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Estimulação elétrica transcutânea do nervo: analgesia preemptiva em colecistectomia por laparotomia / Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation: preemptive analgesia in open cholecystectomy.

Guerra, Danilo Ribeiro 13 December 2005 (has links)
O uso da Estimulação Elétrica Transcutânea do Nervo (TENS) vem sendo muito pesquisado em pós-operatórios, todavia os estudos não analisam se a TENS de baixa freqüência -- que estimula a liberação de opióides endógenos -- seria eficiente em promover analgesia preemptiva. Objetivo. Analisar se essa modalidade de TENS, aplicada antes de colecistectomias por laparotomia, poderia proporcionar analgesia preemptiva. Casuística e método. A pesquisa -- clínica, controlada, randomizada e duplamente encoberta -- foi realizada no Hospital São Domingos Sávio, e teve uma amostra de 50 pacientes, todas do sexo feminino: grupo preemptivo (n = 25) e placebo (n = 25). As pacientes do primeiro grupo foram submetidas à aplicação da TENS de baixa freqüência antes da cirurgia: e as do grupo placebo, a uma falsa estimulação. Houve a padronização do cloridrato de bupivacaína (0,5%) como droga anestésica, associado ao fentanil (2 ml) para a realização das colecistectomias; e da medicação analgésica utilizada no pós-operatório: dipirona, prescrita de 6 em 6 horas, e diclofenaco de sódio, como medicação de resgate. A intensidade de dor pós-operatória foi mensurada pela Escala Numérica de Mensuração da Dor (END), em 8 momentos (2½, 3½, 4½, 5½, 7, 8 e 16 horas após a indução do bloqueio anestésico, além de uma última verificação no momento da alta hospitalar), e pelo Questionário de Dor McGill (MPQ), aplicado 16 horas após a indução do bloqueio anestésico. Outrossim, o grau de satisfação das pacientes com o tratamento foi mensurado pela Escala de Satisfação do Paciente (ESP). Os dados foram analisados por meio de testes estatísticos descritivos, Teste de Mann-Whitney, Teste-t de Student para amostras não-pareadas e qui-quadrado, sendo o nível de significância de 5%. Resultados. A intensidade de dor, mensurada pela END, foi significantemente menor no grupo preemptivo nas terceira e quarta coletas. Não houve diferença significante quanto aos índices obtidos pelo MPQ, e nem quanto à satisfação das pacientes, o consumo de drogas analgésicas no pós-operatório e o tempo para o primeiro requerimento de diclofenaco de sódio. Conclusão. A TENS de baixa freqüência proporcionou analgesia preemptiva após colecistectomia por laparotomia. / Introduction. Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation (TENS) has been searched in the postoperative period, however these studies don\'t analyze whether low frequency TENS -- that stimulates the release of endogenous opioids -- could be efficient to provide preemptive analgesia. Objective. The aim of this study was to verify whether low frequency TENS, applied before open cholecystectomies, could provide it. Cases and method. It was a controlled, randomized and double-blinded trial, carried out at the Hospital São Domingos Sávio (Aracaju city, Brazil), and had a sample of 50 patients: preemptive group (n = 25) and placebo (n = 25). The patients from the first group were submitted to the application of TENS before the surgery; and the placebo group to a false stimulation. There was the standardization of the bupivacaine (0,5 %) as anesthetic drug plus fentanyl (2 ml) for the accomplishment of the cholecystectomies; and of the analgesic medication used in the postoperative period: dipyrone, prescribed for every 6 hours, and diclofenac, only if the patients complained about pain. Pain intensity was measured by the Numerical Rating Scale (NRS), in 8 moments (2½, 3½, 4½, 5½, 7, 8 e 16 hours after inducing the anesthesia besides one last verification at the hospital discharge), and by the Brazilian version of the McGill Pain Questionnaire (Br-MPQ), applied 16 hours after inducing the anesthesia. Patient satisfaction level in relation to the treatment was measured by the Patient Satisfaction Scale (PSS). The data were analyzed by Mann-Whitney Test, unpaired t-test and qui-square, being significant, those data with p < 0,05. Results. Pain intensity, measured by the NRS, was lower in the preemptive group in the third and fourth verifications. There was no difference neither in relation to the indexes obtained with the Br-MPQ, nor the PSS, consume of analgesics in the postoperative and time for the first request of diclofenac. Conclusion. Low frequency TENS provided preemptive analgesia after open cholecystectomy.
