• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 277
  • 5
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 294
  • 294
  • 186
  • 171
  • 86
  • 73
  • 57
  • 43
  • 35
  • 34
  • 33
  • 28
  • 27
  • 25
  • 25
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
171

Anticorpos anti-proteína p ribossômica: um potencial marcador sorológico para glomerulonefrite lúpica membranosa / Antibodies to ribosomal P proteins: a potential serological marker for lupus menbranous glomerulonphritis

Ana Patricia do Nascimento 09 February 2007 (has links)
O anticorpo anti-proteína P ribossomal é um marcador sorológico do lúpus eritematoso sistêmico. Nós avaliamos a relevância do mesmo em discriminar os padrões histopatológicos de nefrite lúpica. O anti-P foi detectado em 18/81(22%) dos pacientes com envolvimento renal confirmado por biópsia. Foi observada uma freqüência aumentada deste anticorpo em pacientes com classe V (72%) comparado com outras classes de nefrite (28%), p=0.005. Dentro do esperado, pacientes anti-P positivos tiveram um nível médio de proteinúria mais elevado que pacientes anti-P negativos (6,4 + 4,8 vs. 4,7 + 3,9 g/dl, p= 0,046). É ainda interessante que a maioria dos pacientes com anti-P isolado tinha classe V, e 71%apresentaram o padrão membranoso puro. O anti-P parece ser um novo marcador sorológico para a nefrite lúpica membranosa. / Anti-ribosomal P antibody is a serological marker for systemic lupus erythematosus. We have evaluated its relevance in discriminating histopathologic patterns of lupus nephritis. Anti-P was detected in 18/81 (22%) patients with biopsy proven renal involvement. A higher frequency of this antibody was observed in patients with class V (72%) compared to other classes of renal disease (28%), p=0.005. Accordingly, anti-P positive patients had higher mean proteinuria level than anti-P antibody negative patients (6.4 + 4.8 vs. 4.7 + 3.9 g/dl, p= 0.046). Interestingly, the majority of patients with isolated anti-P had class V, and 71% displayed a pure membranous pattern. Anti-P seems to be a novel serological marker for membranous lupus nephritis.
172

Avaliação do volume e dos índices placentários por meio da ultrassonografia tridimensional, e suas relações com dados clínicos e laboratoriais maternos, em gestantes portadoras de diabetes pré-gestacional / Assessment of placental volume and indices by threedimensional ultrasonography, and respective relationships with maternal clinical and laboratory data in pregnant women with pregestational diabetes

Carla Fagundes Silva de Paula 13 August 2014 (has links)
INTRODUÇÃO:O diabetes pré-gestacional apresenta elevados índices de morbidade perinatal, secundários ao ambiente metabólico anormal decorrente de hiperglicemia e com impacto significativo na evolução da gestação. A hiperglicemia, quando acontece em fases iniciais da gravidez, pode levar a alterações muito precoces na placenta, principalmente na fase da angiogênese a qual é regulada por fatores angiogênicos, como o fator de crescimento placentário (PlGF) e a fração solúvel da proteína tirosina quinase semelhante ao fms (sFLT-1). Este estudo teve por objetivo estudar o volume e os índices de vascularização placentária por meio da ultrassonografia tridimensional, em gestantes com diabetes pré-gestacional, e suas relações com dados clínicos e laboratoriais maternos. MÉTODOS: Foram estudadas 45 gestantes com diabetes pré-gestacional em duas avaliações (12 a 16 semanas) e (20 a 25 semanas) onde foram mensurados o volume placentário (VP) e os índices placentários: IV (índice de vascularização); IF (índice de fluxo) e IVF (índice de vascularização e fluxo ) e o índice de pulsatilidade (IP) da artéria uterina. Estes foram comparados com gestantes de grupo controle nas mesmas idades gestacionais. O VP, IV, IF e IVF também foram correlacionados com dosagens de hemoglobina glicada (HbAc1), tempo de instalação da doença, presença de vasculopatia diabética, Doppler da artéria uterina e umbilical, dosagens de PlGF e sFLT- 1, idade gestacional ao nascimento, peso do recém-nascido e peso da placenta. RESULTADOS: O volume placentário em pacientes com diabetes pré-gestacional foi menor quando comparado com gestantes sem intercorrências clínicas nas idades gestacionais de 12 semanas e, entre 20 e 25 semanas. Em relação aos índices de vascularização, houve diferença estatisticamente significativa na 12ª semana de gestação, no IV e IVF quando comparadas gestações com diabetes pré-gestacional e sem intercorrências clínicas. O IP da artéria uterina foi significativamente maior em pacientes com diabetes pré-gestacional do que em gestantes sem intercorrências clínicas. Em relação à avaliação das pacientes diabéticas, houve correlação entre o tempo de instalação da doença e o volume placentário na segunda avaliação. As pacientes com diabetes prégestacional, com idade gestacional entre 20 e 25 semanas, com vasculopatia, apresentaram IV menor do que as pacientes sem vasculopatia nesta mesma idade gestacional. Houve correlação negativa entre o IV na primeira avaliação e o IP da artéria uterina na segunda avaliação. Observouse correlação positiva entre o IV na primeira avaliação e o PlGF na segunda avaliação e deste último com o VP na segunda avaliação. CONCLUSÕES: Observa-se que há menor volume da placenta e menores valores de IV e IVF em pacientes com diabetes pré-gestacional quando comparadas àquelas sem intercorrências clínicas, em determinadas idades gestacionais. Quando avaliam-se apenas as pacientes com diabetes pré-gestacional notam-se correlações entre a avaliação do volume e índices placentários com o tempo de instalação da doença, o IP da artéria uterina, a presença de vasculopatia diabética e o PlGF. Estes achados sugerem que a análise do volume e dos índices placentários pode ser útil no entendimento da fisiopatologia para o diagnóstico e o prognóstico de gestações em pacientes portadoras de diabetes pré-gestacional / INTRODUCTION: Pregestational diabetes is associated with high rates of perinatal morbidity secondary to the abnormal metabolic environment resulting from hyperglycemia, and has a significant impact on evolution of the pregnancy. Hyperglycemia during the initial phases of pregnancy can lead to early changes in the placenta, particularly during the angiogenesis phase. This phase is regulated by angiogenic factors, such as placental growth factor (PIGF) and soluble fms-like tyrosine kinase (sFLT-1). The aim of this study was to assess placental volume and vascularization indices using three-dimensional ultrasonography in pregnant women with pregestational diabetes, and their relationships with maternal clinical and laboratory data. METHODS: A total of 45 pregnant women with pregestational diabetes were submitted to two assessments (at 12-16 and 20-25 weeks) measuring placental volume (PV) and placental indices:VI (vascularization index); FI (flow index) and VFI (vascularization flow index); and the uterine artery pulsatility index (PI). Measurements were compared against those of pregnant women from a control group matched for gestational age. PV, VI, FI and VFI were also found to correlate with glycated hemoglobin (HbA1c) levels, disease duration, presence of diabetic vasculopathy, Doppler of the uterine and umbilical artery, PIGF and sFLT-1 levels, gestational age at birth, and weights of newborn and placenta. RESULTS: Placental volume of patients with pregestational diabetes was lower compared with pregnant women without clinical complications, at the gestational ages of 12 weeks and 20-25 weeks. At the 12th week, we observed a statistically significant diference in the results of IV and IVF between pregnancies with pregestational diabetes and those without clinical complications. PI of the uterine artery was significantly higher in patients with pregestational diabetes than in pregnant women without clinical complications. The assessment of diabetic patients revealed a correlation between disease duration and placental volume at the second assessment. Patients with pregestational diabetes and vasculopathy at the gestational age of 20-25 weeks had lower VI than patients without vasculopathy at the same gestational age .A negative correlation was found between VI at the first assessment and PI of the uterine artery at the second assessment. A positive correlation was observed between VI at the first assessment and PIGF at the second assessment, and also between PIGF and PV at the second assessment. CONCLUSIONS: Lower placental volume and correlation of VI and VFI was observed between patients with pregestational diabetes and women without clinical complications at different gestational ages. Assessment of the group of patients with pregestational diabetes revealed correlations of placental volume and indices with disease duration, PI of the uterine artery, presence of diabetic vasculopathy and PIGF. These findings suggest that the analysis of placental volume and indices can be useful in understanding the pathophysiology, and for the diagnosis and prognosis, of pregnancies in patients with pregestational diabetes
173

