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Mecanismos de sinalização endotelial envolvidos na atividade cardiovascular do α-terpineol / Endothelial signaling mechanisms involved in cardiovascular effect to α-terpineol in hypertensive rats.

Ribeiro, Thaís Pôrto 27 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 4097090 bytes, checksum: 20afefc885332713d2591aa778f7c7c0 (MD5) Previous issue date: 2012-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The essential oils are volatile organic constituents found in aromatic plants, which present several monoterpenes, such a-terpineol. Studies have demonstrated some biologic activities such as hypotensive and vasorelaxant (Guedes et al., 2004). In the present work the cardiovascular effects of a-terpineol was investigated and the pharmacodynamics of this effect was characterized. Wistar Kyoto and spontaneously hypertensive rats (SHR) were anaesthetized and polyethylene catheters were inserted into the low abdominal aorta and inferior vena cava for blood pressure measurements and administration of drugs. Isolated superior mesenteric rings (1-2 mm) were suspended by cotton threads for isometric tension recordings in Tyrode s solution (37°C, gassed with 95% O2 and 5% CO2), under 0.75g resting tension were measured by using pressure transducers, coupled to a computer set and CVMS software Miobath-4, WPI, Sarasota, EUA. In addition, the bioavailability of NO and eNOS, AKT and AMPK activity were quantified when exposing cells to α-terpineol in the cultured endothelial cells. In both SHR and normotensive rats, i.v. bolus injections of α-terpineol (1 20 mg/kg) decreased mean arterial pressure (MAP) in a dose-related manner, WKY (-103, -399, -5211, -6212 mmHg, n=10) and SHR (-375, -577, -715, -844 mmHg, n=9) associated with tachycardia. However, hypotensive and tachycardic responses were significantly attenuated after L-NAME (20 mg/kg, i.v.). The -terpineol demonstrated improves the baroreflex sensitivity. In intact isolated rat mesenteric rings -terpineol (10-12 10-5M) induced concentration-dependent relaxation of the contractions induced by phylephrine (10M) WKY Emax= 60  4 or SHR Emax= 53.7 ± 3, p<0.05, n=9). After endothelium removal the vasorelaxant elicited by -terpineol was significantly attenuated WKY [Emax= 20.5  1*] and SHR [Emax= 16.1 ± 3*, p<0.05, n=8]. Similar results were obtained in the presence of L-NAME 100M, a competitive antagonist of NOS, hydroxocobalamin 30 μM, a NO scavenger or ODQ 10μM, a selective inhibitor of soluble guanylyl cyclase. In addition, in endothelial cells, a-terpineol increased eNOS activation and NO levels by phosphorylation of PI3K/ AKT and AMPK pathway. However, atropine (1ηM) or indometacin (10 μM) had no effect on the a-terpineol -induced vasorelaxation. Furthermore, vasorelaxation was significantly attenuated in the presence of 20 mM KCl a modulator K+ efflux or several blocking of potassium channels: 1mM 4-aminopirimidine, 10 M glibenclamide, 1 mM tetraethylammonium and carybdotoxin plus apamin (0.2uM). In conclusion, the present study demonstrated that a-terpineol induced hypotensive effect, probably due to a decrease of peripheral vascular resistances, which seems to be mediated by endothelium derived relaxant factors, at least NO induced. These results suggest that vasorelaxant response, almost completely mediated by the endothelium, likely via NO release and activation eNOS by PI3K and AMPK with consequently activation of NO-cGMP pathway and potassium channels activation at least, KCa, KV, and KATP are involved in the vasorelaxant effect induced by a-terpineol. / Os óleos essenciais são componentes voláteis orgânicos encontrados em plantas aromáticas, que apresentam vários monoterpenos, como o α-terpineol. Estudos têm demonstrado algumas atividades biológicas, tais como hipotensivas e vasorelaxantes (Guedes et al., 2004). No presente trabalho, estudaram-se os efeitos cardiovasculares do α-terpineol e caracterizou-se a farmacodinâmica destes efeitos. Para isso foram utilizados ratos normotensos Wistar (WKY) e espontaneamente hipertensos (SHR), empregando técnicas combinadas in vivo, in vitro, e cultivo de células endoteliais. Para determinar a medida direta da pressão arterial, foram implantados cateteres na artéria aorta e veia cava inferior para administração de drogas em ratos WKY e SHR. Adicionalmente, foram realizados estudos para avaliar a reatividade vascular, assim, animais foram sacrificados e a artéria mesentérica superior foi isolada. Os anéis foram mantidos em cubas com solução de Tyrode, e gaseificada com carbogênio. Os anéis foram fixados a um transdutor de força, o qual estava acoplado a um sistema de aquisição de dados (Miobath-4, WPI, Sarasota, EUA) a uma tensão de 0,75 g por 1h. Após este período as preparações, foram pré-contraídas com 10 μM de fenilefrina (FEN) e, em seguida, concentrações crescentes de a-terpineol (10-12-10-5 M) foram adicionadas cumulativamente. Adicionalmente, realizamos experimentos para quantificação da produção de NO e determinação da atividade da eNOS, AKT e AMPK em cultivo de células endoteliais, utilizando as técnicas de citometria de fluxo e western blotting. Assim, observamos que a-terpineol (1, 5, 10 e 20 mg/kg i.v., randomicamente) produziu uma hipotensão dose-dependente em ratos WKY (-103, -399, -5211, -6212 mmHg, n=10) e SHR (-375, -577, -715, -844 mmHg, n=9, respectivamente), associada a taquicardia. A resposta hipotensora foi atenuada significantemente, após o tratamento com L-NAME (20 mg/kg, i.v), sugerindo que esse efeito pode ser decorrente de uma diminuição da resistência periférica., α-terpineol demonstrou melhorar a sensibilidade do barorreflexo. A resposta vasorelaxante foi significativamente atenuada quando comparada aos anéis na presença (WKY Emax= 60  4 e SHR Emax= 53,7 ± 3, p<0,05, n=9) e na ausência do endotélio funcional [WKY Emáx= 20,5  1 e SHR Emáx=16,1 ± 3, p<0,05, n=8]. Em anéis pré-contraídos com FEN na presença de L-NAME (100 μM), Hidroxicobalamina (30 μM) e ODQ (10 μM), a resposta relaxante foi atenuada significantemente, sugerindo uma participação da via NO-GMPc. Adicionalmente, a-terpineol aumentou os níveis de produção de NO e a atividade da eNOS por fosforilar vias como a PI3K e AMPK. No entanto, na presença de atropina (1 mM) ou indometacina (10 uM), a resposta vasorelaxante de a-terpineol não foi alterada indicando que os receptores muscarínicos e metabólitos da enzima Ciclooxigenase parecem não estar envolvidos. KCl (20mM) foi capaz de atenuar o efeito de a-terpineol, e preparações com endotélio vascular incubados com glibenclamida (10 uM) e 4-aminopiridina (1 mM), tetraetilamônio (1 mM) e caribdotoxina + apamina (0,2 μM). Deste modo, concluímos que resposta vasorelaxante promovida pelo a-terpineol é dependente de endotélio e envolve a via L-Arginina-NO-GMPc por aumentar a fosforilação da eNOS por vias PI3K e AMPK, produção de NO e EDHF com participaçãode canais para potássio do tipo KCa, KV e KATP em SHR e WKY e estes efeitos são responsáveis por eventos in vivo.
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Participação da via do óxido nítrico na resposta relaxante induzida por E- cinamaldeído-oxima em artéria mesentérica superior isolada de rato. / Participation of nitric oxide pathway in relaxation response induced by E- cynnamaldheyde-oxime in superior mesenteric artery isolated from rats.

