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A alegria é a prova dos nove : o devir-ameríndio no encontro com o urbano e a psicologiaStock, Bianca Sordi January 2010 (has links)
A dissertação se propõe a acompanhar os encontros das populações indígenas com a cidade urbanizada e as experiências com as práticas da psicologia. A Filosofia da Diferença e o conceito de Perspectivismo Ameríndio, advindo da antropologia, problematizam os modos de perceber o mundo, operados pelos coletivos indígenas, dando a ver que a indianidade pode ser um modo de devir. Portanto, perguntamos como o devir-ameríndio tem diferido a vida no contemporâneo. A escrita faz uma crítica à lógica binária-identítária que tem pautado as discussões acerca das questões indígenas. Como contraponto, apresenta, a partir de uma narrativa analítica, um projeto que problematizou as interfaces entre a saúde indígena e a saúde mental, desenvolvido em uma comunidade Kaingáng da região metropolitana de Porto Alegre, do qual a pesquisadora participou. Por fim, discute o horizonte de políticas de promoção da saúde, da diversidade e da dignidade dos povos ameríndios. / This dissertation aims to accompany the encounters among the indigene populations with the urban city and the experiences with the practices of psychology. Philosophy of Difference and the concept of Amerindian Perspective derived from anthropology problemize the ways of perceiving the world produced by the indigene collectives adverting that indigenes way of being can be a way of becoming. Therefore we ask how the becoming-ameríndio is making a difference in the contemporary. This writing unfolds a critic to the binary-identical reasoning that has ruled the discourse concerning indigene matters. As a counterpoint, it proposes a project that problemized the interfaces between indigene health and mental health, inspired in an analytical narration and developed in a Kaigáng community in the metropolitan region of Porto Alegre, with the full participation of the researcher. In conclusion, it discusses the horizon of the politics of health promotion, of the diversity and of the dignity of the Amerindian nations.
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A variabilidade em genes de resposta imune em populações nativas americanasLindenau, Juliana Dal-Ri January 2012 (has links)
As populações nativas americanas apresentam uma maior prevalência de doenças infecciosas do que as populações não nativas que habitam o mesmo ambiente. Evidências sugerem que essa maior prevalência seja o resultado de uma maior suscetibilidade às doenças infecciosas. Há uma gama de fatores que são responsáveis por essa maior suscetibilidade, sendo a habilidade de desenvolver uma resposta imune adequada aos patógenos intracelulares o principal deles. Essa habilidade é influenciada, em parte, por fatores genéticos. Vários são os genes relacionados com a diferenciação das células Th0 em Th1 ou Th2. Esses subconjuntos celulares desencadeiam padrões de resposta imune bastante diferenciados que são responsáveis pelo combate aos diferentes antígenos. Estudos que analisaram a suscetibilidade das populações nativas às doenças infecciosas demonstraram uma predominância de um padrão Th2 de resposta imune nesses grupos. Com o objetivo de investigar a variabilidade em genes de resposta imune em ameríndios, neste estudo foram analisados 32 polimorfismos em 18 genes envolvidos com a resposta imune identificados com resistência/suscetibilidade às doenças infecciosas (VDR, SP110, P2X7, PTPN22, IL1β, IL12α, IL12β, IL12Rβ1, IFNγ, IFNγR1, TNFα, TNFR1, IL2, IL4R, IL4, IL8, IL10 e IL6). A amostra foi composta por 98 indivíduos da etnia Aché, 72 indivíduos Guarani-Ñandeva, 72 indivíduos Guarani-Kaiowá e 72 indivíduos Kaingang. A população Kaingang foi polimórfica para todas as variantes analisadas, enquanto que as demais populações apresentaram uma freqüência do alelo menos freqüente (MAF) abaixo de 0,1 em diversos SNPs. As variantes com essa baixa variabilidade foram nos genes SP110, PTPN22, TNF-α, IL-6, IL12Rβ1, IL-10, IFN-γ, TNF-αR1 e IL-12α, associados com um padrão Th1 de resposta imune. O grau de variabilidade dessas populações parece se correlacionar com miscigenação, a população Kaingang é a mais miscigenada e a mais variável, enquanto que a população Aché é não miscigenada e a menos variável. A relação entre baixa diversidade genética em Th1 e predominância de um padrão Th2 poderia explicar, ao menos parcialmente, a alta suscetibilidade das populações ameríndias às doenças infecciosas. A baixa variabilidade observada nesses grupos pode ser o resultado de um efeito fundador, de uma alta taxa de endocruzamento associado com o isolamento durante o processo de formação das tribos ou de seleção natural. Estudos com outras