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Síndrome de Down: influências na interação mãe-bebê / Down Syndrome: Influences on mother-baby interaction

Silva Ferreira, Tahena 13 July 2017 (has links)
Submitted by TAHENA SILVA FERREIRA null (tahena_sf@hotmail.com) on 2017-08-10T15:09:49Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao com correcoes apos defesa_24-07-17.pdf: 1293788 bytes, checksum: 68a919fab3a3a8499bbc31493ce8fc05 (MD5) / Approved for entry into archive by LUIZA DE MENEZES ROMANETTO (luizamenezes@reitoria.unesp.br) on 2017-08-15T19:42:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ferreira_ts_me_bauru.pdf: 1293788 bytes, checksum: 68a919fab3a3a8499bbc31493ce8fc05 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-15T19:42:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ferreira_ts_me_bauru.pdf: 1293788 bytes, checksum: 68a919fab3a3a8499bbc31493ce8fc05 (MD5) Previous issue date: 2017-07-13 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A literatura aponta que uma interação satisfatória entre mãe e filho pode ser considerada um preditor do bom desenvolvimento infantil, pois, pode atenuar os efeitos dos fatores de risco. A chegada de um bebê que apresente algum tipo de deficiência, pode se configurar em um momento de tensão para essa mãe, pois requer adaptações e apresenta desafios ainda mais intensos. Dentre as inúmeras condições que podem afetar a infância, a Síndrome de Down (SD) destaca-se por provocar alterações globais no desenvolvimento e ter uma alta incidência na população mundial e nacional. O presente trabalho objetivou descrever, comparar e correlacionar os comportamentos interativos e não-interativos infantis e maternos, considerando os grupos de mães e bebê com e sem SD, com base em grandes categorias e subcategorias comportamentais. Participaram do estudo, 50 díades mãe-bebê com idade entre quatro e seis meses, divididas em dois grupos: 25 mães e seus bebês com SD e 25 mães e seus bebês sem SD. Foi utilizado um Instrumento para Coleta de Informações Sociodemográficas (ICIS) elaborado para este estudo e para análise da interação mãe-bebê foi utilizado o Sistema de Codificação da Interação Mãe-Criança Revisado (CITMI-R), versão brasileira, adaptado de Alvarenga e Cerezzo (2013). O instrumento prevê categorias gerais, referentes aos comportamentos infantis (interativos: Aproximação Social Positiva, Negativa e Neutra e, nãointerativos: Jogo, Regulação, Choro ou Protesto, Apatia e Movimentos de Protesto) e, referentes ao comportamento materno (interativos: Sensível Positivo, Negativo e Neutro e, nãointerativos: Protetivo e não responsivo). Os resultados apontaram que embora o grupo de mães de bebês sem SD tenha apresentado maior variabilidade comportamental, os grupos não apresentaram diferenças qualitativas significativas nos comportamentos analisados. Em relação aos comportamentos infantis, ainda que tenham sido observadas diferenças, elas não foram estatisticamente significativas entre os grupos. Considerando os comportamentos maternos, as diferenças estatísticas demostraram que as mães do G1 são mais Sensíveis Positivas (utilizaram mais sorrisos, vocalizações com conteúdo positivo e brinquedos), enquanto as mães do G2 são mais Sensíveis Neutras e Negativas (utilizaram mais vocalizações com conteúdo neutro, interromperam mais o fluxo de atividade de seus filhos com toques bruscos e olharam mais para outros locais da sala). Verificou-se ainda que o comportamento positivo emitido por um dos integrantes da díade criou condições favoráveis para que o outro integrante apresentasse comportamentos dessa mesma ordem. Concluiu-se que a similaridade dos comportamentos infantis apresentados pelos grupos possa ter ocorrido em função da adaptação materna frente as dificuldades dos bebês com SD, visto que, na presente amostra, todas as mães contavam com uma rede de apoio ofertada pelas instituições nas quais seus filhos eram assistidos. Diante disso, as limitações do presente estudo estiveram se referem a faixa etária específica dos bebês que compuseram a amostra (quatro a seis meses) e a atenção especializada dirigida às mães de bebês com SD. Por fim, é reconhecida a necessidade de novos estudos, especialmente longitudinais, com a ampliação da amostra e que considerem variáveis como: contato visual, sorriso, saúde mental materna e rede de apoio. / The literature indicates that a satisfactory interaction between mother and child can be considered a predictor of child development and may attenuate the risk factors. The arrival of a baby that presents some type of disability, can be configured in a moment of tension for this mother, because it requires adaptations and presents even more intense challenges. Among the many conditions that can affect childhood, Down Syndrome (DS) stands out because it causes global changes in development and presents a high incidence in the world and national population. The present work aimed to describe, compare and correlate the interactive and noninteractive infant and maternal behaviors, considering the groups of mothers and babies with and without SD, based on behavioral categories and subcategories. Participated in the study, 50 mothers and their infants between four and six months of age, divided into two groups: 25 mothers and their babies with SD and 25 mothers and their babies without SD. An Instrument for Collecting Sociodemographic Information (ICIS), prepared for this study was used and for the analysis of the interaction, Early Mother-Child Interaction Coding System (CITMI-R), Brazilian version, adapted from Alvarenga and Cerezzo (2013). The instrument provides for general categories related to children's behaviors (interactive: Positive Social Approach, Negative and Neutral and noninteractive: Game, Regulation, Cry or Protest, Apathy and Protest Movements) and, referring to maternal behavior (interactive: Sensitive Positive, Negative and Neutral and non-interactive: Protective and non-responsive). The results showed that although the group of mothers of infants without SD had higher behavioral variability, the groups did not show marked qualitative differences in the behaviors analyzed. Regarding children's behaviors, although differences were observed, they were not statistically significant between the groups. Concerning maternal behaviors, statistical differences showed that G1 mothers are more Sensitive Positives (they used more smiles, positive containing vocalizations and toys), while G2 mothers are more Neutral and Negative Sensitive (they used more neutral vocalizations, they interrupted more the activity flow of their children with abrupt touches and looked more to other places in the room). It was also verified that positive behaviors emitted by one of the members of the dyad created favorable conditions for the other member to present behaviors of the same order. It was concluded that the similarity of the children's behaviors presented by the groups may have occurred due to the maternal adaptation to the difficulties of the infants with DS, since in the present sample all mothers had a support network offered by the institutions in which their children were assisted. Therefore, the limitations of the present study were related to the specific age range of the babies composing the sample (four to six months) and the specialized attention directed to the mothers of infants with DS. Finally, the need for further studies, especially longitudinal ones, with the widening of the sample and considering variables such as: eye contact, smile, maternal mental health and support network is recognized. / FAPESP: 2015/11205-8