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Estudo dos acupontos estômago 6 e estômago 7 no controle álgico da pulpite irreversível sintomática / Study of acupoints stomach 6 and stomach 7 on the algic control of symptomatic irreversible pulpits

Nunes, Alex Barbosa 13 August 2014 (has links)
O termo odontalgia engloba várias doenças dentárias capazes de causar dor, entre elas a pulpite irreversível sintomática (PIS), caracterizada por um pico inflamatório que afeta irreversivelmente as células da polpa dental, gerando uma dor excruciante. Os medicamentos são capazes de gerar analgesia parcial, porém com uma parcela de efeitos colaterais e contraindicações. O tratamento definitivo é realizado preferencialmente através da pulpectomia ou na impossibilidade, através da exodontia. A acupuntura apresenta poucas contraindicações, baixo risco e efetividade analgésica comprovada em diversas condições álgicas. De acordo com os livros texto, vários pontos de acupuntura apresentam efetividade analgésica nas odontalgias, entre elas a PIS. Entretanto, não foram encontrados estudos que suportassem essas conclusões. Assim, o objetivo desse estudo é verificar a existência de tendência de analgesia da acupuntura através de dois pontos de fácil acesso e aplicação: estomago 6 (ST6) e estômago 7 (ST7), em indivíduos portadores exclusivamente de PIS, em apenas um dente. O estudo foi realizado no Serviço de Urgências Odontológicas da FOUSP, seguindo delineamento cross-over em sessão única, randomizado e duplo-cego. Observa-se que os pontos ST6 e ST7 apresentam tendência a reduzir a dor da PIS independentemente de serem utilizados antes ou depois de seu respectivo placebo. Desponta-se assim a necessidade de mais estudos que confirmem essa eficácia, de forma a possibilitar a indicação precisa e o alento para os portadores de uma das odontalgias mais intensas que se tem conhecimento. / The term odontalgia emcompasses several diseases capable to cause pain, including symptomatic irreversible pulpitis (SIP), characterized by an inflammatory peak which irreversibly affects the cells of the dental pulp, causing excruciating pain. The drugs are capable of generating partial analgesia, but with a quota of side effects and contraindications. The definitive treatment is preferably carried out by pulpectomy, or on the inability of it, through the exodonty. Acupuncture has few contraindications, low risk and proven analgesic efficacy in several algic conditions. According to the textbooks, many acupuncture points bring forward analgesic effectiveness in odontalgias, including the SIP. However, no studies that supported these conclusions were found. The aim of this study is to verify the existence of propensity of acupuncture analgesia through two points of easy access and application: stomach 6 (ST6) and stomach 7 (ST7), exclusively in individuals of SIP in just one tooth. The study was conducted in the Department of Emergency Dental FOUSP, following cross-over design in a single session, randomized, double-blind. It is observed that ST6 and ST7 points have a tendency to reduce the pain of SIP whether used before or after the respective placebo. Thus it suggests the need for further studies confirming its effectiveness, in order to enable the precise diagnostic and the breath for patients with one of the most intense odontalgias that are known.
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Bloqueio dos nervos ciático e femoral em gatos: avaliação da dispersão da bupivacaína sob ressonância nuclear magnética e avaliação dos efeitos antinociceptivos / Sciatic and femoral nerve blocks in cats: evaluation of bupivacaine distribution under nuclear magnetic resonance and antinociceptive assessment

Evangelista, Marina Cayetano 02 August 2016 (has links)
Os bloqueios perineurais são práticos, efetivos e amplamente utilizados para o manejo da dor perioperatória, porém os estudos em gatos são escassos. O objetivo do estudo era avaliar a dispersão da bupivacaína por meio do emprego da ressonância magnética (RM) em relação aos nervos ciático (NC) e femoral (NF) e avaliar a exequibilidade, eficácia e duração dos bloqueios dos mesmos, realizados com a bupivacaína isolada ou em associação com dexmedetomidina ou buprenorfina. Na primeira fase do estudo seis gatos adultos foram submetidos ao exame de RM sob anestesia geral com isoflurano. Foram obtidas imagens dos membros pélvicos nos planos sagital e transverso. Os bloqueios NC e NF guiados por um estimulador de nervos foram realizados com bupivacaína 0,5 % (0,1 mL/kg por ponto). As sequências da RM foram repetidas após cada bloqueio e as imagens analisadas de acordo com a distribuição (1; em contato com nervo ou 0; sem contato com o nervo alvo), localização da bupivacaína e presença ou ausência de hematoma e lesões nervosas. Na segunda fase do estudo, seis gatos adultos foram sedados com dexmedetomidina (25 &micro;g/kg) e receberam os bloqueios NC e NF com 0,1 mL/kg de um dos tratamentos: salina 0,9% (CONTROLE), bupivacaína (0,46%; BUPI), bupivacaína e dexmedetomidina (1 &micro;g/kg; BUPI-DEX) ou bupivacaína e buprenorfina (2,5 &micro;g/kg; BUPI-BUPRE). A sedação foi revertida com atipamezole (250 &micro;g/kg). Os escores de sedação, limiar de retirada do membro, capacidade de deambulação e resposta ao pinçamento digital foram avaliados até 24 horas após os bloqueios. De acordo com as imagens da RM, cinco de seis injeções do NC tiveram escore 1. O comprimento do NC em contato com a bupivacaína foi 25 ± 11 mm. Todas as injeções do NF tiveram escore 1. Em uma das injeções, a bupivacaína foi depositada distal à bifurcação do NF e do nervo safeno, apenas sobre o ramo motor do NF. Não foram observadas lesões nervosas e hemorragias. A técnica promoveu uma dispersão adequada e o volume foi considerado suficiente. Variações quanto à localização e distribuição do injetado poderiam explicar diferenças no bloqueio motor e sensitivo no contexto clínico. Todos os animais tratados com anestésico local demonstraram diminuição na função motora e alterações na antinocicepção. A capacidade de deambulação foi reduzida no tratamento BUPI de 30 min a 2 horas, no BUPI-DEX entre 1 e 2 horas e no BUPIBUPRE às 2h (p < 0,05). O bloqueio motor foi observado entre 1 e 3 horas. A analgesia, determinada pelo limiar de retirada do membro no tratamento BUPI foi maior de 1 a 6 horas em relação ao CONTROLE (p < 0,05) e atingiu valores acima de 2,4 N de 1 a 4 horas nos tratamentos BUPI-DEX e BUPI-BUPRE e de 1 a 8 horas nos animais que receberam o tratamento BUPI. As doses de buprenorfina e dexmedetomidina utilizadas como adjuvantes não aumentaram a magnitude e duração dos bloqueios dos NC e NF em gatos / Peripheral nerve blocks are practic, effective and widely used for the perioperative pain