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Entre surdezes e cegueiras, fastasmas e lobismomens : trajetos e devires de um cinema em uma educação de adultos

Correa, Elenice Mattos January 2013 (has links)
Les trajets et les devenirs de cette cartographie remettent à une expérimentation d’un faire cinéma avec un groupe de professeurs et d’ élèves de l’éducation pour les adultes du Centro Municipal de Educação dos Trabalhadores – CMET Paulo Freire, à Porto Alegre. Cette recherche-expérimentation a eu lieu entre 2010 et 2012, en faisant des prolongements en 2013 qui ne se finissent pas avec cette thèse. Les oeuvres filmiques qui naissent au long de ces trois ans sont les figures esthétiques qui donnent la forme à l’expérimentation de ce faire cinéma. Ces oeuvres fabriquent une image de la pensée composée par des concepts philosophiques, par des fonctions scientifiques et par des affects et des percepts artistiques. Entre surdezes e cegueiras, fantasmas e lobisomens (Entre surdités et cécités, fantômes et loups-garous) fait référence aux traversées de cette cartographie avec la surdité et la cécité sensori-motrice et aux personnages qui se précipitent dans Histórias de susto e assombração (Histoires de peur et de hantise), le projet filmique principal de la thèse. Ces termes obtiennent une autre consistance au moment où ils se transmutent en figures esthétiques à mesure qui peuplent les mouvements d’une pensée. Entre surdezes e cegueiras, spécialement, se rapporte à cette nouvelle manière de percevoir, de sélectionner et de faire un découpage de la matière sonore et lumineuse toujours à une petite portion, en fonction de nos limites d’apréhension et aussi en raison de que nous retenons seulement celui qu’intéresse de la matière et de ses actions. Dans cette étude, nous essayons de penser sur l’encontre du cinéma et de l’éducation, en explorant la pensée de Gilles Deleuze et Félix Guattari. Les agencements machiniques de l’éducation alliés aux technologies de l’information avec sa « esthétique du silicium » renforcent les fonctions diagrammatiques qui traversent les sociétés de contrôle. Le silicium, un élément classé comme semi-conducteur, est utilisé dans le phylum machinique de la société pour faire le chip et avec lui un arsenal de technologies de l’information (TIs). Le silicium, comme matière du monde, est expressif, en montrant des traits de celui que nous appelons dans cette thèse de « esthétique du silicium ». Les TIs consolident une « esthétique du silicium » régie hégémoniquement par le Capitalisme Mondial Integré (CMI). L’éducation, à son tour, est une pièce de la machine abstraite de visagéité du monde. Ils appuient ensemble une gigantesque machine de stratification. La fonction diagrammatique d’éduquer utilise les machines techniques du cinéma pour faire un cinéma qui éduque, ou d’autre manière, une éducation qui agit parmi le cinéma. De cette façon, le désir qui impulse l’expérimentation mise en place est celui de rompre avec l’hégémonie classique de la fonction scolaire, en investissant dans une ligne de résistance, une machine de guerre orientée à un faire cinéma qui puisse ouvrir l’agencement éducationnel à d’autres forces, de manière à donner d’attention aux milieux visuels et sonores non linguistiques et, avec eux, mettre l’accent sur d’autres régimes de signes. Le cinéma, mode d’expression proliférant par une « esthétique du silicium », permettre de nouveaux agencements capables d’engendrer de nouveaux modes de vie. Le cinéma s’installe dans les seuils indiscernables entre le sonore et le visuel, entre des régimes linguistiques et non linguistiques, comme expression de la pensée Dans ce sens, il se lie à l’apprendre à mesure que se rapporte à une ouverture aux rencontres qui rendent possible la tessiture de l’immanence. Le cinéma – cinear, cinemar, dans l’esfère de l’air, lors d’extraire, sélectionner, explorer, expérimenter, fabuler avec de petites portions de la matière sonore et lumineuse du monde et être incarné par elles, il peut fissurer la dureté du pouvoir en fabriquant des machines de guerre. Un tel cinéma peut faciliter la recherche du devenir-philosophe, du devenirartiste-cinéaste, de chacun des impliqués dans ces processus fuyants, il peut potentialiser des processus de singularisation qui affaiblissent les modes de subjectivation qui barrent l’effervescence d’un nouveau devenir-homme. En tenant fin en soi-même, faire cinéma devient catalyseur des processus créatifs collectifs. Ce sur cette perspective que nous insistons. Il faut commencer un discours différent, rechercher de nouveaux pâturages et trouver un moyen capable de diffuser de nouvelles idées, car les nouvelles idées sont dans le domaine de la liberté. Ainsi, sont ouvertes de petites