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Análise do perfil antropométrico, estilo de vida e achados mamográficos em 76 mulheres atendidas no grupo de educação e estudos oncológicos (GEEON) / Anthropometric profile analysis, lifestyle and mammography findings in 76 women met in education and cancer studies group (GEEON)

Fonseca, Humberto Barroso da January 2014 (has links)
FONSECA, Humberto Barroso da. Análise do perfil antropométrico, estilo de vida e achados mamográficos em 76 mulheres atendidas no grupo de educação e estudos oncológicos (GEEON). 2014. 76 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-02-13T13:46:36Z No. of bitstreams: 1 2014_dis_hbfonseca.pdf: 1594278 bytes, checksum: c5a5bf0780bb2a0d0a80e45b9cae579e (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2015-02-13T13:50:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_dis_hbfonseca.pdf: 1594278 bytes, checksum: c5a5bf0780bb2a0d0a80e45b9cae579e (MD5) / Made available in DSpace on 2015-02-13T13:50:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_dis_hbfonseca.pdf: 1594278 bytes, checksum: c5a5bf0780bb2a0d0a80e45b9cae579e (MD5) Previous issue date: 2014 / O Câncer de Mama é a neoplasia que mais acomete mulheres em todo o mundo, a Organização Mundial de Saúde estima que, por ano, ocorram mais de 1,67 milhões de casos novos de câncer de mama em todo o mundo. É a primeira neoplasia que mais mata nos países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil. Os principais fatores de risco para o Câncer de Mama são: envelhecimento, fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher, história familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, sedentarismo, exposição à radiação ionizante e alta densidade do tecido mamário. O Índice de Massa Corporal (IMC) e amplamente usado para mensurar a obesidade. Nas últimas décadas diversos estudos sobre estes determinantes são considerados de suma importância para que se possa intervir preventivamente, reduzindo a chance de ocorrência da doença. Foram avaliadas 114 mulheres submetidas à mamografia no GEEON, destas 76 atenderam aos critérios de inclusão. As mulheres eram submetidas à mamografia e posteriormente a uma entrevista e uma mensuração do peso, altura, medida da circunferência da cintura e do quadril. Os dados foram tratados através da análise de variância (ANOVA), divididos pelos resultados BI-RADS encontrados. Os resultados encontrados apresentaram valores p=0,054 para a relação entre o IMC e os achados mamográficos BI-RADS, 49% apresenta sobrepeso I e 21% do grupo apresenta sobrepeso II, não foram detectados casos de obesidade mórbida. Os resultados da Relação Cintura Quadril apresentaram que 37% apresentam risco alto e 26% risco muito alto. O estilo de vida das entrevistadas 45% apresenta uma dieta rica em gorduras e frituras e 38% se mostra insuficientes no consume de frutas e verduras, 71% não praticam atividade física regular e não conseguem equilibrar vida profissional com o lazer. Nas condições que foi desenvolvido este trabalho pode-se concluir que não existiu diferença significativa entre os grupos BI-RADS e o IMC e o R C/Q e que o estilo de vida destas mulheres predispõe o risco do surgimento de doenças.
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Prevalência de sintomas climatéricos em mulheres na pré e transição menopáusica : estudo de base populacional

Cruz, Cristiane Scheibe January 2009 (has links)
Objetivos: comparar a prevalência de sintomas climatéricos e associações entre mulheres na pré e transição menopáusica. Métodos: Os dados deste estudo transversal foram coletados entre 1995 e 1997 na cidade de Passo Fundo, sul do Brasil, uma cidade com mais de 170.000 habitantes. Foram selecionadas 298 participantes, de forma randomizada entre 16,958 mulheres de 35 a 55 anos que tivessem menstruado no mínimo uma vez nos últimos 12 meses. O status menopáusico foi estabelecido de acordo com as características do ciclo menstrual ou tempo de amenorréia. Mulheres que não tinham útero intacto, mas que tinham pelo menos um ovário foram classificadas como histerectomizadas. Um questionário incluindo queixas climatéricas e o Índice de Kupperman Modificado (MKI) foram utilizados. As associações entre sintomas vasomotores e índice de massa corporal foram testadas através da regressão múltipla logística. Resultados: 170 mulheres estavam na pré-menopausa, 111 na transição menopáusica e 17 eram histerectomizadas. A média de idade foi 41.2±4.4, 42,8±5.4, 46,7±5.2 (p<0.001), respectivamente. A transição menopáusica mostrou aumento no IMC (19.7±12.4) quando comparada com a pré - menopausa (11.8± 9.1), p<0.001. A prevalência de fogachos e sudorese noturna foi respectivamente, 21.8 e 12.4% para a pré e 40.5 e 30.6% para a transição menopáusica, p=0.001. Vagina seca, dispareunia e insônia foram mais prevalentes na transição menopáusica, p=0.025. Diminuição da memória, irritabilidade, depressão, vertigem e cefaléia não foram diferentes entre os grupos. Fogacho foi positivamente associado com IMC, independente da idade, p=0,047. Conclusão: Fogacho é a queixa típica mais prevalente e positivamente associado com IMC em mulheres na pré e transição menopáusica.