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Ontogênse do sorriso no contexto da interação mãe-bebê / Smile's ontogeny in the mother-infant interaction context

Deise Maria Leal Fernandes Mendes 12 March 2008 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Esta tese teve como objetivos: (I) propor uma articulação teórica para o estudo do sorriso contemplando a dimensão histórica, sociocultural e evolutiva da espécie humana e seu aparato biológico; (II) realizar dois estudos empíricos, um longitudinal, da terceira semana ao sexto mês de vida de dois bebês e outro transversal, com bebês de um, dois e cinco meses de nascidos, com o propósito de: (II.1) investigar se há algum padrão de sorrisos em termos de freqüência, duração e características morfológicas, e se ocorrem transformações nesse padrão nos seis primeiros meses de vida; (II.2) analisar padrões de sorriso apresentados na presença de comportamentos afetivos da mãe, nesse período; e (II.3) verificar se os bebês respondem de modo contingente, com sorrisos, aos comportamentos afetivos da mãe, e se há padrões diferenciados por tipo de sorriso. Participaram do estudo longitudinal duas díades mãe-bebê, filmadas em suas residências, semanalmente. Do estudo transversal, para cada grupo de diferentes idades, participaram vinte díades mãe-bebê, também filmadas em suas residências. As categorias de observação, comuns aos dois estudos, foram codificadas em duas partes, sendo a referente aos sorrisos do bebê com comportamentos mutuamente exclusivos e exaustivos. Os índices de Kappa de Cohen e de concordância indicaram boa fidedignidade entre os observadores. Entre outras evidências, verificou-se tendência de trajetória de curva ascendente para os sorrisos dos bebês no período estudado, F(1,22) = 6,77, p<0,05, para um dos bebês do estudo longitudinal, e, F(1,23) = 7,85, p<0,05, para o outro. Os dois bebês revelaram uma tendência particular a exibir com mais freqüência um ou dois tipos de sorrisos. Os sorrisos da mãe, como demais comportamentos afetivos, mostraram-se potenciais eliciadores de sorrisos de tipos variados nos bebês. Correlações significativas foram encontradas, na pesquisa longitudinal, entre os tipos mais freqüentes de sorrisos dos bebês e os sorrisos de suas mães (r=0,77, p<0,0017, para um dos bebês, e r=0,62, p<0,0017, para o outro). Também no estudo transversal foi verificada correlação entre o sorriso simples e o sorriso da mãe (r=0,70, p<0,0007). Sorrisos de diferentes tipos foram exibidos pelos bebês, tanto no estudo longitudinal, quanto no transversal, como respostas contingentes aos comportamentos maternos observados. Esses e outros resultados indicam uma associação significativa entre os sorrisos dos bebês e comportamentos afetivos das mães. A relevância da temática desse trabalho contrasta com a carência de estudos brasileiros sobre o tema. Entende-se que essa lacuna precisa ser superada, e esta tese representou um movimento nessa direção. / This doctoral dissertation had the following purposes: (I) to propose an approach to the study of smile that integrates a historical, socio-cultural and evolutionary, and biological dimmension; (II) to carry out two empirical studies, the first one longitudinal, reaching from the third week to the sixth lifes month of two babies, and the second one, a transversal studie, at the first, the second and the fifth months of life, with the proposition of: (II.1) to investigate any eventual standard of smile exibition in terms of frequency, duration and morfological characteristics, and any possible transformation in this standard during the first six months of life; (II.2) to analyze the smile standards observed in the presence of mothers affective behaviors during the first six months of life; and (II.3) to verify if the babies can answer contingently, with smiles, to the mothers affectives behaviors, and also if there are specific standards for each kind of smile. Two mothers and their babies participated in the longitudinal study and were videotaped at home. Twenty mothers and their babies participated, for each of the three groups of different ages in the transversal study, and were videotaped at home. The observation categories in these two studies are codified in two parts. The first part had mutually exclusive and exhaustive behaviors (babys smiles). The Cohens Kappa and the agreement indexes indicated good reliability inter observers. Among the evidences, it was verified a incrising curve trajetorial tendency for the babiess smiles in the period studied, F(1,22) = 6,77, p<0,05 for the first baby, and F(1,23) = 7,85, p<0,05 for the second one, both of them in the longitudinal study context. The two babies have revealed a particular tendency to frequentely display one or two kinds of smile. Babies also answered contingently with smiles to mothers affective behaviors in the two studies. In the longitudinal resourch, correlations between the more frequent kinds of the babies smiles and his mothers smiles were verified (r=0,77, p<0,0017 for one baby, and r=0,62, p<0,0017 for the other). In the transversal research, correlations between the simple smile and the mothers smile were verified (r=0,70, p<0,0007). Differents kinds of smiles have been exibited from the babies, in the both studies, longitudinal and transversal, as contigencial anwers to the mothers observed behaviors. This and others results sinalize to an association between the babies smile and his mothers affective behaviors. The relevance of investigating babiessmile contrats with the lack of Brazilian studies on this theme. This dissertation intended to contributeas an effort to supply this gap.
