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Sintomas vasomotores e associação entre adipocinas séricas (adiponectina e PAI-1), moléculas de adesão (ICAM-1 E VCAM-1) e estado nutricional de mulheres peri e pós-menopáusicas

Menna Barreto, Ana Lúcia V. January 2013 (has links)
Introdução: O climatério é definido como a fase que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher. Durante esse período e, principalmente, no período pós-menopáusico as mulheres tendem a ganhar mais peso e modificar o padrão de distribuição de gordura corporal. Sabe-se que adipocinas liberadas pelo tecido adiposo, que têm ações diversas como função imunológica, cardiovascular, metabólica e endócrina, podem contribuir para o desenvolvimento de comorbidades, como aterosclerose e diabetes melitus tipo 2. Outras moléculas estão envolvidas nos processos metabólicos, como as moléculas de adesão celular (CAM), que já foram estudadas como preditoras de eventos cardiovasculares. Sabe-se ainda que na mulher pós-menopausa há uma relação inversa entre o exercício praticado regularmente e as principais causas de comorbidades. Objetivos: Analisar os sintomas vasomotores e sua associação com os níveis séricos de adipocinas( ADIPONECTINA E PAI- 1), moléculas de adesão (ICAM-1 e VCAM-1) e a relação com o estado nutricional em um grupo de mulheres peri e pós-menopáusicas atendidas no ambulatório de Climatério do Serviço de Ginecologia do HCPA. Métodos: Estudo transversal com 102 mulheres pré e pósmenopáusicas, com idade entre 40 e 65 anos, atendidas no Ambulatório de Climatério do Serviço de Ginecologia do HCPA. Todas participantes foram avaliadas quanto a massa corporal massa, estatura, circunferência da cintura IMC, circunferência da cintura, determinação de percentual de gordura através da mensuração das dobras cutâneas: triciptal, supra-ilíaca e coxa. Níveis séricos de colesterol total, HDL colesterol, LDL colesterol e triglicerídeos, glicose, adipocinas (ADIPONECTINA E PAI-1), moléculas de adesão (ICAM-1 e VCAM-1) foram investigados. Resultados: A média de idade foi 53,8 ± 5,4 anos, mediana de tempo de menopausa 48 (10-96) meses, e 68 (66,7 %) das mulheres estava na pósmenopausa. A avaliação antropométrica mostrou que 42 (41,2 %) delas tinham sobrepeso segundo Índice de masa corporal (IMC), e 51 (50,0 %) apresentaram risco cardiovascular muito elevado para circunferência de cintura, a média de % de massa gorda era de 33,3 ± 5,3 e 38 (37,25%) delas eram hipertensas. Os valores médios (± DP) dos exames laboratoriais foram: colesterol total de 214,4 (±42,3), glicose 91,9 (± 37,8), adiponectina 22,5 (± 11,8), PAI-1 284,9 (± 134,1), ICAM 1 457,0 (± 210,6) e VCAM 1 202,0 (± 61,3). Em relação aos sintomas, 76 (74,5%) delas tinham fogachos, 45 (44,1 %) depressão leve a moderada segundo escore de Beck, e 79 (77,5 %) tinham insônia conforme escore de Pisttburg (PSQI). Setenta e três das pacientes (71,6 %) foram classificadas como ativas segundo escore de atividade física IPAQ. Não foi observada relação estatisticamente significativa entre os níveis de adipocinas ou moléculas de adesão e fogachos. A adiponectina foi negativamente e inversamente associada com o IMC. Houve uma correlação inversa estatisticamente significativa entre idade e intensidade dos fogachos. Conclusão: As alterações em vários parâmetros estudados como a presença de sobrepeso/obesidade, circunferência de cintura e % de massa gorda aumentados e hipercolesterolemia contribuem para um maior risco de doença cardiovascular nesta amostra de mulheres peri e pós-menopáusicas, apesar de não termos encontrado correlação entre os fogachos e adipocinas ou moléculas de adesão. / Backgroud: Climacteric is defined as the phase comprising the transition between reproductive and non-reproductive life of women. Besides vasomotor symptoms, mood swings and sleep at this time, women tend to gain more weight and modify the pattern of body fat distribution. It is known that adipokines released by adipose tissue, which have different actions as a function of immune, cardiovascular, metabolic and endocrine function may contribute to the development of comorbidities, such as atherosclerosis and type 2 diabetes mellitus. Other molecules are involved in metabolic processes such as cell adhesion molecules (CAM), which have been studied as predictors of cardiovascular events. It is known that in postmenopausal women, an inverse relationship between exercise practiced regularly and the main causes of comorbidities. Objectives: To analyze the association between climacteric vasomotor symptoms (VMS) and adiponectin, plasminogen activator inhibitor 1 (PAI-1), intercellular adhesion molecule 1(ICAM-1), vascular cell adhesion molecule 1 (VCAM-1), lipid profile and nutritional status. Methods: This was a cross sectional study with 102 peri- and postmenopausal women from 40 and 65 years old that evaluated VMS, body mass index (BMI), waist circumference (WC), body fat percentage (BF%), adiponectin, PAI-1, ICAM-1 e VCAM-1, lipid profile, and glycemia. Results: Mean age 53.8 (± 5.4) years, median 48 (10.96) months from the last menstrual period. Overweight was observed in 41.2% of women, very high cardiovascular risk (WC ≥ 88 cm) in 50.0%, and BF% (mean ± standard deviation) was 33.3 ± 5.3%. Mean values were 22.5 (± 11.8) ng/dL for adiponectin, 284.9 (± 134.1) ng/dL for PAI-1, 457.0 (± 210.6) ng/dL for ICAM-1, 202.0 (± 61.3) ng/dL for VCAM-1, 214.4 (±42.3) mg/dL for total cholesterol, 51.0 (± 2.8) mg/dL for high-density level cholesterol (HDL-c), 138.8 (± 2.2) mg/dL for lowdensity level cholesterol (LDL-c), and 129.4 (± 67.8) mg/dL for triglycerides. 76 (74.5%) had hot flashes, 45 (44.1%) mild to moderate depression according Beck’s score, and 79 (77.5%) had insomnia according Pisttburg’s score (PSQI). 73 (71.6%) were classified as active according physical activity’s (IPAQ) score. No significant relationship was observed between adipokine or CAM levels and VMS. Adiponectin was negatively inversely associated with BMI. There was a statistically significant inverse correlation between age and hot flash intensity. Conclusions: VMS intensity was inversely related with age, and VMS were not associated with adiponectin, PAI- 1, ICAM-1 and VCAM-1. Changes in several study parameters, such as presence of overweight/obesity, increased WC and BF%, and hypercholesterolemia contribute to a higher risk for cardiovascular disease in this sample of peri and postmenopausal women, although we found no correlation between hot flashes and adipokines or adhesion molecules.