Baixo valor sérico de P1NP: preditor de perda de massa óssea em mulheres na pré-menopausa com Lúpus Eritematoso Sistêmico / Lower P1NP serum levels: a predictive marker of bone loss in premenopausal SLE patients

Luciana Parente Costa Seguro 21 October 2013 (has links)
Objetivos: Determinar a incidência de perda de massa óssea em um ano em pacientes com lúpus na pré-menopausa e o valor preditor dos marcadores do metabolismo ósseo para essa complicação. Métodos: Sessenta e três pacientes foram avaliadas à entrada no estudo e após um ano de seguimento. Variações na densidade mineral óssea (DXA) acima da mínima variação significativa (MVS) foram consideradas significativas, como recomendado pela Sociedade Internacional de Densitometria Clínica (International Society for Clinical Densitometry). Os níveis séricos dos marcadores do metabolismo ósseo foram determinados no início do estudo: propeptídeo N-terminal do pro-colágeno tipo 1 (P1NP) e telopeptídeo C-terminal do colágeno tipo 1 (CTX) por eletroquimioluminescência; osteoprotegerina (OPG) e ligante do receptor ativador do fator nuclear kB (RANKL) por ELISA. Resultados: 36,5% dos pacientes apresentaram perda de massa óssea e 17,5% ganho de massa óssea na coluna lombar e/ou fêmur. Os pacientes foram divididos em três grupos: perda de massa óssea (P), massa óssea estável (E) e ganho de massa óssea (G). Pacientes com P e E tomaram doses cumulativa, média e máxima de glicocorticoide semelhantes durante o estudo, mas pacientes com G receberam doses menores (G vs. P e G vs. E, p < 0,05). Os níveis séricos basais de P1NP foram diferentes nos três grupos (P: 36,95 ± 23,37 vs. E: 54,63 ± 30,82 vs. G: 84,09 ± 43,85 ng/ml, p=0,001). Análises de múltiplas comparações demonstraram diferenças significativas nos níveis de P1NP entre P vs. E, p=0,031; P vs. G, p < 0,001 e E vs. G, p=0,039. Não houve diferença entre os grupos com relação aos níveis de CTX, OPG/RANKL, fatores de risco para osteoporose ou parâmetros relacionados à doença. Após análise multivariada, apenas níveis baixos de P1NP permaneceram como fator de risco independente para perda de massa óssea (p < 0,013). Conclusão: Este estudo fornece evidência original que níveis mais baixos de P1NP, o marcador de formação óssea mais específico, são preditores de perda de massa óssea em um ano em mulheres com lúpus na pré-menopausa / Objective: To determine the one-year incidence of bone loss in premenopausal lupus patients and the value of bone markers as predictors of this complication. Methods: Sixty-three premenopausal SLE patients were evaluated at baseline and after one-year of follow-up. Bone mineral density changes (DXA) above the least significant change (LSC) were considered significant, as recommended by International Society for Clinical Densitometry. Serum levels of bone markers were determined at baseline: N-terminal propeptide of type 1 collagen (P1NP) and C-terminal telopeptide of type 1 collagen (CTX) by electrochemiluminescence; osteoprotegerin (OPG) and receptor activator of nuclear factor kB ligand (RANKL) by ELISA. Results: 36.5% of patients presented bone loss and 17.5% bone gain at lumbar spine and/or femur. Patients were divided in three groups: bone mass loss (BL), no bone mass change (NC) and bone mass gain (BG). Patients with BL e NC took similar cumulative, mean and maximum GC doses during the study, but patients with BG took lower doses (BG vs. BL and BG vs. NC, p < 0.05). Baseline P1NP levels were different in the three groups (BL: 36.95 ± 23.37 vs. NC: 54.63 ± 30.82 vs. BG: 84.09 ± 43.85 ng/ml, p=0.001). Further multiple comparison analysis demonstrated significant differences in P1NP between BL vs. NC, p=0.031; BL vs. BG, p < 0.001 and NC vs. BG, p=0.039. No difference was observed concerning the levels of CTX, OPG/RANKL, risk factors for osteoporosis or disease related parameters. After multivariate analysis only lower P1NP levels remained as an independent risk factor for bone loss (p < 0.013). Conclusion: This study provides original evidence that lower levels of P1NP, the most specific bone formation marker, are predictive of bone loss in the next year in premenopausal SLE patients
174

Análise das frequências dos subgrupos moleculares dos meduloblastomas e associações com possíveis fatores prognósticos / Analysis of the frequencies of molecular subgroups of medulloblastomas and associations with possible prognostic factors