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Comparação dos métodos de avaliação do estado nutricional em pacientes com retocolite ulcerativa

Silva, Amanda Souza January 2015 (has links)
Introdução: A desnutrição é uma característica frequente em pacientes com Retocolite Ulcerativa (RCU) em atividade, porém poucos estudos têm mostrado esse status nutricional em pacientes em remissão. Devido à falta de informações com relação ao estado nutricional dos pacientes com RCU fez-se necessário o desenvolvimento desse estudo para avaliar essa população e prevenir possíveis deficiências que venham a afetar negativamente o curso da doença. Metodologia: Neste estudo transversal foram incluídos 80 pacientes portadores de RCU do Ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, atendidos no período de 2014 a 2015, maiores de 18 anos. Foram excluídos pacientes portadores de doença maligna atual, transplantados de órgãos, gestantes e nutrizes, portadores de deficiência física que limitassem a execução dos procedimentos do estudo, portadores de doenças crônicas clinicamente relevantes, e pacientes que já tenham realizado procedimento cirúrgico relacionado à RCU. Os participantes de pesquisa realizaram bioimpedância (BIA), antropometria (índice de massa corporal, dobra cutânea triciptal, circunferência do braço e circunferência muscular do braço), coleta de sangue de hemograma, albumina, transferrina, cálcio, vitamina B12, ferro, Aspartatoaminotransferase (AST) e Alanina Aminotransferase (ALT), Velocidade de Sedimentação Globular (VSG), gama GT, creatinina e Proteína C-reativa (PCR), ), além de realizar o preenchimento de um registro alimentar de 3 dias, Avaliação Subjetiva Global (ASG) e medida força do aperto de mão não dominante (FAM). Resultados: A amostra compôs-se de mulheres, 62,5% (N: 50), média de idade de 45,6 ± 11,7 anos, 96% dos indivíduos eram caucasianos. Cinquenta e cinco por cento da população apresentava pancolite. Os medicamentos, mais utilizados foram os aminossalicilatos (mezalazina) com 30% da amostra. O tempo de diagnóstico dos pacientes foi de 11 ± 7,36 anos. A associação do tempo de doença com desnutrição não apresentou significância estatística, assim como a associação da extensão da doença com desnutrição para cada método utilizado, considerando a extensão máxima (pancolite). Comparando os diferentes métodos de avaliação nutricional 2,5% indivíduos foram classificados como desnutridos pelo Índice de Massa Corporal (IMC), na dobra cutânea triceptal (DCT), circunferência do braço (CB), circunferência muscular do braço (CMB) os pacientes apresentaram valores abaixo dos padrões de normalidade, 72,5%, 55% e 27,5% respectivamente. O FAM demonstrou que 79% dos pacientes apresentavam risco nutricional. Quanto à ASG, 3,8% dos pacientes foram classificados como moderadamente ou suspeita de serem desnutridos. Quanto à avaliação bioquímica os seguintes valores se mostraram abaixo da normalidade: albumina (1 paciente),transferrina, 35%, ferro sérico, 19%, cálcio, 10% , vitamina B12 2,5% ; ácido fólico nenhum dos pacientes apresentou deficiência. Quanto aos níveis de hemoglobina, 16% e hematócrito 25% dos sujeitos de pesquisa apresentaram-se com valor abaixo da normalidade. Os seguintes valores se mostraram acima da normalidade: VSG, 30% e PCR 21%, creatinina 8%, AST 6%, ALT 3% e Gama GT, 14%. Na avaliação nutricional, 35% dos pacientes apresentaram-se desnutridos em 3 métodos, 23% para 2 e 24% para 1 método utilizado; nenhum apresentou desnutrição para as 6 metodologias empregadas. IMC e ASG apresentaram a maior taxa de concordância (TC) entre os métodos (94% de concordância), enquanto FAM e ASG apresentaram a pior TC (19%). Quanto à TC dos métodos de avaliação clínica com marcadores séricos do estado nutricional, IMC e ASG também apresentaram as maiores TC com todos os marcadores séricos (62% a 95%), enquanto FAM apresentou as piores TC (18% a 48%), quando combinado com qualquer das outras variáveis utilizadas. Conclusões: A desnutrição classificada por todos os métodos utilizados não mostrou associação significativa com tempo de doença, bem como com a extensão máxima, mas demonstrou relação com todos os exames bioquímicos quando avaliada por IMC e ASG. Os pacientes apresentaram uma tendência de sobrepeso quando avaliados por IMC, assim como uma parcela dos sujeitos apresentaram um percentual de gordura acima da normalidade. Os sujeitos revelaram um possível risco da força muscular diminuída quando avaliados pela FAM, que não concordou com os outros métodos, assim, nosso estudo sugere que este método não tem utilidade na nossa população. Quando avaliados pelo registro alimentar, apresentaram déficits na ingestão de cálcio e ácido fólico. Os métodos de avaliação nutricional devem ser utilizados respeitando individualidades e disponibilidade de uso, buscando concordância na conclusão da avaliação, sendo que nosso estudo sugere por melhor anuência o uso de IMC em associação com a ASG. / Malnutrition is a frequent feature in active UC patients, however, there are few published studies regarding nutritional status in patients that are in remission. Due to the lack of information related to the nutritional status of UC patients, the aim of this study was to evaluate this population and to prevent possible deficiencies that could negatively affect the disease course. This cross-sectional study included eighty UC patients over eighteen years old from the Inflammatory Bowel Disease Unit of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), attended from 2014 to 2015, were included in this study. There were excluded from the study patients with current malignant disease, with transplanted organs, pregnant and lactating women, the physically disabled who would