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Efeitos da dieta deficiente ou suplementada com ácido fólico em ratas wistar durante a fase gestacional em parâmetros inflamatórios e neurotróficos nas mães e na prole adulta : risco para o desenvolvimento da esquizofrenia

Freire, Thiago Garcia January 2017 (has links)
Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, para a obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / A nutrição materna, em particular o aporte adequado de ácido fólico (AF), exerce um papel determinante para o desenvolvimento cerebral e pode influenciar na susceptibilidade a doenças na prole, inclusive a esquizofrenia. Com base nisso, o objetivo deste estudo foi investigar o efeito da dieta AIN 93, também conhecida como dieta controle, da dieta controle suplementada com AF em diferentes doses (5, 10 e 50 mg/kg) e da dieta deficiente em AF durante a gestação e lactação sobre os parâmetros inflamatórios em ratas Wistar mães, bem como avaliar o efeito das dietas maternas nestes marcadores inflamatórios e nos níveis cerebrais de neurotrofinas na prole adulta submetida ao modelo animal de esquizofrenia induzida por cetamina. Ratas Wistar foram divididas em 5 grupos conforme a dieta administrada: dieta controle; dieta controle suplementadas com AF nas doses de 5, 10 e 50 mg/kg e dieta deficiente em AF. Após o desmame, a prole foi submetida à sexagem e os filhotes machos foram agrupados conforme as dietas maternas para ser utilizados na idade adulta. As ratas mães foram decapitadas e o sangue coletado para análise dos níveis plasmáticos de interleucinas (IL): IL-4 e IL-6 e fator de necrose tumoral α (TNF-α). A prole adulta proveniente das ratas mães foi subdividida para a indução do modelo de esquizofrenia através da administração intraperitoneal (i.p) de cetamina (25 mg/kg) ou salina durante 7 dias. Após a última administração, os animais foram decapitados e as estruturas cerebrais, córtex frontal e hipocampo, dissecadas para análise dos níveis de citocinas (IL-4, IL-6 e TNF-α) e neurotrofinas: fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) e fator de crescimento nervoso (NGF). Verificou-se um aumento da citocina anti-inflamatória (IL-4) e uma redução nos níveis plasmáticos de citocinas pró-inflamatórias (IL-6 e TNF-α) nas ratas mães que foram submetidas às dietas suplementadas com AF 5, 10 e 50 mg/kg, apontando um possível efeito anti-inflamatório do AF na fase gestacional. Na prole adulta submetida ao modelo animal de esquizofrenia, em geral, o AF demonstrou uma ação neuroprotetora nos níveis de IL-4, IL-6 e TNF-α, o que sugere um efeito persistente desta vitamina sobre a resposta inflamatória dos animais, confirmando ainda o efeito anti-inflamatório, conforme também observado nas ratas mães. A suplementação materna com AF demonstrou uma ação duradoura e neuroprotetora nos níveis de BDNF e NGF, em especial, no córtex frontal da prole adulta. Diante destes achados, deve-se mencionar a importância do AF durante a gestação e a lactação, não somente para a prole, mas para a saúde materna. Por fim, os resultados deste estudo contribuem para a compreensão da patogênese da esquizofrenia, além de reforçar o papel do AF materno como uma abordagem protetora para os transtornos neurodesenvolvimentais. Salienta-se, entretanto, a necessidade de mais estudos investigarem a ação da cetamina sobre parâmetros inflamatórios e nos fatores neurotróficos, bem como avaliarem os padrões de metilação do DNA, pois sabe-se que os mecanismos epigenéticos estão diretamente envolvidos em condições psiquiátricas, inclusive na esquizofrenia, enfatizando a continuidade desta pesquisa.
