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Estudo dos acupontos estômago 6 e estômago 7 no controle álgico da pulpite irreversível sintomática / Study of acupoints stomach 6 and stomach 7 on the algic control of symptomatic irreversible pulpitsAlex Barbosa Nunes 13 August 2014 (has links)
O termo odontalgia engloba várias doenças dentárias capazes de causar dor, entre elas a pulpite irreversível sintomática (PIS), caracterizada por um pico inflamatório que afeta irreversivelmente as células da polpa dental, gerando uma dor excruciante. Os medicamentos são capazes de gerar analgesia parcial, porém com uma parcela de efeitos colaterais e contraindicações. O tratamento definitivo é realizado preferencialmente através da pulpectomia ou na impossibilidade, através da exodontia. A acupuntura apresenta poucas contraindicações, baixo risco e efetividade analgésica comprovada em diversas condições álgicas. De acordo com os livros texto, vários pontos de acupuntura apresentam efetividade analgésica nas odontalgias, entre elas a PIS. Entretanto, não foram encontrados estudos que suportassem essas conclusões. Assim, o objetivo desse estudo é verificar a existência de tendência de analgesia da acupuntura através de dois pontos de fácil acesso e aplicação: estomago 6 (ST6) e estômago 7 (ST7), em indivíduos portadores exclusivamente de PIS, em apenas um dente. O estudo foi realizado no Serviço de Urgências Odontológicas da FOUSP, seguindo delineamento cross-over em sessão única, randomizado e duplo-cego. Observa-se que os pontos ST6 e ST7 apresentam tendência a reduzir a dor da PIS independentemente de serem utilizados antes ou depois de seu respectivo placebo. Desponta-se assim a necessidade de mais estudos que confirmem essa eficácia, de forma a possibilitar a indicação precisa e o alento para os portadores de uma das odontalgias mais intensas que se tem conhecimento. / The term odontalgia emcompasses several diseases capable to cause pain, including symptomatic irreversible pulpitis (SIP), characterized by an inflammatory peak which irreversibly affects the cells of the dental pulp, causing excruciating pain. The drugs are capable of generating partial analgesia, but with a quota of side effects and contraindications. The definitive treatment is preferably carried out by pulpectomy, or on the inability of it, through the exodonty. Acupuncture has few contraindications, low risk and proven analgesic efficacy in several algic conditions. According to the textbooks, many acupuncture points bring forward analgesic effectiveness in odontalgias, including the SIP. However, no studies that supported these conclusions were found. The aim of this study is to verify the existence of propensity of acupuncture analgesia through two points of easy access and application: stomach 6 (ST6) and stomach 7 (ST7), exclusively in individuals of SIP in just one tooth. The study was conducted in the Department of Emergency Dental FOUSP, following cross-over design in a single session, randomized, double-blind. It is observed that ST6 and ST7 points have a tendency to reduce the pain of SIP whether used before or after the respective placebo. Thus it suggests the need for further studies confirming its effectiveness, in order to enable the precise diagnostic and the breath for patients with one of the most intense odontalgias that are known.
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Atividades de um extrato hidroalcoólico padronizado de Ampelozizyphus amazonicus Ducke nativa de Manacapuru/AM mecanismo do efeito hipotensor em roedoresFeitosa, Karla Barroso 29 November 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-11-29 / In Amazonian region, Ampelozizyphus amazonicus Ducke, known as saracura-mirá or cerveja de índio , is used to treat gastrointestinal disorders, as an antidote to snake venoms and to prevent malaria. Chemical studies report the triterpenic saponins as the main constituents, however, chemical standardization of the extracts are not described. The anti-plasmodium effect of the aqueous and ethanolic extracts was not observed neither in vitro in cultured P. falciparum, nor in vivo in mice infected with P. berghei and chickens infected with P. gallinaceum. The isolated compounds were not tried in these experiments. Studies on systemic effects of the extracts and dose-effect correlation are scarce. For these reasons, this work proposes the chemical standardization of the extract and the evaluation of the secondary pharmacology, mainly in the cardiovascular system. The plant was collected in Manacapuru (AM). Due to the high concentration of saponins in stems, the extraction was performed in ethanol 50 % and latter partitioned with n-butanol for the separation of the chemical compounds in preparative HPLC. Six majoritary compounds, identified by the peaks retention time and concentration in sample were used as references. The hydroalcoholic extract and its butanolic fraction have shown a slight CNS depressant effect demonstrated by the potentiation of the sleeping time induced by pentobarbital and ethylic ether. The extracts also produced anxiolytic-like effect in the plus maze test and depression in the tail suspension test in mice. Antinociceptive and anti-inflammatory effects were detected in paw edema induced by formalin and carrageenan in rats. FBut protected the gastric mucosa against cold stress or ethanol induced gastric damage, but not against indomethacin-induced gastric damage. FBut inhibited the gastric secretion in vivo in mice and the H+-K+-ATPase in vitro, suggesting an anti-secretory effect. FBut showed hypotensive effect in rats chronically treated per os and in anesthetized rats after e.v. injection. The atrial automatism was not altered, but negative inotropic effect was observed in rat myocardium in vitro. In rat aorta, FBut relaxed the adrenergic tonus. This effect was partially blocked by L-NAME pre-incubation or mechanical destruction of the endothelium. In rat isolated jejunum, the EC50 of the ACh was increased, however, the maximum contraction was not altered. In rat isolated vas deferens adrenergic contraction, the FBut showed non-competitive antagonistic effect. In depolarized vas deferens, the FBut decreased the contraction induced by CaCl2, suggesting a calcium influx blockade. In rat isolated diaphragm, the directly or indirectly contractions induced by electrical stimulation of the muscle was not altered. In mammalian P-type ATPases, FBut inhibited the gastric H+,K+-ATPase, but did not inhibit the Ca2+-ATPase in vitro. The results indicate that hypotension produced by FBut seems to be related to the relaxation of the adrenergic vascular tonus, possibly due to the