management, however studies in cats are scarce. The aim of this study was to evaluate the distribution of bupivacaine after sciatic (ScN) and femoral nerve (FN) blocks in cats using magnetic resonance imaging (MRI) and to determine the feasibility, effectiveness and duration of antinociception after ScN and FN blocks using bupivacaine alone, or in combination with either dexmedetomidine or buprenorphine. In the first phase of the study, six adult cats were anesthetized with isoflurane and underwent MRI. Transverse and sagittal plan sequences of pelvic limbs were obtained. The ScN and FN blocks were performed using an electric nerve stimulator-guided technique and bupivacaine 0.5% (0.1 mL/kg per site). The MRI sequences were repeated after each block and the images were analyzed according to the distribution (1; in contact with the nerve or 0; not in contact with the target nerve), bupivacaine location and presence or absence of hematomas and nerve injuries. In the second phase of the study, six adult cats were sedated with dexmedetomidine (25 &micro;g/kg) and received the ScN and FN blocks with 0.1 mL/kg of one of the treatments: saline 0.9% (CONTROL), bupivacaine (0.46%; BUPI), bupivacaine and dexmedetomidine (1 &micro;g/kg; BUPI-DEX) or bupivacaine and buprenorphine (2.5 &micro;g/kg; BUPI-BUPRE). Atipamezole (250 &micro;g/kg) was administered for reversal of sedation. Sedation scores, paw withdrawal thresholds, ability to walk and response to toe pinch were evaluated up to 24 hours after the blocks. According to MRI, five out of six ScN injections had distribution score of 1. Mean ± SD length of the ScN in contact with bupivacaine was 25 ± 11 mm. All FN injections had distribution score of 1. In one injection (FN), bupivacaine was administered distal to the bifurcation between the femoral and saphenous nerve and over the motor branch of FN. Nerve injury or acute hemorrhage were not observed. Nerve stimulator-guided ScN and FN injections produced a reliable bupivacaine spread over the target nerves and the volume was considered sufficient. Individual variability in regards to the injectate location may explain differences in sensory and motor blockade in the clinical setting. All local anesthetic-treated animals had motor function impairment and changes in antinociception. Walking ability was impaired in BUPI from 30 min to 2 hours, in BUPI-DEX between 1 and 2 hours and in BUPI-BUPRE at 2h (p < 0.05). Motor blockade was observed between 1 and 3 hours. Analgesia, determined by paw withdraw threshold, was higher from 1 to 6 hours in BUPI compared to CONTROL (p < 0.05) and reached values greater than 2.4 N from 1 to 4 hours in BUPI-DEX and BUPI-BUPRE and from 1 to 8 hours in BUPI. The chosen doses of buprenorphine and dexmedetomidine as adjuvant drugs did not enhance the magnitude and duration of the ScN and NF blocks in cats
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Práticas assistenciais neonatais no controle da dor pós-operatória / Neonatal care practices in the neonatal postoperative pain management

Oliveira, Angelica Arantes Silva de 10 June 2010 (has links)
Introdução: O tratamento da dor pós-operatória neonatal é um desafio aos profissionais de saúde. A dor pós-operatória é causada por trauma tissular do procedimento cirúrgico, pela manipulação de dispositivos invasivos instalados para monitorar os sinais vitais e auxiliar na recuperação do neonato, dentre outras causas. Objetivo: Descrever as práticas assistenciais de controle da dor pós-operatória neonatal implementadas em uma unidade de terapia intensiva neonatal de um hospital escola situado na cidade de São Paulo. Método: Estudo transversal retrospectivo realizado na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais com 43 recém-nascidos no período pós-operatório, internados entre julho de 2008 a junho de 2009. Os dados das primeiras 72 horas pós-operatórias foram obtidos dos prontuários e do instrumento Controle da Dor Pós-Operatória Neonatal. No instrumento, a enfermeira registra a avaliação da dor, sua ocorrência, tratamento farmacológico e não-farmcológico; foi instituído visando a proporcionar controle sistematizado, alívio da dor e conforto. Resultados: Dos 43 neonatos inclusos no estudo, cinco foram submetidos a mais de uma cirurgia no período neonatal precoce, totalizando 50 intervenções cirúrgicas analisadas. A maioria dos neonatos, 55,8%, nasceu a termo, apresentou média de 5,9 dias de idade cronológica e média de peso de 2.495,6 gramas na data da cirurgia. Os diagnósticos pré-operatórios mais frequentes foram os relacionados às anomalias do sistema digestório: gastrosquise (41,8%) e atresia de esôfago (18,6%). Mantinham três ou mais dispositivos instalados no pós-operatório imediato (POI) 84,0% neonatos, no primeiro pós-operatório (1ºPO) 86,0%, e no segundo pós-operatório (2ºPO) 79,2% neonatos. O procedimento de aspiração da cânula orotraqueal e das vias aéreas superiores foi realizado em 78,0% dos neonatos no POI, em 64,0% dos neonatos no 1ºPO e em 50,0% dos neonatos no 2ºPO. As frequências de ocorrência da dor pós-operatória, com indicação de analgesia (pontuação CRIES 5) foram verificadas em 50,0% dos neonatos no POI, em 40,0% dos neonatos no 1º PO e, em 27,0% dos neonatos no 2ºPO. Fármacos analgésicos foram administrados em 96,0%, 98,0% e 89,6% dos neonatos durante os POI, 1ºPO e 2ºPO, respectivamente. Dipirona intravenosa intermitente foi administrada de forma isolada ou associada a outro analgésico em 86,0%, 90,0% e 81,2% neonatos nos POI, 1ºPO e 2ºPO, respectivamente. A todos os neonatos foram proporcionadas medidas não-farmacológicas isoladas ou combinadas, visando a prevenir ou aliviar a dor. O aninhamento foi o método de escolha, em especial, nos POI e 1ºPO. A ocorrência da dor aguda foi identificada (pontuação NIPS 3) antes e após procedimentos invasivos e verificou-se intensificação da resposta dolorosa. Conclusão: A ocorrência da dor foi observada no pós-operatório a despeito do uso de analgésicos. Os resultados sugerem que, além da sistematização das avaliações da dor, a utilização de protocolos de analgesia farmacológica e não-farmacológica, no período pós-operatório neonatal, constituem medidas necessárias. / Introduction: The postoperative pain treatment in neonates is challenging for the health care professionals. Postoperative pain is caused by tissue trauma related to the surgery, by manipulation of devices used to monitor vital signs and to facilitate the recovery of the neonates, amongst others causes. Objective: To describe the care practices for controlling postoperative pain in a terciary Neonatal Intensive Care Unit (NICU) of a teaching hospital located at the city of São Paulo. Method: Retrospective cross-sectional study, conducted at the NICU, which enrolled 43 postsurgical