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Potenciais estratégias terapêuticas em modelos animais de depressão

Maciel, Amanda Luiz January 2017 (has links)
Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Doutor em Ciências da Saúde. / Modelos animais são importantes ferramentas para a investigação da fisiopatologia, de transtornos psiquiátricos, tais com o transtorno depressivo maior (TDM), assim como estudar os efeitos de fármacos antidepressivos. Embora a fisiopatologia do TDM ainda não esteja esclarecida o estresse oxidativo é apontado com um importante fator. Cerca de 50% dos pacientes com TDM não melhoram com os antidepressivos disponíveis. Assim, é importante a investigação de novas estratégias terapêuticas. Deste modo, este estudo teve como objetivo investigar novas estratégias com potencial antidepressivo usando o ômega-3, o ácido fólico, a N-acetilcisteína (NAC), a cetamina e a minociclina para prevenir ou reverter alterações comportamentais e cerebrais induzidas pelo estresse no início da vida ou tardio. Para induzir o estresse no início da vida ratos Wistar foram privados dos cuidados maternos durante os 10 primeiros dias de vida. Para induzir o estresse tardio ratos Wistar foram submetidos ao modelo de estresse crônico moderado (ECM) por 40 dias. Para prevenir os efeitos do estresse o tratamento foi feito via oral por 20 dias com ômega-3 (0,72 g/kg), ácido fólico (50 mg/kg) e NAC (20 mg/kg). Para reverter os efeitos do estresse o tratamento foi feito via intraperiotoneal com uma única dose de cetamina (15 mg/kg), e por 15 dias com minociclina (25 mg/kg) e amitriptilina (10 mg/kg). Após foi realizado o teste do nado forçado e analisado parâmetros de estresse oxidativo no córtex pré-frontal (CPF), hipocampo, amígdala e núcleo accumbens. O tratamento com cetamina, minociclina, amitriptilina, ômega-3 e ácido fólico foram capazes de exercer efeitos antidepressivos no teste do nado forçado. Porém, esses efeitos antidepressivos foram dependentes do modelo de estresse pelos quais os animais foram expostos. Em determinadas regiões cerebrais algumas estratégias de tratamento apresentaram um efeito pró-oxidante. Porém, a maioria das estratégias usadas nesse estudo exerceram efeitos antioxidantes, como relatado pela diminuição do dano em proteínas, lipídeos, concentração de nitrito/nitrato e da atividade da mieloperoxidase (MPO). Além disso, um aumento da atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT) também foram evidentes após o tratamento com estratégias de prevenção e reversão. Em conclusão, os efeitos antidepressivos da cetamina, minociclina, ômega-3 e ácido fólico no presente estudo podem ser associados, pelo menos em parte, aos seus efeitos antioxidantes e neuroprotetores em animais submetidos ao estresse no início da vida ou tardio.
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Avaliação do potencial do ácido fólico em prevenir o aparecimento de fenda palatina teratogenicamente induzida pela dexametasona em ratos /

Guariza Filho, Odilon. January 2006 (has links)
Orientador: Lizete Toledo de Oliveira Ramalho / Banca: Dirceu Barnabé Raveli / Banca: Paulo Sérgio Cerri / Banca: Ana Maria Trindade Grégio / Banca: Gerson Luiz Ulema Ribeiro / Resumo: O objetivo deste trabalho foi elucidar os mecanismos do ácido fólico em prevenir o aparecimento de fenda palatina teratogenicamente induzida pela dexamatasona em ratos. Para tanto, foram usadas um total de 13 ratas do tipo Holtzman. G1) 3 ratas receberam 3mg/Kg Dex. Intramuscular (i.m.) do 14o ao 17o dia de prenhez. G2) 4 ratas receberam 3mg/Kg Dexa (i.m.) do 14o ao 17o dia de prenhez, e uma dose de 5mg/kg de ácido fólico (via oral) do dia 14o até 17o de prenhez. G3) 3 ratas receberam 3mg/Kg Dexa (i.m.) do 14o ao 17o dia de gravidez e uma dose de 5mg/kg de ácido fólico (via oral) do início até o final da prenhez. G4) 3 ratas receberam 3mg/Kg Dex (i.m.) do 14o ao 17o dia de prenhez e uma dose de 5mg/kg de ácido fólico (via oral) desde 5 dias antes da concepção até o final da gravidez. As cabeças dos fetos foram removidas no 19o dia de prenhez e estudadas. Foi utilizado o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. O resultados mostraram o seguinte: G1) dos 27 fetos, (96,30%) apresentaram fenda total, e apenas 1 apresentou fenda parcial. G2) Dos 23 fetos apenas (8,7%) com fenda total, (43,35%) com ausência de fenda e (47,80%) apresentaram fenda parcial. G3) Observou-se 88,24% apresentaram fenda incompleta, 5,88% apresentaram fenda completa e 5,88% ausência de fenda. G4) dos 31 animais, (54,4%) apresentaram fenda incompleta, e 32,26% apresentaram fenda completa e (12,9%) sem fenda. / Abstract: The aim of the present study is to determine whether (FA) prevented cortisone-induced cleft palate (CP) in the Holtzman mouse. The animals were divided in 4 groups: G1- 3 pregnant mice had 3mg/Kg of Dex intramuscularly administrated (IA) from the 14th to 17th day of gestation; G2- 4 pregnant mice had 3mg/Kg of Dex IA from the 14th to 17th day of gestation, with a daily dose (dd) of 5mg/kg FA oral administrated (OA) from 14th to 17th day of gestation; G3- 3 pregnant mice had 3mg/Kg of Dex IA from the 