activation of the NO synthesis in the endothelial cells. The FBut effects in rat aorta and smooth muscles indicate that other vasodilatory mechanism(s) may be involved, probably calcium channel blockade in vascular smooth muscle. / Na região Amazônica, a Ampelozizyphus amazonicus Ducke, conhecida como saracura-mirá ou cerveja de índio, é utilizada no tratamento de distúrbios gastrintestinais, como anti-inflamatória, antídoto para veneno de cobra e na prevenção da malária. Estudos químicos descrevem o isolamento e identificação de saponinas triterpênicas como as principais substâncias. Não há relatos da padronização de extratos de A. amazonicus. A atividade antiplasmódio dos extratos aquoso e etanólico não foi comprovada in vitro em cultura de P. falciparum e nem in vivo em camundongos e galinhas infectados com P. berghei e P. gallinaceum, respectivamente. A atividade dos compostos isolados não foi testada. Estudos sistêmicos dos extratos correlacionando dose-efeito são raros. Considerando essas informações, este trabalho propõe a padronização química do extrato a ser estudado e a avaliação da farmacodinâmica secundária, principalmente na atividade cardiovascular. Exemplares da planta nativa foram colhidos em Manacapuru, AM. A alta concentração de saponinas dificultou a extração aquosa do pó do caule, optando-se pela extração hidroalcoólica com etanol a 50%, de melhor rendimento, permitindo a partição em n-butanol para a separação dos componentes químicos em cromatografia líquida preparativa. Como referência, foram utilizados os seis componentes majoritários, identificados pelo tempo de retenção e concentração de cada pico. O extrato hidroalcoólico e a fração butanólica, testados com protocolos padronizados para a triagem farmacológica, mostraram efeito depressor leve do SNC comprovado com a potenciação do sono barbitúrico e etéreo. Os extratos produziram também efeitos do tipo ansiolítico no labirinto em cruz elevado e efeito depressor no teste de suspensão pela cauda. Atividades antinociceptiva e anti-inflamatória foram detectadas nos testes da formalina e do edema de pata induzido por carragenina. A fração butanólica (Fbut) protegeu a mucosa gástrica das lesões induzidas por estresse a frio ou por etanol, mas não as induzidas por indometacina, indicando que a atividade anti-úlcera não está relacionada à síntese de prostaglandina. A FBut, inibiu a secreção gástrica in vivo e a H+-K+-ATPase in vitro, sugerindo que esse mecanismo pode ser o responsável pelo efeito antissecretor ácido. A FBut provocou hipotensão quando administrada cronicamente por via oral e quando injetada e.v. em ratos anestesiados. O automatismo atrial não foi alterado, mas em miocárdio de ratos foi observado efeito inotrópico negativo. Em aorta de rato, a FBut relaxou o tônus adrenérgico. Esse efeito foi parcialmente bloqueado pela incubação prévia com L-NAME ou destruição mecânica do endotélio. Na musculatura lisa, a CE50 da ACh foi aumentada sem alteração do efeito máximo em jejuno de rato; em ducto deferente de rato contraído à adição de noradrenalina, a FBut teve efeito antagonista do tipo não- competitivo. Em ducto deferente despolarizado, a FBut diminuiu a contração induzida pela adição de CaCl2, indicando bloqueio do influxo de cálcio. A capacidade contrátil do músculo diafragma de rato estimulado direta ou indiretamente não foi alterada. Em ATPases tipo-P isoladas de mamíferos, a FBut inibiu a atividade da H+,K+-ATPase da mucosa gástrica de porco, mas não a Ca2+-ATPase da coxa de coelho. Os resultados indicam que a FBut produz hipotensão que parece estar relacionada com o relaxamento do tônus vascular adrenérgico, possivelmente decorrente da ativação da via do NO na célula endotelial. A ação da FBut na aorta de rato e na musculatura lisa, indica que outros mecanismos vasodilatadores podem estar envolvidos, como o bloqueio canais de cálcio na musculatura lisa vascular.
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Investigação dos fatores associados à pré-eclâmpsia em gestantes adolescentes / Investigation of the factors associated to preeclampsia in adolescent pregnant womenMarco Aurélio Knippel Galletta 23 October 2002 (has links)
Foram estudadas 456 gestantes adolescentes « 18 anos) atendidas em pré-natal multiprofissional no Hospital das Clínicas da FMUSP entre agosto de 1997 e maio de 2002, sem patologias clínicas e com início do pré-natal antes da 283 -semana, Investigou-se retrospectivamente fatores que pudessem estar associados com o alto risco descrito de pré-eclâmpsia para esse grupo etário. A incidência de pré-eclâmpsia (PA ~ 140x90 em duas ocasiões e proteinúria significativa) foi de 6,14%, embora em adicionais 13% tenha ocorrido hipertensão sem confirmação da doença em questão, perfazendo a taxa de 19,74% para a presença de qualquer tipo de hipertensão na gravidez. As pacientes com pré-eclâmpsia receberam dieta hipossódica em 59% das vezes e medicação hipotensora, em 43% , sendo a média de proteinúria de 1,27g em 24 h. Tais pacientes apresentaram mais parto cesárea, principalmente por desproporção céfalo-pélvica e distocia funcional, que estava associada com maior risco para indução do parto. O tempo de intemação e de analgesia foi significantemente maior, assim como o uso de anestesia tipo bloqueio (raqui ou peridural). A gravidez resultou em mais recém nascidos grandes para a idade gestacional (GIG), assim como mais recém-nascidos pequenos para a idade gestacional, com os demais dados neonatais equivalentes com o resto das adolescentes. Na análise univariada, estiveram associadas com o diagnóstico de pré- eclâmpsia as seguintes variáveis: estado conjugal solteira ao final da gravidez, a raça negra, o antecedente familiar de pré-eclâmpsia, o peso matemo ao início do pré- natal, o ácido úrico com 32 e 36 semanas, a hipocalciúria com 36 semanas e a placenta localizada lateralmente com 26 e 30 semanas, assim como o ganho de peso semanal a partir da 213 semana e a pressão arterial sistólica e diastólica a partir da 253 semana. Na análise multivariada, permaneceram independentes e significativos apenas as variáveis antecedente familiar (OR=3,85), estado civil solteira (OR=2,80) e o ácido úrico com 32 sem (OR=I,76). Assim, parece que o mecanismo fisiopatológico associado a pré-eclâmpsia comporta não somente dados biológicos e genéticos, como também questões psicossociais e nutricionais, que necessitam ser melhor estudadas / They were studied 456 adolescent pregnant woman «18 years) assisted in comprehensive prenatal care in the Hospital das Clinicas of the College of Medicine of the São Paulo University between August of 1997 and May of 2002, without clinical pathologies and with beginning of the prenatal