Gisele Caravina de Almeida 06 October 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Meduloblastoma é o tumor cerebral embrionário maligno mais comum da infância. O esquema de tratamento atual inclui ressecção cirúrgica, radioterapia e quimioterapia. Embora a taxa de sobrevida global tenha aumentado nos últimos anos, em decorrência do tratamento os sobreviventes frequentemente sofrem com sequelas de ordem neurológica, endocrinológica e social. O esquema de classificação de risco atual não considera a heterogeneidade existente entre os pacientes e entre os tumores. No entanto, estudos recentes reconheceram quatro subgrupos moleculares distintos de meduloblastomas (WNT, SHH, Grupo 3 e Grupo 4), que confirmam essa heterogeneidade e formam, em conjunto, o melhor fator definidor de prognóstico para essa neoplasia. Esses subgrupos poderiam ser identificados através de marcadores imuno-histoquímicos representativos para cada um deles. O presente estudo teve como objetivo definir a frequência dos subgrupos de meduloblastomas na população brasileira através da positividade imuno-histoquímica para esses marcadores e analisar a frequência de positividade de outros marcadores também descritos como tendo importância prognóstica. MÉTODOS: 61 casos de meduloblastoma foram submetidos a estudo imuno-histoquímico para 5 marcadores descritos como tendo importância prognóstica (p53, ciclinaD1, p16, bcl2 e HER2) e para 5 marcadores descritos como representativos dos subgrupos moleculares de meduloblastoma (DKK1 e ?-catenina (subgrupo WNT), SFRP1 (subgrupo SHH), NPR3 (Grupo 3) e KCNA1 (Grupo 4). Os resultados foram correlacionados com os dados demográficos, histológicos e clínicos. RESULTADOS: Nenhum dos 10 marcadores imuno-histoquímicos revelou-se fator prognóstico em meduloblastoma. Os 5 marcadores representativos dos subgrupos moleculares apresentaram positividade para mais de 1 marcador ou negatividade para todos os marcadores na maioria dos casos. Apesar disso, foi possível classificar 22 casos nos quatro subgrupos de meduloblastomas por meio da positividade exclusiva para esses marcadores. Os resultados das análises entre os subgrupos e as respectivas frequências quanto às variáveis demográficas, histológicas, clínicas e prognósticas foram semelhantes aos descritos na literatura. CONCLUSÕES: Os marcadores imuno-histoquímicos analisados não apresentaram valor prognóstico nesta casuística, e os marcadores descritos como representativos dos quatro subgrupos moleculares mostraram-se pouco sensíveis e específicos para classificar os meduloblastomas / INTRODUCTION: Medulloblastoma, a malignant embryonal brain tumor, is the most frequently occurring brain tumor in children. Treatment strategy involves surgery, radiotherapy and chemotherapy. Overall survival rate has increased in recent years, but survivors often present neurological sequelae, as well as endocrine and social disorders, as a result of the treatment. Medulloblastoma is no longer consider a single disease: standard risk stratification disregards heterogeneity related to both patients and tumors, and recent work has generated a molecular stratification of the medulloblastomas into 4 distinct subgroups (WNT, SHH, Group 3 and Group 4), currently considered the best prognostic factor. Representative immunohistochemical markers could help identify each one of those subgroups. Our study aimed to establish the frequency of subgroups of medulloblastomas, in brazilian population, by immunohistochemical positivity for its specific markers, and also analyze the frequency of positivity for other markers that are equally implicated in prognosis. METHODS: We evaluated immunohistochemistry expression of 5 markers - DKK1 and ?-catenin (subgroup WNT), SFRP1 (subgroup SHH), NPR3 (Group 3) and KCNA1 (Group 4) - to determine molecular subgroup affiliation of 61 cases of medulloblastomas, along with 5 other markers widely used in daily practice that may have prognostic value in medulloblastomas (p53, cyclinD1, p16, bcl2 and HER2). Results were correlated to demographic, histological and clinical data. RESULTS: None of the 10 immunohistochemical markers investigated proved to be significant prognostic factor in our series. Five representative immunohistochemical markers of the molecular subgroups exhibited positivity for more than one marker or negativity for all markers in most cases. Nevertheless, we manage to determine molecular affiliation in one of the 4 subgroups in 22 cases, due to their exclusive positivity related to the representative markers. Regarding frequencies of occurrence, demographics, histological characteristics, clinical aspects and prognosis, our results related to the 22 cases were similar to those reported in the literature. CONCLUSIONS: Immunohistochemical markers considered representative for each of the 4 molecular subgroups were poorly sensitive and specific, and others markers evaluated did not reveal prognostic value in our series
175

Proteína C reativa (PCR) em crianças com infecção pelo HIV na ausência de quadro infeccioso concomitante e na vigência de pneumonia aguda / C-Reactive protein in HIV-infected children in the absence of concomitant infection and during acute pneumonia