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Níveis séricos e expressão gênica de leptina, adiponectina e aromatase em tecido adiposo de mulheres com a síndrome dos ovários policísticos

Lecke, Sheila Bünecker January 2010 (has links)
A síndrome dos ovários policísticos (polycystic ovary syndrome – PCOS) constitui o distúrbio endócrino mais comum em mulheres em idade reprodutiva, afetando cerca de 5 a 10% das mulheres em todo o mundo. Caracteriza-se por hiperandrogenismo e disfunção ovariana, incluindo oligo-anovulação e/ou ovários policísticos na ausência de outras doenças que causem hiperandrogenismo. Também importante é o reconhecimento da PCOS como uma disfunção metabólica, manifestada por obesidade abdominal, resistência à insulina, dislipidemia e hipertensão. Estes fatores aumentam o risco para diabetes tipo 2 e, provavelmente, doença cardiovascular. O tecido adiposo secreta adipocinas e pode mediar inúmeros processos fisiológicos. Entre as adipocinas, a leptina e a adiponectina têm sido associadas com índice de massa corporal (IMC), ação da insulina e metabolismo da glicose. Além disso, o tecido adiposo armazena, mobiliza e forma esteróides a partir de interconversões de vários metabólitos hormonais. A aromatase é a enzima-chave para a síntese de estrogênios a partir de androgênios e está presente no tecido adiposo. Evidências indicam associações entre hormônios sexuais e hipertensão arterial sistêmica. Nas mulheres com PCOS, a hipertensão tem sido relacionada ao excesso de androgênios e à resistência à insulina. No presente estudo, avaliamos os níveis séricos de leptina e adiponectina, calculamos a relação leptina/adiponectina (L/A), bem como determinamos a expressão gênica de leptina, adiponectina e aromatase no tecido adiposo subcutâneo de mulheres com PCOS e de mulheres controles não hirsutas, com ciclos ovulatórios e pareadas para IMC. Encontramos níveis mais elevados de leptina sérica nas pacientes PCOS com sobrepeso/obesidade em relação com mulheres de peso normal, enquanto que as concentrações de adiponectina foram semelhantes em todos os subgrupos. A relação L/A foi maior nos subgrupos sobrepeso/obesidade quando comparados com o grupo controle de peso normal. A expressão gênica de leptina no tecido adiposo subcutâneo foi maior nas mulheres PCOS com sobrepeso/obesidade em relação às controles de peso normal, enquanto que a expressão gênica de adiponectina foi semelhantes entre os grupos. Na análise de regressão múltipla, o percentual de gordura corporal contribuiu significativamente para a relação L/A em PCOS, independentemente do IMC e do índice de androgênios livres. O RNAm da aromatase no tecido adiposo foi significativamente mais elevado no grupo de PCOS hipertensas (NCEP/ATP III 2001) quando comparado com as PCOS normotensas e com o grupo controle. Uma correlação positiva entre a expressão gênica de aromatase e a pressão arterial sistólica e diastólica foi observada nas pacientes com PCOS. Em conclusão, os dados do presente estudo sugerem que as alterações observadas na secreção de adipocinas parecem estar mais relacionadas à adiposidade do que ao excesso de androgênios na PCOS. Além disso, o excesso de androgênios e a hiperinsulinemia podem ter algum papel nos mecanismos moleculares que ativam a transcrição do RNAm da aromatase no tecido adiposo de mulheres com PCOS. / Polycystic ovary syndrome (PCOS), the most prevalent endocrine disorder in women of reproductive age, affects 5 to 10% of women worldwide. It is characterized by hyperandrogenism and ovarian dysfunction, including oligo-anovulation and/or polycystic ovaries in the absence of other diseases affecting pituitary and/or adrenal glands. Also important is the recognition of PCOS as a metabolic disorder, manifested by abdominal obesity, insulin resistance, dyslipidemia and hypertension. These factors increase the risk for type 2 diabetes and probably for cardiovascular disease. Adipose tissue has been recognized as an active endocrine organ and a secretory mediator of numerous physiological processes. The adipokines leptin and adiponectin have been associated with body mass index (BMI), insulin action, and glucose metabolism. In addition, adipose tissue is a reservoir of steroids, a center of sexual hormone conversion and a source of estrogen. Aromatase is the key enzyme for estrogen synthesis from androgens and is present in adipose tissue. Evidences indicate there are associations between sex hormones and arterial hypertension. In women with PCOS, hypertension has been linked to androgen excess and insulin resistance. In the present study, we assessed leptin and adiponectin serum levels and the leptin to adiponectin (L/A) ratio and evaluated the gene expression of leptin, adiponectin and aromatase in subcutaneous adipose tissue from PCOS and BMI-matched non-hirsute, ovulatory control women. We found higher leptin serum levels in overweight/obese PCOS patients than in normoweight women, while adiponectin concentrations were similar in all subgroups. L/A ratio was higher in overweight/obese subgroups than in normoweight controls. Subcutaneous leptin gene expression was higher in overweight/obese PCOS women than in normoweight controls, while the adiponectin gene expression was similar in all groups. On multiple regression analysis, percentage of body fat contributed significantly to L/A ratio in PCOS, independently of BMI and free androgen index. Subcutaneous aromatase mRNA was significantly higher in the hypertensive (NCEP/ATP III 2001) PCOS than in normotensive PCOS and control groups. A positive correlation between aromatase gene expression in subcutaneous fat with systolic and diastolic blood pressure was observed in PCOS patients. In conclusion, results from our study suggest that altered adipocyte secretion seems to relate to adiposity rather than to androgen excess in PCOS. In addition, our data suggest that androgen excess and hyperinsulinemia may play a role on the molecular mechanisms that activate aromatase mRNA transcription in abdominal fat tissue in women with PCOS.