before for 28th week. It was investigated in retrospective study factors that could be associated with the high described risk of preeclampsia for that age group. The preeclampsia (~140x90 in two occasions and significant proteinuria) incidence it was of 6,14%, although in additional 13% have happened hypertension without confirmation of the disease, with the global rate of 19,74% for the presence of any hypertension type in the pregnancy. The patients with preeclampsia received low sodium diet in 59% of the times and medication, in 43%, being the average of proteinuria of 1,27g in 24 h. These patients had more Cesarean section, mainly for cefalo-pelvic disproportion and functional distocia, that was associated with larger risk for induction of the labor. The time of intemment and of analgesia it were larger, as well as the use of block anesthesia. The pregnancy resulted in more newborn big for the gestational age (010), as well as newborn small for the gestational age, with the other neonatal data equivalent with the general population of teenagers. In the univariate analysis, It was associated with the preeclampsia diagnosis the following variables: unmarried woman at the end ofthe pregnancy, the black race, the antecedent ofpreeclampsia in the relatives, the maternal weight at the beginning of the prenatal care, the uric acid with 32 and 36 weeks, the hipocalciuria with 36 weeks and the lateral placenta with 26 and 30 weeks, as well as the weekly gain of weight after the 21 st week and the systolic and diastolic blood pressure after the 25th week. ln the multivariate analysis , the following variables were independent and significant: family antecedent (OR=3,85), unmarried woman (OR=2,80) and the uric acid with 32 weeks (OR=1,76). Thus, it seems that the mechanism associated with preeclampsia behaves not only biological and genetic data, as well as subjects psychosocial and nutritional issues, that need to be studied better
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Compara??o entre o efeito analg?sico da morfina e do tramadol epidural em gatos (Felis catus domesticus). / Comparison between the analgesic effect of the epidural morphine and tramadol in cats (Felis catus domesticus)Castro, Douglas dos Santos e 17 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-01-17 / The purpose of this study was to compare the effectiveness and duration of the analgesic tramadol to the morphine, administered by the epidural route in cats (Felis catus domesticus) For this, six females cats were used, without defined breed, weighing between three and four kilograms and age ranging from one to three years. After fasting food, in 12 hours and water, four hours, the animals were subjected to general anesthesia with isoflurane through an anesthetic box, in order to allow the completion of the epidural technique. Each animal received at random, in a blind study, three epidural route treatments at intervals of one week between them, with: saline solution to 0.9% in a volume equivalent to 0.22ml.kg-1 (Control Group), tramadol 1 mg.kg-1 diluted in saline solution and volume equivalent to 0.22 ml.kg-1 (Tramadol Group) and morphine 0.1mg.kg-1 diluted in saline solution and volume equivalent to 0.22ml.kg-1 (Morphine Group). One hour after administration of each drug and general anesthesia recovery, the animals were subjected to painful stimuli in three pre-defined places: in the dorsal tail basis, the side of the right and left thigh, giving continuity, 2, 3, 4, 6, 8, 10 and 12 hours respectively. The pain was qualified by the implementation of two Simple Descriptive Scales (SDS), a Visual Analog Scale (VAS), measurement of heart and respiratory rate. For qualitative variables used in the Latin Square design 3 x 3 with the Kruskal-Wallis test and for the quantitative variables used in Analysis of Variance (ANOVA). There was no difference in relation to the time of anesthesia and respiratory frequency, However, the heart rate was significantly different (p<0.05) in hours two and four between control group and tramadol. In all scales used there were significant difference (p<0.05) in hours 8, 10 and 12. In these times the morphine produced more quality analgesia than the tramadol. Based on the results obtained, it can be concluded that the tramadol administered in epidural route resulted a satisfactory analgesia, without an adverse effects, but poorer than the morphine analgesia administered by the same route. / O objetivo do presente estudo foi comparar a efic?cia e dura??o analg?sica do tramadol ?s da morfina, administrados por via epidural em gatos (Felis catus domesticus). Para tanto, utilizaram-se seis f?meas da esp?cie felina, sem ra?a definida, com peso entre tr?s a quatro quilos e idade variando de um a tr?s anos. Ap?s o jejum alimentar, de 12 horas e h?drico, de quatro horas, os animais foram submetidos ? anestesia geral com isoflurano por meio de uma c?mara anest?sica, com a finalidade de realizar a t?cnica epidural, evitando o estresse. Cada animal recebeu de forma aleat?ria, em um estudo cego, tr?s tratamentos por via epidural com intervalos de uma semana entre estes, com: solu??o salina a 0,9% num volume equivalente a 0,22ml.kg-1 (Grupo Controle), tramadol 1mg.kg-1 dilu?do em solu??o salina e volume equivalente a 0,22ml.kg-1 (Grupo Tramadol) e morfina 0,1mg.kg-1 dilu?do em solu??o salina e volume equivalente a 0,22ml.kg-1 (Grupo Morfina). Uma hora ap?s a administra??o de cada f?rmaco e o completo retorno da anestesia geral, os animais foram submetidos a est?mulos dolorosos em tr?s locais pr?-definidos: base da cauda, face lateral da coxa direita e esquerda, dando continuidade, 2, 3, 4, 6, 8, 10 e 12 horas respectivamente. A dor foi qualificada pela implementa??o de duas Escalas Simples Descritivas (SDS), uma Escala Anal?gica Visual (VAS), mensura??o da freq??ncia card?aca e respirat?ria. Para as vari?veis qualitativas utilizou-se o delineamento em Quadrado Latino 3 x 3 com o teste de Kruskal-Wallis e para as quantitativas a An?lise de Vari?ncias (ANOVA). N?o houve diferen?a em rela??o ao tempo de anestesia e freq??ncia respirat?ria, entretanto, houve diferen?a estat?stica significante (p<0,05) na freq??ncia card?aca nas horas dois e quatro entre os animais do grupo controle e do tramadol. Em todas as escalas utilizadas houve diferen?a significante (p<0,05) nas horas 8, 10 e 12, sendo que a morfina apresentou qualidade analg?sica superior ao do tramadol nesses momentos. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que o tramadol administrado por via epidural resultou analgesia satisfat?ria, isenta de efeitos adversos, por?m inferior ? analgesia da morfina, administrada pela mesma via.