populações ameríndias são necessários para um completo entendimento dos processos evolutivos que moldaram o sistema imune nessa etnia. / The Native Americans have a higher prevalence of infectious diseases than non-native populations living in the same environment. This highest prevalence is the result of a higher susceptibility to infectious diseases. There are several factors that are responsible for this higher susceptibility and the ability to develop adequate immunity to intracellular bacterial pathogens is the main factor. This ability is partly influenced by genetics. There are many genes associated with the Th0 differentiation in Th1 or Th2. These cells subsets trigger differentiated immune response patterns, which are responsible to combat different antigens. Studies that investigated native populations’ susceptibility to infectious diseases showed that they have a predominance of Th2 immune response pattern. The aim of this study was to investigate the variability in response immune genes in Amerindians, considering 32 polymorphisms in 18 genes involves in the immune response, previously identified with resistance/ susceptibility to infectious diseases (VDR, SP110, P2X7, PTPN22, IL1β, IL12α, IL12β, IL12Rβ1, IFNγ, IFNγR1, TNFα, TNFR1, IL2, IL4R, IL4, IL8, IL10 and IL6). The sample was composed by 98 individuals from the Aché population, 72 individuals from Guarani-Ñandeva, 72 individuals from Guarani-Kaiowá and 72 individuals from Kaingang populations. The Kaingang population was polymorphic for all variants investigated. The variants in SP110, PTPN22, TNF-α, IL-6, IL12Rβ1, IL-10, IFN-γ, TNF-αR1 and IL-12α genes showed minor allele frequencies lower than 0.1, which demonstrates that they are not polymorphic in these populations. Overall reduced variability was observed in these genes mainly in those associated with a Th1 immune pattern. degree of variation was associated with admixture; the Kaingang the most admixed population showed more variability than the Aché where no admixture was detected. The relationship between low genetic diversity and Th2 predominance could explain at least partially the high susceptibility of these populations to infectious diseases. The low genetic variability in these genes could be explained through a founder effect or by high inbreeding associated with isolation during the tribalization process. The possibility also exists that these differences might be due to a restricted immune system shaped by natural selection. More Amerindian populations should be investigated to disclose the full spectrum of variation of these immune response genes in Amerindians before a conclusion could be reached.
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Suscetibilidade genética à infecção pelo Mycobacterium tuberculosis em indígenas da etnia Xavante (Mato Grosso - Brasil)Zembrzuski, Verônica Marques January 2009 (has links)
A tuberculose, doença infecto-contagiosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis (Mtb), constitui, em escala mundial, um sério problema de saúde pública, com altos índices de morbidade e mortalidade. Alguns grupos são mais suscetíveis à doença, como é o caso das populações indígenas brasileiras. Estudos prévios indicam um risco dez vezes maior de contrair a tuberculose, e morrer devido a ela, nessas populações do que na população brasileira como um todo. Exemplos disso são as altas incidências de tuberculose em indivíduos da etnia Xavante. Evidências sugerem um forte componente genético na suscetibilidade à tuberculose e aos fenótipos relacionados à doença. Um desses fenótipos é a anergia ao PPD, isto é, a ausência de reatividade ao teste que utiliza derivados de proteína purificada da bactéria para verificar resposta imune celular e diagnosticar infecção pelo Mtb. Vários são os genes associados à suscetibilidade à tuberculose ou à infecção pelo bacilo em diferentes populações. Com o objetivo de investigar essa suscetibilidade genética em ameríndios brasileiros, neste estudo foram analisados 19 polimorfismos em 15 genes envolvidos com a resposta imune já identificados com resistência/suscetibilidade à tuberculose (SLC11A1, VDR, SP110, P2X7, PTPN22, IL1B, IL12RB1, IFNGR1, TNFR1, IFNG, IL2, IL10, IL6, IL4 e IL4R). A amostra foi composta por 492 indivíduos de uma população da etnia Xavante, da aldeia Etéñitépa, localizada no Estado de Mato Grosso, região central do Brasil. Os seguintes resultados foram obtidos: a) redução ou ausência de variabilidade em seis variantes (SP110 éxon 11 C>T e íntron 6 C>T, PTPN22 1858 C>T, IL12RB1 641 A>G e 1094 T>C e IL6 -174 G>C); b) associação entre os polimorfismos IFNG +874 A>T e IL4 -590 T>C e reatividade ao PPD (P=0,018 e 0,009, respectivamente). Após ajustes na regressão de Poisson com variância robusta, os genótipos