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Prevalência de resistência insulínica e síndrome metabólica em pacientes com hepatite c crônica, não diabéticos, não cirróticos, não obesos : avaliação do índice HOMA-AD

Michalczuk, Matheus Truccolo January 2010 (has links)
A associação entre o vírus da hepatite C, síndrome metabólica (SM) e resistência insulínica (RI) tem sido demonstrada em diversos estudos. Porém, a presença de diabetes melito (T2DM), obesidade, cirrose e consumo regular de álcool são fatores que influenciam esta relação. Também o papel da adiponectina nesse cenário ainda é motivo de discussão. Objetivos: Avaliar a presença de RI e SM em uma amostra bem selecionada de pacientes portadores de HCV e comparar a indivíduos não expostos ao vírus. Aferir os níveis séricos de adiponectina e calcular o índice HOMA-AD nessa amostra. Correlacionar HOMA-AD e HOMA–IR e avaliar a influência do genótipo, carga viral e fibrose na RI. População e Métodos: Foram avaliados pacientes com HCV, idade < 60 anos, não diabéticos, não obesos, não cirróticos, com consumo de álcool <40 g/dia e comparados a indivíduos recrutados em banco de sangue. Portadores de outras hepatopatias, doença cardiovascular grave, neoplasias, imunossuprimidos, pacientes com insuficiência renal crônica, uso de drogas hipolipemiantes e grávidas foram excluídos. SM foi definida pelos critérios da ATP III e IDF e RI foi estimada por HOMA-IR e HOMA-AD. Resultados: Foram incluídos 101 indivíduos, 81 com HCV e 20 não HCV. Os dois grupos foram similares em relação a gênero, raça, IMC, circunferência abdominal, glicemia de jejum e triglicerídeos. Os pacientes com HCV apresentavam média de idade mais elevada (p=0,02). A mediana do HOMA-IR foi significativamente maior no grupo HCV - 1,93 (1,50-3,09) x 1,37 (0,92-2,25) com p=0,005, bem como a presença de RI, definida como HOMA-IR>2,71, com prevalência de 33% no grupo HCV x 5% nos não expostos (p=0,024). Não foi encontrada diferença na prevalência de SM entre os grupos. Os níveis de adiponectina foram maiores no grupo HCV (p=0,009). Não foi encontrada diferença no HOMA-AD entre os grupos (p=0,393), e houve correlação entre o HOMA-IR e HOMA-AD – coeficiente de Spearman 0,632, p=0,002. Quanto às comparações dentro do grupo HCV, pacientes com carga viral (CV) elevada apresentaram índice HOMA-IR maiores (p=0,022), enquanto os com fibrose leve x moderada ou com genótipo 3 x não 3 não demonstraram diferença com relação a RI. Conclusão: Mesmo quando excluídos fatores de risco com potencial influência na RI e SM, a prevalência de RI é significativamente superior em pacientes portadores de HCV. Os níveis séricos de adiponectina foram maiores em indivíduos HCV, enquanto que o índice HOMA-AD foi similar em ambos os grupos. Houve forte correlação HOMA-IR e HOMA-AD. Novos estudos são necessários antes que se possa recomendar o uso de HOMA-AD nesta população. / The association between hepatitis C virus, metabolic syndrome (MS) and insulin resistance (IR) has been demonstrated in several studies. However, the presence of diabetes mellitus (T2DM), obesity, cirrhosis, and regular alcohol consumption are factors that influence this relationship. Also the role of adiponectin in this scenario is still controversial. Objectives: To evaluate the presence of IR and MS in a carefully selected sample of patients with HCV and to compare them to subjects not exposed to the virus. Measure serum levels of adiponectin and calculate the HOMA-AD index in this sample. Correlate HOMA-AD vs HOMA-IR and evaluate the influence of genotype, viral load and fibrosis in RI. Population and Methods: We evaluated patients with HCV, aged <60 years, non-diabetic, non-obese, non cirrhotic, with alcohol consumption <40 g / day and compared them with individuals recruited from the blood bank. Patients with other liver diseases, severe cardiovascular disease, cancer, immunosuppressed, chronic renal failure, use of lipid-lowering drugs and pregnant women were excluded. MS was defined by the criteria the ATP III and IDF and IR was estimated by HOMA-IR and HOMA-AD. Results: We included 101 subjects, 81 with HCV and 20 non-HCV. The two groups were similar regarding gender, race, BMI, waist circumference, fasting glucose and triglycerides. Patients with HCV had a higher mean age (p = 0.02). Median HOMA-IR was significantly higher in HCV group - 1,93 (1,50-3,09) vs 1,37 (0,92-2,25) with p value = 0,005. As the presence of RI, defined as HOMA-IR> 2.71, with a prevalence of 33% x 5% (p =0,024). The prevalence of MS was similar within the groups. Adiponectin levels were higher in HCV (p = 0.009). No difference was found in HOMA-AD between the groups (p = 0.393), and there were correlation between the HOMA-IR and HOMA-AD - Spearman coefficient 0.632, p = 0.002. In the comparisons within the group HCV, patients with high viral load (CV) showed higher HOMA-IR (p = 0.022), while those with moderate vs mild fibrosis or with genotype 3 vs non 3 found no difference within the HOMA-IR index. Conclusion: Even when excluding risk factors with potential influence on the IR and MS, the prevalence of IR was significantly higher in patients with HCV. Serum levels of adiponectin were higher in HCV patients, whereas HOMA-AD was similar in both groups. There was a strong correlation between HOMA-IR and HOMA-AD. Further studies are needed before we can recommend the use of HOMA-AD in this population.
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Sintomas vasomotores e associação entre adipocinas séricas (adiponectina e PAI-1), moléculas de adesão (ICAM-1 E VCAM-1) e estado nutricional de mulheres peri e pós-menopáusicas

Menna Barreto, Ana Lúcia V. January 2013 (has links)
Introdução: O climatério é definido como a fase que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher. Durante esse período e, principalmente, no período pós-menopáusico as mulheres tendem a ganhar mais peso e modificar o padrão de distribuição de gordura corporal. Sabe-se que adipocinas liberadas pelo tecido adiposo, que têm ações diversas como função imunológica, cardiovascular, metabólica e endócrina, podem contribuir para o desenvolvimento de comorbidades, como aterosclerose e diabetes melitus tipo 2. Outras moléculas estão envolvidas nos processos metabólicos, como as moléculas de adesão celular (CAM), que já foram estudadas como preditoras de eventos cardiovasculares. Sabe-se ainda que na mulher pós-menopausa há uma relação inversa entre o exercício praticado regularmente e as principais causas de comorbidades. Objetivos: Analisar os sintomas vasomotores e sua associação com os níveis séricos de adipocinas( ADIPONECTINA E PAI- 1), moléculas de adesão (ICAM-1 e VCAM-1) e a relação com o estado nutricional em um grupo de mulheres peri e pós-menopáusicas atendidas no ambulatório de Climatério do Serviço de Ginecologia do HCPA. Métodos: Estudo transversal com 102 mulheres pré e pósmenopáusicas, com idade entre 40 e 65 anos, atendidas no Ambulatório de Climatério do Serviço de Ginecologia do HCPA. Todas participantes foram avaliadas quanto a massa corporal massa, estatura, circunferência da cintura IMC, circunferência da cintura, determinação de percentual de gordura através da mensuração das dobras cutâneas: triciptal, supra-ilíaca e coxa. Níveis séricos de colesterol total, HDL colesterol, LDL colesterol e triglicerídeos, glicose, adipocinas (ADIPONECTINA E PAI-1), moléculas de adesão (ICAM-1 e VCAM-1) foram investigados. Resultados: A média de idade foi 53,8 ± 5,4 anos, mediana de tempo de menopausa 48 (10-96) meses, e 68 (66,7 %) das mulheres estava na pósmenopausa. A avaliação antropométrica mostrou que 42 (41,2 %) delas tinham sobrepeso segundo Índice de masa corporal (IMC), e 51 (50,0 %) apresentaram risco cardiovascular