Spelling suggestions: "subject:"africa""
101 |
\"Lança presa ao chão\": guerreiros, redes de poder e a construção de Gaza (travessias entre a África do Sul, Moçambique, Suazilândia e Zimbábue, século XIX) / \"Throw prisoner to the ground\": warriors, networks of power and the construction of Gaza (crossings between South Africa, Mozambique, Swaziland and Zimbabwe, 19th century)Santos, Gabriela Aparecida dos 12 June 2017 (has links)
Esta tese se dedica a investigar o papel dos guerreiros (identificados e reconhecidos como \"nguni\") nas redes de poder de Gaza, formado no sul do atual Moçambique ao longo do século XIX. Associados ao inkosi e integrados a desenvolvimentos de longo alcance, os guerreiros transpunham fronteiras em perspectiva de comunicação, atribuindo com a sua movimentação dimensões de reciprocidade ou interdição, enunciadas em aproximação ritualizada. Na historiografia, a referência ao guerreiro se alinha em relação a dois eixos principais de análise, apresentados muitas vezes de forma associada. O primeiro, descreve o comportamento agressivo como supostamente inerente ao homem \"africano primitivo\", em uma redução do social ao natural, que retém o guerreiro na atemporalidade de sua própria selvageria. No segundo, a perspectiva econômica se sobrepõe como fundamento analítico, apresentando a violência como o resultado da combinação entre escassez de recursos e fraqueza das forças produtivas. Afastando-se da interpretação da violência como um impulso humano simples e universal e do paradigma \"que se concentra na luta pela reprodução e na competição por sobrevivência e status\", como observou o historiador Jon Abbink, esta tese busca recompor as relações sociais de força, poder e dominação que moldavam a potencialidade do ato violento, ao tempo em que os guerreiros interconectavam histórias e influíam em seus cursos, com sua movimentação e interação múltiplas. / This thesis is dedicated to investigating the role of warriors (identified and recognized as \"nguni\") in the Gaza power networks, formed in the south of present-day Mozambique during the 19th century. Associated with the inkosi and integrated with long-range developments, the warriors crossed borders in perspective of communication, attributing with their movement dimensions of reciprocity or interdiction, enunciated in a ritualized approach. In historiography, the reference to the warrior aligns in relation to two main axes of analysis, often presented in a related manner. The first describes aggressive behavior as supposedly inherent in \"primitive African\" man, in a reduction from social to natural, which retains the warrior in the timelessness of his own savagery. In the second, the economic perspective overlaps as an analytical foundation, presenting violence as the result of a combination of scarce resources and weak productive factors. Moving away from the interpretation of violence as a simple and universal human impulse and from the paradigm \"which focuses on the struggle for reproduction and competition for survival and status\", as the historian Jon Abbink remarked, this thesis aims to recompose the social relations of power, and domination that shaped the potentiality of the violent act, at a time when warriors interconnected histories and influenced their courses with their multiple movements and interactions.
|
102 |
Da densa floresta onde menino entrei homem saí. Rito Iromb na formação do indivíduo wongo / From the dense forest where I got in as a boy, I got out as a man. Iromb rite in the wongo individual formationManisa Salambote Clavert 04 February 2010 (has links)
Nos contextos de pesquisa sobre patrimônio imaterial da humanidade e sobre instituições educacionais e formação do indivíduo, e desejoso de contribuir com subsídios para a implementação da Lei 10.639/03, defino como objetivo da presente investigação verificar e descrever peculiaridades educacionais do iromb, rito de iniciação e passagem da adolescência para a vida adulta, praticado pelo grupo étnico wongo, da República Democrática do Congo (RDC). Enfatizo seu significado sóciocultural e o quadro de valores e virtudes por ele privilegiado. Os dados de pesquisa advêm de fontes bibliográficas e de fontes orais de informação. Os informantes foram entrevistados em Bandundu e Kinshasa, estados da RDC, por três pesquisadores a quem supervisionei via telefone, Internet e correio. Do vasto universo teórico utilizado para a análise e interpretação dos dados destaco a contribuição de Ki-zerbo (2006), Kisimba (1997), Kumarer (1979), Mudiji (1989), Mungala (1999), Martinez (1989), Hampaté Bâ (1982) e Vansina (1982). Tendo privilegiado o tema relativo ao significado sóciocultural do iromb e o quadro de valores