IFNG +874 T/A e IL4 -590 C/C foram duas vezes mais prevalentes do que seus genótipos complementares (1,9; CI: 1,1-3,1 e 2,0; CI: 1,2-3,3, respectivamente); c) o polimorfismo IL10 -1082 A>G foi associado com anergia ao PPD (P<0,001); o risco de anergia foi de 1,5 (CI: 1,2-1,7) em indivíduos homozigotos para o alelo G, comparados com portadores do alelo A; d) em relação à reatividade ao PPD, nenhum dos outros polimorfismos mostrou alguma associação; e) não foram observadas associações significativas entre os genes estudados e tuberculose. Os resultados obtidos sugerem que o componente genético tem uma grande influência nos mecanismos imunes relacionados à anergia ao PPD e, conseqüentemente, à infecção pelo Mtb nos Xavante.Apesar da ausência de associações em relação à tuberculose, há uma complexidade dos fatores genéticos nas doenças infecciosas e o envolvimento de muitos genes na etiologia da doença. Portanto, a replicação deste estudo em outros grupos indígenas e a pesquisa de outros genes, que poderiam estar envolvidos com a suscetibilidade à tuberculose e aos fenótipos a ela relacionados, são essenciais para se ter um melhor entendimento do sistema imune humano e seus complexos mecanismos de resposta, podendo fornecer, futuramente, novos alvos para tratamentos preventivos e profiláticos diferenciados para grupos étnicos específicos. / Tuberculosis is an infectious disease which is caused by Mycobacterium tuberculosis (Mtb). It constitutes a serious problem in public health, causing high standards of morbidity and mortality all over the world. Some groups are more susceptible to the disease such as, for example, the Brazilian indigenous populations. According to previous studies, the risk of getting this disease and consequently die from it is ten times higher for indigenous populations than for the Brazilian population in general. As an example of this phenomenon, there is the Xavante group. These individuals suffer from a high incidence of tuberculosis among them. Evidences suggest a strong genetic component related to this susceptibility to tuberculosis, and to the phenotypes related to the disease as well. One of these phenotypes is anergy to PPD, i.e., the absence of reactivity to the test in which derivatives of the purified protein from the bacteria are employed, in order to check an immune cellular response and to diagnose infection by Mtb. There are many genes associated with the susceptibility to tuberculosis or to the infection through the bacillus in different populations. The aim of this study was to investigate TB genetic susceptibility in Brazilian Amerindians, considering 19 polymorphisms in 15 genes involved in the immune response, previously identified with resistance/susceptibility to tuberculosis (SLC11A1, VDR, SP110, P2X7, PTPN22, IL1B, IL12RB1, IFNGR1, TNFR1, IFNG, IL2, IL10, IL6, IL4, and IL4R). The sample was composed by 492 individuals from a Xavante population, at the Etéñitépa village, Mato Grosso State, Central Brazil. The following results were obtained: a) reduction or absence of variability in six variants (SP110 exon 11 C>T and intron 6 C>T, PTPN22 1858 C>T, IL12RB1 641 A>G and 1094 T>C and IL6 -174 G>C); b) association between the polymorphisms IFNG +874 A>T and IL4 -590 T>C and reactivity to PPD (P=0.018 and 0.009, respectively); after adjustments by Poisson regression with robust variance the IFNG +874 T/A and IL4 -590 C/C genotypes were two times more prevalent than their complementary genotypes (1.9; CI: 1.1-3.1 e 2.0; CI: 1.2- 3.3, respectively); c) IL10 -1082 A>G polymorphism was associated with anergy to PDD (P<0.001); the risk of anergy was 1.5 (CI: 1.2-1.7) in G/G homozygous individuals when compared with carriers for the A allele; d) in relation to reactivity to PPD, no associations were observed for the other polymorphisms; e) no associations were observed between the genes studied and tuberculosis. The results suggest that the genetic component has a important influence in immune mechanisms related to PPD anergy, and therefore to the infection by Mtb in the Xavante group. In spite of the absence of association related to tuberculosis, there is also a great complexity of genetic factors in infectious diseases, and the involvement of many genes in the disease etiology. Consequently, the replication of this study in other indigenous groups and also the investigation of other genes that could be involved with susceptibility to tuberculosis and to phenotypes related to it as well are essential. In this way, we would have a better understanding of the human immune system and its complex mechanisms of response. This research could provide, in the future, new targets for preventive and prophylactic treatments that would be different, according to specific ethnic groups.
