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O Acompanhante na Instituição Hospitalar: Relatos de uma Experiência.DIBAI, M. B. S. 24 November 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-11-24 / O presente estudo teve por objetivo conhecer, a partir da percepção do acompanhante familiar, sua experiência em acompanhar o paciente adulto hospitalizado. Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, baseado na abordagem qualitativa e do tipo estudo de caso, que foi desenvolvido no setor de clínica médica de um hospital-escola. Foi utilizada a amostra por saturação, sendo entrevistado 12 acompanhantes familiares. Optou-se, também, por obter dados de 8 profissionais do hospital, a fim de compreender melhor o objeto de estudo. Como metodologia de coleta de dados, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, e os dados foram tratados pela técnica de análise de conteúdo (BARDIN, 1977). Os resultados mostraram que a afetividade e a obrigação foram os principais motivos que levaram os acompanhantes a ficarem com os familiares hospitalizados. Durante a permanência no hospital, os acompanhantes realizaram mais atividades de autocuidado, que tinha por objetivo suprir as necessidades básicas do paciente por nutrição, hidratação, eliminação, higiene, atividade-repouso e de conforto. As dificuldades mais percebidas por eles foram relativas às questões pessoais e à infra-estrutura da instituição hospitalar, que implicam na necessidade de oferecer um melhor conforto para a sua permanência junto ao paciente internado. As dificuldades relacionadas à interação com a equipe profissional, bem como as relacionadas às atividades que realizavam foram menos percebidas. Durante o período de acompanhamento, apresentaram alterações físicas, com predominância de cansaço, e alterações emocionais, em que a preocupação permeou todo o processo, sendo manifestados também outros sentimentos como, tristeza, nervosismo, medo, insegurança, fragilidade e solidão. Quanto às alterações ocorridas na vida diária, as mais citadas pelos acompanhantes familiares foram ter que abandonar a casa, interromper as atividades domésticas, como também deixar de dar atenção aos filhos. A fé foi reconhecida por eles como a principal estratégia de enfrentamento para a superação das dificuldades encontradas no contexto hospitalar. A experiência relatada pelos acompanhantes revela suas demandas tanto objetivas, quanto subjetivas, e aponta a necessidade de criar uma política de atendimento a esse grupo específico, trazendo implicações para a instituição hospitalar e para a equipe profissional.
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O Acompanhante na maternidadeNassif, Anair Andréa 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2009. / Made available in DSpace on 2012-10-24T09:31:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
274767.pdf: 2167902 bytes, checksum: 32e9e0ee97adf09d168e2013dfca5cbb (MD5) / Trata-se de um estudo exploratório-descritivo desenvolvido no cenário obstétrico de uma maternidade pública estadual de Santa Catarina. Teve como objetivos identificar e analisar as concepções dos profissionais de
saúde acerca da presença do acompanhante. Os sujeitos foram 47
profissionais de saúde que atuavam nos setores de alojamento conjunto
e bloco cirúrgico, englobando 6 enfermeiros, 6 médicos obstetras, 7 médicos pediatras, 7 técnicos e 21 auxiliares de enfermagem. A coleta
de dados ocorreu no período de fevereiro a junho de 2009, utilizando-se
a entrevista semiestruturada. A análise dos dados foi realizada seguindo
quatro processos genéricos: apreensão, síntese, teorização e
transferência. Desta análise emergiram cinco categorias que representam
as concepções dos profissionais: 1) Conhecimento sobre a legislação
que envolve o acompanhante no parto e nascimento; 2)
Vantagens/justificativas para a presença do acompanhante; 3)
Características do acompanhamento; 4) Dificuldades para a inclusão do
acompanhante; e 5) Sugestões para a inclusão do acompanhante. Os
resultados apontaram que a maioria dos profissionais não se considera
conhecedor da legislação que envolve o acompanhante no processo do
nascimento. Ao mesmo tempo em que os profissionais identificam
efeitos positivos do acompanhamento às mulheres, aos recém-nascidos,
aos próprios profissionais e no sentido de propiciar a reflexão do parto
como um evento sócio-cultural. As características que os mesmos
consideram como sendo apropriadas para a pessoa que fará o acompanhamento é conflitante com tais benefícios, pois indicam um
sujeito quase irreal, residindo apenas no imaginário dos profissionais. As
dificuldades para a inserção do acompanhante residem na resistência de
alguns profissionais médicos e da equipe de enfermagem de nível
médio, interferindo na concretização desta presença na instituição,
revelando a existência de conflitos entre os profissionais de saúde; na
persistência do modelo assistencial centrado na biomedicina; também na
estrutura física da instituição que não é considerada inteiramente 8 adequada. Para a superação dessas dificuldades sugerem que sejam
realizadas mudanças institucionais, adequando as instalações físicas,
estruturais e administrativas para viabilizar a elaboração de normas e
rotinas que permitam a plena inserção do acompanhante. Do mesmo
modo, sugeriram modificações na conduta profissional, reforçando a
necessidade de participação mais ativa nas discussões coletivas, visando
reflexões sobre as concepções vigentes com relação ao acompanhante e
o real desempenho de uma prática voltada à efetiva participação do
acompanhante, como componente essencial para a mudança do paradigma assistencial. Também recomendaram que o acompanhante