Veras, Robson Cavalcante 30 August 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 parte1.pdf: 2125844 bytes, checksum: f5e0174d3679c5bce4f74af8ed1b3d4f (MD5) Previous issue date: 2009-08-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Decreased availability of NO in the vasculature promotes the progression of cardiovascular diseases and oximes represents a NO-donor group capable of to restore this defictIn rat superior mesenteric arterial rings, as non-aromatic oximes: diacetylmonoxime and dimetylglycone-oxime, as aromatic oximes: benzofenone-oxime, 4-Cl-benzofenone and cinnamaldheyde-oxime isomeric mixture were markedly less potent than tans-E-cinnamaldheyde-oxime (E CAOx) whose relaxation was concentration-dependent in denuded-endothelum pre-contracted rings with PHE (pD2 = 5,11 ± 0,05), or U46619 (pD2 = 5,03 ± 0,06), an tromboxanic agonist TP, or with A23187 (pD2 = 4,70 ± 0,06), an Ca2+ ionophore, beyond KCl 60mM (pD2 = 4,50 ± 0,06). The relaxation was not modified by endothelium or L-NAME (100 μM, NOS inhibitor), proadifen (30 M; inibidor do citocromos P450), ou de N-acetyl-L-Cysteyn (1 mM e 3 mM; an NO- scavenger). However, was affected by cytochromos P4501A1 and NADPH-dependent reductases inhibitor, 7ethoxyresorufin (7 ER, 10 μM; pD2 = 4,82 ± 0,07), and NO scavenger, PTIO (300 M; pD2 = 4,68 ± 0,11). Demonstrating that E-CAOx induces independent-endothelium relaxation with a possible NO production, mediated by NADPH-dependent reductases. These results corroborate with E-CAOx action of to increase DAF-T fluorescence, in rat aorta smooth miocytes, abolished by 7-ER pre-incubation. Futhermore, the Emax decrease caused by (Rp)-8pCPT-cGMPS (10 M; PKG inhibitor), plus potency reduction by ODQ presence (0,1 M; pD2 = 4,65 ± 0,07 e 10 M; pD2 = 4,41 ± 0,04), a soluble guanylyl-cyclase inhibitor, reforce the pathway NO/cGC/cGMP/PKG participation. On the other hand, the presences of KCl 20mM and TEA (1 mM; pD2 = 4,62 ± 0,04), a BKCa blocker, were capable of the interfering in response, but not 4-AP (1 mM; Kv blocker) and Glibenclamide (10 M; a KATP blocker). In ODQ (10 M) combinations, only KCl 20mM, interpose on Emax, suggesting that K+ channels contribution, majorly BKCa, is sGC-activation dependent. Due relaxing pre-contracted rings: with S(-)BayK 8644 (pD2 = 4,95 ± 0,05), a direct activator of dihydropiridine-sensitive Cav, and rings pre-contracted with PHE in the presence of Niphedipine (1 M), E-CAOx can also to be acting by inhibits Ca2+ influx through dihydropiridine-sensitive Cav or to interfere in contract mechanisms ulterior to Ca2+ entry, as is the case of Na+/Ca2+ exchanger. This hypothesis is justified by reduction in response due the Ni+2 presence (Na+/Ca2+ inhibitor). In conclusion, the data shown that E-CAOx was the more potent oxime investigated with NO production thougth NADPH-dependent reductases action and subsequentely pathway CGs/GMPc/PKG activation associated to BKCa activation, Cav inhibition and exchalenger Na+/Ca2+activation. / Uma diminuição da disponibilidade do NO na vasculatura promove a progressão de doenças vasculares e as oximas representam um grupo de doadores de NO capaz de reestabelecer tal deficiência. Em anéis de artéria mesentérica superior isolada de rato, tanto as oximas não aromáticas: diacetilmonoxima e dimetilglioxima, quanto as oximas aromáticas: benzofenona-oxima, 4 Cl benzofenona-oxima e a mistura isômera de cinamaldeído-oximas foram menos potentes que trans-cinamaldeído-oxima (E-CAOx) cujo relaxamento foi dependente de concentração em anéis pré-contraídos com: FEN (pD2 = 5,11 ± 0,05), um agonista adrenérgico, ou com U46619 (pD2 = 5,03 ± 0,06), um agonista tromboxânico TP, ou com A23187 (pD2 = 4,70 ± 0,06), um ionóforo de íons Ca2+, além de KCl 60mM (pD2 = 4,50 ± 0,06). O relaxamento não foi modificado pela presença do endotélio ou de L-NAME (100 M; inibidor das sintases de NO), proadifeno (30 M; inibidor do citocromos P450), ou de N-acetil-L-cisteína (1 mM e 3 mM; seqüestrador de NO-). Entretanto, foi afetado pela presença do inibidor de citocromos P4501A1 e de redutases dependentes de NADPH, 7-Etoxi-resurofino (7-ER, 10 M; pD2 = 4,82 ± 0,07), e do sequestrador de NO, PTIO (300 M; pD2 = 4,68 ± 0,11). Demonstrando que E-CAOx causa um relaxamento independente de endotélio com possível produção de NO , mediado por redutases dependentes de NADPH. Tais resultados corroboram com a ação de E-CAOx em aumentar a fluorescência emitida por DAF-T, em mióciotos de aorta de rato, abolida pela presença de 7-ER (10 M). Além disso, a diminuição do efeito máximo de E-CAOx causada pela presença de (Rp)-8pCPT-cGMPS (10 M; inibidor da PKG), somada à diminuição da potência causada pelo ODQ (0,1M; pD2 = 4,65 ± 0,07 e 10M; pD2 = 4,41 ± 0,04), um inibidor da ciclase de guanilil solúvel (CGs), reforçam a participação da via NO/CGs/GMPc/PKG. Por outro lado, as presenças de KCl 20mM (pD2 = 4,78 ± 0,04) e de TEA (1 mM; pD2 = 4,62 ± 0,04), um bloqueador de BKCa, foram capazes de interferir na resposta, mas 4-aminopiridina (1 mM; bloqueador de Kv) e Glibenclamida (10 M; bloqueador de KATP) não. Em combinações com ODQ (10M), apenas KCl 20 mM, interferiu no Emax, sugerindo que a contribuição dos canais para K+, principalmente dos BKCa, é dependente da ativação da CGs. Por relaxar anéis pré-contraídos com S(-)BayK 8644 (pD2 = 4,95 ± 0,05), um ativador direto dos Cav sensíveis à diidropiridinas, e anéis pré-contraídos com FEN na presença de nifedipino (1 M; inibidor dos Cav), E-CAOx pode também estar atuando por inibir o influxo de íons Ca2+ ou interferir em mecanismos contráteis posteriores à entrada de Ca2+, como é o caso do trocador Na+/Ca2+. Tal hipótese é justificada pela redução da resposta provocada pela presença do Ni+2 (inibidor do trocador Na+/Ca2+). Em conclusão, os dados demonstram que E-CAOx foi a oxima investigada mais potente e que produz NO via ação das redutases dependentes de NADPH com subseqüente ativação da via CGs/GMPc/PKG associada à ativação dos BKCa, inibição dos Cav e ativação do trocador Na+/Ca2+.
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Participação da via do óxido nítrico e do cálcio no vasorrelaxamento induzido pelo flavonoide 5,7,4 trimetoxiflavona (TMF) em artéria mesentérica superior de rato. / Participation of the nitric oxide and calcium pathway in the vasorelaxant effect induced by flavonoid 5,7,4 -trimethoxyflavone (TMF) in rat superior mesenteric artery.

