstolos (início da Igreja) e a Primeira Carta
de Paulo aos Coríntios (desdobramento eclesiástico). / [en] This research analyzes the speaking in tongues in Mark 16.15 to 18 and the
diachronic process of theological evolution of speaking in tongues in the canonical
literature, where speaking in tongues: 1. Initially would be a free and community
experience of glossolalia ; 2. It was standardized by Paul in 1 Corinthians, but keeping
their glossolalia characteristics; 3. theologized in Acts being linked to spread of the
Gospel, however, being experienced now by evangelizing (Acts 2 equal xenoglossy), then
by evangelized (Acts 10:19 equal glossolalia); 4. To finally be thouth theologically as a
sign that accompanies the itinerant missionaries in evangelization (Mark 16.15 to 18).
Understand the diachronic of speaking in tongues is important to improve the dialogue
between this last theological proposal received by the Church s tradition, and will serve
as a reading filter and theological thought of training on speaking in tongues for those
who read or hear the synchronic narrative through the allocation of the canonical
Gospel of Mark (promise of Jesus), Acts of the Apostles (early Church) and the First
Letter of Paul to the Corinthians (ecclesiastical explanation).
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[en] A HEROINE NAMED RUTH: NARRATIVE AND INTERTEXTUAL ANALYSIS OF RT 3 / [pt] UMA HEROÍNA CHAMADA RUTE: ANÁLISE NARRATIVA E INTERTEXTUAL DE RT 3ALESSANDRA SERRA VIEGAS 18 January 2018 (has links)
[pt] Rute é uma mulher pobre, viúva e estrangeira moabita. Não obstante isso, é uma mulher de força/valor, em atitudes e palavras; é uma mulher decidida que se comporta em termos de paridade com Booz, o homem que ao seu lado divide a cena central em Rt 3: a cena da eira. A presente tese, intitulada Uma heroína chamada Rute: análise narrativa e intertextual de Rt 3, buscou mostrar, por meio da exegese narrativa, as possibilidades que assinalam essa paridade entre os protagonistas, Rute e Booz, através da análise de seus atos e falas, quer pelo tratamento que o autor, através da voz do narrador dá a cada um, quer pelo discurso destes personagens, valorizando, ainda, a importância e o papel de Noemi nas cenas anterior e posterior à cena da eira. A seguir, a partir da análise intertextual bíblica e extrabíblica, foi possível identificar outras mulheres que em muito se assemelham à pessoa, às características e ao comportamento de paridade entre Rute e Booz em Rt 3: as mulheres bíblicas Débora, Jael, Abigail e a mulher de Pr 31,10-31, bem como as mulheres extrabíbicas Arete e Alceste, todas com seus pares masculinos em cena. Esta aproximação permitiu aplicar a Rute o conceito de heroína, conforme o modelo literário dos textos da Antiguidade. Nestes, mulheres fortes, corajosas e pares dos homens caracterizam as heroínas, seja nos textos que retratavam a sociedade em Israel, no Antigo Oriente Próximo, ou entre os povos da Grécia continental e insular, os quais circulavam na bacia do Mediterrâneo. / [en] Ruth is a poor, widowed and moabite foreigner woman. Nevertheless, she is a woman of strength/value, in attitudes and words; a decided woman that behaves at parity with Booz, the man with whom she shares side by side the central scene in Rt 3: at the threshing floor. This thesis, entitled A heroine called Ruth: narrative and intertextual analysis of Rt 3, sought to show, through the narrative exegesis, the possibilities that point out that parity between the protagonists, Ruth and Booz, either by the treatment the author, through the Narrator s voice, gives to each one or by the speeches of these characters, giving value, still, to Naomi s importance and role before and after the threshing floor scene.Then, from the bible and extrabible intertextual analysis, it was possible to identify other women who very much resemble the person, characteristics and behavior of parity between Ruth and Booz in Rt 3: the bible women Deborah, Jael, Abigail and woman of Pr 31,10 31, as well as the extrabible women Arete and Alcestis, all with their male counterparts at the scene. This approach made it possible to apply to Ruth the concept of heroin, as the literary model of the texts of Antiquity. In these strong, courageous women and men s counterparts characterize the heroines in texts that depict the society in Israel, in the ancient Near East, or between the people of continental and insular Greece, which circulated in the Mediterranean basin.