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Ha'erami ra'ema jaiko : vamos levando a vida desse jeito-- : relatos de experiências etnográficas junto a uma família mbya-guaraniCosta, Ana Cristina Popp da January 2011 (has links)
Esta dissertação descreve experiências etnográficas. Exercício descritivo que, consequentemente, coloca em relação saberes distintos, o mbya-guarani (indígena) e o não indígena (em especial o antropológico). Busco, então, refletir sobre esse encontro etnográfico e sobre o modo como as pessoas Mbya com os quais estive relacionam-se com aqueles pertencentes a coletivos não mbya – espíritos, deuses, mortos e não indígenas, dentre esses, a antropóloga –, o que possibilita vislumbrarmos algo a respeito do modo como se compõem pessoas mbya. Pessoas mais ou menos suscetíveis à ação de muitos “seres” que, desejosos de relação, aproximam-se especialmente daqueles que se encontram “enfraquecidos espiritualmente”, podendo lhes provocar alterações não desejadas, sendo que, em certos casos, torna-se impossível saber ao certo com quem se está em relação, tampouco precisar o quanto ela transforma pessoas tornando-as mais ou menos gente, mais ou menos Mbya.
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Nhembo'e : enquanto o encanto permanece! : processos e práticas de escolarização nas aldeias GuaraniBergamaschi, Maria Aparecida January 2005 (has links)
A escola nas aldeias Guarani do Rio Grande do Sul é um acontecimento recente. Algumas TEKOÁ decidiram não abrigá-la em seu meio, considerando que a educação tradicional, assentada na cosmologia Guarani, é suficiente para o seu viver e, portanto, prescindem dos saberes escolares. Outras, evidenciando a necessidade de saberes que se relacionam à escola – como a escrita, a leitura, a Língua Portuguesa e o sistema monetário, entre outros –, a solicitam e a acolhem, iniciando processos e práticas de escolarização que afirmam o desejo de se apropriar de instrumentos que permitam um diálogo mais eqüitativo com a sociedade não indígena. Num movimento de interlocução com os gestores das políticas públicas, tensionam a Secretaria de Estado da Educação para criar condições de implementar a Escola Específica e Diferenciada nas aldeias. No entanto, experimentam a ambigüidade de uma aproximação e de um afastamento, de um querer e um não querer a escola em suas aldeias, pois intuem as mudanças que poderá desencadear no modo de vida tradicional. Para compreender os processos de implementação da escola do povo Guarani, e os significados que atribuem à educação escolar, dirigi o olhar e aprofundei o estudo em três aldeias do Rio Grande do Sul: TEKOÁ JATAÍTY (Cantagalo, município de Viamão), TEKOÁ ANHETENGUÁ (Lomba do Pinheiro, Porto Alegre) e TEKOÁ IGUA´PORÃ (Pacheca, município de Camaquã). Os movimentos de aproximação com a cosmologia Guarani e com o universo das aldeias, constituído através de um estar-junto sensível, e o com-viver com a totalidade cosmológica de cada lugar pesquisado possibilitou a elaboração de um contorno antropológico etnográfico que busca dizer dos Guarani desde si. A perspectiva teórica, assentada principalmente na aproximação da Educação com uma Antropologia Filosófica latino-americana, possibilitou a compreensão do pensamento indígena e da ambigüidade do “ser” europeu e do “estar” americano, presente nas aldeias e fora delas também. A pesquisa mostra que há nos preceitos educacionais da cosmologia Guarani um admirável mundo a ser desvendado, em que os significados de cada gesto, de cada ação mostram a integridade de um povo que sobrevive e se recria e a escola na aldeia poderá se inserir nesse universo e dialogar com todos os princípios que compõem a educação tradicional e a cosmologia Guarani. / School in Guarani villages in Rio Grande do Sul (Brazil) is a recent event. Some TEKOÁ decided not to include it in their communities, considering that traditional education, based in Guarani cosmology, is enough for their living, and they, therefore, disregard school knowledge. Some others, perceiving the need of some areas of knowledge related to school - like writing, reading, Portuguese Language and the monetary system, among others - ask for and welcome it, initiating schooling processes and practices which state the will to appropriate instruments which allow them an equitable dialogue