neonates between July 2008 to June 2009. Data were extracted from the medical records of each infant and from the Postoperative Pain Management Form regarding the first 72 hours of postoperative period. The form is completed by the nursing team with the following information: pain assessment episodes, pain occurrence and pharmacological and non-pharmacological methods provided for pain relief and comfort. Results: From the 43 neonates enrolled, five underwent two surgeries in the early neonatal period. Thus, the medical records of 50 infants during the first 72 hours of postoperative period were analyzed. The majority of the newborns (55.8%) was full term, mean postnatal age 5.9 days and mean weight 2495.6 grams on the day of the surgery. The majority of the infants had preoperative diagnoses related to the digestive system anomalies, such as gastroschisis (41.8%) and esophageal atresia (18.6%). Most of the neonates had three or more devices installed in the immediate post-operative period (IPO), 84.0%; during the first postsurgical day (1st PO), 86.0%, and during the second postsurgical day (2nd PO), 79.2%. Tracheal tube suctioning and upper airway suctioning were performed in 78.0% of the newborns during the IPO, in 64.0% newborns in the 1st PO and 50.0% of the neonates on the 2nd PO. The frequency of postoperative pain occurence and need of analgesia (CRIES scores 5) was observed in 50.0% (IPO), 40.0% (1st PO) and 27.0% (2nd PO) neonates. Pharmacological analgesia was administered to 96.0%, 98.0% and 89.6% of the infants during IPO, 1st and 2nd PO, respectively. Intermittent intravenous Dipyrone was administered alone or combined with another analgesic or sedative in 86.0%, 90.0% and 81.2% of the neonates in the IPO, 1st PO and 2nd PO, respectively. All infants received non-pharmacological interventions, alone or combined, to prevent or relieve pain. \"Nesting\" was the method of choice, especially during the IPO and 1st PO. The occurrence of acute pain was assessed (NIPS scores 3) before and after invasive procedures and pain responses after the procedures were intensified. Conclusion: The occurrence of pain was observed in the postoperative period despite the use of analgesics. Results suggest that using pharmacological analgesia protocols and non-pharmacological treatment for postoperative pain combined to systematic pain assessments is necessary.
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Efeitos do enriquecimento ambiental na neuropatia periférica induzida em ratos. / Effects of environmental enrichment on peripheral neuropathy induced in rats.

Vieira, Louise Faggionato Kimura 10 May 2018 (has links)
O enriquecimento ambiental (EA) é capaz de alterar a percepção a estímulos nociceptivos, bem como de aumentar a resposta analgésica induzida por opioides. Considerando que a dor neuropática é um grave problema de saúde pública e o tratamento para esta condição ainda é insatisfatório e acarreta efeitos adversos severos, os objetivos deste trabalho foram avaliar a interferência do bem-estar animal na sensibilidade dolorosa de ratos frente a diferentes estímulos nociceptivos e investigar possíveis mecanismos envolvidos neste efeito. Os animais foram submetidos à avaliação da ansiedade e da sensibilidade dolorosa, em modelo de neuropática, frente a estímulos nociceptivos mecânicos e térmicos. Foi verificado que um protocolo de EA elaborado e iniciado desde o nascimento foi capaz de reverter totalmente a dor neuropática de animais submetidos à constrição crônica do nervo isquiático (CCI). Este efeito foi completamente abolido quando os animais enriquecidos foram tratados com naloxona, um antagonista opioide não seletivo. Análises de Western Blot não mostraram diferenças na expressão de receptores opioides em regiões relacionadas ao processamento e controle da dor, porém os níveis circulantes de beta-endorfina e met-encefalina aumentaram na presença de dor crônica nos animais enriquecidos. Os níveis séricos de corticosterona também se apresentaram aumentados nos animais com EA, independentemente da neuropatia, mas o tratamento com mifepristona, um antagonista de receptores de glicocorticoides, não alterou a analgesia dos animais operados. Ainda, o EA também reduziu a imunorreatividade para serotonina na medula espinal de animais com CCI. Além do efeito analgésico, o EA também reduziu o marcador de lesão neuronal ATF-3 no gânglio da raiz dorsal e, no local da constrição, reduziu a degeneração neuronal característica do modelo, induzindo ainda, a presença predominantemente de macrófagos do tipo M2. Este trabalho reforça a importância do bem-estar na prevenção do desenvolvimento da dor neuropática e mostra uma abordagem não farmacológica que pode aumentar a resiliência de animais contra estímulos nocivos. / Environmental enrichment (EE) is capable of altering the perception of nociceptive stimuli, as well as increasing the analgesic response induced by opioids. Considering that neuropathic pain is a serious public health problem and the treatment for this condition is still unsatisfactory and induces severe side effects, the aims of this study were to evaluate the interference of animal welfare in the sensitivity to different nociceptive stimuli and to investigate possible mechanisms involved in this effect. Animals were submitted to the evaluation of anxiety and pain sensitivity in a model of neuropathic pain, against mechanical and thermal nociceptive stimuli. It was seen that an elaborated EE starting from birth was able to totally reverse the neuropathic pain of animals submitted to chronic constriction injury of the sciatic nerve (CCI). This effect was completely abolished when enriched animals were treated with naloxone, a nonselective opioid antagonist. Western blot analysis did not show differences in opioid receptor expression in regions related to pain processing and control, however, circulating levels of beta-endorphin and met-enkephalin were increased in the presence of chronic pain in enriched animals. Serum corticosterone levels were also increased in animals with EE regardless of neuropathy, but treatment with mifepristone, a nonselective glucocorticoid receptor antagonist, did not alter the analgesia of operated animals. Moreover, EE reduced serotonin immunoreactivity in the spinal cord of CCI animals. In addition to analgesic effect, EE also reduced the neuronal injury marker ATF-3 at the dorsal root ganglia and, at the site of constriction, decreased the neuronal degeneration characteristic of the model, inducing the presence of M2 macrophages subtype predominantly. This work reinforces the importance of well-being in preventing the development of neuropathic pain and shows a non-pharmacological approach that may increase animal resilience against noxious stimuli.
