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Hormonioterapia no câncer de mama: fatores associados à adesão e persistência ao tratamentoGuedes, Juliana Barroso Rodrigues 30 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-30 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / A hormonioterapia no câncer de mama é fundamental para a transição do tratamento ativo aos cuidados de sobrevivência, pois melhora significativamente os resultados de sobrevida a longo prazo, além de propiciar uma melhor qualidade de vida aos doentes e de reduzir os custos de hospitalização. Porém, para se atingir resultados desejáveis no enfretamento da doença é importante a adesão e persistência ao tratamento recomendado. Sabe-se que a a adesão e persistência à hormonioterapia podem ser influenciadas por diversos fatores, relacionados ao paciente, tratamento, serviços de saúde, crenças e hábitos de vida, porém têm sido pouco explorados até à data. A condução de pesquisas capazes de dimensionar tais fenômenos e retratá-los em um contexto definido representa uma importante estratégia para comparação, compreensão e produção de evidências para os serviços de saúde, a fim de promover o sucesso da terapia empregada e a melhora da qualidade de vida do paciente. O objetivo desse estudo foi avaliar a adesão e a persistência à terapia hormonal adjuvante e suas variáveis associadas, em pacientes com câncer de mama em tratamento em um hospital de referência em oncologia da região sudeste do Brasil. Realizou-se um estudo de caráter analítico e delineamento longitudinal, a partir da coleta de dados secundários de 182 mulheres com câncer de mama, que iniciaram a hormonioterapia no ano de 2009 no Hospital do Câncer de Muriaé – MG/Fundação Cristiano Varella. As informações pertinentes ao estudo (variáveis dependentes e independentes) foram coletadas a partir do prontuário médico e do controle de dispensação de hormonioterápico, do setor da farmácia do Hospital do Câncer de Muriaé – MG/Fundação Cristiano Varella. Para o cálculo da adesão e persistência foram utilizados os métodos “Razão de Posse de Medicamentos” e “Nível Estimado de Persistência”, respectivamente. Foram consideradas aderentes ao tratamento mulheres com Razão de Posse de Medicamentos igual ou superior à 80% e persistentes àquelas que não descontinuaram o tratamento por 60 dias ou mais. Para analisar os fatores associados à adesão, foram realizadas análises bivariadas, utilizando o teste estatístico do qui-quadrado (χ2), já a probabilidade de persistência foi calculada através do método de Kaplan Meier e as variáveis associadas pelo teste de Log-rank. Para estimar o nível de significância das variáveis encontradas para a persistência, foram conduzidas análises de regressão linear múltipla e modelos de regressão uni e multivariada de Cox. O método "backward elimination" foi utilizado, removendo as variáveis que não se mantiveram significativas (p ≤ 0,05) e o teste diagnóstico de resíduos de Schoenfeld para avaliar a proporcionalidade dos modelos de Cox. A taxa de adesão entre as participantes foi de 85,2% no final do seguimento, destas 47,7% eram persistentes. Já a persistência foi modificada ao longo do tempo, sendo de 85,5% ao primeiro ano de tratamento e 43,6% no final dos 5 anos. Os resultados da análise bivariada para associação entre a taxa de adesão e variáveis independentes estudadas não se mostrou significativa para nenhuma delas. Na análise da associação dessas variáveis com a persistência, mulheres com estadiamento avançado ao diagnóstico, que não realizaram cirurgia e com um número elevado de internações exibiram maior risco de descontinuidade da hormonioterapia. Observa-se que apesar da adesão nesta coorte se apresentar elevada, à medida que o tempo avança há um aumento progressivo de pacientes não persistentes ao tratamento, muitas vezes associada às características relaciondas à gravidade da doença, aumentando o risco de resposta terapêutica inadequada e piores resultados referentes à taxa de sobrevida e recorrência da doença nessas mulheres. / Hormonetherapy in breast cancer is key to the transition from active treatment to survival of care, because it improves the long-term survival results, as well as providing a better quality of life for patients and reduce hospital costs. However, to achieve desirable results in the coping of the disease is important adherence and persistence to the recommended treatment. It is known that the adherence and persistence to hormonetherapy may be influenced by several factors related to the patient, treatment, health services, beliefs and lifestyle, but have been little explored to date. The conduct of research able to scale these phenomena and portray them in a defined context is an important strategy for comparison, comprehension and production of evidence for health services in order to promote the success of therapy used and improved quality life of the patient. The aim of this study was to evaluate the adherence and persistence adjuvant hormonal therapy and its associated variables in patients with treatment for breast cancer in a referral hospital in oncology of southeastern Brazil. We conducted an analytical study of character and longitudinal design, from the collection of secondary data from 182 women with breast cancer who started hormone therapy in 2009 at the Hospital of the Muriaé Cancer - MG/Fundação Cristiano Varella, following for 5 years. Information relevant to the study (dependent and independent variables) were collected from medical records and hormonetherapy of dispensing control, the Hospital of the Muriaé Cancer - MG/Fundação Cristiano Varella pharmacy sector. For the calculation of adherence and persistence were used methods "Medication Possession Ratio" and "Estimated level of Persistence", respectively. Were considered adherent to the treatment women with Medication Possession Ratio greater than or equal to 80% and persistent those who did not discontinue for 60 days or more. To analyze the factors associated with adherence, bivariate analyzes were performed using the statistical test Chi-square (χ2). The probability of persistence was calculated using the Kaplan Meier compared by log-rank test. To estimate hazard ratios and the level of significance of the variables associated with persistence, univariate and multivariate Cox regression analyzes were conducted. The method "backward elimination" was used by removing the variables that did not remain significant in the final model (p ≤ 0.05) and the diagnosis of Schoenfeld residuals test to assess the proportionality of the Cox models. The adherence rate among participants was 85.2% at the end of follow-up, and of these, 47.7% were persistent. The persistence was modified over time, with 85.5% in the first year of treatment and 43.6% at the end of the 5 years. The results of the bivariate analysis for association between adherence rate and independent variables studied was not significant for any of them. In the multivariate Cox model, women with advanced stage at diagnosis, who did not undergo surgery and with a high number of hospital admissions (≥ 3 hospitalizations) showed increased risk of discontinuation of hormone therapy. It is observed that despite the accession this cohort is considerable, as time progresses there is a progressive increase in non-persistent patients to treatment, influenced by characteristics related to the severity of the disease, increasing the risk of inadequate therapeutic response and worse results for the rate of survival and recurrence of the disease in these women.