14th to 17th day of gestation, with a (dd) of 5mg/kg FA OA from day 0 until 17th day of gestation; G4- 3 pregnant mice had 3mg/Kg of Dex IA from 14th to 17th day of gestation, with a (dd) of 5mg/kg FA OA 5 days before the fertilization until the 17th day of gestation. The fetuses were examined on 19th day of gestation. The data was analyzed by not paired Kruskal-Wallis test, and showed statistical difference among average score values. The results demonstrated that (96,3%) (G1) had total CP, and only 1 partial CP. In the (G2), (8,7%) showed total CP, (47,8%) partial CP and (43,35%) showed no CP. The (G3) showed (5,88%) had total CP, (88,24%) partial CP and (5,88%) had no CP. In the (G4), (54,4%) showed partial CP and (32,26%) total CP. Only (12,9%) had no CP. These results indicated that FA reduces the incidence of Dex-induced cleft palate independently on the period of the administration. / Doutor
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Efeitos da suplementação vitamínica de ácido fólico sobre a concentração de homocisteína e marcadores de inflamação em indivíduos portadores de doença arterial periférica /

Venâncio, Luciene de Souza. January 2006 (has links)
Orientador: Winston Bonetti Yoshida / Banca: Paula Garcia Chiarello / Banca: Hamilton Almeida Rollo / Banca: Avany Fernandes Pereira / Banca: Newton de Barros Júnior / Resumo: Estudos epidemiológicos mostraram que a prevalência de doença arterial periférica (DAP) é alta e tem como fator etiológico principal a aterosclerose. Os fatores de risco para o desenvolvimento da aterosclerose são bastante conhecidos, e nos últimos anos, foi identificado, além destes, a homocisteína. Embora ainda não haja consenso sobre a dose exata e a forma de utilização, principalmente do folato na forma de suplementos, adequação alimentar, fortificação de cereais, para o tratamento da hiper-homocisteinemia, diversos estudos realizados em pacientes com doença vascular coronariana, cerebral e periférica, mostraram que o folato, isoladamente ou em combinação com a vitamina B6 e B12 pode reduzir as concentrações sanguíneas homocisteína e também diminuir a concentração de alguns marcadores de biológicos do processo de aterosclerose. No entanto, estudos recentes não comprovaram este benefício sobre o processo inflamatório associado à hiper-homocisteinemia. Portanto, a suplementação ou, a fortificação, ou a adequação dietética isolada do folato é uma terapêutica custoefetiva na prevenção e no controle da homocisteinemia, mas ainda persiste inconclusiva quanto ao impacto sobre a evolução das doenças vasculares. / Abstract: Epidemiological studies have shown that the prevalence of peripheral arterial disease (PAD) is high and has atherosclorosis as its etiological factor. Risk factors for the development of atherosclerosis are widely known, and, for the past years, homocysteine has been identified as one of them. Although there is still no consensus as to the exact dose and manner of use, mainly of folate in the form of supplements, eating adjustment, cereal strengthening, for the treatment of hyperhomocysteinemia, several studies done in coronary, cerebral and peripheral vascular disease patients have shown that folate, isolatedly or in combination with vitamins B6 and B12, may reduce blood concentrations of homocysteine as well as the concentration of some biological markers in the process of atherosclerosis. However, recent studies have not corroborated this benefit for the inflammatory process associated with hyperhomocysteinemia. Consequently, supplementation, strengthening and diet adjustment devoid of folate are not cost-effective therapies in the prevention and control of homocysteine, but it is still inconclusive regarding the impact on the evolution of vascular diseases. / Doutor
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Prevalência de deficiência de vitamina B12 e ácido fólico e sua associação com anemia em idosos atendidos em um hospital universitário

Coussirat, Caroline January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:57:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000428455-Texto+Completo-0.pdf: 759944 bytes, checksum: 139ba1d47a7b456260ed2c026025a72b (MD5) Previous issue date: 2010 / Objectives: Describe the prevalence of B12 vitamin and folic acid and its association with anemia in elderly patients in a geriatric outpatient clinic of a university hospital. Methods: It was made a chart review of all elderly patients who had at least one service at the Clinic of Geriatrics, Hospital São Lucas Of PUCRS, from July 2005 to June 2010. To check B12 vitamin deficiency, we used the following criteria: B12 Vitamin <200 pg / mL and B12 vitamin <300 mL, folic acid deficiency were considered values <3NG / mL for the diagnosis of anemia were used for hemoglobin <12 g / dL for women and <13g/dL for men. To investigate the association between vitamin B12 and folic acid to anemia it was used the Chi-Square test. The Pearson correlation coefficient was calculated about the vitamin B12 and folic acid with hemoglobin. Results: The study population consisted of 545 elderly. The prevalence of B 12 vitamin deficiency (<200 pg / ml) was 5. 