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Interações iniciais mãe-bebê: uma comparação entre díades de bebês prematuros e nascidos a termo / Early interactions mother-infant: a comparision between dyads of preterm and term infants

Talita Maria Aguiar Marinho 10 January 2013 (has links)
O estudo das interações iniciais entre mãe e bebê é fundamental para a compreensão da ontogênese humana (Seidl-de-Moura, et al., 2008) e para ajudar a promover a saúde relacional da díade. Nos estudos sobre as interações inicias entre mãe e bebê prematuro, ainda há um questionamento sobre se o nascimento prematuro e a internação em uma UTI-Neonatal fortalecem ou enfraquecem as trocas entre os membros da díade. Assim, neste estudo observou-se e analisou-se as interações iniciais entre mãe e bebê prematuro na UTI-Neonatal, observou o desenvolvimento das interações ao longo de dois meses, e comparou com interações de um grupo de mães-bebês nascidos a termo, de acordo com categorias predefinidas para a análise de vídeos. Também analisou, através de entrevistas, as características que as mães de cada tipo de díade relataram sobre seus filhos, bem como as metas de desenvolvimento apontadas e as emoções que expressaram em relação ao bebê. Participaram da pesquisa 20 díades mãe-bebê de nascidos a termo, e 20 díades de mãebebê de prematuros, nascidos entre 28 e 36 semanas de idade gestacional. Entre outras evidências, enquanto os bebês estavam na UTI-Neonatal, foram encontradas associações significativas entre as características maternas e as do bebê. Após a alta hospitalar, houve associações significativas entre a sincronia da díade e os comportamentos dos bebês. Não houve diferenças significativas entre as características de interações quando a díade estava na UTI-Neonatal e após dois meses. Não foram observadas diferenças significativas entre as díades de mães-bebês prematuros e mães-bebês a termo em relação à sincronia da díade, nem tampouco entre os comportamentos maternos nos dois momentos de observação, mas uma diferença significativa foi encontrada entre os comportamentos autorregulatórios dos bebês nascidos a termo e os dos prematuros. Verificou-se que para os dois grupos de mães, as emoções mais frequentemente relatadas foram as de amor e apego. As metas de desenvolvimento mais apontadas enquanto as mães estavam com seu bebê na UTI-Neonatal foram voltadas para o desenvolvimento físico do bebê, e quando os bebês estavam com dois meses, as metas eram mais voltadas para o desenvolvimento emocional, da mesma forma como ocorreu com as mães de bebês a termo. As características mais apontadas pelas mães ao pensarem em seus bebês enquanto eles estavam na UTI-Neonatal foram as físicas, enquanto após a alta, foram as pessoais e emocionais, assim como ocorreu com as mães de bebês nascidos a termo. Os resultados se contrapõem a afirmações de que em episódios de interação as mães de prematuros são menos sensitivas, mais intrusivas, e seus bebês, menos atentos e responsivos. Apontaram, ao contrário, para uma certa continuidade entre o que se observou na UTI-Neonatal e aos dois meses. Também não foram identificadas diferenças significativas na maioria das características de interações entre mães e bebês prematuros e mães e bebês nascidos a termo. Assim, tais resultados suavizam possíveis estigmatizações sobre estas mães e apontam a importância de se fortalecer essa relação na UTI-Neonatal através de estratégias de promoção de saúde. / The study of early interactions between mother and baby is fundamental to understanding human ontogeny (Seidl-de-Moura, et al., 2008) and to help promote the health of the relational dyad. In initial studies on the interactions between mothers and premature infants, there is still a question about whether premature birth and hospitalization in a neonatal intensive care unit strengthen or weaken the exchanges between members of the dyad. Thus, in this study we observed and analyzed the initial interactions between mother and premature baby in the neonatal intensive care unit, noted the development of interactions over two months, and compared with interactions of a group of mothers-term infants, according to predefined categories for the analysis of videos. Also examined, through interviews, features that mothers of each type of dyad reported on their children, as well as the development goals outlined and the emotions expressed in relation to the baby. Participants were 20 mother-infant dyads of term infants, and 20 mother-infant dyads in premature babies, born between 28 and 36 weeks gestational age. Among other evidence, while the babies were in the neonatal intensive care unit, significant associations were found between maternal characteristics and the baby. After hospital discharge, there were significant associations between dyadic synchrony and behavior of babies. There were no significant differences between the characteristics of interactions when the dyad was in the neonatal intensive care unit and after two months. There were no significant differences between dyads of mothers-term infants and mothers-preterm infants at term in relation to the timing of the dyad, nor between maternal behaviors in the two periods of observation, but a significant difference was found between the behaviors of autorregulatory in infants born at term and preterm infants. It was found that for both groups of mothers, the emotions most frequently reported were those of love and attachment. The goals of developing more pointed while mothers were with their baby in the neonatal intensive care unit were focused on the physical development of the infant, and when the infants were two months, the goals were more focused on emotional development, just as occurred with mothers of term infants. The characteristics most cited by the mothers think about their babies while they were in the neonatal intensive care unit were physical while after discharge, were the personal and emotional, as did mothers of term infants. The findings go against the claims that episodes of interaction in mothers of preterm infants are less sensitive, more intrusive, and their babies, less attentive and responsive. They pointed instead to a certain continuity between what was observed in the neonatal intensive care unit and two months. There were also no significant differences in most characteristics of interactions between mothers and premature babies and mothers and term infants. Thus, these results understate possible stigmatization on these mothers and indicate the importance of strengthening this relationship in the neonatal intensive care unit through health promotion strategies.
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Do cuidado com o bebê ao cuidado com o educador : enlaces com o corpo e com a educação

Wiles, Jamille Mateus January 2017 (has links)
Este trabalho se situa nas fronteiras entre psicanálise e educação. A pesquisa foi construída a partir da experiência de acompanhamento de educadoras e bebês em instituições de educação infantil e do trabalho com psicologia escolar. Nessa experiência, o olhar sobre o cuidado, inicialmente dirigido ao bebê, foi apontando para dois outros cuidados: o cuidado/sustentação ao cuidado que o educador presta ao bebê e, especialmente, o cuidado dirigido ao educador. A Metodologia IRDI constituiu-se como um importante disparador que possibilitou expandir o olhar do desenvolvimento e constituição psíquica dos bebês, no laço com suas educadoras, para um olhar dirigido também ao cuidado daquelas que deles cuidavam. Além da Metodologia IRDI, foi base metodológica a proposta da psicanálise implicada. Nessa experiência, para além do cuidado, duas outras dimensões se destacaram: a do corpo e a da educação. Na interlocução do cuidado ao corpo, refletiu-se sobre o processo constitutivo do bebê na relação com seus pais e educadores. Buscou-se, ainda, refletir sobre os impasses do educador no trabalho com o bebê, trabalho que implica em um encontro direto com o corpo da criança. Já no enlace do cuidado à educação, a partir de um histórico que perpassou por concepções assistencialistas ou pedagógico-tecnicistas sobre a função da educação infantil, apostou-se em uma articulação entre as funções cuidar e educar. Cuidado e educação, nesse sentido, transmitem marcas simbólicas que inserem o sujeito na cultura e na linguagem. Sobre um possível trabalho de sustentação do cuidado que o educador presta ao bebê, surgiu o ajudar o educador a olhar para o bebê em suas particularidades, especialmente em situações de entraves ao desenvolvimento e constituição psíquica de bebês acompanhados. Já como proposta de cuidado com o cuidador-educador, destacaram-se como possibilidades o cuidado como presença implicada-reservada, o cuidado da experiência e o cuidado de si. / This work is situated on the frontiers between psychoanalysis and education. The research was built from the experience with attendance of educators and infants in early childhood education institutions and from the work with school psychology. In this experience, the gaze on care, initially addressed to the baby, was pointed to two additional cares: the care / support to the care that the educator gives the baby and, especially, the care directed to the educator. The IRDI Methodology was an important trigger that allowed to expand the look directed the development and psychic constitution of the babies, in the tie with their educators, for a look directed also to the e own professionals‟ care. The proposal of implicated psychoanalysis was also basis. In this experience, in addition to care, two other dimensions stood out: the body and the education. In the interlocution of the care to the body, it was reflected in the baby‟s constitutive process in the relation with his parents and educators. It was also sought to reflect on the impasses of the educator in the work with the baby, work that implies a direct encounter with the child‟s body. Already in the educational and care link, with a history that went through assistance or pedagogical-technical conceptions about the function of early childhood education, a focus was placed on an articulation between to care and educate. Care and education, therefore, convey symbolic marks that insert the subject in culture and language. On a possible work of support of the care that the educator provides to the baby, appeared the help the educator to look at the baby in his particularities, especially in situations of obstacles to the development and psychic constitution of accompanied babies. Already as a proposal of care with the caregiver-educator, were highlighted the possibilities the care of the implied-reserved presence, the care of the experience and the care of themselves .