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Compara??o do Efeito Analg?sico entre Morfina, Tramadol e Buprenorfina em Gatas Submetidas a Ovariossalpingo-histerectomia Eletiva. / Comparison of the analgesic effect between morphine, tramadol and buprenorphine in cats undergoing ovariohysterectomy.Caloeiro, Cristiane Belchior 08 May 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-05-08 / The ovariohysterectomy (OHE) is the most common surgery realized in the small animals
hospitals in order to control animal population and to prevent future problems of reproductive
order. This surgical procedure has a moderate degree of pain and requires analgesic treatment.
Postoperative pain, when not correctly diagnosed and treated, instead of being a mechanism of
natural defense, becomes harmful and promote systemic alterations that delays the recovery of
the patient. The objective of this study was to compare the analgesic effect in the trans and
postoperative period between morphine, tramadol and buprenorphine, that were given to cats
prior having OHE. In this study, 30 cats were used, with no specific breed and healthy. The
animals were distributed in three groups of 10 animals. Group M received daily pre-anesthesic
medication (PAM), acepromazine maleate (0.05 mg/kg) and morphine sulfate (0.2 mg/kg)
intramuscularly (IM). Group T received acepromazine (0.05 mg/kg) and Tramadol (2.0 mg/kg)
IM and Group B received acepromazine in the same dose and buprenorphine (0.01 mg/Kg) IM.
After 20 min of applying PAM, the animals received an induction of the anesthesic thiopental
2.5% in the dose of 12.5 mg/kg intravenously. The animals were kept with isoflurane diluted in
100% oxygen through the universal vaporizer, connected to a circuit of Mapleson D (Baraka).
The evaluation of pain and sedation was done by one person who observed for all the animals,
and he did not know the treatment used (double blind). The evaluation times were: daily presurgical;
10 min, 20 min and 30 min of surgery and 1, 2, 4 and 6 hours after surgery. The
subjective evaluation of pain was done through a visual analogue scales (VAS) and through a
descriptive scale before and after the surgery. The measurements of cardiac frequency (FC),
respiratory frequency (FR), temperature (Temp), plasma glucose (GL), time of capillary
perfusion (TPC) and analysis of mucosa were made moments before, during, and after the
surgery. The gauging of the systolic arterial pressure (PAS) and saturation of oxygen hemoglobin
(SpO2) were made only during the surgical procedure. The comparison of the objective and
subjective parameters between the three groups was done by using the Analysis of Variance of
Kruskal-Wallis, followed of the Mann-Whitney test, whenever were significant differences
between the treatments (p< 0.05). Inside of each group, the Analysis of Variance of Friedman
was used for the comparisons between the diverse moments, followed by the test of Wilcoxon for
the identification of the different moments (p< 0.05). Animals of the buprenorfina group (B) were
more sedate in all the evaluated moments, followed by the group morphine (M) and finally the
group tramadol (T). In the evaluation of pain for the VAS, the group tramadol demonstrated a
lesser degree of pain in the first the 2 hours, followed by the groups with morphine and
buprenorphine. In the evaluation of pain for the descriptive scale, tramadol presented better
analgesic effect at the times 2, 4, and 6 hours. The values of cardiac frequency remained
relatively constant during the surgical procedure, only being different at the times 4 and 6 hours
where the buprenorphine group presented higher values. In the present study, the reduction of the
FR was more accentuated in the morphine group. Difference in the PAS between the groups was
not observed. The buprenorphine group presented higher values of glucose at the moment 6
hours. In this study, the body temperature did not differ between the groups in the pre or
postoperative moments. With this study, it can be concluded that tramadol, in the given dose and
regimen, is more efficient than the morphine and buprenorphine in controlling of postoperative
pain of OHE in cats, without signs of collateral effect. / A ovariossalpingo-histerectomia (OSH) ? a cirurgia mais comumente realizada na cl?nica de
pequenos animais com objetivos de controlar a popula??o e evitar problemas futuros de ordem
reprodutiva. Este procedimento cir?rgico cursa num grau de dor moderado requisitando de um
tratamento analg?sico adequado. A dor p?s-operat?ria, quando n?o corretamente diagnosticada e
tratada, deixa de ser um mecanismo de defesa natural e torna-se nociva, promovendo altera??es
sist?micas relevantes que retardam a recupera??o do paciente. O objetivo deste trabalho foi
comparar o efeito analg?sico no per?odo trans e p?s-operat?rio entre morfina, tramadol e
buprenorfina administrados preventivamente em gatas submetidas a OSH. Neste estudo foram
utilizadas 30 gatas, sem ra?a definida e h?gidas. Os animais foram distribu?dos aleatoriamente em
tr?s grupos de 10 animais. O grupo M recebeu de medica??o pr?-anest?sica (MPA), maleato de
acepromazina (0,05 mg/kg) e sulfato de morfina (0,2 mg/kg) pela via intramuscular (IM). O
grupo T recebeu acepromazina (0,05 mg/kg) e Tramadol (2 mg/kg) pela via IM. Ao grupo B foi
administrado acepromazina na mesma dose e buprenorfina (0,01 mg/Kg) via IM. Ap?s 20 min
da MPA, os animais recebiam de indu??o anest?sica tiopental 2,5% na dose de 12,5 mg/kg pela
via intravenosa. Os animais eram intubados e mantidos com isoflurano dilu?do em oxig?nio a
100% atrav?s do vaporizador universal, conectados a um circuito de Mapleson D (Baraka). A
avalia??o da dor e seda??o foi realizada por um mesmo observador em todos os animais, e este
n?o conhecia o tratamento utilizado (duplo cego). Os tempos de avalia??o eram: pr?-operat?rio;
10, 20 e 30 minutos de cirurgia, 1, 2, 4 e 6 horas ap?s o t?rmino da mesma. A avalia??o subjetiva
da dor foi realizada atrav?s da escala an?loga visual e da escala descritiva nos momentos antes e
ap?s a cirurgia. A mensura??o dos par?metros objetivos freq??ncia card?aca (FC), freq??ncia
respirat?ria (FR), temperatura (Temp), glicemia (GL), tempo de perfus?o capilar (TPC) e an?lise
de mucosas foram realizados nos momentos antes, durante e ap?s a cirurgia, j? a aferi??o da
press?o arterial sist?lica (PAS) e satura??o de oxig?nio na hemoglobina (SpO2) foram realizadas
somente durante o procedimento cir?rgico. A compara??o dos par?metros objetivos e subjetivos
entre os tr?s grupos foi realizada pela An?lise de Vari?ncia de Kruskal-Wallis, seguido do teste
Mann-Whitney, sempre que houvesse diferen?as significativas entre os tratamentos (p< 0,05).