Oliveira Filho, Abrahão Alves de 13 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Arquivototal.pdf: 1615428 bytes, checksum: 4d4de6ab202581287430ca102d9b4037 (MD5) Previous issue date: 2012-02-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The pharmacological effects of ethanol extract (EPC), chloroform phase (FPC) and 5,7,4'-trimethoxyflavone (TMF) from Praxelis clematidea on superior mesenteric artery rings of rats, were studied. Isometric tension experiments revealed that EPC and FPC (0.001 to 1000 μg/mL) promoted concentration-dependent relaxation in mesenteric rings with functional endothelium (EC50 = 27.2 ± 6.4 μg/mL, 41.9 ± 11.8 μg/mL, respectively, n = 7), and these effects were attenuated after removal of the vascular endothelium (EC50 = 141.9 ± 19.4 μg/mL,167.0 ± 30.6 μg/mL, respectively, n = 7), suggesting that both are vasorelaxants secondary metabolites. The TMF (10-12 to 10-3 M), composed mostly isolated FPC, promoted a relaxation in rings with intact endothelium (pD2 = 5.44 ± 0.12, n = 6), concentration dependent manner, with power similar to the effect of quercetin, a flavonoid abundant in the plant kingdom (pD2 = 5.71 ± 0.16, n = 6). After removal of functional endothelium the concentration-response curve for the TMF was shifted to the right, with a decrease in potency, but no change in maximal effect (pD2 = 4.50 ± 0.10, n = 6). The relaxation of the flavonoid was not modified by pre-incubation of indomethacin (10 μM). However, it was attenuated after pre-incubation of L-NAME (100 μM, pD2 = 4.52 ± 0.08, n = 5), PTIO (300 μM, pD2 = 4.62 ± 0.09, n = 5 ) and ODQ (10 μM, pD2 = 4.36 ± 0.11, n = 5) and was reversed in preparations with functional endothelium pre-incubated with L-arginine (1 mM) plus L-NAME (100 μM) (pD2 = 5.85 ± 0.14, n = 5). Demonstrating the non-involvement of COX metabolites and participation of the NOS/NO/CGs pathway in the relaxation produced by TMF. The presence of 20 mM KCl (pD2 = 4.62 ± 0.08, n = 5) and TEA (3 mM; pD2 = 4.28 ± 0.10, n = 5) attenuated the response produced by TMF only in rings with endothelium, demonstrating that this compound produces relaxation through activation of K+ channels to endothelium-dependent. In addition, the use of glibenclamide (10 μM) did not modify the effect of TMF on rings with functional endothelium, but the pre-incubation of 4-aminopyridine (1 mM; pD2 = 4.7 ± 0.08, n = 5) and TEA (1 mM; pD2 = 4.48 ± 0.04, n = 5) attenuated the potency of the flavonoid vasorrelaxant response, suggesting the involvement of the K+ channels to Kv and BKCa type. TMF relaxations in mesenteric rings pre-contracted with 60 mM KCl and inhibited the vasoconstriction induced by CaCl2 concentration dependent manner. The maximum effect of TMF was mitigated by pre-incubation of nifedipine (1 μM, Emáx = 56.0 ± 7.9%, n = 5), indicating that the flavonoid-induced vasodilation is related to the inhibition of the influx of Ca2+ via L-type Cav. In conclusion, these results suggest that the EPC, the FPC and TMF inducing effect vasorrelaxante in mesenteric rings, and that the response produced by the flavonoid involves NOS/NO/CGs pathway, with consequent activation of channels for K+, and inhibition of the influx Ca2+ channels via L-type Cav. / Os efeitos farmacológicos do extrato etanólico (EPC), fase clorofórmica (FPC) e 5,7,4 -trimetoxiflavona (TMF) provenientes de Praxelis clematidea, sobre anéis de artéria mesentérica superior de ratos, foram estudados. Experimentos de tensão isométrica revelaram que EPC e FPC (0,001 1000 μg/mL) promoveram relaxamento dependente de concentração em anéis mesentéricos, com endotélio funcional (CE50 = 27,2 ± 6,4 μg/mL; 41,9 ± 11,8 μg/mL, respectivamente, n=7), e estes efeitos foram atenuados após a remoção do endotélio vascular (CE50 = 141,9 ± 19,4 μg/mL, 167,0 ± 30,6 μg/mL, respectivamente, n=7), sugerindo que ambos possuem metabólitos secundários vasorrelaxantes. O TMF (10-12 a 10-3 M), composto majoritário isolado de FPC, promoveu um relaxamento em anéis com endotélio intacto (pD2= 5,44±0,12, n=6), de maneira dependente de concentração, com potência semelhante ao efeito da quercetina, o flavonóide mais abundante no reino vegetal (pD2= 5,71±0,16, n=6). Após a remoção do endotélio funcional a curva concentração-resposta para o TMF foi deslocada para a direita, com uma diminuição da potência, porém sem alteração no efeito máximo (pD2 = 4,50 ± 0,10, n=6). O relaxamento do flavonóide não foi modificado pela pré-incubação de indometacina (10 μM). Entretanto, foi atenuado após a pré-incubação de L-NAME (100 μM; pD2 = 4,52 ± 0,08, n=5), PTIO (300 μM; pD2 = 4,62±0,09, n=5) e ODQ (10 μM; pD2 = 4,36 ± 0,11, n=5), e foi revertido em preparações com endotélio funcional pré-incubadas com L-arginina (1mM) mais L-NAME (100 μM) (pD2 = 5,85 ± 0,14, n=5). Demonstrando o não envolvimento dos metabólitos da COX e a participação da via NOS/NO/CGs no relaxamento produzido por TMF. A presença de KCl 20 mM (pD2 = 4,62 ± 0,08, n = 5) e TEA (3 mM; pD2 = 4,28 ± 0,10, n=5), atenuou a resposta produzida por TMF, apenas em anéis com endotélio vascular, demonstrando que este composto produz relaxamento por meio ativação de canais para K+, dependente do endotélio. Além disso, a utilização da Glibenclamida (10 μM) não modificou o efeito do TMF em anéis com endotélio funcional, porém a pré-incubação de 4-aminopiridina (1 mM; pD2 = 4,7 ± 0,08, n = 5), e TEA (1 mM; pD2 = 4,48 ± 0,04, n=5) atenuaram a potência da resposta vasorrelaxante do flavonóide, sugerindo o envolvimento dos canais para K+ do tipo Kv e BKca. TMF promoveu relaxamento em anéis mesentéricos pré-contraídos com KCl 60 mM e inibiu a vasoconstrição induzida pelo CaCl2 de maneira dependente de concentração. O efeito máximo de TMF foi atenuado com a pré-incubação de nifedipino (1 μM; Emáx = 56,0 ± 7,9%, n=5), indicando que a vasodilatação induzida pelo flavonóide está relacionada com a inibição do influxo de Ca2+ via Cav tipo L. Em conclusão, estes resultados sugerem que o EPC, a FPC e o TMF induzem efeito vasorrelaxante em anéis mesentéricos, e que a resposta produzida pelo flavonóide envolve a via NOS/NO/CGs, com consequente ativação de canais para K+, e a inibição do influxo de Ca2+ via canais para Cav tipo-L.