fosse #orientado# para que sua participação seja efetiva. Isso, por um lado, se constitui num benefício, mas, por outro, assinala uma temeridade, pela possibilidade de se constituir em mais uma forma de impedimento para o acompanhamento. A compreensão sobre as concepções, que os profissionais de saúde possuem a respeito da presença do acompanhante no parto e no nascimento institucionalizado, contribui para a elaboração de estratégias, as quais podem auxiliar na concretização das premissas da humanização da assistência ao parto e nascimento. Tal postura garantirá que os direitos sociais, legais, afetivos e existenciais dos usuários sejam respeitados. / This is an exploratory-descriptive study developed in the obstetric setting of a public maternity in the state of Santa Catarina that aimed to identify and analyze the concepts of health professionals about the presence of the companion. The subjects were 47 health professionals who worked in the fields of rooming-in and the surgical room set, composed by 6 nurses, 6 obstetricians 7 pediatricians, 7 technicians and 21 nursing assistants. The data collection happened from February to June 2009, using a semi-structured interview. The data analysis was performed following four generic processes: apprehension, synthesis, theory and transfer. In a from that analysis five categories representing the point of views of health care professionals occured: 1) Knowledge of the legislation about the companion during parturition and birth, 2) Advantages / justifications for the presence of the companion, 3) Companion#s characteristics; 4) Difficulties for the inclusion of a companion , and 5) Suggestions for the inclusion of a companion. The results showed that the majority of the professionals is not considered knowledgeable for the legislation involving the companion during the birth process. While the professionals identify positive effects of the accompaniment for women, for the newborn for the health professionals
and to promote reflection about birth as a socio-cultural event, the
characteristics that they believe to be appropriate for the person who Will be the companion generates conflicts with such benefits, because these characteristics indicate a subject almost unreal, living only in the imagination of the professionals. The difficulties in the practice of including the companion resides in the resistance of some medical professionals and staff of nursing assistants, interfering in the implementation of this presence in the institution, and revealing the existence of conflicts among health care professionals, in the persistence of the health care model centered on biomedicine, and in the physical structure of the institution is not considered entirely appropriate. To overcome these difficulties they suggested that institutional changes would be made, enhancing the physical, structural and administrative, facilities in order to make it the elaboration of rules and routines that 10 will allow full insertion of an accompanying. Similarly, suggested changes in professional behavior, reinforcing the need for more active participation in collective discussions, looking up for comments on the prevailing concepts of the companion and the actual performance of a
practice dedicated to the effective participation of a partner as an essential component for change in the health care paradigm. Also recommended that the accompanying was "oriented" so that their participation would be more "effective." This, constitutes a benefit, but on the other hand, indicates a fear, the possibility that it can constitute another form of being unable to follow. The understanding of the concepts that health care professionals have about the presence of a companion during parturition and birth institutionalized contributes to the development of strategies that can assist in achieving the premises of humanization of parturition and birth, and ensure that the social rights, legal, in to emotional and existential feelings of the users are respected.This is an exploratory-descriptive study developed in the obstetric setting of a public maternity in the state of Santa Catarina that aimed to identify and analyze the concepts of health professionals about the presence of the companion. The subjects were 47 health professionals who worked in the fields of rooming-in and the surgical room set, composed by 6 nurses, 6 obstetricians 7 pediatricians, 7 technicians and 21 nursing assistants. The data collection happened from February to
June 2009, using a semi-structured interview. The data analysis was
performed following four generic processes: apprehension, synthesis, theory and transfer. In a from that analysis five categories representing the point of views of health care professionals occured: 1) Knowledge of the legislation about the companion during parturition and birth, 2) Advantages / justifications for the presence of the companion, 3) Companion#s characteristics; 4) Difficulties for the inclusion of a companion , and 5) Suggestions for the inclusion of a companion. The results showed that the majority of the professionals is not considered knowledgeable for the legislation involving the companion during the birth process. While the professionals identify positive effects of the accompaniment for women, for the newborn for the health professionals and to promote reflection about birth as a socio-cultural event, the characteristics that they believe to be appropriate for the person who Will be the companion generates conflicts with such benefits, because these characteristics indicate a subject almost unreal, living only in the imagination of the professionals. The difficulties in the practice of including the companion resides in the resistance of some medical professionals and staff of nursing assistants, interfering in the
implementation of this presence in the institution, and revealing the existence of conflicts among health care professionals, in the persistence
of the health care model centered on biomedicine, and in the physical
structure of the institution is not considered entirely appropriate. To overcome these difficulties they suggested that institutional changes would be made, enhancing the physical, structural and administrative, facilities in order to make it the elaboration of rules and routines that 10 will allow full insertion of an accompanying. Similarly, suggested changes in professional behavior, reinforcing the need for more active participation in collective discussions, looking up for comments on the prevailing concepts of the companion and the actual performance of a practice dedicated to the effective participation of a partner as an essential component for change in the health care paradigm. Also recommended that the accompanying was "oriented" so that their participation would be more "effective." This, constitutes a benefit, but on the other hand, indicates a fear, the possibility that it can constitute another form of being unable to follow. The understanding of the concepts that health care professionals have about the presence of a companion during parturition and birth institutionalized contributes to the development of strategies that can assist in achieving the premises of humanization of parturition and birth, and ensure that the social rights, legal, in to emotional and existential feelings of the users are espected.