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Avaliação da adesão à terapia antirretroviral em crianças e adolescentes / Evaluation of adherence to antiretroviral therapy in pediatricsErnesto, Aline Santarem, 1977- 18 August 2018 (has links)
Orientador: Marcos Tadeu Nolasco da Silva / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T22:53:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Introdução: A Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (Aids) é atualmente uma doença crônica, controlável graças à Terapia Antirretroviral de Alta Atividade (TARV). Em um contexto de acesso universal ao tratamento, a adesão do paciente torna-se um fator limitante e desafiador. Este estudo teve como objetivo avaliar a prevalência da nãoadesão à TARV em uma coorte de crianças e adolescentes com o uso de instrumentos complementares, bem como identificar e compreender os fatores associados a ela. Casuística e Métodos: Estudo analítico, observacional, prospectivo do tipo corte transversal. A população foi composta por 108 pacientes infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) em TARV (60 meninos), com idades entre 8 e 19 anos. A adesão foi avaliada por meio de um questionário padronizado, consulta a registros de dispensação de farmácia (RDF) e uma escala de auto-eficácia. Foram entrevistados os responsáveis pela administração da medicação, cuidadores ou pacientes. Indivíduos que receberam menos de 95% das doses prescritas nas 24 horas ou nos 7 dias anteriores à entrevista, ou que apresentaram um intervalo maior que 37 dias no RDF nos três meses anteriores à entrevista, foram considerados não-aderentes. A escala de auto-eficácia forneceu um escore contínuo, com amplitude de 0 a 100. Foi avaliada a associação de variáveis independentes ligadas a condições demográficas, clínicas, imunológicas, virológicas, e psicossociais aos desfechos de adesão. Na análise estatística univariada foi utilizada a determinação de Odds Ratios (OR) para a comparação entre variáveis categóricas, o teste de Mann-Whitney para a comparação entre variáveis contínuas e categorias, e determinado Coeficiente de Correlação de Spearman (rs) para a comparação entre variáveis contínuas. Resultados foram considerados significativos com valor de p _ 0,05. Para o controle de variáveis de confundimento, foi utilizada a análise multivariada com o uso de regressão logística. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas. Resultados: A prevalência de não-adesão variou entre 11,1% (pacientes não aderentes por 3 instrumentos), 15,8% (auto-relato de 24 horas), 27,8% (auto-relato semanal), 45,4% (RDF) e 56,3% (ao menos um dos 3 desfechos). Os auto-relatos de 24 horas e 7 dias, quando comparados ao RDF, mostraram baixa sensibilidade (29% e 43%, respectivamente) e alta especificidade (95% e 85%, respectivamente). As seguintes variáveis independentes apresentaram associação estatisticamente significativa com a não-adesão na análise univariada, de acordo com o instrumento: Auto-relato de 24 horas: dificuldade de administração pelo cuidador (OR = 9,11; IC95% = 2,87 - 28,98); paciente não-praticante de religião (OR = 2,76; IC95% = 0,92 - 8,32); intolerância à medicação (OR=4,61; IC95% =1,47 - 14,42); renda per capita (medianas de US$ 137,91 vs US$ 208,33; p = 0,016); número de ITRNs com mutações de resistência (medianas de 6 vs 1; p = 0,016); Auto-relato de 7 dias: dificuldade de administração pelo cuidador (OR = 2,91; IC95% = 1,05 - 8,12; administração da TARV pelo paciente (OR = 3,59; IC95% = 1,47 - 8,78); cuidador com 8 ou menos anos de escolaridade (OR = 3,25; IC95% = 1,03 - 10,30); paciente com mais de 8 anos de escolaridade (OR = 3,70; IC95% = 1,41 - 0,70); idade do paciente (medianas de 13,94 vs 12,94; p = 0,03); renda per capita (medianas de US$ 131,67 vs US$ 201,39; p = 0,009); Registro de dispensação de farmácia: dificuldade de administração pelo cuidador (OR = 3,19; IC95% = 1,11 - 9,17); administração da TARV pelo paciente (OR = 2,70; IC95% = 1,15 - 6,33); falha de controle virológico (OR = 3,70; IC95% = 1,67 - 8,33); falta a consulta nos últimos 6 meses (OR = 3,27 IC95% = 1,38 - 7,78); paciente nãopraticante de religião (OR = 2,47 IC95% = 1,10 - 5,57); cuidador não-praticante de religião (OR = 3,19; IC95% = 1,36 - 7,50); cuidador com emprego fora do domicílio (OR = 2,27; IC95% = 1,05 - 4,92); renda per capita (medianas de US$ 166,67 vs US$ 222,22; p = 0,014); As seguintes variáveis independentes apresentaram associação estatisticamente significativa com a não-adesão na análise multivariada, de acordo com o instrumento: Auto-relato de 24 horas: intolerância à medicação (OR = 9,11; IC95% = 2,87 - 28,98); Auto-relato de 7 dias: dificuldade de administração pelo cuidador (OR = 2,91; IC95% = 1,05 - 8,12); administração da TARV pelo paciente (OR = 3,59; IC95% = 1,47 - 8,78); classe socioeconômica C+D (3,54; 0,97 - 2,85); Registro de dispensação de farmácia: falha de controle virológico (OR = 3,73; IC95% = 1,68 - 8,31); falta a consulta nos últimos 6 meses (OR = 3,27 (IC95% = 1,38 - 7,78); cuidador não-praticante de religião (OR = 3,19; IC95% = 1,36 - 7,50); O escore de auto-eficácia teve mediana de 95,20 (11,90 - 100) e mostrou associação significativa com dificuldade de administração da medicação pelo cuidador (mediana de 78,5 vs 95,2; p = 0,001), falha de controle virológico (mediana de 90,4 vs 100; p = 0,001), administração da TARV pelo paciente (mediana de 89,8 vs 95,2; p = 0,05), falta à consulta nos últimos seis meses (mediana de 86,3 vs 100, p < 0,001), categoria clínica N, A ou B (mediana de 90,47 vs 100; p = 0,018), paciente não praticante de religião (mediana de 90,4 vs 95,2, p = 0,037), orfandade (mediana de 95,2 vs 90,4 p = 0,05), relação CD4/CD8 (rs = 0,220; p = 0,025), número de classes de antirretrovirais com resistência viral (rs = 0,583; p < 0,001), número de ITRNs com resistência viral (rs = 0,44; p = 0,009), renda per capita (rs = 0,302; p = 0,001), Escore PedsQL domínio emocional (rs = 0,265; p = 0,007). Conclusão: Na população estudada, observou-se alta prevalência de falha de adesão à TARV, com maior sensibilidade de detecção pela análise da retirada de medicamentos na farmácia. Adicionalmente, observou-se associação entre os escores de auto-eficácia e as categorias de adesão. Os instrumentos utilizados mostraram-se complementares na identificação de fatores de risco para a não-adesão. Com o objetivo de eliminar variáveis de confundimento, sete fatores foram identificados como associados a dificuldade de adesão: intolerância à medicação, dificuldade de administração da medicação pelo cuidador, responsabilidade de administração medicação pelo próprio paciente, classe socioeconômica mais baixa, ausência de controle virológico, cuidador não praticante de religião e faltas às consultas / Abstract: Background: The Acquired Immunodeficiency Syndrome (Aids) is currently a chronic disease, manageable by Highly Active Antiretroviral Therapy (HAART). In a setting of universal access to treatment, patient adherence arises as a limiting and challenging issue. This study aimed to evaluate the prevalence of nonadherence to HAART in a cohort of children and adolescents, using complementary instruments, and also identify and understand associated factors. Patients and Methods: Observational, analytical, prospective, cross-sectional study. The study population comprised 108 Human Immunodeficiency Virus (HIV) -infected patients on HAART (60 boys), from 8 to 19 years-old. Adherence was evaluated by a standardized questionnaire, pharmacy refill data (PRD) and a self-efficacy scale. Patients or caregivers were interviewed (whoever was in control of medicine administration). Patients who received less than 95% of prescribed doses in the 24 hours of 7 days before the interview, or who had a record of an interval of more than 37 days between refills, were considered nonadherent. The self-efficacy scale provided a continuous score, varying from 0 to 100. The association between adherence outcomes and independent variables related to demographical, clinical, immunological, virological and psychosocial conditions was estimated. Statistical analysis was performed with the use of Odds Ratios (OR) for comparison between categorical variables, Mann-Whitney test for comparison between continuous variables and categories, and Spearman Correlation Coefficient (rs) for comparison between continuous variables. Results were considered statistically significant if p _ 0.05. Confounding variables were controlled by multivariate analysis with logistic regression. The study was approved by the Human Research Ethics Committee of the State University of Campinas Faculty of Medical Sciences. Results: Nonadherence prevalence varied from 11.1% (nonadherent patients in 3 instruments), 15.8% (24-hour self-report), 27.8% (7-day self-report), 45.4% (PRD) and 56.3% (at least one of the outcomes). Self-reports from 24 hours and 7 days, when compared to PRD, showed low sensitivity (29% and 43%, respectively) and high specificity (95% and 