e virtudes por ele privilegiado, concluo que esse rito de iniciação e passagem cumpre relevante papel na formação de indivíduos solidários e conscientes de seus deveres e direitos na coletividade por eles integrada. Ao nível individual o iromb pode ser visto como um conjunto de recursos que têm por finalidade orientar para o reconhecimento dos direitos e deveres de cada indivíduo em seu grupo; explicitar o status e os papéis que competem a cada um e, ainda, promover possibilidade de acesso a formas elevadas de espiritualidade e de criatividade. Ao nível grupal esse rito, realizado no interior de sociedades iniciáticas, promove um diálogo entre as forças do destino de cada um e as exigências da vida social, como se a sociedade tomasse em suas mãos os destinos individuais para melhor realização dos propósitos pessoais e coletivos. Caracterizado por um conjunto de procedimentos nos quais interagem o sagrado e o profano, o iromb visa assegurar unidade e continuidade ao grupo. / In the context of the researches about the immaterial heritage of the humanity and about educational institutions and individual formation, we would like to bring subsidies for the introduction of the brazilian law 10.639/03. The objective of this research is to verify and describe educational particularities of iromb, an initiation rite which is the passageway from teen to adult life practiced by the wongo ethnic group of the Democratic Republic of Congo (DRC). I emphasize its socio-cultural meaning, the values and vertues priveleged by the wongo people. The data are from bibliographic and oral sources. Our informers were interviewed by three researchers by phone, internet and by mail in Bandundu and Kinshasa, states of DRC. From the big theoretical universe used for our analysis and interpretation of our data, I would like to point out the contributions of the following authors: Ki-zerbo (2006), Kisimba (1997), Kumarer (1979), Mudiji (1989), Mungala (1999), Martinez (1989), Hampaté Bâ (1982) and Vansina (1982). As I have privileged the topic about the socio-cultural rite of iromb and its board of values and virtues, I conclude that this initiation rite and passage hás a very important function in the formation of supportive individuals, conscious of their rights and duties in their community. At the individual level, iromb can be seen as a collection of resources which intend to advise people about the recognition of their rights and duties in their community; it intends also to make clearer the status and the role of each other and even, to promote possibilities to get access to high forms of spiritualism and creativity. At the group level, as this rite is realized into initiatory societies, it promotes a dialogue between individual destiny forces of each group member and the requirements of social life, as if the society had taken into its hands the individuals destiny to make better the individual and common intentions. Characterized by a collection of procedures in which the holy and the non-believer interact, the iromb rite intend to ensure unity and continuation to the wongo group.
|
103 |
DE UMA ÁFRICA SEM HISTÓRIA E RAZÃO À FILOSOFIA AFRICANA / UN ÁFRICA SIN HISTORIA Y RAZÓN DE LA FILOSOFÍA AFRICANA / AN AFRICA WITHOUT HISTORY AND REASON TO AFRICAN PHILOSOPHYLIMA, Claudia Silva 30 March 2017 (has links)
Submitted by Maria Aparecida (cidazen@gmail.com) on 2017-04-12T14:44:26Z
No. of bitstreams: 1
Claudia Silva Lima.pdf: 1094697 bytes, checksum: 8cdbc715d95de154fe687c5a9baae048 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-12T14:44:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Claudia Silva Lima.pdf: 1094697 bytes, checksum: 8cdbc715d95de154fe687c5a9baae048 (MD5)
Previous issue date: 2017-03-30 / FAPEMA / The so-called African philosophy constitutes a privileged analysis to be
access to significant aspects of the history and of the African societies. The Studies
International African are related directly to historical and production
philosophical production. In Brazil, however, only in a historiography interest
most prominent on Africa; just booked and tentatively begins to
think about Africa from a philosophical perspective. In this research, we intend to
connect to African Studies both the Philosophy as the story. It is considered that
African thought is born in permanent confrontation and dialogue with the so-called
Western thought. Thus, in the present work, which consists of a research
exploratory, especially of bibliographic and documentary character, first of all, is a reflection on how the West has set the time and history, in your
connection with the construction of another, especially from the other African and other