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Avaliação do grau de satisfação do acompanhante na assistência ao partoPaiva, Juliana Marques. January 2017 (has links)
Orientador: José Carlos Peraçoli / Resumo: Avaliar o grau de satisfação dos acompanhantes durante o trabalho de parto, parto e puerpério na Maternidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (M-HC-FMB). Sujeitos e métodos: Foi realizado estudo descritivo após aplicação de questionário constituído de 61 questões, em 108 acompanhantes de parturientes que tiveram partos na (M-HC-FMB), no período de seis meses. Foram excluídos do estudo partos emergenciais e gestantes com diagnóstico prévio ou após o parto de malformações fetais. Para todas as comparações estatísticas foi considerado nível de significância de 95% (p<0,05). Resultados: Analisando as respostas obtidas, pelo questionário apresentado aos acompanhantes, observamos a necessidade de melhorias quanto às informações fornecidas aos mesmos sobre os diversos períodos fisiológicos do parto e necessidade de maiores cuidados com a infraestrutura da maternidade. Obtivemos elevado grau de satisfação quanto à qualidade do atendimento prestado, à equipe de saúde e às situações de interação com o recém-nascido, além da sensação positiva em ser membro ativo e importante no auxilio à parturiente durante o trabalho de parto, parto e pós-parto. Conclusão: O presente estudo, de uma população de acompanhantes de parturientes, permite concluir que, o grau de satisfação dos acompanhantes de parturientes, durante a assistência ao seu trabalho de parto, parto e puerpério imediato, foi positivo em relação aos resultados obtidos para a paciente e recém-n... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The purpose of this study was to evaluate the degree of satisfaction of companion in childbirth care provided by the Maternity Service of the Hospital das Clinicas, Faculdade de Medicina de Botucatu (M-HC-FMB). Material and methods: A descriptive study was carried out on companions who were present in childbirth care. One questionnaire contained 61 questions were applied in 108 companions referring to expectation, experience and satisfaction, applied in the postpartum, 12 hours after the birth. Were excluded from the study emergency deliveries and diagnosis before or after delivery of fetal malformations. For all statistical comparisons was considered level of significance 95% (p <0,05). Results: Analyzing the answers obtained by the questionnaire presented to the companying, we observed the need for improvements in more information provided to de companions before de childbirth and improvements in hospital's infrastructure. We obtained a high degree of satisfaction in quality of care provided, health team and situations with the newbornn and the positive feeling being an active and important member assisting the parturient during labor, delivery and postpartum. Conclusion: The present study, allows to conclude that the level of satisfaction during the childbith was positive in all questions submitted (health team, infrastructure and issues related to the newborn). / Mestre
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Acompanhantes familiares na assistência ao parto normal: a experiência da Maternidade Leila Diniz / Familiar companions in the assistance to the natural childbirth: the experience of the Maternidade Leila DinizDomingues, Rosa Maria Soares Madeira January 2002 (has links)
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508.pdf: 4320676 bytes, checksum: 973a271e836701af043475edf10bfeba (MD5)
Previous issue date: 2002 / O suporte emocional durante a atenção ao parto é uma prática secular que praticamente desapareceu com a institucionalização da assistência ao parto e nascimento. A partir da década de 80, diversos trabalhos científicos têm demonstrado o efeito benéfico do suporte emocional nos resultados perinatais, no aumento do aleitamento materno, e na percepção mais positiva do parto pelas mulheres. A presença de um acompanhante de escolha da mulher durante o parto é uma prática recomendada pela Organização Mundial de Saúde e tem sido desenvolvida com êxito em diversos países. No Brasil, a maior parte dos serviços públicos não permite a presença de familiares durante a internação para o parto. No Rio de Janeiro, a Maternidade Leila Diniz tem como norma assistencial, desde sua inauguração em 1994, a garantia da presença de um acompanhante de escolha da gestante durante todo o trabalho de parto e parto vaginal. Os objetivos deste trabalho são descrever a prática do acompanhante familiar durante a assistência ao parto na Maternidade Leila Diniz, verificar a satisfação das mulheres com esta prática, e identificar outros fatores que possam afetar a satisfação das mulheres com a assistência ao parto. Foi realizado um estudo quantitativo utilizando-se dados relativos a 246 entrevistas realizadas com puérperas internadas nessa instituição no período de 01 a 30 de março de 1999. Foi realizada análise uni e bivariada utilizando-se programa estatístico EPI INFO. Os dados encontrados mostraram que a prática do acompanhante encontra-se de fato implantada na Maternidade Leila Diniz, sendo uma prática altamente valorizada pelas mulheres, e estando associado a outros aspectos da assitência, como maior acesso à informação, percepção mais positiva sobre a atenção fornecida pelos profissionais e maior satisfação com o parto.Verificou-se também que as mulheres sem acompanhante apresentavam piores condições sociais, menor acesso a serviços e informações de saúde e que referiam sentimentos negativos em relação ao fato de estarem sozinhas. O suporte emocional no parto constitui-se numa medida simples, de baixo custo e com benefícios claros. Os serviços de saúde devem garantir que toda parturiente receba esse suporte, tanto de pessoas de sua relação afetiva quanto de profissionais treinados.