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Alterações comportamentais e a análise do estresse oxidativo na idade adulta de animais expostos a hipóxia pré-natal

Ive Machareth Sab 03 March 2012 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / A Hipóxia-Isquêmica (HI) pré-natal é caracterizada por uma redução no aporte de oxigênio e nutrientes para o feto durante o período gestacional, que pode acarretar, a longo prazo, em dificuldade de concentração e aprendizagem, hiperatividade e déficit de memória. Esses prejuízos podem persistir ou se agravar até a idade adulta, levando ainda ao aparecimento de doenças como epilepsia e paralisia cerebral (PC). A privação de oxigênio e nutrientes, assim como o estresse materno, anemia, eclâmpsia e uso de drogas durante a gestação, podem causar estresse oxidativo durante os períodos críticos do desenvolvimento, e pode ser a principal razão para as mudanças que levam a programação fetal. O objetivo deste estudo foi relacionar a geração de espécies reativas e a consequente formação de estresse oxidativo nos animais adultos, com as alterações da biodisponibilidade do óxido nítrico de forma sistêmica, além de mudanças nos comportamentos motor e de ansiedade, manutenção da memória e aprendizado. Para a hipóxia, foi utilizado o modelo de clampeamento das artérias uterinas das ratas no 18 dia gestacional por 45 min, analisando os filhotes após 90 dias de nascidos. Foram utilizados os testes Open Field e labirinto em cruz elevada para a análise comportamental, e análises das enzimas glutationa peroxidase (GPx), superóxido desmutase (SOD) e catalase, além de quantificação de nitritos, TBARs e carbonilação de proteínas para avaliação de mecanismos oxidantes e antioxidantes. Os resultados demonstraram que o insulto durante a gestação pode acarretar em redução na formação da enzima GPx, além de maior concentração de nitritos analisados nos soros dos animais hipoxiados quando comparados aos controles, contribuindo para o dano oxidativo. Também foi observada redução na memória de habituação e comportamento motor, além de elevado comportamento ansioso em animais hipoxiados, diferentemente de controles. Concluímos assim que a hipóxia isquêmica pré-natal pode alterar permanentemente o estado oxidativo dos animais, além de atuar na formação do comportamento motor, memória de habituação e ansiedade. As descobertas aqui apresentadas contribuem para ampliar o entendimento acerca do evento de hipóxia isquêmica pré-natal, além de prover ferramentas para o desenvolvimento de mecanismos protetores e preventivos aos possíveis danos por ela causados. / The prenatal hypoxia ischemic (HI) is characterized by a decreased supply of oxygen and nutrients to the fetus during the gestational period that could be followed in a long term by poor concentration and learning, hyperactivity and memory deficits. These damages can persist or become more severe, leading to diseases like epilepsy or cerebral palsy. The oxygen and nutrients privation, as well as maternal stress, anemia, eclampsia and drugs abuse in gestation, may cause oxidative stress during the critical periods of development, and could be the main reason to changes leading to a fetal programming. The aim of the present study was to investigate the association of reactive species generation and consequent formation of oxidative stress in HI adult animals, with systemic alterations in nitric oxide bioavailability, in addition to changes on motor behavior and anxiety, memory maintenance and learning. To hypoxia, we used the model of rats uterine arteries clamping in 18 day of gestation for 45 min, analyzing the pups after 90 days of life. The open field test and elevated plus maze test were used to behavioral analysis, and GPx, SOD and catalase enzymes analysis, besides nitrite quantification, TBARs and protein carbonyl to verify oxidative stress. The results have shown that a hypoxic insult during gestation can cause reduction in GPx enzyme formation associated with elevated nitrite concentration in serum of hypoxic animals when compared to controls, contributing to oxidative damage. Also it was observed an impairment of habituation memory and motor behavior, besides the increased anxiety in hypoxic animals, in contrast to controls. Thus, it can be conclude that prenatal hypoxia ischemia can permanently alter the oxidative status in animals, and also act in formation of motor, habituation memory and anxiety behavior. The findings contribute to increase the knowledge about the prenatal hypoxia ischemia, and provide tools for the development of protective mechanisms and preventions to possible damages caused by this critical event.
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Análise do líquido endometrial de éguas suscetíveis à endometrite: efeito da corticoterapia / Analysis of the endometrial fluid of mares susceptible to endometritis: effect of corticotherapy

Wolf, Caroline Antoniazzi January 2011 (has links)
A modulação da resposta inflamatória uterina equina recebe atenção, devido a um distúrbio imunológico, que parece ocorrer em uma população de éguas, classificadas como suscetíveis à endometrite. O objetivo deste estudo foi verificar o efeito da corticoterapia aplicada na presença e na ausência de inflamação uterina sobre a proteômica e a concentração de óxido nítrico no líquido endometrial de éguas suscetíveis à endometrite. Éguas foram sincronizadas com 5 mg de prostaglandina F2α e após a verificação dos sinais de estro foram submetidas a quatro tratamentos. O primeiro foi o Controle, que não recebeu nenhum tipo de tratamento. O segundo foi o GC, onde as éguas receberam aplicação de um glicocorticóide, a cada 12 horas, por três dias consecutivos. O terceiro foi o Infectado, onde as éguas receberam uma infusão intrauterina de Streptococcus zoopepidemicus (1x109/mL) e o quarto foi o GC + Infectado, onde as éguas receberam a aplicação do glicocorticóide e a infusão intrauterina descrita acima. Doze horas após o final de cada tratamento, amostras de líquido endometrial puro e de lavados uterinos foram coletadas para análise proteômica e determinação de óxido nítrico, respectivamente. O primeiro artigo relata os dados preliminares da análise proteômica, com a contagem das bandas protéicas e a observação de 33 bandas protéicas no Controle, 54 no GC, 51 no Infectado e 72 no GC + Infectado. A corticoterapia pode induzir o aparecimento de um número maior de bandas protéicas, pois os géis com as maiores contagens foram nos tratamentos onde ela foi aplicada. No segundo artigo, foi realizada a identificação das bandas protéicas significativas, em relação à densidade óptica relativa e à frequência. A corticoterapia provocou uma alteração na proteômica do líquido endometrial, caracterizada pelo aumento e diminuição na densidade óptica relativa e na frequência de proteínas da fase aguda da inflamação, com as maiores alterações observadas quando a corticoterapia foi aplicada na presença do processo infeccioso. A infusão de Streptococcus zooepidemicus provocou alterações na proteômica do líquido endometrial, caracterizadas pelo aumento e diminuição na densidade óptica relativa e na frequência de proteínas da fase aguda da inflamação. Os resultados do estudo indicam que a corticoterapia provoca alterações imunológicas no endométrio equino, não apenas como depressiva, mas estimuladora da defesa local, através de uma ação imunomoduladora. No terceiro artigo, foi realizada a determinação da concentração de óxido nítrico, não sendo observada diferença significativa nos quatro tratamentos. Portanto, a corticoterapia provoca alterações proteômicas no líquido endometrial de éguas suscetíveis em estro, onde a presença de um estímulo inflamatório causado pela infusão intrauterina bacteriana induz a uma maior alteração, do que a ausência. A infecção do lúmen uterino provoca alterações proteômicas no líquido endometrial e a corticoterapia não influencia a concentração de óxido nítrico de éguas em estro. / The modulation of the equine uterine inflammatory response recieves much attention, due to an immunological disorder, which appears to happen in a population of mares, classified as suscetipble to endometritis. The aim of this study was to verify the effect of corticotherapy applied in the presence and in the absence of uterine inflammation on the proteomics and nitric oxide concentration of the endometrial fluid of mares susceptible to endometritis. Mares were synchronized with 5 mg prostaglandin F2α and after the observation of the signs of estrus were submitted to four treatments. The first was the Control, which did not recieve any kind of treatment. The second was the GC, where mares recieved the administration of a glucocorticoid, each 12 hours, for three consecutive days. The third was the Infected, where mares received an intrauterine infusion of Streptococcus zoopepidemicus (1x109/mL) and the fourth was the GC + Infected, where mares received the administration of glucocorticoid and intrauterine infusion as described above. Twelve hours after the end of each treatment, pure endometrial fluid and uterine flushings were collected for proteomic analysis and nitric oxide determination, respectively. The first article reports the preliminary data of the proteomic analysis, where protein band counts were done, being observed 33 protein bands in Control, 54 in GC, 51 in Infected and 72 in GC + Infected. Corticotherapy can induce the appearance of a higher number of protein bands, because the gels with the highest counts were in the treatments where it was applied. In the second article, the identification of the significative protein bands was done, regarding the relative optic density and frequency. Corticotherapy provoked an alteration in the endometrial proteomics, characterized by an increase and a decrease on the relative optic density and frequency of inflammatory acute phase proteins, with the major alterations observed when corticotherapy was applied in the presence of an infectious process. Streptococcus zooepidemicus infusion provoked alterations in the endometrial fluid proteomics, characterized by an increase and a decrease on the relative optic density and frequency of inflammatory acute phase proteins. Results from this study indicate that corticotherapy provokes immunological alterations in the equine endometrium, not only as depressor, but enhancer of local defense, through an immunomodulatory action. In the third article, the nitric oxide concentration was determined, with no significative diference observed in the four treatments. So, corticotherapy provokes alterations in the proteomics of the endometrial fluid of susceptible mares in estrus, where the presence of an inflammatory stimulus caused by intrauterine bacterial infusion induces a major alteration, than the absence. Uterine lumen infection provokes alterations in the proteomics of the endometrial fluid and corticotherapy does not influence nitric oxide concentration in mares in estrus.