Negro; showing the temporal and spatial character, racialist and racist philosophy and
of Western thought, discusses the possibility of epistemologies and
gnosiologias other; analyze works of some of the main exponents of philosophy
West, like Hegel and Kant, that feature descriptive formulations and
Black Africa explanatory and African; the suspicion of that race and the
racism are constituent elements of the history and the status of gnosiológico
Western philosophy. Secondly, the Constitution is described and some
reverberations from the field of philosophy. Finally, it discusses about the
central concepts that guide the discussion of African philosophy in the present day, such
as a race, the idea of Africa, reason, capitalism, humanity, in the works of three of
more relevant and influential thinkers and contemporary African philosophers,
Kwame Anthony Appiah, Achille Mbembe and Nkolo Foé. / La llamada filosofía africana constituye un análisis privilegiado para ser
el acceso a aspectos significativos de la historia y de las sociedades africanas. Los estudios de
Internacional africana están relacionados directamente al histórico y producción
producción filosófica. En Brasil, sin embargo, sólo en un interés de la historiografía
más prominentes de África; solo reservados y tentativamente comienza a
pensar en África desde una perspectiva filosófica. En esta investigación, pretendemos
conectar a estudios africanos tanto la filosofía como la historia. Se considera
Pensado africano nace en diálogo y confrontación permanente con el supuesto
Pensamiento occidental. Así, en el presente trabajo, que consiste en una investigación
exploratoria, especialmente de carácter bibliográfico y documental, en primer lugar, es una reflexión sobre cómo Occidente ha establecido el tiempo y la historia, en su
conexión con la construcción de otro, especialmente de los otros africanos y otros
Negro; mostrando el carácter temporal y espacial, racista y racialist filosofía y
de pensamiento occidental, se discute la posibilidad de epistemologías y
gnosiologias otros; analizar obras de algunos de los principales exponentes de la filosofía
Oeste, como Hegel y Kant, que cuentan con formulaciones descriptivas y
Explicativo de la África negra y África; la sospecha de que la raza y la
racismo son elementos constitutivos de la historia y el estado de gnosiológico
Filosofía occidental. En segundo lugar, se describe la Constitución y algunas
ecos del campo de la filosofía. Finalmente, discute sobre la
conceptos centrales que guiarán la discusión de la filosofía africana en el día de hoy, tales
como una carrera, la idea de razón, capitalismo, África, la humanidad, en las obras de tres de
más relevantes e influyentes pensadores y filósofos contemporáneos africanos,
Kwame Anthony Appiah, Achille Mbembe y Nkolo Foé. / A chamada filosofia africana constitui um campo de análise privilegiado para se ter
acesso a aspectos significativos da história e das sociedades africanas. Aos Estudos
Africanos internacionais estão relacionados diretamente a produção histórica e a
produção filosófica. No Brasil, entretanto, apenas na historiografia se vê um interesse
mais destacado sobre África; apenas recente e muito timidamente se começa a
pensar sobre África desde uma perspectiva filosófica. Nesta pesquisa, pretende-se
conectar aos Estudos Africanos tanto a Filosofia quanto a História. Considera-se que
o pensamento africano nasce em permanente confronto e diálogo com o chamado
pensamento ocidental. Assim, no presente trabalho, que consiste numa pesquisa
exploratória, sobretudo de caráter bibliográfico e documental, em primeiro lugar, fazse uma reflexão sobre como no Ocidente tem-se definido o tempo e a história, em sua
conexão com a construção do outro, especialmente, do outro africano e do outro
negro; evidenciando-se o caráter temporal e espacial, racialista e racista da filosofia e
do pensamento ocidental, discute-se sobre a possibilidade de epistemologias e
gnosiologias outras; analisam-se obras de alguns dos principais expoentes da filosofia
ocidental, a exemplo de Hegel e Kant, que apresentam formulações descritivas e
explicativas sobre África, negro e africano; levanta-se a suspeição de que a raça e o
racismo são elementos constituintes da própria história e do estatuto gnosiológico da
filosofia ocidental. Em segundo lugar, descreve-se a constituição e algumas
reverberações do campo da filosofia africana. Finalmente, discute-se acerca das
concepções centrais que norteiam o debate da filosofia africana nos dias atuais, tais
como raça, a ideia de África, razão, capitalismo, humanidade, nas obras de três dos
mais relevantes e influentes pensadores e filósofos africanos contemporâneos,
Kwame Anthony Appiah, Achille Mbembe e Nkolo Foé.