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A participação do acompanhante da mulher no parto domiciliar planejadoMelo, Cecília January 2015 (has links)
Dissertação - (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-10-19T12:38:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
338997.pdf: 857322 bytes, checksum: d56a4435d4c050f5f3d487439a578025 (MD5)
Previous issue date: 2015 / Este estudo objetivou compreender a participação do acompanhante da mulher que pariu no domicílio durante o pré-natal, trabalho de parto e parto. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratório-descritiva, inserida no macroprojeto "A participação do acompanhante de escolha da mulher no pré-natal, trabalho de parto e parto, no sistema de saúde público e suplementar". O contexto foi o domicílio de mulheres e acompanhantes que participaram de um parto domiciliar planejado assistidos por um grupo de enfermeiras obstétricas na região da Grande Florianópolis-Santa Catarina, chamado Equipe Hanami - O florescer da vida, em atividade desde 2006. A partir de um levantamento nos prontuários mantidos pela equipe, foram incluídos os acompanhantes de mulheres que tiveram parto domiciliar planejado assistido pelas enfermeiras, onde parte do percurso do pré-natal, trabalho de parto, parto e puerpério imediato ocorreram no domicílio. A coleta de dados ocorreu de fevereiro à junho de 2015, através de entrevistas semi-estruturadas, gravadas, a partir de um roteiro temático. A análise dos dados foi através da Análise de Conteúdo de Bardin, com o auxílio do software Ethnograph v6 Copy Student. Participaram 15 acompanhantes, todos companheiros da mulher e pai do recém-nascido, na faixa etária de 24 a 41 anos. A maioria possuía nível superior e estava participando pela primeira vez como acompanhante no parto e nascimento. Os resultados apresentam inicialmente a experiência do acompanhante da mulher no parto domiciliar planejado, as três categorias e suas subcategorias expressam a experiência dos acompanhantes, a partir da analogia com uma viagem: 1. Planejando a viagem (a escolha pelo destino; os preparativos para a grande viagem e o guia de viagem); 2. Vivenciando a viagem (as expectativas durante a viagem; compartilhando o melhor momento; as facilidades e turbulências encontradas no caminho); 3. Refletindo sobre a experiência de viajante (sentimentos emergidos durante a viagem; recomendações aos futuros viajantes). A experiência em toda a trajetória foi enriquecedora, pois ele participou ativamente de todas as etapas, inclusive foi o primeiro a segurar o seu filho, recompensando as turbulências experimentadas. Em seguida, os resultados contemplam o acompanhante como provedor de apoio à mulher, desvelando as ações de apoio realizadas pelo acompanhante durante o pré-natal, trabalho de parto e parto no domicílio, classificadas conforme as dimensões do apoio por Hodnett e Osborn: conforto físico, emocional, informacional e de intermediação. Os acompanhantes realizaram apoio em todas as dimensões, com maior enfoque na emocional e de conforto físico. A dimensão informacional apareceu em todos os períodos, apenas a de intermediação foi identificada somente no trabalho de parto. Este fato pode ter acontecido porque a mulher cria vínculo com as profissionais responsáveis pelo cuidado no domicílio, não necessitando seus desejos serem intermediados pelo companheiro. No domicílio, o acompanhante compartilha intensamente a experiência com a mulher, sente-se muito participativo e ativo, uma vez que pode desenvolver ações de apoio físico, emocional, informacional e de intermediação. Essas ações, distintas das realizadas no contexto hospitalar, são facilitadas, provavelmente, pelo próprio ambiente e pelo vínculo estabelecido com as enfermeiras obstétricas que acompanham todo o processo.<br> / Abstract : The purpose of this study was to understand the participation of the companion during the prenatal, labor and delivery of woman who achieved planned home birth. It is an exploratory-descriptive qualitative research, inserted in a macro-project "Participation of companion, chosen by women, in prenatal, labor and delivery in public and private health system." The context of the study was the home of women and companions who participated in a planned home birth assisted by a team of obstetric nurses in Grande Florianópolis, Santa Catarina, named Hanami Team - The blossom of life, in business since 2006. From a survey of the records kept by the team files, were included companions of women who had planned home births assisted by nurses, where all the assistance of prenatal, labor, delivery and postpartum took place at home. Data collection occurred from February to June 2015. Interviews were recorded and a thematic semi-structured instrument was used. Data analysis was done using Bardin?s Content Analysis, with the help of Ethnograph software v6 Copy Student. Participants were 15 companions of the women and father of the newborns, aged between 24 and 41 years old. Most had college degree and was a companion at labor and birth for the first time. The results are reported in two manuscripts. In the first, "The experience of women?s companions in planned home birth." Three categories and their subcategories express the experience of the companions, from the analogy with a trip: 1. Planning the trip (the choice of the destination; preparations for the great trip and the traveler guide); 2. Experiencing the trip (the performance during the trip, sharing the best moment; the facilities and difficulties faced on the way); 3. Reflecting about the traveler experience (feelings emerged during the trip; recommendations for future travelers). Experience throughout the course was enriching because they participated actively in all stages, including they were the first to hold their child, which was rewarding for the difficulties in the experience. The second manuscript "The companion as the provider of support for woman in planned home birth," reveals the actions of support done by the companion during the prenatal, labor and delivery, classified according to the dimensions of support by Hodnett and Osborn: physical measures, emotional, informational and advocacy support. Companions provided support in all dimensions, with emphasis on emotional and physical support. The informational dimension appeared in every period. The dimension of advocacy was identified only in labor. It may be explained because woman create a bond with the professionals who are responsible for care at home, and do not need their desires to be mediated by the companion. The presence of the companion allowed intensely share of the experience with the woman at home. Companions felt very participant and active as they could develop actions to support physical, emotional, informational and advocacy, distinct from those undertaken in the hospital context, probably facilitated by the home environment itself.