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“Mas os bebês fazem o quê no berçário, heim?” : documentando ações de comunicação, autonomia e saber-fazer de crianças de 6 a 14 meses em contextos de vida coletiva

Fochi, Paulo Sergio January 2013 (has links)
Este estudo se ocupou em investigar sobre quais ações dos bebês com idade entre 06 e 14 meses emergiam de suas experiências com o mundo em contextos de vida coletiva. A partir desta pergunta, também se procurou discutir sobre como as ações dos bebês problematizam o professor desta faixa etária e de que forma se pode pensar no conhecimento pedagógico diante deste cenário. A Pedagogia nesta pesquisa é o campo de conhecimento escolhido e, em virtude disso, utilizou-se como metodologia a abordagem da documentação pedagógica de Loris Malaguzzi e de seus interlocutores. Além destes, Emmi Pikler, suas companheiras de trabalho e também Jerome Bruner compõem o quadro teórico deste estudo. Ações de comunicar, ações autônomas e ações de saber-fazer foram aquelas reveladas ao longo do trabalho através de histórias narradas e mini-histórias. / Este estudio se ocupó de investigar cuales las acciones de los bebes con edad entre los 06 y 14 meses emergían de sus experiencias con el mundo en contextos de vida colectiva. A partir de esa pregunta, también se buscó discutir cómo las acciones de los bebes problematizan el profesor de ese grupo de edad y de qué forma se puede pensar en el conocimiento pedagógico ante este escenario. La Pedagogía en esta pesquisa es el campo del conocimiento escogido y, por eso, se utilizó como metodología el enfoque de la documentación pedagógica de Loris Malaguzzi y de sus interlocutores. Además de esos, Emmi Pikler, sus compañeras de trabajo y también Jerome Bruner constituyen el marco teórico de este estudio. Acciones de comunicar, acciones autónomas y acciones de saber-hacer fueron aquellas reveladas a lo largo del trabajo a través de las historias narradas y mini-historias.
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Bebês em suas experiências primeiras : perspectivas para uma escola da infância

Vargas, Gardia Maria Santos de January 2014 (has links)
A presente tese aborda a educação desde uma perspectiva que remete à responsabili - dade que assumimos por esse mundo em que vivemos, tendo em vista os novos seres que a ele chegam. O estudo aborda questões ligadas aos bebês de zero a dois anos de idade, centrando a investigação nas experiências primeiras deles em espaços de vida coletiva. Como questão norteadora do trabalho tenho que a educação é relação humana, é viver e estar com o outro. Nessa perspectiva, o estudo interroga quais aspectos envolvem uma educação para a formação humana, que se preocupe com o viver coletivo dos seres humanos na contemporaneidade, além de indagar sobre o que compõe a experiência educativa dos bebês na relação com o outro e nas suas ações significantes na escola de Educação Infantil. As reflexões e interpretações deste trabalho estão subsidiadas por um aporte filosófico, em um diálogo entre Merleau-Ponty, Hannah Arendt, Humberto Maturana, Francisco Varela e Walter Kohan, além de contribuições advindas da Sociologia da Infância. Os conceitos que sustentam a discussão estão baseados numa visão fenomenológica de ciência e humanidade, observando-se os fenômenos a partir de uma experiência em primeira pessoa. Nesse sentido, o estudo se desenvolveu pela interpretação das experiências que emergiram entre os bebês, suas educadoras e a pesquisadora, numa pesquisa de cunho etnográfico/interventivo e foi realizada na escola de educação infantil Baby House em Porto Alegre. Pelos conceitos de experiência, corporeidade, espaço-temporalidade, acolhida e hospitalidade, o trabalho indica perspectivas para a Escola da Infância, apontando a necessidade do campo da Educação em pensar uma pedagogia voltada ao acolhimento hospitaleiro desse novo Ser recém-chegado, uma prática interessada nos sujeitos, responsável pela unicidade de cada ser humano. Com o nascimento, o Ser que chega ao mundo toma uma inciativa e rompe com uma continuidade do tempo. Educar a infância necessita fugir do óbvio, do comum, do estabelecido. É necessário pensar na complexidade que envolve a ação dos seres no mundo, com base no princípio de que a condição humana se encontra na formulação explícita das ideias de início, começo e novidade. Desta forma, a infância, muito além de uma etapa da vida é, na realidade, condição da experiência humana. A educação que se proponha a receber e acolher os novos seres que chegam ao mundo precisa de uma abertura, precisa ser vista como uma radical novidade, como formação humana. / This thesis covers education from a perspective that highlights our social responsibility for the world we live in, taking into account each newcomer individual. The study addresses issues related to babies aged zero to two years of age and focuses on their earliest experiences in collective spaces. My work's guiding force establishes education as human relationship; it is living and being with each other. Therefore, the study not only questions which aspects involve education specifically tailored to human development and those concerning social collective life in contemporary times, but it also investigates what surrounds the educational experience of infants in relation to others and to their significant actions in Early Childhood Education. The reflections and interpretations herein discussed are sustained by philosophical contributions, such as Merleau-Ponty, Arendt, Humberto Maturana, Francisco Varela, and Walter Kohan dialogues; as well as those arising from Sociology of Childhood. The concepts that underpin the discussion and observation are based on a phenomenological view of science and humanity, and consists of a first-person experience. In this sense, the study was developed by interpreting experiences observed among babies, their teachers, and the researcher during an ethnographic/interventional research, conducted at Baby House, an early childhood school located in Porto Alegre. Based on experience, corporeality, temporalityspace, welcome and hospitality, the work proposes a new perspective on early childhood education, stressing how significant Education is when geared towards pedagogy potentially responsible for the uniqueness of each human being and that welcomes such newcomer Individuals. Upon birth, those who come into the world take the initiative to break away from time continuity. Early childhood education requires breaking away from truism, ordinariness, and pre-established concepts. It is necessary to consider the complexity involved in human action throughout the world, based on the principle that human status is the explicit formulation of concepts concerning commencement, novelty, and new beginnings. Thus, childhood truly is, far beyond a stage of life, a condition of human experience. Education that proposes to receive and welcome new beings must be accepted; it must be seen as a radical novelty and contributor to human formation. / La presente tesis trata la educación desde una perspectiva que nos conduce a la responsabilidad por este mundo en que vivimos, teniendo en cuenta los nuevos seres que a él llegan. El estudio toca cuestiones relativas a los bebés de cero a dos años de edad, enfocando la