|
104 |
A arqueologia da África através dos editoriais: uma análise dos discursos arqueológicos de africanos e africanistas nos boletins especializados / The Archaeology of Africa through the editorials: an analysis of archaeological discourses of African and Africanists in specialized bulletinsSilva, Agatha Rodrigues da 28 February 2013 (has links)
As sociedades e instituições arqueológicas, como as demais organizações científicas, são espaços fundamentais no fomento e na manutenção da rede de intelectuais de sua área de pesquisa. Podem, através da veiculação de suas publicações, apontadas na seção editorial de boletins dessas organizações, reafirmar as tradições arqueológicas ou oferecer perspectivas inovadoras. Analisamos trinta e quatro editoriais das publicações The South African Archaeological Bulletin, Nyame Akuma e Nsi, intentando compreender a formação das múltiplas imagens dos arqueólogos africanos e africanistas na era pós-colonial, entre 1987 e 1993, que, a nosso ver, dar-se-ia diante daquilo que essas sociedades através de seus boletins consolidam. Segundo a ótica de seus editores, os boletins do corpus de nossa pesquisa eram meios de comunicação rápidos e eficientes para cumprir funções de possibilitar que os arqueólogos interagissem, que se informassem sobre o andamento das pesquisas de campo e que fossem comunicados quanto à realização de congressos entre seus pares. Nosso recorte temporal define-se pela circulação concomitante dos três boletins, exceto quanto ao Nsi, que foi, um ano antes, em 1992, assimilado ao Nyame Akuma. Esse recorte temporal, a propósito, foi marcado pelas correntes teóricas da Nova Arqueologia, do Pós-Processualismo, dos estudos pós-coloniais e pela divulgação da pesquisa arqueológica na África e sobre a África em face dessas abordagens. Apontamos a título de conclusão da análise que os boletins, sob o pretexto de favorecer os arqueólogos e a produção científica em arqueologia na África durante esse período, veiculavam, na verdade, as imagens ideais ou mesmo as rechaçadas dos arqueólogos interessados na África. Essas imagens eram construídas nos textos dos editores na prática discursiva que formulavam com temas ligados ao ofício do arqueólogo. / The archaeological societies and institutions, like others scientific organizations, they are fundamental spaces in the encouragement and in the support an intellectual\'s network of the research´s area. They can, through the distribution of its publications, like the newsletters, in the editorial section, to reaffirm traditions or offer innovative perspectives. We analyzed thirty and four editorial texts in The South African Archaeological Bulletin, Nyame Akuma and Nsi, intending to understand structure multiple images\' of Africans and Africanists Archaeologists in the post-colonial era, between 1987 and 1993, that, in our opinion, would it is happen before of that societies through its newsletters consolidate. According to the viewpoint their editors, the newsletters of our documental corpus were agile and efficient to fulfill the functions to make possible archaeologists interact, they knew about the fieldwork\'s progress, they were informed about the realization of Congress. Our temporal period is defined by the concomitant movement of the bulletins, with the exception of the year 1993, when Nsi was assimilated to Nyame Akuma. It\'s a period was marked by New Archaeology´s theoretical currents, Post-processualism, postcolonial studies and dissemination of archaeological research in the Africa and about the Africa in face of these approaches. We point as conclusion of the analysis like the bulletins, under the pretext of promoting the archaeologists and the scientific archeology in the Africa, during in this period, they conveyed, in fact, the ideal or rejected images of the interested archaeologists in Africa. These images were constructed in the editor\'s texts in discursive practice that they formulated. They were recurring statements of the contingent themes at the archaeologist´s work.