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A participação do acompanhante da mulher no parto domiciliar planejadoMelo, CecÃlia January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-05-24T17:21:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
338997.pdf: 857322 bytes, checksum: d56a4435d4c050f5f3d487439a578025 (MD5)
Previous issue date: 2015 / Este estudo objetivou compreender a participação do acompanhante da mulher que pariu no domicÃlio durante o pré-natal, trabalho de parto e parto. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratório-descritiva, inserida no macroprojeto "A participação do acompanhante de escolha da mulher no pré-natal, trabalho de parto e parto, no sistema de saúde público e suplementar". O contexto foi o domicÃlio de mulheres e acompanhantes que participaram de um parto domiciliar planejado assistidos por um grupo de enfermeiras obstétricas na região da Grande Florianópolis-Santa Catarina, chamado Equipe Hanami - O florescer da vida, em atividade desde 2006. A partir de um levantamento nos prontuários mantidos pela equipe, foram incluÃdos os acompanhantes de mulheres que tiveram parto domiciliar planejado assistido pelas enfermeiras, onde parte do percurso do pré-natal, trabalho de parto, parto e puerpério imediato ocorreram no domicÃlio. A coleta de dados ocorreu de fevereiro à junho de 2015, através de entrevistas semi-estruturadas, gravadas, a partir de um roteiro temático. A análise dos dados foi através da Análise de Conteúdo de Bardin, com o auxÃlio do software Ethnograph v6 Copy Student. Participaram 15 acompanhantes, todos companheiros da mulher e pai do recém-nascido, na faixa etária de 24 a 41 anos. A maioria possuÃa nÃvel superior e estava participando pela primeira vez como acompanhante no parto e nascimento. Os resultados apresentam inicialmente a experiência do acompanhante da mulher no parto domiciliar planejado, as três categorias e suas subcategorias expressam a experiência dos acompanhantes, a partir da analogia com uma viagem: 1. Planejando a viagem (a escolha pelo destino; os preparativos para a grande viagem e o guia de viagem); 2. Vivenciando a viagem (as expectativas durante a viagem; compartilhando o melhor momento; as facilidades e turbulências encontradas no caminho); 3. Refletindo sobre a experiência de viajante (sentimentos emergidos durante a viagem; recomendações aos futuros viajantes). A experiência em toda a trajetória foi enriquecedora, pois ele participou ativamente de todas as etapas, inclusive foi o primeiro a segurar o seu filho, recompensando as turbulências experimentadas. Em seguida, os resultados contemplam o acompanhante como provedor de apoio à mulher, desvelando as ações de apoio realizadas pelo acompanhante durante o pré-natal, trabalho de parto e parto no domicÃlio, classificadas conforme as dimensões do apoio por Hodnett e Osborn: conforto fÃsico, emocional, informacional e de intermediação. Os acompanhantes realizaram apoio em todas as dimensões, com maior enfoque na emocional e de conforto fÃsico. A dimensão informacional apareceu em todos os perÃodos, apenas a de intermediação foi identificada somente no trabalho de parto. Este fato pode ter acontecido porque a mulher cria vÃnculo com as profissionais responsáveis pelo cuidado no domicÃlio, não necessitando seus desejos serem intermediados pelo companheiro. No domicÃlio, o acompanhante compartilha intensamente a experiência com a mulher, sente-se muito participativo e ativo, uma vez que pode desenvolver ações de apoio fÃsico, emocional, informacional e de intermediação. Essas ações, distintas das realizadas no contexto hospitalar, são facilitadas, provavelmente, pelo próprio ambiente e pelo vÃnculo estabelecido com as enfermeiras obstétricas que acompanham todo o processo.<br> / Abstract : The purpose of this study was to understand the participation of the companion during the prenatal, labor and delivery of woman who achieved planned home birth. It is an exploratory-descriptive qualitative research, inserted in a macro-project "Participation of companion, chosen by women, in prenatal, labor and delivery in public and private health system." The context of the study was the home of women and companions who participated in a planned home birth assisted by a team of obstetric nurses in Grande Florianópolis, Santa Catarina, named Hanami Team - The blossom of life, in business since 2006. From a survey of the records kept by the team files, were included companions of women who had planned home births assisted by nurses, where all the assistance of prenatal, labor, delivery and postpartum took place at home. Data collection occurred from February to June 2015. Interviews were recorded and a thematic semi-structured instrument was used. Data analysis was done using Bardin?s Content Analysis, with the help of Ethnograph software v6 Copy Student. Participants were 15 companions of the women and father of the newborns, aged between 24 and 41 years old. Most had college degree and was a companion at labor and birth for the first time. The results are reported in two manuscripts. In the first, "The experience of women?s companions in planned home birth." Three categories and their subcategories express the experience of the companions, from the analogy with a trip: 1. Planning the trip (the choice of the destination; preparations for the great trip and the traveler guide); 2. Experiencing the trip (the performance during the trip, sharing the best moment; the facilities and difficulties faced on the way); 3. Reflecting about the traveler experience (feelings emerged during the trip; recommendations for future travelers). Experience throughout the course was enriching because they participated actively in all stages, including they were the first to hold their child, which was rewarding for the difficulties in the experience. The second manuscript "The companion as the provider of support for woman in planned home birth," reveals the actions of support done by the companion during the prenatal, labor and delivery, classified according to the dimensions of support by Hodnett and Osborn: physical measures, emotional, informational and advocacy support. Companions provided support in all dimensions, with emphasis on emotional and physical support. The informational dimension appeared in every period. The dimension of advocacy was identified only in labor. It may be explained because woman create a bond with the professionals who are responsible for care at home, and do not need their desires to be mediated by the companion. The presence of the companion allowed intensely share of the experience with the woman at home. Companions felt very participant and active as they could develop actions to support physical, emotional, informational and advocacy, distinct from those undertaken in the hospital context, probably facilitated by the home environment itself.