5%. The prevalence of B12 vitamin deficiency (<300pg/ml) was 28. 9%. The prevalence of folate deficiency was 0. 5% observers. There was no association between B 12 vitamin deficiency and sex (p = 0. 639). It was verified a tendency by B12 vitamin deficiency and age (p = 0. 088). There was no association between B12 vitamin deficiency and anemia (p = 0. 362) and no correlation was found between serum levels of B12 vitamin and hemoglobin (p = 0. 209). There was no association on folate deficiency with age (p = 0. 850) nor gender (p = 0. 420). There was no association on folate deficiency and anemia (p= 0. 170), and no correlation was found between folate serum levels and hemoglobin (p=0. 836). The prevalence of anemia was 18,8% been more prevalent among male (26,6%) than among women (16%; p=0. 006), and among the oldest individuals (W 80 years old; pT0. 001).Conclusion: This study did not find association between folate deficiency and vitamin B12 with anemia and no correlation between serum folate and vitamin B12 deficiency with hemoglobin. However it was observed an association between anemia and the different age groups, unlike the B12 and folic acid. / Objetivos: Descrever a prevalência de deficiência de vitamina B12 e ácido fólico e a sua associação com anemia em idosos atendidos em um ambulatório de geriatria de um hospital universitário.Métodos: Foi realizada uma revisão de prontuários de todos os idosos que tiveram pelo menos um atendimento no Ambulatório de Geriatria do Hospital São Lucas da PUCRS, no período de julho de 2005 a junho de 2010. Para verificar a deficiência de vitamina B12, foram utilizados os seguintes critérios: Vitamina B12 <200 pg/mL e vitamina B12 <300 pg/mL; para a deficiência de ácido fólico foram considerados os valores <3ng/ mL e para o diagnóstico de anemia foram utilizados os valores da hemoglobina <12g/dL para mulheres e <13g/dL para homens. Para verificar a associação entre deficiência de vitamina B12 e ácido fólico com a anemia foi utilizado o teste qui-quadrado. Foi calculado o coeficiente de correlação de Pearson dos níveis séricos de vitamina B12 e ácido fólico com a hemoglobina. Resultados: A população estudada foi composta por 545 idosos. A prevalência de deficiência de vitamina B12 (<200 pg/ml) foi de 5,5%. A prevalência de deficiência de vitamina B12 (<300pg/ml) foi de 28,9%. A prevalência de deficiência de ácido fólico foi de 0,5%. Não obsevou-se associação entre deficiência de vitamina B12 e sexo (p= 0,639). Foi verificada uma tentência em relação a deficiência de vitamina B12 e a idade (p=0,088). Não houve associação entre deficiência de vitamina B12 e anemia (p=0,362), bem como, não se encontrou correlação entre níveis séricos de vitamina B12 e hemoglobina (p=0,209). Não foi observada associação de deficiência de ácido fólico com faixa etária (p=0,850) e nem com sexo (p=0,420). Não houve associação entre deficiência de ácido fólico com anemia (p= 0,170), bem como não houve correlação entre níveis séricos de ácido fólico com a hemoglobina p=0,836. Quanto à anemia, verificou-se uma prevalência de 18,8%, sendo mais prevalente no sexo masculino (26,6%) em realação ao feminino (16%), observando-se uma associação significativa de anemia e o sexo (p=0,006) e de anemia e faixa etária, sendo mais prevalente na faixa etária acima dos 80 anos (p≤,001).Conclusão: Esse estudo não observou associação entre deficiência de ácido fólico e de vitamina B12 com anemia e nem correlação entre os níveis séricos de ácido fólico e de vitamina B12 com hemoglobina. No entanto foi verificado uma associação entre anemia e as diferentes faixas etárias, ao contrário da vitamina B12 e do ácido fólico.
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Estudo de genes candidatos para fissuras orais não sindrômicas e análise do efeito da suplementação com ácido fólico

Souza, Liliane Todeschini de January 2015 (has links)
A Fissura Oral (FO) é uma malformação craniofacial comum na espécie humana e sua etiologia é complexa com aspectos genéticos e ambientais envolvidos na sua formação. Por ser uma malformação de prevalência variável, estudos de associação em populações distintas são necessários, principalmente em populações heterogêneas como no Brasil. A suplementação com ácido fólico está envolvida na redução do risco de recorrência para algumas malformações, mas a natureza da reação entre a ingestão do ácido fólico, a interação entre os genes da rota metabólica e o seu efeito nas concentrações de folato é pouco caracterizada. Além disso, existem poucos estudos envolvendo um grande número de genes e a suplementação com ácido fólico a longo prazo. O objetivo desse trabalho foi estudar o papel dos genes MSX1 e IRF6 e região 8q24 em indivíduos com fissuras orais não sindrômicas de diferentes regiões do Brasil e analisar o efeito da suplementação com ácido fólico e dos polimorfismos nos genes da rota metabólica do folato nos níveis de folato séricos e eritrocitários. Nossos resultados mostram associação positiva entre o alelo 4 do polimorfismo de repetição CA (MSX1) e FO, alelo A da variante rs987525 (8q24) foi associado com FL/P e o haplótipo