|
105 |
Da densa floresta onde menino entrei homem saí. Rito Iromb na formação do indivíduo wongo / From the dense forest where I got in as a boy, I got out as a man. Iromb rite in the wongo individual formationClavert, Manisa Salambote 04 February 2010 (has links)
Nos contextos de pesquisa sobre patrimônio imaterial da humanidade e sobre instituições educacionais e formação do indivíduo, e desejoso de contribuir com subsídios para a implementação da Lei 10.639/03, defino como objetivo da presente investigação verificar e descrever peculiaridades educacionais do iromb, rito de iniciação e passagem da adolescência para a vida adulta, praticado pelo grupo étnico wongo, da República Democrática do Congo (RDC). Enfatizo seu significado sóciocultural e o quadro de valores e virtudes por ele privilegiado. Os dados de pesquisa advêm de fontes bibliográficas e de fontes orais de informação. Os informantes foram entrevistados em Bandundu e Kinshasa, estados da RDC, por três pesquisadores a quem supervisionei via telefone, Internet e correio. Do vasto universo teórico utilizado para a análise e interpretação dos dados destaco a contribuição de Ki-zerbo (2006), Kisimba (1997), Kumarer (1979), Mudiji (1989), Mungala (1999), Martinez (1989), Hampaté Bâ (1982) e Vansina (1982). Tendo privilegiado o tema relativo ao significado sóciocultural do iromb e o quadro de valores e virtudes por ele privilegiado, concluo que esse rito de iniciação e passagem cumpre relevante papel na formação de indivíduos solidários e conscientes de seus deveres e direitos na coletividade por eles integrada. Ao nível individual o iromb pode ser visto como um conjunto de recursos que têm por finalidade orientar para o reconhecimento dos direitos e deveres de cada indivíduo em seu grupo; explicitar o status e os papéis que competem a cada um e, ainda, promover possibilidade de acesso a formas elevadas de espiritualidade e de criatividade. Ao nível grupal esse rito, realizado no interior de sociedades iniciáticas, promove um diálogo entre as forças do destino de cada um e as exigências da vida social, como se a sociedade tomasse em suas mãos os destinos individuais para melhor realização dos propósitos pessoais e coletivos. Caracterizado por um conjunto de procedimentos nos quais interagem o sagrado e o profano, o iromb visa assegurar unidade e continuidade ao grupo. / In the context of the researches about the immaterial heritage of the humanity and about educational institutions and individual formation, we would like to bring subsidies for the introduction of the brazilian law 10.639/03. The objective of this research is to verify and describe educational particularities of iromb, an initiation rite which is the passageway from teen to adult life practiced by the wongo ethnic group of the Democratic Republic of Congo (DRC). I emphasize its socio-cultural meaning, the values and vertues priveleged by the wongo people. The data are from bibliographic and oral sources. Our informers were interviewed by three researchers by phone, internet and by mail in Bandundu and Kinshasa, states of DRC. From the big theoretical universe used for our analysis and interpretation of our data, I would like to point out the contributions of the following authors: Ki-zerbo (2006), Kisimba (1997), Kumarer (1979), Mudiji (1989), Mungala (1999), Martinez (1989), Hampaté Bâ (1982) and Vansina (1982). As I have privileged the topic about the socio-cultural rite of iromb and its board of values and virtues, I conclude that this initiation rite and passage hás a very important function in the formation of supportive individuals, conscious of their rights and duties in their community. At the individual level, iromb can be seen as a collection of resources which intend to advise people about the recognition of their rights and duties in their community; it intends also to make clearer the status and the role of each other and even, to promote possibilities to get access to high forms of spiritualism and creativity. At the group level, as this rite is realized into initiatory societies, it promotes a dialogue between individual destiny forces of each group member and the requirements of social life, as if the society had taken into its hands the individuals destiny to make better the individual and common intentions. Characterized by a collection of procedures in which the holy and the non-believer interact, the iromb rite intend to ensure unity and continuation to the wongo group.