muito elevado para circunferência de cintura, a média de % de massa gorda era de 33,3 ± 5,3 e 38 (37,25%) delas eram hipertensas. Os valores médios (± DP) dos exames laboratoriais foram: colesterol total de 214,4 (±42,3), glicose 91,9 (± 37,8), adiponectina 22,5 (± 11,8), PAI-1 284,9 (± 134,1), ICAM 1 457,0 (± 210,6) e VCAM 1 202,0 (± 61,3). Em relação aos sintomas, 76 (74,5%) delas tinham fogachos, 45 (44,1 %) depressão leve a moderada segundo escore de Beck, e 79 (77,5 %) tinham insônia conforme escore de Pisttburg (PSQI). Setenta e três das pacientes (71,6 %) foram classificadas como ativas segundo escore de atividade física IPAQ. Não foi observada relação estatisticamente significativa entre os níveis de adipocinas ou moléculas de adesão e fogachos. A adiponectina foi negativamente e inversamente associada com o IMC. Houve uma correlação inversa estatisticamente significativa entre idade e intensidade dos fogachos. Conclusão: As alterações em vários parâmetros estudados como a presença de sobrepeso/obesidade, circunferência de cintura e % de massa gorda aumentados e hipercolesterolemia contribuem para um maior risco de doença cardiovascular nesta amostra de mulheres peri e pós-menopáusicas, apesar de não termos encontrado correlação entre os fogachos e adipocinas ou moléculas de adesão. / Backgroud: Climacteric is defined as the phase comprising the transition between reproductive and non-reproductive life of women. Besides vasomotor symptoms, mood swings and sleep at this time, women tend to gain more weight and modify the pattern of body fat distribution. It is known that adipokines released by adipose tissue, which have different actions as a function of immune, cardiovascular, metabolic and endocrine function may contribute to the development of comorbidities, such as atherosclerosis and type 2 diabetes mellitus. Other molecules are involved in metabolic processes such as cell adhesion molecules (CAM), which have been studied as predictors of cardiovascular events. It is known that in postmenopausal women, an inverse relationship between exercise practiced regularly and the main causes of comorbidities. Objectives: To analyze the association between climacteric vasomotor symptoms (VMS) and adiponectin, plasminogen activator inhibitor 1 (PAI-1), intercellular adhesion molecule 1(ICAM-1), vascular cell adhesion molecule 1 (VCAM-1), lipid profile and nutritional status. Methods: This was a cross sectional study with 102 peri- and postmenopausal women from 40 and 65 years old that evaluated VMS, body mass index (BMI), waist circumference (WC), body fat percentage (BF%), adiponectin, PAI-1, ICAM-1 e VCAM-1, lipid profile, and glycemia. Results: Mean age 53.8 (± 5.4) years, median 48 (10.96) months from the last menstrual period. Overweight was observed in 41.2% of women, very high cardiovascular risk (WC ≥ 88 cm) in 50.0%, and BF% (mean ± standard deviation) was 33.3 ± 5.3%. Mean values were 22.5 (± 11.8) ng/dL for adiponectin, 284.9 (± 134.1) ng/dL for PAI-1, 457.0 (± 210.6) ng/dL for ICAM-1, 202.0 (± 61.3) ng/dL for VCAM-1, 214.4 (±42.3) mg/dL for total cholesterol, 51.0 (± 2.8) mg/dL for high-density level cholesterol (HDL-c), 138.8 (± 2.2) mg/dL for lowdensity level cholesterol (LDL-c), and 129.4 (± 67.8) mg/dL for triglycerides. 76 (74.5%) had hot flashes, 45 (44.1%) mild to moderate depression according Beck’s score, and 79 (77.5%) had insomnia according Pisttburg’s score (PSQI). 73 (71.6%) were classified as active according physical activity’s (IPAQ) score. No significant relationship was observed between adipokine or CAM levels and VMS. Adiponectin was negatively inversely associated with BMI. There was a statistically significant inverse correlation between age and hot flash intensity. Conclusions: VMS intensity was inversely related with age, and VMS were not associated with adiponectin, PAI- 1, ICAM-1 and VCAM-1. Changes in several study parameters, such as presence of overweight/obesity, increased WC and BF%, and hypercholesterolemia contribute to a higher risk for cardiovascular disease in this sample of peri and postmenopausal women, although we found no correlation between hot flashes and adipokines or adhesion molecules.
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Adiponectina e seus receptores no ovário caprino : expressão e papel sobre a maturação de oócitos

OLIVEIRA, Bruna Sabino Pinho de 22 February 2017 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2018-06-18T13:31:56Z No. of bitstreams: 1 Bruna Sabino Pinho de Oliveira.pdf: 2489659 bytes, checksum: e99e7aba577a1858487c0c89c8d45213 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-18T13:31:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bruna Sabino Pinho de Oliveira.pdf: 2489659 bytes, checksum: e99e7aba577a1858487c0c89c8d45213 (MD5) Previous issue date: 2017-02-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Adiponectin is a adipokine secreted mainly from adipocytes, involved in the control of male and female reproductive functions. Adiponectin circulating levels presents an inverse correlation with fat body mass and its biological effects are mediated mainly through two receptors AdipoR1 and AdipoR2. The aim of the present study, was to verify the expression of adiponectin system (Adiponectin and its receptors, AdipoR1 and AdipoR2) in goat ovary through qPCR and immunohistochemistry, and further investigate the in vitro effects of recombinant adiponectin (5 μg/mL and 10 μg/mL) on goat oocytes nuclear maturation. We demonstrated that adiponectin system’s mRNA and proteins are present in goat ovary. Gene and protein expression of AdipoR1 and AdipoR2 were detected in follicular cells (oocyte, cumulus, granulosa and teca) of small and large antral follicles, while Adiponectin mRNA was not detected in small and large follicles oocytes, neither in large follicles cumulus cells. Finally, addition of adiponectin in maturation medium, in tested concentrations, affected the number of oocytes that reached metaphase II. In conclusion, in the present study, we demonstrated Adiponectin and its receptors AdipoR1 and AdipoR2 expression in goat ovarian follicles. Furthermore, was demonstrated that rh adiponectin increases nuclear maturation progression in vitro of goat oocyte. / A adiponectina é uma adipocina majoritariamente secretada por adipócitos que está envolvida na regulação da função reprodutiva de machos e fêmeas. Seus níveis de circulação têm correlação inversa com a quantidade de tecido adiposo corporal e seus efeitos biológicos são mediados principalmente através de dois receptores, AdipoR1 e AdipoR2. O objetivo deste estudo foi verificar a presença do sistema adiponectina (Adiponectina, e seus receptores, AdipoR1 e AdipoR2) em ovário caprinos através de qPCR e imunohistoquímica. Além disso, avaliar o efeito da adição de adiponectina recombinante humana (5 e 10 μg/mL) sobre a maturação de oócitos caprinos in vitro. Nós demonstramos que o RNAm e proteína para o sistema adiponectina estão presentes no ovário caprino. A expressão gênica e proteíca dos receptores AdipoR1 e AdipoR2 foi detectada nas células foliculares (oócito, cumulus, granulosa e teca) de pequenos e grandes folículos antrais, enquanto que RNAm de adiponectina não foi detectada em oócitos de pequenos e grandes folículos e em células do cumulus de grandes folículos antrais. Finalmente, a adição de adiponectina, nas concentrações testadas, durante a maturação in vitro afetou a porcentagem de oócitos em metafáse II. Em conclusão, neste estudo, demonstramos a expressão da adiponectina e seus receptores AdipoR1 e AdipoR2 em folículos ovarianos de caprinos. Além disso, demonstrouse que a adiponectina rh aumenta a progressão da maturação nuclear de oócitos caprinos in vitro.