G/A (rs2235371/rs642961) do gene IRF6 associado com o aumento do risco para FL/P. Dos 23 genes da rota metabólica do ácido fólico estudados, 5 (FPGS, FOLR1, FOLR2, SHMTI e MTHFR) foram relacionados com os níveis de folato sérico e eritrocitário. As variantes rs7033913 (FPGS), rs11235462 (FOLR1) e rs2276048 (FOLR2) foram associadas com os níveis de folato sérico após suplementação. Os polimorfismos rs2168781 e rs2461837 (SHMT1) foram relacionados com os níveis de folato eritrocitário basal e o rs1801131(MTHFR) com os níveis de folato eritrocitário durante a suplementação. Conhecer a etiologia das fissuras orais e entender os efeitos da suplementação e de variantes dos genes da rota do folato nos níveis basais de folato é essencial tanto para auxiliar no manejo clínico através de uma medicina personalizada quanto para aconselhamento genético. / Oral cleft (OC) is a common craniofacial malformation. The etiology is complex and involves genetic and environmental factors. OC have a variable prevalence and association studies are needed in different populations, especially in heterogeneous populations as the Brazilian. Folic acid supplementation reduce the recurrence risk for some malformation, but the reaction between folic acid intake, the interaction between genes of metabolic pathway and effect on folate concentrations is poorly characterized. Furthermore, there are few studies with a large number of genes and long-term folic acid supplementation. The aim was to analyze the role of MSX1 and IRF6 gene and 8q24 region in individuals with non-syndromic oral clefts in different regions of Brazil and to analyze the effect of folic acid supplementation in folate pathway genes and correlate to levels of serum and red blood cell (RBC) folate. Our results have shown a positive association between the CA repeat polymorphism 4 allele (MSX1) and OC, between rs987525 A allele (8q24) and CL/P and the G/A haplotype (rs2235371 / rs642961) of IRF6 associated with increased risk of CL/P. The 23 folate pathway genes studied, 5 (FPGS, FOLR1, FOLR2, SHMTI and MTHFR) were correlated to serum and red blood cell (RBC) folate levels. The variants rs7033913 (FPGS), rs11235462 (FOLR1) and rs2276048 (FOLR2) were associated to serum folate levels after supplementation. Polymorphisms in SHMT1 (rs2168781 and rs2461837) were associated with basal RBC folate while MTHFR (rs1801131) were associated with RBC folate levels during supplementation. Understanding of oral cleft etiology and folate gene pathway will assist clinic management and genetic counseling since folate is involved in important biologic processes.
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Caracterização da morte celular e efeitos sobre o desenvolvimento após o tratamento com ácido fólico em animais submetidos à hipóxia-isquemia neonatal

Deniz, Bruna Ferrary January 2014 (has links)
A hipóxia-isquemia (HI) encefálica neonatal causa diversas seqüelas motoras e cognitivas permanentes devido à grande degeneração celular que ocorre no encéfalo dos neonatos. Esse dano é progressivo e gera atrofias visíveis em diversas estruturas encefálicas, principalmente hipocampo, estriado e córtex cerebral. Um estudo recente do nosso grupo de pesquisa mostrou que o tratamento com ácido fólico (AF) reverteu o déficit cognitivo e a diminuição da atividade da enzima Na+, K+-ATPase, em ratos submetidos à HI neonatal. Assim, buscando compreender melhor a possível eficácia do ácido fólico em tratar e/ou prevenir o dano causado pela HI neonatal, o objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos do tratamento com ácido fólico na degeneração celular na região CA1 do hipocampo dorsal 24 horas após o evento lesivo e em diferentes marcos do desenvolvimento de animais submetidos à hipóxia-isquemia neonatal. Foram utilizados ratos Wistar de ambos os sexos que foram submetidos ao modelo de Levine-Rice no 7º dia de vida pós-natal, sendo divididos em quatro grupos experimentais: 1) controle tratado com salina (CTS); 2) controle tratado com ácido fólico (CTAF); 3) HI tratado com salina (HIS); 4) HI tratado com ácido fólico (HIAF). Os animais receberam uma dose intraperitoneal de AF (0,011 μmol/g de peso corporal) 24 horas antes, imediatamente antes e 24 horas após a HI ou, diariamente, até o 14° DPN. Não foram encontradas diferenças na quantificação de células imunomarcadas para caspase-3 clivada pela técnica de imunoistoquímica, porém na avaliação da densidade celular observou-se uma diminuição de células no grupo HIS 13 quando comparado com os grupos CTAF e HIAF no hipocampo direito. Tanto na análise qualitativa quanto quantitativa da ultraestrutura dos neurônios piramidais da região CA1 hipocampal também foi possível encontrar uma importante degeneração celular nos grupos submetidos à HI neonatal, predominantemente caracterizada pelo padrão necrótico, porém no grupo tratado com AF essa degeneração foi menos expressiva. Quanto aos marcos do desenvolvimento, não verificou-se diferença nem pela lesão nem pelo tratamento. A partir desse estudo, portanto, podemos concluir que 24h após a HI ocorre diminuição da densidade celular e evidente processo lesivo ao tecido