fentes sur la machine éducationnelle, lancées par ce faire cinéma, en ouvrant un processus inventif de marcher en groupe et apprendre dans la joie. Le trajet se fait nomade et rhizomatique, en traçant sur une carte des affects et des percepts qui embarbouille chercheur, professeur et élèves. Devenirs étranges, sorcier, loup-garou, patrouillent notre parcours errant. / Os trajetos e os devires desta cartografia reportam-se a uma experimentação com um fazer cinema junto a um grupo de professores e alunos da educação de adultos do Centro Municipal de Educação dos Trabalhadores – CMET Paulo Freire, em Porto Alegre. Esta pesquisa-experimentação ocorre entre os anos de 2010 e 2012, tecendo prolongamentos em 2013, que não findam com esta tese. As obras fílmicas que se precipitam ao longo deste percurso de três anos, são as figuras estéticas que dão carne à experimentação deste fazer cinema. Estas obras fabricam uma imagem do pensamento composta por conceitos filosóficos, por funções científicas e por afetos e perceptos artísticos. “Entre surdezes e cegueiras, fantasmas e lobisomens”, reporta-se aos atravessamentos desta cartografia com a surdez e a cegueira sensório-motoras e aos personagens que se precipitam nas Histórias de susto e assombração, projeto fílmico de culminância da tese. Este termos, ganham nova consistência ao se transmutarem em figuras estéticas na medida em que povoam os movimentos de um pensamento. “Entre surdezes e cegueiras”, especialmente, reporta-se essa nossa operação de perceber, de selecionar e de recortar da matéria sonora e luminosa sempre uma pequena porção, em função de nossos limites de apreensão e, também, pelo fato de retermos da matéria e suas ações somente aquilo que nos interessa. Neste estudo, procuramos pensar o encontro cinema e educação, explorando o pensamento de Gilles Deleuze e Felix Guattari. Os agenciamentos maquínicos da educação enganchados às tecnologias da informação com sua estética do silício, fortalecem as funções diagramáticas que atravessam as sociedades de controle. O silício, elemento classificado como semi-condutor, é tomado no phylum maquínico da sociedade para constituição do chip, e com ele um arsenal de tecnologias da informação – TIs. O silício, como matéria do mundo, é expressiva, dando a ver traços do que denominamos nesta tese por uma estética do silício. As TIs consolidam uma estética do silício regida hegemônicamente pelo Capitalismo Mundial Integrado – CMI. A educação, por sua vez, é peça da máquina abstrata de visageidade do mundo. Juntas, alicerçam uma gigantesca máquina de estratificação. A função diagramática educar toma as máquinas técnicas do cinema para fazer um cinema que educa, ou de outro modo, uma educação que age através do cinema. Por isso, o desejo que move a experimentação colocada em marcha, é o de romper com a clássica hegemonia da função escolar, investindo numa linha de resistência, uma máquina de guerra orientada a um fazer cinema que possa abrir o agenciamento educacional a outras forças, dando atenção aos meios visuais e sonoros não-linguísticos e, com eles, dar ênfase a outros regimes de signos. O cinema, modo de expressão proliferante por uma estética do silício, pode viabilizar novos agenciamentos capazes de engendrar novos modos de vida. O cinema instala-se nos limiares indiscerníveis entre o sonoro e o visual, entre regimes linguísticos e não-linguísticos, como expressão do pensamento. Neste sentido, engancha-se ao aprender na medida em que este reporta-se a uma abertura aos encontros que possibilitam a tessitura da imanência. O cinema - cinear, cinemar, na esfera do ar, ao extrair, selecionar, explorar, experimentar, fabular com pequenas porções da matéria sonora e luminosa do mundo e ser encarnado por elas, pode fissurar a dureza do poder, fabricando máquinas de guerra. Tal cinema pode facilitar a busca do devir-filósofo, do devir-artista-cineasta, de cada um dos envolvidos em seus processos fugidios, pode potencializar processos de singularização que enfraqueçam os modos de subjetivação que barram a efervescência de um novo devir-homem. Com fim em si mesmo, fazer cinema torna-se catalizador de processos criativos coletivos. É neste viés que insistimos. É preciso começar um discurso diferente, ir em busca de novas pastagens e achar um meio capaz de difundir ideias novas, pois as ideias novas estão no domínio da liberdade. Assim, abrem-se pequenas fendas na máquina diagramática educacional, disparadas por este fazer cinema, dando vazão a um processo inventivo de andar em bando e aprender na alegria. O trajeto se faz nômade e rizomático, traçando em um mapa de afetos e perceptos que embaralha pesquisadora, professoras e alunos. Devires estranhos, feiticeiro, lobisomem, rondam nosso percurso errante.