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Estudo comparativo da sensação dolorosa em pacientes submetidos à facoemulsificação com diferentes temperaturas da solução de irrigação ocular / Comparative study of pain sensation in patients undergoing phacoemulsification with different temperatures of ocular irrigation solution

Biaggi, Ricardo Hélio 18 October 2013 (has links)
O presente estudo objetivou comparar a eficácia analgésica entre dois tipos de técnicas anestésicas (tópica e tópica associada a crioanalgesia) utilizadas para realização da cirurgia de catarata. Vinte e cinco pacientes com catarata senil em ambos os olhos, classificadas de acordo com o critério de LOCS III em NO3 NC3 e NO4 NC4, acuidade visual inferior a 20/40 e indicação cirúrgica foram randomizados para serem submetidos à facoemulsificação com uso de solução de irrigação ocular em temperatura ambiente (23°C) em um olho (Grupo 1; n = 25) e gelada (4°C) no olho contralateral (Grupo 2; n = 25). A dor do procedimento foi avaliada através do uso de escala analógica visual 15 minutos após a realização da facoemulsificação. Esta escala varia de 0 a 100, onde o ponto 0 representa nenhuma dor e 100 representa a dor mais intensa que poderia ter sentido durante todo o procedimento cirúrgico. A perda celular endotelial, a variação da espessura corneana e o ganho de visão foram avaliados 30 ± 2 dias após cada cirurgia. A média da dor no Grupo 1 foi de 26.02 (DP=18.58) e no Grupo 2 foi de 21.28 (DP=18.20). Os valores das medianas da dor relacionada ao procedimento nos grupos 1 e 2 foram, respectivamente, 22.5 (0 66.5) e 17 (0 75.5). Após um mês de acompanhamento, a perda média de células endoteliais foi de 10% e 9.88% respectivamente, não havendo diferença estatisticamente significativa entre os grupos (teste de Wilcoxon). Não houve correlação estatisticamente significativa entre os valores médios de tempo de cirurgia, volume de irrigação, tempo de ultrassom, poder de ultrassom e ganho de visão com a perda celular ou com o escore de dor (análise de correlação de mínimos quadrados). O estudo demonstrou que não houve diferença no controle da intensidade da dor durante o procedimento de facoemulsificação com o uso de anestesia tópica ou anestesia tópica associada à crioanalgesia. / The study aimed to compare the analgesic efficacy between two types of anesthetic techniques (topical and topical associated with cryoanalgesia) during cataract surgery. Twenty-five patients with senile bilateral cataract, classified in NO3 NC3 and NO4 NC4 according to LOCS III criteria, visual acuity less than 20/40 and surgical indication were randomized to undergo phacoemulsification with the use of ocular irrigation solution at room temperature (23°C) for an eye (Group 1, n = 25) and cold solution in the contralateral eye (Group 2, n = 25). The pain of the procedure was assessed by using a visual analogue scale 15 minutes after the completion of phacoemulsification. This scale ranges from 0 to 100, being the point \"0\" representation of \"no pain\" and \"100\" the \"worst pain you might have felt\" throughout the surgical procedure. Endothelial cell loss, change in corneal thickness and vision improvement were evaluated 30 ± 2 days after each surgery. Operation time, irrigation volume, ultrasound time and ultrasound power were related to cell loss between groups. Mean pain in Group 1 was 26.02 (SD=18.58) and in Group 2 was 21.28 (SD=18.20). Median (range) pain related to the procedure in groups 1 and 2 were, respectively, 22.5 (066.5) and 17 (075.5). After one month follow-up, the mean endothelial cell loss was 10% and 9.88% respectively, with no statistical difference between groups. There were no statistically significant correlation between surgery time, irrigation volume, ultrasound time, ultrasound power and vision improvement means with cell loss or pain scores (bivariate fit). Study showed no difference in controlling the intensity of pain during phacoemulsification with the use of topical anesthesia or topical anesthesia associated with cryoanalgesia.
