• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 126
  • 6
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 135
  • 86
  • 50
  • 41
  • 36
  • 30
  • 26
  • 24
  • 23
  • 21
  • 16
  • 16
  • 13
  • 13
  • 13
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
31

Atividade física, condicionamento cardiorrespiratório, estado nutricional, adipocitocinas e suas relações com fatores de risco cardiovascular em homens com idade superior a 35 anos / Physical activity, cardiorespiratory fitness, nutritional status, adipocytokines and their relationship to cardiovascular risk factors in men older than 35 years

Martinez, Eduardo Camillo January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-05T18:23:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 390.pdf: 751583 bytes, checksum: fdca4bc3c703040a57fd080b63821ddb (MD5) Previous issue date: 2009 / A presente tese apresenta dados de fatores de risco cardiovascular em uma amostra de militares da ativa do Exército Brasileiro (EB) com idade superior a 35 anos e servindo na cidade do Rio de Janeiro, RJ. A tese é formada por 3 artigos cujos objetivos foram, porordem: verificar a influência da atividade física, do condicionamento cardiorrespiratório e de medidas antropométricas nas medidas de glicemia em jejum e de insulina; analisar aassociação dos níveis plasmáticos de adiponectina e leptina e os fatores clássicos de risco coronariano em sujeitos com síndorme meólica (SM); e verificar a associação entre medidas antropométricas e condicionamento cardiorrespiratório e os níveisplasmáticos de adiponectina na amostra. Em todos os artigos, as medidas foramrealizadas em 250 adultos, homens, militares do serviço ativo do EB. Mediu-se o condicionamento cardiorrespiratório (...) por calorimentria indireta; o percentual de gordura corporal ( por cento GC), por pesagem hidrostática; a antropometria - massa corporal, estatura (usadas para calcular o estado nutricional através do índice de massa corporal) - e perímetro de cintura; os níveis sanguíneos de insulina e glicemia em jejum (usados no cálculo do valor de HOMA-IR); e os níveis sanguíneos das adipocitocinas leptina e adiponectina. Os resultados indicaram: 1) associação entre o (...) o estado nutricionale o %GC com os níveis de glicemia e insulina e prevalência de glicemia de jejum alterada e resistência à insulina; / 2) associação inversa entre a SM e o condicionamento cardiorrespiratório e a adiponectina e diretamente com o estado nutricional, o por cento GC e os níveis de leptina; e 3) sujeitos mais ativos, melhor condicionados e com menor por cento GCapresentaram níveis mais altos de adiponectina e mais baixos de leptina. Desta forma, o presente trabalho aponta para a grande importância da manutenção do IMC dentro da faixa de normalidade, de valores baixos de por cento GC e de bom condicionamentocardiorrespiratório para a manutenção da saúde cardiovascular.
32

Atividade física, condicionamento cardiorrespiratório, estado nutricional, adipocitocinas e suas relações com fatores de risco cardiovascular em homens com idade superior a 35 anos / Physical activity, cardiorespiratory fitness, nutritional status, adipocytokines and their relationship to cardiovascular risk factors in men older than 35 years

Martinez, Eduardo Camillo January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-02-26T13:26:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 956.pdf: 751583 bytes, checksum: fdca4bc3c703040a57fd080b63821ddb (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / A presente tese apresenta dados de fatores de risco cardiovascular em uma amostra de militares da ativa do Exército Brasileiro (EB) com idade superior a 35 anos e servindo na cidade do Rio de Janeiro, RJ. A tese é formada por 3 artigos cujos objetivos foram, porordem: verificar a influência da atividade física, do condicionamento cardiorrespiratório e de medidas antropométricas nas medidas de glicemia em jejum e de insulina; analisar aassociação dos níveis plasmáticos de adiponectina e leptina e os fatores clássicos de risco coronariano em sujeitos com síndorme metabólica (SM); e verificar a associação entre medidas antropométricas e condicionamento cardiorrespiratório e os níveisplasmáticos de adiponectina na amostra. Em todos os artigos, as medidas foramrealizadas em 250 adultos, homens, militares do serviço ativo do EB. Mediu-se o condicionamento cardiorrespiratório (...) por calorimentria indireta; o percentual de gordura corporal ( por cento GC), por pesagem hidrostática; a antropometria - massa corporal, estatura (usadas para calcular o estado nutricional através do índice de massa corporal) - e perímetro de cintura; os níveis sanguíneos de insulina e glicemia em jejum (usados no cálculo do valor de HOMA-IR); e os níveis sanguíneos das adipocitocinas leptina e adiponectina. Os resultados indicaram: 1) associação entre o (...) o estado nutricionale o %GC com os níveis de glicemia e insulina e prevalência de glicemia de jejum alterada e resistência à insulina; / 2) associação inversa entre a SM e o condicionamento cardiorrespiratório e a adiponectina e diretamente com o estado nutricional, o por cento GC e os níveis de leptina; e 3) sujeitos mais ativos, melhor condicionados e com menor por cento GCapresentaram níveis mais altos de adiponectina e mais baixos de leptina. Desta forma, o presente trabalho aponta para a grande importância da manutenção do IMC dentro da faixa de normalidade, de valores baixos de por cento GC e de bom condicionamentocardiorrespiratório para a manutenção da saúde cardiovascular.
33

Prevalência de resistência insulínica e síndrome metabólica em pacientes com hepatite c crônica, não diabéticos, não cirróticos, não obesos : avaliação do índice HOMA-AD