|
106 |
África seja aqui: as casas do Benin, Angola e Nigéria na cidade do Salvador e suas representações de culturas africanasAraújo Filho, José Joaquim de 05 May 2017 (has links)
Submitted by José Joaquim de Araújo Filho (jjfilho2@yahoo.com) on 2017-05-29T12:47:57Z
No. of bitstreams: 1
Africa Seja Aqui ARAÚJO FILHO.pdf: 77372209 bytes, checksum: 63b14679c8bda43841b3f2fa837e473e (MD5) / Approved for entry into archive by Hozana Azevedo (hazevedo@ufba.br) on 2017-08-17T13:36:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Africa Seja Aqui ARAÚJO FILHO.pdf: 77372209 bytes, checksum: 63b14679c8bda43841b3f2fa837e473e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-17T13:36:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Africa Seja Aqui ARAÚJO FILHO.pdf: 77372209 bytes, checksum: 63b14679c8bda43841b3f2fa837e473e (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico- CNPq / A presente pesquisa de Mestrado em Museologia investiga as três Casas de Culturas Africanas constituídas no centro histórico da cidade do Salvador, sendo uma pública – Casa do Benin (1988), gerida pela Fundação Municipal Gregório de Mattos – e duas privadas – Casa de Angola (1999) e Casa da Nigéria (2008), mantidas pelos seus respectivos governos. A criação dessas casas esteve atrelada à vontade política de seus gestores públicos, mas, também, à crescente valorização das raízes africanas que se deu a partir da década de 1970 e, sobretudo, ao processo de “reafricanização” da cidade, impulsionado pelas incipientes indústrias cultural, de entretenimento e de turismo. Procura, ainda, compreender como a África Negra está representada nesses espaços expográficos a partir das análises descritivas e analíticas de suas exposições etnográficas de longa duração. Dessa forma, a pesquisa dialoga com o histórico da formação dessas Casas de Culturas, incluindo seu caráter político, e com a Museologia, no que tange à comunicação museológica de artefatos etnográficos destituídos de suas funções originais. A Semiótica e a Antropologia também fornecem subsídios na compreensão do processo representacional desses artefatos musealizados. Busca-se, então, compreender como a África Negra está representada nesses espaços museais e quais as conexões e diálogos que essas exposições podem estabelecer com a cidade “negra”. As análises apontaram que estas instituições tendem a representar as culturas africanas de formas estereotipadas. / The present research investigates the three African Cultural Houses constituted in the
historical center of the city of Salvador, one being public – Benin Cultural House (1988),
managed by the Gregorio de Mattos City Hall Cultural Foundation - and two private ones -
Angola Cultural House (1999) and Nigeria Cultural House (2008), maintained by their
respective governments. The creation of these houses was linked to the political will of their
state agents, but also to the growing recognition of the African cultural heritage that began in
the 1970s and, above all, to the process of "reafricanization" of the city, driven by the cultural,
entertainment and tourism incipient industries. It also seeks to understand how Black Africa is
represented in these spaces through descriptive and analytical analyzes of their long-term
ethnographic exhibitions. Thus, the research dialogues with the history of the formation of
these Cultural Houses, including their political issues, and with the Museology, regarding the
museological communication of ethnographic artifacts devoid of their original functions.
Semiotics and Anthropology also provide insights into the representational process of these
museum artifacts. It seeks to understand how Black Africa is represented in these museums'
spaces and what connections and dialogues these exhibitions can establish with the "black"
city. The analyzes pointed out that these institutions tend to represent African cultures in a
stereotyped way.
|
107 |
Economic development and growth in West Africa: a multiple case study analysis of sovereign wealth funds’ investments and performanceGirod, Eva Huguette Louis 27 February 2014 (has links)
Submitted by Ana Luiza Holme (ana.holme@fgv.br) on 2014-04-11T13:56:04Z
No. of bitstreams: 1
MPGI Master Thesis Eva Girod v2.pdf: 1380135 bytes, checksum: d524e3bda22838ea3709957a7ceb84e6 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-04-11T13:58:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
MPGI Master Thesis Eva Girod v2.pdf: 1380135 bytes, checksum: d524e3bda22838ea3709957a7ceb84e6 (MD5)
Previous issue date: 2014-02-27 / Durante a recente crise da dívida soberana europeia, os fundos soberanos demonstraram seu peso na esfera financeira global. Contribuíram para salvar o sistema financeiro dos países desenvolvidos, distribuindo créditos que as entidades financeiras tradicionais do Norte não podiam mais providenciar. Em 2012, os ativos totais desses fundos atingiram USD 4.620 bilhões, comparado aos USD 3.355 bilhões de antes da crise, no final de 2007 (Preqin, 2012). Sendo quase todos criados por economias em desenvolvimento ou subdesenvolvidas, os fundos soberanos podem então ser vistos como o símbolo de um recente reequilíbrio do poder a favor desses países (Santiso, 2008). Além disso, em um futuro próximo, espera-se que os fundos soberanos afastem-se dos países desenvolvidos para investir mais em países em desenvolvimento. Nesse contexto, os países africanos estão cada vez mais alvos de investimentos dos fundos (Triki & Faye, 2011). O estudo subjacente analisa dois fundos, o IFC ALAC e o Mubadala Development Company, para entender como, de acordo com as percepções dos seus gestores, os fundos soberanos podem ajudar no desenvolvimento dos países beneficiários. Mais precisamente, trata-se definir, através de um estudo de casos múltiplos, quais são os mecanismos pelos quais os fundos soberanos podem impactar o desenvolvimento da África ocidental. Os resultados sugerem que, segundo os gestores, os fundos soberanos podem desempenhar um papel significativo no desenvolvimento dos países beneficiários. Eles investem em alguns setores-chave da economia (bancos, infraestruturas etc.), criando condições favoráveis ao desenvolvimento local. Além disso, através de um efeito multiplicador, os investimentos dos fundos soberanos alavancam novos investimentos do setor privado local ou global, fortalecendo o tecido industrial e produtivo do país beneficiário. Porém, parece que as empresas beneficiárias não ajudam nas transferências de conhecimento e de tecnologia, embora sejam essenciais para o desenvolvimento econômico, e se limitam a programas de treinamento específico e de RSE. Além disso, apesar dos investimentos de fundos soberanos impulsionarem o crescimento da região, eles também podem agravar a dependência dessas economias à exportação de commodities. Finalmente, os impactos positivos dos fundos soberanos sobre a economia regional são muitas vezes reduzidos devido a conflitos políticos e barreiras estruturais exigindo reformas profundas e de longo prazo.