investigación en sus primeras experiencias en espacios de vida colectiva. Como cuestión guía del trabajo, tengo que la educación es relación humana, es vivir y estar con el otro. En esta perspectiva el estudio interroga cuales aspectos son parte de una educación para formación humana, que se preocupe con el vivir colectivo de los seres humanos en la contemporaneidad. Además, se pregunta qué es parte integrante de la experiencia educativa de los bebés en la relación con el otro y en sus acciones significativas en la Escuela de Educación Infantil. Las reflexiones e interpretaciones de este trabajo están basadas en un aporte filosófico, en un diálogo entre Merleau-Ponty, Hannah Arendt, Humberto Maturana, Francisco Varela y Walter Kohan, y también por contribuciones traídas de las Sociología de la Infancia. Los conceptos que sostienen la discusión están basados en una visión fenomenológica de ciencia y humanidad, donde los fenómenos se observan desde una experiencia en primera persona. En ese sentido, el estudio se ha desarrollado a través de la interpretación de las experiencias que emergieron entre los bebés, sus educadoras y la investigadora, en una investigación de tipo etnográfico/ interventor y fue realizada en la escuela de educación infantil Baby House, en Porto Alegre. A través de los conceptos de experiencia, corporeidad, espacio temporalidad, acogida y hospitalidad, el trabajo muestra perspectivas para la escuela de la infancia, señalando la necesidad para el área de la Educación de pensar en una pedagogía volcada hacia el acogimiento hospitalero de ese nuevo Ser apenas llegado, una práctica interesada en los sujetos, responsable por la unicidad de cada ser humano. Con el nacimiento, el Ser que llega al mundo asume una actitud que rompe con una continuidad del tiempo. Educar la infancia necesita huir de la obviedad, de lo común, de lo establecido. Es necesario pensar en la complejidad de la acción de los seres en el mundo, basado en el principio de que la condición humana está en la formulación explícita de las ideas de inicio, comienzo y novedad. Así la infancia, más allá de ser una etapa de la vida, es, en realidad, condición de la experiencia humana. La educación que se proponga a recibir y acoger los nuevos seres que llegan al mundo necesita apertura, necesita que la miren como una radical novedad, como formación humana.
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Entre bebês, abismos e fantasmas : narrativas sobre uma clínica em saúde coletiva

Müller, Cláudia Odiléia January 2014 (has links)
Discute-se neste trabalho a clínica em Saúde Coletiva a partir de narrativas de casos clínicos de bebês atendidos por uma equipe multiprofissional, que se quis interdisciplinar, de nutrição e de psicologia, com aporte teórico da psicanálise, no âmbito do Sistema Único de Saúde. Preocupa-se nesta pesquisa em compreender os aspectos técnicos da prática clínica em questão, em como a intersubjetividade influenciou o encontro, em como se efetivou o trabalho entre os saberes e a construção de redes intersetoriais de atendimento. Tomou-se a narrativa de casos clínicos como uma metodologia de pesquisa sustentada em Walter Benjamim, com seu “narrador sucateiro”, e em Ricardo Rodulfo, através do método do Estudo Clínico e do estatuto do brincar. As narrativas foram construídas por um coletivo do qual participaram duas nutricionistas e uma ex-estagiária de psicologia, que, juntamente com a mestranda, atenderam aos casos clínicos narrados. O que se observou nas narrativas foi o que se estabelecia e se desdobrava a partir da emergência de um espaço entre as diferentes disciplinas, os diferentes setores, os diferentes saberes. Entendeu-se o entre saberes como uma criação, algo que se difere a partir da intercessão entre saberes, que se contamina pelo novo que o outro saber introduz, estabelecendo uma continuidade, uma suplementaridade, que ao mesmo tempo reconhece a diferença, criando assim o paradoxo da transicionalidade, que precisa ser sustentado em prol da constituição de uma experiência. O entre é um espaço, mas também é um movimento, repleto de tensão, de disputa, de aprendizagens, no qual circulam subjetividades, o que acrescenta o fator inconsciente à complexidade do entre saberes. Conclui-se que a clínica com bebês oferece uma visibilidade ao que se denominou de encruzilhada clínica e ético-política, na qual se cruzam os saberes dos usuários com os saberes técnicos das disciplinas envolvidas, como a nutrição e a psicanálise, com os saberes da Saúde Coletiva produzindo escolhas guiadas pela posição ética dos trabalhadores. Desta forma, argumenta-se que a clínica acontece em um movimento entre saberes que circula em uma superfície paradoxal, produzindo uma relação que, seguindo a Torossian (2009b), inspirada em Derrida e Lacan, nomeamos de “suplementaridade moebiana” entre clínica e Saúde Coletiva. / It has been discussed in this work the clinic in Collective Health after clinical cases narratives of babies attended by a multiprofessional team, that were supposed to interdisciplinate, of nutrition and psychology, with theoric contribution of psychoanalysis in the ambit of Public Health System. It has been worried in this search to understand the technical aspects of clinical practice in question, in how the intersubjectiveness influenced the meeting, in how it was accomplished the work among the acquirements and the construction of intersectorials nets of attendance. It was taken the narrative of clinical cases as a searching methodology based in Walter Benjamim, with his “scraper narrator” and in Ricardo Rodulfo, by the method of the clinical study and the statute of playing. The narratives were built by a collective which participated two nutritionists and an ex-psychology trainee that together with the master student attended to the clinical cases reported. What was observed in the narratives was what was being established and unfolded after emergency of a space among the different disciplines, the different sectors, the different acquirements. It was understood among acquirements as a creation, something that differs after the intercession between acquirements, that is contamined by the new that the other acquirement introduces, establishing a continuity, an supplementarity, that in the same time recognizes the difference creating in this way the paradox of the transitionality, that needs to be supported in benefit of the constitution of an experience. The among is a space as well as a movement, full of tension, of debate, of learnings, in which circulate subjectivities which adds an unconscious factor to the complexity of among acquirements. It is concluded that the clinic with babies offers a visibility at what was considered of a clinical crossroad and political ethics in which the acquirements are crossed of the users with the technical acquirements of the involved disciplines as the nutrition and psychoanalysis with the acquirements of the Collective Health producing guided choices by the ethics position of the workers. Thus, it’s proposed that clinical practices happen in an among acquirements movement that runs through a paradox surface, creating a relation which, according to Torossian (2009b), inspired in Derrida and Lacan, we call “moebian supplementarity” between clinic and Collective Health.