85%, respectively). The following independent variables showed statistically significant association with nonadherence on univariate analysis, according to each instrument: Twenty-four hour self-report: difficulty of ministration by caregiver (OR = 9.11 ; 95%CI = 2.87 - 28.98); lack of religious practice by patient (OR = 2.76; 95%CI = 0.92 - 8.32); medication intolerance (OR=4.61; 95%CI =1.47 - 14.42); per capita income (median US$ 137.91 vs US$ 208.33; p = 0.016); number of nucleoside/nucleotide analogues (NRTIs) with resistant mutations (median 6 vs 1; p = 0.016); Seven-day self-report: difficulty of ministration by caregiver (OR = 2.91; 95%CI = 1.05 - 8.12; HAART ministration by the patient (OR = 3.59; 95%CI = 1.47 - 8.78); caregiver with 8 or less years of school attendance (OR = 3.25; 95%CI = 1.03 - 10.30); patient with 8 or more years of school attendance (OR = 3.70; 95%CI = 1.41 - 0.70); patient age (median 13.94 vs 12.94; p = 0.03); per capita income (median US$ 131.67 vs US$ 201.39; p = 0.009); Pharmacy refill data: difficulty of ministration by caregiver (OR = 3.19; 95%CI = 1.11 - 9.17); HAART ministration by the patient (OR = 2.70; 95%CI = 1.15 - 6.33); lack of virological control (OR = 3.70; 95%CI = 1.67 - 8.33); missed consultations in the former 6 months (OR = 3.27 (95%CI = 1.38 - 7.78); lack of religious practice by patient (OR = 2.47 (95%CI = 1.10 - 5.57); lack of religious practice by caregiver (OR = 3.19; 95%CI = 1.36 - 7.50); caregiver working outside the home (OR = 2.27; 95%CI = 1.05 - 4.92); per capita income (median US$ 166.67 vs US$ 222.22 ; p = 0.014); The following independent variables showed statistically significant association with nonadherence on multivariate analysis, according to each instrument: Twenty-four hour self-report: medication intolerance (OR = 9.11; 95%CI = 2.87 - 28.98); Seven-day self-report: difficulty of ministration by caregiver (OR = 2.91; 95%CI = 1.05 - 8.12); HAART ministration by the patient (OR = 3.59; 95%CI = 1.47 - 8.78); socioeconomical classes C+D (3.54; 0.97 - 2.85); Pharmacy refill data: lack of virological control (OR = 3.73; 95%CI = 1.68 - 8.31); missed consultations in the former 6 months (OR = 3.27 (95%CI = 1.38 - 7.78); lack of religious practice by caregiver (OR = 3.19; 95%CI = 1.36 - 7.50); The self-efficacy score had a median of 95.20 (11.90 - 100) and showed significant association with difficulty of ministration by caregiver (median 78.5 vs 95.2; p = 0.001), lack of virological control (median 90.4 vs 100; p = 0.001), HAART ministration by patient (median 89.8 vs 95.2; p = 0.05), missed consultations in the former 6 months (median 86.3 vs 100, p < 0.001), clinical categories N, A or B ( median 90.47 vs 100; p = 0.018), lack of religious practice by patient (median 90.4 vs 95.2, p = 0.037), being orphan (median 95.2 vs 90.4 p = 0.05), CD4/CD8 ratio (rs = 0.220; p = 0.025), number or antiretroviral classes with resistance (rs = 0.583; p < 0.001), number of NRTIs with resistance (rs = 0.44; p = 0.009), per capita income (rs = 0.302; p = 0.001), PedsQL score, emotional domain (rs = 0.265; p = 0.007). Conclusion A high prevalence of HAART nonadherence was observed in the study population, being pharmacy refill data the most sensitive measurement. Additionally, an association was observed between adherence outcomes and self-efficacy scores. The instruments employed showed complementarity in the recognization of nonadherence risk factors. Aiming to eliminate confounding variables, seven factors were identified as associated to lack of adherence: medication intolerance, difficulty of ministration by the caregiver, ministration of medicines by the patient, lower socioeconomic class, lack of virological control, lack of religious practice by the caregiver and missed consultations / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Ciências
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Avaliação qualitativa de uma intervenção psicossocial de cuidado e apoio à adesão ao tratamento em um serviço especializado em HIV/Aids / Qualitative evaluation of a psychosocial intervention for care and support adherence to treatment in a specialized service in HIV/AIDSBellenzani, Renata 07 March 2014 (has links)
A adesão do paciente ao tratamento é crucial para a efetividade dos programas de aids. O Programa Brasileiro recomenda monitorar a adesão e incorporar ao cuidado atividades de promoção, tais como atendimentos individuais com foco em adesão. Revisões sistemáticas apontam maior efetividade das intervenções complexas, que incluem sessões de conversas entre profissional-paciente: informativas, educativas e aconselhamentos motivacionais. Criticam: insuficiente explicitação das bases teóricometodológicas das intervenções; enfoque excessivo no nível individual com baixa incorporação do contexto sociocultural; insuficiência de informação acerca da fidelidade aos protocolos. Poucos estudos descrevem a \"intimidade\" das sessões. Planejada para o cuidado individual, uma modalidade de intervenção psicossocial de apoio à adesão teve seu protocolo implementado em ensaio clínico com pacientes adultos, com carga viral detectável, em serviço especializado do SUS, em São Paulo- Brasil. Suas bases teórico-metodológicas: Quadro da Vulnerabilidade e Direitos Humanos na dimensão psicossocial do Cuidado, filiados a uma perspectiva construcionista de psicologia social na saúde. Focada na noção de sucesso prático, a intervenção objetivou contribuir para que as pessoas construíssem formas de conviver melhor com o tratamento que lhes fossem mais convenientes. Baseada na interação profissional-paciente buscou intensificar a dialogia mediante a exploração dos sentidos intersubjetivos que as \"tomadas\" das medicações adquirem em diferentes cenas/cenários. Para avaliar qualitativamente a implementação selecionaram-se 12 casos (4 de cada uma das profissionais que conduziram a intervenção) entre os 44 pacientes do grupo experimental. A análise contemplou dois eixos interdependentes: a) fidelidade da implementação ao protocolo; b) qualidade dialógica das conversações. Apresentamse os resultados em três artigos. A variação nas modalidades e enfoques comunicacionais implementados permitiu a classificação em quatro níveis crescentes de fidelidade ao protocolo: nível 1 (3 casos), nível 2 (6), nível 3 (1), nível 4 (2). A inflexão na direção da dialogia não ocorreu plenamente. Princípios relacionais como solidariedade, não repreensão, foram bem desenvolvidos. As conversas valorizaram experiências singulares de dificuldades com o tratamento e produziram coentendimentos sobre o que acontecia cotidianamente. Entretanto, a decodificação de sentidos na compreensão \"dos problemas\" e criação de \"soluções\" priorizou o nível individual cognitivo-comportamental. Por exemplo, ao invés de dialogar sobre atrasos/perdas de doses em situações sociais relacionadas ao estigma/discriminação, o sentido \"problemas de memória\" prevaleceu na decodificação das falhas no tratamento. Foi incipiente a incorporação de dimensões socioculturais e programáticas ao entendimento das situações e construção/imaginação de estratégias para lidar com \"impasses\" que implicavam prejuízos à adesão. Mesclados à comunicação de enfoque cognitivo-comportamental ocorreram momentos dialógicos que se mostraram mais promissores à construção pelos participantes de enunciados de satisfação, bem-estar, intenções e mudanças práticas benéficas à adesão. Situações psicossociais dos pacientes influíram sobre a comunicação. Quanto mais complexas, desafiam \"o como dialogar\" sobre aspectos graves, sinérgicos e multidimensionais que prejudicam a saúde. São necessárias, mas insuficientes, estratégias que aprimorem a qualidade comunicacional e o enfoque psicossocial das intervenções em adesão nos serviços. Devem complementálas: a coordenação do Cuidado em equipe e ações clínicas e sociais, imediatas e objetivas, para mitigar situações que implicam graves vulnerabilidades, prejudiciais tanto à adesão ao tratamento da aids como à saúde integral / Patient\'s adherence to treatment is essential to the effectiveness of AIDS programs. The Brazilian Program recommends monitoring adherence and incorporating activities to care that promote adherence, such as individual care focusing adherence. Systematic reviews point towards greater effectiveness of complex interventions, which include conversation sessions - educational, informative, motivational counseling - between the health professional and the patient. They criticize: incomplete explanation of the theoretical-methodological bases of interventions; excessive focus on the individual level, with low incorporation of the sociocultural context; insufficient information on the fidelity to protocols. Few studies describe the \"intimacy\" of the conversation sessions. Planned for the individual care, a modality of psychosocial intervention supporting adherence had its protocol implemented in a clinical trial with adult patients with detectable viral load in a specialized care