|
108 |
IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS NA ÁFRICA SUBSAARIANA: IMPLANTAÇÃO, EXPANSÃO E TRANSNACIONALIZAÇÃO / Universal Church of the Kingdom of God: implementation, expansion and transnationalization.Bowane, Adrien Gyato 02 October 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T12:19:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Adrien 2014.pdf: 1955743 bytes, checksum: 1844ebd80c3533e7707d92c7fb3597e7 (MD5)
Previous issue date: 2014-10-02 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The purpose of this paper is to show the implementation strategies and the expansion of the Universal Church of the Kingdom of God (UCKG) in sub-Saharan Africa, while taking into account the rapid growth of Pentecostalism in the world and the context of religious trans-nationalization. The UCKG is a Brazilian Pentecostal Church that emerged in 1977 and expanded into many countries worldwide. It is present in 39 countries in sub-Saharan Africa concentrating mostly in large cities. Several factors prove its growth and expansion in Africa, among other factors syncretism, i.e., the ability to adapt to African culture. The other factors are: social visibility (especially through the use of media and social assistance), the political secrecy, the practice of exorcism, prosperity discourses, the friendship and partner-ship with African governments, their anti-ecumenical attitude and the adoption of an Episcopal organization. This paper brings some discussions regarding Pentecostalism and neo-Pentecostalism in Sub-Saharan Africa, African Independent Churches (AIC) and the presence of Christianity in Africa since the very beginning. / Esse trabalho trata das estratégias de implantação e expansão da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) na África Subsaariana, tendo conta de crescimento acelerado do pentecostalismo no mundo e no contexto da transnacionalização religiosa. A IURD é uma Igreja neopentecostal brasileira que surgiu em 1977 e se expandiu em vários países do mundo. Ela está presente em 39 países da África subsaariana e se concentra nas grandes cidades. Vários fatores explicam o seu crescimento e expansão no continente africano, entre os quais o sincretismo, isto é, a capacidade de se adaptar à cultura africana. Outros fatores são: a visibilidade social (especialmente no uso da mídia e a assistência social), a política do segredo, a prática de exorcismo, o discurso da prosperidade, a relação de amizade e de parceria com governos africanos, a sua atitude anti-ecumênica e a adoção de uma organização episcopal. Aborda-se também nesse trabalho, o pentecostalismo e o neopentecostalismo na África, as Igrejas Independentes Africanas (IIA) e a presença do Cristianismo no continente africano desde os primórdios.
