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Associação do Epstein-Barr vírus com os anticorpos anti-CCP, os alelos do epítopo compartilhado e o tabagismo em pacientes brasileiros com artrite reumatoide / Association of Epstein-Barr virus with anti-CCP antibodies, the shared epitope alleles and smoking in Brazilian patients with rheumatoid arthritis

Yazbek, Michel Alexandre, 1978- 09 May 2014 (has links)
Orientadores: Manoel Barros Bértolo, Lilian Tereza Lavras Costallat / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T07:51:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Yazbek_MichelAlexandre_D.pdf: 3193834 bytes, checksum: 4155cea9577385c29405700add4864ef (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: A etiopatogenia da Artrite Reumatoide (AR) envolve fatores genéticos, imunológicos e ambientais que interagem entre si. Os principais fatores de risco estudados são a presença dos alelos do epítopo compartilhado (shared epitope- SE), dos anticorpos anti-peptídeos cíclicos citrulinados (anti-CCP) e do tabagismo. Há evidências que o Epstein-Barr vírus (EBV), ao interagir com esses fatores de risco, possa causar uma resposta imune anômala em indivíduos susceptíveis. Essas interações também podem contribuir para o desenvolvimento da AR. O objetivo principal desse estudo é estabelecer se há uma associação entre o EBV com os alelos do SE, os anticorpos anti-CCP e o tabagismo em pacientes brasileiros com AR. Os objetivos secundários são: avaliar a correlação entre os alelos do SE, os anticorpos anti-CCP e o tabagismo; detectar a exposição ao EBV e quantificar sua carga viral e estimar o risco de cada fator estudado para o desenvolvimento da AR nessa casuística. Nesse estudo caso-controle, incluímos 140 pacientes brasileiros com AR e 143 controles saudáveis; pareados por idade, sexo e etnia. Foi feita uma caracterização clínico-laboratorial da casuística. Foram realizadas a genotipagem para identificar os alelos do SE, a determinação dos anticorpos anti-CCP pelo método de ELISA e coletada a história de tabagismo de todos os sujeitos da pesquisa. Para avaliar a exposição ao EBV, realizamos a dosagem dos anticorpos anti-Epstein-Barr Nuclear Antigen 1 (anti-EBNA1). Para quantificar a carga viral do EBV, realizamos o método quantitativo da reação em cadeia polimerase em tempo real ou real-time PCR. A análise comparativa entre os grupos mostrou uma positividade significativamente maior para os alelos do SE, anticorpos anti-CCP e tabagismo no grupo de pacientes. A análise dos anticorpos anti-EBNA1 mostrou uma positividade alta, tanto em pacientes como em controles, sem diferença significativa. Entretanto, a quantificação da carga viral pela PCR em tempo real mostrou-se muito maior em pacientes do que em controles (p<0.001). As análises associativas dos anticorpos anti-EBNA1 com os outros fatores estudados não se mostraram significativas; assim como as análises associativas da carga viral do EBV pela PCR em tempo real. A positividade do anti-CCP foi maior em pacientes com os alelos do SE que são tabagistas ou ex-tabagistas (p=0.038). Nas análises de regressão logística, a variável com maior risco para o desenvolvimento da AR foi a positividade dos anticorpos anti-CCP. Apesar dos pacientes com AR apresentarem uma carga viral do EBV aumentada, esse estudo não conseguiu associá-la aos demais fatores de risco estudados. Sugerimos que esses achados possam ocorrer devido a um controle deficitário do EBV em pacientes com AR, mas que não está relacionado aos fatores de risco mais conhecidos da doença. A imunidade celular defeituosa dos pacientes com AR dificulta o controle de uma infecção latente do vírus. Portanto, não é possível estabelecer uma relação causal direta entre o EBV e a AR / Abstract: The pathogenesis of rheumatoid arthritis (RA) involves genetic, immunological and environmental factors. The main risk factors are the presence of the shared epitope alleles (shared epitope- SE), anti-cyclic citrullinated peptide antibodies (Anti-CCP) and smoking. There is evidence that the Epstein-Barr virus (EBV), when interacts with these risk factors, may cause an abnormal immune response in susceptible individuals. These interactions may contribute to the development of RA. The main objective of this study is to establish whether there is an association between EBV and alleles of SE, anti-CCP antibodies and smoking in Brazilian patients with RA. Secondary objectives are the assessment of the correlation between alleles of SE, anti-CCP antibodies and smoking; the detection of EBV; the quantification of EBV viral load and the estimation of the likelihood of each analyzed factor for the development of RA in this sample. In this case-control study, we included 140 Brazilian patients with RA and 143 healthy controls; matched for age, sex and ethnicity. We performed a clinical and laboratory characterization of the sample. Genotyping was performed to identify SE alleles, anti-CCP antibodies were examined by ELISA and smoking information was collected from all subjects. To assess the exposure to EBV, we examined anti-Epstein-Barr Nuclear Antigen 1 (anti-EBNA1) antibodies. To quantify the viral load of EBV, we performed the quantitative method of polymerase chain reaction in real time or real-time PCR. The comparative analysis between groups showed a significantly higher positivity for the alleles of SE, anti-CCP antibodies and smoking in patients. The analysis of anti-EBNA1 antibodies showed a high positivity, both in patients and in controls, with no significant difference. However, the quantification of viral load by real-time PCR proved to be much higher in patients than in controls (p <0.001). Associative analysis of anti-EBNA1 antibodies with other factors studied were not significant; as well as the association analyzes of the EBV viral load by PCR in real time. The positivity of anti-CCP antibodies was higher in patients with SE alleles which are smoker or ex-smoker (p = 0.038). In logistic regression analyzes, the variable with higher risk for RA was the positivity of anti-CCP antibodies. Although patients with RA present an increased EBV viral load, this study did not link EBV to the other risk factors studied. We suggest that these findings may be due to a deficient control of EBV in RA patients, which is unrelated to the better-known disease risk factors. Defective cellular immunity of patients with RA complicates the control of latent virus infection. Therefore it is not possible to establish a direct causal relationship between EBV and RA / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Clínica Médica