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[pt] A SOBERANIA UNIVERSAL DE YHWH: ANÁLISE EXEGÉTICA DO SALMO 96 / [en] THE UNIVERSAL SOVEREIGNTY OF YHWH: EXEGETICAL ANALYSIS OF PS 96ROGÉRIO GOLDONI SILVEIRA 24 May 2021 (has links)
[pt] O Sl 96, objeto de estudo da presente pesquisa, é uma poesia hebraica caracterizada como um louvor descritivo, enriquecido com o tema do reinado de YHWH. Em contraste com os três primeiros livros do Saltério (cf. Sl 3–89), o livro IV (cf. Sl 90–106) abre nova perspectiva, com um ideal teocrático, avultando a ação soberana de YHWH que age sem um regente humano. E o Sl 96 potencializa os elementos relacionados a esta ação de YHWH, apresentando-o como rei (cf. v. 10b), criador (cf. v. 5b) e juiz (cf. v. 13), e inaugurando o tema da sua soberania universal. Como unidade poética, o Sl 96 é estruturado em três seções que são corroboradas pelos elementos sintáticos, semânticos e estilísticos. Em cada seção há um sujeito expresso, propondo Israel como anunciador da boa nova da ação salvífica de YHWH (cf. v. 1-3), convidando as famílias dos povos a acercarem-se de YHWH e dançarem diante dele (cf. v. 7-9), e conclamando todo o cosmos a exultar de alegria com intensidade (cf. v. 11-12). Nesse convite a sujeitos distintos também se revela a universalidade de YHWH, mas sempre com a cuidadosa e enfática centralidade em YHWH, dada no emprego do sufixo de terceira pessoa, masculino, singular (i), no pronome pessoal הוּא e no Tetragrama Sagrado. Como louvor descritivo, o Sl 96 traduz um clima de intensa alegria, com o cântico novo cantado pelo povo que celebra os feitos de YHWH (cf. vv. 1-9) e o seu reinado (cf. v. 10), e com toda a criação que se agita de modo barulhento e festivo em razão da sua vinda (cf. vv. 11-13). / [en] Ps 96, object of study of the present research, is a Hebrew poetry characterized as a descriptive praise, enriched with the theme of the reign of YHWH. In contrast to the first three books of the Psalter (cf. Ps 3-89), book IV (cf. Ps 90-106) opens a new perspective, with a theocratic ideal, emphasizing the sovereign action of YHWH who acts without a human regenter. And the Ps 96 potentizes the elements related to this action of YHWH, presenting him as King (cf. v. 10b), creator (cf. v. 5b) and judge (cf. v. 13), and inaugurating the theme of his universal sovereignty. As a poetic unit, Ps 96 is structured into three sections which are corroborated by syntactic, semantic and stylistic elements. In each section there is an express subject, proposing Israel as announcer of the good news of the salvific action of YHWH (cf. v. 1-3), inviting the families of the people to approach YHWH and dance before him (cf. 7-9), and calling on the whole cosmos to exult joy with intensity (cf. v. 11-12). In this invitation to distinct subjects, the YHWH s universality is also revealed, although always with a careful and emphatic centrality in YHWH, given the use of the third-person suffix, masculine, singular (i), in the personal pronoun הוּא and in the Sacred Tetragrammaton. As a descriptive praise, Ps 96 expresses a mood of intense joy, with the new song being sung by the people who celebrate the achievements of YHWH (cf. vv. 1-9) and his reign (cf. v. 10), and with all of creation that stirs in a noisy and festive way because of his coming (cf. vv. 11-13).