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Avaliação da analgesia preemptiva com ibuprofeno associado ou não à dexametasona em cirurgia de terceiros molares / Assessment of preemptive analgesia with ibuprofen associated or not with dexamethasone in the third molar surgery

Bauer, Henrique Camargo 02 December 2010 (has links)
Existe na literatura um número apreciável de trabalhos clínicos experimentais concernentes com a utilização de intervenções preemptivas objetivando abolir ou minimizar o desenvolvimento da hipersensibilidade central, decorrente do trauma cirúrgico possibilitando, como consequência, a otimização do controle analgésico pós-operatório. No entanto, considerando a contradição entre resultados apresentados, que não convergem em direção favorável a um consenso de ampla aceitação de utilização de intervenções preemptivas, desenvolvemos esse ensaio clínico, a fim de testar se a administração pré- operatória de ibuprofeno, isolado ou associado à dexametasona apresentaria vantagem relevante no controle da dor pós exodontia dos terceiros molares, comparado com a ausência de intervenção analgésica pré-operatória. Para tanto, foram selecionados 42 pacientes com inclusões simétricas dos terceiros molares. Esses pacientes foram aleatoriamente divididos em dois grupos: G1 recebeu apenas o ibuprofeno ou placebo, e G2 associação do ibuprofeno e dexametasona ou placebo. Todos os pacientes foram submetidos a dois procedimentos cirúrgicos, direito e esquerdo sendo que, um dos lados recebeu a medicação ativa e o outro placebo, de forma randomizada de modo que todos os pacientes funcionaram como controles de si mesmos (boca dividida). As demais medicações de analgesia pós-operatória, (associação de codeína mais paracetamol), fornecida como resgate, bem como a antibioticoterapia foram idênticas para todos os pacientes. As variáveis analisadas foram a escala visual analógica de dor (EVA) e o número total de analgésicos de resgate consumidos com os respectivos horários de ingestão durante as primeiras 72 horas do pós-operatório. Como resultados, não encontramos diferença estatisticamente significante para nenhuma das variáveis no o grupo 1. No grupo 2, houve diferença estatisticamente significante no consumo total de analgésicos de resgate (p<0,05) e, sem diferença estatisticamente significante para a EVA, embora a distribuição gráfica desses valores, especialmente quando associada à distribuição da ingestão de medicação de resgate, nos permita interpretar uma clara tendência de melhor controle analgésico no grupo experimental. Sentimos nitidamente a dificuldade em se estabelecer parâmetros ideais para aferição de controle analgésico, tendo em vista as limitações éticas e consequente obrigatoriedade da medicação de resgate que passa a ser, então, o parâmetro mais confiável, uma vez que a sua utilização aproxima as curvas de dor dos procedimentos experimentais e controles, podendo eventualmente até invertê-las. Pudemos concluir que a administração de ibuprofeno isolado no pré-operatório não tem potência analgésica suficiente para coibir os fenômenos de sensibilização central e hipersensibilidade desencadeados pela exodontia de terceiros molares mas, a associação dele com a dexametasona mostrou-se eficaz nesse sentido, resultando em menor consumo de analgésicos e na avaliação subjetiva de um pós-operatório mais confortável para 76% dos pacientes. A associação de diferentes drogas, com mecanismos de ação diferentes e que atuem em nichos distintos na via aferente dolorosa, denominadas intervenções multimodais, parece ser o melhor caminho para se alcançar uma intervenção suficientemente potente para inibir ou controlar os mecanismos neurais que levam à hipersensibilidade pós-operatória sem aumento da toxicidade e efeitos colaterais. / Our literature search found that there were a considerable number of experimental clinical studies pertaining to the use of pre-emptive measures, in order to eliminate or minimize the development of central hypersensitivity resulting from surgical trauma, allowing as a consequence, an optimal post surgery analgesic control. However we found that the results are contradictory and do not appears favourable to the use of pre-emptive interventions. Therefore, we designed this clinical trial in order to test whether preoperative administration of ibuprofen alone or in combination with dexamethasone was advantageous in controlling pain after the extraction of third molars, when compared with the absence of preoperative analgesic intervention. To test this hypothesis we selected 42 patients with symmetrical inclusions of third molars. These patients were divided randomly into two groups, where group 1 received ibuprofen and group 2 received a combination of ibuprofen an dexamethasone. All patients underwent two surgical procedures, right and left, and for the intervention on one randomly defined side active medication was administered while, on de other side a placebo was given. Thus all patients acted as their control. The other medications for postoperative analgesia, including the association of paracetamol and codeine, delivered as rescue, and the antibiotic were identical for all patients. The variables analyzed were the visual analogue scale (VAS) and the total number of rescue analgesic consumed, with respective times of intake during the first 72 hours postoperatively. We found no statistically significant difference for any of the variables in group 1. In group 2, we found a statistical difference of p< 5% for total consumption of rescue analgesics, and no statistically significant difference for the VAS, although the graphical distribution these values, especially when associated with the distribution of intake of rescue medication suggests a tendency for better analgesic control in the experimental group. It is clearly difficult to establish optimal parameters for measurement of analgesic control, in view of ethical constrains and the consequent requirement of rescue medication, which then becomes the more reliable parameter, since its use may reverse the pain curves of the experimental procedures and controls. We conclude that the administration of ibuprofen alone has insufficient analgesic power to inhibit the establishment of central sensitization and consequent hypersensitivity triggered by the extraction of third molars while its association with dexamethasone was effective, resulting in lower analgesic consumption and a more comfortable post surgery subjective evaluation in 76% of the patients. However, the combination of different drugs with different mechanisms of action, which act in different territories of the pain pathway, known as multimodal interventions, seems to be the best way to achieve a sufficiently powerful intervention to minimize or inhibit the neural mechanisms underlying postoperative hypersensitivity without increased toxicity and side effects.