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A Denegação do mestre: os discursos da dominação e o mal-estar contemporâneo

Bueno, Cleuza Maria de Oliveira January 2011 (has links)
La présente thèse propose qu’il y a aujourd’hui une dénégation du Maître, quand la maîtrise est plus que jamais réaffirmée dans le lien social capitaliste dominant, produisant un mode singulier de mal-être, malgré l’effacement de figures de Maître historiquement construit dans le champ de la religion et de la pensée humaine, associées au pouvoir et au savoir. La première partie traite de mal-être dans le lien social, à partir d'un parcours théorique qui investigue les fondements psycanaliques du lien social, depuis les textes culturels de Freud jusqu’à la conception lacanienne au tour des discours comme modes de liaison fondés dans le langage en conjonction avec la jouissance, determinés par les lois de l’inconscient. La seconde partie, après avoir interroger ce qu'est le Maître, découpe une figure dans le champ religieux qui a été appelé Maître Divin, lequel comme un troisième symbolique a été organisateur de la subjectivité jusqu'à la modernité, étant après substitué par un maître constitué dans un champ pas plus divin, mais humain, representé premièrement par la pensée philosophique, puis par le savoir scientifique, Maître Humain. Celui-ci commence son déclin dans la mesure où le savoir s’est transformé en valeur d’échange par l’entrée en scène d’un maître qui n’est plus revêtu imaginairement, qui n’a pas non plus le statut symbolique comme les antérieurs, mais qui exerce sa domination à travers le dispositif discoursif capitaliste, Maître Capital. La troisième partie de la thèse, abordant les discours de la domination et le mal-être dans la contemporanéité, analyse quelques aspects de la configuration du lien social capitaliste et fait une réflexion sur le mal-être dans l’acte éducatif, péculier dans chacun des discours. Finalement la thèse soulève des questions autour des effets par le sujet quand, par la place qu’il occupe dans le dispositif discoursif capitaliste, est pris dans une illusion de contrôle de soi-même et dans la croyance de la possibilité de l’accès direct à l’objet qui lui manque par le biais des objets de consommation, produits par la science, au détriment de la relation avec les autres. Le mal-être contemporain s'exprime dans les actes de consommer/se consumer dans des manifestations banales de la vie quotidienne ou même psychopathologiques. Il y a une difficulté de faire le deuil provenant de la nostalgie de l’ Un qui ne se réalise pas, puisque le père/maître idéalisé n’existe que dans la fantaisie du névrosé et il n’y a pas d’objet capable d’éviter la castration, si ce n´est par l´illusion ou par le delire. / A presente tese propõe que há hoje uma denegação do Mestre, quando a mestria é mais do que nunca reafirmada no laço social capitalista dominante, produzindo um modo singular de mal-estar, apesar do apagamento de figuras de Mestre historicamente construídas no campo da religião e do pensamento humano, associadas ao poder e ao saber. A primeira parte trata do mal-estar no laço social, a partir de um percurso teórico que investiga os fundamentos psicanalíticos do laço social, desde os textos culturais de Freud até a concepção lacaniana acerca dos discursos como modos de vínculo fundados na linguagem em conjunção com o gozo, determinados pelas leis do inconsciente. A segunda parte, depois de interrogar o que é o Mestre, recorta uma figura no campo religioso que foi chamado Mestre Divino, o qual como um terceiro simbólico foi ordenador da subjetividade até a modernidade, sendo depois substituído por um mestre constituído num campo não mais divino, mas humano, representado primeiro pelo pensamento filosófico, depois pelo saber científico, Mestre Humano. Este começa seu declínio na medida em que o saber foi se transformando em valor de troca pela entrada em cena de um mestre que não é mais revestido imaginariamente, nem tem estatuto simbólico como os anteriores, mas que exerce seu domínio através do dispositivo discursivo capitalista, Mestre Capital. A terceira parte da tese, ao abordar os discursos da dominação e o mal-estar na contemporaneidade, analisa alguns aspectos da configuração do laço social capitalista e faz uma reflexão sobre o mal-estar no ato educativo, peculiar em cada um dos discursos. Finalmente levanta questões acerca dos efeitos para o sujeito quando, pelo lugar que ocupa no dispositivo discursivo capitalista, é tomado numa ilusão de domínio de si mesmo e na crença da possibilidade de acesso direto ao objeto que lhe falta pela via dos objetos de consumo, produzidos pela ciência, em detrimento da relação com os outros. O mal-estar contemporâneo se expressa nos atos de consumir/consumir-se em manifestações banais da vida cotidiana ou mesmo psicopatológicas. Há dificuldade de se fazer o luto decorrente da nostalgia do Um que não se realiza, já que o pai/mestre idealizado só existe na fantasia do neurótico e não há objeto capaz de evitar a castração, a não ser pela ilusão ou pelo delírio.