Renata Muller Banzato Pinto de Lemos 04 September 2003 (has links)
Por serem as manifestações pulmonares de etiologia infecciosas muito freqüentes e potencialmente graves nas crianças com aids, o diagnóstico deve ser precoce para uma rápida e efetiva intervenção terapêutica. A proteína C reativa (PCR), um dos marcadores das provas de fase aguda, tem sido usada na prática clínica como um recurso diagnóstico na diferenciação entre patologias sistêmicas de etiologia viral e bacteriana, bem como na monitorização da eficácia da terapêutica antimicrobiana frente a uma infecção. Apesar da proteína C reativa ser um exame inespecífico e poder estar aumentada em diferentes situações clínicas (infecções sistêmicas, doenças inflamatórias e neoplásicas, isquemias, queimaduras), a infecção bacteriana é a causa mais freqüente para o seu aumento. A PCR eleva-se rapidamente após a injúria tecidual, atingindo valores 10 a 1000 vezes superiores a seu nível basal: em virtude de sua curta meia vida, retorna em pouco tempo aos valores prévios após o fim da agressão. Com o objetivo de encontrar um método laboratorial auxiliar para as infecções pulmonares nas crianças com infecção pelo HIV foi estudada a proteína C reativa, pela técnica de nefelometria, em dois momentos distintos: na ausência de quadro infeccioso concomitante (grupo 1) e na vigência de pneumonia aguda (grupo 2). O grupo 1 envolveu o estudo de 66 crianças com infecção pelo HIV, resultando em 84 amostras de PCR coletadas na ausência de quadro infeccioso concomitante.No grupo 2 foram analisadas 6 crianças com infecção pelo HIV com 9 episódios de pneumonia aguda. As crianças com infecção pelo HIV foram classificadas de acordo com as categorias clínicas e imunológicas da classificação do CDC para infecção pelo HIV em crianças. Dentre as 66 crianças incluídas no grupo 1, 6 pertenciam à categoria N, 11 à categoria A, 27 à categoria B e 22 à categoria C. Das 84 amostras de PCR coletadas no grupo 1, 76 (90,48%) encontravam-se abaixo de 5 mg/l, 7 amostras entre 5 a 20 mg /l e, apenas 1 amostra entre 20 a 40 mg/l (1,15%). No grupo 2, todas as crianças eram pertencentes às categorias B3 (1/6) ou C3 (5/6), refletindo um estágio mais avançado da doença. Das 9 amostras de PCR, 6 apresentavam valores maiores que 40 mg/l, 1 entre 20 e 40 mg/l e as 2 amostras restantes, entre 5 e 20 mg/l. Os dados sugerem portanto que a infecção pelo HIV por si só não é acompanhada de aumento da PCR, bem como não existe relação com a classificação imunológica em que o paciente se encontre. Pacientes com infecção pelo HIV na vigência de pneumonia aguda apresentam níveis aumentados de PCR. Neste estudo, o ponto de corte que diferenciou os grupos 1 e 2 foi PCR = 28,9 mg/l com sensibilidade de 77,8% e especificidade de 100% (IC 95%) / As pulmonary infection is a common and potentially serious condition in HIV-infected children, effectiveness of treatment of this kind of affection depends to a large extent on the promptness of accurate diagnosis. The C-Reactive Protein (CRP), a reasonably well-established acute phase marker, has long been used to differentiate bacterial from viral infections. Despite its lack of specifity, that is, the fact that other conditions like inflammatory diseases, neoplasms, ischemia and burns may also increase CRP levels, Bacterial infections are the most frequent cause of increased CRP found in daily clinical practice. Shortly after any tissular injury, CRP increases considerably, reaching up to 10-1000 times its previous levels. Due to its short half-life, its decrease after the end of the affection is quick as well. This study aimed at evaluating the CRP (assessed by nephelometry) as an auxiliary tool to diagnose pulmonary infection in HIV-infected children. Two groups of patients were considered in this study: group 1 was constituted by 66 HIV-infected children with no clinical signs of concomitant infection (amounting to 84 CRP samples) and group 2 was constituted by 6 HIV-infected children with pneumonia (amounting to 9 CRP samples). All the subjects were assigned to categories according to the pediatric HIV classification system (CDC, 1994). Among the 66 children from group 1, 6 were assigned to categories N, 11 to A, 27 to B and 22 to C. Regarding the levels of CRP in group 1 it was found: 76 samples (90.48%) < 5 mg/l, 7 (8.33%) in the range between 5 and 20 mg/l and 1 sample between 20 and 40 mg/l. In the group 2, all the children were assigned either to category B3 (1/6) or C3 (5/6) and the CRP level distribution was the following: 6 (6/9) > 40 mg/l, 1 (1/6) between 20 and 40 mg/l and 2 (2/6) between 5 and 20 mg/l. These results suggest that 1.HIV infection by itself does not increase the levels of CRP, regardless the immunologic classification of the patient; 2.HIV-infected children with pneumonia present increased levels of CRP 3.In this study, the cut-off point to differentiate groups 1 and 2 was 28,9 mg/l, with sensitivity of 77,8% and specificity of 100% (p < 0.05)
176

Avaliação ecocardiográfica da sincronia mecânica como marcador de eventos em portadores de insuficiência cardíaca. / Echocardiographic assessment of mechanical synchrony as predictor of events in patients with heart failure.

Rodrigo Bellio de Mattos Barretto 20 April 2012 (has links)
A ecocardiografia é um importante exame no diagnóstico de insuficiência cardíaca, avaliando as funções, sistólica e diastólica, comprometidas nesta síndrome. Pacientes com insuficiência cardíaca apresentando disfunção sistólica esquerda constituem uma população com alta morbidade e mortalidade, tendo sido descritos diversos parâmetros ecocardiográficos marcadores de prognóstico. Recentemente, desenvolveram-se metodologias que possibilitam avaliar a sincronia mecânica do coração que se apresenta especialmente comprometida nesta população. No entanto, o valor destas medidas em estimar o risco de eventos clínicos adversos é incerto. O objetivo deste estudo foi o de testar se estas medidas ecocardiográficas podem constituir marcadores de eventos cardíacos adversos em pacientes clinicamente estáveis com insuficiência cardíaca e disfunção sistólica esquerda. Duzentos e sete pacientes encaminhados consecutivamente dos ambulatórios de Insuficiência Cardíaca e Miocardiopatias, em condição clínica estável e com medicação otimizada realizaram um ecocardiograma, coletando-se nesta data: dados clínicos, eletrocardiográficos e amostras de sangue. No ecocardiograma, avaliaram-se além das medidas convencionais, aquelas que descrevem a sincronia: atrial esquerda, atrioventricular, interventricular, intraventriculares diastólica e sistólica, esta última por cinco metodologias distintas. Acompanharam-se estes pacientes por 1,5±0.9 anos. Por meio da regressão logística de Cox, analisaram-se estes dados como marcadores dependentes ou independentes de desfecho principal (óbito ou transplante cardíaco) e secundário (óbito, transplante cardíaco ou hospitalização por descompensação da insuficiência cardíaca). As características e frequências mais marcantes do grupo foram: sexo masculino - 64%, idade 58±13 anos, Classe funcional II/III - NYHA 70%, doença arterial coronariana 40%, uso de inibidores de enzima de conversão ou bloqueador dos receptores de angiotensina II 93%, uso de betabloqueadores 90%, intervalo QRS 148±31 ms, bloqueio de ramo esquerdo 57%, diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo 72±9 mm, fração de ejeção do ventrículo esquerdo 30±5 %, disfunção diastólica grau III ou IV 46%, insuficiência mitral mais que discreta 19%. Nenhuma variável ecocardiográfica que avalia a sincronia mecânica foi marcadora destes eventos. Na análise multivariada pelo modelo de Cox, as variáveis associadas ao desfecho primário foram: sexo feminino HR, 0,14 (p=0.01), Classe funcional III - NYHA, HR 14,64 (p<0.01), índice de massa cardíaca cada 10 g, HR 1,16 (p<0,01), fração de ejeção do ventrículo esquerdo cada 5%, HR 0,44 (<0,01) e a fração de esvaziamento ativo do átrio esquerdo cada 10%, HR 0,38 (p<0,01). Para o desfecho secundário, as variáveis que se associaram foram: Classe funcional III - NYHA, HR 8,50 (p<0,01), índice de massa cardíaca cada 10 g, HR 1,06 (p=0,04), fração de esvaziamento ativo do átrio esquerdo cada 10%, HR 0,69 (p=0,01) e a integral do Doppler da via de saída do ventrículo esquerdo cada 5 cm, HR 0,65 (p=0,03). Os resultados deste estudo indicam que as medidas ecocardiográficas de sincronia cardíaca não se apresentam como marcadores prognósticos de pacientes clinicamente estáveis, portadores de insuficiência cardíaca com disfunção sistólica esquerda. / Echocardiography is a diagnostic tool to establish clinical diagnosis of heart failure, accurately evaluating heart\'s dysfunction, systolic and/or diastolic, existing in this syndrome. Heart failure patients with systolic left ventricular dysfunction constitute a population with high morbidity and mortality, have being described several echocardiographic prognostic factors. Recently, new methodologies enable the evaluation of mechanical synchrony of the heart that compromises frequently this particular population. However, the value of these measurements to estimate risk of adverse clinical events in such patients is uncertain. The purpose of this study was to test whether these echocardiographic measurements can predict cardiac adverse events in heart failure patients, clinically stable, with left ventricular systolic dysfunction. Two hundred and seven patients referred consecutively from outpatient heart failure clinics, in stable clinical condition, with optimized medication did an echocardiogram collecting also clinical, electrocardiographic data and blood samples. There were evaluated in addition to conventional echocardiographic measurements, those that describe the various types of synchrony: left atrial, atriovenricular, interventricular, intraventricular diastolic and systolic, the latter by five distinct methods. The follow up was 1.5 ± 0.9 years. By Cox regression, we analyzed if these data were dependent or independent predictors of primary (death or cardiac transplantation) and secondary outcome (death, heart transplantation or hospitalization for heart failure decompensation). The most remarkable features and frequencies of this group were: male gender- 64%, age 58 ± 13 years, functional class II / III - NYHA 70%, known coronary artery disease 40%, use of converting enzyme inhibitor or receptor blocker angiotensin II 93%, beta-blockers 90%, QRS interval 148 ± 31 ms, left bundle branch block 57%, left ventricular diastolic diameter 72 ± 9 mm, left ventricular ejection fraction 30 ± 5%, diastolic dysfunction grade III or IV 46%, mitral regurgitation - more than mild 19%. None of the echocardiographic variables that evaluate mechanical synchrony predicted these events. On Cox multivariate regression, the variables associated to the primary outcome were: female gender, HR 0.14 (p = 0.01), functional class III - NYHA, HR 14.64 (p <0.01), cardiac mass index - every 10 g, HR 1.16 (p <0.01), ejection fraction, left ventricular - every 5 %, HR 0.44 (p <0.01) and left atrial active emptying fraction - every 10%, HR 0.38 (p <0.01). For the secondary outcome, the variables associated were: functional class III - NYHA, HR 8.50 (p <0.01), cardiac mass index - every 10 g, HR 1, 06 (p = 0.04), left atrial active emptying fraction - every 10%, HR 0.69 (p = 0.01) and the integral of left ventricle outflow Doppler - every 5 cm, HR 0.65 (p= 0.03). The results of this study indicate that echocardiographic measurements of cardiac synchrony are not predictors of cardiac events of clinically stable heart failure patients with systolic left ventricular dysfunction.
177