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Análise do efeito da laserterapia de baixa intensidade na nocicepção, expressão de mediadores inflamatórios, neutrófilos e macrófagos na fase aguda de artrite reumatóide experimental em ratos / Analysis of lasertherapy effects on nociception,inflammatory mediators expression, neutrophils and macrophages on acute phasys of experimental rheumatoid arthritis in rats

Alves, Ana Carolina Araruna 29 March 2016 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2018-06-21T15:40:31Z No. of bitstreams: 1 Ana Carolina Araruna Alves.pdf: 1155545 bytes, checksum: 5e9fda24285778105d5ac0d8276f9036 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-21T15:40:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Carolina Araruna Alves.pdf: 1155545 bytes, checksum: 5e9fda24285778105d5ac0d8276f9036 (MD5) Previous issue date: 2016-03-29 / Rheumatoid Arthritis (RA) treatment in the last decades has evolved medications with cytokine inhibitors, which though they are today considered the gold standard in RA treatment, still do not guarantee complete remission from the disease or from hyperalgesia, and it is know that the Photobiostimulation (PBM) is also capable of acting on the expression of pro-inflammatory cytokines, being in this way an alternative treatment for RA. This research had as its objective the analysis and comparison of the effects of PBM in the acute phase of experimental RA in terms of nociception, of the number of inflammatory cells (neutrophils, macrophages, lymphocytes), and of the protein expression of inflammatory mediators (TNF-α, IL-6, IL-10), in the lavage and joint cartilage of rats. 49 male Wistar rats were used, with an approximate age of 90 days and a body weight varying from 250 to 300g. The animals were randomly distributed in 3 groups, with 21 animals in each experimental group (Rheumatoid arthritis group – RA) and the group treated with PBM (RA-LLLT), and with 7 animals in the control group. Each group was arrranged in three distinct experimental periods according to the time of euthanasia (6 hours, 24 hours, and 48 hours). For the reproduction of the lesion the animals were submitted to two inductions: the first consisted in a subcutaneous infiltration in the dorsal of each animal (in the RA and RA-LLLT groups) using 500 µg of mBSA diluted in a solution of 100 µL of complete Adjuvant de Freund (CFA), and 100 µL of PBS, with this procedure being repeated weekly for 21 days. On the 28th day, an intrajoint induction was carried out with 10 µg of mBSA diluted in 10µL of PBS, in the joint space of the right hind paw of each animal. After the joint induction, the treatment on the RA-LLLT group began, using a DMC® brand Photon Laser III, with a wave length of λ 808 nm, active medium of Gallium Arsenide, and Aluminium (AsGaAI), with a potency of 50 mW (potency density of 1,78 W/cm2) and area of the beam 0,028cm2. The final dose was of 2J, the density of energy of 71,2 J/cm2, and time of 40s by point. At the end of each test period (6 hours, 24 hours, and 48 hours) the animals were submitted to an evaluation of their nociception, followed by the extraction of joint lavage and joint cartilage, which were sent for analysis of the total count and differential cells, and for protein expression of the inflammatory mediators described. The results demonstrate biomodulation in the expression of neutrophils and macrophages amongst the control group and RA, as well as in the cytokines IL-6 and IL-10, contributing daily to the attenuation of hyperalgesia by the PBM. / O tratamento para Artrite Reumatoide (AR) com inibidores de citocinas tem sido considerado padrão-ouro nas últimas décadas embora ainda não garantam a remissão completa da doença ou da hiperalgesia, sabe-se que a Laserterapia de Baixa Intensidade (LBI) também é capaz de atuar na expressão das citocinas pró-inflamatórias, podendo ser assim, uma alternativa de tratamento para a AR. Este trabalho teve como objetivo analisar os efeitos da LBI na fase aguda de AR experimental sobre a nocicepção, sobre o número de células inflamatórias (neutrófilos, macrófagos, e linfócitos), e sobre a expressão proteica de mediadores inflamatórios (TNF-α, IL-6, IL-10) no lavado e cartilagem articular de ratos. Foram utilizados 49 ratos Wistar, machos, com idade aproximada de 90 dias e peso corporal variando de 250 a 300 g. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em 3 grupos, com 21 animais em cada grupo experimental (grupo Artrite Reumatoide - RA e o grupo tratado com laser AR-LBI), e 7 animais no grupo controle. Cada grupo foi composto por 3 tempos experimentais distintos de acordo com o tempo da eutanásia (6 horas, 24 horas e 48 horas). Para a reprodução da lesão os animais foram submetidos a duas induções: a primeira consistiu em uma infiltração subcutânea no dorso de cada animal (nos grupos AR e AR-LBI) utilizando-se 500 µg de mBSA diluído em uma solução de 100 µL de Adjuvante completo de Freund (CFA), e 100µL de PBS, esse procedimento foi repetido semanalmente por 21 dias. No 28º dia, foi realizada uma indução intra-articular com 10 µg de mBSA diluído em 10µL PBS, no espaço articular da pata direita traseira de cada animal. Após a indução articular, deu-se início ao tratamento no grupo AR-LBI, por meio do laser da marca DMC® modelo Photon Laser III, com comprimento de onda de λ 808 nm, meio ativo de Arsenieto de Gálio e Alumínio (AsGaAI), com potência de 50 mW (densidade de potência de 1,78 W/cm2), área do feixe de 0,028cm2 e aplicação sob a forma de dois pontos pelo método transcutâneo nos compartimentos medial e lateral da articulação, dose final foi de 2J, densidade de energia de 71,2 J/cm2, e tempo 40s, por ponto. Ao final de cada período experimental (6 horas, 24 horas e 48 horas) os animais foram submetidos à avaliação da nocicepção, seguido de extração do lavado articular e da cartilagem articular, que foram encaminhados às análises de contagem total e diferencial de células, e da expressão proteica dos mediadores inflamatórios descritos. Os resultados demonstram biomodulação da LBI principalmente na expressão de neutrófilos e macrófagos entre os grupos controle e AR, bem como nas citocinas IL-6 e IL-10, contribuindo diretamente para a atenuação da hiperalgesia.