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Aspectos da leishmaniose visceral canine: epidemiologia, sorologia e novas perspectivas de tratamento

Silva, Lucilene Amorim January 2011 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2013-10-25T19:33:12Z No. of bitstreams: 1 Lucilene Amorim. Aspectos da leish...pdf: 1746710 bytes, checksum: 7f38cc7f5b1d001e9d6d0f813fc05bcd (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-25T19:33:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lucilene Amorim. Aspectos da leish...pdf: 1746710 bytes, checksum: 7f38cc7f5b1d001e9d6d0f813fc05bcd (MD5) Previous issue date: 2011 / Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina da Bahia. Salvador, BA, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / A leishmaniose visceral canina (LVC) é uma doença sistêmica grave, causada pelo protozoário Leishmania chagasi. Os mecanismos envolvidos na susceptibilidade e resistência dos cães a esta infecção são controversos. Neste trabalho, os aspectos epidemiológico, imunológico e terapêutico da LVC foram estudados. Inicialmente foi realizado um estudo epidemiológico na Raposa, município de alta endemicidade para LVC, localizado na ilha de São Luís, Maranhão. A triagem dos animais soropositivos para Leishmania foi feita por ELISA e os cães soropositivos foram clinicamente avaliados. Os animais foram classificados em assintomáticos e sintomáticos de acordo com os sinais clínicos, sendo avaliado seu perfil epidemiológico, incluindo sexo, convivência com outros animais, tipo de alimentação e idade. A sorologia para IgG1 e IgG2 anti-Leishmania foi feita por ELISA e foi testada a presença de correlação entre as subclasses e os sinais clínicos. Em seguida, foi investigada a produção de óxido nítrico (NO), interferon-g (IFN-g) e fator de necrose tumoral (TNF-a) no soro e sobrenadante de cultura do linfonodo e baço. Na segunda fase da pesquisa, foram utilizados cães da raça Beagle. Após confirmação da infecção por Leishmania chagasi por PCR, os cães foram divididos em dois grupos (n=10/grupo) e foram tratados durante 90 dias, por via oral, diariamente, com Aluporinol (droga de referência) ou com um composto químico promissor, Haloacetamido (droga teste). A cada 30 dias, foi realiza avaliação clínica e bioquímica sérica. Foram quantificadas também as concentrações séricas de IL-10, IFN-g e Superóxido dismutase (SOD). A carga parasitária foi monitorada nos linfonodos por PCR em tempo real e na pele por imunohistoquimica. O acompanhamento dos animais foi continuado até 90 dias após o final do tratamento. Os resultados obtidos demonstraram que a soroprevalência foi de 29,6%. Do total de cães infectados, a maioria eram machos, jovens, conviviam com outros animais e se alimentavam de comida caseira. Em relação aos sinais clínicos, 37% eram assintomáticos e 63% eram sintomáticos. Os cães sintomáticos apresentaram aumento de anticorpos IgG anti-Leishmania, de NO e de IFN-g, entretanto, apresentaram uma diminuição na produção de TNF-a. Houve correlação positiva entre os níveis de IgG2 e o número de sinais clínicos. O tratamento com Haloacetamido reduziu significativamente a carga parasitária, tanto nos linfondos quanto na pele, e aumentou a produção de SOD no ultimo mês de tratamento, mas induziu uma piora no quadro clínico, sem alterações séricas hepáticas e renais, quando comparado ao tratamento com Alopurinol. Entretanto, noventa dias após a suspensão dos fármacos, não houve diferenças entre os grupos nos parâmetros avaliados, com exceção das citocinas que forma aumentadas nos animais tratados com Haloacetamido. Dessa forma, demonstramos que: o NO, associado ao aumento de IFNg, pode induzir diminuição nas concentrações de TNF-a e concomitante imunossupressão nos cães;, que a produção aumentada de IgG2 parece estar relacionada ao quadro mais grave da infecção; e que embora sejam necessários estudos complementares para comprovar a sua eficácia a longo prazo, o tratamento com o Haloacetamido, pode reduzir a carga parasitária de animais infectados, aumentando a produção de SOD e regulando a secreção de citocinas. / chagasi protozoan. The mechanisms involved in susceptibility or resistance of dogs to this infectious disease are controversy. In this work, the epidemiologic, immunological and therapeutic aspects of CVL were evaluated. Initially it was done an epidemiologic study in Raposa municipality situated at Sao Luis island, Maranhão state, and highly endemic to CVL. The trial of serum positive dogs to Leishmania was done by ELISA and the serum positive dogs were clinically evaluated. The dogs were classified in asymptomatic and symptomatic according to the clinical status, and their epidemiologic aspects, including sex, presence of other animals, kind of food, and age were observed. The correlation among anti-Leishmania IgG1 and IgG2 isotypes and the clinical signs was evaluated. Then, the production of nitric oxide (NO), interferon-g (IFN-g) and tumor necrosis factor (TNF-a) in the serum and supernatant of lymph node and spleen cultures was evaluated. In the second phase, dogs from the Beagle strain was used. After confirmation of Leishmania chagasi infection by PCR, the dogs were shared in two groups (n=10/group) and were daily treated by oral route, with aluporinol (reference drug) or a new and promissory chemical compound, haloacetamid (test drug). The treatment was maintained by 90 days. Each 30 days, the dogs were clinically and biochemically evaluated. The serum levels of IL-10, IFN-g and Superoxide dismutase (SOD) were evaluated. The parasite burden was followed at lymph nodes and skin by real time PCR and imunohistochemistry, respectively. The dogs were followed until 90 days after the end of treatment. The results showed a prevalence of 29.6% to Leishmania infection. The majority of infected dogs was male, young, lived with other animals and was fed with house food. The clinical evaluation shown that 37% of the dogs were asymptomatic and 63% were symptomatic. The symptomatic dogs shown increase of anti-Leishmania IgG antibody, NO and IFN-g. However, they shown decrease of TNF-a production. There was a positive correlation only between the IgG2 levels and the clinical signs number. The treatment with haloacetamid reduced the parasite burden in the lymph nodes and in the skin and increased the SOD production however the dogs became worst at the third month of treatment, even so they did not show alterations in the liver and kidney biochemical profile when compared to the Alopurinol group. Nevertheless, ninety days after the suspension of the treatments, there was no difference between the groups at all the evaluated parameters, with exception of cytokine which was increased in the Haloacetamid group. Hence, we shown here that: the NO associated to the IFNg increase can induce a decrease of TNF-a and an immunesuppressive status in the dogs; the increased production of IgG2 seems to be related to the infection progression; and finally, however more studies are necessary to verify the long term efficacy of the haloacetamid, the treatment by three months with this product can reduce the parasite burden from infected dogs by increasing the SOD production and regulating the cytokines secretion.