Michalczuk, Matheus Truccolo January 2010 (has links)
A associação entre o vírus da hepatite C, síndrome metabólica (SM) e resistência insulínica (RI) tem sido demonstrada em diversos estudos. Porém, a presença de diabetes melito (T2DM), obesidade, cirrose e consumo regular de álcool são fatores que influenciam esta relação. Também o papel da adiponectina nesse cenário ainda é motivo de discussão. Objetivos: Avaliar a presença de RI e SM em uma amostra bem selecionada de pacientes portadores de HCV e comparar a indivíduos não expostos ao vírus. Aferir os níveis séricos de adiponectina e calcular o índice HOMA-AD nessa amostra. Correlacionar HOMA-AD e HOMA–IR e avaliar a influência do genótipo, carga viral e fibrose na RI. População e Métodos: Foram avaliados pacientes com HCV, idade < 60 anos, não diabéticos, não obesos, não cirróticos, com consumo de álcool <40 g/dia e comparados a indivíduos recrutados em banco de sangue. Portadores de outras hepatopatias, doença cardiovascular grave, neoplasias, imunossuprimidos, pacientes com insuficiência renal crônica, uso de drogas hipolipemiantes e grávidas foram excluídos. SM foi definida pelos critérios da ATP III e IDF e RI foi estimada por HOMA-IR e HOMA-AD. Resultados: Foram incluídos 101 indivíduos, 81 com HCV e 20 não HCV. Os dois grupos foram similares em relação a gênero, raça, IMC, circunferência abdominal, glicemia de jejum e triglicerídeos. Os pacientes com HCV apresentavam média de idade mais elevada (p=0,02). A mediana do HOMA-IR foi significativamente maior no grupo HCV - 1,93 (1,50-3,09) x 1,37 (0,92-2,25) com p=0,005, bem como a presença de RI, definida como HOMA-IR>2,71, com prevalência de 33% no grupo HCV x 5% nos não expostos (p=0,024). Não foi encontrada diferença na prevalência de SM entre os grupos. Os níveis de adiponectina foram maiores no grupo HCV (p=0,009). Não foi encontrada diferença no HOMA-AD entre os grupos (p=0,393), e houve correlação entre o HOMA-IR e HOMA-AD – coeficiente de Spearman 0,632, p=0,002. Quanto às comparações dentro do grupo HCV, pacientes com carga viral (CV) elevada apresentaram índice HOMA-IR maiores (p=0,022), enquanto os com fibrose leve x moderada ou com genótipo 3 x não 3 não demonstraram diferença com relação a RI. Conclusão: Mesmo quando excluídos fatores de risco com potencial influência na RI e SM, a prevalência de RI é significativamente superior em pacientes portadores de HCV. Os níveis séricos de adiponectina foram maiores em indivíduos HCV, enquanto que o índice HOMA-AD foi similar em ambos os grupos. Houve forte correlação HOMA-IR e HOMA-AD. Novos estudos são necessários antes que se possa recomendar o uso de HOMA-AD nesta população. / The association between hepatitis C virus, metabolic syndrome (MS) and insulin resistance (IR) has been demonstrated in several studies. However, the presence of diabetes mellitus (T2DM), obesity, cirrhosis, and regular alcohol consumption are factors that influence this relationship. Also the role of adiponectin in this scenario is still controversial. Objectives: To evaluate the presence of IR and MS in a carefully selected sample of patients with HCV and to compare them to subjects not exposed to the virus. Measure serum levels of adiponectin and calculate the HOMA-AD index in this sample. Correlate HOMA-AD vs HOMA-IR and evaluate the influence of genotype, viral load and fibrosis in RI. Population and Methods: We evaluated patients with HCV, aged <60 years, non-diabetic, non-obese, non cirrhotic, with alcohol consumption <40 g / day and compared them with individuals recruited from the blood bank. Patients with other liver diseases, severe cardiovascular disease, cancer, immunosuppressed, chronic renal failure, use of lipid-lowering drugs and pregnant women were excluded. MS was defined by the criteria the ATP III and IDF and IR was estimated by HOMA-IR and HOMA-AD. Results: We included 101 subjects, 81 with HCV and 20 non-HCV. The two groups were similar regarding gender, race, BMI, waist circumference, fasting glucose and triglycerides. Patients with HCV had a higher mean age (p = 0.02). Median HOMA-IR was significantly higher in HCV group - 1,93 (1,50-3,09) vs 1,37 (0,92-2,25) with p value = 0,005. As the presence of RI, defined as HOMA-IR> 2.71, with a prevalence of 33% x 5% (p =0,024). The prevalence of MS was similar within the groups. Adiponectin levels were higher in HCV (p = 0.009). No difference was found in HOMA-AD between the groups (p = 0.393), and there were correlation between the HOMA-IR and HOMA-AD - Spearman coefficient 0.632, p = 0.002. In the comparisons within the group HCV, patients with high viral load (CV) showed higher HOMA-IR (p = 0.022), while those with moderate vs mild fibrosis or with genotype 3 vs non 3 found no difference within the HOMA-IR index. Conclusion: Even when excluding risk factors with potential influence on the IR and MS, the prevalence of IR was significantly higher in patients with HCV. Serum levels of adiponectin were higher in HCV patients, whereas HOMA-AD was similar in both groups. There was a strong correlation between HOMA-IR and HOMA-AD. Further studies are needed before we can recommend the use of HOMA-AD in this population.
34

Sintomas vasomotores e associação entre adipocinas séricas (adiponectina e PAI-1), moléculas de adesão (ICAM-1 E VCAM-1) e estado nutricional de mulheres peri e pós-menopáusicas