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Trilogia antropofágica [a educação como devoração]

Costa, Gilcilene Dias da January 2008 (has links)
L´anthropophagie et le désir : tels sont les concepts autour desquels est tissée la trilogie qui compose le présent travail. Une combinaison d´éléments extemporains les plus dispersés - un mélange de cannibalisme rituel, de souveraineté du désir et d´anarchie couronnée - et qui s´unissent en laissant place au surgissement dans le temps et dans l´espace, d´une forme dévoratrice volontairement créatrice et impérieuse au sein de l´éducation. Une machinerie de la production désirante met en branle un mode de penser l´éducation comme un désir d´apprendre et comme une puissance de connaître. Elle s´oppose à l´apathie de l´apprentissage et à l´inertie du savoir. Une géographie nomade distribue des concepts, des personnages et des situations dans un labyrinthe de forces, d´appétits, de perversions, d´affabulations et de ruses. L´anthropophagie est le principe dévorateur et le leitmotiv de toute la création. Elle fait de ses propres limites un point d´intersection et de déséquilibre constant. La présente étude se nourrit des vestiges laissés par quelques uns de ses intercesseurs: Hobbes et ses travaux concernant le concept d´ « homi hominis lupus »; Nietzsche et ses analyses de la « moralité de l´habitude » ; Artaud et la « cruauté » inscrite dans les corps sans organes ; Agamben et la « sacralité » de la vie comme insigne des processus d´inclusion et d´exclusion de la vie politique ; Deleuze et Guattari et le champ du « désir » en tant que production machinique qui traverse les formations sociales. D´Hélagabal à Vendredi et à Macunaïma, les concepts se mêlent, se défont ou se refont avec une impétuosité dévorante. La trilogie qui suit peut être figurée ainsi : elle est premièrement une incursion dans l´acception primitive du concept d´anthropophagie, vue comme un mal invétéré de la nature humaine ; vient ensuite un usage impérial du mot, qui fait intervenir l´univers des rois et des dieux convertissant la cruauté en anarchie et en perversion ; suit finalement une acception moderne du concept, selon laquelle la dévoration d´Autrui est entendue comme la mise en perspective déformée et contraire à la dévoration de l´Autre considéré comme individu réel de la culture. Dans le teatrum anthropophagicum, la Cruauté se pose entre des forces qui s´entre-dévorent dans la lutte éternelle entre le bien et le mal. Avec rigueur et critique, la scène anthropophagique tupiniquim gagne du relief et de l´irrévérence. Sur elle, ce n´est pas seulement l´Européen et son modèle importé qui sont dévorés, mais aussi les mentors du mouvement et leur ethos de la nouvelle culture dite d´exportation. L´anthropophagie et le désir sont ainsi les points d´articulation d´une pensée où l´éducation, en se trouvant associée à la joie et au désir de recréation, veut éloigner les esprits gravitiques et amers qui voudraient l´empêcher de voler librement. / Antropofagia e Desejo. É em torno desses conceitos que se tece a trilogia desta tese. Uma combinação de elementos extemporâneos os mais dispersos (um misto de canibalismo ritual, soberania do desejo e anarquia coroada), que se unem dando margem ao aparecimento, no tempo e no espaço, de uma força devoradora que se quer criadora e imperiosa na educação. Uma maquinaria da produção dese-jante, que põe em funcionamento um modo de pensar a educação como desejo de aprender e potência de saber, contrapondo-se a uma apatia de aprender e inércia de saber. Uma geografia nômade, que distribui conceitos, personagens e situações num labirinto de forças, apetites, perversões, fabulações e ardis. A antropofagia é o princípio devorador e mote de toda a criação. As análises se alimentam dos vestí-gios deixados por alguns de seus intercessores: Hobbes, e suas investidas no concei-to de homi hominis lupus; Nietzsche, e suas análises sobre a moralidade do costu-me; Artaud, e a crueldade que se inscreve nos corpos sem órgãos; Agamben, e a sacralidade da vida como insígnia dos processos de inclusão e exclusão da vida política; Deleuze e Guattari, e o campo do desejo como produção maquínica que atra-vessa as diferentes formações sociais. De Heliogábalo a Sexta-Feira a Macunaíma, os conceitos se mesclam, se desfazem ou se refazem, em ímpeto devorador. A trilo-gia pode ser delineada da seguinte forma: Primeiro, uma incursão no uso primitivo do conceito de antropofagia, como um mal inveterado da natureza humana. Em seguida, um uso imperial do conceito: o universo dos reis e dos deuses que conver-tem a crueldade em anarquia e perversão. Finalmente, um uso moderno do concei-to: a devoração de Outrem, um perspectivismo distorcido, contrário à devoração do Outro, indivíduo real da cultura. No theatrum anthropophagicum, destaque para o Teatro da Crueldade, armado entre forças que se entredevoram na eterna luta entre bem e mal. A cena antropofágica tupiniquim ganha relevo e irreverência, com rigor e crítica; nela, não é apenas o europeu que é devorado com o seu modelo de impor-tação, também os “mentores” do Movimento são devorados com o seu ethos da no-va cultura: cultura da exportação. Antropofagia e desejo são, portanto, os fios con-dutores de um pensar que se volta para a educação com alegria e desejo de recria-ção, procurando espantar os espíritos gravíticos e acabrunhados que a impedem de voar livremente.