hipocampal, mais expressivamente por necrose. Ainda, a suplementação com ácido fólico foi capaz de reduzir e/ou prevenir o dano celular na região CA1 do hipocampo ipsilateral à oclusão arterial. / Neonatal hypoxia-ischemia (HI) causes diverse permanent motor and cognitive sequelae due to extensive cellular degeneration that occurs in the brain of neonates. This damage is progressive and generates visible atrophy in several brain structures, particularly the hippocampus, cerebral cortex and striatum. A recent study from our research group demonstrated that treatment with folic acid (FA) reversed cognitive deficits and decreased activity of the enzyme Na+, K+-ATPase in rats submitted to neonatal HI. Thus, in order to better understand the possible effectiveness of folic acid in recovering and / or preventing the damage caused by neonatal HI, the aim of this study was to evaluate the effects of treatment with folic acid on cell degeneration in the CA1 region of the dorsal hippocampus 24 hours after neonatal hypoxia-ischemia and at different developmental milestones of animals submitted to neonatal hypoxia-ischemia. Wistar rats of both sexes were submitted to the Levine - Rice model on the 7th postnatal day, being divided into four experimental groups: 1) control treated with saline (CTS); 2) control treated with folic acid (CTAF); 3) HI treated with saline (HIS) 4) HI treated with folic acid (HIAF). Animals received an intraperitoneal dose of FA (0.011μmol/g of body weight) 24 hours before, immediately before and 24 hours after the HI. No differences were found in the quantification of positive cells for cleaved caspase-3 by immunohistochemistry, but in the assessment of cell density was observed a decrease of cells in the HIS group when compared with the CTFA and HIFA groups in the right hippocampus. In the analysis of the ultrastructure of pyramidal neurons of the 15 hippocampal CA1 region was also possible to find an important cellular degeneration in the groups subjected to neonatal HI, predominantly characterized by necrotic pattern, but in the group treated with FA this degeneration was less expressive. As for developmental milestones, no significant difference was observed either by injury or by treatment. Concluding, 24 hours after HI occurs decreased cell density and evident degeneration process to hippocampal tissue, most significantly with death by necrosis. Yet, supplementation with folic acid was able to reduce and / or prevent cell damage in the CA1 region of the hippocampus ipsilateral to the arterial occlusion.
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Consumo alimentar em gestantes e os possíveis efeitos da fortificação obrigatória de farinhas com ácido fólico na ocorrência de defeitos de tubo neural no Distrito Federal

Pereira, Michelle Zanon January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, 2007. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2010-01-05T16:40:16Z No. of bitstreams: 1 2007_MichelleZanonPereira.PDF: 1578843 bytes, checksum: bc401bedadb01d37e352ac9270ab6501 (MD5) / Approved for entry into archive by Joanita Pereira(joanita) on 2010-01-05T19:40:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_MichelleZanonPereira.PDF: 1578843 bytes, checksum: bc401bedadb01d37e352ac9270ab6501 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-01-05T19:40:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_MichelleZanonPereira.PDF: 1578843 bytes, checksum: bc401bedadb01d37e352ac9270ab6501 (MD5) Previous issue date: 2007 / Defeitos do Tubo Neural (DTN) são malformações que ocorrem na fase inicial do desenvolvimento fetal, o ácido fólico é o mais importante fator de risco identificado até hoje. A prevalência relatada de DTN coloca o Brasil no patamar dos países com as mais altas taxas no mundo. Inquéritos sobre consumo de folato entre gestantes brasileiras mostram ingestão altamente deficiente (<0,6mg/dia). A ANVISA regulamentou para 2004 a adição de ácido fólico às farinhas de trigo e milho (0,15 mg/100g). Objetivo: estudar o possível efeito da fortificação com ácido fólico sobre a ocorrência dos DTNs no Distrito Federal. Metodologia: Uma revisão sistemática e dois estudos do tipo transversal. No segundo estudo, foram realizados inquéritos de consumo alimentar (Recordatório 24h e Questionário de Freqüência Alimentar Semi- quantitativo) com uma amostra de 424 gestantes que realizaram acompanhamento pré-natal nos centros de saúde da Secretaria de Saúde do DF no ano de 2006. No terceiro estudo, analisou-se a ocorrência de defeitos de tubo neural no Hospital de Base no período de 2004 a 2006 e no Sistema de Mortalidade foram verificados os casos entre os óbitos fetais e os óbitos neonatais precoces por ocorrência no Distrito Federal no período de 1996 a 2005. Resultados: Apesar de 40 países adotarem a fortificação obrigatória, apenas quatro avaliaram esta estratégia. Todos os estudos demonstraram impactos e reduções significativas na prevalência de DTN, variando de 19% a 78%. Pelo recordatório 24h, a prevalência de gestantes que consumiam folato abaixo de 0,6mg/dia foi de 68,1%. Segundo o questionário de freqüência alimentar