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Os polimorfismos -11377C/G e +276G/T no gene ADIPOQ estão associados aos níveis de adiponectina na hipertensão arterial resistente = Adiponectin polymorphisms -11377G/T and +276G/T are associated with adiponectin levels in resistant hypertension / Adiponectin polymorphisms -11377G/T and +276G/T are associated with adiponectin levels in resistant hypertension

Faria, Ana Paula Cabral de, 1986- 07 April 2014 (has links)
Orientadores: Heitor Moreno Junior, Vanessa Fontana Leite / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T13:44:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Faria_AnaPaulaCabralde_D.pdf: 2804581 bytes, checksum: b3b1c4d8c0ecc0fcaf35990e45a510dd (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Introdução: A Hipertensão arterial resistente (HAR) é uma doença multifatorial e poligênica, frequentemente associada à obesidade, e definida como níveis pressóricos acima das metas recomendadas, embora o uso de 3 ou mais fármacos anti-hipertensivos de diferentes classes em doses otimizadas e incluindo, se possível, um diurético. Estudos prévios demonstraram que níveis reduzidos de adiponectina, um hormônio produzido pelo tecido adiposo, foram associados à resistência ao tratamento anti-hipertensivo. Além disso, os polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) rs266729 e rs1501299 no gene da adiponectina ADIPOQ foram relacionados a risco de doenças cardiovasculares. O presente estudo avaliou a associação entre os dois SNPs mais estudados (-11377C/G e +276G/T) e os níveis de adiponectina nos pacientes resistentes. Desenho de estudo e Métodos: Este estudo do tipo transversal incluiu 109 pacientes com HAR genotipados para ambos os polimorfismos genéticos pelo método de reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real com sondas fluorescentes. As características clínicas e bioquímicas foram comparadas entre os sujeitos homozigotos CC (n=56) vs. portadores do alelo G (n=53) para o SNP -11377C/G e homozigotos GG (n=49) vs. portadores do alelo T (n=60) para o SNP +276G/T. Os níveis plasmáticos de adiponectina foram determinados por ELISA. Resultados: Os níveis de PA de consultório e da MAPA, assim como os marcadores de lesão em órgãos-alvo, foram semelhantes nos subgrupos genotípicos estudados. Os níveis de adiponectina foram significativamente maiores em CC comparados aos portadores do alelo G (CC = 7,0 (4,0-10,2) vs. alelo G = 5,5 (2,5-7,9), p = 0,04) e reduzidos em GG quando comparados aos portadores do alelo T (GG = 5,3 (2,3-7,7) vs. alelo T = 7,1 (3,6-10,5), p = 0,04). As análises de regressão linear múltipla revelaram que os alelos menos frequentes G (coeficiente beta = -0,16, SE = 0,07, p = 0,02) e T (coeficiente beta = 0,12, SE = 0,06, p = 0,04), ajustados para as variáveis MAPA sistólica, índice de massa corporal, idade, gênero, raça e presença de diabetes tipo 2, foram preditores independentes dos níveis de adiponectina. Conclusão: Os SNPs -1377C/G e +276G/T no gene ADIPOQ foram associados aos níveis de adiponectina em hipertensos resistentes / Abstract: Background: Resistant hypertension (RHTN) is a multifactorial and polygenic disease, frequently associated with obesity, and defined as high blood pressure (BP) maintained in spite of concurrent use of three or more antihypertensive drugs of different classes, combined at optimal doses and including a diuretic. Previous studies demonstrated that low plasma adiponectin levels, a hormone produced by the adipose tissue, were associated with RHTN. Indeed, single-nucleotide polymorphisms (SNPs) rs266729 and rs1501299 in adiponectin coding gene ADIPOQ were associated with hypertension and risk of cardiovascular disease. This study evaluated the association between two of the most widely studied SNPs (-11377C/G and +276G/T) and adiponectin plasma levels in RHTN subjects. Design and Methods: This study comprised 109 RH patients genotyped for both polymorphisms by Real-time Polymerase Chain Reaction (PCR) method using fluorescent probes. We conducted a cross-sectional design comparing clinical and laboratorial characteristics of CC homozygous (n=56) vs. G allele carriers (n=53) for -11377C/G and GG homozygous (n=49) vs. T allele carriers (n=60) for +276G/T. Adiponectin levels were measured by enzyme-linked immunoassay. Results: Office and ambulatory BP measurements were similar among genotypes subgroups in both SNPs as well as the markers of target organ damage. Adiponectin levels were significantly higher in CC compared to G-carrier for -11377C/G (CC = 7.0 (4.0-10.2) vs. G allele = 5.5 (2.5-7.9), p=0.04) and lower in GG compared to T-carrier for +276G/T (GG = 5.3 (2.3-7.7) vs. T allele = 7.1 (3.6-10.5), p=0.04). Adjusting for systolic ambulatory BP, body mass index, age, gender, race and presence of type 2 diabetes, multiple linear regression revealed that the minor alleles G (beta coefficient = -0.16, SE = 0.07, p = 0.02) and T (beta coefficient = 0.12, SE = 0.06, p = 0.04) were independent predictors of adiponectin levels. Conclusion: The -1377C/G and +276G/T polymorphisms in ADIPOQ were associated with adiponectin levels in RH subjects / Doutorado / Farmacologia / Doutora em Farmacologia
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Avaliação do perfil da adiponectina plasmática na hipertensão arterial resistente / Evaluation of plasma adiponectin profile in resistant hypertension

Faria, Ana Paula Cabral de, 1986- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Heitor Moreno Júnior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T19:14:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Faria_AnaPaulaCabralde_M.pdf: 1479802 bytes, checksum: 020b8c9f4ab7e6ccb0f7ba9946157d2c (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: A Hipertensão Arterial Resistente (HAR) é uma condição na qual sobrepeso e obesidade estão correlacionados devido à influência no controle da pressão arterial (PA). Embora ambos os subgrupos resistentes não controlados (HARNC) e controlados (HARC) são, frequentemente, obesos, estudos recentes demonstram que o primeiro apresenta maior índice de massa corporal (IMC) comparados com o segundo subgrupo. A redução de adiponectina plasmática, um hormônio produzido pelo tecido adiposo, tem sido correlacionada ao desenvolvimento da hipertensão e foi considerada um dos fatores de risco independente para essa doença. Entretanto, é desconhecida se essa adipocina está associada com o não controle de PA nestes pacientes. O total de 96 pacientes foi dividido em dois subgrupos: HARNC (n=44) e HARC (n=52) e distribuído controlando idade, gênero e IMC. Foram avaliados os níveis plasmáticos de aldosterona e adiponectina (enzyme-linked immunosorbent assay - ELISA), medidas da PA de consultório e da Monitoração Ambulatorial de PA (MAPA), a resposta dependente do endotélio (vasodilatação mediada por fluxo - VMF), índice de massa ventricular esquerda (IMVE) e velocidade de onda de pulso (VOP). As idades foram 57±1,6 e 59±1,5 em HARNC (26M/18H) e HARC (35M/17H), respectivamente, e todos os pacientes tinham sobrepeso. Os pacientes HARNC apresentaram maiores níveis de aldosterona (12,6±1,4 vs. 8,9±0,8 ng/dL, p=0,02), assim como, IMVE (142,2±6,0 vs. 122,9±4,3 g/m², p=0,02) e VOP (12,0 ± 1,8 vs. 9,2 ± 1,7 m/s, p<0,0001). Por outro lado, foram encontrados no mesmo subgrupo menores níveis de adiponectina (6,9±0,7 vs. 9,5±0,8 ?g/mL, p=0,01) e prejuízo da resposta no teste da VMF (6,6±0,3 vs. 7,5±0,3%, p=0,001). A análise de correlação indicou que as pressões de pulso braquial e da MAPA foram inversamente correlacionadas com a adiponectina plasmática (r = - 0,45, p=0,002; r= - 0,33, p=0,03, respectivamente), assim como, a aldosterona e VOP (r = - 0,38, p=0,01; r = - 0,36, p=0,02, respectivamente) nos sujeitos HARNC. A regressão linear multivariada demonstrou que a VOP somente foi influenciada significativamente pelos níveis de adiponectina nos pacientes HARNC (?