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Agentes biológicos anti-TNF no tratamento da artrite reumatoide: revisão sistemática dos estudos de eficácia e efetividade / Anti-TNF biological agents in the treatment of rheumatoid arthritis: systematic review of efficacy and effectiveness studies

Taino, Bruna Rizzatti 08 December 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: A utilização dos anti-TNF no tratamento da artrite reumatoide é uma realidade cada vez mais frequente. Estudos de eficácia e efetividade têm trazido resultados de grande valor clínico. No entanto, a maneira como os diferentes desenhos de estudos são conduzidos pode mostrar resultados conflitantes. OBJETIVO: Avaliar o uso dos anti-TNF no tratamento da artrite reumatoide, comparando estudos de eficácia e efetividade. MÉTODOS: Rever sistematicamente a literatura sobre o assunto com as seguintes etapas: 1) Busca na base de dados eletrônica Pubmed; 2) Armazenamento e avaliação por título e resumo dos estudos selecionados com auxílio do aplicativo ZOTERO, versão 3.0.8; 3) Avaliação da qualidade de 39 estudos de eficácia e 06 de efetividade, utilizando a ferramenta GRADE; 4) Extração dos dados referentes aos desfechos ACR50, ACR70 e DAS28; 5) Análise dos dados extraídos. RESULTADOS: Para todos os desfechos analisados, em ambos os tipos de estudo, a síntese metaanalítica demonstrou que a terapia associada dos biológicos com MTX ou outro DMARD beneficiou o tratamento da doença. Nos estudos de eficácia, as sínteses meta-analíticas foram: ACR50: 1,64 (IC95% 1,57 a 1,72); ACR70: 1,92 (IC95% 1,80 a 2,06); remissão pelo DAS28: 1,78 (IC95% 1,67 a 1,90). Nos estudos de efetividade: ACR50: 1,29 (IC95% 1,04 a 1,59); ACR70: 1,27 (IC95% 1,05 a 1,52); remissão pelo DAS28: 1,36 (IC95% 1,18 a 1,57). Na comparação indireta dos três biológicos entre si, os valores das sínteses meta-analíticas dos riscos relativos aos DMARDs apresentou sobreposição dos intervalos de confiança, sugerindo que a magnitude do benefício é semelhante entre os anti-TNF. A análise de sensibilidade mostrou, que os estudos com cegamento placebo, com melhor qualidade, com pacientes em fase mais adiantada da doença e com menor tempo de acompanhamento dos pacientes, apresentaram valores maiores de benefício dos biológicos. CONCLUSÃO: Este estudo permitiu observar que o benefício dos biológicos está presente tanto nos estudos de eficácia quanto nos de efetividade. Entretanto, as diferenças observadas sugerem que, no mundo real da assistência ao paciente, o benefício dos anti-TNF seja menor do que o sugerido nos ensaios randomizados / INTRODUCTION: The use of anti-TNF in the treatment of rheumatoid arthritis is an increasingly common reality. Efficacy and effectiveness studies has brought results of great clinical value, but how different study designs are conducted can show conflicting results. OBJECTIVE: Evaluate the use of anti-TNF in the treatment of rheumatoid arthritis, comparing studies of efficacy and effectiveness. METHODS: Systematically review the literature about the subject, with the following steps: 1) Searching electronic databases of Pubmed; 2) Storage and evaluation by title and summary of selected studieds with aid of the Zotero version 3.0.8 application software; 3) Evaluation of quality of 39 studies of efficacy and 06 studies of effectiveness, using the GRADE tool; 4) Data extraction of ACR50, ACR70 and DAS28 outcomes; 5) Analysis of the extracted data. RESULTS: For all analyzed outcomes in both types of studies, a meta-analytic synthesis demonstrated that the associated therapy of the biologicals agents with MTX or other DMARD benefited the treatment of disease. In efficacy studies, the metaanalytic syntheses were: ACR50: 1.64 (CI95% 1.57 to 1.72); ACR70: 1.92 (CI95% 1.80 to 2.06); DAS28 remission: 1.78 (CI95% 1.67 to 1.90). In effectiveness studies: ACR50: 1.29 (CI95%1.04 to 1.59); ACR70: 1.27 (CI95%1.05 to 1.52); DAS28 remission: 1.36 (CI95%1.18 to 1.57). In the sensitivity analysis of RCTs for indirect comparison of the three biological agents each other, the values of the meta-analytic synthesis of the relative risks to DMARDs had overlapping confidence intervals, suggesting that the magnitude of benefit is similar between anti-TNF. The sensitivity analysis showed that studies with blinded placebo, studies with better quality, studies in patients with more advanced stage of the disease and studies with shorter follow-up of patients showed higher values of biological benefit. CONCLUSION: This study lead to the observation that the benefit of biologics is present in both studies of efficacy and effectiveness. However, suggests that in the real world, patient care benefit of the anti-TNF is smaller than suggested by randomized trials
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Diferenciação das manifestações clínicas e alterações laboratoriais iniciais entre pacientes com artrite idiopática juvenil forma sistêmica e leucemia linfoblástica aguda / Differenciation of initial clinical manifestations and laboratories alterations between acute lymphoblastic leukemia and systemic onset juvenile idiopathic arhtritis

Tamashiro, Mirian Setsuko 08 February 2011 (has links)
Objetivo: Avaliar as características clínicas e laboratoriais para diferenciar leucemia linfoblástica aguda (LLA) da artrite idiopática juvenil forma sistêmica (AIJs) no início da doença. Métodos: Cinquenta e sete pacientes com LLA com envolvimento musculoesquelético, sem blastos no sangue periférico e sem terapia com glucocorticoide no início da doença e 102 pacientes com AIJs (critérios ILAR) foram retrospectivamente avaliados. Foram estudadas as seguintes características: febre, exantema reumatoide, artrite, dor em membros, hepatomegalia, esplenomegalia, pericardite, miocardite, pleurite, perda de peso, sangramento, anemia, leucopenia, neutropenia, plaquetopenia, níveis séricos elevados de velocidade de hemossedimentação (VHS) e de desidrogenase lática (DHL). Resultados: A mediana da idade de início da doença foi significativamente maior em pacientes com LLA comparada com AIJs (5,8 vs. 3,8 anos, p=0,0006). As frequências de dor em membros, hepatomegalia, perda de peso e manifestações hemorrágicas foram significativamente maiores em LLA versus AIJs (70% vs. 1%, p<0,0001; 54% vs. 32%, p=0,0075; 30% vs. 8%, p=0,0005; 98% vs. 0%, p=0,0053; respectivamente). Igualmente, as frequências de anemia, leucopenia, neutropenia, plaquetopenia e DHL elevado foram significativamente maiores em LLA versus AIJs (88% vs. 57%, p<0,0001; 39% vs. 1%, p<0,0001; 60% vs. 1%, p<0,0001; 77% vs. 1%, p<0,0001; 56% vs. 14%, p<0,0001; respectivamente). Consideravelmente, a análise multivariada mostrou que dor em membros (OR=553; 95% IC=46,48-6580,42; p<0,0001) e plaquetopenia (OR=754,13; 