Estudo da expressão das proteínas Twist1, Kai1 e E-Caderina em amostras de câncer de pênis, de pacientes atendidos em um hospital de referência do estado do Pará

BATISTA, Lecildo Lira 10 November 2015 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-01-06T14:52:09Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EstudoExpressaoProteinas.pdf: 1580066 bytes, checksum: 8cad297a638ff7a8df5d3d48fcaf4a0c (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-01-10T14:13:45Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EstudoExpressaoProteinas.pdf: 1580066 bytes, checksum: 8cad297a638ff7a8df5d3d48fcaf4a0c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-10T14:13:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EstudoExpressaoProteinas.pdf: 1580066 bytes, checksum: 8cad297a638ff7a8df5d3d48fcaf4a0c (MD5) Previous issue date: 2015-11-10 / O câncer de pênis é uma doença rara em nações desenvolvidas, sendo mais comum em regiões em desenvolvimento figurando como um importante problema de saúde pública, por ter um caráter mutilante, que pode acarretar problemas psicológicos e sociais ao paciente acometido. O fator prognóstico mais importante do câncer de pênis é o comprometimento linfonodal e a presença de metástases à distância. Os pacientes que apresentam estas características raramente sobrevivem por cinco anos. Por outro lado, nos estadios iniciais da doença o prognóstico é bom, obtendo-se cura na maioria dos casos. Na busca por indicadores prognósticos mais confiáveis, inúmeros genes/proteínas associados à carcinogênese peniana têm sido avaliados vislumbrando um melhor entendimento deste processo, para que métodos mais precisos de diagnósticos identifiquem os pacientes com doenças mais agressivas e de modo mais confiável, e permitindo um tratamento primário mais eficaz e uma maior sobrevida. Algumas classes de marcadores epiteliais e mesenquimais têm sido utilizadas para determinar a presença de transição epitélio mesenquimal em tecidos neoplásicos. Essas classes abrangem proteínas de superfície como a E-caderina, e marcadores do citoesqueleto, como vimentina, β-catenina e fatores de transcrição como Snail, Slug e Twist1. Com este enfoque, realizamos um estudo retrospectivo, onde foram analisados um total de 109 pacientes do Hospital Ophir Loyola, no período de janeiro 2012 a novembro 2014. Foi investigada a expressão proteica do Twist1, Kai1 e E-caderina em tecidos de pênis com lesões benignas e malignas, buscando evidenciar o padrão de imunorreatividade destas, assim como correlacionar este padrão quanto às características de progressão e invasão do câncer de pênis bem como características clínico-patológicas deste tumor. Em relação a E-caderina, 48,6% dos pacientes com câncer de pênis apresentavam expressão reduzida ou ausente. Não houve associação da expressão diminuida da E-caderina com outros fatores clínicos ou patológicos, tendo este resultado significado estatistico A expressão aumentada do Twist1 também não esteve associada com fatores clínicos ou patológico, bem como o KAI1. Houve relação estatística entre diminuição de expressão E-caderina e Twist1. Obtivemos um resultado inconclusivo da entre a expressão diminuída de E-caderina e Kai1, e não houve significância estatística da análise entre as proteínas Twist1 e Kai1. / Penile neoplasms are a rare disease in developed nations and occur more in the development areas, which states as a major problem of public health by its mutilating features that may lead to social and psychological problems for the patient. The most important prognosis factor are the lymph node involvement and the presence of distance metastasis. Those patiens who have these features rarely survive for five years. By the other side, the prognosis is good at the initial phases and the cure is obtained in most of the cases. In the search for more reliable prognosis indicators, countless of gens and proteins associated with the penile carcinogenesis have been evaluated for a better understanding of the process, in order to achieve more accurate diagnosis methods to identify patients with aggressive disease, then submit them to a more efficient primarily treatment and a better survive rate. Some groups of epithelial and mesenchymal markers have been used to determinate the transition of mesenchymal epithelium in neoplasm tissues. Those groups include surface proteins like E-cadherin and cytoskeleton markers, as vimentin and β-catenin, and transcription factors, as Snail, Slug and Twist1. With this approach, we did a retrospective study which was analyzed 109 patients from Ophir Loyola Hospital, between January 2012 to November 2014. It was investigated the protein expression of Twist1, Kai1 and E-cadherin in penile tissues with benign and malign lesions to look for evidence of the immunoreactivity pattern and correlate that immunoreactivity pattern with the progression and invasion features of the penile neoplasms and other clinicopathological features of the studied tumor. In relation to E-cadherin, 48,6% of the patients had lower expression of this protein when compared to non-neoplasms tissues, this result showed statistical significance. But the association of the abnormal expression of E-cadherin with others clinicopathoogical factors was not found. The higher expression of Twist1 it was not associated with clinicopathological factors and the KAI1. There was statistical significance when we simultaneously compared the defective expression of E-cadherin and Kai1 and we obtained an inconclusive outcome about the association between them and there was not statistical significance among the analysis of the Twist1 e Kai1 proteins.
178