= - 0,16, SE= 0,05, p=0,01). A adiponectina não se correlacionou com os mesmos parâmetros no subgrupo HARC. Nossos resultados sugerem que a hipoadiponectinemia e níveis elevados de aldosterona estão implicados na rigidez arterial e podem ser responsáveis pela resistência à terapia anti-hipertensiva / Abstract: Resistant hypertension (RHTN) is a condition in which overweight and obesity were shown to influence in blood pressure (BP) control. Although both uncontrolled (UCRHTN) and controlled (CRHTN) resistant hypertensive subjects are frequently obese, recent studies have shown that the former group has higher body mass index (BMI) compared to the latter. Low plasma levels of adiponectin, a hormone produced by adipose tissue, seems to be related to the development of hypertension and it is considered one of independent risk factor for this disorder. However, it is unknown if this adipokine is associated with the lack of BP control in these patients. Ninety-six patients were divided in two subgroups: UCRHTN (n=44) and CRHTN (n=52) and were matched for age, gender and BMI. Adiponectin and aldosterone levels, office BP and ABPM, determination of brachial artery responses to endothelial-dependent (flow-mediated dilation - FMD), left ventricular mass index (LVMI) and pulse wave velocity (PWV) were evaluated. Mean ages were 57±1.6 and 59±1.5 years in UCRHTN (26 F/ 18 M) and CRHTN (35 F/ 17 M) subgroups, respectively. All patients were overweight. UCRHTN patients had increased aldosterone levels (12.6 ± 1.4 vs. 8.9 ± 0.8 ng/dL, p=0.02) as well as LVMI (142.2 ± 6.0 vs. 122.9 ± 4.3 g/m², p=0.02) and PWV (12.0 ± 0.3 vs. 9.2 ± 0.2 m/s, p<0.0001). On the other hand, lower levels of adiponectin (6.9 ± 0.7 vs. 9.5 ± 0.8 ?g/mL, p=0.01) and impaired FMD test response (6.6 ± 0.3 vs. 7.5 ± 0.3%, p=0.001) were found in this same subgroup. Correlation analysis indicated that brachial and ABPM pulse pressures were inversely associated with plasma adiponectin levels (r = - 0.45, p=0.002; r= - 0.33, p=0.03, respectively) as well as aldosterone and PWV (r = - 0.38, p=0.01; r = - 0.36, p=0.02, respectively) in UCRHTN subjects. Multivariate linear regression analysis showed that PWV was only significantly influenced by adiponectin levels in UCRHTN patients (?= - 0.16, SE= 0.05, p=0.01). Plasma adiponectin levels did not correlate to the same parameters in the CRHTN subgroup. Taken together, our results suggest that hypoadiponectinemia and high aldosterone levels are implicated in arterial rigidity, and may be responsible for antihypertensive therapy resistance / Mestrado / Farmacologia / Mestre em Farmacologia
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Expressão proteica da adiponectina, receptores de adiponectina tipos 1 e 2 e da adipocyte fatty acid binding protein no carcinoma invasor, nas suas lesões precursoras e nas lesões benignas da mama = Protein expression of adiponectin, adiponectin receptors types 1 and 2 and adipocyte fatty acid binding protein in breast cancer, its precursor lesions and benign breast lesions / Protein expression of adiponectin, adiponectin receptors types 1 and 2 and adipocyte fatty acid binding protein in breast cancer, its precursor lesions and benign breast lesions

Gimenez, Rodrigo Pinto, 1966 22 August 2018 (has links)
Orientadores: Maria Salete Costa Gurgel, Sílvia de Barros-Mazon / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-22T03:12:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gimenez_RodrigoPinto_D.pdf: 2727620 bytes, checksum: 505f7780aca2f535e4882eb250f83b9d (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Introdução: A obesidade tem se mostrado responsável pelo aumento de 30% a 50% dos casos novos de câncer de mama, em particular na pós-menopausa. A mais recente hipótese para explicar tal fato situa os adipócitos e suas funções autócrina, parácrina e endócrina no centro do cenário, através da relação das adipocinas, por ele secretadas, com a obesidade e o câncer de mama. Objetivo: Artigo 1- Comparar o padrão de expressão imunoistoquímica da adiponectina (APN) e dos seus receptores tipos 1 e 2 (adipoR1/R2) no carcinoma invasor (CDI), carcinoma ductal in situ (CDIS) e lesões benignas da mama (BE) e correlacioná-los com parâmetros clínicos e histológicos. Artigo 2- Avaliar a expressão protéica da FABP4 nos tecidos epiteliais e adiposos mamário de portadoras de CDI, CDIS e lesões benignas da mama. Material e Métodos: Foram incluídos os blocos de parafina de 223 mulheres sendo 69 com CDI, 73 com CDIS e 81 com biópsias negativas para câncer de mama, tratadas no CAISM/UNICAMP de janeiro de 2008 a dezembro de 2011, e preparadas lâminas de Tissue Microarray (TMA). A expressão de APN e Adipo R1/R2 foi avaliada no tecido tumoral nos casos CDI e CDIS e no tecido epitelial e nos casos benignos. A expressão de FABP4 foi avaliada no tecido tumoral, na gordura peritumoral (GP) e na gordura mamária distante (GD) nos casos de CDI e CDIS, e no tecido epitelial e gorduras mamários nos casos benignos. Para avaliar uma possível relação entre a expressão dos marcadores entre si e com parâmetros antropométricos, clínicos e histopatológicos, foram utilizados os testes qui-quadrado ou exato de Fisher, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e correlação de Spearman. As determinações foram calculadas considerando o valor de ?