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Entre surdezes e cegueiras, fastasmas e lobismomens : trajetos e devires de um cinema em uma educação de adultos

Correa, Elenice Mattos January 2013 (has links)
Les trajets et les devenirs de cette cartographie remettent à une expérimentation d’un faire cinéma avec un groupe de professeurs et d’ élèves de l’éducation pour les adultes du Centro Municipal de Educação dos Trabalhadores – CMET Paulo Freire, à Porto Alegre. Cette recherche-expérimentation a eu lieu entre 2010 et 2012, en faisant des prolongements en 2013 qui ne se finissent pas avec cette thèse. Les oeuvres filmiques qui naissent au long de ces trois ans sont les figures esthétiques qui donnent la forme à l’expérimentation de ce faire cinéma. Ces oeuvres fabriquent une image de la pensée composée par des concepts philosophiques, par des fonctions scientifiques et par des affects et des percepts artistiques. Entre surdezes e cegueiras, fantasmas e lobisomens (Entre surdités et cécités, fantômes et loups-garous) fait référence aux traversées de cette cartographie avec la surdité et la cécité sensori-motrice et aux personnages qui se précipitent dans Histórias de susto e assombração (Histoires de peur et de hantise), le projet filmique principal de la thèse. Ces termes obtiennent une autre consistance au moment où ils se transmutent en figures esthétiques à mesure qui peuplent les mouvements d’une pensée. Entre surdezes e cegueiras, spécialement, se rapporte à cette nouvelle manière de percevoir, de sélectionner et de faire un découpage de la matière sonore et lumineuse toujours à une petite portion, en fonction de nos limites d’apréhension et aussi en raison de que nous retenons seulement celui qu’intéresse de la matière et de ses actions. Dans cette étude, nous essayons de penser sur l’encontre du cinéma et de l’éducation, en explorant la pensée de Gilles Deleuze et Félix Guattari. Les agencements machiniques de l’éducation alliés aux technologies de l’information avec sa « esthétique du silicium » renforcent les fonctions diagrammatiques qui traversent les sociétés de contrôle. Le silicium, un élément classé comme semi-conducteur, est utilisé dans le phylum machinique de la société pour faire le chip et avec lui un arsenal de technologies de l’information (TIs). Le silicium, comme matière du monde, est expressif, en montrant des traits de celui que nous appelons dans cette thèse de « esthétique du silicium ». Les TIs consolident une « esthétique du silicium » régie hégémoniquement par le Capitalisme Mondial Integré (CMI). L’éducation, à son tour, est une pièce de la machine abstraite de visagéité du monde. Ils appuient ensemble une gigantesque machine de stratification. La fonction diagrammatique d’éduquer utilise les machines techniques du cinéma pour faire un cinéma qui éduque, ou d’autre manière, une éducation qui agit parmi le cinéma. De cette façon, le désir qui impulse l’expérimentation mise en place est celui de rompre avec l’hégémonie classique de la fonction scolaire, en investissant dans une ligne de résistance, une machine de guerre orientée à un faire cinéma qui puisse ouvrir l’agencement éducationnel à d’autres forces, de manière à donner d’attention aux milieux visuels et sonores non linguistiques et, avec eux, mettre l’accent sur d’autres régimes de signes. Le cinéma, mode d’expression proliférant par une « esthétique du silicium », permettre de nouveaux agencements capables d’engendrer de nouveaux modes de vie. Le cinéma s’installe dans les seuils indiscernables entre le sonore et le visuel, entre des régimes linguistiques et non linguistiques, comme expression de la pensée Dans ce sens, il se lie à l’apprendre à mesure que se rapporte à une ouverture aux rencontres qui rendent possible la tessiture de l’immanence. Le cinéma – cinear, cinemar, dans l’esfère de l’air, lors d’extraire, sélectionner, explorer, expérimenter, fabuler avec de petites portions de la matière sonore et lumineuse du monde et être incarné par elles, il peut fissurer la dureté du pouvoir en fabriquant des machines de guerre. Un tel cinéma peut faciliter la recherche du devenir-philosophe, du devenirartiste-cinéaste, de chacun des impliqués dans ces processus fuyants, il peut potentialiser des processus de singularisation qui affaiblissent les modes de subjectivation qui barrent l’effervescence d’un nouveau devenir-homme. En tenant fin en soi-même, faire cinéma devient catalyseur des processus créatifs collectifs. Ce sur cette perspective que nous insistons. Il faut commencer un discours différent, rechercher de nouveaux pâturages et trouver un moyen capable de diffuser de nouvelles idées, car les nouvelles idées sont dans le domaine de la liberté. Ainsi, sont ouvertes de petites fentes sur la machine éducationnelle, lancées par ce faire cinéma, en ouvrant un processus inventif de marcher en groupe et apprendre dans la joie. Le trajet se fait nomade et rhizomatique, en traçant sur une carte des affects et des percepts qui embarbouille chercheur, professeur et élèves. Devenirs étranges, sorcier, loup-garou, patrouillent notre parcours errant. / Os trajetos e os devires desta cartografia reportam-se a uma experimentação com um fazer cinema junto a um grupo de professores e alunos da educação de adultos do Centro Municipal de Educação dos Trabalhadores – CMET Paulo Freire, em Porto Alegre. Esta pesquisa-experimentação ocorre entre os anos de 2010 e 2012, tecendo prolongamentos em 2013, que não findam com esta tese. As obras fílmicas que se precipitam ao longo deste percurso de três anos, são as figuras estéticas que dão carne à experimentação deste fazer cinema. Estas obras fabricam uma imagem do pensamento composta por conceitos filosóficos, por funções científicas e por afetos e perceptos artísticos. “Entre surdezes e cegueiras, fantasmas e lobisomens”, reporta-se aos atravessamentos desta cartografia com a surdez e a cegueira sensório-motoras e aos personagens que se precipitam nas Histórias de susto e assombração, projeto fílmico de culminância da tese. Este termos, ganham nova consistência ao se transmutarem em figuras estéticas na medida em que povoam os movimentos de um pensamento. “Entre surdezes e cegueiras”, especialmente, reporta-se essa nossa operação de perceber, de selecionar e de recortar da matéria sonora e luminosa sempre uma pequena porção, em função de nossos limites de