95% IC=64,57-8806,72; p<0,0001) permaneceram como variáveis independentes que diferenciaram pacientes com LLA de pacientes com AIJs. O R2 de Nagelkerke foi de 0,91. A curva de sobrevida de Kaplan-Meier foi similar em pacientes com LLA com e sem dor em membros (p=0,8347). Conclusão: O presente estudo enfatiza a importância de investigar pacientes com LLA que apresentam manifestações musculoesqueléticas, particularmente dor em membros com plaquetopenia / Objective: To assess clinical and laboratorial features which differentiate acute lymphoblastic leukemia (ALL) from systemic onset juvenile idiopathic arthritis (SoJIA) at disease onset. Methods: Fifty seven ALL patients with musculoskeletal involvement, without blasts on peripheral blood and glucocorticoid therapy at onset of disease and 102 SoJIA patients (ILAR criteria) were retrospectively evaluated. The following features were studied: fever, rheumatoid rash, arthritis, limb pain, hepatomegaly, splenomegaly, pericarditis, myocarditis, pleuritis, weight loss, bleeding, anemia, leukopenia, neutropenia, thrombocytopenia, high erythrocyte sedimentation rate and high lactic dehydrogenase (LDH) levels. Results: The median age at disease onset was significantly higher in ALL compared to SoJIA patients (5.8 vs. 3.8years, p=0.0006). The frequencies of limb pain, hepatomegaly, weight loss and hemorrhagic manifestations were significantly higher in ALL versus SoJIA patients (70% vs. 1%, p<0.0001; 54% vs. 32%, p=0.0075; 30% vs. 8%, p=0.0005; 98% vs. 0%, p=0.0053; respectively). Likewise, the frequencies of anemia, leukopenia, neutropenia, thrombocytopenia and high LDH levels were significantly higher in ALL versus SoJIA patients (88% vs. 57%, p<0.0001; 39% vs. 1%, p<0.0001; 60% vs. 1%, p<0.0001; 77% vs. 1%, p<0.0001; 56% vs. 14%, p<0.0001; respectively). Remarkably, multivariate analysis showed that limb pain (OR=553; 95% CI=46.48-6580.42; p<0.0001) and thrombocytopenia (OR=754.13; 95% CI=64.57-8806.72; p<0.0001) remained as independent variables that differentiate ALL from SoJIA patients. The R2 of Nagelkerke was 0.91. The Kaplan-Meier survival curves were similar in ALL patients with and without limb pain (p=0.8347). Conclusion: The present study emphasizes the importance to investigate ALL patients who have musculoskeletal manifestations, particularly limb pain associated with thrombocytopenia
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Redução das imunoglobulinas induzida pelo abatacepte não se associa com eventos infecciosos / Abatacept related gamma-globulin reduction: no association with infections

Dinis, Valquiria Garcia 21 September 2017 (has links)
Introdução: recentemente, foi descrita a ação do abatacepte (ABA) na redução nos níveis de imunoglobulinas (Ig) plasmáticas em pacientes com artrite reumatoide (AR). No entanto, a possível associação destes resultados com infecções não foi avaliada até o presente momento. Objetivos: comparar os níveis totais de Igs, suas frações (IgG, IgM, IgA) e das cadeias leves (kappa e lambda) em pacientes com AR em uso de ABA vs. agentes anti-TNF semestralmente, durante 24 meses de uso, e correlacioná-los com a presença de infecções. Método: dezoito pacientes consecutivos com AR tratados abatacepte (ABA-AR) foram comparados com 18 pacientes com AR tratados com anti-TNF (aTNF-AR). Dados clínicos, laboratoriais e dosagens de imunoglobulinas total, suas frações (IgG, IgM, IgA) e das cadeias leves (kappa e lambda) foram obtidos a cada seis meses até o tempo total de 24 meses. Foi feito screening sistemático para presença de infecções. Os critérios de exclusão foram: uso prévio de abatacepte/rituximabe e hipogamablobulinemia basal (< 0,7 g/dL). Resultados: no baseline, as medianas da idade (55 vs. 53 anos, P = 0,92), porcentagem de gênero feminino (78 vs. 78%, P = 1,0), comorbidades (28 vs. 28%, P = 1,0), DAS-28 (5,73 vs. 5,67, P = 0,93), HAQ (1,5 vs. 1,13, P = 0,1), VHS (21,5 vs. 22 mm/1ahora, P = 0,49), PCR (15,5 vs. 12 mg/dL, P = 0,43) e contagem de linfócitos (2.200 vs. 1.800/mm3, P = 0,18) foram semelhantes entre os grupos ABA-AR e aTNF-AR, assim como as medianas da gamaglobulina total (1,4 vs. 1,35 g/dL, P = 0,74), IgG (1.168 vs. 1.079 mg/dL, P = 0,46), IgM (107 vs. 113mg/dL, P = 0,38), IgA (333 vs. 322 mg/dL, P = 0,71), kappa (342 vs. 249 mg/dL, P = 0,39) e lambda (170 vs. 150 mg/dL, P = 0,20). No grupo ABA-AR, após seis meses de uso, houve uma queda dos níveis séricos de gamaglobulina total (1,4 vs. 1,05 g/dL, P < 0,001), IgG (1.168 vs. 997 mg/dL, P < 0,001), IgA (333 vs. 278 mg/dL, P < 0,001), kappa (342 vs. 257 mg/dL, P < 0,001) e lambda (170 vs. 144 mg/dL, P < 0,001). Esses níveis permaneceram estáveis dos seis meses até os 24 meses de tratamento (P > 0,05). Em contraste, no grupo aTNF-AR, não houve alteração nos níveis séricos da gamaglobulina total, suas frações e cadeias leves (P > 0,05) em nenhum momento. A variação negativa da gamaglobulina total, IgG, IgM, IgA, kappa e lambda no grupo ABA-AR foi diferente do grupo aTNF-AR (P < 0,05) em todas as avaliações. No entanto, a frequência de infecções foi semelhante entre os grupos (77,8 vs. 88,9%, P = 0,66) e não se associou às variações da gamaglobulina total, de suas frações ou das cadeias leves em nenhum dos dois grupos. Não houve infecções graves durante o período do estudo. Conclusão: o presente estudo demonstra que o abatacepte, mas não os aTNFs, induz uma queda nos níveis de imunoglobulina total, suas frações e cadeias leves nos primeiros seis meses de uso, com estabilidade nos níveis até 24 meses. No entanto, essa queda não está relacionada ao aumento da frequência de infecções nesse grupo de pacientes / Objective: to evaluate the influence of abatacept on gamma-globulin levels in comparison to anti-TNF treatment and correlate these effects with infections frequency in rheumatoid arthritis (RA) patients. Methods: eighteen consecutive RA patients undergoing abatacept (ABA-RA) were compared to 18 patients treated with anti-TNF (aTNF-RA) agents with similar ages. Clinical and laboratory data, total, specific (IgG, IgM, IgA) gamma-globulin and free light chains (FLC) levels were assessed before and every six months during biologic treatment, up to 24 months. Systematic clinical screening protocol for infection was performed. Exclusion criteria were previous abatacept/rituximab treatments and low gamma-globulin level ( < 0.7 g/dL). Results: at baseline, median age (55 vs. 53 years, P = 0.92), female gender (78 vs. 78%, P = 1.0), co morbities (28 vs. 28%, P = 1), DAS-28 (5.73 vs. 5.67, P = 0.93), HAQ (1.5 vs. 1.13, P = 0.1), ESR (21.5 vs. 22mm/1sth, P = 0.49), CRP (15.5 vs. 12mg/dL, P = 0.43) and lymphocyte count (2,200 vs. 1,800/mm3, P = 0.18) were comparable in ABA-RA and aTNF-RA. Medians of gamma-globulin (1.4 vs. 1.35g/dL, P = 0.74), IgG (1,168 vs. 1,079mg/dL, P = 0.46), IgM (107 vs. 113mg/dL, P = 0.38), IgA (333 vs. 322mg/dL, P = 0.71), kappa (342 vs. 249mg/dL, P = 0.39), lambda (170 vs. 150mg/dL, P = 0.20) were also alike. In ABA-RA, total gamma-globulin (1.4 vs. 1.05 g/dL, P < 0.001), IgG (1,168 vs. 997 mg/dL, P < 0.001), IgA (333 vs. 278 mg/dL, P < 0.001), kappa (341.5 vs. 257 mg/dL, P < 0.001), lambda (169.5 vs. 144.3 mg/dL, P < 0.001) levels decreased after six months in comparison to baseline values and persisted stable up to 24 months (P > 0.05). In contrast, in aTNF-RA no decrease in total, specific gamma-globulin levels or FLC was seen (P > 0.05). The negative variation of gamma-globulin, IgG, IgM, IgA, kappa and lambda levels in ABA-RA was different from aTNF-RA (P < 0.05) at all evaluations. However, the infection rates (77.8 vs. 88.9%, P = 0.66) were similar and not associated to variations in total or specific gamma-globulin levels in any group. No severe infection was observed. Conclusion: these comparative data demonstrate that ABA, but not the aTNF, induces a non-progressive and mild, but significant reduction in gamma-globulin levels. We further demonstrated that this alteration is not clinically relevant since it is not associated with increased infection rate
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A rela??o entre biomarcadores perif?ricos e fun??es cognitivas em pacientes com artrite reumat?ide

Petersen, Laura Esteves 14 March 2018 (has links)
Submitted by PPG Biologia Celular e Molecular (bcm@pucrs.br) on 2018-04-17T11:55:36Z No. of bitstreams: 1 LAURA_ESTEVES_PETERSEN_TES.pdf: 11032751 bytes, checksum: 519545881a34767f1600d5189b0ddc8e (MD5) / Approved for entry into archive by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2018-05-04T17:09:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 LAURA_ESTEVES_PETERSEN_TES.pdf: 11032751 bytes, checksum: 519545881a34767f1600d5189b0ddc8e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-04T17:15:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LAURA_ESTEVES_PETERSEN_TES.pdf: 11032751 bytes, checksum: 519545881a34767f1600d5189b0ddc8e (MD5) Previous issue date: 2018-03-14 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Rheumatoid Arthritis (RA) is an autoimmune and inflammatory disease which leads to premature immunosenescence and the development of articular and extra-articular manifestations, including joint damage and cognitive dysfunction, respectively. Peripheral immune system cells and the chronic inflammation, both of great importance for RA, are potentials mechanisms involved in cognitive dysfunction. In contrast, experimental studies have shown the beneficial contribution of immune cells, mainly T cells reactive to central nervous system (CNS) antigens, to neurogenesis and neuroplasticity. Previous data have shown that RA patients besides to have worse performance in cognitive tests, have significantly lower levels of B cells and higher levels of senescent T cells (CD8+CD28-). However, is not known yet which B cells subpopulations are related to poor cognitive performance, if clinical severity of disease (active and controlled disease) impacts on cognition and which factor is responsible for remodeling of peripheral immunity (immunosenescence). Hypotheses about the contribution of latent infections (Cytomegalovirus; CMV), for the development of immunosenescence (observed by telomere shortening and increase of CD28- cells) have been raised. However, it remains in discussion the CMV soroprevalence and its relation with the development of premature immunological senesce in RA. Based on this findings, in this work we have broadly assessment the cognition of RA patients with active and controlled disease, peripheral levels of lymphocytes subsets (T and B cells), neurotrophic factors, cytokines besides that CMV soroprevalence and immunosenescence profile (telomere length and CD28- cells). This work also proposed to explore the relationship between immune mediators, neurotrophic factors and cognitive performance, besides the association between CMV and immunosenescence. For this purpose, 102 RA patients (67 active and 35 controlled disease) and 30 healthy controls adjusted for age, gender and schooling were recruited. The cognitive function, levels of stress and depression were assessment by means of neurocognitive tests (Mini Mental State Examination, Logical memory, digit span, Trail Making Test, N-back, Stroop word-colors) and specific questionnaires (Beck Depression Inventory ?II for depression and Perceived Stress Scale for stress). Twenty ml of blood were collected and, after plasma separation, the peripheral blood mononuclear cells (PBMCs) were isolated by centrifugation gradient. PBMCs were immunophenotyped by flow cytometry to investigate the frequency of T and B cells subsets. The genomic DNA was isolated from PBMCs and the telomere length was evaluated by real time PCR. Neurotrophic factors, cytokines, IgM and IgG anti-CMV were measured in plasma by means of ELISA (NF and CMV) and Citometric Bead Array (CBA; cytokines). In general, patients with active disease had worse cognitive performance, followed by patients with controlled disease producing cells, in addition to high levels of cytokines, with the exception of IL-17A. Higher levels of BDNF were found in patients with active RA followed by controlled disease and control group. The peripheral levels of GDNF were lower in patients with active RA than control group. The IL-6 was predictor of the performance in Trail Making test. IgM and IgG anti-CMV antibody titers did not differ between patients and controls. Only IgG anti-CMV was positively associated with age and senescent cells. In conclusion, RA patients with active disease had worse performance in cognitive tasks that were related to peripheral immune mediators (cells and cytokines). Besides that, we found that late infection (IgG) by CMV were associated only with CD4+CD27-CD28- and haven?t correlated with other immunosenescence characteristics. However, understand in which sense e how the relationship between the peripheral environment and the CNS is established, may contribute to development of preventive interventions to cognitive impairments and premature immunosenescence, since both factors are associated to health and well-being of individuals. / A artrite reumatoide (AR) ? uma doen?a autoimune inflamat?ria que leva ? imunossenesc?ncia prematura e ao desenvolvimento de manifesta??es articulares e extraarticulares, entre elas a destrui??o da articula??o e o decl?nio cognitivo, respectivamente. C?lulas do sistema imune perif?rico e a inflama??o cr?nica, ambos de grande import?ncia para a AR, s?o potenciais mecanismos envolvidos na disfun??o cognitiva. Em contrapartida, estudos