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Caracterização de osteoblastos diferenciados de células-tronco mesenquimais da medula óssea de ratos espontâneamente hipertensos (SHR) /

Cursino, Natalia Manrique January 2014 (has links)
Orientador: Cristina Antoniali Silva / Coorientador: Adalberto Luiz Rosa / Banca: Alberto Carlos Botazzo Delbem / Banca: Márcio Mateus Beloti / Banca: Mário Taba Júnior / Banca: Natália Marcumini Pola / Resumo: A hipertensão arterial representa um fator de risco sistêmico para várias doenças incluindo redução da massa óssea por aumentar a reabsorção e diminuir a formação óssea. Considerando que a formação óssea é resultante da atividade de osteoblastos, o objetivo deste estudo foi avaliar as características fenotípicas e genotípicas de células osteoblásticas diferenciadas de CTMs (células-tronco mesenquimais) de SHR. A partir de medulas ósseas de fêmures de SHR, CTMs foram obtidas por adesão ao plástico de cultura de células e diferenciadas em osteoblastos por cultura em meio osteogênico até que atingissem a subconfluência. Em seguida, as células foram subcultivadas na densidade de 2x104 células/poço em placas de 24 poços. Células obtidas de Wistar foram utilizadas como controle. Para a avaliação das respostas celulares foram realizados ensaios de proliferação celular, atividade de fosfatase alcalina (ALP), formação de matriz mineralizada e expressão gênica dos marcadores osteoblástico: 1) runt-related transcription fator 2 (RUNX2), 2) Osterix (OSX), 3) Fosfatase alcalina (ALP), 4) Proteína óssea morfogenética 2 (BMP2); 5) Sialoproteína óssea (BSP), 6) Osteocalcina (OC), 7) Osteopontina (OPN), 8) e Colágeno (COL), além dos receptores β1 e β2 adrenérgicos. Os dados foram comparados pelo teste ANOVA seguido do teste de Tukey, e o nível de significância adotado foi de 5% (p≤0,05). Células osteoblásticas de SHR apresentaram alterações no fenótipo osteoblástico, exibindo, em todos os períodos avaliados, menor proliferação celular, atividade de ALP e formação de matriz mineralizada. A expressão gênica de todos os marcadores ósseos também foi menor em SHR quando comparado com Wistar na maioria dos períodos avaliados. A expressão gênica do receptor β2 adrenérgico foi maior em SHR em todos os períodos avaliados e não foi detectada... / Abstract: Hypertension is a systemic risk factor for several diseases including reduction of bone mass by increasing bone resorption and reducing bone formation. Considering that bone formation results from osteoblast activity, the aim of this study was to assess the phenotypic and genotypic characteristics of osteoblastic cells differentiated from MSCs of SHR. Bone marrow was harvested from SHR femurs and MSCs were selected by adherence to plastic cell culture and differentiated into osteoblasts by culturing in osteogenic medium until subconfluence. Then, the cells were subcultured at a density of 2x104 cells / well in 24 well plates. Cells from Wistar rats were used as control. Cells responses were evaluated by assaying proliferation, alkaline phosphatase activity (ALP), mineralized matrix formation and the gene expression of the osteoblastic markers: runt-related 1) runt-related transcription fator 2 (RUNX2), 2) Osterix (OSX) 3) Alkaline phosphatase (ALP), 4) Bone morphogenetic protein 2 (BMP2); 5) Bone sialoprotein (BSP), 6) Osteocalcin (OC), 7) Osteopontin (OPN), 8) and Collagen type 1 alpha (COL), in addition to the gene expression of β1 and β2 adrenergic receptors. Data were compared by ANOVA followed by Tukey test and the level of significance was 5% (p ≤ 0.05). SHR derived osteoblasts showed changes in osteoblastic phenotype, exhibiting in all periods reduced cell proliferation, ALP activity and mineralized matrix formation. The gene expression of all bone markers was also lower in SHR compared with Wistar in many periods. The gene expression of the β2 adrenergic receptor was greater in SHR in all periods and it was not detected the expression of β1receptor either in SHR or Wistar. Based on these results, we conclude that osteoblasts differentiated from SHR MSCs exhibit reduced or delayed in the differentiation process. We also suggest... / Doutor
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Fluxo lácteo em búfalas (Bubalus bubalis) : aspectos ambientais e genéticos /