limit the performance of the procedures, carriers of clinically relevant chronic diseases, and the ones who have already performed surgical procedure related to UC. Participants of this study underwent bioimpedance analysis (BIA), anthropometric evaluation, body mass index (BMI), triceps skinfold thickness (TSF), mid-arm circumference (MAC) and mid-arm muscle circumference (MAMC), to determine complete blood count (CBC), serum albumin, transferrin, calcium, vitamin B12, iron, aspartate aminotransferase (AST) and alanine aminotransferase (ALT), erythrocyte sedimentation rate (ESR), gamma-glutamyltransferase (GGT), creatinine and C-reactive protein (CRP), completion of a food record of three days for dietary assessment, SGA and HGS. Patients were composed by women, 62.5% (N:50), the average age was of 45.6 ± 11.7 years old, and 96% of the individuals were caucasian. Regarding the disease extent, 55% of the population presented pancolitis. The predominant treatment used was aminosalicylates (mesalazine), with 30% of the patients; while the time of diagnosis was 11 ± 7.36 years. The association of the disease duration and extent to malnutrition didn’t result in statistical significance regarding every method employed, when considering the maximum extent (pancolitis). When anthropometric parameters were evaluated, 2,5% individuals were classified as malnourished through body mass index (BMI). Analysis of triceps skinfold thickness (TSF), mid-arm circumference (MAC) and mid-arm muscle circumference (MAMC) resulted in subnormal values, 72.5%, 55% and 27.5%, respectively. HGS demonstrated that 79% of patients (N:61) presented nutritional risk. Regarding SGA, three individuals were classified as mildly or suspected of being malnourished. Biochemical evaluation of blood samples resulted in subnormal values: albumin (1 patient), transferrin 35% (N=28), iron 19% (N=15), calcium 10% (N=8), vitamin B12 2.5% (N=2); there was no deficiency in folic acid levels. Hemoglobin and hematocrit levels were subnormal in 16% (N:13) and 25% (N:20) of patients. The following parameters presented higher values than normal: ESR 30% (N:24) and CRP 21% (N:17), creatinine 8% (N:7), AST 6% (N:5), ALT 3% (3) and GGT 14% (N:11). In nutritional assessment, 35% of the patients presented positive results for three analyzes, 23% for two analyzes and 24% for one analysis; none of the patients presented malnutrition for all 6 analyzes. BMI and SGA demonstrated the highest concordance rate (CR) between the methods (94% of concordance), while HGS and SGA demonstrated the worst CR (19%). Considering the CR between the clinical methods of evaluation and the serum markers of the nutritional status, BMI and SGA presented the highest CR to all serum markers (62% to 95%), while HGS presented the worst CR (18% to 48%). Conclusions: Malnutrition classified by all methods here used didn’t result in any significant association with duration of the disease, as well as with the maximum extent; however, it demonstrated relation to all of the biochemical exams when evaluated through BMI and SGA. Patients showed a tendency to overweight when evaluated by BMI, as well as a share of the subjects presented a fat percentage above normal. The subjects revealed a possible risk of decreased muscle strength as assessed by HGS, which didn’t agree to the other methods, therefore, our study suggests that this method has no use in our population. When evaluated through food recall, patients presented deficits in calcium and folic acid intake. The nutritional assessment methods should be employed respecting the individualities and availability of use, seeking for concordance when concluding the evaluation, whereas our study suggests a better concordance in the use of BMI in association with SGA.
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Prevalência de sintomas climatéricos em mulheres na pré e transição menopáusica : estudo de base populacional

Cruz, Cristiane Scheibe January 2009 (has links)
Objetivos: comparar a prevalência de sintomas climatéricos e associações entre mulheres na pré e transição menopáusica. Métodos: Os dados deste estudo transversal foram coletados entre 1995 e 1997 na cidade de Passo Fundo, sul do Brasil, uma cidade com mais de 170.000 habitantes. Foram selecionadas 298 participantes, de forma randomizada entre 16,958 mulheres de 35 a 55 anos que tivessem menstruado no mínimo uma vez nos últimos 12 meses. O status menopáusico foi estabelecido de acordo com as características do ciclo menstrual ou tempo de amenorréia. Mulheres que não tinham útero intacto, mas que tinham pelo menos um ovário foram classificadas como histerectomizadas. Um questionário incluindo queixas climatéricas e o Índice de Kupperman Modificado (MKI) foram utilizados. As associações entre sintomas vasomotores e índice de massa corporal foram testadas através da regressão múltipla logística. Resultados: 170 mulheres estavam na pré-menopausa, 111 na transição menopáusica e 17 eram histerectomizadas. A média de idade foi 41.2±4.4, 42,8±5.4, 46,7±5.2 (p<0.001), respectivamente. A transição menopáusica mostrou aumento no IMC (19.7±12.4) quando comparada com a pré - menopausa (11.8± 9.1), p<0.001. A prevalência de fogachos e sudorese noturna foi respectivamente, 21.8 e 12.4% para a pré e 40.5 e 30.6% para a transição menopáusica, p=0.001. Vagina seca, dispareunia e insônia foram mais prevalentes na transição menopáusica, p=0.025. Diminuição da memória, irritabilidade, depressão, vertigem e cefaléia não foram diferentes entre os grupos. Fogacho foi positivamente associado com IMC, independente da idade, p=0,047. Conclusão: Fogacho é a queixa típica mais prevalente e positivamente associado com IMC em mulheres na pré e transição menopáusica.