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A presença do acompanhante e a implementação das boas práticas na atenção ao partoMonguilhott, Juliana Jacques da Costa 05 December 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-12-06T00:34:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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O acompanhante e o espaço de visita : um estudo no Hospital Universitário de BrasíliaCristo, Rosilane de Carvalho 06 March 2012 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2012. / Submitted by Elna Araújo (elna@bce.unb.br) on 2012-06-27T22:26:17Z
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2012_RosilenedeCarvalhoCristo.pdf: 809793 bytes, checksum: 115839a9784e1006a13e4e1b2d3cca50 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2012-07-04T11:46:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2012_RosilenedeCarvalhoCristo.pdf: 809793 bytes, checksum: 115839a9784e1006a13e4e1b2d3cca50 (MD5) / Entre as principais diretrizes propostas pela Política Nacional de Humanização (PNH) estão indicadas a presença do acompanhante e a visita aberta como dispositivos para promover a atenção integral à pessoa hospitalizada. Tomando-se como referência a PNH, o principal objetivo deste trabalho foi o de conhecer a atenção destinada aos acompanhantes e verificar como se estabelece o espaço de visitas no Hospital Universitário de Brasília (HUB), como forma de desenvolver estratégias integrais de acolhimento nesse contexto. A abordagem metodológica utilizada foi a de Estudo de Caso, realizada por meio de dupla abordagem: pesquisa descritiva a partir de dados quantitativos obtidos pela aplicação de questionários contendo questões fechadas e abertas, e pesquisa qualitativa que incluiu análise documental, observações livres e realização de entrevistas semiestruturadas. Esses procedimentos permitiram a triangulação dos dados, o que contribuiu para a construção de uma visão ampliada do objeto de estudo. O projeto de pesquisa foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília. Participaram do estudo 95 acompanhantes em quatro unidades do HUB: Pediatria Clínica, Cirurgia Pediátrica, Clínica Médica e Clínica Cirúrgica. Os resultados demonstraram que o HUB recebe pacientes provenientes de Brasília, das cidades do Entorno e de outros estados brasileiros. Como essas pessoas estão a uma longa distância de sua moradia, a presença do acompanhante é cada vez mais constante nas unidades. A maioria dos acompanhantes pertence ao sexo feminino, sendo composta por mulheres adultas e jovens. No entanto, emergiu também a presença da figura do cuidador formal remunerado como acompanhante. Os entrevistados apontaram como inadequadas as acomodações a eles destinadas, especialmente aquelas destinadas ao repouso. Relataram, ainda, que o horário de visitas é pequeno e que o processo burocrático ao qual devem se submeter antes da visita restringe ainda mais esse período. Os acompanhantes referiram a presença de sentimentos conflituosos: por um lado emergem a tranquilidade pela possibilidade de poder estar junto à pessoa hospitalizada e, ainda, a gratidão relativa ao fato de contribuir para o enfrentamento da doença em um ambiente desconhecido. Por outro, despontam o esgotamento e a sobrecarga emocional por terem que se afastar de sua rotina de vida para estar no hospital. Ficou evidente que, embora a presença do acompanhante seja cada vez mais constante no espaço hospitalar, faltam, ainda, políticas específicas para sua orientação e definição do seu papel nesse contexto. Isso ocasiona insegurança sobre o que é permitido e/ou proibido fazer. Além disso, um horário de visitas restrito interfere na manutenção de vínculos da pessoa hospitalizada com seu entorno social. Cabe, portanto, aos gestores e profissionais de saúde trabalhar no sentido de construir políticas específicas que contemplem o papel do acompanhante e a inclusão de visitas abertas conforme o preconizado pela PNH. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Among the main guidelines proposed by the National Policy of Humanization (PNH, from Portuguese language), the presence of the companion and the open visit as devices to promote integral CARE to the hospitalized patient are indicated. Taking as reference the PNH, the main objective of this study was to know the attention destined to the caretakers and to verify how to establish the space of visitants at the Hospital Universitário de Brasília (HUB), as a way to develop integral strategies of shelter in this context. The methodological approach used was the case study, carried through by means of double approach: descriptive research from quantitative data obtained by the application of questionnaires containing closed and open questions; and qualitative research, that included documentary analysis, free observation and accomplishment of semi-structuralized interviews. These procedures had allowed the triangulation of the data, which contributed to the construction of an extended vision of the study object. The research project was submitted and approved by the Committee of Ethics in Research of the College of Medicine of the University of Brasilia. 95 companions participated of the study in four units of the HUB: Clinical Pediatrics, Pediatric Surgery, Medical Clinic and Surgical Clinic. The results had demonstrated that the HUB receives patients proceeding from Brasilia, of cities of the Entorno and from other Brazilian states. As these people are very far from their home, the presence of the companion is each time more constant in the units. The majority of the companions are of the feminine sex, adult and young women. However, the presence of the figure of the formal remunerated caretaker also emerged as accompanying. The interviewed people had pointed as inadequate the rooms destined to them, especially those destined to the rest. They also reported that the schedule of visits is short and that the bureaucratic process to which they are submitted before the visit reduces this period still more. The companions refer the presence of conflicting feelings: by one hand, there is the tranquility by the possibility of being able to be next to the hospitalized person, and, still, the relative gratitude to the fact of contributing for the confrontation of the illness in an unknown environment; by another hand, the exhaustion and the emotional overload by moving away from the routine of life to be in the hospital are present. It was evident that, even so the presence of the companion is each more constant time in the hospital space, still they lack to specific politics for its orientation and definition of its paper in this context. It was clear that, although the presence of a companion is ever more constant in the hospital space, there are still few specific policies for their guidance and definition of its role in this context. This causes uncertainty about what is allowed and/or forbidden to make. Moreover, a restricted visiting schedule interferes with the maintenance of bonds of the hospitalized person with his social surroundings. It is therefore up to the managers and health professionals working to build specific policies that include the role of the companion and the inclusion of open visits, as recommended by PNH.