Menna Barreto, Ana Lúcia V. January 2013 (has links)
Introdução: O climatério é definido como a fase que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher. Durante esse período e, principalmente, no período pós-menopáusico as mulheres tendem a ganhar mais peso e modificar o padrão de distribuição de gordura corporal. Sabe-se que adipocinas liberadas pelo tecido adiposo, que têm ações diversas como função imunológica, cardiovascular, metabólica e endócrina, podem contribuir para o desenvolvimento de comorbidades, como aterosclerose e diabetes melitus tipo 2. Outras moléculas estão envolvidas nos processos metabólicos, como as moléculas de adesão celular (CAM), que já foram estudadas como preditoras de eventos cardiovasculares. Sabe-se ainda que na mulher pós-menopausa há uma relação inversa entre o exercício praticado regularmente e as principais causas de comorbidades. Objetivos: Analisar os sintomas vasomotores e sua associação com os níveis séricos de adipocinas( ADIPONECTINA E PAI- 1), moléculas de adesão (ICAM-1 e VCAM-1) e a relação com o estado nutricional em um grupo de mulheres peri e pós-menopáusicas atendidas no ambulatório de Climatério do Serviço de Ginecologia do HCPA. Métodos: Estudo transversal com 102 mulheres pré e pósmenopáusicas, com idade entre 40 e 65 anos, atendidas no Ambulatório de Climatério do Serviço de Ginecologia do HCPA. Todas participantes foram avaliadas quanto a massa corporal massa, estatura, circunferência da cintura IMC, circunferência da cintura, determinação de percentual de gordura através da mensuração das dobras cutâneas: triciptal, supra-ilíaca e coxa. Níveis séricos de colesterol total, HDL colesterol, LDL colesterol e triglicerídeos, glicose, adipocinas (ADIPONECTINA E PAI-1), moléculas de adesão (ICAM-1 e VCAM-1) foram investigados. Resultados: A média de idade foi 53,8 ± 5,4 anos, mediana de tempo de menopausa 48 (10-96) meses, e 68 (66,7 %) das mulheres estava na pósmenopausa. A avaliação antropométrica mostrou que 42 (41,2 %) delas tinham sobrepeso segundo Índice de masa corporal (IMC), e 51 (50,0 %) apresentaram risco cardiovascular muito elevado para circunferência de cintura, a média de % de massa gorda era de 33,3 ± 5,3 e 38 (37,25%) delas eram hipertensas. Os valores médios (± DP) dos exames laboratoriais foram: colesterol total de 214,4 (±42,3), glicose 91,9 (± 37,8), adiponectina 22,5 (± 11,8), PAI-1 284,9 (± 134,1), ICAM 1 457,0 (± 210,6) e VCAM 1 202,0 (± 61,3). Em relação aos sintomas, 76 (74,5%) delas tinham fogachos, 45 (44,1 %) depressão leve a moderada segundo escore de Beck, e 79 (77,5 %) tinham insônia conforme escore de Pisttburg (PSQI). Setenta e três das pacientes (71,6 %) foram classificadas como ativas segundo escore de atividade física IPAQ. Não foi observada relação estatisticamente significativa entre os níveis de adipocinas ou moléculas de adesão e fogachos. A adiponectina foi negativamente e inversamente associada com o IMC. Houve uma correlação inversa estatisticamente significativa entre idade e intensidade dos fogachos. Conclusão: As alterações em vários parâmetros estudados como a presença de sobrepeso/obesidade, circunferência de cintura e % de massa gorda aumentados e hipercolesterolemia contribuem para um maior risco de doença cardiovascular nesta amostra de mulheres peri e pós-menopáusicas, apesar de não termos encontrado correlação entre os fogachos e adipocinas ou moléculas de adesão. / Backgroud: Climacteric is defined as the phase comprising the transition between reproductive and non-reproductive life of women. Besides vasomotor symptoms, mood swings and sleep at this time, women tend to gain more weight and modify the pattern of body fat distribution. It is known that adipokines released by adipose tissue, which have different actions as a function of immune, cardiovascular, metabolic and endocrine function may contribute to the development of comorbidities, such as atherosclerosis and type 2 diabetes mellitus. Other molecules are involved in metabolic processes such as cell adhesion molecules (CAM), which have been studied as predictors of cardiovascular events. It is known that in postmenopausal women, an inverse relationship between exercise practiced regularly and the main causes of comorbidities. Objectives: To analyze the association between climacteric vasomotor symptoms (VMS) and adiponectin, plasminogen activator inhibitor 1 (PAI-1), intercellular adhesion molecule 1(ICAM-1), vascular cell adhesion molecule 1 (VCAM-1), lipid profile and nutritional status. Methods: This was a cross sectional study with 102 peri- and postmenopausal women from 40 and 65 years old that evaluated VMS, body mass index (BMI), waist circumference (WC), body fat percentage (BF%), adiponectin, PAI-1, ICAM-1 e VCAM-1, lipid profile, and glycemia. Results: Mean age 53.8 (± 5.4) years, median 48 (10.96) months from the last menstrual period. Overweight was observed in 41.2% of women, very high cardiovascular risk (WC ≥ 88 cm) in 50.0%, and BF% (mean ± standard deviation) was 33.3 ± 5.3%. Mean values were 22.5 (± 11.8) ng/dL for adiponectin, 284.9 (± 134.1) ng/dL for PAI-1, 457.0 (± 210.6) ng/dL for ICAM-1, 202.0 (± 61.3) ng/dL for VCAM-1, 214.4 (±42.3) mg/dL for total cholesterol, 51.0 (± 2.8) mg/dL for high-density level cholesterol (HDL-c), 138.8 (± 2.2) mg/dL for lowdensity level cholesterol (LDL-c), and 129.4 (± 67.8) mg/dL for triglycerides. 76 (74.5%) had hot flashes, 45 (44.1%) mild to moderate depression according Beck’s score, and 79 (77.5%) had insomnia according Pisttburg’s score (PSQI). 73 (71.6%) were classified as active according physical activity’s (IPAQ) score. No significant relationship was observed between adipokine or CAM levels and VMS. Adiponectin was negatively inversely associated with BMI. There was a statistically significant inverse correlation between age and hot flash intensity. Conclusions: VMS intensity was inversely related with age, and VMS were not associated with adiponectin, PAI- 1, ICAM-1 and VCAM-1. Changes in several study parameters, such as presence of overweight/obesity, increased WC and BF%, and hypercholesterolemia contribute to a higher risk for cardiovascular disease in this sample of peri and postmenopausal women, although we found no correlation between hot flashes and adipokines or adhesion molecules.
35

Polimorfismos do gene da adiponectina e variáveis clínicas, metabólicas e hormonais em mulheres com ou sem a síndrome dos ovários policísticos (PCOS) e investigação de um modelo animal para o estudo da PCOS