Eficácia de um novo dentifrício líquido com baixa concentração de flúor e pH acidulado na prevenção de lesões cariosas: estudo clínico randomizado / Anticaries efficacy of a new low-fluoride liquid acidic dentifrice: a randomized clinical trial

Vilhena, Fabiano Vieira 06 February 2009 (has links)
Neste estudo foi avaliado o efeito de uma formulação de dentifrício líquido com pH acidulado e baixa concentração de flúor (F) na prevenção de novas lesões cariosas e na incorporação de F no biofilme dentário e nas unhas. Foram selecionadas 1.402 crianças com idade inicial de 4 anos e experiência de cárie, as quais foram divididas em 4 grupos que diferiram em relação ao dentifrício utilizado por 20 meses: G1dentifrício líquido (1100 ppmF, NaF, pH 4,5, n=345), G2 - dentifrício líquido (1100ppmF, NaF, pH 7,0, n=343), G3 - dentifrício líquido (550 ppmF, NaF, pH 45, n=354), G4 pasta comercial Sorriso Fresh (controle -1100 ppmF, NaF, pH 7,0, n=360. A pasta comercial e os dentifrícios experimentais foram dispensados na escova usando as técnicas transversal e da gota , respectivamente. A progressão de cárie (ceo-s) foi avaliada no início do estudo e após 12 e 20 meses de uso contínuo dos dentifrícios. Uma subamostra de cada grupo participou na segunda etapa do estudo, conduzida 15 meses após o início da primeira etapa. Após as unhas das mãos e dos pés terem sido deixadas crescer por 14 dias, foram coletadas unhas das mãos e dos pés em duas ocasiões separadas (n=15 para cada grupo). Amostras de biofilme dentário foram coletadas 1 h após a última utilização dos respectivos dentifrícios (n=21 por grupo). Biofilme e unhas foram analisados para o F com eletrodo, após difusão facilitada por HMDS. Os dados de ceo-s foram analisados pelo teste Kruskal-Wallis (p <0,05). Os dados do biofilme foram analisados por ANOVA e teste de Tukey, ao passo que os dados das unhas foram analisados por ANOVA a dois critérios de medidas repetidas e teste de Bonferroni (p <0,05). Após 20 meses, 1053 escolares (G1=271, G2=262, G3=250 e G4=270) completaram o estudo. As médias (±DP) do ceo-s no baseline e após 20 meses, e do respectivo incremento para cada grupo foram, respectivamente: G1) 5,07±5,11, 7,13±6,53 e 30,8%; G2) 4,80±5,00, 6,88±6,78 e 31,9%; G3) 5,24±5,37, 7,29±7,27 e 30,5%; G4) 5,05±4,89, 7,13±6,35 e 31,1%. Não houve diferença significativa entre os grupos para nenhuma dessas variáveis. A média (±EP, unidade mmol / Kg de peso seco) das concentrações de F no biofilme foram 3,091±0,984a, 1,667±0,410a, 1,448±0,303a e 0,405±0,103b para G1, G2, G3 e G4, respectivamente. As [F]s nas unhas das mãos foram significativamente mais elevadas quando comparadas às dos pés. As mais altas concentrações de F foram encontradas para a pasta comercial, diferindo significativamente dos dentifrícios líquidos. As menores [F]s foram encontradas para o dentifrício de 550 ppm F, diferindo significativamente dos demais dentifrícios. Os dentifrícios líquidos de 1100 ppm F levaram a [F]s intermediárias nas unhas e não diferiram significativamente um do outro. Os resultados sugerem que o dentifrício de baixa concentração de F (550 ppm) e pH acidulado tem a mesma eficácia anti-cáries que os dentifrícios convencionais (1100 ppm F). A redução do pH do dentifrício aumenta a incorporação de F no biofilme sem afetar a concentração de F nas unhas. Portanto, o uso do dentifrício de baixa concentração de F e pH acidulado parece ser uma boa alternativa para prevenir cárie dentária e reduzir a ingestão de F a partir do dentifrício em crianças pequenas. / The purpose of this study was to evaluate the efficacy of a liquid dentifrice with reduced pH and low fluoride concentration for the prevention of new carious lesions and fluoride uptake in dental biofilm and nails. One thousand four hundred and two 4-year-old schoolchildren with caries experience were randomly allocated to 4 groups, differing according to the dentifrice used for 20 months: G1liquid dentifrice (1,100 ppmF, NaF, pH 4.5, n=345), G2-liquid dentifrice (1,100 ppmF, NaF, pH 7.0, n=343), G3-liquid dentifrice (550 ppmF, NaF, pH 4.5, n=354), G4-commercial toothpaste (control-1,100 ppmF,NaF, pH 7.0, n=360). The liquid dentifrices and toothpaste were applied to the toothbrush using the drop and transverse techniques, respectively. Caries progression (dmfs) was evaluated at baseline and after 12 and 20 months of continuous use of the dentifrices. A subsample of each group participated in the second section. Fingernails and toenails were clipped in two separate occasions, after being allowed to grow for 14 days (n=15 for each group). Plaque samples were collected 1 hr after the last use of the respective dentifrices (n=21 for each group). Plaque and nails [F]s were analyzed with the electrode, after HMDS-facilitated diffusion. dmfs data were analyzed by Kruskal-Wallis test (p<0,05).Plaque data were tested by ANOVA and Tukey\'s test, while nails data were analyzed by two-way repeated-measures ANOVA and Bonferroni\'s test (p<0.05). Results: 1,053 children were examined after 20 months (271, 262, 250 and 270 children for G1, G2, G3 and G4, respectively). Mean dmfs(±SD) at baseline, after 20 months and % increment were, respectively: G1) 5.07±5.11, 7.13±6.53 and 30.8%; G2) 4.80±5.00, 6.88±6.78 and 31.9%; G3) 5.24±5.37, 7.29±7.27 and 30.5%; G4) 5.05±4.89, 7.13±6.35 and 31.1%. No significant differences were found among the groups for all the variables tested. Mean (±se, unit mmol/Kg dry weight) plaque [F]s were 3.091±0.984a, 1.667±0.410a, 1.448±0.303a 0.405±0.103b for G1, G2, G3 and G4, respectively. Fingernails [F]s were significantly higher when compared to toenails. The highest [F]s were found for that significantly differed from the experimental liquid dentifrices, except for A (toenails only). The lowest [F]s were found for C, which significantly differed from all the other dentifrices. The experimental 1,100 ppm F dentifrices led to intermediary [F]s in nails and did not significantly differ from each other. Conclusions: The results suggest that the low-fluoride (550 ppm F) acidic dentifrice has the same anticaries effectiveness as the conventional 1,100 ppm F dentifrices. The reduction of the dentifrice pH increases the F uptake in dental plaque and does not affect nails [F]s. Thus, the use of low-fluoride acidic dentifrices seems to be a good alternative to prevent dental caries and reduce the F intake from dentifrice in small children.
179