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Validação de conteudo do diagnostico de enfermagem "Conflito no desempenho do papel de mãe" : uma perspectiva do periodo neonatalCarmona, Elenice Valentim, 1976- 17 February 2005 (has links)
Orientador: Maria Helena Baena de Moraes Lopes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T09:55:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: o avanço na tecnologia da assistência médica e de enfermagem tem possibilitado a sobrevivência de muitos recém-nascidos prematuros e com outras complicações além de prematuridade. À medida que a equipe de saúde considera que o quadro clínico do bebê permite, a mãe passa a assumir grande parte dos seus cuidados. Assumir o papel materno pode não ser uma experiência fácil, devido às características situacionais e ambientais, nas quais o cuidado foi dado quase que predominantemente pela equipe de enfermagem. Assim, este estudo teve como objetivos: realizar validação de conteúdo do diagnóstico de enfermagem, proposto pela NANDA, "conflito no desempenho do papel de mãe" e suas características definidoras junto a enfermeiros que atuam em unidades de cuidados neonatais e pesquisadores da área; identificar as características definidoras maiores e menores deste diagnóstico e verificar se o julgamento dos enfermeiros foi influenciado por fatores como idade, tempo de atuação como enfermeiro, tempo de atuação em neonatologia, realização de cursos sobre diagnóstico de enfermagem, participação em cursos de pós-graduação, realização de pesquisa e utilização de diagnósticos. Acredita-se que este assunto torna-se de grande interesse porque o crescimento prático e teórico da enfermagem requer um maior domínio dos diagnósticos, como apresenta a literatura consultada, sendo a unidade de internação neonatal um local carente de estudos sobre este assunto. Foi utilizado o modelo de Validação de Conteúdo Diagnóstico proposto por FEHRING, o qual se baseia na obtenção de opiniões de enfermeiros (peritos, de acordo com os critérios deste modelo, seja por sua experiência assistencial, seja pelos estudos realizados) acerca do grau em que certas características definidoras são indicativas ou não de um determinado diagnóstico. A amostra utilizada neste estudo foi por conveniência, composta por 59 enfermeiros. O estudo validou as características definidoras estabelecidas pela NANDA para este diagnóstico. Quatro características definidoras foram consideradas maiores por terem obtido média ponderada maior ou igual a 0,80: 1. mãe expressa preocupação(ões)/ sentimento(s) de inadequação para suprir as necessidades físicas e emocionais da criança durante a hospitalização; 2. mãe expressa preocupação(ões)/sentimento(s) de inadequação para suprir as necessidades físicas e emocionais da criança em casa; 3. mãe expressa preocupação(ões) com relação a mudanças no papel materno e 4. mãe expressa preocupação(ões) em relação à saúde da família. As demais obtiveram média ponderada menor que 0,80, mas maiores que 0,50, sendo assim classificadas como menores. Nenhuma característica definidora foi excluída. Não houve correlação entre o perfil dos enfermeiros e o julgamento que fizeram das características definidoras. As dificuldades para a elaboração das definições operacionais e os comentários dos enfermeiros demonstraram o quanto as características definidoras propostas pela NANDA precisam ter sua linguagem reavaliada para que se tornem mais objetivas e descrevam melhor as respostas dos clientes frente aos problemas de saúde e processos de vida. Recomenda-se que a validação de conteúdo, seguida por validação clínica, se dê em diferentes culturas e locais de assistência para abranger as diversidades das clientelas atendidas / Abstract: The technological progress of medical and nursing assistance has made possible the survival of many newboms with medical complications. As the staff considers baby's condition is evolving well, the mother has more opportunity of taking care of him or her. To assume maternal role might not be an easy experience in the neonatal care unit due to the special characteristics of the situation and the environment and because of the mother's fragility, being distant from the child and taking care less often than the nursing staft. The aims of this study were: validating the content of the NANDA nursing diagnosis "Parental role conflict" and its defining characteristics, with nurses which work in neonatal care units and researchers of this area; identifying minor and major defining characteristics of this diagnosis and, finally, verifying if the scores attributed by nurses to the defining characteristics were influenced by factors as age, experience in nursing, time of neonatology practice, continuing education about nursing diagnoses, post-graduation, development of researches and the use of nursing diagnoses. This issue is really important because practical and professional nursing development require a greater domain of nursing diagnoses, according to literature, and neonatal care units are deprived of this kind of study. The diagnostic content validation model proposed by FEHRING was used in this work, which consists on obtaining opinion from nursing experts about how much certain defining characteristics are indicative or not of a diagnosis. It was a convenient sample of 59 nurses. It was recognized that the study validated the defining characteristics recognized by NANDA. Results showed that four defining characteristics were considered major because achieved scores of 0,80 and higher: 1. Mother expresses concem(s)/feeling(s) of inadequacy to provide for child's physical and emotional needs during hospitalization; 2. Mother expresses concem(s)/feeling(s) of inadequacy to provide for child's physical and emotional needs at home; 3. Mother expresses concem(s) about changes in parental role; 4. Mother expresses concem(s) about family health. No defining characteristic was eliminated. There was not correlation between nurses' profile and the judgement of the defining characteristics. The difficulties of operational definitions elaborating and the commentaries of nurses showed that the defining characteristics proposed by NANDA need assessment to become more objective and describe more accurately patients' answers concerning health problems and life issues. Recommend that a diagnostic content validation, followed by a clínical validation, happens in different settings of care and cultures to reach specific needs of clients / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Enfermagem