with non-indigenous society. In a conversational move with public policy officials, they put pressure on the State Secretariat of Education to create the conditions for the implementation of an Specific and Differentiated School in the villages. They, however, experience the ambiguity of an approach and an aloofness, of wanting and not wanting the school in their villages, as they foresee the changes it might trigger in their traditional way of life. In order to understand the processes of school implementation in Guarani people's school, and the meanings attributed to school education, I looked at and made a thorough study of three villages in Rio Grande do Sul: TEKOÁ JATAÍTY (Cantagalo, Viamão municipality), TEKOÁ ANHETENGUÁ (Lomba do Pinheiro, Porto Alegre) and TEKOÁ IGUA´PORÃ (Pacheca, Camaquã municipality). An approach to Guarani cosmology and to the universe of these villages, by means of a sensitive 'being-with', and the 'living-together' with the whole cosmology of each researched place, made possible the development of an anthropological ethnographic frame, which intends to talk about the Guarani from their own point of view. The theoretical approach, based mainly in an approach of Education to Latin American Philosophical Anthropology, led to an understanding of indigenous thinking and of the ambiguity of European 'ser' (being essentially) and American 'estar' (being located), found in villages and outside them as well. This research shows that in the educational principles of Guarani cosmology there is an amazing world to be revealed, in which the meanings of every gesture, of every action, show the integrity of a people which survives and recreates itself, and the school in the village could be introduced in this universe and could dialogue with all the principles that make up Guarani traditional education and cosmology. / La escuela en las aldeas Guaraní de Rio Grande do Sul es un acontecimiento reciente. Algunas TEKOÁ decidieron no abrigarla en su medio, considerando que la educación tradicional, asentada en la cosmología Guaraní, es suficiente para su vivir y, por lo tanto, prescinden de los saberes escolares. Otras, evidenciando la necesidad de saberes que se relacionan con la escuela – como la escrita, la lectura, la Lengua Portuguesa y el sistema monetario, entre otros –, la solicitan y la acogen, iniciando procesos y prácticas de escolarización que afirman el deseo de apropiarse de instrumentos que permitan un diálogo más equitativo con la sociedad no indígena. En un movimiento de interlocución con los gestores de las políticas públicas, tensionan a la Secretaría Regional de Educación para crear condiciones de implementar la Escuela Específica y Diferenciada en las aldeas. Sin embargo, experimentan la ambigüedad de una aproximación y de un alejamiento, de un querer y un no querer la escuela en sus aldeas, pues intuyen los cambios que podrá desencadenar en el modo de vida tradicional. Para comprender los procesos de implementación de la escuela del pueblo Guaraní, y los significados que atribuyen a la educación escolar, dirigí la mirada y profundicé el estudio en tres aldeas de Rio Grande do Sul: TEKOÁ JATAÍTY (Cantagalo, municipio de Viamão), TEKOÁ ANHETENGUÁ (Lomba do Pinheiro, Porto Alegre) y TEKOÁ IGUA´PORÃ (Pacheca, municipio de Camaquã). Los movimientos de aproximación con la cosmología Guaraní y con el universo de las aldeas, constituido a través de un estar-junto sensible, y el con-vivir con la totalidad cosmológica de cada lugar investigado posibilitó la elaboración de un contorno antropológico etnográfico que busca decir de los Guaraní desde sí. La perspectiva teórica, asentada principalmente en la aproximación de la Educación con una Antropología Filosófica latinoamericana, posibilitó la comprensión del pensamiento indígena y de la ambigüedad del “ser” europeo y del “estar” americano, presente en las aldeas y fuera de ellas también. La investigación muestra que existe en los preceptos educacionales de la cosmología Guaraní un admirable mundo a ser descubierto, en el que los significados de cada gesto, de cada acción muestran la integridad de un pueblo que sobrevive y se re-crea y la escuela en la aldea podrá inserirse en ese universo y dialogar con todos los principios que componen la educación tradicional y la cosmología Guaraní.