apreensão e, também, pelo fato de retermos da matéria e suas ações somente aquilo que nos interessa. Neste estudo, procuramos pensar o encontro cinema e educação, explorando o pensamento de Gilles Deleuze e Felix Guattari. Os agenciamentos maquínicos da educação enganchados às tecnologias da informação com sua estética do silício, fortalecem as funções diagramáticas que atravessam as sociedades de controle. O silício, elemento classificado como semi-condutor, é tomado no phylum maquínico da sociedade para constituição do chip, e com ele um arsenal de tecnologias da informação – TIs. O silício, como matéria do mundo, é expressiva, dando a ver traços do que denominamos nesta tese por uma estética do silício. As TIs consolidam uma estética do silício regida hegemônicamente pelo Capitalismo Mundial Integrado – CMI. A educação, por sua vez, é peça da máquina abstrata de visageidade do mundo. Juntas, alicerçam uma gigantesca máquina de estratificação. A função diagramática educar toma as máquinas técnicas do cinema para fazer um cinema que educa, ou de outro modo, uma educação que age através do cinema. Por isso, o desejo que move a experimentação colocada em marcha, é o de romper com a clássica hegemonia da função escolar, investindo numa linha de resistência, uma máquina de guerra orientada a um fazer cinema que possa abrir o agenciamento educacional a outras forças, dando atenção aos meios visuais e sonoros não-linguísticos e, com eles, dar ênfase a outros regimes de signos. O cinema, modo de expressão proliferante por uma estética do silício, pode viabilizar novos agenciamentos capazes de engendrar novos modos de vida. O cinema instala-se nos limiares indiscerníveis entre o sonoro e o visual, entre regimes linguísticos e não-linguísticos, como expressão do pensamento. Neste sentido, engancha-se ao aprender na medida em que este reporta-se a uma abertura aos encontros que possibilitam a tessitura da imanência. O cinema - cinear, cinemar, na esfera do ar, ao extrair, selecionar, explorar, experimentar, fabular com pequenas porções da matéria sonora e luminosa do mundo e ser encarnado por elas, pode fissurar a dureza do poder, fabricando máquinas de guerra. Tal cinema pode facilitar a busca do devir-filósofo, do devir-artista-cineasta, de cada um dos envolvidos em seus processos fugidios, pode potencializar processos de singularização que enfraqueçam os modos de subjetivação que barram a efervescência de um novo devir-homem. Com fim em si mesmo, fazer cinema torna-se catalizador de processos criativos coletivos. É neste viés que insistimos. É preciso começar um discurso diferente, ir em busca de novas pastagens e achar um meio capaz de difundir ideias novas, pois as ideias novas estão no domínio da liberdade. Assim, abrem-se pequenas fendas na máquina diagramática educacional, disparadas por este fazer cinema, dando vazão a um processo inventivo de andar em bando e aprender na alegria. O trajeto se faz nômade e rizomático, traçando em um mapa de afetos e perceptos que embaralha pesquisadora, professoras e alunos. Devires estranhos, feiticeiro, lobisomem, rondam nosso percurso errante.
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Les manifestations du leadership transformationnel par des conseillers pédagogiques

Lachaîne, Claude January 2018 (has links)
Les conseillers pédagogiques participent à la mise en œuvre des orientations du ministère de l’Éducation et de celles de leur conseil scolaire en matière d’enseignement afin de répondre aux besoins d’innovation, de communication et de collaboration des apprenants du 21e siècle. Outre leurs connaissances pédagogiques, leur propension pour l’innovation et leurs habiletés relationnelles, ils sont très peu préparés à exercer leur leadership quant à leurs fonctions d’agents de changement auprès de leurs collègues enseignants. L’objectif de cette recherche était de comprendre les manifestations du leadership transformationnel exercé par sept conseillers pédagogiques provenant de quatre conseils scolaires de l’Ontario. L’analyse de données recueillies a permis, à partir de leurs représentations, de dégager des liens entre la mobilisation des compétences qu’ils utilisent pour mener leurs collègues enseignants vers un changement de pratique et le leadership transformationnel tel qu’élaboré par Bass (1998).
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Quel imaginaire national à Taiwan? : l’évolution du portrait des religions populaires dans les manuels scolaires

Laverdière, Andréanne 16 April 2018 (has links)
Cette enquête de terrain démontre que l’évolution de la représentation du religieux dans les manuels scolaires à Taïwan reflète une transition démocratique et identitaire « pacifique » (Allio, 2007, p. 788) ; celle-ci représentant une rare exception où les aspirations de la majorité populaire et les stratégies des acteurs politiques contrôlant les rouages de l’appareil d’État ont peu à peu coïncidé malgré leurs divergences idéologiques. L’État autoritaire a imposé jusqu’aux années 80 une vision de l’identité nationale représentant les vues d’une minorité dominante puis, durant les années 90, l’État graduellement démocratisé a fini par représenter un imaginaire national plus conforme à la majorité des habitants de l’île. Or, qu’en est-il aujourd’hui ? L’investigation que j’ai conduite examine la représentation des religions populaires, puisqu’elle est très révélatrice de cette transition identitaire et illustre l’affirmation d’une identité taïwanaise qui se détache de l’identité panchinoise promue sous la loi martiale. L’éducation jouant un rôle important dans la socialisation des jeunes, l’examen de la matière à l’étude donne une perspective privilégiée pour comprendre le rôle de l’État dans la construction de cette identité nationale. L’éducation peut influer en partie les façons de concevoir la diversité dans une société et témoigne des politiques de sa gestion par un État. À cet effet, Taïwan est un endroit très intéressant pour entreprendre l’étude de la relation entre la religion et le développement d’une démocratie. Par l’analyse des standards de cours et des manuels scolaires provenant de périodes politiques distinctes tout au long de sa démocratisation, l’objectif de ce projet de recherche est de mieux comprendre comment le discours social sur les identités religieuses s’est construit et de mettre en lumière son évolution.