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Avaliação antropometrica e dietetica de mulheres na pos-menopausa

Borges, Erika de Campos 29 July 2005 (has links)
Orientador: Adriana Orcesi Pedro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T23:00:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Borges_ErikadeCampos_M.pdf: 697905 bytes, checksum: b73f42a9ff71011f8ce397d2f40f08f1 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: Objetivo - Avaliar o estado nutricional e a ingestão dietética de mulheres na menopausa. Métodos: Um estudo de corte transversal foi conduzido para avaliar os perfis antropométrico e nutricional de 102 mulheres climatéricas, atendidas no Ambulatório de Menopausa do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas, Brasil. Todas as pacientes deram por escrito o consentimento livre e esclarecido antes de participarem do estudo. As pacientes foram entrevistadas por meio de um questionário estruturado que incluía variáveis sociodemográficas, história de doença prévia e medidas antropométricas. A média dos nutrientes avaliados na dieta foi obtida através de um questionário de freqüência alimentar e de um recordatório de 24 horas, aplicados por uma nutricionista. Os dados dietéticos foram processados usando-se o software Brand Brasil de Dietoterapia versão 28.44. A ingestão energética, a porcentagem de distribuição dos macronutrientes, cálcio, ácidos graxos saturados, poliinsaturados, monoinsaturados, ?3 e isoflavona foram estimados da média de ingestão. A distribuição relativa dos macronutrientes da dieta, em relação às calorias totais ingeridas e às calorias totais estimadas, foi analisada por valores estabelecidos pela Ingestão Dietética de Referência, 2002, com o Acceptable Macronutrients Distribution Ranges (AMDR). A média e o desvio padrão foram calculados em todas as variáveis. O teste não-paramétrico de Wilcoxon para amostras pareadas foi aplicado para comparar a ingestão de nutrientes com a recomendação dietética adequada. Os níveis de significância estatística foram estabelecidos abaixo de 0,05. RESULTADOS: A média de idade das pacientes foi 56 anos (DP=7,3), com tempo de menopausa maior que cinco anos (86%). A maioria das pacientes apresentava nível de escolaridade de até quatro anos (68%) e pertencia ao estrato socioeconômico baixo: classes C, D e E (80%). As doenças mais freqüentes foram: hipertensão arterial (54%), osteopenia/osteoporose (45%), obesidade (39,2%) e síndrome plurimetabólica (22%). Aproximadamente 72,5% da população tinham um IMC acima do normal e perfil andróide de distribuição de gordura. As mulheres consumiram proteína normal, carboidratos e lipídeos em excesso na dieta. Considerando-se a ingestão energética, os resultados indicaram que o total calórico ingerido foi acima do normal em 83,3% das pacientes. A porcentagem de distribuição dos macronutrientes mostrou-se inadequada em proteínas, carboidratos e lipídeos em 15,7%, 69,6% e 69,7% das pacientes, respectivamente. A ingestão de ácido graxo monoinsaturado foi significativamente aumentada quando comparada à ingestão recomendada. Não foram encontradas diferenças significativas na ingestão de ácidos graxos saturado e poliinsaturado. A ingestão de ácido graxo ?3 e isoflavona foi considerada insignificante quando comparada com a faixa recomendada para a maioria das pacientes. A ingestão de cálcio foi adequada em somente 7,8% das pacientes. Conclusão: Um alto IMC e a ingestão inadequada de macronutrientes e cálcio são fatores de risco para a saúde da população estudada. Isto focaliza a necessidade de orientação e reeducação nutricional para mulheres nesta faixa etária, para prevenir desordens crônicas e degenerativas que são comuns nesta população / Abstract: Objective - To evaluate nutritional status and food intake of climacteric women. Methods: A cross-sectional study was conducted to assess the anthropometric and nutritional profile of 102 climacteric women, who attended the Menopause Clinic in the Women¿s Health Center of the State University of Campinas- UNICAMP, Brazil. All patients gave their written informed consent before participating in the study. The patients were interviewed using a structured questionnaire including social demographic variables, history of previous disease and anthropometric measures. Average diet was evaluated using a food frequency questionnaire and 24-hour recall administered by a nutritionist. Dietary data was processed by using the Brand Brazil Diet Therapy Software version 28.44. Energy intake, percentage distribution of macronutrients, calcium, saturated, monounsaturated, polyunsaturated fatty acids, n-3 polyunsaturated fatty acids and isoflavone were estimated from mean average intakes. The relative distribution of dietary macronutrients in relation to intake of total calories and estimated total calories were analyzed by values established by the Dietary Reference Intakes, 2002, using the Acceptable Macronutrients Distribution Ranges (AMDR). The means and standard deviations were calculated in all variables. Wilcoxon¿s nonparametric test for paired samples was applied to compare nutrient intake with recommended dietary adequacy. Statistical significance level was set at lower than 0.05. RESULTS: The mean age of patients was 56 years old (SD=7.3), with time since menopause longer than 5 years (86%). The majority of patients had received up to four years of schooling (68%) and belonged to a low socioeconomic status: classes C, D and E (80%). The most frequent health conditions were: arterial hypertension (54%), osteopenia/osteoporosis (45%), obesity (39.2%) and plurimetabolic syndrome (22%). Approximately 72.5% of the population had an above normal BMI and android pattern of fat distribution. Women consumed a normal protein, high-carbohidrate and high-fat diet. Regarding energy intake, the results indicated