Bagatini, Simone Radavelli January 2010 (has links)
A Síndrome dos Ovários Policísticos (PCOS) é uma endocrinopatia freqüente em mulheres em idade reprodutiva, sendo caracterizada por uma variedade de manifestações clínicas, incluindo resistência à insulina (RI). A adiponectina está associada com a sensibilidade à insulina e as variantes do gene desta adipocina podem estar envolvidas com aspectos fisiopatológicos da RI. No estudo 1, o objetivo foi verificar possíveis associações entre polimorfismos de nucleotídeos únicos (SNPs) do gene da adiponectina (SNPs G276T, T45G, C11377G e G11391A) e a composição corporal, presença de comorbidades relacionadas à obesidade, bem como perfil hormonal e metabólico, em 80 mulheres com PCOS e 37 controles da região sul do Brasil. A análise genotípica foi avaliada por PCR convencional e digestão enzimática para os SNPs T45G e G276T, localizados no éxon 2 e íntron 2, respectivamente, e PCR em tempo real para os SNPs da região promotora, C11377G e G11391A. As pacientes com PCOS eram mais jovens do que as participantes do grupo controle (21,30 ± 6,01 e 29,86 ± 5,15 anos, p=0,0001). Pressão arterial sistólica e diastólica (p<0,03), escore de Ferriman para hirsutismo (p=0,0001) e relação cintura/quadril (p=0,002) foram mais elevados nas mulheres com PCOS, bem como triglicerídeos, colesterol total e LDLc comparado às controles (p<0,02). Os níveis de insulina em jejum, HOMA, testosterona e IAL foram também significativamente maiores em mulheres com PCOS e a concentração de SHBG mostrou-se significativamente menor do que nas controles (p=0,0001). A freqüência dos genótipos do SNP G276T para mulheres com PCOS foi de 52,6% G/G, 33,3% G/T, 14,1% T/T e para controles foi de 27% G/G, 62,2% G/T, 10,8% T/T. Para o SNP T45G a freqüência dos genótipos T/T, T/G e G/G foi de 79,5%, 17,9% e 2,6%, respectivamente, em mulheres com PCOS, e de 62,2%, 37,8% e 0%, respectivamente, nas controles. Ambos os SNPs foram associados à PCOS, sendo o genótipo polimórfico G/T+T/T do SNP G276T menos freqüente em mulheres com PCOS (p=0,010; Odds ratio: 2,992; 95% Intervalo de Confiança: 1,278-7,006) comparado a controles, enquanto que para o SNP T45G o genótipo selvagem mostrou-se mais freqüente em mulheres com PCOS (p=0,048). Na amostra estudada as freqüências dos SNPs foram similares às freqüências observadas em outras populações. Em relação aos polimorfismos da região promotora, para o SNP C11377G a freqüência genotípica foi de 52,2% para C/C, 36,2% para C/G e 11,6% para G/G em pacientes com PCOS, e em controles foi de 64,9% para C/C, 32,4 para C/G e 2,7% para G/G. A freqüência dos genótipos do SNP G11391A foi G/G 89%, G/A 9,6% e A/A 1,4% em mulheres com PCOS; e G/G 75,7%, G/A 24,3% e A/A 0% em mulheres sem a síndrome. Foram consideradas alterações polimórficas a presença de genótipos C/G+G/G para o SNP C11377G e o genótipo C/C como ausência de polimorfismo. Para o SNP G11391A considerou-se G/A+A/A a presença de polimorfismo e G/G a ausência de alteração polimórfica. Todos os SNPs estão em equilíbrio de Hardy-Weinberg. Os SNPs da região promotora do gene da adiponectina não mostraram associação com a PCOS, e não houve diferença estatisticamente significativa entre os genótipos nas variáveis clínicas, antropométricas, metabólicas e hormonais em ambos os grupos. Para o estudo 2, foi utilizada uma linhagem de camundongos obesos Neo-Zelandeses (New Zealand Obese mouse ou NZO mouse), modelo poligênico de obesidade, RI e hiperinsulinemia. As fêmeas apresentam também fertilidade reduzida. Por apresentarem características similares às observadas em pacientes com PCOS, estabeleceu-se a hipótese que estes camundongos poderiam ser um modelo promissor para o estudo da síndrome, que pudesse expressar tanto as características reprodutivas quanto metabólicas da PCOS. Os objetivos deste estudo foram caracterizar as alterações metabólicas relacionadas com resistência insulínica, os aspectos morfológicos da estrutura ovariana e os níveis de hormônios reprodutivos em fêmeas de camundongos obesos, em três diferentes etapas da vida: jovens, adultos e de meia idade, e em animais controles. As fêmeas de camundongos foram pesadas e submetidas ao teste de tolerância à insulina, e à coleta de sangue para dosagens hormonais. Os ovários foram removidos para a análise histológica. Como esperado, as fêmeas NZO apresentaram maior peso corporal (p=0,001), aumento dos níveis de glicose (p=0,007) e insulina (p=0,001) basais, bem como RI, comparado a controles. Nas NZO observou-se também um aumento no volume ovariano, menor número de corpus lúteos e número mais elevados de folículos totais (p=0,0001), representados principalmente por folículos atrésicos (p=0,03), e associados com níveis diminuídos de LH e aumentados de Estradiol, em relação as controle. Concluímos que fêmeas de camundongos obesos apresentaram ambas as características, ovariana e metabólica da PCOS humana, sugerindo ser um modelo adequado na investigação de mecanismos patofisiológicos ligados a alterações metabólicas com anormalidades reprodutivas. / Polycystic ovary syndrome (PCOS) is the most common endocrine disorder in women of reproductive age. It is characterized by many clinic manifestations, including insulin resistance (IR). Adiponectin is associated to insulin sensitivity and adiponectin polymorphisms might be related to pathophysiological aspects of IR in PCOS. In study 1, we aimed to verify the association between Single Nucleotide Polymorphisms (SNPs) of the adiponectin gene (SNPs G276T, T45G, C11377G and G11391A) and the body composition, obesity-associated comorbities and the hormonal and clinical profile, in 80 women with PCOS and 37 controls from south of Brazil. Genotypic analyses were evaluated by Conventional PCR and Cleavage for the G276T and T45G polimorphisms and Real Time PCR for the SNPs C11377G and G11391A. PCOS patients were younger than controls (21.30 ± 6.01 and 29.86 ± 5.15 years old, p=0.0001). Systolic and diastolic blood pressure (p<0.03), Ferriman score for hirsutism (p=0.0001) and waist/hip ratio (p=0.002) were higher in PCOS group as well as TG, CT and LDLc compared to control group (p<0.02). Fasting insulin levels, HOMA-IR index, testosterone concentrations and FAI were also significantly greater in PCOS women, but SHBG concentration was lower (p=0.0001). Genotype frequency for SNP G276T in women with PCOS was 52.6% G/G, 33.3% G/T, 14.1% T/T and for controls was 27% G/G, 62.2% G/T, 10.8% T/T. In SNP T45G the frequency for genotypes T/T, T/G and G/G was 79.5%, 17.9% and 2.6%, respectively, in PCOS women, and 62.2%, 37.8% e 0%, respectively, in controls. Both SNPs G276T and T45G were associated to PCOS, being less frequent in this group compared to controls (p=0.010 and p=0.048, respectively). Our study showed similar genotypic frequency distribution compared to other populations. For the SNP C11377G, genotypic frequency distribution was 52.2% for C/C, 36.2% for C/G and 11.6% for G/G in women with PCOS, and in controls it was 64.9% for C/C, 32.4 for C/G and 2.7% for G/G. Genotypic frequency distribution of SNP G11391A was G/G 89%, G/A 9.6% and A/A 1.4% in women with PCOS; and G/G 75.7%, G/A 24.3% and A/A 0% in healthy women. Polymorphisms were in Hardy-Weinberg equilibrium. SNPs C11377G and G11391A of the adiponectin gene were not associated to PCOS or other clinical, anthropometric, metabolic and hormonal variables in both groups. In the study 2, we studied New Zealand Obese (NZO) mice, a polygenic model of obesity, IR and hyperinsulinemia. Importantly NZO mice are poor breeders; Since they display similar metabolic features of human PCOS we hypothesized they might be a suitable model to study PCOS further. The aim of this study was to assess sex hormone levels and ovarian structure in female NZO and lean C57BL/6J control mice in three different ages: young, adult and middle age. Twenty-five NZO and twenty female control mice at three different ages (young, adult and aged) were studied. The animals were weighed, an insulin tolerance test (ITT) was carried out and the blood was collected for hormonal level measurement. The ovaries were removed for histological analysis. As expected, NZO mice presented higher BW (p=0.001), increased basal plasma glucose (p=0.007) and insulin levels (p=0.001), as well as insulin resistance compared with control mice. NZO mice showed an increased ovarian volume, reduced numbers of corpora lutea, higher total follicles numbers (p=0.0001), but an increased amount of atretic follicles (p=0.03) associated with reduced plasma luteinising hormone levels and increased estradiol levels. In conclusion, NZO mice presented both the ovarian and metabolic features of human PCOS suggesting that they are suitable for investigating pathophysiological mechanisms linking metabolic alterations with reproductive defects.
36

Diferentes doses de Triiodotironina (T3) aumentam a expressão gênica de leptina, adiponectina e TRα com o envolvimento da via fosfatidil inositol 3 quinase (PI3K) em adipócitos, 3T3-L1