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Migrações Xukuru do Ororubá : memórias e História(1950-1990)MONTE, Edmundo 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-06T12:01:31Z
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Previous issue date: 2012 / CNPq / Este estudo vem somar-se com as recentes pesquisas sobre os povos indígenas no
Brasil e, em particular, na região Nordeste. A partir das memórias orais dos índios
Xukuru do Ororubá (Pesqueira e Poção), em diálogo com a documentação e
registros bibliográficos, analisamos a mobilidade espacial de indivíduos dessa etnia,
durante a segunda metade do Século XX, motivados pelas secas periódicas na
região de origem, bem como pela inexistência de terras próprias que subsidiassem a
manutenção de suas famílias na Serra do Ororubá, em Pesqueira/PE. As migrações
Xukuru, enquanto estratégias de sobrevivência, foram rememoradas pelos próprios
indígenas, como mais um elemento presente nos processos históricos de
mobilizações e disputas em torno das terras invadidas ao longo dos anos pelos
fazendeiros criadores de gado. Durante os períodos de estiagem na região de
origem, geralmente entre os meses de agosto e setembro, os índios partiam em
pequenos grupos, em direção à Zona da Mata de Pernambuco e Alagoas, onde se
empregavam sazonalmente nas lavouras canavieiras. Anualmente, essa era uma
das condições para que muitas famílias indígenas permanecessem (sobre)vivendo
na Serra do Ororubá. Outros Xukuru, seguindo as trajetórias de parentes e amigos,
enxergaram nos grandes centros urbanos as possibilidades de mudanças e
melhorias nas condições de vida. A Grande São Paulo foi o destino de alguns
desses migrantes, onde fixaram moradia em tempos distintos. Em ambos os
espaços para onde migraram, observamos os momentos antecedentes e os
percursos das viagens de ida e volta, as relações sociais presentes no cotidiano, e
ainda, as experiências de trabalho dos índios nos locais de destino, evidenciados
nos relatos de memória de quem viveu e os concebeu.
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Os Índios Xukuru do Ororubá na ribeira do Ipojuca (Pesqueira/Porção): ambiente, memória e história (1986-2010)LIRA, Denise Batista de 20 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-20 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco / Este estudo teve por objetivo, apresentar e discutir as relações socioambientais entre os índios Xukuru no período anterior e posterior a homologação do seu território (1986-2010), estabelecendo conexões com a identidade étnica do grupo. Para auxiliar a concretização do objetivo proposto utilizamos, principalmente, as memórias deste povo, e também documentações localizadas em órgãos estaduais, tais quais, CPRH, SECTMA, COMPESA, CONDEPE e SRHE. Nossas considerações se atêm em uma única parte do território Xukuru, a Ribeira. Está região é perpassada pelo rio Ipojuca, e suas principais características, como a salinidade e intermitência são sempre rememoradas pelos Xukuru. O Ipojuca é considerado, atualmente, o terceiro rio mais poluído do Brasil, e por esse motivo é alvo de projetos de revitalização e preservação, no qual a participação dos Xukuru é constante. Em 1985 esse rio fez parte de programas estaduais para efetivar sua perenização, e o resultado foi a construção da Barragem Pão-de-Açúcar em 1986/1987. Este reservatório é considerado fundamental para a sobrevivência dos Xukuru que habitam a Ribeira, pois possibilita atividades como a agricultura e a pesca. Estes indígenas correlacionam o uso dos recursos ambientais a sua identidade étnica, ou seja, a agricultura, a caça e a pesca, além do uso de ervas medicinais, são considerados sinais diacríticos deste grupo e fator essencial de união e continuidade.