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Materiais potencializadores e os bebês-potência : possibilidades de experiências sensoriais e sensíveis no contexto de um berçário

Mallmann, Elisete January 2015 (has links)
A presente Dissertação de Mestrado investiga os modos como um grupo de bebês de sete a vinte e seis meses de idade, de um berçário de uma escola Pública de Educação Infantil no interior do Rio Grande do Sul, se relaciona com diferentes materiais, denominados nesta pesquisa como Materiais Potencializadores. Tais materiais foram organizados à base de produtos naturais e/ou de alimentos, bem como daquilo que é descartado. Em virtude da diversidade de formatos, texturas, cores, cheiros e sabores, nesta investigação eles são compreendidos como ferramentas que prolongam, medeiam, integram e ampliam as interações estabelecidas pelos bebês que, ao se relacionarem com essas múltiplas possibilidades, elaboram suas percepções e sensações acerca do mundo que os rodeia. A pesquisa buscou compreender os modos como os bebês exploram os Materiais Potencializadores, como o tempo e os espaços interferem nas relações estabelecidas a partir desse contato e como essas relações contribuem para o estabelecimento das interações entre os bebês. Num primeiro momento, a investigação se deteve na observação do contexto investigado para, dessa forma organizar e desenvolver experiências de aprendizagens pensadas para e com os bebês. Esta pesquisa se aproxima da abordagem da pesquisa-intervenção, na medida em que crianças e pesquisadora caminharam juntas. As ferramentas que contribuíram para a coleta e análise dos dados se sustentaram na observação participante, no diário de bordo, nos registros fotográficos e de vídeos. Os pressupostos teórico-metodológicos se apoiaram nos estudos da Sociologia da Infância, inspirando-se nas ideias de Corsaro (1997); Sarmento (2004); Barbosa (2014); Hoyelos (2006); Goldshmiedt e Jackson (2006); Holm (2007); Duarte Jr. (2010); Pillotto (2007); Zordan (2014); Dornelles (2005), entre outros. As análises realizadas nesta investigação auxiliam na compreensão da potência dos bebês no que diz respeito às suas possibilidades e pré-disposição em se relacionarem tanto com os Materiais Potencializadores planejados e oferecidos quanto com os que despertavam seus interesses. Dessa forma, demonstram que os modos como os bebês compreendem o tempo e espaço para agirem sobre o mundo que os circundam difere — muitas vezes, consideravelmente — das expectativas dos adultos, as quais estão intimamente ligadas a regras e normatizações do cotidiano dos berçários. Observei ainda que as relações estabelecidas no contato com os Materiais Potencializadores possibilitaram a ampliação das experiências sensoriais e sensíveis nos bebês, na medida em que foram construídas a partir de uma atenção para o sensorial, o sensível. Esse fato possibilitou constituírem seus conhecimentos, passando a compartilhá-los entre eles e com os adultos, ampliando decisivamente suas interações. As reflexões apresentadas nesta Dissertação de Mestrado, desenvolvida a partir do Programa de Pós-Graduação em Educação, pela Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, apoiada na linha de pesquisa dos Estudos Sobre Infâncias, auxiliam na compreensão do Bebê-Potência, diante das múltiplas relações e percepções que estabelecem ao interagirem com a diversidade oferecida pelos Materiais Potencializadores que passaram a constituir os espaços do berçário investigado. / This Master’s Degree thesis investigates how a group of babies, age ranging from seven to twenty-six months, from a nursery school in the Public Children Education System, in the countryside of Rio Grande do Sul – Brazil, relates to various materials, here designated as Potentializing Materials. These materials were made from natural products and/or foods, as well as from discarded materials. Due to their variety of shapes, textures, colors, odors and flavors, in this investigation they were seen as tools that extend, mediate, integrate and broaden the interactions established by the babies, who perceive and feel the world that surrounds them by relating to these multiple possibilities. This study attempts to understand the ways these babies explore the Potentializing Materials, and how time and spaces interfere in the relationships established with this contact, and how these relationships contribute to establishing an interaction among the babies. Firstly, the investigation focused on observing the setting studied, and subsequently on organizing and developing learning experiments, thought for and with the babies. This research presents the intervention-research approach, as children and researcher followed a path together. The tools for data collection and analyses were based on participating observation, journals, photographic records and videos. The theoretical-methodological assumptions were supported by the studies of the Sociology of Childhood, based on the ideas of Corsaro (1997); Sarmento (2004); Barbosa (2014); Hoyelos (2006); Goldshmiedt and Jackson (2006); Holm (2007); Duarte Jr. (2010); Pillotto (2007); Zordan (2014); Dornelles (2005), among others. The analyses carried out help to understand the babies’ potential concerning their possibilities and predisposition to relate with both the Potentializing Materials designed and offered, and with those that aroused their interest. Thus, they showed that the ways babies comprehend time and space to act towards the world surrounding them differs – quite often and considerably – from the expectations of the adults, which are closely connected to rules and standardization of daily life in nursery schools. Furthermore, it was observed that relationships established upon contact with the Potentializing Materials enable the broadening of sensory experiences, once they were designed with a focus on the senses. This allowed them to build knowledge, which they shared with one another and with the adults, thus decisively broadening their interactions. The reflections presented in this Master’s thesis, developed in the Graduate Program of Education at the School of Education in Universidade Federal do Rio Grande do Sul, based on researches of Studies on Childhood, contribute to the babies’ “artist” actions, as well as to helping in understanding the Potentiality-Baby before multiple relationships and perceptions established when interacting with the diversity provided by the Potentializing Materials, that came to constitute the spaces of the nursery school investigated.