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Efeitos do treinamento físico aeróbico sobre o metabolismo do óxido nítrico e da endotelina-1 e sobre o estresse oxidativo no parênquima pulmonar de ratos com hipertensão arterial pulmonar

Zimmer, Alexsandra January 2016 (has links)
A Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) é uma patologia grave e incapacitante, caracterizada por modificações bioquímicas, morfofuncionais e estruturais que gera aumento progressivo da resistência vascular pulmonar (RVP), da pressão arterial pulmonar média (PAPm) e alterações no ventrículo direito (VD) que culminam com a insuficiência cardíaca direita (ICD), seguida de óbito. O efeito do exercício físico aeróbio sobre o estresse oxidativo e sobre o metabolismo do óxido nítrico (NO) e endotelina-1 (ET-1), no tecido pulmonar é desconhecido. Assim, este estudo teve como objetivo verificar a influência de um protocolo de exercício físico sobre o estresse oxidativo pulmonar e o seu papel modulador no metabolismo do NO e da ET-1 em ratos com HAP. Para isso, foram utilizados 28 ratos machos Wistar, divididos em quatro grupos experimentais (5-7 animais): CS (controle sedentário), MS (monocrotalina sedentário), CT (controle treinado) e MT (monocrotalina treinado). Os animais dos grupos CT e MT participaram de duas semanas de pré-treinamento em esteira adaptada para ratos. No final desse período, os animais dos grupos MS e MT receberam dose única (60 mg/Kg) intraperitoneal de monocrotalina (MCT), enquanto que os animais dos grupos CS e CT, receberam salina na mesma dose. Em seguida, os animais dos grupos CT e MT foram submetidos a três semanas de treinamento aeróbio, com frequência de cinco vezes por semana e utilização de 60% do VO2 máximo. Análises ecocardiográficas foram realizadas 24 horas após a última sessão de exercício físico aeróbio. Os parâmetros de tempo de aceleração/tempo de ejeção do fluxo pela artéria pulmonar (TAC/TEJ), volume sistólico (VS), débito cardíaco (DC), excursão sistólica do plano do anel da tricúspede (TAPSE), fração de enchimento (FEC), mudança da área fracional (FAC), índice de performance do miocárdio (IPM) e velocidade de enchimento rápido/lento do ventrículo direito (E/A) foram analisados e, em seguida, os ratos foram mortos por sobrecarga anestésica, confirmada por deslocamento cervical. Seus órgãos (coração, fígado e pulmão) foram coletados para realização posterior das análises. A massa do coração foi utilizada para analisar a hipertrofia cardíaca (HC) e a massa do fígado, para analisar a congestão hepática. O lobo direito do pulmão foi separado para realização das análises bioquímicas e moleculares e, o lobo esquerdo para realização das análises imuno-histoquímicas. A administração de MCT promoveu hipertrofia do VD, redução dos parâmetros TAC/TEJ, DC, VS e TAPSE, sendo que o exercício físico aeróbio acentuou essa redução nas análises do TAC/TEJ e DC. Nos demais parâmetros ecocardiográficos e na congestão hepática, não encontramos diferenças significativas entre os grupos experimentais. Nos resultados bioquímicos encontramos aumento da concentração do radical superóxido (O2.-) nos grupos MCT, principalmente no grupo MT, inalteração da concentração de peróxido de hidrogênio (H2O2) e da atividade da enzima NADPH Oxidase (NOX). Em relação às enzimas antioxidantes, encontramos redução da atividade da superóxido dismutase (SOD) nos animais que participaram do protocolo de treinamento físico e inalteração da sua expressão por Western Blot. A catalase (CAT), por sua vez, teve sua atividade reduzida nos animais que receberam MCT e também na sua expressão no grupo MS quando comparado ao CS. Já o grupo MT teve aumento da expressão da CAT quando comparado ao grupo MS.Em relação à atividade da enzima glutationa peroxidase (GPx) houve aumento nos grupos que receberam a MCT, principalmente no grupo MT. Encontramos ainda, redução nos danos oxidativos a proteínas e lipídios nos grupos que receberam MCT. O metabolismo do NO também foi afetado, uma vez que evidenciamos redução da atividade da óxido nítrico sintase (NOS) nos animais que participaram do protocolo de treinamento aeróbio e também naqueles que receberam a MCT. A concentração de nitritos totais e da expressão de enzima óxido nítrico sintase endotelial (eNOS) não apresentaram diferenças significativas entre os diferentes grupos experimentais. Houve aumento na marcação da enzima óxido nítrico sintase induzível (iNOS) e na nitrotirosina em arteríolas pulmonares dos animais que receberam MCT, sendo mais acentuada nos animais do grupo MT. Ainda, não encontramos alterações significativas na expressão do receptor A (ET-A) da ET-1, mas sim, redução da expressão do receptor B (ET-B). Em conclusão, o modelo experimental de HAP induzido por MCT, foi reproduzido nesse estudo e a realização do protocolo de treinamento físico mostrou-se incapaz de atenuar e/ou reverter as alterações no metabolismo do NO e da ET-1, bem como o aumento do estresse oxidativo causados pela droga, no tecido pulmonar. Na verdade, em muitas análises, foram encontrados efeitos prejudiciais do exercício físico, potencializando a progressão e severidade da doença. / Pulmonary arterial hypertension (PAH) is a serious and disabling condition characterized by biochemical, morphological, functional and structural alterations, which generate a progressive increase in pulmonary vascular resistance (PVR) and in mean pulmonary arterial pressure (mPAP), together with changes in right ventricle (RV). This scenario leads to right heart failure, followed by death. The effects of aerobic exercise on oxidative stress, metabolism of nitric oxide (NO) and endothelin-1 (ET-1) in lung tissue are unknown. This study aimed to verify the influence of a physical exercise protocol on pulmonary oxidative stress and also the modulatory role of exercise in the metabolism of NO and ET-1 in rats with PAH. Then, 28 male Wistar rats were used, divided into four groups (5-7 animals/group): SC (sedentary control), SM (sedentary monocrotaline), TC (trained control), and TM (trained monocrotaline). Animals of TC and TM groups participated in two weeks of pre-training on a treadmill adapted to rats. At the end of this period, the animals of TM and SM groups received a single injection (60 mg/kg, i.p.) of monocrotaline (MCT), whereas animals of SC and TC groups received saline at the same volume. Then, the animals of TC and TM groups underwent three weeks of aerobic training, five times a week, using 60% of maximum VO2. Echocardiographic analysis was performed 24 hours after the last aerobic exercise session. The parameters of acceleration /ejection time of pulmonary artery flow (AT/ET), stroke volume (SV), cardiac output (CO), tricuspid annular plane systolic excursion (TAPSE), filling fraction (FF), fractional area change (FAC), myocardial performance index (MPI) and fast/slow rate of right ventricular filling (E/A ratio) were analyzed, and then rats were euthanized with anesthetic overload, confirmed by cervical dislocation. Heart, liver and lungs were collected to perform later analysis. Heart mass was used to analyze cardiac hypertrophy (CH), and liver mass to analyze hepatic congestion. The right lobe of lung was separated to biochemical and molecular measurements and the left lobe to perform immunohistochemical analysis. The administration of MCT promoted RV hypertrophy, and reduced AT/ET, CO, SV, and TAPSE. However, aerobic exercised groups had an accentuated reduction in the analysis of the AT/ET and CO. We found no significant differences between the experimental groups in other echocardiographic parameters and liver congestion analysis. Biochemical results showed increased concentrations of superoxide radical (O2.-) in the MCT group, especially in the TM group, with no changes in hydrogen peroxide concentration (H2O2) and NADPH oxidase enzyme activity (NOX). Regarding the antioxidant enzymes, we found reduced activity of superoxide dismutase (SOD) in animals that underwent physical training protocol, with no changes in expression by Western blot. Catalase (CAT), in turn, reduced its activity in animals that received MCT and in its expression in the SM group, when compared to SC. However, animals in TM group had increased expression of CAT when compared to SM group. Regarding the activity of glutathione peroxidase enzyme (GPx) there was an increase in the groups that received MCT, mainly in the TM group. The groups that received MCT presented reduction in oxidative damage to proteins and lipids. NO metabolism was also affected, once reduction in the activity of nitric oxide synthase (NOS) was observed in animals that participated in the aerobic training protocol and also in those who received MCT. The concentration of total nitrites and the endothelial nitric oxide synthase enzyme (eNOS) expression showed no significant differences between the different experimental groups. There was an increase in the immunohistochemical analysis of the inducible nitric oxide synthase enzyme (iNOS) and nitrotyrosine in pulmonary arterioles of animals that received MCT, being more pronounced in the animals of TM group. Although no significant changes in the A receptor of ET-1 (ET-A) expression were identified, it was detected a decrease in the B receptor of ET-1 (ETB) expression. In conclusion, the experimental model of PAH induced by MCT was reproduced in this study and physical training protocol execution proved to be unable to mitigate and/or reverse changes in the metabolism of NO and ET-1, as well as the increased oxidative stress caused by the drug in lung tissue. In fact, in many analyzes, harmful effects of exercise were found, contributing to progression and severity of the disease.