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Avaliação da expressão e ativação de receptores opióides após injúria periférica em ratos. / Evaluation of expression and activation of opioid receptors after peripheral injury in rats.

Zambelli, Vanessa Olzon 06 July 2011 (has links)
Este trabalho teve como objetivo avaliar os mecanismos envolvidos no aumento da eficácia analgesia da crotalfina (CRF), um peptídeo com atividade tipo opióide, na vigência de inflamação (prostaglandina E2/PGE2) ou lesão tecidual (constrição crônica do nervo isquiático/CCI). A PGE2 (intraplantar), em ratos, aumentou a expressão gênica e protéica de receptores opióides do tipo <font face=\"Symbol\">m e <font face=\"Symbol\">k, no gânglio da raiz dorsal (DRG) e nervo da pata (NP), quando comparado a animais naive. A CCI aumentou a expressão de receptores <font face=\"Symbol\">m e <font face=\"Symbol\">d, no DRG e diminuiu os níveis de receptores <font face=\"Symbol\">k. Embora a PGE2 e CCI, per se, não ativem receptores opióides o CRF e agonistas opióides acarretam maior ativação destes receptores na vigência de sensibilização por PGE2 e CCI. Ainda, o CRF ativa a via das MAPKs (ERK1/2 e JNK), apenas na presença de PGE2, efeito mediado por receptores do tipo <font face=\"Symbol\">k e PKC<font face=\"Symbol\">z. Estes dados mostram que a expressão e ativação de receptores opióides são diferentemente regulados pela injúria aguda ou crônica. / This study aimed to evaluate the mechanisms involved in the increased analgesic efficacy of crotalphine (CRP), an opioid-like peptide, under inflammation prostaglandin E2 (PGE2) and tissue injury (chronic constriction injury/CCI). PGE2 (intraplantar) in rats, increases the genic and proteic expression of <font face=\"Symbol\">m- and <font face=\"Symbol\">k-opioid receptors in the dorsal root ganglia (DRG) and nerve paw (NP), when compared to naïve rats. CCI up-regulates the expression of <font face=\"Symbol\">m and <font face=\"Symbol\">d -opioid receptors in DRG and NP. In contrast, <font face=\"Symbol\">k-opioid receptors were down-regulated by CCI. Although PGE2 and CCI, per se, do not activate opioid receptors, CRP and opioid agonists lead to a higher activation of these receptors in NP slices under PGE2 or CCI sensitization or in DRG cells incubated with PGE2. Moreover, CRP activates ERK1/2 and JNK MAPKs pathways, <font face=\"Symbol\">k-receptor and PKC<font face=\"Symbol\">z-mediated, only when the cells were pre-incubated with PGE2. These data indicate that the expression and activation of opioid receptors are distinctly regulated by the presence of acute or chronic injury.
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Avaliação da influência do laser de baixa intensidade como recurso de ancoragem ortodôntica e na supressão da dor

Sousa, Marines Vieira da Silva 20 May 2013 (has links)
Este estudo investigou os efeitos do laser em baixa intensidade na movimentação ortodôntica com a intenção de promover a ancoragem e a inibição da dor pós-ativação, bem como a verificação da preservação da integridade tecidual. A amostra constou de um total de 74 molares e pré-molares superiores e inferiores que serviram de ancoragem na fase de retração inicial de caninos realizada com molas de NiTi, com força de 150g. Um dos molares/pré-molares escolhido aleatoriamente foi irradiado com laser de diodo (LI), seguindo o seguinte protocolo de aplicação: 780mm/70mW/105J/cm2/4,2J por ponto/Et= 42J para os molares e 42J para os prémolares nos dias 0, 7 e 14 pós-ativação, sendo que o contralateral foi considerado placebo (LNI). A retração durou em média 3 meses, num total de 9 aplicações de laser. Utilizou-se modelos de gesso e tomografias computadorizadas do feixe cônico (TCFC) para a verificação da perda de ancoragem dos molares. Os modelos adquiridos a cada mês foram medidos com paquímetro digital e as tomografias adquiridas nos tempos iniciais (T0) e finais (T4) foram analisadas por meio da análise 3D (Radiomemory). Nas tomografias foi também avaliada uma possível reabsorção na crista óssea alveolar (CA), por meio da distância desta (CA) até a junção cementoesmalte (JCE), comparando-se T0 e T4 e a quantidade de reabsorção radicular, por meio da diferença de comprimento radicular inicial e final. Para avaliação da sintomatologia dolorosa comparando-se o LI e o LNI foi utilizado uma escala visual analógica após 12, 24, 48 e 72 horas após a irradiação, na qual os pacientes marcavam de 0 a 10 em consonância com a dor experimentada. Para os modelos, empregou-se a análise da variância a dois critérios e a um critério, seguido pelo teste de Tukey, em seguida aplicou-se o teste t pareado, para a mensuração da diferença total comparando-se o lado irradiado (LI) com o lado não irradiado (LNI). Para as tomografias na comparação entre os tempos T0 e T4 da perda de ancoragem, reabsorção radicular e crista óssea alveolar comparando-se o LI com o LNI foi utilizado o teste t pareado. Foi aplicado o teste paramétrico de Wilcoxon e para verificação da diferença da dor experimentada entre os tempos, o teste não paramétrico de Friedman. Em todos os testes adotou-se o nível de significância de 5%. Em modelos, para comparação entre os tempos, os resultados indicaram que houve uma diminuição estatisticamente significante na velocidade da movimentação dos molares irradiados comparados ao seu contralateral somente no primeiro mês, porém houve uma diferença estatisticamente significante comparando-se o tempo T0 e T4 tanto em modelos como em tomografias. Houve também uma diminuição estatisticamente significante da sintomatologia dolorosa, comparados o LI com o LNI e uma menor perda de tecido ósseo na crista óssea distal e vestibular do primeiro molar superior de forma estatisticamente significante. Concluiu-se que a laserterapia, com a dosimetria adotada, pode diminuir a movimentação dos dentes empregados como ancoragem na fase de retração inicial de