service of the Brazilian Unified Health System (SUS), in São Paulo. The following theoretical-methodological bases were adopted: the Framework of Vulnerability and Human Rights in the psychosocial dimension of Care, affiliated to a social psychology constructionist perspective in health. Focused on the notion of practical success, the intervention aimed at contributing so that people would build ways of coping better with the treatment which was the most convenient for them. Based on the health professional-patient interaction, it sought to intensify dialogic in exploring intersubjective meanings that the medication intake acquires in different scenes/scenarios. In order to qualitatively evaluate implementation, 12 cases (4 cases of each one of the health professionals who conducted the intervention) were selected among 44 cases of the experimental group. The analysis comprised two interdependent axes: a) implementation fidelity to protocol; and b) dialogic quality of conversations. The findings are presented in three papers. Variation in the implemented modalities and communicational approaches allowed the classification in four levels of increasing fidelity to protocol: level 1 (3 cases), level 2 (6 cases), level 3 (1 case), and level 4 (2 cases). Inflection towards dialogic has not completely occurred. Relational principles, such as solidarity and no reprimand, were well developed. The conversations valued singular experiences of difficulties with the treatment. Furthermore, they produced co-understandings on what happened in the daily routine. Nevertheless, the decoding of meanings in understanding \"problems\" and creating \"solutions\" prioritized the cognitive-behavioral individual level. For example, rather than dialoguing on delays/abolishing doses of medication intake in social situations concerning stigma/discrimination, it prevailed the sense of \"memory problems\" in decoding treatment failures. Programmatic and sociocultural dimensions were incipiently incorporated to the understanding of contexts and construction/imagination of strategies to cope with \"impasses\" which implied adherence losses. Mingled with the communication of cognitive-behavioral approach, there were more dialogic moments which showed to be more promising to the construction by the participants of utterances regarding satisfaction, well-being, intentions, and beneficial and practical changes to adherence. The psychosocial situations of patients influenced communication. The more complex, the more they challenge \"how to have a conversation\" about multidimensional, synergistic, serious issues which harm health. It is necessary, but insufficient, to have strategies which enhance the communication quality and psychosocial approach of adherence interventions in care. The coordination of Care as a team and social and clinical actions, both immediate and objective, should complement them in order to mitigate situations which imply serious vulnerabilities that impair AIDS treatment adherence as well as the overall health
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Caracterização das atividades para melhoria da adesão à TARV em serviços de saúde do SUS no Estado de São Paulo / HAART adherence support provided by HIV/AIDS outpatient clinics in Sao Paulo state, BrazilCaraciolo, Joselita Maria de Magalhães 08 July 2010 (has links)
Introdução: O emprego da terapia antirretroviral (TARV) proporcionou dramático impacto na mortalidade por aids e aumento na sobrevida. Entretanto, esse panorama depende da manutenção de altas taxas de adesão ao tratamento medicamentoso. A relevância da adesão tem sido reconhecida pelo Programa Nacional de DST e Aids desde o final dos anos 1990. Em que pese o destaque que o plano propositivo do Programa tem dado para a questão, ainda não dispõe de estudo atualizado sobre o número e tipo das atividades que estão em curso nos serviços. Este estudo teve por objetivo descrever as atividades de adesão em curso nos serviços de HIV/aids do Estado de São Paulo. Métodos: Foi enviado um questionário semi-estruturado para todos os 179 ambulatórios de HIV/aids do Estado, com perguntas sobre o tipo de serviço, pessoas sob TARV, formas e frequências de avaliação de adesão, atividades desenvolvidas (individuais, coletivas e para grupos específicos) e parcerias com organizações não governamentais. Para testar associação entre variáveis categóricas utilizou-se o teste Qui-quadrado de Pearson ou os testes exato de Fisher ou teste da razão de verossimilhanças, no nível de significância de p<0,05. A análise de agrupamento foi utilizada para investigar cada uma das associações de cada resposta com as variáveis: tamanho do município, tipo e tamanho das clínicas. Resultados: 136 dos ambulatório (76%) responderam à pesquisa. Quase todos (96,3%) relataram incentivar a adesão na prática clínica, predominantemente nas consultas de médicos (94,1%) e enfermeiros (67,6%). A maioria (78,7%) relatou avaliar a adesão através de registros da farmácia. Grupos (38,2%) e palestras (28,7%) foram as atividades de grupo mais conduzidas. A análise de agrupamento identificou três grupos de ambulatórios, dois deles muito distintos. Grupo 1 (27 ambulatórios) foi composto predominantemente por unidades de saúde básica, com menos de 100 pacientes, apresentaram a menor freqüência de avaliação da adesão e menos atividades individuais e em grupo. Grupo 2 (51 ambulatórios) foi constituído principalmente por ambulatórios especializados em HIV/aids, com mais de 500 pacientes, com maior freqüência de avaliação da adesão, maior participação de psicólogos, assistentes sociais e farmacêuticos e mais atividades individuais e em grupo. Grupo 3 (56 ambulatórios) foi composto em sua maioria por ambulatórios de especialidades e de médio porte, com a maioria das atividades semelhantes ao Grupo 2, exceto pela ausência de atividades para grupos específicos e menos envolvimento multidisciplinar. Conclusão: Dado o amplo reconhecimento da importância da adesão por parte das clínicas, ainda há poucas atividades específicas de adesão no Estado. As clínicas maiores e mais especializadas tendem a oferecer mais atividades individuais e em grupo, utilizando abordagens multidisciplinares. Maior atenção deve ser dada para a descentralização do atendimento às pessoas vivendo com HIV para assegurar cuidados de qualidade mais homogêneos em toda a rede ambulatorial. / Introduction: The use of antiretroviral therapy (HAART) has provided dramatic impact on AIDS mortality and improved survival. However, this scenario depends on maintaining high rates of adherence to HAART. The relevance of adherence has been recognized by the National STD/AIDS Program since the late 1990s. Despite the emphasis that the Program has given to the issue, there have been no study to date on the number and type of activities that are underway in the services. This study aimed to describe the HAART adherence support activities in Sao Paulo State HIV/AIDS clinics. Methods: We sent a semi structured questionnaire to all 179 HIV/AIDS clinics with questions about type of clinic, people on HAART, adherence assessment, activities (individual, group and for specific groups). To test association between categorical variables used the chi-square test or Fisher exact test or likelihood ratio test at a significance level of p <0.05. Cluster analysis was used to investigate each association of each answer with the variables: municipality size, type and size of the clinics. Results: 136 clinics (76%) answered the survey. Almost all (96.3%) reported encouraging adherence in clinical practice, particularly in the medical (94.1%) and nurse (67.6%) visits. Most (78,7%), reported assessing adherence by pharmaceutical records. Groups (38.2%) and lectures (28.7%) were the group activities most developed. Cluster analysis identified three groups of clinics; two of them were too different. Group 1 (27 clinics) was predominately composed by primary care clinics, with less than 100 patients, the lowest frequency of assessing adherence and fewer individual and group activities. Group 2 (51 clinics) predominately composed by HIV specialized clinics specializing, HIV/AIDS, with more than 500 patients, assessing adherence more frequently, with greater involvement of psychologists, social workers and pharmacists developing more individual and group activities. Group 3 (56 clinics) was predominately composed by medium size specialized clinics, with majority of activities similar to Group 2, except by the absence of activities to specific groups and less multidisciplinary involvement. Conclusion: Given the broad recognition of the adherence importance by the clinics, there are still few specific adherence activities. The larger and more specialized clinics tend to provide more individual and group activities, using multidisciplinary approaches. Greater attention should be given to the decentralization of care offered to people living with HIV to ensure more homogeneous quality care across the ambulatory network.