semi-quantitativo o consumo de folato abaixo de 0,6mg/dia considerando a fortificação foi de 40,6%. Somente 19,1% das gestantes fizeram uso de suplemento contendo ácido fólico. No Hospital de Base do Distrito Federal, observou-se uma queda de 43,7% na prevalência de defeitos de tubo neural nos anos de 2003 a 2006. Em relação à prevalência de óbitos não fetais por defeitos de tubo neural notou-se uma queda de 49,8% entre 2003 e 2005; porém nos óbitos fetais não houve diminuição. Conclusões: A fortificação de alimentos com ácido fólico é uma intervenção inquestionável na prevenção primária; à luz dos conhecimentos atuais deve-se considerar os DTN como uma "epidemia" passível de prevenção. Esse estudo pode indicar uma contribuição da fortificação das farinhas com ácido fólico na diminuição da prevalência de defeitos de tubo neural no Distrito Federal, porém a quantidade de ácido fólico acrescentada pela fortificação parece ser baixa para que através do consumo alimentar as gestantes alcance a RDA, havendo necessidade de suplementação. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Neural Tube Defects (DTN) are malformations that occur in the initial fetal phase of the development, leading to anencephaly and spina bifida. The folic acid is the most important risk factor identified until today. The prevalence of DTN related places Brazil at the top among the countries with the highest taxes in the world. Inquiries about the intake of folate among Brazilian pregnant women show its inefficiency (<0,6 mg/day). The National Agency for Sanitary Surveillance (ANVISA) regulated in 2004 the addition of folic acid to the wheat and corn flour (0,15 mg/100g) respectively. Objective: to study the possible effect of the fortification with the folic acid on the occurrence of the NTD in Distrito Federal. Methodology: A systematic review and two studies of transversal type were carried out. In the second study, inquiries about food intake were achieved with 24-hour dietary recalls and food frequency questionnaire with 424 pregnant women that made prenatal care in the Public Health Centers in Distrito Federal in 2006. In the third study, the occurrence of defects of neural tube in the Hospital de Base from 2004 to 2006 and Morbidity System verified the cases of fetal deaths and neonatal deaths occurred in Distrito Federal from 1996 to 2005. Results: Although the folic acid is compulsory and adopted in 40 countries, only four countries assess this strategy. The whole studies demonstrated the impacts and significant reductions in the prevalence of the DTN, ranging from 19% to 78%. For the 24-hour dietary recall, the prevalence of pregnant women who consumed folic acid below 0,6 mg/day was 68,1%. According to the questionnaire of intake frequency, the folic intake below 0,6 mg/day, considering the fortification, was 40,6%. Only 19,1 % of the pregnant women made use of the supplement containing folic acid. In the Hospital de Base in Distrito Federal, it was noted a fall of 43,7% in the prevalence of defects of neural tubes from 2003 to 2006. In relation to the prevalence of deaths caused by neural tube defects a decrease of 49,8% was noted between 2003 and 2005, but in the fetal deaths there was no decrease. Conclusion: The fortification of food with folic acid is an unquestionable intervention in the primary prevention; the NTD is considered a preventive epidemics. This study can indicate the contribution of the fortification in the flour with the folic acid. However, the amount of folic acid added to the fortification seems to be low to provide RDA to the pregnant women through the food intake, having a lack of supplementation.
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Consumo de farináceos fortificados e de alimentos ricos em folatos por mulheres em idade fértil de Porto Alegre, RS, Brasil

Ferreira, Ana Flávia Stein January 2005 (has links)
Objetivo: Avaliar o consumo de farináceos e de alimentos ricos em ácido fólico em uma amostra de mulheres em idade fértil da cidade de Porto Alegre-Brasil. Métodos: Foi realizado um estudo de prevalência com base populacional, com uma amostra de conveniência. Foi aplicado um questionário de freqüência quantitativa contendo questões relativas à classificação sócio-econômica e ao consumo de farináceos e alimentos-fonte em folato. Foram incluídas no estudo 400 mulheres entre 15 e 45 anos. Todas as participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: O consumo diário de folatos nesta população foi em média de 220,1 g. A quantidade consumida de farináceos foi de 176 g por mulher. A ingestão conjunta de alimentos-fonte de folato e de farináceos fortificados (farinha de trigo e/ou milho) foi de 404,7 g por pessoa. Conclusões: Como o consumo de ácido fólico preconizado pela RDA é de 400g/dia, incluindo tanto o folato proveniente de alimentos-fonte quanto os suplementados, a adição do ácido fólico na farinha de trigo está permitindo que o limite inferior recomendado seja atingido, não havendo, no entanto, uma garantia que esse valor se mantenha se forem computadas as perdas decorrentes do cozimento e da ação da luz UV, não consideradas neste trabalho.