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Os índios nos vales do Pajeú e São Francisco:historiografia, legislação, política indigenista e os povos indígenas no Sertão de Pernambuco (1801-1845)SANTOS JÚNIOR, Carlos Fernando dos 23 April 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-04-23 / Na primeira metade do século XIX, as populações indígenas na Região do Submédio São Francisco – nas ribeiras do Moxotó e Pajeú e nas vilas Assunção e Santa Maria – vivenciaram processos históricos relacionados à implantação de núcleos urbanos no Sertão nordestino, expansão e desenvolvimento da pecuária, as secas periódicas na Região, o aprofundamento da política fundiária, e as políticas indigenistas. Os eventos citados produziram mudanças na relação que as populações indígenas no Sertão tinham com os seus territórios. Também houve a continuidade do Diretório Pombalino aplicado aos índios. Para os grupos indígenas nos rios Moxotó e Pajeú, o Diretório foi utilizado para a pacificação e aldeamento daqueles grupos acusados de atacarem as fazendas de gado. Houve a reintrodução dos missionários italianos para a catequese dos índios, sobre o agenciamento do Governo da Província de Pernambuco. Para os índios nas vilas de Assunção e Santa Maria, o Diretório além de garantir a liberdade, reconheceu o direito de propriedade das terras daquelas vilas aos seus legítimos donos, os índios das referidas vilas. Os índios no Moxotó, Pajeú e nas ilhas do Rio São Francisco tiveram as suas terras esbulhadas por posseiros invasores, fazendeiros, autoridades civis e militares, e os vereadores das câmaras municipais. Diante deste contexto de usurpação, os índios elaboraram estratégias de resistência para reivindicar os direitos sobre as suas terras, fazendo uso dos seus “acervos de experiências” históricas coletivas. Colocando limites aos esbulhos das terras indígenas e, ao mesmo tempo, permaneceram nessas terras consideradas parte de seus territórios, contra todas as expectativas de desaparecimento das autoridades da Província de Pernambuco. / In the first half of the nineteenth century, the indigenous peoples in the Submédio São Francisco Region - in the rivers Moxotó and Pajeú, in the Asuncion and Santa Maria’vilages - was living the historical processes related during of implementation of urban centers in the Sertão of northeast region of the Brazil. This place happened expansion and development of livestock's business, periodic droughts in the region, deepening agrarian politics and indigenous politics. These events have produced changes in the relationship that indigenous peoples in the Sertão had with their territories. There was also the continuity of Pombal Directory applied to Indians of Brazil. For indigenous groups in Moxotó and Pajeú rivers, the directory was used for the pacification and settlement of those groups accused of attacking the farms, and reintroduction of Italian missionaries in catechesis of the Indians, on the agency of the Government of the Province of Pernambuco. For the Indians in the villages of Asuncion and Santa Maria, the Directory was guaranteeing the freedom and acknowledgement the right of ownership of the lands of those villages to its rightful owners, the Indians of the said villages. The Indians in Moxotó, Pajeú and on the islands of São Francisco River was expelled their lands by squatters invaders, farmers, civil and military authorities, and the councilors of municipalities. Given this context theft, the Indians have developed resistance strategies to claim rights over their lands, using its "collections of experiences" historical collectives. Placing limits on squatting of indigenous lands, and at the same time, remained on the lands considered part of their territories, against all expectations disappearance by authorities of Pernambuco Province.
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O papel da Colônia Orfanológica Isabel na educação e na definição dos destinos de meninos negros, brancos e índios na Província de Pernambuco (1874-1889)Silva Arantes, Adlene January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Este estudo se propôs a compreender a educação, a instrução e os possíveis
destinos pensados para os meninos negros, brancos e índios na Colônia
Orfanológica Isabel, instituição criada pelos Missionários Capuchinhos, com o
objetivo de receber crianças órfãs e ingênuas, na segunda metade do século
XIX, na província de Pernambuco. Para a realização da pesquisa, foram
utilizadas como fontes regulamentos, regimentos, relatórios, programas de
disciplinas e ofícios da Colônia Isabel; relatórios, regimentos e legislação da
instrução pública; ofícios e relatórios da Presidência da Província; ofícios da
Santa Casa de Misericórdia, Marinha, Exército, Juízes de Órfãos, Colégio de
órfãos, Relatórios do Colégio do Bom Conselho, Polícia Civil, Anais
Franciscanos e Assuntos Eclesiásticos. Utilizamos, ainda, livros escolares e
pareceres sobre livros do período estudado. Os resultados da pesquisa
mostraram que a Colônia Isabel significava uma possibilidade de recolhimento
e instrução para órfãos, ingênuos, libertos e índios, grupos desfavorecidos da
sociedade da época para torná-los úteis a si e à sociedade, preparando-os
para o trabalho na agricultura, na indústria e no comércio. O ensino oferecido
na instituição era dividido em aulas e oficinas. Nas aulas, ensinavam-se os
conteúdos morais, religiosos e os conteúdos voltados para a leitura, a escrita e
para a matemática. Nas oficinas, ensinavam-se os conhecimentos práticos,
voltados para a agricultura, a indústria e o comércio. O destino dos colonos
dependia do comportamento apresentado por eles no interior da instituição.