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Por uma clínica infinitamente minúscula : senti(n)do por entre corpos no hospital

Barone, Luciana Rodríguez January 2011 (has links)
Nesta pesquisa, temos o objetivo de problematizar a clínica e o corpo no hospital, especificamente na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. A partir da experiência clínica como psicóloga em um hospital da mulher, fomos percorrendo as instituições e afetos presentes nesse espaço. Primeiramente, resgatamos a história do hospital, e da clínica, em sua configuração moderna e contemporânea enquanto tecnologia de cura, guiada pela medicina e permeada pela organização disciplinar. Neste espaço, vemos emergir um corpo orgânico e individualizado, a ser olhado e manipulado. Também retomamos as constituições da infância e da família neste período, no qual o bebê se torna alvo de cuidados e a família, instrumento de aperfeiçoamento do biopoder. Surgem, neste contexto, os sentimentos de infância e familiais, assim como a maternidade como forma de cuidado primeira e única, reafirmando as subjetividades privatizadas e intimistas. A partir da interface entre essas duas instituições, hospital e família, vamos percebendo esses aperfeiçoamentos da biopolítica nos modos de cuidar e curar na UTI Neonatal. No encontro com as tecnologias avançadas e as políticas de humanização, evidenciamos o paradoxo que se coloca no ato de produzir padrões de saúde e, concomitantemente, acolher as singularidades dos encontros cotidianos num espaço que se dedica a salvar vidas recém-chegadas e já atravessadas pelo risco de dissolução, prematuras. Assim, o que nos interroga nesta pesquisa é como se dão as linhas de fuga, rupturas desses modos homogeneizantes e generalizantes de produzir saúde no hospital. A pergunta é sobre a potência do corpo e da clínica diante das institucionalizações e significações estabelecidas. Apesar do apacientamento e das modelizações, constroem-se estratégias microscópicas singulares de escapar, de questionar e de produzir outros modos de vida, a partir das inquietações sentidas no corpo. Para tanto, afirmamos uma metodologia que toma o corpo e seus afetos como impulsionadores da produção de conhecimento. Corpo e pensamento se juntam para construir uma cartografia dos processos clínicos na UTI Neonatal, resgatando a sensibilidade higienizada pela racionalidade e o plano da expressão, da produção de sentidos. Através de fragmentos de diários de campo, colocamos em análise o modo como se dão os encontros neste espaço, tentando acompanhar e criar linhas de fuga e diferenciação. Neste trajeto, fomos percebendo que os encontros com o bebê prematuro, fragilizado e miniaturizado despertava em nós profissionais e familiares um sentimento de infância, resgate do plano de sensibilidade apacientado na forma adulto-homem. Assim, abriam-se brechas para o inesperado, não calculado, mesmo que muitos investimentos de salvar e expectativas de formar um adulto promissor se voltassem para esse bebê. A partir, então, destes afetos, nos conectávamos com nossas próprias fragilidades enquanto clínicos não sabedores, pais insuficientes ou bebês não funcionais, adentrando um plano comum de composição múltiplo e impessoal, e resgatando nossa própria infinitude e coletividade constitutivas. Deixando passar tais intensidades advindas desses encontros fissurados, fomos acompanhando algumas possibilidades minúsculas de reinvenção e composição de uma clínica que não busca se afirmar como uma nova identidade e se quer minúscula em contraposição às grandezas do hospital, da ciência e das políticas. Logo, afirmamos uma ética que se faz a cada novo encontro, singular e imanente. Tal ética da vida e da clínica abre espaço para valorização de uma vida intensiva, e não somente orgânica, a ser preservada, potencializada e expandida. / In this research, we aim to discuss the clinic and the body in the hospital, specifically in the Neonatal Intensive Care Unit. Based on the clinical experience as a psychologist in a women's hospital, we walked down the institutions and affection in this space. Firstly, we brought back the history of the hospital, and clinic, in its modern and contemporary settings while curing technology, guided by medicine and permeated by disciplinary organization. In this space, we see emerging an organic and individualized body, to be viewed and manipulated. Also we returned the childhood and family constitutions in this period, in which the baby becomes a target of cares and the family, an instrument for improvement of biopower. Arise, in this context, the childhood and familial feelings, as well as motherhood as a form of first and only care, confirming the privatized and intimate subjectivities. From the interface between these two institutions, hospital and family, we realize these biopolitics improvements in the modes of caring and healing in the Neonatal ICU. At the meeting with the advanced technologies and policies of humanization, we noted the paradox that arises in the act of producing standards of health and concomitantly welcome the singularities of daily encounters in a space that is dedicated to saving newcomers lives and already crossed the danger of dissolution, premature. So what questions to us in this research is how to happen the lines of escape, breaks of these homogenizing and generalizing modes of producing health in the hospital. The question is about the body and clinic potency in front of the institutionalization and meanings established. Although the resignation and modeling, build up singular and microscopic strategies to escape, to question and to produce other ways of life, from of the concerns felt in the body. For this purpose, we affirm a methodology that takes the body and its affections as drivers of knowledge production. Body and mind come together to build a cartography of clinical processes in the Neonatal ICU, recovering the sensitivity cleaned by rationality and the plane of expression, of the production of senses. Through fragments of field diaries, put in analysis the way the meetings take place in this space, trying to follow and create lines of escape and differentiation. During this course, we realized that the meetings with the premature baby, fragile and miniaturized aroused in us work and family a sense of childhood, rescue of the sensitivity plan suppressed in adult-man way. Thus, opened up gaps for the unexpected, not calculated, even though many of saving investments and expectations to form a promising adult have returned for this baby. Since then, these affections, we connected us with our own fragilities while not knowing clinicians, insufficient parents or non-functional babies, into a common plan of multiple composition and impersonal, and rescuing our infinity and collectivity constitutive. Passing up such intensities that come from these meetings fissured, we were following some tiny possibility of reinvention and composition of a clinic that does not seek to assert themselves as a new identity and want to be tiny in contrast to the grandeur of the hospital, science and policy. Therefore, we affirm an ethic that builds up with each new encounter, singular and immanent. This ethic of life and clinical open space for recovery of an intensive life, not just organic, to be preserved, potentialized and expanded.