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Análise do perfil dos pacientes HIV/aids que faltam às consultas agendadas de infectologia no Serviço de Extensão ao Atendimento de Pacientes HIV/Aids da Divisão de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo / Characterization of patients who missed infectious diseases medical appointments at the Casa da Aids, an outpatient clinic specialized in HIV/AIDS patients attached to the Infectious Diseases Service, Clinics Hospital of the São Paulo University Medical SchoolNagata, Delsa 02 July 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A terapia antirretroviral (TARV) reduziu a mortalidade e a morbidade por aids, melhorou a qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA) e, recentemente, foi reconhecida pelo seu papel como instrumento para redução da transmissão do HIV. Entretanto, a efetividade da TARV depende da manutenção de altas taxas de adesão à mesma. Tipo de tratamento, características individuais dos pacientes, barreiras de acesso ao serviço e à informação, falta de regularidade no comparecimento às consultas e às retiradas de medicamentos podem associar-se negativamente à adesão. Do ponto de vista da gestão, a falta à consulta agendada é um problema para os serviços de saúde que pode ser traduzido em custos para a sociedade. O presente estudo tem como objetivo analisar o perfil dos pacientes com HIV/aids que faltaram a consultas médicas agendadas de infectologia em um serviço especializado no atendimento de PVHA adultos, utilizando uma base de dados secundários gerados por um sistema administrativo destinado ao monitoramento da produção e ao faturamento. MÉTODOS: Foram incluídas PVHA em acompanhamento no Serviço de Extensão ao Atendimento de Pacientes HIV/Aids (SEAP HIV/Aids) com registro de pelo menos uma consulta agendada de infectologia em 2006 e 2007. Excluídos os sujeitos com discordância nas informações sobre sexo e data de nascimento, gestantes e com registro de óbito ou de transferência de serviço antes da primeira consulta de infectologia em 2007. Através do Sistema de Informação e Gestão Hospitalar (SIGH) foram obtidos dados do cadastro dos pacientes, registros de consultas e atendimentos em especialidades médicas e disciplinas de saúde, de internações hospitalares no ICHCFMUSP e de retiradas de medicamentos. A variável desfecho foi falta em consulta agendada de infectologia em 2007. As variáveis independentes incluíram características sócio-demográficas dos sujeitos, consultas e atendimentos em especialidades e disciplinas disponíveis no SEAP HIV/Aids, internações no ICHCFMUSP; tipo de médico infectologista que acompanhou o sujeito: se assistente ou residente, mudança de médico e retirada de antirretrovirais (ARV), em 2007. Na análise foram utilizados os testes do qui-quadrado de Pearson e t de Student. RESULTADOS: Sob o olhar da qualidade de informação, observou-se baixa frequência de registros de consultas e atendimentos em duplicidade. Embora a completitude e a acessibilidade tenham sido consideradas adequadas para grande parte dos dados, as variáveis cor, ocupação e endereço, não foram analisadas devido à baixa consistência dos dados referentes às mesmas. Entre os 3075 sujeitos incluídos 38,9% (1195) faltaram em pelo menos uma consulta de infectologia e a taxa de faltas às consultas de infectologia foi de 13,9%; 70,1% (2157) dos sujeitos eram do sexo masculino e não foi observada associação entre sexo e falta em consulta (p=0,32). A proporção de sujeitos que faltaram diminuiu à medida em que aumentou a idade (p<0,001) e a média de idade dos que faltaram foi menor do que a dos que não faltaram (p<0,001). Os sujeitos que faltaram agendaram 33,3% mais consultas em infectologia (p<0,001) e compareceram a menos consultas (p<0,001) quando comparados aos que não faltaram. A falta foi associada a maior comparecimento em consulta sem agendamento (p<0,001) e em atendimento de serviço social (p<0,001), a internação hospitalar no ICHCFMUSP (p<0,001), a assistência feita por médico residente e a troca de médico (p=0,02), e a menor comparecimento em consultas de ginecologia (p<0,001) e de proctologia (p=0,00). Sujeitos em uso de TARV faltaram em menor proporção (p<0,001). A média de retiradas de ARV entre os sujeitos que faltaram foi menor quando comparados aos que não faltaram (p<0,001). A organização do serviço de saúde é um fator relevante para o comparecimento dos pacientes em consulta. No contexto da atenção à saúde de PVHA, acesso a mais modalidades de assistência, atendimento em horário marcado, e uma gestão que tenha por objetivo diminuir as barreiras de acesso ao tratamento podem contribuir para elevar a qualidade da assistência ofertada. A elaboração e acompanhamento de indicadores de qualidade tais como acompanhamento de taxas de faltas e de retiradas de ARV pode contribuir para a redução de taxas de faltas às consultas. Embora ainda necessite de melhorias, o SIGH revelou-se um instrumento útil para a elaboração de indicadores relacionados à qualidade da atenção à saúde de PVHA / BACKGROUND: The highly active antiretroviral therapy (HAART) reduced AIDS morbidity and mortality in HIV/AIDS patients, improved their quality of life and, was recognized as prevention to HIV transmission. However, the success of antiretroviral therapy (ART) depends on high levels of adherence to it. Treatment regimens, patient individual characteristics, access barriers, missing scheduled appointments and not taking ART drugs can be associated with low adherence. For managers, a missed appointment could be translated in costs. Our goal is to characterize HIV/AIDS patients who missed scheduled medical appointments, according to SIGH, an electronic administrative database. METHODS: Adults HIV/AIDS patients followed at a public outpatient clinic specialized in HIV/AIDS attached to the Clinics Hospital of the São Paulo University Medicine School who had at least one scheduled appointment with an infectious disease physician in 2006 and 2007 were included. Patients with uncertain age and gender registry, pregnant or who were transferred or died before first scheduled appointment in 2007 were excluded. The outcome was missed scheduled medical appointment with an infectious diseases physician in 2007. Data on sociodemographic characteristics (age, gender, color/race, occupation, and address), appointments with physicians and health care providers care available in the clinic, hospitalization at Central Institute of Clinics Hospital of the São Paulo University Medicine School and ART withdrawal from the pharmacy in 2007 were obtained from a computerized administrative database; besides, the sort of infectious disease physician (assistant or resident) who cared for the patient, physician changing and number of changes were other independent variables included. Chi-square and Student-t test were used on analysis. RESULTS: We observed few duplicities of registry of appointments. Although the database showed a good completeness and accessibility for most variables, color/race, occupation and address had low consistency and were not analyzed. The study included 3075 subjects, 38.9% (1195) of them missed at least 1 scheduled medical appointment with an infectious disease physician in 2007; 13.9% of all medical appointments were missed. Subjects who missed medical appointments scheduled 33.3% more (p<0.001) and had less medical consultations (p<0.001) compared with those who did not miss medical visits. Seventy one percent (2157) of the subjects were men and we found no association between gender and missing medical appointment (p=0.32). Missing medical appointment was associated with younger age (p<0.001), unscheduled medical (p<0.001) and social worker visits (p<0.001), hospitalization (p<0.001), assistance by resident (p=0.04), change of physician (p=0.02), lower attendance to gynecologist (p<0.001) and proctologist (p=0.00); besides, not be on HAART was associated to missing medical appointment (p<0.001) and subjects who missed medical visits withdrew few ART drugs from the pharmacy (p<0.001). The organization of the health service is relevant for improving patient attendance to it. Access to more medical specialties and health disciplines, scheduled medical visits, reduction of barriers to access are all management instruments to increase the quality of health services. The use of quality indicators, like rate of missed medical appointments and withdrawal of drugs from the pharmacy, may increase the adherence of HIV/aids patients to the treatment. The performance of SIGH was satisfactory when it was used for quality indicators, although some improvement is still necessary