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[pt] ANÁLISE EXEGÉTICA DE ECL 12,1-8: VELHICE E MORTE NA ÓTICA DE QOHELET / [en] EXEGETICAL ANALYSIS OF ECL 12:1-8: OLDNESS AND DEATH IN THE QOHELET VIEWBRUNO JOSE DOS SANTOS 07 February 2020 (has links)
[pt] Ecl 12,1-8, perícope sobre a qual se concentrou o objeto de estudo da presente pesquisa, consiste em uma poesia hebraica, caracterizada como uma instrução sapiencial, que tem como temas principais duas realidades do ocaso da vida: a velhice e a morte. Após a introdução, foram abordados alguns aspectos e conteúdos do livro de Eclesiastes, a fim de auxiliar na compreensão da perícope. O estudo exegético de Ecl 12,1-8 realizou-se por meio do método histórico-crítico. A perícope integra as seções de conteúdo ético do livro, o que fica evidenciado por meio do imperativo e lembra-te em Ecl 12,1a. Como unidade textual bem delimitada, com excelente nível de coesão e coerência, o texto de Ecl 12,1-8 está estruturado em quatro partes, enquadradas por uma introdução e uma conclusão, e desenvolvido a partir das locuções de caráter temporal enquanto não (cf. Ecl 12,1b.2a.6a) e no dia que (cf. Ecl 12,3a). Com acentuada linguagem simbólica, o sábio Qohelet dirige-se ao jovem, exortando-o à lembrança dos seus criadores, isto é, de Deus (v.1a), antes que cheguem a velhice (vv.3-5e) e a morte (vv.5f-7). O comentário da perícope foi feito a partir da estrutura identificada pela crítica da forma. Ao colocar Deus no início e no fim do poema (cf. Ecl 12,1.7), e ao exortar o jovem à lembrança de Deus antes da velhice e da morte, Qohelet quer provocar no jovem discípulo a reflexão sobre a importância da consciência da transitoriedade da vida e de Deus como único ponto de apoio absoluto. / [en] Eccl 12,1-8, pericope which is the object concentration of study the present search, consists of a hebrew poem, characterized as a sapiential instruction, whose main themes are two realities of the sunset of life: old age and death. After the introduction, some aspects and contents of the book of Ecclesiastes were approached, in order to aid in the understanding of the pericope. The exegetical study of Ecl 12.1-8 was performed using the historical-critical method. The pericope integrates the sections of ethical content of the book, which is evidenced by the imperative and remember in Ecl 12,1a. As a well-delimited textual unit, with an excellent level of cohesion and coherence, the pericope is structured in four parts, framed by an introduction and a conclusion, and developed from the temporal locutions while not (cf. Ecl 12,1b.2a.6a) and in the day which (cf. Eccl 12,3a). With a strong symbolic language, the wise man Qohelet addresses the young man, exhorting him to the memory of his creators, that is, of God (v.1a), before they reach old age (vv.3-5e) and death (vv.5f-7). The commentary on the pericope was made from the structure identified by the critic of the form. By placing God at the beginning and at the end of the poem (cf. Ecl 12,1.7), and by exhorting the young man to the remembrance of God before old age and death, Qohelet wants to provoke in the young disciple the reflection on the importance of the consciousness of the transience of life and of God as the sole point of absolute support.
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[pt] ANÁLISE EXEGÉTICA DO SL 8: A TEMÁTICA DA CRIAÇÃO / [en] EXEGETICAL ANALYSIS OF SL 8: THE CREATION THEMERAFAEL RAYMUNDO SCHMIDT 24 April 2020 (has links)
[pt] O Sl 8, objeto de estudo da presente pesquisa, é uma poesia que descreve um aspecto da criação, como um louvor descritivo, emoldurado por um refrão corálico. O salmista se dirige a YHWH sempre na segunda pessoa, com exaltações inesgotáveis. Apresenta a figura do homem de maneira central no poema, sem no entanto ofuscar a centralidade de YHWH no que tange sua posição dentro do Sl 8. Enquanto unidade poética, o Sl 8 estrutura-se em duas seções (vv. 1-5 e vv. 6-10), que possuem nuances bem específicas e patentes devido a sua métrica. A primeira seção é iniciada com uma exaltação plural (v.2), que poderia ser a comunidade manifestando sua exaltação a YHWH, tem uma alternância para o singular no v.4, como o louvor de um indivíduo, e retoma na segunda seção a exaltação plural no v.10. Como parte do livro dos Salmos, que pode ser entendido como uma retribuição humana a Deus, o caráter doxológico é sempre muito presente, principalmente nos Salmos onde se referem a criação, visto que é sempre entendida como uma manifestação da grandiosidade do Deus de Israel, que tudo criou. O Sl 8 apresenta então a criação de YHWH para o homem, e o homem devendo remeter-se sempre a YHWH. / [en] Sl 8, object of study of the present research, is a poetry that describes an aspect of the creation, like a descriptive praise, framed by a corallic refrain. Sl 8 addresses YHWH always in the second person, with inexhaustible exaltations. It presents a central figure of man in the poem, without principle overshadowing the centrality of YHWH in regards to himself. 6-10), such as those with very specific nuances, and patented by their metrics. The first section begins with the exaltation of the plural (v. 2), which could be a manifestation of the exaltation community of a YHWH, it has an alternation to the singular in v. 4, as the degree of exaltation of an individual, and reiterates a plural exaltation in v.10. As the book of Psalms, which can be understood as a human retribution to God, it is a theme that is always present, especially in the Psalms where creation is concerned, since it is always understood as a manifestation of the greatness of the God of Israel, which created everything. Psalm 8 presents a creation of YHWH for man, and man should always refer to YHWH.
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