that total caloric intake was above normal in about 83.3% of patients. The percentage distribution of macronutrients showed inadequate intake of protein, carbohydrate and lipid in 15.7%, 69.6% and 69.7% of patients, respectively. The intake of monounsaturated fatty acids increased significantly compared to the recommended intake. No significant differences regarding intake of saturated and polyunsaturated fatty acids were found. Intake of ?3 fatty acids and isoflavone was considered insignificant compared to the recommended range for the majority of patients. Dietary calcium intake was adequate in only 7.8% of patients. Conclusion: A high BMI and inadequate intake of macronutrients and calcium are risk factors for the health of the population studied. This highlights the need to provide guidance and nutritional reeducation for women in this age group to prevent the chronic and degenerative disorders that are common in this population / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia
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Composição corporal durante o processo de maturação sexual em adolescentes de ambos os sexos

Castilho, Silvia Diez 18 November 2003 (has links)
Orientador: Antonio de Azevedo Barros Filho / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T20:13:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Castilho_SilviaDiez_D.pdf: 4228526 bytes, checksum: 62340f646f8daab9fe7ba651c397b786 (MD5) Previous issue date: 2003 / Resumo: Este é um estudo transversal que avaliou a composição corporal de 1348 jovens de acordo com seu estágio de maturação sexual, após a obtenção do consentimento livre e esclarecido dos responsáveis e dos adolescentes. Teve como objetivo tentar melhorar a avaliação nutricional neste período da vida, criando tabelas e gráficos que relacionaram as variáveis de interesse aos estágios de maturação sexual de TANNER (1962) e comparar a bioimpedância com o método que emprega pregas cutâneas para avaliar a composição corporal, em estudos de campo. Para tanto, foram selecionados 619 meninos e 656 meninas entre 9 e 17 anos, brancos, sem doenças referidas e de bom nível socioeconômico, que freqüentavam três escolas particulares em Campinas, SP, entre 2001 e 2002. Além do aspecto maturacional, avaliado por um médico do mesmo sexo que o do adolescente, foram obtidos: massa corpórea, estatura, pregas cutâneas tricipital e subescapular, bioimpedância elétrica (BIA) (TANITA,TBF-305), e para as meninas solicitada a data da menarca, caso já tivessem menstruado. Com as medidas das pregas cutâneas empregadas nas equações de SLAUGHTER et aI. (1988), foram calculadas a massa magra (MM), a massa gorda (MG) e o percentual de gordura corpórea (%GC). Estes dados foram comparados aos obtidos pela BIA. Medidas derivadas, como os índices de massa magra (IMMC) e massa gorda corpórea, (IMGC) serviram para esclarecer em que proporção cada componente contribui para o aumento do índice de massa corpórea (IMC) durante a puberdade. A menina ganha IMMC (13,3kg/m2 em Ml e 15,8kg/m2 em M5) e IMGC (3,7kg/m2 em Ml e 5,7kg/m2 em M5) à medida que o IMC aumenta. O menino ganha IMMC (14,3kg/m2 em G 1 e 17,Okg/m2 em G5) e perde IMGC (4,8kg/m2 em Gl e 3,2kg/m2 em G5). Proporcionalmente, a menina ganha mais gordura (21,3% em Ml e 26,6% em M5) e o menino mais tecido muscular (75,9% em Gl e 84,8% em G5). A correlação entre o IMC e os estágios maturacionais foi moderada para as meninas (r=0,44) e baixa para os meninos (r=0,22) para p<O,OOOl. A MM foi a variável que melhor se correlacionou com os estágios maturacionais, em ambos os sexos, por ser este o maior componente da composição corporal, quando este é subdividido em apenas dois compartimentos. O modelo de regressão linear e o de Bland--Altman mostraram haver boa correlação e concordância dos valores obtidos entre o método que emprega as medidas das pregas cutâneas nas equações de SLAUGHTER ea BIA, para avaliar a MM, MG eo %GC / Abstract: This is a cross-sectional study that evaluated the body composition of 1,348 adolescents according to their maturational stage, after having received informed consent from parents and agreement from subjects. This study intended to improve the nutritional evaluation during adolescence, through the construction of tables and graphs that relate the variables of interest to the maturational stages of T ANNER (1962), and to compare bioelectrical impedance method with skinfolds measurements applied in SLAUGHTER et aI. (1988) equations, to evaluate body composition in field studies. The study was conducted in three private schools of Campinas, SP, during 2001 and 2002, and inc1uded 619 white boys and 656 white girls, age 9 to 17y, from high socioeconomic leveI and without any reported diseases. The evaluation of sexual maturity was performed by a doctor of the same gender as the adolescent. The measurements obtained inc1uded: body mass, height, triceps and subscapular skinfolds, bioelectrical impedance (BIA) (TANITA, TBF-305), and the age at menarche for the girls who had already menstruated. Free-fat mass (FFM), fat mass (FM) and relative body fat (%BF) were estimated from SLAUGHTER et aI. (1988) equations, which use the measurements of these two skinfolds. These data were compared to the same measurements obtained from BIA. Body fat mass index (BFMI) and free-fat mass index (FFMI) were used to explain the proportion in which each component helps to increase body mass index (BMI) during puberty. Girls gain FFMI (13.3kg!m2 at M1 and 15.8kg!m2 at M5) and BFMI (3.7kg!m2 at M1 and 5.7kg!m2 at M5), and boys gain FFMI (14.3kg!m2 at G 1 and 17.0kg!m2 at G5) and lose BFMI (4.8kg!m2 at G 1 and 3.2kg!m2 at G5). Girls proportionally gain more fat (21.3% at M1 and 26.6% at M5) and boys more muscular tissue (75.9% at G1 and 84.8% at G5). The correlation between BMI and maturational stages was 0.44 for girls and 0.22 for boys (p<0.0001). FFM was the variable that had the highest correlation with the maturational stage for both genders, because this is the greatest component of body composition, when it is divided in only two compartments. Linear regression and Bland-Altman models showed good correlation and agreement between the BIA and skinfolds measurements to evaluate FFM, FM and %BF / Doutorado / Pediatria / Doutor em Saude da Criança e do Adolescente