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Avaliação do questionário WebAd-Q como ferramenta de monitoramento da adesão ao tratamento antirretroviral nos serviços do SUS / Evaluation of the questionnaire WebAd-Q as a tool to monitor adherence to antiretroviral therapy in Brazilian public health care servicesVale, Felipe Campos do 26 November 2014 (has links)
Objetivo: Apresentar o desenvolvimento, a validação e a aplicação do Questionário Qualiaids de Monitoramento da Adesão ao Tratamento Antirretroviral ou Web Adherence Qualiaids Questionnaire (WebAd-Q), um instrumento de autorrelato para monitorar a adesão de pacientes sob tratamento em serviços públicos de HIV no Brasil. Métodos: O WebAd-Q contém três perguntas sobre horário, medicamentos e doses tomadas na última semana. Foi construído a partir de entrevistas e grupos focais com 38 pacientes. Após pilotada, sua versão eletrônica teve a validade testada em estudo para o qual foram convidados 90 pacientes maiores de 18 anos, sob terapia antirretroviral (TARV) há pelo menos três meses. Os pacientes foram orientados a utilizar frascos com monitoramento eletrônico por 60 dias. O questionário foi respondido no sexagésimo dia por duas vezes, com intervalo mínimo de uma hora. A adesão foi também mensurada por contagem de comprimidos e entrevista de autorrelato. A carga viral de cada paciente foi obtida nos registros do serviço. Analisou-se a concordância entre as respostas ao WebAd-Q, a correlação com carga viral e a associação com outras medidas de adesão. Após o estudo de validação, o WebAd-Q foi empregado em uma pesquisa nacional para medir a adesão dos pacientes à TARV nos serviços de HIV/aids do SUS. Foram sorteados 55 serviços de diversas características institucionais de todo o país. Após o convite aos serviços, o WebAd-Q foi instalado em computadores e respondido por pacientes eleitos sistematicamente conforme chegada aos serviços. Resultados: Entre os 90 pacientes convidados, 75 (83,3%) responderam o WebAd-Q. Não foram relatadas dificuldades em responder ao questionário. O tempo médio de resposta foi 5,8 minutos. O conjunto das três questões do WebAd-Q obteve uma concordância de 88%, com Kappa de 0,74 (IC95% 0,56 - 0,92, p < 0,0001). A correlação da escala de não adesão do WebAd-Q e a carga viral foi de 0,42 (p < 0,0001). A questão 2 (medicamentos) teve o melhor desempenho, associando-se com todas as outras medidas, com exceção da contagem de comprimidos para 60 dias. Na aplicação nacional, ao todo 2424 pacientes responderam ao WebAd-Q. Todos conseguiram completar o questionário sem dificuldades. O sistema eletrônico apresentou poucas falhas e o questionário foi bem recebido por pacientes e pelos profissionais dos serviços. Conclusões: O WebAd-Q atendeu a todos os quesitos considerados relevantes para a validação de questionários, foi bem entendido por pacientes, obteve uma boa concordância, apresentou uma correlação moderada com a carga viral e associação com as medidas concorrentes. Portanto, mostrou propriedades satisfatórias para o monitoramento da adesão em serviços de HIV / Objective: To present the development, validation and application of the Web Adherence Qualiaids Questionnaire (WebAd-Q), a tool to monitor self-reported adherence among patients receiving care in Brazilian public HIV healthcare facilities. Methods: The WebAd-Q contains three questions regarding dosing time, drugs and doses taken on the last week. It was developed through interviews and focus groups with 38 patients. After piloted, the electronic version was submitted to statistical validity with 90 adult patients receiving antiretroviral therapy for at least three months. Patients were instructed to use event monitoring bottles for 60 days. The WebAd-Q was completed at the 60th day. Adherence was also measured by pill counting and self-report interview. Viral load was obtained from patient records. Concordance was analyzed, as well as correlations with viral load and associations between adherence measures and the WebAd-Q. After the validation study, the WebAd-Q was submitted to a national survey to measure adherence to antiretroviral therapy in HIV facilities from the Brazilian health system. Fifty-five sites were selected among different institutional characteristics. At these sites, the WebAd-Q was installed in computers and completed by patients chosen systematically as they arrived at the facilities. Results: Among 90 patients invited to participate in the study, 75 (83.3%) completed the WebAd-Q. No difficulties to answer the questionnaire were reported. Mean answer time for the WebAd-Q was 5.8 minutes. The three questions presented a concordance of 88% and Kappa of 0.74 (IC95% 0.56 - 0.92, p < 0.0001). The correlation obtained with viral load was 0.42 (p < 0.0001). The question regarding drugs taken had a better performance, with significant associations with all other adherence measures, except for pill counting for 60 days. At the application study, 2424 patients completed the questionnaire without difficulties. The electronic system presented few glitches and the questionnaire was welcomed by patients and healthcare professionals. Conclusions: The WebAd-Q complied with all aspects considered relevant for the validation of self-reported questionnaires. It was well understood by patients and presented a good concordance, moderate correlation with viral load and association when compared to concurrent adherence measures. Therefore, the questionnaire adequate proprieties to monitor adherence in HIV healthcare facilities
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Uso de medicamentos recomendados na prevenção secundária da Síndrome Coronariana AgudaGaedke, Mari Ângela January 2013 (has links)
Submitted by William Justo Figueiro (williamjf) on 2015-07-06T22:12:30Z
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Previous issue date: 2013 / Nenhuma / Verificou-se a prevalência do uso de medicamentos recomendados na prevenção secundária da síndrome coronariana aguda na alta hospitalar e seguimentos de seis meses e de um ano. Utilizaram-se dados de estudo de coorte no qual se incluíram pacientes de 30 anos ou mais, de ambos os sexos, egressos de hospital da região sul do Brasil. Os desfechos foram o uso dos medicamentos recomendados para prevenção secundária: antiagregante plaquetário, betabloqueador, estatina e inibidor da enzima conversora de angiotensina ou bloqueador do receptor de angiotensina; e uso de bloqueio antiplaquetário duplo. Entre as 138 pessoas incluídas, 36,2% receberam os quatro medicamentos na alta, e 64,5% usaram bloqueio antiplaquetário. Na análise não se verificou associação entre exposições e o uso dos quatro medicamentos. Quanto ao uso de bloqueio antiplaquetário verificou-se diminuição nos seguimentos, porém ele foi mais frequente nos indivíduos que realizaram intervenção coronária percutânea. A prevalência de uso dos medicamentos na alta e nos seguimentos mostrou subutilização desta terapêutica na prática clínica. / We verify the prevalence of medication recommended in secondary prevention of Acute Coronary Syndrome in patient discharge and follow-up of a six months and one year period. We used data from a cohort study which included patients 30 years old or older, of both genders, discharged of hospital in southern Brazil. The outcome was the simultaneous use of drugs recommended by scientific evidence for secondary prevention: antiplatelet agents, beta-blocker, statin and angiotensin-converting enzyme inhibitor or angiotensin receptor blocker; and use of dual antiplatelet blockage. Among the 138 people included, 36.2% were prescribed the four drugs at discharge, and 64,5% and dual blockage. In the analysis there was no association between exposure and the use of the four drugs. Regarding the use of antiplatelet blockage there was a decrease in the follow-up, but he was more frequent in subjects who underwent percutaneous coronary intervention. The prevalence of drug use at discharge and follow-up showed underutilization of this therapy in clinical practice.