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'Os bebês estão por todos os espaços!' : um estudo sobre a educação de bebês nos diferentes contextos de vida coletiva da escola infantil

Gobbato, Carolina January 2011 (has links)
Esta dissertação apresenta um estudo que tem como tema a educação dos bebês nos espaços da escola infantil. A pesquisa parte da problematização da invisibilidade e do não-lugar que caracteriza os berçários brasileiros atualmente, conforme constatado em pesquisas nacionais que revelaram que os bebês saem muito pouco da sala e que quase não participam das propostas da instituição, diferentemente das outras turmas. Desse modo, o objetivo central da pesquisa foi investigar as vivências dos bebês nos diferentes espaços da escola infantil, analisando como sua presença nesses contextos de vida coletiva pode implicar em possíveis redimensionamentos do fazer pedagógico com bebês. Trata-se de uma pesquisa realizada em uma escola de educação infantil da rede municipal de Porto Alegre; num grupo de 15 bebês, com idade entre 4 e 18 meses no início do estudo, e suas educadoras. Na perspectiva de um estudo qualitativo, os dados foram construídos na observação das atividades cotidianas do grupo na escola e pelas entrevistas-conversas realizadas com os profissionais; foram documentados por imagens fotográficas e por registros escritos. Numa interlocução disciplinar, utilizaram-se como principais referenciais teóricos as contribuições da Psicologia Social-Cultural de Barbara Rogoff e da Sociologia da Infância em diálogo com autores da educação infantil. As análises revelaram que os bebês constroem novos significados para a escola através das ações e relações sociais que estabelecem quando estão nos diferentes espaços da instituição, reconfigurando-os pela sua participação. A escola, com proposições pedagógicas planejadas para além da sala do berçário, propicia novas possibilidades de vivências aos bebês a partir da criação conjunta dos contextos de vida coletiva, através da inserção desses sujeitos nas práticas sociais e culturais que ali acontecem. O estudo sugere uma revisão da sala como local único e privilegiado para as aprendizagens dos bebês na creche, uma vez que os dados da pesquisa mostraram que as mesmas são ampliadas e potencializadas nos seus diferentes espaços; o que implica na necessidade de qualificá-los, na medida em que são concebidos como contextos que educam. A pesquisa evidenciou que é possível que se garanta uma maior presença das turmas de berçário nas propostas e nas práticas de vida coletiva das instituições de educação infantil, bem como nos múltiplos espaços que as compõem; contudo, a inclusão dos bebês como frequentadores dos espaços de uso coletivo exige planejamento, trabalho em equipe e adequações. Depreende-se que essa prática pode construir um lugar de respeito e participação do grupo do berçário no coletivo da escola infantil e, assim, redimensionar o que vem prevalecendo como fazer pedagógico nas instituições que atendem a faixa etária de 0 aos 3 anos. / Esa disertación presenta un estudio que tiene como tema la educación de los bebés en los espacios de la escuela infantil. La investigación parte de la problematización de la invisibilidad y del no-lugar que caracteriza las guarderías infantiles brasileñas actualmente, conforme constatado en pesquisas nacionales que revelaron que los bebés salen muy poco de la sala y casi no participan de las propuestas de la institución, diferentemente de los otros grupos. De ese modo, el objetivo céntrico de la pesquisa fue investigar las vivencias de los bebés en los diferentes contextos de vida colectiva de la escuela infantil y analisar como su presencia en esos lugares implica en un redimensionamiento del hacer pedagógico con bebés. Se trata de una investigación realizada en una escuela de la Red Municipal de Porto Alegre; teniendo como sujetos los bebés de 4 meses a 1 año y 6 meses de edad y sus educadoras. En la perspectiva de un estudio cualitativo, los datos fueron construidos en la observación de las actividades cotidianas del grupo en la escuela y por las entrevistas-conversaciones realizadas con los profesionales; fueron documentados por imágenes fotográficas y por registros escritos. En una perspectiva interdisciplinar, se utilizaron como principales referencias teóricas las contribuciones de la Psicología Social-Cultural de Barbara Rogoff e de la Sociología de la Infancia en diálogo con autores de la educación infantil. Los análisis revelaron que a través de las acciones y relaciones que los bebés establecen cuando están en los diferentes espacios de la institución, ellos construyen nuevos significados para las proposiciones pedagógicas de la escuela, reconfigurando los espacios por su participación. La escuela, con foco en las vivencias de los bebés en esos espacios más allá de la sala de la guardería infantil, significa nuevas posibilidades a los bebés a partir de la creación conjunta de los contextos de vida colectiva a través de la inserción de los mismos en las prácticas sociales y culturales que allí suceden. El estudio sugiere una revisión de la sala como lugar único y privilegiado para los aprendizajes de los bebés en la escuela. Los datos de la pesquisa revelan que las mismas son ampliadas y potencializadas en los diferentes espacios de la institución y eso implica en la necesidad de calificarlos, ya que son concebidos como contextos que educan. La investigación mostró que es posible que se garantice una mayor presencia de los grupos de guardería infantil en las propuestas y en las prácticas de vida colectiva de las instituciones de educación infantil, así como en los múltiples espacios que la componen; sin embargo, la inclusión de los bebés como frecuentadores de los espacios de uso colectivo exige planificación, trabajo en equipo y adecuaciones. Se concluye que esta práctica puede construir un lugar de respeto y participación del grupo de la guardería infantil en el colectivo de la guardería y, así, redimensionar lo que viene prevaleciendo cómo hacer pedagógico en las instituciones que atienden la franja etaria de 0 a los 3 años.

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