Oliveira, Miriane de [UNESP] 29 February 2016 (has links)
Submitted by MIRIANE DE OLIVEIRA null (miriane.deoliveira@yahoo.com.br) on 2016-03-14T13:42:50Z No. of bitstreams: 1 Tese Miriane de Oliveira 2016 II.pdf: 8269819 bytes, checksum: 06d6147cbc170e832f61a251756885a2 (MD5) / Approved for entry into archive by Sandra Manzano de Almeida (smanzano@marilia.unesp.br) on 2016-03-14T18:06:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 oliveira_m_dr_bot.pdf: 8269819 bytes, checksum: 06d6147cbc170e832f61a251756885a2 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-14T18:06:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 oliveira_m_dr_bot.pdf: 8269819 bytes, checksum: 06d6147cbc170e832f61a251756885a2 (MD5) Previous issue date: 2016-02-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Os hormônios tireoidianos (HT) são essenciais para a sobrevivência, estando envolvidos nos processos de desenvolvimento, crescimento e metabolismo. As ações dos HT são distintas para diferentes órgãos alvos, e podem ocorrer por meio de seus receptores TRα e TRβ, ou por vias alternativas, as quais podem envolver a integrina αvβ3, as proteínas quinases ativadas por mitógenos (MAPK) e a fosfatidil inositol 3 quinase (PI3K). O tecido adiposo (TA) representa um importante alvo dos HT; produzem várias substâncias biologicamente ativas com diferentes funções fisiológicas, denominadas adipocinas, entre elas a leptina e adiponectina. A leptina é considerada um sinal adipostático ao cérebro e está envolvida na regulação do balanço energético. Adiponectina está envolvida em importantes efeitos metabólicos, como estimulação da oxidação de ácidos graxos, redução da gliconeogênese e aumento da termogênese. Vários estudos têm procurado relacionar a síntese de leptina e adiponectina com os HT; entretanto, os resultados obtidos são controversos. O objetivo desse trabalho foi avaliar o envolvimento da via PI3K nos efeitos da triiodotironina (T3) sobre a expressão gênica de leptina, adiponectina e do TRα em cultura de adipócitos, 3T3-L1. Para isso utilizamos inibidor da via PI3K, LY294002 e inibidor da síntese proteica (ciclohexamida - CHX), para verificar se ação do T3 é direta ou indireta. Após a diferenciação das células 3T3-L1 elas foram incubadas por uma hora com T3 na presença ou ausência dos inibidores citados acima. Posteriormente ao período de tratamento foi realizada a análise de expressão gênica de mRNA (leptina, adiponectina e TRα) por RT- PCR e de proteina (leptina) pela técnica de Western Blot. Os resultados para leptina, assim como para TRα, demonstraram a ativação da via de sinalização PI3K para ação do T3 na expressão gênica desses genes, sendo que essa ação pode ser indireta ou direta, dependendo da dose de hormônio administrada. Em relação a adiponectina, a dose suprafisiológica de T3 (sem a ativação da via PI3K) ou desativação da via PI3K eleva os níveis dessa adipocina, e constatamos que a ação do T3, nessa dose, sobre os níveis de mRNA de adiponectina é indireta em adipócitos, 3T3-L1. Em resumo, durante uma hora de tratamento, diferentes doses de T3 aumentam os níveis de expressão das adipocinas, leptina e adiponectina, e do TRα em cultura celular de adipócitos, 3T3-L1, e a via de sinalização PI3K se faz importante para a ação do T3. / The thyroid hormones (HT) are essential for survival, being involved in the processes of development, growth and metabolism. Process actions are distinct for different organs, and may occur either directly through its receptors TRα and TRβ, or indirectly through alternative pathways, which may involve integrin αvβ3, the mitogen-activated protein kinases (MAPK) or phosphatidyl inositol 3 kinase (PI3K). Adipose tissue (TA) is an important target of HT; it produces various biologically active substances with different physiological functions, called adipokines, including leptin and adiponectin. Leptin is considered an adipostatic signal to the brain and is involved in the regulation of energy balance. Adiponectin is involved in important metabolic effects, such as stimulating fatty acid oxidation, reducing gluconeogenesis and increasing thermogenesis. Several studies have sought to relate the leptin and adiponectin synthesis with HT, however the results are controversial. The present study aimed to examine the effects of triiodothyronine (T3), on the modulation of leptin, adiponectin and TRα expression and the involvement of the PI3K signaling pathway in adipocytes, 3T3-L1, cell culture. Will be used pathway inhibitors PI3K, LY294002, and protein synthesis inhibitors (cycloheximide - CHX), to examine whether directly or indirectly T3 action. After the differentiation of the cells 3T3-L1 will be incubated by one hour with T3 in the presence or absence of the inhibitors mentioned above. After hormone treatment was measured the of leptin, adiponectin and TRα gene expression using RT-PCR in real time, it was also assessed the expression of leptin by Western blot. The results to leptin, as well as TRα, demonstrated that the activation of the PI3K signaling pathway has a role in TH-mediated direct or indirect gene expression, depending on the dose administered. Regarding adiponectin, T3 supraphysiological dose (without activation of the PI3K pathway) or deactivation of the PI3K pathway raises the levels of this adipokine in adipocytes, 3T3-L1. In summary, during an hour of treatment, different doses of T3 increase of adipokines levels of expression, leptin and adiponectin, and TRα in cell culture of adipocytes 3T3-L1 and PI3K signaling pathway becomes important for action T3.
37

Polimorfismos do gene da adiponectina e variáveis clínicas, metabólicas e hormonais em mulheres com ou sem a síndrome dos ovários policísticos (PCOS) e investigação de um modelo animal para o estudo da PCOS