Identificação de marcadores moleculares para células T reguladoras humanas com perfil CD4+CD25+ por phage display / Peptide phage display for the identification of novel molecular markers on human thymic regulatory CD4+CD25+ T cells

Mundin, Georgia Sabio Porto 29 February 2008 (has links)
Há dados na literatura indicando que as células que saem do timo com o fenótipo CD4+CD25+ são desenvolvidas continuamente como uma linhagem independente e possuem um papel importante no processo de regulação da resposta imune. Essas células são chamadas células T reguladoras naturais. Várias questões sobre estas células permanecem em aberto, como por exemplo, como elas são geradas, o que é determinante na sua atividade reguladora e que marcadores específicos podem ser usados para identificá-las? Dentro deste contexto, o nosso objetivo neste trabalho foi identificar no timo e em timócitos CD4+/CD25+ humanos, novas moléculas potencialmente importantes no desenvolvimento e/ou na atividade supressora das células T reguladoras naturais. Para este objetivo, utilizamos a abordagem de phage display, com uma biblioteca de fagos de peptídeos, e timos humanos obtidos de pacientes portadores de cardiopatias congênitas, submetidos a cirurgias cardíacas realizadas no InCor. A busca dessas moléculas foi feita, separadamente, em 3 tipos de material biológico: timócitos totais, fragmento do tecido tímico e timócitos CD4+/CD25+. Antes da incubação da biblioteca de fagos com os timócitos totais e timócitos CD4+/CD25+ (separação em FACS), foi realizada uma etapa de preclearing, incubando-se a biblioteca de fagos com um pool de células mononucleares de sangue periférico (PBMC) ou timócitos CD4+/CD25-, respectivamente. Os fagos não ligantes, recuperados desta etapa, foram então incubados com as células de interesse. Para o tecido tímico não foi feita etapa de pre-clearing. Os fagos obtidos com os diferentes materiais biológicos foram recuperados em cultura de bactérias e usados em ciclos posteriores de seleção. Após três ciclos de seleção, os fagos foram seqüenciados e identificados quanto à expressão de peptídeos ligantes para timócitos totais, timo e timócitos CD4+/CD25+, e analisados em bancos de dados no BLAST. Os fagos selecionados para validação um ligante de tecido tímico: M2C e um ligante de timócitos CD4+/CD25+: R2A fazem similaridade a duas proteínas associadas ao metabolismo da Vitamina D3, molécula envolvida em imunorregulação e indução de tolerância, em diversos modelos experimentais. Porém, não há dados na literatura a respeito do seu papel em células T reg naturais. Na validação molecular desses fagos, apesar de certa variabilidade entre os diferentes ensaios, verificamos, por ELISA, que os fagos se ligam preferencialmente a 1,25 diidroxivitamina D3, forma ativa da Vitamina D3. Entretanto, nos ensaios de validação funcional, a influência da vitamina D na diferenciação dessas células não foi confirmada de forma consistente, uma vez que só tivemos aumento no número de células CD4+/CD25+, em cultura com Vitamina D, em poucos experimentos. As moléculas identificadas no presente estudo podem ter implicações relevantes no processo de diferenciação e na atividade de células T CD4+CD25+ reguladoras e serão mais investigadas na continuidade deste trabalho. / There are consistent data in literature indicating that thymic CD4+CD25+ cells play an important role in immune regulation and are continuously developed as an independent lineage in the thymus. These cells are known as natural regulatory T cells. Several questions about these cells remain unanswered, such as how they are generated, what is determinant in their regulatory function and which specific molecular markers can be used to identify them. Taking this into consideration, our aim was to identify new potentially important molecules in the development and/or supressive function of natural regulatory T cells, both in the thymus and in CD4+CD25+ thymocytes. For this, the phage display technique was employed, with a peptide phage library and thymic specimens obtained from children who underwent corrective cardiac surgery at the Heart Institute (InCor), in São Paulo. The search for these molecules was separately performed in 3 types of biological material: thymic tissue, thymocytes and CD4+CD25+ thymic cells. In the first stage, the phage peptide-library was incubated with a pool of PBMC (peripheral blood mononuclear cells). After the incubation, phages bound to PBMC were discarded (pre-clearing). In the second stage, unbound phages were incubated with either total thymocytes or CD4+CD25+ thymic cells. The pre-clearing stage was not perfomed in the thymic tissue. The phages obtained with after incubation with the different biological materials were recovered in E. coli culture and used in additional cycles of selection. After three rounds of selection, the recovered phages from the total thymocytes, from thymic tissue and thymocytes CD4+CD25+ were sequenced and their ligands identified. Among the phages selected for validation one ligand of thymic tissue: M2C and one ligand of CD4+CD25+ thymocytes: R2A present similarity to two proteins associated to the metabolism of Vitamin D3, a molecule involved in imunoregulation and toelrance induction in several experimental models. However, there are no data in the literature concerning the possible role of this moelcule in natural regulatory T cells. In the molecular validation of theses phages, although some variability between the diffeterent assays we have verified by ELISA, that the phages present preferential binding to the 1,25 dhydroxyvitamin D3, the active form of Vitamin D3. However, in the functional validation assays, the influence of the Vitamin D3 in the differentiation of these cells could not be consistently confirmed since we could observe an increase in the number of CD4+CD25+ cells cultured with vitamin D in only a few experiments. The ligand-receptor molecules we have defined in this study may have relevant implications in the development of CD4+CD25+ regulatory T cells in the thymus
180