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Análise do perfil dos pacientes HIV/aids que faltam às consultas agendadas de infectologia no Serviço de Extensão ao Atendimento de Pacientes HIV/Aids da Divisão de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo / Characterization of patients who missed infectious diseases medical appointments at the Casa da Aids, an outpatient clinic specialized in HIV/AIDS patients attached to the Infectious Diseases Service, Clinics Hospital of the São Paulo University Medical SchoolDelsa Nagata 02 July 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A terapia antirretroviral (TARV) reduziu a mortalidade e a morbidade por aids, melhorou a qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA) e, recentemente, foi reconhecida pelo seu papel como instrumento para redução da transmissão do HIV. Entretanto, a efetividade da TARV depende da manutenção de altas taxas de adesão à mesma. Tipo de tratamento, características individuais dos pacientes, barreiras de acesso ao serviço e à informação, falta de regularidade no comparecimento às consultas e às retiradas de medicamentos podem associar-se negativamente à adesão. Do ponto de vista da gestão, a falta à consulta agendada é um problema para os serviços de saúde que pode ser traduzido em custos para a sociedade. O presente estudo tem como objetivo analisar o perfil dos pacientes com HIV/aids que faltaram a consultas médicas agendadas de infectologia em um serviço especializado no atendimento de PVHA adultos, utilizando uma base de dados secundários gerados por um sistema administrativo destinado ao monitoramento da produção e ao faturamento. MÉTODOS: Foram incluídas PVHA em acompanhamento no Serviço de Extensão ao Atendimento de Pacientes HIV/Aids (SEAP HIV/Aids) com registro de pelo menos uma consulta agendada de infectologia em 2006 e 2007. Excluídos os sujeitos com discordância nas informações sobre sexo e data de nascimento, gestantes e com registro de óbito ou de transferência de serviço antes da primeira consulta de infectologia em 2007. Através do Sistema de Informação e Gestão Hospitalar (SIGH) foram obtidos dados do cadastro dos pacientes, registros de consultas e atendimentos em especialidades médicas e disciplinas de saúde, de internações hospitalares no ICHCFMUSP e de retiradas de medicamentos. A variável desfecho foi falta em consulta agendada de infectologia em 2007. As variáveis independentes incluíram características sócio-demográficas dos sujeitos, consultas e atendimentos em especialidades e disciplinas disponíveis no SEAP HIV/Aids, internações no ICHCFMUSP; tipo de médico infectologista que acompanhou o sujeito: se assistente ou residente, mudança de médico e retirada de antirretrovirais (ARV), em 2007. Na análise foram utilizados os testes do qui-quadrado de Pearson e t de Student. RESULTADOS: Sob o olhar da qualidade de informação, observou-se baixa frequência de registros de consultas e atendimentos em duplicidade. Embora a completitude e a acessibilidade tenham sido consideradas adequadas para grande parte dos dados, as variáveis cor, ocupação e endereço, não foram analisadas devido à baixa consistência dos dados referentes às mesmas. Entre os 3075 sujeitos incluídos 38,9% (1195) faltaram em pelo menos uma consulta de infectologia e a taxa de faltas às consultas de infectologia foi de 13,9%; 70,1% (2157) dos sujeitos eram do sexo masculino e não foi observada associação entre sexo e falta em consulta (p=0,32). A proporção de sujeitos que faltaram diminuiu à medida em que aumentou a idade (p<0,001) e a média de idade dos que faltaram foi menor do que a dos que não faltaram (p<0,001). Os sujeitos que faltaram agendaram 33,3% mais consultas em infectologia (p<0,001) e compareceram a menos consultas (p<0,001) quando comparados aos que não faltaram. A falta foi associada a maior comparecimento em consulta sem agendamento (p<0,001) e em atendimento de serviço social (p<0,001), a internação hospitalar no ICHCFMUSP (p<0,001), a assistência feita por médico residente e a troca de médico (p=0,02), e a menor comparecimento em consultas de ginecologia (p<0,001) e de proctologia (p=0,00). Sujeitos em uso de TARV faltaram em menor proporção (p<0,001). A média de retiradas de ARV entre os sujeitos que faltaram foi menor quando comparados aos que não faltaram (p<0,001). A organização do serviço de saúde é um fator relevante para o comparecimento dos pacientes em consulta. No contexto da atenção à saúde de PVHA, acesso a mais modalidades de assistência, atendimento em horário marcado, e uma gestão que tenha por objetivo diminuir as barreiras de acesso ao tratamento podem contribuir para elevar a qualidade da assistência ofertada. A elaboração e acompanhamento de indicadores de qualidade tais como acompanhamento de taxas de faltas e de retiradas de ARV pode contribuir para a redução de taxas de faltas às consultas. Embora ainda necessite de melhorias, o SIGH revelou-se um instrumento útil para a elaboração de indicadores relacionados à qualidade da atenção à saúde de PVHA / BACKGROUND: The highly active antiretroviral therapy (HAART) reduced AIDS morbidity and mortality in HIV/AIDS patients, improved their quality of life and, was recognized as prevention to HIV transmission. However, the success of antiretroviral therapy (ART) depends on high levels of adherence to it. Treatment regimens, patient individual characteristics, access barriers, missing scheduled appointments and not taking ART drugs can be associated with low adherence. For managers, a missed appointment could be translated in costs. Our goal is to characterize HIV/AIDS patients who missed scheduled medical appointments, according to SIGH, an electronic administrative database. METHODS: Adults HIV/AIDS patients followed at a public outpatient clinic specialized in HIV/AIDS attached to the Clinics Hospital of the São Paulo University Medicine School who had at least one scheduled appointment with an infectious disease physician in 2006 and 2007 were included. Patients with uncertain age and gender registry, pregnant or who were transferred or died before first scheduled appointment in 2007 were excluded. The outcome was missed scheduled medical appointment with an infectious diseases physician in 2007. Data on sociodemographic characteristics (age, gender, color/race, occupation, and address), appointments with physicians and health care providers care available in the clinic, hospitalization at Central Institute of Clinics Hospital of the São Paulo University Medicine School and ART withdrawal from the pharmacy in 2007 were obtained from a computerized administrative database; besides, the sort of infectious disease physician (assistant or resident) who cared for the patient, physician changing and number of changes were other independent variables included. Chi-square and Student-t test were used on analysis. RESULTS: We observed few duplicities of registry of appointments. Although the database showed a good completeness and accessibility for most variables, color/race, occupation and address had low consistency and were not analyzed. The study included 3075 subjects, 38.9% (1195) of them missed at least 1 scheduled medical appointment with an infectious disease physician in 2007; 13.9% of all medical appointments were missed. Subjects who missed medical appointments scheduled 33.3% more (p<0.001) and had less medical consultations (p<0.001) compared with those who did not miss medical visits. Seventy one percent (2157) of the subjects were men and we found no association between gender and missing medical appointment (p=0.32). Missing medical appointment was associated with younger age (p<0.001), unscheduled medical (p<0.001) and social worker visits (p<0.001), hospitalization (p<0.001), assistance by resident (p=0.04), change of physician (p=0.02), lower attendance to gynecologist (p<0.001) and proctologist (p=0.00); besides, not be on HAART was associated to missing medical appointment (p<0.001) and subjects who missed medical visits withdrew few ART drugs from the pharmacy (p<0.001). The organization of the health service is relevant for improving patient attendance to it. Access to more medical specialties and health disciplines, scheduled medical visits, reduction of barriers to access are all management instruments to increase the quality of health services. The use of quality indicators, like rate of missed medical appointments and withdrawal of drugs from the pharmacy, may increase the adherence of HIV/aids patients to the treatment. The performance of SIGH was satisfactory when it was used for quality indicators, although some improvement is still necessary