Bagatini, Simone Radavelli January 2010 (has links)
A Síndrome dos Ovários Policísticos (PCOS) é uma endocrinopatia freqüente em mulheres em idade reprodutiva, sendo caracterizada por uma variedade de manifestações clínicas, incluindo resistência à insulina (RI). A adiponectina está associada com a sensibilidade à insulina e as variantes do gene desta adipocina podem estar envolvidas com aspectos fisiopatológicos da RI. No estudo 1, o objetivo foi verificar possíveis associações entre polimorfismos de nucleotídeos únicos (SNPs) do gene da adiponectina (SNPs G276T, T45G, C11377G e G11391A) e a composição corporal, presença de comorbidades relacionadas à obesidade, bem como perfil hormonal e metabólico, em 80 mulheres com PCOS e 37 controles da região sul do Brasil. A análise genotípica foi avaliada por PCR convencional e digestão enzimática para os SNPs T45G e G276T, localizados no éxon 2 e íntron 2, respectivamente, e PCR em tempo real para os SNPs da região promotora, C11377G e G11391A. As pacientes com PCOS eram mais jovens do que as participantes do grupo controle (21,30 ± 6,01 e 29,86 ± 5,15 anos, p=0,0001). Pressão arterial sistólica e diastólica (p<0,03), escore de Ferriman para hirsutismo (p=0,0001) e relação cintura/quadril (p=0,002) foram mais elevados nas mulheres com PCOS, bem como triglicerídeos, colesterol total e LDLc comparado às controles (p<0,02). Os níveis de insulina em jejum, HOMA, testosterona e IAL foram também significativamente maiores em mulheres com PCOS e a concentração de SHBG mostrou-se significativamente menor do que nas controles (p=0,0001). A freqüência dos genótipos do SNP G276T para mulheres com PCOS foi de 52,6% G/G, 33,3% G/T, 14,1% T/T e para controles foi de 27% G/G, 62,2% G/T, 10,8% T/T. Para o SNP T45G a freqüência dos genótipos T/T, T/G e G/G foi de 79,5%, 17,9% e 2,6%, respectivamente, em mulheres com PCOS, e de 62,2%, 37,8% e 0%, respectivamente, nas controles. Ambos os SNPs foram associados à PCOS, sendo o genótipo polimórfico G/T+T/T do SNP G276T menos freqüente em mulheres com PCOS (p=0,010; Odds ratio: 2,992; 95% Intervalo de Confiança: 1,278-7,006) comparado a controles, enquanto que para o SNP T45G o genótipo selvagem mostrou-se mais freqüente em mulheres com PCOS (p=0,048). Na amostra estudada as freqüências dos SNPs foram similares às freqüências observadas em outras populações. Em relação aos polimorfismos da região promotora, para o SNP C11377G a freqüência genotípica foi de 52,2% para C/C, 36,2% para C/G e 11,6% para G/G em pacientes com PCOS, e em controles foi de 64,9% para C/C, 32,4 para C/G e 2,7% para G/G. A freqüência dos genótipos do SNP G11391A foi G/G 89%, G/A 9,6% e A/A 1,4% em mulheres com PCOS; e G/G 75,7%, G/A 24,3% e A/A 0% em mulheres sem a síndrome. Foram consideradas alterações polimórficas a presença de genótipos C/G+G/G para o SNP C11377G e o genótipo C/C como ausência de polimorfismo. Para o SNP G11391A considerou-se G/A+A/A a presença de polimorfismo e G/G a ausência de alteração polimórfica. Todos os SNPs estão em equilíbrio de Hardy-Weinberg. Os SNPs da região promotora do gene da adiponectina não mostraram associação com a PCOS, e não houve diferença estatisticamente significativa entre os genótipos nas variáveis clínicas, antropométricas, metabólicas e hormonais em ambos os grupos. Para o estudo 2, foi utilizada uma linhagem de camundongos obesos Neo-Zelandeses (New Zealand Obese mouse ou NZO mouse), modelo poligênico de obesidade, RI e hiperinsulinemia. As fêmeas apresentam também fertilidade reduzida. Por apresentarem características similares às observadas em pacientes com PCOS, estabeleceu-se a hipótese que estes camundongos poderiam ser um modelo promissor para o estudo da síndrome, que pudesse expressar tanto as características reprodutivas quanto metabólicas da PCOS. Os objetivos deste estudo foram caracterizar as alterações metabólicas relacionadas com resistência insulínica, os aspectos morfológicos da estrutura ovariana e os níveis de hormônios reprodutivos em fêmeas de camundongos obesos, em três diferentes etapas da vida: jovens, adultos e de meia idade, e em animais controles. As fêmeas de camundongos foram pesadas e submetidas ao teste de tolerância à insulina, e à coleta de sangue para dosagens hormonais. Os ovários foram removidos para a análise histológica. Como esperado, as fêmeas NZO apresentaram maior peso corporal (p=0,001), aumento dos níveis de glicose (p=0,007) e insulina (p=0,001) basais, bem como RI, comparado a controles. Nas NZO observou-se também um aumento no volume ovariano, menor número de corpus lúteos e número mais elevados de folículos totais (p=0,0001), representados principalmente por folículos atrésicos (p=0,03), e associados com níveis diminuídos de LH e aumentados de Estradiol, em relação as controle. Concluímos que fêmeas de camundongos obesos apresentaram ambas as características, ovariana e metabólica da PCOS humana, sugerindo ser um modelo adequado na investigação de mecanismos patofisiológicos ligados a alterações metabólicas com anormalidades reprodutivas. / Polycystic ovary syndrome (PCOS) is the most common endocrine disorder in women of reproductive age. It is characterized by many clinic manifestations, including insulin resistance (IR). Adiponectin is associated to insulin sensitivity and adiponectin polymorphisms might be related to pathophysiological aspects of IR in PCOS. In study 1, we aimed to verify the association between Single Nucleotide Polymorphisms (SNPs) of the adiponectin gene (SNPs G276T, T45G, C11377G and G11391A) and the body composition, obesity-associated comorbities and the hormonal and clinical profile, in 80 women with PCOS and 37 controls from south of Brazil. Genotypic analyses were evaluated by Conventional PCR and Cleavage for the G276T and T45G polimorphisms and Real Time PCR for the SNPs C11377G and G11391A. PCOS patients were younger than controls (21.30 ± 6.01 and 29.86 ± 5.15 years old, p=0.0001). Systolic and diastolic blood pressure (p<0.03), Ferriman score for hirsutism (p=0.0001) and waist/hip ratio (p=0.002) were higher in PCOS group as well as TG, CT and LDLc compared to control group (p<0.02). Fasting insulin levels, HOMA-IR index, testosterone concentrations and FAI were also significantly greater in PCOS women, but SHBG concentration was lower (p=0.0001). Genotype frequency for SNP G276T in women with PCOS was 52.6% G/G, 33.3% G/T, 14.1% T/T and for controls was 27% G/G, 62.2% G/T, 10.8% T/T. In SNP T45G the frequency for genotypes T/T, T/G and G/G was 79.5%, 17.9% and 2.6%, respectively, in PCOS women, and 62.2%, 37.8% e 0%, respectively, in controls. Both SNPs G276T and T45G were associated to PCOS, being less frequent in this group compared to controls (p=0.010 and p=0.048, respectively). Our study showed similar genotypic frequency distribution compared to other populations. For the SNP C11377G, genotypic frequency distribution was 52.2% for C/C, 36.2% for C/G and 11.6% for G/G in women with PCOS, and in controls it was 64.9% for C/C, 32.4 for C/G and 2.7% for G/G. Genotypic frequency distribution of SNP G11391A was G/G 89%, G/A 9.6% and A/A 1.4% in women with PCOS; and G/G 75.7%, G/A 24.3% and A/A 0% in healthy women. Polymorphisms were in Hardy-Weinberg equilibrium. SNPs C11377G and G11391A of the adiponectin gene were not associated to PCOS or other clinical, anthropometric, metabolic and hormonal variables in both groups. In the study 2, we studied New Zealand Obese (NZO) mice, a polygenic model of obesity, IR and hyperinsulinemia. Importantly NZO mice are poor breeders; Since they display similar metabolic features of human PCOS we hypothesized they might be a suitable model to study PCOS further. The aim of this study was to assess sex hormone levels and ovarian structure in female NZO and lean C57BL/6J control mice in three different ages: young, adult and middle age. Twenty-five NZO and twenty female control mice at three different ages (young, adult and aged) were studied. The animals were weighed, an insulin tolerance test (ITT) was carried out and the blood was collected for hormonal level measurement. The ovaries were removed for histological analysis. As expected, NZO mice presented higher BW (p=0.001), increased basal plasma glucose (p=0.007) and insulin levels (p=0.001), as well as insulin resistance compared with control mice. NZO mice showed an increased ovarian volume, reduced numbers of corpora lutea, higher total follicles numbers (p=0.0001), but an increased amount of atretic follicles (p=0.03) associated with reduced plasma luteinising hormone levels and increased estradiol levels. In conclusion, NZO mice presented both the ovarian and metabolic features of human PCOS suggesting that they are suitable for investigating pathophysiological mechanisms linking metabolic alterations with reproductive defects.
38

Níveis séricos e expressão gênica de leptina, adiponectina e aromatase em tecido adiposo de mulheres com a síndrome dos ovários policísticos