Associação de marcadores de proliferação e de apoptose com a resposta à radioterapia e sua importância prognóstica em carcinoma epidermóide de palato mole / Proliferation and apoptosis markers in association with radiotherapy response and their prognostic importance in squamous cell carcinoma of soft palate

Cortelazzo, Marco Antonio 18 April 2007 (has links)
Carcinoma epidermóide de palato mole é relativamente raro, representando em torno de 15% das neoplasias da orofaringe, onde predominam os tumores de base de língua e tonsila palatina. Não há consenso sobre a melhor forma de tratamento para estes tumores, pois apesar de todos os avanços e associações terapêuticas, as taxas de sobrevida têm se alterado pouco nas últimas décadas. Mesmo com os avanços da cirurgia reparadora, minimizando as seqüelas da cirurgia oncológica, a radioterapia exclusiva e/ou associada à quimioterapia é a forma de tratamento mais utilizada em muitos serviços, principalmente para os tumores em estádio clínico avançado. Entretanto, muitos pacientes não apresentam resposta a tal terapêutica. Desse modo, selecionar um grupo de pacientes com maiores possibilidades de resposta à irradiação poderia orientar a melhor indicação terapêutica para cada caso. Sendo assim, os objetivos desse trabalho são avaliar as características demográficas, clínicas, histológicas e a expressão imunoistoquímica das proteínas p53, Ki-67, Bcl-2 e Bax como fatores preditivos de resposta ao tratamento e de sobrevida, em pacientes portadores de carcinoma epidermóide de palato mole submetidos à radioterapia com finalidade curativa. Foram selecionados, retrospectivamente, 73 prontuários de pacientes portadores de carcinoma epidermóide de palato mole admitidos para tratamento no Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia do Hospital A. C. Camargo, em São Paulo, no período de janeiro de 1970 a dezembro de 2000 que foram submetidos à radioterapia com finalidade curativa e que apresentavam tecido biopsiado, previamente ao tratamento, viável para a confecção e análise da expressão imunoistoquímica dos marcadores em questão, em lâminas de tissue microarray. As variáveis idade, sexo, raça, tabagismo, alcoolismo, grau histológico (G), categoria T e N e estádio clínico (EC) foram correlacionadas com a expressão imunoistoquímica destes marcadores. A idade média dos pacientes foi de 60 anos, com predomínio de pacientes do sexo masculino (83,6%), raça branca (80,8%), tabagistas (86,3%), alcoolistas (76,7%), G1+2 (69,9%) e em EC avançado da doença (72,6%). Não houve diferença estatisticamente significativa entre a expressão dos marcadores em questão e as variáveis estudadas. As análises univariadas de sobrevida em 5 anos evidenciaram que a sobrevida específica por câncer (SEC) foi de 27,1%, sendo significativamente melhor para os pacientes portadores de tumores em categoria T e N iniciais e em estádios clínicos iniciais. A sobrevida global (SG) foi de 24,9% sendo significativamente melhor nos pacientes portadores de tumores em estádios clínicos iniciais. Em relação à imunorreatividade dos marcadores estudados, não observamos diferenças estatisticamente significativas quanto à sobrevida específica por câncer e global. A análise multivariada da SEC em 5 anos evidenciou que EC avançado, grau histológico G3 e imunoexpressão de p53 foram variáveis independentes, associadas a pior prognóstico (p < 0,100). Para a sobrevida global, somente EC avançado foi identificado como variável independente associada a pior prognóstico. Conclusão: pacientes com tumores em estádios clínicos iniciais e/ou G1+2 e/ou que não expressam p53 têm melhor prognóstico. / Squamous cell carcinoma of the soft palate is rare and represents about 15% of the oropharynx cancer, where there is prevalence of tumors of the base of tongue and palatine tonsil. There is no consensus about the best form of treatment for these tumors because, despite all advances and therapeutic associations, there has not been major changes in overall survival in the last decades. In spite of the advances of reconstructive surgery, which has reduced the sequelae of oncologic surgery, radiotherapy alone or in association with chemotherapy are the most used treatments, especially for tumors in advanced clinical stage, mostly because of the sequelae of surgical treatment. However, many patients have a poor response to this therapeutic. This way, selecting a group of patients with more possibilities of response to irradiation could be used in the selection of the best therapeutic for each case. Because of this, the objective of this paper is to evaluate demographic, clinical and histological characteristics and the immunoistochemical expression of p53, ki-67, Bcl-2 and Bax proteins as predictive factors of response to treatment and survival in patients with squamous cell carcinoma of soft palate submeted to radiotherapy with curative intent. We selected, retrospectively, 73 clinical charts of patients with squamous cell carcinoma of soft palate admitted for treatment in the Department of Head and Neck and Otorrinolarynxlogy Surgery of A. C. Camargo Hospital, in São Paulo, from 1970 to 2000, submitted to radiotherapy with curative intent and who had tissue biopsy - before treatment - which had a viable paraphin block analyze the immunoistochemical expression of the studied markers, in plates of tissue microarray. Variables as age, sex, race, smoking, alcoholism, histological degree, T and N categories and clinical stage were correlated with the immunoistochemistry expression of these markers. Mean age was 60 years, mostly patients were males (83.6%), white (80.8%), smokers (86.3%), alcoholics (76.7%), the histologic degree was G1 and G2 (69.9%) and most were diagnosed in advanced clinical stages (72.6%). There was no statistically meaningful difference between the expression of the studied markers and the studied variables. Univaried analysis of survival in 5 years showed that cancer specific survival was 27.1%, which was significantly better for those patients with tumors in early T and N categories and initial clinical stages. Overall survival was 24.9%, significantly better for patients with tumors in initial clinical stages. About the immuno-reactivity of the studied markers, we did not find statistically significant differences for overall survival cancer and specific survival. Multivaried analysis of cancer specific survival in 5 years showed that advanced clinical stage, histological degree 3 and p53+ were independent variables, associated with a worst prognosis (p<0.100). For overall survival, only advanced clinical stage was an independent prognostic variable. Conclusion: patients with tumors in advanced clinical stages and/or histological degree 1 + 2 and/or that do not express p53 have a better prognosis.

Page generated in 0.1041 seconds