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Prevalência de obesidade em pessoas idosas: o cenário na microrregião 4.2 do Recife/PE

Maria Vieira EsKinazi, Fernanda 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:13:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3148_1.pdf: 721663 bytes, checksum: ae2afac6577758a2b14c29fe216e0061 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / INTRODUÇÃO: O Brasil, seguindo tendência mundial, passa por processo de transição demográfica, epidemiológica e nutricional, com aumento significativo da população idosa e com ocorrências de doenças crônicas. A prevalência elevada e crescente de obesidade está sendo observada em idosos. Diante da complexidade dos fatores que determinam este agravo, estudos que investiguem as características sociodemográficas, comportamentais e de saúde destes indivíduos e a associação destas com a obesidade são importantes. OBJETIVO: Estimar a prevalência de obesidade em idosos e avaliar a sua associação com fatores sociodemográficos, acesso aos serviços de saúde, atividade física, condição de saúde e circunferência da cintura. MÉTODO: Estudo descritivo, transversal de base populacional, realizado em uma amostra representativa (n=274) da população idosa na Microrregião 4.2 do Município de Recife. O diagnóstico de obesidade foi definido pelo IMC &#8805; 30 Kg/m2 (OMS), calculado por meio de medidas aferidas. Realizou-se estatística descritiva, teste de associações simples do IMC com as variáveis independentes, utilizando-se o qui-quadrado de Pearson e o teste exato de Fisher, e para verificação do efeito independente das variáveis, foi utilizado a regressão logística múltipla. RESULTADOS: A prevalência global de obesidade na população estudada correspondeu a 29,1%. Na análise univariada a prevalência de obesidade foi maior na faixa etária entre 60 a 69 anos, nas mulheres, para àqueles que atribuíram conceito regular a saúde autopercebida, hipertensos, com problemas coronarianos, inativos fisicamente e os que apresentaram circunferência da cintura aumentada, representando risco muito alto para desenvolver doenças metabólicas. A obesidade esteve associada a variável autopercepção da saúde, indicando que quanto maior o IMC, mais negativa foi a auto-avaliação da saúde. Foi observada correlação positiva entre o IMC e a circunferência da cintura e a variável faixa etária, quando analisadas independentemente através da regressão logística múltipla. CONCLUSÃO: Observou-se alta prevalência de obesidade na população idosa, seguindo a tendência epidemiológica atual. Estratégias de intervenção envolvendo os diversos setores da comunidade devem ser consideradas para minimizar e/ou reverter este processo
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Comportamento tabágico de pacientes com obesidade mórbida

Chatkin, Raquel January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:04:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000424921-Texto+Completo-0.pdf: 397471 bytes, checksum: da839d48e1ec5b4185a8ff429ea46dc4 (MD5) Previous issue date: 2009 / Introduction: Obesity victimizes about 2. 5 million people every year worldwide, being the second avoidable death cause in many countries. Smoking is also a serious health problem in most countries, being related to around 4. 8 millions deaths annually in the world. Studies have shown inverse relation between smoking and body mass index, with tobacco users presenting BMI lower than the non tobacco users. Such relationship however is not well defined in obese patients, especially in those with morbid obesity. Objective: To evaluate the relation between smoking and corporeal weight / BMI, focusing those of morbid obesity. Methods: In a cases and controls study design, individuals of both genders, from 18 to 65 years old were included and grouped according their smoking status (current smokers, former smokers and never smokers) and to their nutritional state (eutrophic, overweight, obesity and morbid obesity), ranked according to the corporeal mass index) Results: No significant difference was found in the four BMI groups studied regarding smoking status. However, a trend of higher frequency of smokers in the obesity group and morbid obesity was detected when compared to the other groups (p=0,078).After performing a logistics regression, adjusting for gender, educational level and age, morbid obese subjects had OR 2. 25 (95%C I 1. 52 to 3. 34 p<0,001) for being smoker compared to eutrophic individuals. Conclusion: In this study it was possible to study the relationship between tobacco use and corporeal weight /BMI. While smoking frequency diminished in the eutrophic subjects as the BMI increased, the trend inverted in overweight and obese patients although not statically significant. In morbid obese patients (BMI higher or equal to 35kg/m2), the prevalence of smokers was considerably higher than in the other groups. We speculate that some characteristics related to obesity increase the tobacco use risk. This result reinforces the need of new studies for elucidation of the relationship between smoking and morbid obesity. / INTRODUÇÃO: A obesidade vitima cerca de 2,5 milhões de pessoas a cada ano no mundo inteiro, sendo a segunda causa de morte evitável em muitos países desenvolvidos. Da mesma forma, o tabagismo é um sério problema de saúde pública na maioria dos países, estando relacionado