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Caracterização da morte celular e efeitos sobre o desenvolvimento após o tratamento com ácido fólico em animais submetidos à hipóxia-isquemia neonatal

Deniz, Bruna Ferrary January 2014 (has links)
A hipóxia-isquemia (HI) encefálica neonatal causa diversas seqüelas motoras e cognitivas permanentes devido à grande degeneração celular que ocorre no encéfalo dos neonatos. Esse dano é progressivo e gera atrofias visíveis em diversas estruturas encefálicas, principalmente hipocampo, estriado e córtex cerebral. Um estudo recente do nosso grupo de pesquisa mostrou que o tratamento com ácido fólico (AF) reverteu o déficit cognitivo e a diminuição da atividade da enzima Na+, K+-ATPase, em ratos submetidos à HI neonatal. Assim, buscando compreender melhor a possível eficácia do ácido fólico em tratar e/ou prevenir o dano causado pela HI neonatal, o objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos do tratamento com ácido fólico na degeneração celular na região CA1 do hipocampo dorsal 24 horas após o evento lesivo e em diferentes marcos do desenvolvimento de animais submetidos à hipóxia-isquemia neonatal. Foram utilizados ratos Wistar de ambos os sexos que foram submetidos ao modelo de Levine-Rice no 7º dia de vida pós-natal, sendo divididos em quatro grupos experimentais: 1) controle tratado com salina (CTS); 2) controle tratado com ácido fólico (CTAF); 3) HI tratado com salina (HIS); 4) HI tratado com ácido fólico (HIAF). Os animais receberam uma dose intraperitoneal de AF (0,011 μmol/g de peso corporal) 24 horas antes, imediatamente antes e 24 horas após a HI ou, diariamente, até o 14° DPN. Não foram encontradas diferenças na quantificação de células imunomarcadas para caspase-3 clivada pela técnica de imunoistoquímica, porém na avaliação da densidade celular observou-se uma diminuição de células no grupo HIS 13 quando comparado com os grupos CTAF e HIAF no hipocampo direito. Tanto na análise qualitativa quanto quantitativa da ultraestrutura dos neurônios piramidais da região CA1 hipocampal também foi possível encontrar uma importante degeneração celular nos grupos submetidos à HI neonatal, predominantemente caracterizada pelo padrão necrótico, porém no grupo tratado com AF essa degeneração foi menos expressiva. Quanto aos marcos do desenvolvimento, não verificou-se diferença nem pela lesão nem pelo tratamento. A partir desse estudo, portanto, podemos concluir que 24h após a HI ocorre diminuição da densidade celular e evidente processo lesivo ao tecido hipocampal, mais expressivamente por necrose. Ainda, a suplementação com ácido fólico foi capaz de reduzir e/ou prevenir o dano celular na região CA1 do hipocampo ipsilateral à oclusão arterial. / Neonatal hypoxia-ischemia (HI) causes diverse permanent motor and cognitive sequelae due to extensive cellular degeneration that occurs in the brain of neonates. This damage is progressive and generates visible atrophy in several brain structures, particularly the hippocampus, cerebral cortex and striatum. A recent study from our research group demonstrated that treatment with folic acid (FA) reversed cognitive deficits and decreased activity of the enzyme Na+, K+-ATPase in rats submitted to neonatal HI. Thus, in order to better understand the possible effectiveness of folic acid in recovering and / or preventing the damage caused by neonatal HI, the aim of this study was to evaluate the effects of treatment with folic acid on cell degeneration in the CA1 region of the dorsal hippocampus 24 hours after neonatal hypoxia-ischemia and at different developmental milestones of animals submitted to neonatal hypoxia-ischemia. Wistar rats of both sexes were submitted to the Levine - Rice model on the 7th postnatal day, being divided into four experimental groups: 1) control treated with saline (CTS); 2) control treated with folic acid (CTAF); 3) HI treated with saline (HIS) 4) HI treated with folic acid (HIAF). Animals received an intraperitoneal dose of FA (0.011μmol/g of body weight) 24 hours before, immediately before and 24 hours after the HI. No differences were found in the quantification of positive cells for cleaved caspase-3 by immunohistochemistry, but in the assessment of cell density was observed a decrease of cells in the HIS group when compared with the CTFA and HIFA groups in the right hippocampus. In the analysis of the ultrastructure of pyramidal neurons of the 15 hippocampal CA1 region was also possible to find an important cellular degeneration in the groups subjected to neonatal HI, predominantly characterized by necrotic pattern, but in the group treated with FA this degeneration was less expressive. As for developmental milestones, no significant difference was observed either by injury or by treatment. Concluding, 24 hours after HI occurs decreased cell density and evident degeneration process to hippocampal tissue, most significantly with death by necrosis. Yet, supplementation with folic acid was able to reduce and / or prevent cell damage in the CA1 region of the hippocampus ipsilateral to the arterial occlusion.

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