experimentais tem revelado a contribui??o ben?fica das c?lulas imunol?gicas, principalmente c?lulas T reativas a ant?genos do sistema nervoso central (SNC), para a neurog?nese e neuroplasticidade. Dados pr?vios apontam que pacientes com AR al?m de apresentarem piores desempenhos nos testes cognitivos, tem significativamente menos c?lulas B e mais c?lulas T com perfil senescente (CD8+CD28-). Entretanto ainda n?o se sabe quais subpopula??es de c?lulas B est?o relacionadas ao pior desempenho cognitivo, se a severidade cl?nica da doen?a (doen?a ativa e controlada) impacta sobre a cogni??o e qual fator seria respons?vel pelo remodelamento da imunidade perif?rica (imunossenesc?ncia). Hip?teses sobre a contribui??o de infec??es latentes, como a causada pelo citomegalov?rus (CMV), para o desenvolvimento da imunossenesc?ncia, observada pelo encurtamento telom?rico e aumento na frequ?ncia de c?lulas CD28-, tem sido levantadas. Por?m, permanece em discuss?o a soropreval?ncia da infec??o pelo CMV e sua real rela??o com o desenvolvimento da senesc?ncia imunol?gica prematura na AR. Com base nestas constata??es, nesta tese n?s avaliamos amplamente a cogni??o de pacientes com AR ativa e controlada, n?veis perif?ricos de subtipos linfocit?rios (c?lulas T e B), fatores neurotr?ficos (FN), citocinas, al?m da soropositividade para CMV e perfil de imunossenesc?ncia prematura (encurtamento telom?rico e aumento de c?lulas CD28-). Esta tese tamb?m se prop?s explorar a rela??o entre mediadores imunes, FN e desempenho cognitivo, e a associa??o entre CMV e caracter?sticas de imunossenesc?ncia. Para esta finalidade, 102 pacientes com AR (67 com doen?a ativa e 35 com doen?a controlada) e 30 controles saud?veis ajustados para idade, g?nero e escolaridade foram recrutados. A fun??o cognitiva, n?veis de estresse e depress?o foram avaliados por meio de testes neurocognitivos (Mini Exame do Estado Mental, Mem?ria L?gica, Subteste de D?gitos, Trail Making Test, N-back, Stroop palavras-cores) e question?rios espec?ficos (Beck Depression Inventory ?II e Escala de Estresse Percebido). Foram coletados 20 ml de sangue e, ap?s a separa??o do plasma, as c?lulas mononucleares do sangue perif?rico (PBMCs) foram isoladas por gradiente de centrifuga??o. PBMCs foram imunofenotipadas por citometria de fluxo para investigar a frequ?ncia de subpopula??es de c?lulas T e B. FN, citocinas, IgM e IgG anti-CMV foram dosados no plasma atrav?s da t?cnica de ELISA (FN e CMV) e Citometric Bead Array (CBA; citocinas). De forma geral, pacientes com doen?a ativa tiveram o pior desempenho nos testes cognitivos, seguido pelos indiv?duos com doen?a controlada e grupo controle. Pacientes com AR tiveram elevados n?veis perif?ricos de c?lulas B imaturas e produtoras de anticorpos, al?m de elevados n?veis das citocinas, com exce??o da IL-17. Maiores concentra??es de BDNF foram observadas nos indiv?duos com AR ativa, seguido pelo grupo controlado e controle. Os n?veis perif?ricos de GDNF foram menores em pacientes com AR ativa do que em indiv?duos controle. A IL-6 apresentou-se como preditora do desempenho do Trail Making Test. T?tulos dos anticorpos IgM e IgG anti-CMV n?o diferiram entre pacientes e controles. Somente o IgG anti-CMV foi relacionado positivamente com idade e c?lulas senescentes. Concluindo, pacientes com AR ativa apresentam pior desempenho em tarefas cognitivas as quais est?o relacionadas a mediadores imunes perif?ricos. Al?m disso, observou-se que infec??es tardias pelo CMV (t?tulos de anticorpos IgG anti-CMV) foram somente associadas a c?lulas T senescentes e n?o se correlacionaram com outras caracter?sticas da imunossenesc?ncia. Portanto, compreender em qual sentido e como a rela??o entre o ambiente perif?rico e do SNC se estabelece, pode contribuir para o desenvolvimento de interven??es preventivas ao d?ficit cognitivo e senesc?ncia prematura, uma vez que ambos fatores est?o associados a sa?de e o bem ? estar dos indiv?duos.
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An?lise das variantes polim?rficas do ?xon 1 do gene que codifica lectina de liga??o a manose (MBL2) em pacientes com artrite reumat?ide

Martiny\', Fernanda Let?cia 17 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T14:51:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 431688.pdf: 567174 bytes, checksum: 5a3c8a6c18361741aa700b9c3a83b24f (MD5) Previous issue date: 2011-03-17 / A artrite reumat?ide ? uma doen?a do sistema auto-imune que atua atrav?s de uma inflama??o nas articula??es tornando-se cr?nica com o passar dos anos, podendo desenvolver uma deformidade e destrui??o destas articula??es devido ? eros?o da cartilagem e do osso. Esta doen?a atinge pessoas de ambos os sexos com idades vari?veis. O diagn?stico da doen?a depende de uma s?rie de combina??es de sintomas cl?nicos, diagn?sticos laboratoriais e radiogr?ficos. A etiologia da AR ? multifatorial, resultando da intera??o de fatores ambientais, hormonais e gen?ticos, que contribuem para sua ocorr?ncia e express?o. Evid?ncias epidemiol?gicas mostram que fatores gen?ticos s?o relatados como risco para o aumento da AR. Acredita-se que v?rios genes possam estar envolvidos com o aparecimento da AR, e um deles ? o gene MBL2, respons?vel pela codifica??o da prote?na Lectina de Liga??o ? Manose. A MBL ? uma prote?na da fam?lia das colectinas importante para o sistema imunol?gico, relacionada com a promo??o de fagocitose de microorganismos, modula??o da resposta inflamat?ria e apoptose. Os baixos n?veis s?ricos de MBL est?o associados com muta??es gen?ticas atrav?s de polimorfismos do gene MBL2. Tr?s polimorfismos de base ?nica (SNPs) foram localizados no ?xon 1 nos c?dons 52 (alelo variante D), 54 (alelo variante B) e 57 (alelo variante C). A presen?a de qualquer uma dessas variantes ? chamada de alelo O, enquanto que a aus?ncia das variantes em qualquer uma das tr?s posi??es ? chamada alelo A. Neste estudo, analisamos o polimorfismo do gene MBL2 em 322 pacientes brasileiros com AR e 343 indiv?duos saud?veis atrav?s da t?cnica de sequenciamento.Quando comparamos indiv?duos saud?veis euro-descendentes e afro-descendentes observamos uma diferen?a significativa nas frequ?ncias genot?picas e al?licas, isto devido a frequ?ncia maior do alelo C (pacientes euro-descendentes 0.0220 vs. Pacientes Afro-descendentes 0.205, controles euro-descendentes 0.029 vs. Controles afro-descendentes 0.144, valores P<0.001). Tamb?m analisamos o gen?tipo MBL em rela??o a manifesta??es extra-articular. Quando consideramos as variantes MBL juntas, n?s encontramos um aumento da frequ?ncia do gen?tipo OO em pacientes com n?dulos reumat?ides (P=0.031). Estes achados sugerem uma associa??o do gen?tipo OO e a severidade da doen?a, entretanto mais estudos s?o necess?rios pra esclarecer a verdadeira fun??o da MBL na AR.