à cerca de 4,8 milhões mortes anuais no mundo. Estudos demonstram associação inversa entre tabagismo e índice de massa corporal (IMC), com tabagistas apresentando IMC menor do que não tabagistas. Tal relação ainda não está bem definida em pacientes obesos, especialmente nos indivíduos com obesidade mórbida. OBJETIVO: Avaliar a associação entre tabagismo e peso corporal / IMC, em especial com os de obesidade mórbida MÉTODOS: Em um delineamento tipo casos e controles, foram incluídos sujeitos de ambos os sexos, de 18 a 65 anos, para estudo de seu status tabágico (fumantes atuais, ex-fumantes e nunca fumantes) em relação ao estado nutricional (eutrófico, sobrepeso, obesidade e obesidade mórbida, classificados conforme o índice de massa corporal) RESULTADOS: Em relação ao tabagismo, não houve diferença significativa nos 4 grupos de IMC estudados. Detectou-se uma tendência de maior freqüência de fumantes no grupo obesidade e obesidade mórbida em relação aos demais grupos (p=0,078). Entretanto, após regressão logística, ajustando para sexo, escolaridade e idade, foi constatado que o obeso mórbido possui OR 2,25 (IC95%1,52 a 3,34 p<0,001) para tabagismo em relação aos sujeitos eutróficos. CONCLUSÃO: Neste estudo, foi possível relacionar tabagismo com peso corporal/IMC. Enquanto nos eutróficos, a freqüência de tabagismo diminuiu à medida que aumentava o IMC, nos pacientes com sobrepeso e nos obesos a tendência se inverteu, apesar de ainda não ser significativa. Nos obesos mórbidos, a partir do IMC maior ou igual a 35kg/m2, a prevalência de fumantes foi significativamente maior que nos outros grupos. Infere-se que algumas características relacionadas à obesidade aumentem o risco para tabagismo. Esses resultados reforçam a necessidade de novos estudos para a elucidação da correta relação entre tabagismo e obesidade mórbida.
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Estado nutricional de pacientes com deformidade dentofacial submetidos à cirurgia ortognática : estudo observacional prospectivo

Benato, Leonardo Silva January 2017 (has links)
Orientador: Nelson Luis Barbosa Rebellato / Coorientadora: Maria Eliana Madalozzo Schieferdecker / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Odontologia. Defesa: Curitiba, 31/07/2017 / Inclui referências : f. 54-60 / Resumo: Objetivo: Avaliar o estado nutricional antropométrico, percentual de perda de peso e exames laboratoriais de pacientes submetidos à cirurgia ortognática nos períodos pré e pós-operatório de 40 dias. Materiais e Métodos: Estudo observacional longitudinal em pacientes com deformidade dentofacial, admitidos na Clínica de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofaciais/Odontologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) no período compreendido entre dezembro de 2013 e novembro de 2015. Os pacientes foram separados em grupos de cirurgias mono e bimaxilares para avaliar a diferença entre os grupos. Uma examinadora experiente e calibrada aferiu no pré-operatório de uma semana e pós operatório de 40 dias, Peso Atual (PA) e estatura, enquanto os cirurgiões solicitaram os exames de albumina, linfócitos, hematócrito e hemoglobina. A partir do resultado obtido do peso atual, foram calculados os percentuais de perda de peso involuntária. A gravidade da perda de peso foi classificada como moderada até 5% e intensa quando superior a 5%. Os valores obtidos de peso e estatura foram utilizados para o cálculo do índice de massa corporal (IMC), obtido a partir da divisão da medida do peso aferido pela medida da altura aferida ao quadrado. Os modelos foram ajustados usando o método da máxima verossimilhança, e os efeitos dos fatores sob estudo foram testados mediante aplicação do teste t. O teste qui - quadrado de associação foi aplicado com o objetivo de investigar possível associação entre o tipo de cirurgia e a perda de peso superior a 5% do peso inicial. As análises foram realizadas utilizando-se o software R. Resultados: Para o peso foi verificado efeito significativo da interação entre o tipo de cirurgia e o momento de avaliação (; p=0.03), indicando que, em média, a variação de peso nos 40 dias não foi a mesma para pacientes submetidos a cirurgia mono e bimaxilar Para o IMC, foi verificado efeito significativo no pré e pós operatório da interação entre o tipo de cirurgia e o momento de avaliação ( p =0,0197), indicando que, em média, a variação de IMC nos 40 dias não foi a mesma para pacientes submetidos às diferentes cirurgias. Quando comparado os dois tipos de intervenção houve diferença de IMC nos dois momentos de avaliação (p < 0,001) para a cirurgia monomaxilar; (p < 0,001) para a bimaxilar. No entanto, pode-se observar maior redução de IMC do momento 0 para o momento 40 sob intervenção 2 (redução média de 1.44 (erro padrão igual a 0,18)) do que sob intervenção 1 (redução média de 0.86 (0.16. Ao avaliar os exames laboratoriais não foram observados efeitos significativos, nem quando comparados aos dados antropométricos. Conclusões: A cirurgia ortognática induz perda de peso e diminuição do IMC, até o 40º dia de pós-operatório, sendo que os pacientes submetidos à cirurgia bimaxilar perdem quase o dobro de peso quando comparados a cirurgia monomaxilar. Os exames laboratoriais não apontam perdas nutricionais relevantes. Palavras-chave: Cirurgia ortognática. Avaliação nutricional. Índice de massa corporal. Perda de peso. / Abstract: Objective: To evaluate the anthropometrical nutritional state, the percentage of weight loss and biochemical exams of patients under orthognatic surgery during the pre and post operatory periods of 40 days. Materials and Methods: Observational study on patients with dentofacial deformities into the Clinic of Bucomaxillofacial surgery/ Odontology of the Universidade Federal do Paraná (UFPR) during the period between December 2013 and November 2015. The patients