Dentro de cada grupo, foi utilizada pela An?lise de Vari?ncia de Friedman para as compara??es
entre os diversos momentos, seguido do teste de Wilcoxon para a identifica??o dos momentos
diferentes (p< 0,05). Os animais do grupo buprenorfina (B) se apresentaram mais sedados em
todos os momentos avaliados, seguido do grupo morfina (M) e por ?ltimo o grupo tramadol (T).
Na avalia??o da dor pela VAS, o grupo tramadol demonstrou um menor grau de dor nas
primeiras 2 horas, seguido pelos grupos morfina e buprenorfina. Na avalia??o da dor pela escala
descritiva, o tramadol apresentou melhor efeito analg?sico nos momentos 2, 4, e 6 horas. Os
valores de freq??ncia card?aca permaneceu relativamente constante durante todo o procedimento
cir?rgico, s? sendo diferente nos momentos 4 e 6 horas onde a buprenorfina apresentou valores
mais altos. No presente estudo, a diminui??o da FR foi mais pronunciada no grupo morfina. N?o
foi observada diferen?a na PAS entre os grupos. O grupo buprenorfina apresentou valores mais
altos de glicose no momento 6 horas. Neste estudo, a temperatura corporal n?o diferiu entre os
grupos nos momentos pr? e p?s-operat?rio. Com este estudo, pode-se concluir que o tramadol na
dose e regime empregados mostrou-se mais eficiente que a morfina e a buprenorfina em controlar
a dor p?s-operat?ria da OSH em gatas, sem apresentar efeitos colaterais.
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Efeito do ritmo circadiano na analgesia de parto e na hora do nascimentoVieira, Waleska Schneider January 2008 (has links)
A analgesia é amplamente utilizada para diminuir a dor do parto. A técnica raquiperidural é considerada hoje de eleição para a analgesia de parto, devido à curta latência para aliviar a dor e à possibilidade de se fracionarem as doses analgésicas subseqüentes. Os anestésicos locais em baixas doses e opióides são os fámacos utilizados para esta finalidade. Embora tenha sido demonstrado um ritmo circadiano para a analgesia de parto espinhal com fentanil isolado, o tempo até o nascimento não foi considerado. Assim, foram avaliadas as variações no ritmo circadiano da analgesia raquiperidural (RP) para trabalho de parto com a associação de fentanil com bupivacaína e a correlação com a duração do trabalho de parto após a analgesia RP. Métodos: Nesta coorte foram incluídas 41 mulheres, nulíparas que estavam no primeiro estágio do trabalho de parto. Foi colocado um cateter no espaço peridural para analgesia adicional com analgesia controlada pelo paciente (ACP), caso o alívio da dor não fosse satisfatório. A fim de análise, a hora do dia foi dividida em três períodos: noite (das 22h às 5h e 59 min), manhã (das 6h às 13h e 59 min) e tarde (das 14h às 21h e 59min). Resultados: O efeito da analgesia RP demonstrado pela EAV foi maior nas pacientes que receberam analgesia à noite (83,29±20,31) e pela manhã (80,66±25,65) quando comparadas com as que receberam analgesia à tarde (41,25+37,28), [(F=38, 1); F=7,95); P=0,00)]. Além disto, o tempo de duração para a primeira dose da ACP foi maior nas pacientes do turno da noite. O padrão circadiano do nascimento teve uma correlação positiva com a dor reportada na EAV (r2= 0,46), com o tempo até a primeira dose da ACP (r2=0,44) e com o total de analgesia adicional necessária (r2=0,63). Conclusão: A analgesia de parto apresentou um ritmo circadiano demonstrado pela dor e pelo tempo de duração até a necessidade da primeira dose da ACP. Assim, o tempo de duração até o nascimento é dependente do momento em que a analgesia é administrada.