=0,05 (p<0,05). Resultados: Artigo 1 - A APN mostrou-se expressa em 65% dos CDI, 48% dos CDIS e 12% das BE e AdipoR1 em 98%, 94% e 71%, respectivamente. Todos os casos de CDI e CDIS expressaram AdipoR2 contra 81% de BE. Nos CDI e CDIS observou-se associação entre maior expressão de APN e tumores RE negativo. No CDIS esta associação foi também observada com RP negativo. Artigo 2 - Observou-se expressão protéica da FABP4 no tecido epitelial em 90% dos CDI, 40% dos CDIS e 28% em BE. Considerando-se a GP e GD esta expressão foi maior nas BE que nos CDI, diferenças consideradas significativas. Nas pacientes com CDI a expressão da FABP4 foi maior quando o diagnóstico ocorreu até 50 anos de idade. A totalidade dos casos expressou moderada a intensamente este marcador no tecido gorduroso periepitelial e distante. Conclusões: As diferenças de expressões protéicas da adiponectina e dos seus receptores AdipoR1/R2 observadas em diferentes diagnósticos mamários sugerem sua participação no complexo mecanismo etiológico destas diferentes condições. Os resultados deste estudo indicam, ainda, que existe uma correlação direta entre expressão protéica da FABP4, câncer de mama e obesidade / Abstract: Introduction: Obesity has been shown to be responsible for a 30 to 50% increase in new breast cancer cases, in particular in the postmenopausal period. The most recent hypothesis that explains this fact places adipocytes and its autocrine, paracrine and endocrine functions at center stage, linking adipokines secreted by adipocytes to obesity and breast cancer. Objective: Article 1- to compare immunohistochemistry expression pattern of adiponectin (APN) and its receptors types 1 and 2 (adipoR1/R2) in invasive carcinoma (IDC), ductal carcinoma in situ (CDIS) and benign breast lesions (BE), correlated with clinical and histological parameters. Article 2- To assess FABP4 protein expression in epithelial and adipose breast tissue in women diagnosed with IDC, DCIS and benign breast lesions. Material and Methods: Paraffin-embedded blocks from 223 women were included. Of the total number of women, 69 had IDC CDI, 73 had CDIS and 81 had biopsies negative for breast cancer. The patients have been treated at CAISM/Unicamp from January 2008 to December 2011 and Tissue Microarray (TMA) slides were constructed. Expression of APN and Adipo R1/R2 was assessed in tumor tissue in cases of IDC and DCIS and in epithelial tissue in benign cases. FABP4 expression was evaluated in tumor tissue, peritumoral fat tissue (PF) and distant fat breast tissue (DF) in cases of IDC and DCIS and in the epithelial tissue and breast fat tissue in benign cases. To assess a possible relationship between marker expression and anthropometric, clinical and histopathological parameters, the chi-square test or Fisher's exact test, Mann-Whitney test, Kruskal-Wallis test and Spearman's correlation were used. Determinations were calculated, considering a value ?=0.05 (p<0.05) as significant. Results: Article 1 - APN was shown to be expressed in 65% of IDC, 48% of DCIS and 12% of BE and AdipoR1 in 98%, 94% and 71%, respectively. All IDC and DCIS cases expressed AdipoR2 versus 81% of BE. In IDC and DCIS, an association between a higher level of APN expression and ER-negative tumors was observed. In DCIS, this association was also observed with PR-negative tumors. Article 2 - FABP4 protein expression was observed in epithelial tissue in 90% of CDI, 40% of DCIS and 28% of BE. Considering PF and DF, FABP4 expression had a higher level in BE than in IDC, a difference that was considered significant. In patients with IDC, FABP4 expression was higher when diagnosis was made in patients aged up to 50 years. In all cases, this marker was moderately to intensely expressed in the peri-epithelial and distant fat tissue. Conclusions: Discrepancies in protein expression of adiponectin and its receptors AdipoR1/R2 observed in different breast diagnoses suggest its participation in the complex etiologic mechanism of these different conditions. Our results indicate that there is a direct correlation between FABP4 protein expression, breast cancer and obesity / Doutorado / Oncologia Ginecológica e Mamária / Doutor em Ciências da Saúde
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Associação da demência com intolerância à glicose e diabetes mellitus em função da presença ou não da resistência insulínica e marcadores inflamatórios em idosos / Association of dementia with impaired glucose tolerance and diabetes mellitus in fuction of insulin resistance and inflammatory markers in the elderly

Salles, Renata Freitas Nogueira 29 March 2010 (has links)
Diabetes Mellitus tipo 2 e demência são doenças altamente prevalentes na população idosa. Estudos têm evidenciado que o DM 2 está associado com perda cognitiva e um elevado risco tanto para demência vascular quanto para demência do tipo Alzheimer. Idosos com tolerância à glicose diminuída também apresentam perda cognitiva, sendo que a hiperinsulinemia parece explicar o déficit cognitivo nesses pacientes. Objetivos: Avaliar em pacientes idosos diabéticos e com tolerância à glicose diminuída a presença de alterações cognitivas comparados aos normais e uma possível associação com resistência insulínica, síndrome metabólica, marcadores inflamatórios e adiponectina. E diagnosticar entre os pacientes com alteração cognitiva aqueles com demência através da avaliação neuropsicológica. Pacientes e Métodos: Foram estudados 140 pacientes com idades entre 65 e 86 anos, sendo 107 do sexo feminino e 33 do sexo masculino classificados em 3 grupos conforme TOTG: tolerância à glicose normal (52), tolerância à glicose alterada (42) e DM (46). Os pacientes foram avaliados antropometricamente e realizada dosagem de glicemia, hemoglobina glicada, colesterol total e frações, insulina, adiponectina, TNF-alfa e IL-6. Realizados testes de rastreio cognitivo, através do mini-exame do estado mental, teste do relógio e fluência verbal. Os pacientes com baixo desempenho passaram por avaliação neuropsicológica. Resultados: os grupos foram comparáveis em relação à idade, gênero e escolaridade. Não encontramos diferença estatística entre os grupos em relação à presença de HAS, IMC e cintura abdominal. A prevalência de dislipidemia e síndrome metabólica foi maior nos pacientes com intolerância à glicose e diabetes. Os pacientes com resistência insulínica, definida pelo HOMA-IR, tiveram maiores níveis de IL-6 e TNF-a e menor adiponectinemia. Nos testes de triagem, 42 sujeitos apresentaram desempenho abaixo do esperado para idade e escolaridade e destes 33 apresentaram alteração cognitiva. Não houve diferença estatística entre os pacientes com alteração cognitiva e os normais, em relação à resistência insulínica, adiponectina e marcadores inflamatórios. Pacientes com alteração cognitiva apresentaram significantemente menor funcionalidade, prejuízo na memória imediata e de evocação, no reconhecimento da lista de palavras e na memória lógica de Wescheler. Conclusões: Não observamos nos pacientes idosos diabéticos e com tolerância à glicose diminuída maior presença de alterações cognitivas em comparação aos normais. Pacientes diagnosticados com comprometimento cognitivo leve e demência não apresentaram diferenças dos normais em relação à presença da resistência insulínica, síndrome metabólica e marcadores inflamatórios / Introduction: Type 2 Diabetes (T2D) and dementia are highly prevalent diseases among the elderly population. Studies have been evincing that type 2 diabetes are associated with cognitive impairment and also shows a high risk for vascular dementia and for Alzheimers disease. Studies suggest that elderly people with impaired glucose tolerance (IGT) present cognitive loss, and the hyperinsulinemia seems to explain the cognitive deficit in those patients. Objective: To evaluate the presence of cognitive alterations compared to the normal and a possible association of insulin resistance (IR), metabolic syndrome (MS), inflammatory markers and adiponectin in T2D elderly and IGT; to diagnose dementia among patients with cognitive alteration by neuropsychological examination. Patient and Methods: 140 patients with ages between 