were separated in groups of mono and bimaxillars surgeries in order to evaluate the difference between them. The Current Weight (CW) and stature were calibrated, as well as the requested exams: albumin, lymphocytes, hematocrits and hemoglobin. From the obtained results of the current weight, the percentage of involuntary weight loss were calculated. The gravity of the weight loss were classified as moderate until 5% and intense when superior to 5%. The obtained values of weight and stature were utilized to calculate the body mass index (BMI), obtained from the division of the measure of the calibrated weight by the measure of the squared calibrated height. Results: For the BMI, the significant effect of the interaction between the type of surgery and the evaluation moment (p =0,0197) was verified, indicating that, on average, the variation of BMI in the 40 days was not the same for patients submitted to both surgeries. For the weight, the significant effect of interaction between the kind of surgery and the moment of evaluation (p=0.03) was also verified, indicating that, on average, the variation of weight during the 40 days was not the same for patients submitted to both surgeries. For BMI, the significant effect on the preoperative and postoperative period of the interaction between the type of surgery and the moment of evaluation ( p = 0.0197) was verified, indicating that, on average, a variation Of BMI in the 40 days was not one for patients submitted to different surgeries. When comparing the two types of intervention, there was a difference in BMI in the two moments of evaluation (p <0.001) for intervention 1; ( p <0.001) for an intervention 2. However, a greater reduction of BMI from moment 0 to moment 40 under intervention 2 (mean reduction of 1.44 (standard error equal to 0.18) ) Than under intervention 1 (mean reduction of 0.86 (0.16). When evaluating laboratory tests, no significant effects were observed, nor when compared to anthropometric data Conclusions: The orthognathic surgery induces to weight loss and diminution of the BMI, until the 40º day of the post-operatory, considering that the patients submitted to bimaxillar surgery lose almost double the weight if compared to monomaxillar surgery and the biochemical indexes do not point to relevant nutritional loss. Key-words: Orthognathic surgery. Nutritional Evaluation. Body mass index. Weight loss.
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Associação entre o aumento do índice de massa corporal com fatores sóciodemográficos e indicadores de risco para doenças crônicas não transmissíveis em adultos de Florianópolis

Coelho, Mara Sérgia Pacheco Honório January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Univesidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Nutrição. / Made available in DSpace on 2012-10-23T07:58:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 258704.pdf: 471463 bytes, checksum: 7aa2f558b1c85c7ad70a01104a314dec (MD5) / Diversos estudos têm tentado desvendar a complexa relação entre a mudança do índice de massa corporal (IMC) e as variáveis sócio-demográficas, de saúde e comportamentais. Objetivo: Investigar a associação entre o aumento do IMC após os vinte anos de idade e os fatores sócio-demográficos e indicadores de risco para doenças crônicas não transmissíveis em adultos de Florianópolis. Delineamento: Estudo de delineamento transversal, baseado em um sistema de vigilância de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis através de entrevistas telefônicas (SIMTEL). Método: 1.341 indivíduos (572 homens e 769 mulheres) que participaram do SIMTEL. O aumento relativo do IMC (definido pela diferença do IMC atual e do IMC aos 20 anos), variável dependente, foi analisado em diferentes categorias de variáveis independentes em um modelo de análise de regressão linear múltipla, baseado em um modelo hierárquico de fatores associados ao aumento do IMC, por sexo. As variáveis independentes foram agrupadas em categorias hierárquicas incluindo características sóciodemográficas, de saúde, comportamentais e de consumo alimentar. Resultados: Na idade atual, 53,1% dos homens e 34,9% das mulheres tinham excesso de peso (BMI=25 kg/m2). Entre os 20 anos de idade e a idade no momento da entrevista, o IMC aumentou de 22,1 kg/m2 (DP = 2,5 kg/m2) para 25,7 kg/m2 (DP = 3,7 kg/m2) entre os homens, e de 20,2 kg/m2 (DP = 2,4 kg/m2) para 24,2 kg/m2 (DP = 4,2 kg/m2) entre as mulheres. As variáveis associadas ao aumento do IMC para ambos os sexos foram: o avanço da idade, não trabalhar, referir ter diabetes, pressão alta, doença do coração, dislipidemias, auto referência ao estado de saúde regular ou ruim, realizar dieta para perda de peso, ser ex-fumante, não realizar atividade física no lazer e ser sedentário. Somente para o sexo feminino estiveram associadas ao aumento do IMC as variáveis menor escolaridade, referir ter osteoporose e não consumo de risco de bebida alcoólica. Exclusivamente entre os homens, a variável estado civil (ser casado) apresentou associação com o aumento do IMC. O modelo de regressão linear mostrou que para os homens as variáveis sócio-demográficas, as características de saúde e comportamentais, respectivamente, explicaram 9,9%, 9,0% e 6,0% do aumento do IMC após os 20 anos de idade. Para as mulheres, as variáveis sócio-demográficas, as características de saúde e comportamentais, respectivamente, explicaram 23,3%, 18,4% e 8,6% do aumento do IMC após os 20 anos de idade. Conclusão: Elevado ganho de IMC após os 20 anos e altas taxas de excesso de peso foram observadas neste grupo de adultos de Florianópolis. Diversas características sócio-demográficas e de saúde estudadas foram associadas com o aumento do IMC. Os resultados indicam a importância de se identificar os determinantes do aumento do IMC.

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