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A Via L-arginina óxido nítrico em plaquetas e hemácias de pacientes com anorexia nervosa / L-arginine-nitric oxide pathway in platelets and erythrocytes from patients with anorexia nervosa

Natália Rodrigues Pereira 05 March 2009 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / A anorexia nervosa (AN) é um transtorno alimentar com alta morbi-mortalidade, que atinge principalmente adolescentes do sexo feminino. A AN é caracterizada por uma distorção na imagem corporal que leva a restrição alimentar, e, consequentemente, perda de peso e diversas complicações clínicas como um estado de hiperagregabilidade plaquetária. O óxido nítrico (NO) é produzido a partir do aminoácido catiônico L-arginina através de uma família de enzimas denominadas NO-sintases (NOS) e funciona como um protetor cardiovascular modulando várias funções como relaxamento endotelial e função plaquetária. O objetivo dessa dissertação é avaliar a via L-arginina-NO na AN, bem como investigar o ciclo da uréia, a função plaquetária, e o estresse oxidativo em pacientes com AN. O transporte de L-arginina, a produção de guanosina monofosfato cíclica (GMPc), a atividade e a expressão das isoformas da NOS, iNOS e eNOS, o estresse oxidativo (formação de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico - TBARS e atividade da superóxido dismutase - SOD), bem como a atividade plaquetária foram avaliados nas plaquetas dos pacientes com AN. Nas hemácias, a atividade e a expressão da NOS, a atividade da arginase e o estresse oxidativo foram investigados. Os níveis plasmáticos de aminoácidos e marcadores de estresse oxidativo no soro foram também analisados. Nossos resultados demonstram que na AN o influxo de L-arginina via sistema y+L, a produção de GMPc e a atividade da NOS estão diminuídos nas plaquetas em relação aos controles. Ainda nas plaquetas dos pacientes com AN, a expressão das isoformas da NOS bem como a atividade plaquetária não se mostrou alterada em relação aos controles. Nas hemácias destes pacientes, observou-se reduzida atividade da NOS e uma elevada função da arginase. A expressão das isoformas da NOS em hemácias não foi afetada pela AN. A concentração plasmática de L-arginina estava reduzida em pacientes com AN. A formação de TBARS nas plaquetas, hemácias e no soro não estava alterada em pacientes com AN enquanto que a atividade da SOD mostrou-se alterada. Assim, apesar da baixa produção de NO, os pacientes anoréticos apresentam um mecanismo cardioprotetor compensatório independente do NO a ser investigado. As descobertas aqui apresentadas contribuem para uma melhor compreensão da fisiopatologia da AN. / The anorexia nervosa (AN) is an eating disorder with high morbi-mortality, that reaches mainly adolescents of the feminine sex. AN is characterized by a distortion of the corporal image that leading to alimentary restriction, and, consequently, loss of weight and diverse clinical complications such as a state of platelet increased aggregation. The nitric oxide (NO) is produced from the cationic amino acid L-arginine through an enzyme family named NO-synthase (NOS) and functions as a cardiovascular protector modulating many functions as endothelial relaxation and platelet activity. The objective of this thesis is to assess the L-arginine-NO pathway in AN, as well as to investigate the cycle of the urea, the platelet function, and the oxidative stress in patients with AN. The L-arginine transport, the production of cyclic guanosine monophosphate (cGMP), the activity and the expression of isoforms of NOS, iNOS and eNOS, the oxidative stress (formation of thiobarbituric acid-reactive substances TBARS and superoxide dismutase activity SOD), as well as the platelet function were assessed in platelets from patients with AN. In erythrocytes, the activity and expression of the NOS, the activity of arginase and the oxidative stress were investigated. Plasma amino acid levels and markers of oxidative stress in serum were also assessed. Our results have demonstrated that in AN the L-arginine influx by y+L system, the production of cGMP and activity of NOS are diminished in platelets in relation to controls. Yet in platelets from patients with AN, the expression of NOS isoforms as well as the platelet activity dont show altered. In erythrocytes from these patients, was seen reduced activity of NOS and raised function of arginase. The expression of NOS isoforms in erythrocytes were not affected by AN. The plasmatic concentration of L-arginine was diminished in AN patients. The TBARS formation in platelets, erythrocytes and serum, were not altered in patients with AN, while that the SOD activity was altered. Therefore, although of the low production of NO, the patients with AN presents an NO-independent compensatory cardioprotector mechanisms to be investigated. The discoveries presented in this study contribute for a better understanding of the physiopathology of AN.
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Papel do sistema renina-angiotensina sobre a função vascular e plaquetária na gravidez normal e associada à hipertensão / Role of the renin-angiotensin system on vascular and platelet function in the normal pregnancy and pregnancy accompained by hypertension

Dayane Teixeira Ognibene 30 June 2010 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Na gravidez a circulação sistêmica materna se adapta para favorecer a perfusão úteroplacentária e o sistema renina-angiotensina (SRA) tem um papel importante nessa adaptação. O objetivo deste estudo foi investigar a contribuição do SRA para a regulação cardiovascular materna no final da gravidez, assim como a via L-arginina-NO-GMPc em plaquetas de ratas normotensas e espontaneamente hipertensas (SHR). O leito arterial mesentérico (LAM) e plaquetas foram obtidos no 20 dia de gravidez de ratas Wistar (NG) e SHR (HG) e respectivos controles em diestro (ND e HD). A pressão arterial sistólica foi reduzida no final da gravidez de ratas NG e HG. Os efeitos vasodilatadores induzidos pela angiotensina II e pela angiotensina 1-7, avaliados em LAM pré-contraído com norepinefrina, foram maiores em ratas HG do que nos outros grupos. A expressão da enzima óxido nítrico sintase (NOS) endotelial, avaliada em LAM pela técnica de Western Blotting, foi maior em NG e HG comparada com os respectivos controles. Enquanto isso, a expressão da enzima conversora de angiotensina (ECA) e dos receptores AT1 se apresentou aumentada em HD comparada aos grupos normotensos e a gravidez levou à redução das expressões em HG. A expressão de ECA2 foi maior nos grupos hipertensos do que dos grupos normotensos. O dano oxidativo, avaliado pela formação de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico, foi menor em LAM de ratas NG e HG. A atividade da superóxido dismutase foi menor em HG comparada a HD. Enquanto isso, a gravidez aumentou a atividade da catalase em ratas normotensas e aumentou a atividade da glutationa peroxidase em ratas hipertensas. Em suspensão de plaquetas, as expressões de NOS endotelial e induzível, avaliadas por Western Blotting, assim como, a atividade da NOS intraplaquetária, mensurada pela conversão de L-[3H]-arginina a L-[3H]-citrulina, foram reduzidas em NG comparadas a ND, apesar do influxo inalterado de Larginina. Paradoxalmente, os níveis de GMPc foram similares entre ND e NG, assim como a expressão de fosfodiasterase5 (PDE5) e a agregação plaquetária induzida por ADP. Em SHR, o influxo de L-arginina foi reduzido na gravidez. Ratas HG apresentaram menor expressão de NOS induzível e atividade da NOS quando comparadas com ratas HD. A expressão das enzimas guanilato ciclase solúvel e PDE5 foram menores em HG comparadas a HD, mas nenhuma diferença foi observada nos níveis de GMPc entre os dois grupos. Entretanto, níveis aumentados de GMPc foram observados em HG comparado aos grupos normotensos e a agregação plaquetária permaneceu inalterada. Os resultados sugerem que a redução da pressão arterial para valores normais no final da gravidez em SHR pode estar relacionada ao aumento da produção de NO e das respostas vasodilatadoras induzidas por angiotensina II e angiotensina 1-7, assim como à redução da expressão de ECA e receptores AT1 e do estado oxidativo no LAM. Além disso, este estudo revela a presença da via L-arginina-NO-GMPc em plaquetas de ratos. Apesar de uma reduzida biodisponibilidade plaquetária de NO, a agregação plaquetária permanece inalterada em HG, o que pode estar relacionado ao aumento dos níveis de GMPc e à reduzida expressão de PDE5. / During pregnancy the systemic maternal circulation adapts to facilitate uteroplacental perfusion and the renin-angiotensin system (RAS) plays an important role in this adaptation. The objective of this study was to investigate the contribution of RAS on the maternal cardiovascular regulation at the end of pregnancy as well as the L-arginine-NO-cGMP pathway in platelets from normotensive and spontaneously hypertensive rats (SHR). Mesenteric arterial bed (MAB) and platelets were obtained in the 20th day of pregnancy from female SHR (SHR-P) and normotensive controls (P) or age-matched non-pregnant rats (SHRNP and NP). The systolic blood pressure in P and SHR-P rats was reduced at the end of pregnancy. The vasodilator effects of angiotensin II and angiotensin 1-7, evaluated in norepinephrine preconstricted MAB, were higher in SHR-P than in other groups. Endothelial nitric oxide synthase (NOS) expression in MAB was evaluated by Western Blotting and was increased in P and SHR-P compared to their non-pregnant counterparts. Angiotensinconverting enzyme (ACE) and AT1 receptor expressions were increased in MAB from SHRNP compared to normotensive groups and the pregnancy reduced their expressions in SHR. On the other hand, ACE2 expression was higher in MAB from hypertensive than normotensive groups. Oxidative damage, evaluated by formation of thiobarbituric acid reaction substances (TBARS), was reduced in the pregnant groups compared to their nonpregnant counterparts. Superoxide dismutase activity was reduced in SHR-P compared to non-pregnant group. Pregnancy increased catalase activity in normotensive rats and increased glutathione peroxidase activity in SHR. In the platelet suspension, intraplatelet NOS activity measured by the conversion of L-[3H]-arginine to L-[3H]-citruline was reduced in P compared to NP, despite unchanged in L-arginine influx. The expressions of endothelial and inducible NOS, evaluated by Western Blotting, were decreased during pregnancy in normotensive rats. Paradoxically, cGMP levels were similar between NP and P, as well as phosphodiesterase5 (PDE5) expression and platelet aggregation induced by ADP. In SHR, L-arginine influx was reduced in SHR-P compared to SHR-NP. SHR-P had impaired NOS activity and reduced inducible NOS expression compared with SHR-NP. Soluble guanylate cyclase and PDE5 expressions were lower in SHR-P compared to SHR-NP while no differences were noted in cGMP levels between groups. However, increased levels of cGMP levels were observed in SHR-P compared to normotensive groups and platelet aggregability remained unaltered. The results suggest that the reduction of blood pressure to normal values at the end of pregnancy in SHR may be related to an increased NO production and vasorelaxation to Ang II and Ang 1-7 associated with decreased expression of vascular ACE and AT1 receptors and oxidative status. Morover, this study reveals the presence of L-arginine-NO-cGMP pathway in rat platelets. Despite reduced platelet NO bioavailability in pregnant hypertensive rats, platelet aggregability remains unaltered, which may be related to increased levels of cGMP and reduced expression of PDE5.