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Artrite reumat?ide como modelo de imunossenesc?ncia prematura

Petersen, Laura Esteves 27 March 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T14:51:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 449080.pdf: 1184660 bytes, checksum: f918d3fc3af9f13cf34642a6c280de6f (MD5) Previous issue date: 2013-03-27 / The rheumatoid arthritis (RA) is an autoimmune disease, besides the physical damage, the RA has been associated with premature aging of the immune system (immunosenescence) and age-related morbidities, including a decline in cognitive functioning. Factors such as chronic inflammation and the use of glucocorticoids (GCs) for a long time, both related to RA, are potential mechanisms involved in cognitive dysfunction in the general population. Experimental studies have shown the beneficial contribution of immune cells on the central nervous system (CNS). Moreover, disorders, such as mild cognitive impairment and Alzheimer s disease, exhibit alterations in peripheral lymphocytes subtypes. Based on this, here we explore the relationship between cognitive function, disease activity score (DAS-28) and lymphocytes subsets in RA. Thirty patients with RA and 19 healthy controls, which did not differ significantly in sex, age and schooling were recruited in this study. Cognitive function (MMSE, logic and working memory), stress and depression were assessment through interviews where specific clinical questionnaires were applied. Lymphocytes were isolated from mononuclear cells of peripheral blood (PBMCs) and immuphenotyped by flow cytometry to investigate the following lymphocytes subsets: B cells, activated T cells, na?ve/memory T cells, regulatory FoxP3+ T cells, IL-17+ cells, natural killer (NK) cells, and senescence-associated CD28- T cells. RA patients had a lower cognitive performance on the MMSE, logical and working memory compared to healthy controls. Though, all individuals in both groups had a score higher than the cutoff point established by the MMSE. The time use of GC and the C-reactive protein (CRP) levels did not correlated with cognitive assessment. Patients had an increased proportions of regulatory T cells, na?ve CD4+ T cells and senesce-associated T cells (CD28-), but lowered percentages of B and memory CD8+ T cells compared to healthy controls. Early activated T cells (CD3+CD69+) and CD8+CD28- T cells were found negatively associated with cognition. Concluding, patients with RA have a lower cognitive performance compared to healthy controls. GC and CRP were not correlated with memory; however expansions of activated and senescence-associated T cells were correlated with poor memory performance. / A artrite reumatoide (AR) ? uma doen?a autoimune, que al?m da presen?a de danos f?sicos, tem sido associada com o envelhecimento prematuro do sistema imune (imunossenesc?ncia) e morbidades relacionadas ? idade, incluindo decl?nio no funcionamento cognitivo. Fatores como a inflama??o cr?nica e o uso de glicocorticoides (GCs), ambos relacionados a AR, s?o potenciais mecanismos envolvidos com a disfun??o cognitiva na popula??o geral. Estudos experimentais tem revelado a contribui??o ben?fica das c?lulas imunol?gicas sobre o sistema nervoso central (SNC). Al?m disto, patologias como o dano cognitivo leve e doen?a de Alzheimer apresentam altera??es nos subtipos linfocit?rios perif?ricos. Com base nisto, neste trabalho nos exploramos as rela??es entre fun??o cognitiva, score de atividade da doen?a (DAS-28), e subtipos linfocit?rios na AR. Trinta pacientes com AR e dezenove controles saud?veis, que n?o diferiram significativamente em rela??o a sexo, idade e escolaridade, foram recrutados neste estudo. A fun??o cognitiva (mini-exame do estado mental - MMSE, mem?ria l?gica e mem?ria de trabalho), estresse e depress?o foram avaliados atrav?s de entrevistas onde foram aplicados question?rios cl?nicos espec?ficos. Os linf?citos foram isolados das c?lulas mononucleares do sangue perif?rico (PBMCs), e imunofenotipados por citometria de fluxo para investigar a presen?a dos seguintes subgrupos: c?lulas B, c?lulas T ativadas, c?lulas T naive/mem?ria, c?lulas T regulat?ria (reg) CD4+FoxP3+, c?lulas IL-17+, c?lulas natural killer (NK), e c?lulas T CD28- associadas a senesc?ncia. Os pacientes com AR tiveram um desempenho cognitivo inferior no MMSE, mem?ria l?gica e mem?ria de trabalho se comparado a controles saud?veis. Embora todos os indiv?duos, de ambos os grupos, tiveram uma pontua??o superior ? estabelecida pelo cutoff do MMSE. O tempo de uso de GCs e os n?veis de prote?na C - reativa (PCR) n?o se correlacionaram com avalia??o cognitiva. Os pacientes tem aumento nas propor??es de c?lulas Treg, c?lulas T CD4+ naive e c?lulas T associadas a senesc?ncia (CD28), mas baixas porcentagens de c?lulas B e c?lulas T CD8+ de mem?ria do que controles saud?veis. C?lulas T rec?m ativadas e c?lulas T CD8+CD28- foram negativamente associadas com a cogni??o. Concluindo, pacientes com AR tem um desempenho cognitivo inferior se comparado a controles saud?veis. GCs e PCR n?o se correlacionaram com mem?ria, no entanto, expans?o da popula??o de c?lulas T ativadas e c?lulas T associadas ? senesc?ncia foram correlacionadas com performance de mem?ria.
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Itinerário terapêutico de pacientes com artrite reumatoide em uso de medicamentos modificadores do curso da doença biológicos / Therapeutic itinerary of patients with rheumatoid arthritis using biologic disease-modifying antirheumatic drugs

Oliveira, Silvia Coimbra de 06 December 2017 (has links)
Introdução A artrite reumatoide (AR) é uma doença crônica autoimune degenerativa, de alta prevalência e alta morbimortalidade, com difícil diagnóstico em todo o mundo. O seu pronto diagnóstico e o rápido início com medicamentos modificadores do curso da doença (MMCD) impactam de forma relevante o prognóstico do paciente. Para alguns pacientes os MMCDs sintéticos não serão eficazes e este paciente deverá receber então um MMCD biológico, medicamento este de alto custo para o paciente e o sistema de saúde. Objetivo - Explorar as trajetórias percorridas na busca por cuidado por pacientes com AR em uso de MMCD biológico no município de São Paulo. Métodos - Pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, com orientação analítico-descritiva, mediante entrevistas semiestruturadas com questões abertas, iniciada após prévia aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa e consentimento esclarecido dos entrevistados. Os sujeitos são pacientes em uso de MMCD biológico para tratamento de AR dispensados pelo SUS. Foi utilizada a ferramenta do itinerário terapêutico (IT) para entendimento do caminho escolhido por estes pacientes na busca por cuidado em saúde. Resultados e Discussão Entre os entrevistados, a busca de cuidado ocorreu tardiamente, normalmente sem a suspeita de que se tratasse de doença reumática degenerativa. Os primeiros profissionais acessados foram o médico clínico geral ou o ortopedista, que raras vezes investigaram com atenção os sintomas relatados para em seguida proceder o encaminhamento adequado e rápido do paciente para o reumatologista. Nos ITs descritos, os tratamentos na sua maioria são constituídos apenas pelos medicamentos, e sem a participação de outros profissionais no acompanhamento além do reumatologista. Os pacientes entrevistados chegaram até o MMCD biológico após tentativa de controle da doença com os MMCDs sintéticos, conforme descreve o protocolo de tratamento do Ministério da Saúde. Há nos ITs descritos diversos atores representantes da iniciativa privada, que