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Dependência de cocaína/crack: estudo da possível redução da compulsão com o uso de biperideno / An effective alternative in the treatment of cocaine / crack compulsionDieckmann, Luiz Henrique Junqueira [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2013 / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Introdução:O uso de cocaina afeta cerca de 13,4 milhoes de pessoas ou 0,3% da populacao mundial de 15 a 64 anos. A dependencia de drogas tem sido descrita por diversos autores como uma doenca do sistema cerebral de recompensa. Considerando os efeitos do sistema colinergico nos mecanismos de recompensa e auto-administracao de drogas, a acetilcolina (ACh) pode apresentar um importante papel nos processos de dependencia de cocaina. Objetivo:Avaliar a eficacia do biperideno (um antagonista colinergico) na reducao da fissura, da quantidade utilizada da droga e no aumento da adesao ao tratamento para a dependencia de cocaina / crack. Metodos:Estudo duplo-cego, placebo-controlado, randomizado, de 8 semanas. Participaram 111 voluntarios dependentes de cocaina e/ou crack, do sexo masculino, entre 18 e 50 anos de idade. Foram alocados no grupo Placebo (n = 55) ou Biperideno (n = 56), onde todos participaramde sessoes semanais de terapia breve em grupo com orientacao cognitivocomportamental. A eficacia foi avaliada atraves da adesao ao tratamento, alem da utilizacao de outros instrumentos: Escala de Fissura por Cocaina de Minnesota, as escalas de Beck de depressao e ansiedade e um questionario avaliando a quantidade de droga utilizada nos ultimos 30 dias. Os participantes compareceram ao local do estudo semanalmente por 8 semanas. A Analise estatistica foi feita juntamente com o metodo oIntent to Treat Analyses Using the Last Observation Carried Forward Methodo Resultados:Dos 56 pacientes do grupo de biperideno, 24 completaram o tratamento (42,8%), em comparacao com apenas 11 pacientes no grupo placebo (20%), sendo esta uma diferenca estatisticamente significante (p = 0,009). A adesao ao tratamento foi 118% maior no grupo biperideno, que tambem foi o grupo que apresentou uma reducao estatisticamente significante na quantidade de uso de cocaina / crack (p <0,001). Houve diferenca estatisticamente significante tambemno escore de ofissurao no grupo biperideno. Conclusoes: O bloqueio farmacologico do sistema colinergico feito com o biperideno e uma alternativa promissora para o tratamento de dependencia de cocaina / crack, ajudando os pacientes a reduzir a quantidade utilizada da droga e melhorar a adesao ao tratamento psicoterapico / CNPq: 402657/2010-1 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Adaptação transcultural de instrumento para medida da adesão ao tratamento anti-hipertensivo e antidiabético / Adaptation of an instrument to measure adherence to antihypertensive and antidiabeticMatta, Samara Ramalho January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Em todo mundo há mudança no perfil epidemiológico da população no sentidode aumento da prevalência de doenças crônico-degenerativas. No Brasil, a hipertensão arterial (HTA) e diabetes mellitus (DM) estão entre os agravos cuja prevalência tem aumentado além de serem fatores de risco para doenças cerebrovasculares e doenças cardíacas isquêmicas, que são as principais causas de mortalidade na população. Por serem tratamentos longos e que, em geral, uma vez instaurados, persistem por toda avida do paciente, a adesão ao tratamento é imprescindível para que o indivíduo mantenha a qualidade de vida e evite ou adie as complicações da doença. Entretanto, a não adesão ao tratamento de doenças crônicas é um problema de saúde pública de extensão mundial, acarretando impactos negativos na saúde do indivíduo e problemas econômicos para o sistema de saúde, pois em muitos casos, a pouca adesão resultará em maiores custos com hospitalizações, que incluem o tratamento de complicações de longo prazo. Desta forma, na avaliação dos programas de saúde pública, é conveniente examinar a adesão ao tratamento que é oferecido pela rede assistencial. Por isso, um dos objetivos da pesquisa de avaliação do programa Remédio em Casa da Prefeitura do Rio de Janeiro era avaliar o nível de adesão ao tratamento de hipertensos e diabéticos. Para tanto, procurou-se utilizar um questionário que avaliasse a adesão sob a perspectiva da OMS, a qual considera limitado restringir a adesão ao grau de seguimento das instruções médicas e que defende o papel ativo do indivíduo no seu tratamento. Como o questionário cubano MBG desenvolvido e validado por Alfonso et al. (2008) atende essas considerações, decidiu-se traduzi-lo para o português através de um processo formal de adaptação transcultural com vistas a ser utilizado na pesquisa de avaliação do programa Remédio em Casa da Prefeitura do Rio de Janeiro. Este processo seguiu a proposta de operacionalização de Reichenheim e Moraes (2007), cujas etapas são baseadas na avaliação de algum tipo de equivalência. Assim, foram feitos pré-testes e um piloto com a versão traduzida do instrumento. Com os resultados do piloto, foram analisadas as características psicométrica de confiabilidade do instrumento, através da investigação da consistência interna e da estabilidade teste-reteste. Com alfa de Cronbach do instrumento superior a 0,70 (0,78 no teste e 0,79 no re-teste) e um coeficiente de correlação intraclasse para o total do instrumento de 0,81 (indicando oncordância quase perfeita ), é possível afirmar que bons níveis de confiabilidade foram obtidos e que o instrumento é capaz de medir de modo reprodutível a adesão ao tratamento. / Everywhere there is change in the epidemiological pattern of the population towards an increased prevalence of chronic degenerative diseases. In Brazil, arterial hypertension (HT) and diabetes mellitus (DM) are among the diseases whose
prevalence has increased, besides they are risk factors for cerebrovascular disease and
ischemic heart diseases, which are the main causes of mortality. Because of their long
treatments that, in general, once initiated, persist throughout the patient's life, treatment
adherence is essential for individuals to maintain their quality of life and avoid or delay
the complications of the diseases. However, non-adherence to treatment of chronic diseases is a public health problem of global extent, causing negative impacts on individuals’ health and economic problems for the health system, because in many cases, noncompliance will result in higher costs with hospitalizations, which include the treatment of long-term complications. Thus, in assessing public health programs, it is
necessary to examine adherence to the treatment offered by health care network. Therefore, one objective of the “Remédio em Casa” program evaluation in the district of Rio de Janeiro was to assess the level of adherence to treatment of arterial hypertension or diabetes mellitus. We looked for a questionnaire to assess adherence
from the perspective of WHO, which considers limited defining adherence as “the extent to which the patient follows medical instructions”, and defends the individual's active role in your treatment. As the Cuban MBG questionnaire developed and validated by Alfonso et al. (2008) addresses these considerations, we decided to translate it into Portuguese through a formal process of cultural adaptation in order to be used in the research “Remédio em Casa” program evaluation in the district of Rio de Janeiro. This
process has followed the Reichenheim and Moraes’ (2007) operational framework, whose steps are based on the evaluation of some kind of equivalence. Thus, pre-tests and a pilot study with the translated version of the instrument were made. We analyzed the psychometric reliability of the instrument with the results of the pilot study through investigation of internal consistency and test-retest stability. The alpha Cronbach instrument exceeded 0.70 (0.78 and 0.79 in the test re-test) and the intraclass correlation coefficient for the total instrument was 0.81 (indicating agreement "almost perfect"), so it’s possible to say that good levels of reliability were obtained and that the instrument
is able to measure reproducibly adherence to treatment.
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