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Impacto de polimorfismos genéticos da enzima óxido nítrico sintase endotelial sobre as adaptações da reatividade vascular e modulação autonômica a treinamento com exercícios físicos e dieta / Impact of genetic polymorphism of endothelial nitric oxide synthase on vascular reactivity and adaptation of autonomic modulation to training with physical exercise and diet

Bruno Moreira Silva 27 July 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Há grande variabilidade inter-individual nas adaptações cardiovasculares a treinamento com exercícios físicos e dieta, provavelmente devido a variações genéticas. Portanto o objetivo geral desta tese foi investigar o impacto de variações no gene da enzima óxido nítrico sintase endotelial (eNOS) sobre adaptações da reatividade vascular e modulação autonômica induzidas por treinamento com exercícios físicos e dieta. Quatro estudos foram realizados. No estudo 1 foi desenvolvido um método de análise de fluxo sanguíneo obtido por pletismografia de oclusão venosa, que apresentou alta reprodutibilidade intra e inter avaliadores, e diminuiu o tempo para análise de dados em 40% (p<0,05). No estudo 2 foi investigado o impacto de dois polimorfismos no gene da eNOS (-786T>C e 894G>T) sobre a adaptação da reatividade vascular a treinamento com exercícios e dieta em 43 mulheres saudáveis eumonorréicas (idade entre 18 e 49 anos). A reatividade vascular foi avaliada mediante aumento da condutância vascular após 5 min de isquemia realizada antes, 10 e 60 min após um teste cardiopulmonar de esforço máximo (TCPE). A reatividade vascular aumentou 20% depois da intervenção na avaliação 10 min após o TCPE (p<0,05). Este aumento foi associado ao genótipo polimórfico (TC e CC) para a posição -786 e selvagem para a posição 894, assim como aos haplótipos contendo alelos selvagens ou polimórficos para as posições -786 e 894. A associação inesperada entre polimorfismos no gene da eNOS e aumento da reatividade vascular após a intervenção motivou a realização do estudo 3. Neste foi investigado o papel de mecanismos redundantes no controle da reatividade vascular em 10 indivíduos saudáveis (idade entre 18 e 35 anos). A inibição de adenosina, ou inibição de adenosina e NO simultaneamente não diminuiu a hiperemia reativa após exercício isquêmico (p>0,05), mostrando que na ausência destes mediadores outros mecanismos compensatórios mantiveram a resposta hiperêmica. Por fim, no estudo 4 foi investigado o impacto de três polimorfismos no gene da eNOS (-786T>C, 4b4a e 894G>T) sobre a adaptação da modulação parassimpática ao treinamento com exercícios físicos em 80 homens saudáveis (idade entre 18 e 35 anos). A modulação parassimpática não foi modificada em indivíduos com genótipos e haplótipo contendo alelos selvagens (p>0,05), mas diminuiu em indivíduos com genótipo polimórfico (TC ou CC) para a posição -786 (p<0,05), e em indivíduos com haplótipo contendo alelos polimórficos para as posições -786 e 894 (p<0,05). Em conclusão, o método semi-automático de análise de dados de pletismografia é reprodutível e mais rápido do que o método manual tradicional. Os polimorfismos -786T>C e 894G>T no gene da eNOS não necessariamente interferem na adaptação da reatividade vascular a treinamento com exercícios e dieta, provavelmente devido a mecanismos compensatórios de controle da reatividade vascular. No entanto, estes polimorfismos parecem comprometer a adaptação da modulação autonômica a treinamento com exercícios. / There is large inter-individual variability in cardiovascular adaptations induced by exercise training and diet, probably due to genetic variations. Therefore the general aim of this thesis was to investigate the impact of variations in the endothelial nitric oxide (eNOS) gene on vascular reactivity and autonomic modulation adaptations induced by exercise training and diet. Four studies were done to accomplish this aim. In the first study, we developed a novel method to analyze blood flow data obtained by venous occlusion plethysmography, which had high intra and inter-evaluators reproducibility, and reduced the amount of time required to analyze data by 40% (p<0.05). In the second study, we investigated the impact of two polymorphisms in the eNOS gene (-786T>C and 894G>T) on vascular reactivity adaptation to exercise training and diet in 43 healthy young women (18 to 49 years old). Vascular reactivity was evaluated by the increase in vascular conductance after five minutes of ischemia, which was done before, 10 and 60 min after a maximal cardiopulmonary exercise test (CPET). Vascular reactivity increased approximately 20% after the intervention at 10 min post CPET (p<0.05). This increase was associated with the polymorphic genotype for position -786 (TC and CC) and the wild type genotype for position 894, as well as haplotypes containing only wild type or only polymorphic alleles for both positions -786 and 894.The unexpected association between eNOS polymorphisms and vascular reactivity increase after the intervention suggested that redundant mechanisms probably compensated a lower NO production in polymorphic subjects. Therefore, in the third study we investigated the role of redundant mechanisms in vascular reactivity regulation in 10 healthy subjects (18 to 35 years old). It was observed that adenosine inhibition alone, or in combination with NO inhibition did not reduce the reactive hyperemia after ischemic exercise (p<0.05). Therefore, our data suggest that in the absence of these mediators other compensatory mechanisms maintained the hyperemic response. Finally, the forth study investigated the impact of three eNOS genetic polymorphisms (-786T>C, 4b4a e 894G>T) on the parasympathetic autonomic modulation adaptation induced by exercise training in 80 healthy young men (18 to 35 years old). Autonomic modulation did not change in subjects with wild type genotypes and haplotype (p>0.05). However, autonomic modulation was reduced after training in subjects with the polymorphic genotype for position -786 (TC or CC) (p<0.05), as well as in subjects with a haplotype containing polymorphic alleles for both positions -786 and 894 (p<0.05). In conclusion, the semi-automatic method for analysis of plethysmography data is reproducible and faster than the traditional manual method. The polimorphisms -786T>C and 894G>T in the eNOS gene do not necessarily interfere with the vascular reactivity adaptation to exercise training and diet, probably due to compensatory mechanisms of vascular reactivity regulation. Notwithstanding, these genetic polymorphisms seem to compromise the autonomic modulation adaptation to exercise training, which was not observed for the 4b4a polymorphism.

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