|
109 |
A política africana do Brasil e o seu conseqüente acordo de cooperação cultural com os países africanos: o caso do intercâmbio educacional com Cabo Verde / La política africana de Brasil y su consecuente acuerdo de cooperación cultural con los países africanos: el caso del intercambio educativo con Cabo VerdeDeolindo Nunes de Barros 03 October 2007 (has links)
A finalidade precípua deste estudo consiste em analisar e compreender a estratégia da política africana do Brasil, suas tensões, limites, configurações, dinâmicas e propósitos em relação à África, com ênfase nas suas políticas de cooperação cultural com os países do continente africano e, nesse particular, o intercâmbio educacional com a República de Cabo Verde. No primeiro momento, apresentamos os elementos analíticos de Cabo Verde. Seguidamente, o Programa Estudante Convênio de Graduação PEC-G e sua relevância para os países aos quais se destina. No caso particular de Cabo Verde, onde se nota ainda o estado incipiente das instituições de ensino superior (IES), apresentaremos essas instituições existentes, bem como a discussão da educação como capital humano e fator de desenvolvimento sócio-econômico do país. Descreveremos os Atos assinados no plano cultural-educacional, desde o início da iniciativa política brasileira até hoje, referentes ao continente africano, apresentando essa série de Acordos existentes. Termina-se indagando, refletindo e analisando as estratégias, tensões e limites dessa política do Brasil em relação à África, examinando seus resultados e implicações para ambos os lados do Atlântico. / La principal finalidad de este estudio consiste en analizar y comprender la estrategia política africana de Brasil, sus tensiones, límites, configuraciones, dinámicas y propósitos en relación a África, con énfasis en sus políticas de cooperación cultural con los países del continente africano, y en particular, el intercambio educativo con la República de Cabo Verde. En un primer momento, presentamos los elementos analíticos de Cabo Verde. Seguidamente el Programa Estudante Convênio de Graduação PEC-G, y su relevancia para los países a los cuales se destina. En el caso particular de Cabo Verde, donde se nota todavía el estado incipiente de las instituciones de educación superior (IES), presentaremos esas instituciones existentes, así como la discusión de la educación como capital humano y factor de desarrollo socioeconómico del país. Describiremos los Acuerdos firmados en el plano cultural-educacional desde el inicio de la iniciativa política brasileña hasta ahora, referente al continente africano, presentando esa serie de Acuerdos existentes. Se termina indagando, reflexionando y analizando las estrategias, tensiones y límites de esa política de Brasil en relación a África, examinando sus resultados e consecuencias para ambos lados del Atlántico.
|
110 |
A política africana do Brasil e o seu conseqüente acordo de cooperação cultural com os países africanos: o caso do intercâmbio educacional com Cabo Verde / La política africana de Brasil y su consecuente acuerdo de cooperación cultural con los países africanos: el caso del intercambio educativo con Cabo VerdeDeolindo Nunes de Barros 03 October 2007 (has links)
A finalidade precípua deste estudo consiste em analisar e compreender a estratégia da política africana do Brasil, suas tensões, limites, configurações, dinâmicas e propósitos em relação à África, com ênfase nas suas políticas de cooperação cultural com os países do continente africano e, nesse particular, o intercâmbio educacional com a República de Cabo Verde. No primeiro momento, apresentamos os elementos analíticos de Cabo Verde. Seguidamente, o Programa Estudante Convênio de Graduação PEC-G e sua relevância para os países aos quais se destina. No caso particular de Cabo Verde, onde se nota ainda o estado incipiente das instituições de ensino superior (IES), apresentaremos essas instituições existentes, bem como a discussão da educação como capital humano e fator de desenvolvimento sócio-econômico do país. Descreveremos os Atos assinados no plano cultural-educacional, desde o início da iniciativa política brasileira até hoje, referentes ao continente africano, apresentando essa série de Acordos existentes. Termina-se indagando, refletindo e analisando as estratégias, tensões e limites dessa política do Brasil em relação à África, examinando seus resultados e implicações para ambos os lados do Atlântico. / La principal finalidad de este estudio consiste en analizar y comprender la estrategia política africana de Brasil, sus tensiones, límites, configuraciones, dinámicas y propósitos en relación a África, con énfasis en sus políticas de cooperación cultural con los países del continente africano, y en particular, el intercambio educativo con la República de Cabo Verde. En un primer momento, presentamos los elementos analíticos de Cabo Verde. Seguidamente el Programa Estudante Convênio de Graduação PEC-G, y su relevancia para los países a los cuales se destina. En el caso particular de Cabo Verde, donde se nota todavía el estado incipiente de las instituciones de educación superior (IES), presentaremos esas instituciones existentes, así como la discusión de la educación como capital humano y factor de desarrollo socioeconómico del país. Describiremos los Acuerdos firmados en el plano cultural-educacional desde el inicio de la iniciativa política brasileña hasta ahora, referente al continente africano, presentando esa serie de Acuerdos existentes. Se termina indagando, reflexionando y analizando las estrategias, tensiones y límites de esa política de Brasil en relación a África, examinando sus resultados e consecuencias para ambos lados del Atlántico.
|
Page generated in 0.0711 seconds