Lecke, Sheila Bünecker January 2010 (has links)
A síndrome dos ovários policísticos (polycystic ovary syndrome – PCOS) constitui o distúrbio endócrino mais comum em mulheres em idade reprodutiva, afetando cerca de 5 a 10% das mulheres em todo o mundo. Caracteriza-se por hiperandrogenismo e disfunção ovariana, incluindo oligo-anovulação e/ou ovários policísticos na ausência de outras doenças que causem hiperandrogenismo. Também importante é o reconhecimento da PCOS como uma disfunção metabólica, manifestada por obesidade abdominal, resistência à insulina, dislipidemia e hipertensão. Estes fatores aumentam o risco para diabetes tipo 2 e, provavelmente, doença cardiovascular. O tecido adiposo secreta adipocinas e pode mediar inúmeros processos fisiológicos. Entre as adipocinas, a leptina e a adiponectina têm sido associadas com índice de massa corporal (IMC), ação da insulina e metabolismo da glicose. Além disso, o tecido adiposo armazena, mobiliza e forma esteróides a partir de interconversões de vários metabólitos hormonais. A aromatase é a enzima-chave para a síntese de estrogênios a partir de androgênios e está presente no tecido adiposo. Evidências indicam associações entre hormônios sexuais e hipertensão arterial sistêmica. Nas mulheres com PCOS, a hipertensão tem sido relacionada ao excesso de androgênios e à resistência à insulina. No presente estudo, avaliamos os níveis séricos de leptina e adiponectina, calculamos a relação leptina/adiponectina (L/A), bem como determinamos a expressão gênica de leptina, adiponectina e aromatase no tecido adiposo subcutâneo de mulheres com PCOS e de mulheres controles não hirsutas, com ciclos ovulatórios e pareadas para IMC. Encontramos níveis mais elevados de leptina sérica nas pacientes PCOS com sobrepeso/obesidade em relação com mulheres de peso normal, enquanto que as concentrações de adiponectina foram semelhantes em todos os subgrupos. A relação L/A foi maior nos subgrupos sobrepeso/obesidade quando comparados com o grupo controle de peso normal. A expressão gênica de leptina no tecido adiposo subcutâneo foi maior nas mulheres PCOS com sobrepeso/obesidade em relação às controles de peso normal, enquanto que a expressão gênica de adiponectina foi semelhantes entre os grupos. Na análise de regressão múltipla, o percentual de gordura corporal contribuiu significativamente para a relação L/A em PCOS, independentemente do IMC e do índice de androgênios livres. O RNAm da aromatase no tecido adiposo foi significativamente mais elevado no grupo de PCOS hipertensas (NCEP/ATP III 2001) quando comparado com as PCOS normotensas e com o grupo controle. Uma correlação positiva entre a expressão gênica de aromatase e a pressão arterial sistólica e diastólica foi observada nas pacientes com PCOS. Em conclusão, os dados do presente estudo sugerem que as alterações observadas na secreção de adipocinas parecem estar mais relacionadas à adiposidade do que ao excesso de androgênios na PCOS. Além disso, o excesso de androgênios e a hiperinsulinemia podem ter algum papel nos mecanismos moleculares que ativam a transcrição do RNAm da aromatase no tecido adiposo de mulheres com PCOS. / Polycystic ovary syndrome (PCOS), the most prevalent endocrine disorder in women of reproductive age, affects 5 to 10% of women worldwide. It is characterized by hyperandrogenism and ovarian dysfunction, including oligo-anovulation and/or polycystic ovaries in the absence of other diseases affecting pituitary and/or adrenal glands. Also important is the recognition of PCOS as a metabolic disorder, manifested by abdominal obesity, insulin resistance, dyslipidemia and hypertension. These factors increase the risk for type 2 diabetes and probably for cardiovascular disease. Adipose tissue has been recognized as an active endocrine organ and a secretory mediator of numerous physiological processes. The adipokines leptin and adiponectin have been associated with body mass index (BMI), insulin action, and glucose metabolism. In addition, adipose tissue is a reservoir of steroids, a center of sexual hormone conversion and a source of estrogen. Aromatase is the key enzyme for estrogen synthesis from androgens and is present in adipose tissue. Evidences indicate there are associations between sex hormones and arterial hypertension. In women with PCOS, hypertension has been linked to androgen excess and insulin resistance. In the present study, we assessed leptin and adiponectin serum levels and the leptin to adiponectin (L/A) ratio and evaluated the gene expression of leptin, adiponectin and aromatase in subcutaneous adipose tissue from PCOS and BMI-matched non-hirsute, ovulatory control women. We found higher leptin serum levels in overweight/obese PCOS patients than in normoweight women, while adiponectin concentrations were similar in all subgroups. L/A ratio was higher in overweight/obese subgroups than in normoweight controls. Subcutaneous leptin gene expression was higher in overweight/obese PCOS women than in normoweight controls, while the adiponectin gene expression was similar in all groups. On multiple regression analysis, percentage of body fat contributed significantly to L/A ratio in PCOS, independently of BMI and free androgen index. Subcutaneous aromatase mRNA was significantly higher in the hypertensive (NCEP/ATP III 2001) PCOS than in normotensive PCOS and control groups. A positive correlation between aromatase gene expression in subcutaneous fat with systolic and diastolic blood pressure was observed in PCOS patients. In conclusion, results from our study suggest that altered adipocyte secretion seems to relate to adiposity rather than to androgen excess in PCOS. In addition, our data suggest that androgen excess and hyperinsulinemia may play a role on the molecular mechanisms that activate aromatase mRNA transcription in abdominal fat tissue in women with PCOS.
39

Diferentes doses de Triiodotironina (T3) aumentam a expressão gênica de leptina, adiponectina e TRα com o envolvimento da via fosfatidil inositol 3 quinase (PI3K) em adipócitos, 3T3-L1