caninos, como também diminuir a sintomatologia dolorosa, sem causar danos aos tecidos. / This study investigated the effects of low level laser in orthodontic movement, aiming to promote anchorage and inhibition of pain after activation, as well as to analyze the maintenance of tissue integrity after utilization of laser and orthodontic movement. The sample was composed of 74 maxillary and mandibular molars and premolars that served as anchorage in the initial retraction stage of canines, performed with NiTi coil springs with force of 150g. One of the randomly selected molars/premolars was irradiated with diode laser (LI), according to the following application protocol: 780mm/70mW/105J/cm2/4.2J per point/Et= 42J for molars and 42J for premolars at days 0, 7 and 14 after activation, and the contralateral tooth was considered as (LNI). The retraction lasted 3 months in the average, adding up to 9 laser applications. Dental casts and cone beam computed tomographies (CBCT) were evaluated to analyze the anchorage loss of molars. The dental casts obtained every month were measured with a digital pachymeter and the tomographies obtained at initial (T0) and final periods (T4) were assessed by 3D analysis (Radiomemory). The tomographies were also assessed to evaluate a possible resorption of the alveolar bone crest (CA), by measuring the distance between it (CA) and the cementoenamel junction (JCE), comparing T0 and T4 and the quantity of root resorption, by the difference between the initial and final root lengths. The painful symptomatology was analyzed by comparison of LI and LNI using a visual analogue scale after 12, 24, 48 and 72 hours, in which the patients indicated from 0 to 10 according to the pain experienced. For the dental casts, two-way and one-way analysis of variance were applied, followed by the Tukey test and then by the paired t test, for measurement of the total difference comparing the irradiated (LI) and non-irradiated (LNI) sides. The paired t test was applied for comparison between periods T0 and T4 of anchorage loss, root resorption and alveolar bone crest, comparing the LI and LNI. The parametric Wilcoxon test was applied, and the difference in experienced pain between periods was analyzed by the non-parametric Friedman test. All tests were performed at a significance level of 5%. In dental casts, for comparison between periods, the results indicated statistically significant reduction in the rate of movement of irradiated molars compared to the contralateral only on the first month, yet there was statistically significant difference comparing the periods T0 and T4. In the tomographies, there was statistically significant difference in the rate of movement comparing T0 and T4. There was also statistically significant reduction of painful symptomatology when LI was compared to LNI, with statistically significant gain of bone tissue at the distal bone crests of the maxillary first molar. It was concluded that laser therapy at the adopted dose may reduce the orthodontic movement of the anchorage teeths in the stage of initial retraction of canines, as well as reducing the painful symptomatology without damage to the periodontal tissues and even contributing to increase the bone support.
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Estudo topográfico da analgesia induzida por estimulação elétrica transdural do córtex motor de ratos: somatotopia de resposta comportamental e perfil de ativação neuronal. / Topographical evaluation of the analgesic effect induced by transdural electrical stimulation of the motor cortex of rats: somatotopy of behavioral response and profile of neuronal activation.

França, Nubia Regina Moreira 14 December 2012 (has links)
A estimulação do córtex motor (CM) é usada para tratar pacientes com síndromes dolorosas resistentes a outros tratamentos. Dados do nosso grupo demonstram que a estimulação do córtex motor (ECM) induz analgesia em ratos, e este efeito depende de opióides. Este estudo investigou a topografia do efeito antinociceptivo induzido pela ECM e o padrão de ativação neuronal na coluna posterior da medula espinal (CPME) e na PAG pela expressão de Fos e Egr-1. Ratos receberam implantes de eletrodos transdurais posicionados sobre áreas distintas do CM equivalentes à: patas anterior, posterior, vibrissas e cauda e após 1 semana passaram por sessões de ECM de 15min, sendo então avaliados nos testes comportamentais: pressão da pata, monofilamentos de von Frey, von Frey eletrônico e pinçamento da cauda. A ECM induziu analgesia no membro equivalente à área do CM estimulada em cada grupo, envolvendo a inibição da CPME, demonstrada pela diminuição da imunoreatividade nas lâminas superiores; e ativação do sistema de analgesia endógeno, pelo aumento da imunoreastividade na PAG. / Stimulation of the motor cortex (MC) has been used to treat patients with pain syndromes resistant to other treatments. Data from our group demonstrates that electrical stimulation of the motor cortex (MCS) induces opioid-dependent analgesia in rats. This study investigated the topography of the antinociceptive effect induced by MCS and the pattern of neuronal activation in the dorsal horn of the spinal cord (DHSC) and in the PAG through Fos and Egr-1 expression. Rats received implantation of transdural electrodes positioned on distinct areas of the corresponding MC: fore limb, hind limb, whiskers and tail and after 1 week were submitted to 15min. MCS sessions, and were evaluated in behavioral tests: paw pressure test, von Frey microfilaments, electronic von Frey and tail pinch. MCS induced analgesia only in the limb area corresponding to the stimulated MC in each group, involving the inhibition of DHSC, demonstrated by decrease of immunoreactivity in the superficial laminae; and activation of endogenous analgesia systems, by the increase of PAG immunoreactivity.

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