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Leite materno ordenhado e glicose 25% no alívio da dor em recém-nascidos pré-termo tardios submetidos à lancetagem de calcâneo: ensaio clínico randomizado de não inferioridade / Expressed breast milk and 25% glucose for pain relief in late preterm infants during heel lancing: a noninferiority randomized controlled trialBueno, Mariana 22 February 2011 (has links)
Introdução: Recém-nascidos (RN) pré-termo tardios são submetidos repetidamente a lancetagem de calcâneo para controle glicêmico nas primeiras horas de vida. A lancetagem, embora dolorosa, raramente é acompanhada de medida analgésica. Objetivo: Comparar a eficácia do leite materno ordenhado com glicose 25% nos escores da dor em recém-nascidos pré-termo tardios, submetidos à lancetagem de calcâneo. Método: Ensaio clínico randomizado, de não inferioridade, conduzido no Berçário Anexo à Maternidade do Instituto da Criança da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (BAM-ICrFMUSP) no período de agosto de 2009 a maio de 2010. A amostra foi de 113 RN, dos quais 56 randomizados no grupo experimental (GE) e 57, no grupo controle (GC). Dois minutos antes de serem submetidos à lancetagem de calcâneo, o GE recebeu 2mL de leite materno ordenhado (LMO) por via oral e os do GC, 2mL de glicose 25% por via oral. O desfecho primário foi o escore da dor obtido com a escala Premature Infant Pain Profile (PIPP) nos primeiros 180 segundos após a lancetagem (T30, T60, T90, T120, T150 e T180). Os desfechos secundários foram alterações relacionadas à mímica facial (sobrancelhas salientes, olhos espremidos, sulco nasolabial), frequência cardíaca (FC), saturação de oxigênio (SatO2), choro e eventos adversos. O projeto de pesquisa recebeu aprovação do comitê de ética da instituição, local do estudo, e foi registrado no Australian and New Zealand Clinical Trials Registry. Resultados: Pela ausência ou volume insuficiente de LMO, 25 neonatos não receberam a intervenção, mas foram incluídos na análise por intenção de tratar. Os grupos foram homogêneos em relação ao tipo de parto, Apgar no 5º minuto de vida, sexo, idade gestacional, idade em horas, intervalo entre a última mamada e a coleta de dados e glicemia capilar. Observou-se diferença estatística significante quanto ao peso do nascimento (p=0,013) e peso na data do procedimento (p=0,017). A análise de variância (ANOVA) indicou escores de dor inferiores no GC: houve diferença significativa entre os grupos de alocação, independente do tempo (p<0,001) e, ao longo do tempo, independente da intervenção (p<0,001). O GC apresentou maior freqüência de escores PIPP indicativos de dor mínima ou ausência de dor (p=0,002 e, na análise por intenção de tratar, p=0,003). A avaliação da mímica facial demonstrou menor porcentagem média de tempo de ocorrência de sobrancelhas salientes, olhos espremidos e sulco nasolabial para o GC em relação ao GE. Para sobrancelhas salientes, observou-se diferença estatisticamente significante entre os grupos (p<0,001) e ao longo do tempo (p<0,001). Com relação ao olhos espremidos, a ANOVA indicou interação (p=0,001). Para os neonatos que receberam leite materno, houve diferença significativa na ocorrência de olhos espremidos no T30 e nos demais intervalos, com redução da ocorrência da mímica ao longo do tempo (p_0,0014). No GC, foi observada redução significativa na ocorrência de olhos espremidos, em relação ao T30, no T90 (p=0,0155), no T150 (p=0,0261) e no T180 (p=0,0122). Quanto ao sulco nasolabial, observou-se interação (p<0,001). No GE, houve diferença estatisticamente significativa entre o T30 e todos os demais períodos de avaliação (p<0,001), exceto entre o T30 e T60. Para o GC, observou-se redução significativa só entre T30 e T90 (p=0,022) e entre T30 e T180 (p=0,0175). Houve interação entre as intervenções e ao longo do tempo na avaliação da FC (p=0,027). Não se observou diferença estatisticamente significante na FC ao longo do tempo para o GE (p=0,563) e para o GC (p=0,955). Para SatO2, observou-se diferença significativa entre os grupos (p=0,004) e ao longo do tempo (p=0,017). Foi observado choro pós-procedimento em 33 neonatos no GE e em 19 no GC (p=0,001 e na análise por intenção de tratar, p=0,001). A porcentagem média de tempo de choro foi maior no GE (p=0,014). Os eventos adversos foram benignos e autolimitados, sem diferença estatisticamente significante entre os grupos (p=0,736 e na análise por intenção de tratar, p=0,637). A margem de não inferioridade estabelecida foi de 2 pontos e, para o teste da hipótese, o intervalo de confiança de 95% foi de 1,507 a 4,483. Conclusão: O teste da hipótese de não inferioridade do efeito do LMO em relação ao efeito da solução de glicose 25% no escore da dor PIPP em neonatos pré-termo tardios submetidos à punção capilar em calcâneo foi inconclusivo. / Background: Late preterm neonates undergo repeated heel lancing during their first hours of life due to capillary blood glucose monitoring. Heel lancing is a painful procedure however pain relief strategies are rarely implemented prior to the lances. Aim: To compare the efficacy of expressed breast milk and 25% glucose on pain scores of late preterm infants during heel lancing. Methods: This is a noninferiority randomized controlled trial, conducted at the Berçário Anexo à Maternidade do Instituto da Criança da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (BAM-ICrFMUSP) between August 2009 and May 2010. A total of 113 newborns were randomized: 56 comprised the experimental group (EG) and 57, the control group (CG). Two minutes before heel lancing, EG received 2mL of expressed breast milk (EBM) orally and CG received 2mL of 25% glucose orally. The Premature Infant Pain Profile (PIPP) score was the primary outcome and it was assessed within 180 seconds after lancing (T30, T60, T90, T120, T150 and T180). Secondary outcomes were: grimacing (brow bulging, eye squeezing, nasolabial furrowing), changes in heart rate (HR), and oxygen saturation (SpO2), crying, and adverse events. The research project was approved by the local ethics committee and was registered at the Australian and New Zealand Clinical Trials Registry. Results: Due to absence or insufficient volume of EBM, 25 neonates did not receive the intervention, but were included in the intention to treat analysis. The groups were similar with respect to type of delivery, Apgar score at 5 minutes, sex, gestational age, postnatal age in hours, interval between last feeding and data collection, and capillary blood glucose. There were statistically significant differences amongst the groups regarding birth weight (p=0.013) and weight at the time of the procedure (p=0.017). The analysis of variance (ANOVA) indicated lower pain scores in the CG: there was a significant difference between the interventions, regardless time (p<0.001), and main effect of the time, independent of the intervention (p<0.001). The CG had a higher frequency of PIPP scores indicative of minimal pain or absence of pain (p= 0.002 and p=0.003 on intention to treat analysis). Lower mean percentage of time of brow bulging occurrence, eye squeezing and nasolabial furrowing was observed for CG in comparison to EG. There was a statistically significant difference on brow bulging occurrence amongst the groups (p<0.001) and over the time (p<0.001). ANOVA indicated interaction between interventions and time (p=0.001) for eye squeezing. Infants who received breast milk demonstrated significant reduction on eye squeezing occurrence when comparing T30 and the remaining intervals (p_0.0014). In the CG, a significant reduction on eye squeezing were observed when comparing T30 to T90 (p=0.0155), to T150 (p=0.0261) and to T180 (p=0.0122). As for nasolabial furrowing, there was interaction (p<0.001). Statistically significant differences between the T30 and all other periods (p<0.001) were observed for EG, except when comparing T30 and T60. For neonates who received glucose, there were significant reductions in nasolabial furrowing occurrence between T30 and T90 (p=0.022) and T30 and T180 (p=0.0175). There was interaction in the evaluation of HR (p=0.027). No statistically significant differences were observed in HR over time for EG (p=0.563) and CG (p=0.955). Regarding SpO2, there were significant differences between intervention groups (p=0.004) and over the time (p=0.017). Of the infants who received EBM, 33 cried after lancing; in the CG, 19 neonates cried (p=0.001 and p=0.001 on intention to treat analysis). Longer mean percentage of duration of crying was observed in EG (p=0.014). Adverse events were benign and self-limited and there was no statistically significant difference among the groups (p=0.736 and p=0.637 on intention to treat analysis). Noninferiority margin was established in 2 points and the hypothesis test indicated a 95% confidence interval 1.507 to 4.483. Conclusion: The hypothesis test of noninferiority of EBM as compared to 25% glucose solution on reducing PIPP score in late preterm neonates undergoing heel lancing in was inconclusive.