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Analyse de l'anticipation de questions comme indicateur métacognitif: étude expérimentale effectuée à la transition entre l'enseignement secondaire et universitaire

Wolfs, Jose-Luis January 1990 (has links)
Doctorat en sciences psychologiques / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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Faire fleurir l'innovation à partir de la racine : le développement et l’évaluation du potentiel de la plateforme informatique CogEx pour la conception en génie mécanique

Foley, David January 2017 (has links)
Ce projet doctoral porte sur le développement d'une plateforme informatique nommée CogEx pour permettre aux concepteurs de mieux organiser et partager l'information. L'objectif à long-terme est de remplacer le registre papier et d'exploiter la puissance de l'informatique pour supporter la réalisation des projets de conception complexes. Plusieurs théories et modèles reliés à l'activité de conception sont synthétisés dans un modèle conceptuel fondé sur la théorie de l'activité. Ce modèle a permis d'identi er et de développer un ensemble de mécanismes qui supportent les activités du concepteur. La plateforme innove particulièrement de trois façons : 1) toute l'information est structurée dans des schémas conceptuels étendus, qui sont une forme de schéma conceptuel récursif, 2) deux espaces séparent d'un côté les travaux du projet et de l'autre côté la base des connaissances du concepteur, 3) la collaboration o re un espace personnel de travail qui est attaché à un espace partagé avec des collaborateurs. La plateforme de conception est fondée sur une architecture qui permet de répondre aux attentes modernes des utilisateurs. La plateforme exploite une architecture modulaire qui s'adapte à un nombre croissant d'utilisateurs, qui o re un espace de stockage sur le nuage et une interface de travail collaboratif qui fonctionne sous plusieurs systèmes d'exploitation. En particulier, le logiciel permet de travailler et d'interagir entre un PC et une tablette Android. Le PC est idéal pour rédiger, programmer, travailler avec les outils de conception assistée par ordinateur (CAO) alors que la tablette est idéale pour produire des esquisses, écrire des notes et elle est facile à transporter partout. Le potentiel de la plateforme pour remplacer le registre papier est évalué à partir de trois projets pilotes avec des étudiants en génie mécanique. Les participants ont utilisé la plateforme pendant une session pour travailler sur leur projet majeur de conception. Les participants ont donné en entrevue individuelle leurs avis sur diverses facettes de l'outil, autant au niveau conceptuel qu'au niveau des fonctionnalités la plateforme. Les résultats des entrevues démontrent que l'organisation dans un schéma conceptuel étendu permet d'organiser l'ensemble des informations d'un registre de conception. Les shémas conceptuels étendus permettent de produire une vue d'ensemble et sont plus ef- caces que la structure chronologique du registre papier pour retrouver de l'information et faire évoluer les concepts. Les participants ont aussi expliqué que la division des espaces de projet et de la base de connaissances a un bon potentiel, mais que cette division peut parfois ralentir le travail. La présentation visuelle et les interactions semblent appré- ciées. Par contre, l'écriture manuscrite et le sketch ne fonctionnent pas su sament bien et devront être améliorés. Les outils de collaboration n'ont pas été évalués lors des essais pilotes. Toutefois, les entrevues démontrent que c'est un aspect majeur pour l'acceptation de l'outil et pour centraliser l'information partagée.