Oliveira, Miriane de January 2016 (has links)
Orientador: Celia Regina Nogueira / Resumo: Os hormônios tireoidianos (HT) são essenciais para a sobrevivência, estando envolvidos nos processos de desenvolvimento, crescimento e metabolismo. As ações dos HT são distintas para diferentes órgãos alvos, e podem ocorrer por meio de seus receptores TRα e TRβ, ou por vias alternativas, as quais podem envolver a integrina αvβ3, as proteínas quinases ativadas por mitógenos (MAPK) e a fosfatidil inositol 3 quinase (PI3K). O tecido adiposo (TA) representa um importante alvo dos HT; produzem várias substâncias biologicamente ativas com diferentes funções fisiológicas, denominadas adipocinas, entre elas a leptina e adiponectina. A leptina é considerada um sinal adipostático ao cérebro e está envolvida na regulação do balanço energético. Adiponectina está envolvida em importantes efeitos metabólicos, como estimulação da oxidação de ácidos graxos, redução da gliconeogênese e aumento da termogênese. Vários estudos têm procurado relacionar a síntese de leptina e adiponectina com os HT; entretanto, os resultados obtidos são controversos. O objetivo desse trabalho foi avaliar o envolvimento da via PI3K nos efeitos da triiodotironina (T3) sobre a expressão gênica de leptina, adiponectina e do TRα em cultura de adipócitos, 3T3-L1. Para isso utilizamos inibidor da via PI3K, LY294002 e inibidor da síntese proteica (ciclohexamida - CHX), para verificar se ação do T3 é direta ou indireta. Após a diferenciação das células 3T3-L1 elas foram incubadas por uma hora com T3 na presença ou ausênci... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The thyroid hormones (HT) are essential for survival, being involved in the processes of development, growth and metabolism. Process actions are distinct for different organs, and may occur either directly through its receptors TRα and TRβ, or indirectly through alternative pathways, which may involve integrin αvβ3, the mitogen-activated protein kinases (MAPK) or phosphatidyl inositol 3 kinase (PI3K). Adipose tissue (TA) is an important target of HT; it produces various biologically active substances with different physiological functions, called adipokines, including leptin and adiponectin. Leptin is considered an adipostatic signal to the brain and is involved in the regulation of energy balance. Adiponectin is involved in important metabolic effects, such as stimulating fatty acid oxidation, reducing gluconeogenesis and increasing thermogenesis. Several studies have sought to relate the leptin and adiponectin synthesis with HT, however the results are controversial. The present study aimed to examine the effects of triiodothyronine (T3), on the modulation of leptin, adiponectin and TRα expression and the involvement of the PI3K signaling pathway in adipocytes, 3T3-L1, cell culture. Will be used pathway inhibitors PI3K, LY294002, and protein synthesis inhibitors (cycloheximide - CHX), to examine whether directly or indirectly T3 action. After the differentiation of the cells 3T3-L1 will be incubated by one hour with T3 in the presence or absence of the inhibitors mentioned ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
40

Prevalência de resistência insulínica e síndrome metabólica em pacientes com hepatite c crônica, não diabéticos, não cirróticos, não obesos : avaliação do índice HOMA-AD

Michalczuk, Matheus Truccolo January 2010 (has links)
A associação entre o vírus da hepatite C, síndrome metabólica (SM) e resistência insulínica (RI) tem sido demonstrada em diversos estudos. Porém, a presença de diabetes melito (T2DM), obesidade, cirrose e consumo regular de álcool são fatores que influenciam esta relação. Também o papel da adiponectina nesse cenário ainda é motivo de discussão. Objetivos: Avaliar a presença de RI e SM em uma amostra bem selecionada de pacientes portadores de HCV e comparar a indivíduos não expostos ao vírus. Aferir os níveis séricos de adiponectina e calcular o índice HOMA-AD nessa amostra. Correlacionar HOMA-AD e HOMA–IR e avaliar a influência do genótipo, carga viral e fibrose na RI. População e Métodos: Foram avaliados pacientes com HCV, idade < 60 anos, não diabéticos, não obesos, não cirróticos, com consumo de álcool <40 g/dia e comparados a indivíduos recrutados em banco de sangue. Portadores de outras hepatopatias, doença cardiovascular grave, neoplasias, imunossuprimidos, pacientes com insuficiência renal crônica, uso de drogas hipolipemiantes e grávidas foram excluídos. SM foi definida pelos critérios da ATP III e IDF e RI foi estimada por HOMA-IR e HOMA-AD. Resultados: Foram incluídos 101 indivíduos, 81 com HCV e 20 não HCV. Os dois grupos foram similares em relação a gênero, raça, IMC, circunferência abdominal, glicemia de jejum e triglicerídeos. Os pacientes com HCV apresentavam média de idade mais elevada (p=0,02). A mediana do HOMA-IR foi significativamente maior no grupo HCV - 1,93 (1,50-3,09) x 1,37 (0,92-2,25) com p=0,005, bem como a presença de RI, definida como HOMA-IR>2,71, com prevalência de 33% no grupo HCV x 5% nos não expostos (p=0,024). Não foi encontrada diferença na prevalência de SM entre os grupos. Os níveis de adiponectina foram maiores no grupo HCV (p=0,009). Não foi encontrada diferença no HOMA-AD entre os grupos (p=0,393), e houve correlação entre o HOMA-IR e HOMA-AD – coeficiente de Spearman 0,632, p=0,002. Quanto às comparações dentro do grupo HCV, pacientes com carga viral (CV) elevada apresentaram índice HOMA-IR maiores (p=0,022), enquanto os com fibrose leve x moderada ou com genótipo 3 x não 3 não demonstraram diferença com relação a RI. Conclusão: Mesmo quando excluídos fatores de risco com potencial influência na RI e SM, a prevalência de RI é significativamente superior em pacientes portadores de HCV. Os níveis séricos de adiponectina foram maiores em indivíduos HCV, enquanto que o índice HOMA-AD foi similar em ambos os grupos. Houve forte correlação HOMA-IR e HOMA-AD. Novos estudos são necessários antes que se possa recomendar o uso de HOMA-AD nesta população. / The association between hepatitis C virus, metabolic syndrome (MS) and insulin resistance (IR) has been demonstrated in several studies. However, the presence of diabetes mellitus (T2DM), obesity, cirrhosis, and regular alcohol consumption are factors that influence this relationship. Also the role of adiponectin in this scenario is still controversial. Objectives: To evaluate the presence of IR and MS in a carefully selected sample of patients with HCV and to compare them to subjects not exposed to the virus. Measure serum levels of adiponectin and calculate the HOMA-AD index in this sample. Correlate HOMA-AD vs HOMA-IR and evaluate the influence of genotype, viral load and fibrosis in RI. Population and Methods: We evaluated patients with HCV, aged <60 years, non-diabetic, non-obese, non cirrhotic, with alcohol consumption <40 g / day and compared them with individuals recruited from the blood bank. Patients with other liver diseases, severe cardiovascular disease, cancer, immunosuppressed, chronic renal failure, use of lipid-lowering drugs and pregnant women were excluded. MS was defined by the criteria the ATP III and IDF and IR was estimated by HOMA-IR and HOMA-AD. Results: We included 101 subjects, 81 with HCV and 20 non-HCV. The two groups were similar regarding gender, race, BMI, waist circumference, fasting glucose and triglycerides. Patients with HCV had a higher mean age (p = 0.02). Median HOMA-IR was significantly higher in HCV group - 1,93 (1,50-3,09) vs 1,37 (0,92-2,25) with p value = 0,005. As the presence of RI, defined as HOMA-IR> 2.71, with a prevalence of 33% x 5% (p =0,024). The prevalence of MS was similar within the groups. Adiponectin levels were higher in HCV (p = 0.009). No difference was found in HOMA-AD between the groups (p = 0.393), and there were correlation between the HOMA-IR and HOMA-AD - Spearman coefficient 0.632, p = 0.002. In the comparisons within the group HCV, patients with high viral load (CV) showed higher HOMA-IR (p = 0.022), while those with moderate vs mild fibrosis or with genotype 3 vs non 3 found no difference within the HOMA-IR index. Conclusion: Even when excluding risk factors with potential influence on the IR and MS, the prevalence of IR was significantly higher in patients with HCV. Serum levels of adiponectin were higher in HCV patients, whereas HOMA-AD was similar in both groups. There was a strong correlation between HOMA-IR and HOMA-AD. Further studies are needed before we can recommend the use of HOMA-AD in this population.

Page generated in 0.4522 seconds