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A experiência de ser acompanhante de paciente cirúrgico oncológico em unidade de internação terciária / The experience of being a companion of an oncological surgical patient in the tertiary unitFigueiredo, Ludmilla Lopes de 09 September 2013 (has links)
Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa sob a perspectiva da antropologia da saúde, que teve como objetivo interpretar a experiência de ser acompanhante de paciente cirúrgico oncológico em unidade de internação terciária. Utilizou-se o referencial teórico da antropologia interpretativa e o método etnográfico para apreender a experiência de nove acompanhantes de pacientes em tratamento cirúrgico por câncer, que foram entrevistados durante a permanência na unidade de internação. A coleta de dados ocorreu no período de fevereiro a setembro de 2012, por meio de entrevistas semiestruturadas gravadas em áudio, observações participantes e anotações em um diário de campo, cujos dados foram analisados por meio da análise de conteúdo indutiva. Os dados organizados foram decodificados em três núcleos de sentidos, denominados de \"Da história pregressa ao tratamento oncológico\", \"Organização da família para o tratamento cirúrgico oncológico\" e \"Descobrindo a unidade de internação como acompanhante\". A partir destes, construímos três núcleos temáticos: \"Acompanhante de paciente cirúrgico oncológico: da necessidade à definição pessoal\"; \"Estabelecendo-se como acompanhante no hospital terciário\"; e \"Os desafios de ser acompanhante de paciente cirúrgico oncológico\". No primeiro núcleo temático interpretamos a relação prévia de cuidado com o familiar adoecido, as dificuldades na busca pelo diagnóstico e tratamento oncológico, bem como a organização familiar e as expectativas para o tratamento cirúrgico oncológico. No segundo tema apreendemos os desafios do cotidiano do acompanhante no contexto terciário em relação ao ambiente hospitalar, os conflitos durante esta permanência, o relacionamento com os profissionais da saúde e com adoecido, a dedicação pessoal para fazer parte da unidade de internação terciária, nas situações de cuidado do paciente cirúrgico oncológico. No terceiro tema abordamos as expectativas sobre o tratamento cirúrgico e suas consequências e a definição do seu papel como acompanhante neste contexto de cuidado. Com a interpretação da experiência destes acompanhantes, o significado construído foi \"ser acompanhante é meu compromisso pessoal\", que traz a superação de todas as dificuldades e aquisição de novos conhecimentos pelo acompanhante no contexto de cuidado terciário e a definição deste como o cuidador do adoecido, após a alta hospitalar. Acreditamos que este estudo poderá subsidiar a melhoria da inserção do acompanhante de paciente cirúrgico oncológico no contexto terciário, principalmente no que se refere ao acolhimento para que este possa se tornar um coparticipante e potencializar a sua permanência para o preparo como cuidador no domicílio, após a alta hospitalar / This is a qualitative study from the perspective of anthropology of health, which aimed to interpret the experience of being a companion of the oncological surgical patient in the tertiary unit. Theoretical framework of interpretive anthropology has been used and ethnographic method to capture the experience of nine companions of patients in the surgical treatment of cancer, who were interviewed during their stay at the hospital. Data collection occurred in the period from February to September 2012, through semi-structured interviews recorded on audio, participant observation and notes in a diary, and data were analyzed using inductive content analysis. The decoded data were organized into three groups of meaning, called \"From past history to chemotherapy\", \"Family Organization for surgical oncology\" and \"Discovering the inpatient unit as a companion.\" From these, three central themes were created: \"Companion of an oncological surgical patient: the need for personal definition\"; \"Establishing yourself as a companion in a tertiary hospital,\" and \"The challenges of being companion of oncological surgical patient.\" In the first thematic nucleus previous relation of care with the sick member were interpreted, difficulties in the search for cancer diagnosis and oncological treatment, as well as the family structure and expectations for the oncological surgical treatment. The second topic the everyday challenges are learned in the context of the accompanying tertiary hospital related to the conflicts during this stay, the relationship between the health professionals and the patient , the personal dedication is part of the tertiary unit, in situations of care of the oncological surgical patient. The third issue we approach the expectations about the surgery and its consequences and the definitions of the role of the companion care in this context. With the interpretation of the experience of these companions, the meaning found was \"to be companion is my personal commitment,\" which overcomes all difficulties and acquisition of new knowledge by the companion in the context of tertiary care and setting this person as the caregiver, after discharge. We believe that this study may support the improvement of the insertion of the oncological surgical patient companion in the tertiary context, especially regarding to the reception of the patient so that they can become a co-participant and enhance their stay, to the preparation as a caregiver in the home, after discharge
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