apoiam e influenciam estes pacientes na escolha dos seus caminhos por cuidado de saúde, que devem ser melhor compreendidos em estudos futuros / Introduction Rheumatoid arthritis (RA) is a chronic degenerative autoimmune disease of high prevalence and with high morbidity and mortality, worldwide difficult to diagnose. Its prompt diagnosis and rapid onset with disease modifying drugs (DMARD) have a relevant impact on the patient\'s prognosis. For some patients, the synthetic DMARDs will not be effective so these patients should receive a biological DMARD - a high cost medication both to the patient and the health system. Objective - To explore the trajectories performed by patients with RA using biological DMARD in the search for care in the city of São Paulo. Methods - Qualitative research, with an exploratory character, with analytical-descriptive orientation, through semi-structured interviews with open questions, initiated after prior approval of the Committee on Ethics in Research and informed consent of the interviewees. The subjects are patients using biological DMARD to treat RA that were dispensed by SUS. The therapeutic itinerary tool (TI) was used to understand the path chosen by these patients in the search for health care. Results and Discussion Among those interviewees, the search for care occurred late, usually without the suspicion that there was a degenerative rheumatic disease. The first accessed professionals were the general practitioner or the orthopedist, who rarely ever investigated the reported symptoms with attention to direct the patient to the rheumatologist quickly. In the described TIs, the treatments are mostly composed only by the medicines, and without the participation of other professionals in the follow-up besides the rheumatologist. The patients interviewed reached the biological DMARDs after an attempt to control the disease with synthetic DMARD, as described in the Ministry of Health recommendations. There are several actors representing the private sector described in the TI\'s, who support and influence the patients in the choice of their care pathways, which should be better understood in future studies
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Papel dos autoanticorpos contra prote?nas do sistema nervoso no desempenho cognitivo de pacientes com artrite reumatoide

Baptista, Talita Siara Almeida 28 March 2016 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2016-06-03T18:10:26Z No. of bitstreams: 1 DIS_TALITA_SIARA_ALMEIDA_BAPTISTA_COMPLETO.pdf: 9334172 bytes, checksum: c7b40886e364d19d530b0e1e52b4019c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-03T18:10:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DIS_TALITA_SIARA_ALMEIDA_BAPTISTA_COMPLETO.pdf: 9334172 bytes, checksum: c7b40886e364d19d530b0e1e52b4019c (MD5) Previous issue date: 2016-03-28 / Rheumatoid arthritis (RA) is a chronic autoimmune and inflammatory disease characterized by the production of autoantibodies and the articular and extra articular events, including the Central Nervous System (CNS) of patients. Factors such as the chronic inflammation and the presence of autoantibodies against myelin proteins are potential mechanisms involved with cognitive dysfunction in other autoimmune diseases. Disorders such as mild cognitive impairment and Alzheimer's disease have high plasma levels of autoantibodies against myelin proteins well as important cognitive impairment and increased levels of S100? protein. Based on this, here we explore the relationship between cognitive performance, plasma levels of antibodies and S100? protein of patients with RA. Twenty patients with RA and nineteen healthy controls did not differ significantly by gender, age and schooling, were recruited in this study. Cognitive function, (MMSE, working memory, processing speed, inhibitory control and mental flexibility) declarative memory and depression were assessment through interviews where specific clinical questionnaires were apply. The plasma of patients and controls was obtained by centrifugation to investigate the levels of S100? protein and autoantibodies against Basic Myelin Protein (English MBP - Myelin Basic Protein) and against Glycoprotein Myelin oligodendrocyte (English MOG Myelin Oligodendrocyte Glycoprotein). RA patients had a lower cognitive performance in the MMSE, declarative memory, working memory, processing speed, inhibitory control and mental flexibility compared to healthy controls. Patients present S100? protein levels and anti - MBP and anti - MOG higher than controls which negatively correlated with cognitive performance of these individuals. In regression analyzes peripheral levels of anti - MOG and anti - MBP acted as predictors of executive function scores as declarative and working memory, processing speed and inhibitory capacity. In conclusion, when compared to healthy controls, RA patients have higher serum levels of autoantibodies and S100? protein which were negatively related and predicted the worst cognitive performance of these individuals. / A Artrite Reumatoide (AR) ? uma doen?a autoimune cr?nica e inflamat?ria caracterizada pela produ??o de auto anticorpos e por eventos articulares e extra articulares, atingindo inclusive o Sistema Nervoso Central (SNC) dos pacientes. Fatores como a inflama??o cr?nica a presen?a de auto anticorpos contra prote?nas da mielina s?o potenciais mecanismos envolvidos com a disfun??o cognitiva em outras doen?as autoimunes. Patologias como o dano cognitivo leve e doen?a de Alzheimer apresentam altos n?veis plasm?ticos de auto anticorpos contra prote?nas da mielina bem como altera??es cognitivas importantes e aumento dos n?veis da prote?na S100?. Com base nisto, neste trabalho n?s exploramos as rela??es entre desempenho cognitivo, n?veis de auto anticorpos e da prote?na S100? na circula??o perif?rica de pacientes com AR. Vinte pacientes com AR e dezenove controles saud?veis, que n?o diferiram significativamente em rela??o a sexo, idade e escolaridade, foram recrutados neste estudo. A fun??o cognitiva (MMSE, mem?ria de trabalho, velocidade de processamento, controle inibit?rio e flexibilidade mental) mem?ria declarativa e depress?o foram avaliados atrav?s de entrevistas onde foram aplicados question?rios cl?nicos espec?ficos. O plasma dos pacientes e controles foi obtido por centrifuga??o para investiga??o dos n?veis da prote?na S100? e de auto anticorpos contra Prote?na B?sica da Mielina (em ingl?s MBP ? Myelin Basic Protein), contra Glicoprote?na da Mielina de Oligodendr?citos (em ingl?s MOG Myelin Oligodendrocyte Glycoprotein). Os pacientes com AR tiveram um desempenho cognitivo inferior no MMSE, mem?ria declarativa, mem?ria de trabalho, velocidade de processamento, controle inibit?rio e flexibilidade mental se comparado a controles saud?veis. Embora todos os indiv?duos, de ambos os grupos, tiveram uma pontua??o superior ? estabelecida pelo cutoff do MMSE. Os pacientes apresentaram n?veis de prote?na S100? e de anticorpos anti ? MBP e anti ? MOG mais altos do que os controles o que se correlacionou negativamente com o desempenho cognitivo desses indiv?duos. Nas an?lises de regress?o os n?veis perif?ricos de anti ? MOG e anti ? MBP atuaram como preditores dos escores de fun??es executivas como mem?ria declarativa e de trabalho, velocidade de processamento e capacidade inibit?ria. Concluindo, quando comparados a controles saud?veis pacientes com AR tem n?veis plasm?ticos mais altos de auto anticorpos e prote?na S100?, que se correlacionaram e predisseram negativamente o pior desempenho cognitivo destes indiv?duos.

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