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Prevalência da amamentação segundo as condições de nascimento e internação de recém-nascidos a termo / Prevalence of breastfeeding according to the conditions of birth and hospitalization of term newbornsPrado, Maria Júlia de Oliveira 19 December 2017 (has links)
O Aleitamento Materno é um inigualável meio de se prover alimentação ideal para um adequado crescimento e desenvolvimento infantil, é recomendado por dois anos ou mais, sendo exclusivo nos primeiros seis meses. O sucesso dessa prática depende de inúmeros fatores, que podem influenciar positiva ou negativamente. Alguns fatores que envolvem as condições de nascimento e internação, como: tipo de parto, analgesia de parto, contato pele a pele ao nascimento, aleitamento na primeira hora de vida, tempo de início da mamada, tempo de internação, podem influenciar na amamentação. O objetivo do estudo foi verificar a prevalência da amamentação em recém-nascidos a termo durante a internação e verificar as variáveis de nascimento e internação associadas à amamentação nessa ocasião. Após aprovação do Comitê de Ética, realizou-se um levantamento de prontuários maternos e dos recém-nascidos (RN) para coleta e registro dos dados sóciodemográficos, do parto e nascimento e contexto de internação maternos e neonatais de uma maternidade Amiga da Criança de Ribeirão Preto - SP. Participaram 120 mães, com idade média de 26 anos, 62,5% submetidas ao parto normal, sendo destas 33% receberam analgesia de trabalho de parto e 37,5% submetidas ao parto cesariana. Houve contato pele a pele em 59,2% dos binômios, desses, 83,3% nascidos de parto normal. 25,8% dos bebês foram amamentados na primeira hora de vida, sendo que 90,3% desses, nascidos de parto normal. Tempo médio para início da primeira mamada após parto normal de 1,6 horas e parto cesárea de 3,5 horas. Tempo médio de internação de 2,4 dias. 100% dos bebês sugaram seio materno. 14,2% utilizaram copo, sendo 6% com leite cru ordenhado e 94% com fórmula infantil; 0,8% foram submetidos à técnica de translactação e 13,3% à técnica de relactação. 96,6% saíram em amamentação exclusiva e sendo que todos que saíram em amamentação não exclusiva (3,4%), haviam nascido de parto cesárea. Houve associação entre amamentação precoce e o tipo de parto. O tipo de parto se mostrou associado ao tempo para iniciar a primeira mamada. Houve significância estatística entre o tipo de parto e tempo de internação do recém-nascido. A regressão logística revelou que conjuntamente as variáveis: Tipo de parto (Normal/Cesárea), Contato pele a pele (Sim/Não), Amamentação na primeira hora de vida (Sim/Não), Tempo de internação (dias) e Tempo para início da primeira mamada (horas), não apresentaram significância estatística com relação a Amamentação exclusiva durante a internação. Constatou-se que o parto cesárea dificulta o contato pele a pele ao nascimento e amamentação na primeira hora de vida, aumentando a média de tempo para início da primeira mamada e tempo de internação. Não houve associação entre analgesia de parto e amamentação na primeira hora de vida e tempo para início da primeira mamada. Considerando-se a prevalência da amamentação, o estudo revela que, por ser um Hospital Amigo da Criança, a instituição responde positivamente ao objetivo, porém algumas questões que envolvem rotinas como o contato pele a pele, a amamentação precoce ao nascer e a ordenha mamária durante a internação, ainda devem ser trabalhados para cumprir os atributos desse título / Breastfeeding is an unparalleled means of providing optimal nutrition for adequate infant growth and development. It is recommended for two years or more, being exclusive in the first six months. The success of this practice depends on numerous factors, which can influence positively or negatively. Factor that affect birth and hospitalization conditions - such as type of delivery, labor analgesia, skin-to-skin contact at birth, breastfeeding within the first hour of life, time to start the first feeding, length of hospitalization - influence breastfeeding. The main goal of the study was to verify the prevalence of breastfeeding in term in newborns during hospitalization and to verify the variables of birth and hospitalization associated with breastfeeding at that time. After approval by the Ethics Committee, a survey of maternal and newborn records was carried out to collect and record sociodemographic, labor and birth data, and the context of maternal and neonatal hospitalization of a Baby-friendly Hospital in RibeirãoPreto, Brazil. Sample comprises information for 120 mothers, with a mean age of 26 years, 62.5% submitted to vaginal birth, 33% of whom received labor analgesia and 37.5% were submitted to cesarean delivery. There was skin-to-skin contact in 59.2% of the binomials: of these, 83.3% born of normal delivery. 25.8% of the infants were breastfed in the first hour of life, 90.3% of whom were born normal. Average time to start the first feeding after normal delivery was of 1.6 hours and cesarean delivery of 3.5 hours. Average length of stay was of 2.4 days. All babies sampled in this study suckled breast. 14.2% used cup, 6% with raw milk and 94% with infant formula; 0.8% were submitted to the technique of translactation and 13.3% to the technique of relactation. 96.6% of them went on exclusive breastfeeding and all those who went on non-exclusive breastfeeding (3.4%) were born from cesarean section. There was an association between early breastfeeding and the type of delivery. The type of delivery was associated with the time to start the first feeding. There was statistical significance between the type of delivery and the time of hospitalization of the newborn. The logistic regression revealed that the following variables: Type of delivery (Vaginal / Cesarean), Skin-to-skin Contact (Yes / No), Breastfeeding in the first hour of life (Yes / No), Length of hospitalization (days) and Time to start the first feeding (hours), did not present statistical significance regarding exclusive breastfeeding during hospitalization. It was found that cesarean delivery makes it difficult to skin-to-skin contact at birth and breastfeeding in the first hour of life, increasing the mean time for the first breastfeeding to start and length of hospitalization. There was no association between labor analgesia and breastfeeding in the first hour of life and time to start the first feeding. Considering the prevalence of breastfeeding, the study reveals that, because it is a Baby-friendly Hospital, the institution responds positively to the goal, but some issues that involve routines such as skin-to-skin contact, early breastfeeding and mammary milking during hospitalization, must still be improved to fulfill the attributes of this title