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Étude descriptive et comparative de la condition physique chez les adolescents de niveau secondaire de Saguenay et Montréal

Lévesque, Patrick January 2017 (has links) (PDF)
À la demande du Réseau du sport étudiant du Québec, la batterie de tests « En forme au secondaire » a été développée. Un total de 1626 élèves de niveau secondaire à Montréal et Saguenay ont été testés par une série d’épreuves d’évaluation de la condition physique : la course navette de 20 mètres avec palier de 1 minute, le test anaérobie RSEQ, le sprint 2 x 15 mètres, le saut vertical, les pompes et semi-redressement assis sur rythme imposé et le V-test. Des analyses multivariées avec distinctions des disparités sexuelles et régionales ont permis de dresser un portrait de la condition physique. Il y a corroboration que les garçons ont des résultats supérieurs aux tests musculaires et que les filles ont des résultats supérieurs à la flexibilité. Quarante-quatre pour cent (44 %) des participants ont un bilan de santé à risque relié à l’obésité. Entre 1981 et 2014, les jeunes sont plus grands (♀ +1,67 cm, ♂ +2,25 cm), sont plus lourds (♀ +5,8 kg, ♂ +5,6 kg) et leur VO2max a chuté de 13 % (♀ -5 ml min-1 kg-1, ♂ -7 ml min-1 kg-1). Le VO2max régresse entre 12 et 17 ans chez les Québécois. Des normes préliminaires ont été bâties avec la méthode LMS pour l’ensemble des tests. La recherche démontre que la batterie du RSEQ évalue et suit l’évolution de la condition physique au secondaire. Notre étude démontre également que la condition physique des jeunes est vraisemblablement affectée par l'épidémie mondiale d'obésité et que des changements importants à leurs habitudes de vie seront nécessaires afin de renverser la situation. At the request of the “Réseau du Sport étudiant du Québec”, the “En forme au secondaire” fitness test (BEFAS) was developed. A total of 1626 high school students in Montreal and Saguenay were tested through a series of physical fitness tests : the 20-metre shuttle run test with 1 minute stage, the RSEQ anaerobic test, the fifteen-metre sprint round trip, the vertical jump, the paced push-ups, the paced sit-ups and the V-test. Multivariate analysis with distinctions of sexual and regional disparities was used to obtain a portrait of fitness. It is corroborated that boys get higher score at muscular tests and that girls perform better in flexibility. Fortyfour percent (44%) of participants have obesity-related health risk. Between 1981 and 2014, the young were taller (♀ +1.67 cm, ♂ +2.25 cm), heavier (♀ +5.8 kg, ♂ + 5.6 kg) and their VO2max fell 13% (♀ -5 ml min-1 kg-1, ♂ -7 ml min-1 kg-1). The VO2max regresses between the ages of 12 and 17 among Quebeckers. Preliminary norms were built using LMS methods for all tests. Our research demonstrate that the RSEQ battery is evaluating and monitoring the progress of fitness at the High School level. Our study also shows that the physical condition of young people is likely to be affected by the global obesity epidemic and that significant changes in their lifestyle will be needed in order to reverse the situation.
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Conjonctures et pratiques associées à l’inclusion et la réussite scolaire des élèves réfugiés : conceptions de directions d’école élémentaire de langue française en Ontario

Thibault, Michelle January 2012 (has links)
Ce projet de thèse s’est développé en tenant compte du nombre grandissant de nouveaux arrivants accueillis dans les écoles de langue française en Ontario. Conscients des besoins particuliers en matière d’apprentissage et d’inclusion de ces élèves, le ministère de l’Éducation de l’Ontario (MÉO) a mis sur pied en 2010 une version révisée du Programme d’appui aux nouveaux arrivants (PANA) qui se veut un curriculum d’étude alternatif au programme régulier afin de permettre à ces élèves de combler rapidement les retards scolaires et d’assimiler des éléments propres à la société canadienne francophone. Cette initiative du MÉO ne tient toutefois pas en compte les besoins académiques et sociaux parfois criants des élèves issus de familles réfugiées. Notre recension des écrits se base sur les publications de chercheurs ayant étudié les facteurs pouvant avoir un impact négatif sur les chances d’inclusion et de réussite des élèves réfugiés dont : de grands retards scolaires (Woods, 2009 ; Olliff et Couch, 2005), une faible maitrise de la langue d’enseignement (Vang, 2005 ; Matthiews, 2008 ; Christopoulou et Leeuw, 2008) un risque de syndrome de stress post-traumatique (Diallo et Lafrenière, 2007 et Husain et al., 2008), l’incompréhension des différences culturelles (Matthiews, 2008; Davies, 2008; Abdhallah-Pretceille, 1996) et des écarts entre l’école et la famille (Tousignant, 1992; Mc Andrew, 2001; Terrisse, Trottier et Chevarie, 1994). Parmi les facteurs de protection recensés, notons le rôle de l’école et de la direction scolaire, l’évaluation diagnostique et le suivi, les compétences interculturelles des intervenants scolaires, l’engagement des parents et le partenariat avec la communauté ainsi que favoriser l’expression de l’élève. Notre recherche se base principalement sur un cadre théorique tiré du modèle des expériences pivots de Bibeau et al. (1992). Ce modèle expose sept pairs de conjonctures protectrices ou fragilisantes à la résilience des familles réfugiées. Les vingt-trois pratiques répertoriées auprès de cinq directions scolaires et des deux professionnelles en éducation de l’Ontario francophone sont analysées et regroupées à la lumière de ces conjonctures. Notre analyse de données a permis de faire ressortir les pratiques susceptibles d’avoir un plus grand impact sur les chances d’inclusion et de réussite des élèves réfugiés. Parmi ces pratiques, notons le Comité d’appui qui rejoint l’ensemble des conjonctures. Nous avons identifié trois écoles où les pratiques mises en place par les directions permettent de toucher aux sept conjonctures. La seule conjoncture qui semble échapper aux deux autres écoles est celle de la sécurité. Par notre notre revue de littérature et nos données recueillies sur le terrain, nous avons pu enrichir le modèle des expériences pivots de Bibeau et al. (1992) afin de l’adapter particulièrement aux enfants d’âge scolaire issus de familles réfugiées. Finalement, l’analyse de l’ensemble des données recueillies dans le cadre de cette thèse a permis de présenter un bon nombre de recommandations autant pour les directions scolaires que pour les conseils scolaires et le ministère de l’Éducation de l’Ontario.

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