65 and 86 years were studied 107 of whom were women and classified in 3 groups according to GTT: Normal glucose tolerance (NGT), IGT and T2D. Anthropometric measurements and analyses of glucose and insulin, A1c, total cholesterol and fractions, adiponectin, TNF-alpha and IL-6, were performed in this patients. Cognitive function was measured by mini-mental state examination, clock drawing and verbal fluency test. The patients with cognitive impairment were submitted to neuropsychological battery. Results: The groups were comparable in relation to age, gender and level of education. We did not find statistical differences among the groups in relation to the presence of HA, BMI, waist and inflammatory markers. The presence of MS and IR was increased in the IGT and T2D groups. Patients with IR had high IL-6 and TNF-a and low adiponectin. In the neuropsychological battery, 42 subjects were below the expected for their age and level of education, and, of these, 33 presented cognitive alteration. There was not statistical significance among patients with cognitive deficit the presence of insulin resistance measured by HOMA-IR, adiponectin and inflammatory markers. Patients with cognitive impairment showed poorer performance in immediate and delayed recall of a word list, recognition test and Weschelers memory logic. Conclusion: T2D and IGT were not associated with impaired cognitive function. No difference in insulin resistance, metabolic syndrome, and inflammatory markers has been seen between normal patients and patients with impairment cognitive
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Associação da demência com intolerância à glicose e diabetes mellitus em função da presença ou não da resistência insulínica e marcadores inflamatórios em idosos / Association of dementia with impaired glucose tolerance and diabetes mellitus in fuction of insulin resistance and inflammatory markers in the elderly

Renata Freitas Nogueira Salles 29 March 2010 (has links)
Diabetes Mellitus tipo 2 e demência são doenças altamente prevalentes na população idosa. Estudos têm evidenciado que o DM 2 está associado com perda cognitiva e um elevado risco tanto para demência vascular quanto para demência do tipo Alzheimer. Idosos com tolerância à glicose diminuída também apresentam perda cognitiva, sendo que a hiperinsulinemia parece explicar o déficit cognitivo nesses pacientes. Objetivos: Avaliar em pacientes idosos diabéticos e com tolerância à glicose diminuída a presença de alterações cognitivas comparados aos normais e uma possível associação com resistência insulínica, síndrome metabólica, marcadores inflamatórios e adiponectina. E diagnosticar entre os pacientes com alteração cognitiva aqueles com demência através da avaliação neuropsicológica. Pacientes e Métodos: Foram estudados 140 pacientes com idades entre 65 e 86 anos, sendo 107 do sexo feminino e 33 do sexo masculino classificados em 3 grupos conforme TOTG: tolerância à glicose normal (52), tolerância à glicose alterada (42) e DM (46). Os pacientes foram avaliados antropometricamente e realizada dosagem de glicemia, hemoglobina glicada, colesterol total e frações, insulina, adiponectina, TNF-alfa e IL-6. Realizados testes de rastreio cognitivo, através do mini-exame do estado mental, teste do relógio e fluência verbal. Os pacientes com baixo desempenho passaram por avaliação neuropsicológica. Resultados: os grupos foram comparáveis em relação à idade, gênero e escolaridade. Não encontramos diferença estatística entre os grupos em relação à presença de HAS, IMC e cintura abdominal. A prevalência de dislipidemia e síndrome metabólica foi maior nos pacientes com intolerância à glicose e diabetes. Os pacientes com resistência insulínica, definida pelo HOMA-IR, tiveram maiores níveis de IL-6 e TNF-a e menor adiponectinemia. Nos testes de triagem, 42 sujeitos apresentaram desempenho abaixo do esperado para idade e escolaridade e destes 33 apresentaram alteração cognitiva. Não houve diferença estatística entre os pacientes com alteração cognitiva e os normais, em relação à resistência insulínica, adiponectina e marcadores inflamatórios. Pacientes com alteração cognitiva apresentaram significantemente menor funcionalidade, prejuízo na memória imediata e de evocação, no reconhecimento da lista de palavras e na memória lógica de Wescheler. Conclusões: Não observamos nos pacientes idosos diabéticos e com tolerância à glicose diminuída maior presença de alterações cognitivas em comparação aos normais. Pacientes diagnosticados com comprometimento cognitivo leve e demência não apresentaram diferenças dos normais em relação à presença da resistência insulínica, síndrome metabólica e marcadores inflamatórios / Introduction: Type 2 Diabetes (T2D) and dementia are highly prevalent diseases among the elderly population. Studies have been evincing that type 2 diabetes are associated with cognitive impairment and also shows a high risk for vascular dementia and for Alzheimers disease. Studies suggest that elderly people with impaired glucose tolerance (IGT) present cognitive loss, and the hyperinsulinemia seems to explain the cognitive deficit in those patients. Objective: To evaluate the presence of cognitive alterations compared to the normal and a possible association of insulin resistance (IR), metabolic syndrome (MS), inflammatory markers and adiponectin in T2D elderly and IGT; to diagnose dementia among patients with cognitive alteration by neuropsychological examination. Patient and Methods: 140 patients with ages between 65 and 86 years were studied 107 of whom were women and classified in 3 groups according to GTT: Normal glucose tolerance (NGT), IGT and T2D. Anthropometric measurements and analyses of glucose and insulin, A1c, total cholesterol and fractions, adiponectin, TNF-alpha and IL-6, were performed in this patients. Cognitive function was measured by mini-mental state examination, clock drawing and verbal fluency test. The patients with cognitive impairment were submitted to neuropsychological battery. Results: The groups were comparable in relation to age, gender and level of education. We did not find statistical differences among the groups in relation to the presence of HA, BMI, waist and inflammatory markers. The presence of MS and IR was increased in the IGT and T2D groups. Patients with IR had high IL-6 and TNF-a and low adiponectin. In the neuropsychological battery, 42 subjects were below the expected for their age and level of education, and, of these, 33 presented cognitive alteration. There was not statistical significance among patients with cognitive deficit the presence of insulin resistance measured by HOMA-IR, adiponectin and inflammatory markers. Patients with cognitive impairment showed poorer performance in immediate and delayed recall of a word list, recognition test and Weschelers memory logic. Conclusion: T2D and IGT were not associated with impaired cognitive function. No difference in insulin resistance, metabolic syndrome, and inflammatory markers has been seen between normal patients and patients with impairment cognitive

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