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The impact of preoperative education by a nurse led Acute Pain Service on pain management for cardiac surgical patientsStolic, Snezana January 2004 (has links)
The aim of this research was to compare the pain experience of cardiac surgical patients who attended the Acute Pain Service (APS) education program with cardiac surgical patients who did not attend the APS. The participants of both groups, pain levels, consumption of total analgesia, anxiety levels, satisfaction with pain management, ratios of self-administered bolus doses and failed attempts on Patient Controlled Analgesia (PCA) device and their length of hospital stay were compared. The findings indicated no statistical significant differences between the two groups being investigated in relation to pain levels, total analgesia consumed, anxiety levels, satisfaction with pain management, total demands and delivery attempts on the PCA and their length of hospital stay. The clinical mplications are significant. The preoperative pain management education program provided by APS clinical nurses for cardiac surgical patients does not have the positive outcomes expected.
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Efeitos cardiorrespiratórios e perfil analgésico da metadona, pela via intramuscular e intravenosa, em cadelas submetidas à ovariossalpingohisterectomia /Pereira, Daniele Amaro. January 2010 (has links)
Orientador: José Antonio Marques / Banca: Paulo Sérgio Patto dos Santos / Banca: Priscila Viau Furtado / Banca: Angélica Trazzi Bento de Moraes / Banca: Newton Nunes / Resumo: A metadona é um opioide pouco utilizado na prática veterinária, sendo que existem ainda, questionamentos quanto ao seu uso. Dessa maneira, objetivou-se comparar o emprego da metadona, administrada por via intramuscular e intravenosa e seus efeitos sobre os parâmetros cardiorrespiratórios e profundidade anestésica em cadelas submetidas à ovariossalpingohisterectomia. Utilizaram-se 16 cadelas (103 kg), pré-medicadas com levomepromazina (0,5 mg/kg, IM). Transcorridos 20 minutos, a indução anestésica foi realizada com propofol (5 mg/kg, IV) e a manutenção com isofluorano. Após 10 minutos, os animais receberam metadona pelas vias IM (GIM) e IV (GIV), na dose de 0,3 mg/kg, diluídos em solução fisiológica (volume total=1ml/5kg). As mensurações das variáveis frequências cardíaca (FC) e respiratória (f), pressões arteriais (PAS, PAD e PAM), eletrocardiografia (ECG), temperatura esofágica (TE), pressão parcial de dióxido de carbono no final da expiração (EtCO2), saturação da oxihemoglobina (SpO2) e índice biespectral (BIS) iniciaram-se antes da administração do opioide (M0), 20 minutos após M0 (M1) e a cada 10 minutos (M2 a M5). As mensurações do cortisol foram obtidas em M0 (antes do opioide), M2, M5 (30, 60 minutos após a metadona), M6, M7 e M8 (1, 3 e 6 horas após OSH). A análise estatística utilizada foi a de Perfil, testes t, de Tuckey, e Kruskal-Wallis (5%). Foram observados tempos de extubação e recuperação maiores no GIV. Com relação à f, FC, PAM, TE, EtCO2, SpO2 e BIS não foram observadas diferenças significativas entre grupos e momentos. Não foi observada diferença entre grupos para os níveis de cortisol. Entre momentos, no GIM, as concentrações de cortisol em M0 foram menores do que em M7. Para a escala descritiva (escores) não foram observadas diferenças entre grupos e momentos / Abstract: Methadone is an opioid little used in veterinary practice, and there are still questions about its use.Thus, the aim of this study was to compare the effects of intramuscular (IMG) and intravenous (IVG) administration of methadone on cardiopulmonary parameters, biespectral index and analgesic requirements in female dogs submitted to ovariohysterectomy. Sixteen female dogs were used (10±3 kg), premedicated with levomepromazine (0,5 mg/kg, IM). After 20 minutes, propofol (5 mg/kg) was used for induction and the anesthesia was maintained with isoflurane. After 10 minutes, methadone at 0.3 mg/kg was administered intravenously in IVG and intramuscularly in IMG, diluted in physiological saline (total volume of 1ml/5kg). The initial measurement of heart ( HR) and respiratory rates (RR), arterial pressures (SAP, DAP and MAP), electrocardiogram (ECG), body temperature (BT), concentration of end-tidal carbon dioxide (PECO2), peripheral oxygen saturation (SpO2) and biespectral index (BIS) was performed immediately before the administration of opioid (M0), after 20 minutes (M1) and then at 10-minute intervals (M2, M3, M4 and M5). Serum cortisol concentrations (Sc) were measured at M0, M2, M5 (30 and 60 minutes after opioid, and 1(M6), 3 (M7) and 6 (M8) hours after the end of surgery. The statistical analysis used was profile and tests "t", Tuckey and Kruskal-Wallis (5%). Times of extubation and recovery were higher in IVG. HR, RR, APM, BT, PECO2, SpO2 and BIS did not differ significantly among times or between groups at any time. No differences were observed between groups for Sc. Between moments, in IMG, Sc at M0 were lower than at M7. For the descriptive scale (scores), no differences between groups or among times were observed / Doutor
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