Para os disciplinados, buscava-se garantir o direito de concluir uma educação
voltada para a agricultura e uma possível colocação no mercado de trabalhoPara os incorrigíveis , a expulsão. Nesse caso, se os parentes não se
manifestassem contra a medida tomada, os meninos seriam encaminhados
para as instituições da Marinha ou do Exército
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“Os índios da Serra do Arapauá” : identidade, território e conflito no sertão de PernambucoMENDONÇA, Caroline Farias Leal 16 April 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003-04-16 / CAPES / Esta dissertação de mestrado trata de um estudo sobre os processos de construção e afirmação da identidade étnica de um grupo que se autodenomina indígena, espoliado do seu território e inserido num contexto regional marcado pela concentração de terras por famílias que historicamente dominam o cenário político na macrorregião do Sertão do São Francisco e também pela presença do plantio e tráfico da maconha. Estes índios estão localizados na Serra do Arapuá, município de Carnaubeira da Penha, há aproximadamente 500 quilômetros de Recife. Os “índios da Serra do Arapuá”, como chamamos esse grupo étnico para efeito deste estudo, possuem uma relação histórica e de parentesco com os Atikum-Umã (Carnaubeira da Penha) permeada por conflitos e instabilidades expressos nas políticas de aliança, no período do reconhecimento da aldeia Atikum na década de 1940 pelo Serviço de Proteção ao Índio (SPI). E, de ruptura, no período da delimitação e demarcação do território indígena pela Fundação Nacional do Índio (Funai) na década de 1990, que se restringiu à Serra Umã. A análise desse estudo se debruça sobre os mecanismos acionados pelos índios da Serra do Arapuá para a manutenção das fronteiras que os distinguem de seus vizinhos e legitima o direito ao território por eles ocupado tradicionalmente, no qual resistem trabalhando com rendeiros e mantendo vivas suas expressões culturais como a dança do Toré. A pesquisa antropológica realizada possibilitou compreender como o grupo da Serra do Arapuá (re)constrói sua organização sociopolítica, reelabora sua cultura e ressignifica seus valores e signos, considerando os processos de emergência étnica e territorialização vividos no grupo indígena Atikum e o contexto intersocietário no qual estão inseridos. / Esta disertación es un estudio de los procesos de construcción y afirmación de la identidad étnica de un grupo que se hace llamar indigenas, despojado de su territorio y insertado en un contexto regional marcado por la concentración de de tierra por las familias que dominan la escena histórica político en la macro-región del Sertão do São Francisco y también mediante la plantación de tráfico presencia y marihuana. Estos indigenas se encuentran en la Serra do Arapuá, municipio Carnaubeira de la Peña, hay aproximadamente 500 kilómetros de Recife. El "indios de la Sierra Arapuá", como lo llamamos este grupo étnico a los efectos de este estudio, tienen una relación histórica y de afinidad con el Atikum-Umã (Carnaubeira da Penha) marcada por el conflictos e inestabilidades expresadas en la política de alianzas, el período de reconocimiento de la Atikum pueblo en la década de 1940 por el Servicio de Protección a los Indios (SPI). Y, del rotura en el período de la delimitación y demarcación de las tierras indígenas por la Fundación Nacional del Indio (FUNAI) en la década de 1990, que fue restringida a la Sierra Umã. El análisis de este estudio se centra en los mecanismos desencadenados por los indios de la Sierra Arapuá para mantener las fronteras que los distinguen de sus vecinos y legitima el derecho de lo territorio que han ocupado tradicionalmente, en los que se resisten a trabajar como agricultores del alquiler y mantener sus expresiones culturales vivas como la danza Toré. La investigación antropológica realizada nos permite comprender cómo el grupo de la Sierra Arapuá reconstruye su organización socio-política, vuelve a trabajar su cultura y replantea sus valores y signos, teniendo en cuenta los procesos de etnogénesis y territorialización experimentados en grupo indígena Atikum y el contexto intersocietário en la que se insertan.
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