Araujo, Daniele Neves. January 2013 (has links)
Orientador: Humberto Tonhati / Banca: Jeffrey Frederico Lui / Banca: Fernando Sebastián Baldi Rey / Banca: Evaldo Antônio Lencioni Titto / Banca: Joslaine Noely dos Santos Gonçalves Cyrillo / Resumo: Este estudo teve por objetivo analisar quais os fatores ambientais, comportamentais e genéticos que afetam a produção de leite e o fluxo lácteo de búfalas (Bubalus bubalis). Os dados foram coletados durante dois anos em 3 fazendas leiteiras participantes do projeto de controle leiteiro realizado pelo Departamento de Zootecnia da Universidade Estadual Paulista em Jaboticabal, no Estado de São Paulo. No primeiro artigo descreveu-se as médias e as curvas de fluxo lácteo para búfalas e foram estimados parâmetros genéticos para a produção de leite, tempo de ordenha e fluxo lácteo em modelo multicaracterística com inferência bayesiana. No segundo artigo destacou-se a análise da relação de manejo aversivo com reatividade de búfalas na ordenha e os possíveis efeitos desta reatividade sobre as características de produção e rotina de ordenha em búfalas. No terceiro artigo verificou-se a existência de polimorfismos nos genes da ocitocina e do receptor adrenérgico α1A e suas possíveis associações com produção de leite, fluxo lácteo e tempo de ordenha. Os resultados sugeriram que a variação genética da produção de leite, fluxo lácteo e tempo de ordenha são suficientes para efeitos de seleção, sendo que a seleção de uma das características influenciará as outras no mesmo sentido. Observou-se que a reatividade das búfalas e as ações dos retireiros não influenciam as características de produção. E que os polimorfismos encontrados nos genes ocitocina e receptor adrenérgico α1A não se mostram associados às características de produção em búfalas / Abstract: This study aims to analyze which environmental, behavioral and genetic aspects affect the milk production and milk flow of water buffaloes (Bubalus Bubalis). The data was collected in a period of two years in three dairy farms that were participating in the Dairy Bubaline Test Program developed by the Animal Science Department of São Paulo State University, FCAV, Jaboticabal, SP, Brazil. The first paper described the average and milk flow curves of water buffaloes and genetics parameters were estimated for the milk production, milking speed and milk flow in a multiple-trait analysis with bayesian inference. The second paper highlights an analysis of the relation between the aversive handling with the reactivity of water buffaloes in the milking process and the possible effects of this reactivity on the traits of production and the milking process routine in water buffaloes. The third paper verifies the existence of polymorphisms in the genes of oxytocin and of adrenergic receptor α1A and it's possible associations with milk production, milk flow and milking speed. The results suggest that the genetic variation of the milk production, milk flow and milking speed are sufficient for selection purposes, considering that the selection of one of the characteristics will influence the others in the same way. It was noticed that the reactivity of water buffaloes and the activities of the stockpersons has no influence on the other production characteristics. And also that the polymorphisms found in the genes of oxytocin and of the adrenergic receptor α1A do not show themselves associated to production characteristics in water buffaloes, except for the effect of the α1A over production of protein / Doutor
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Vias de sinalização endotelial α2, AT1, e AT2 sobre a reatividade da aorta de ratos após consumo de etanol e exposição ao estresse, isoladamente e em associação /

Baptista, Rafaela de Fátima Ferreira. January 2014 (has links)
Orientador: Sandra Cordellini / Coorientador: Agnaldo Bruno Chies / Banca: Luiz Borges Bispo da Silva / Banca: Carlos Alan Cândido Dias Júnior / Banca: Patrícia de Souza Rossignoli / Banca: Andreia Fresneda Gaspar / Resumo: Introdução: o estresse e o consumo de etanol são importantes fatores de risco cardiovascular. Objetivos: avaliar os efeitos da exposição ao estresse e do consumo de etanol, isoladamente e em associação sobre a pressão arterial e a reatividade da aorta torácica in vitro. Métodos: ratos Wistar machos adultos (8- 10 por grupo) foram separados em grupos: controle, etanol (20% de etanol na água de beber por 6 semanas), estresse (contenção 1h/dia 5 dias/semana durante 6 semanas) e etanol/estresse (ambos procedimentos em associação). A pressão arterial sistólica caudal (PAS), a concentração plasmática de corticosterona e a capacidade antioxidante do plasma foram avaliadas. Curvas concentração-efeito à noradrenalina na ausência ou presença de ioimbina (bloqueador-α2), L-NAME (inibidor da sintase do óxido nítrico), ou indometacina (inibidor da ciclooxigenase); à fenilefrina; e à angiotensina II na ausência e presença de losartan (bloqueador-AT1), PD123-319 (bloqueador-AT2), L-NAME, ou indometacina foram obtidas em anéis de aortas intactas e desnudadas de endotélio. Concentração efetiva 50% (CE50) e resposta máxima (RM) foram comparadas entre os grupos utilizando MANOVA/Tukey. P < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados: a exposição ao estresse, isoladamente e em associação ao consumo de etanol aumentou a PAS. Estresse ou estresse em associação aumentou as RM à noradrenalina em aortas intactas. Esta hiperreatividade foi abolida pela remoção do endotélio e pela presença de indometacina ou ioimbina, mas não foi alterada pela presença de L-NAME. Por sua vez, o consumo de etanol isoladamente não alterou a reatividade à noradrenalina. As respostas à fenilefrina em aortas com e sem endotélio e à noradrenalina em aortas sem endotélio permaneceram inalteradas independentemente do protocolo. Etanol e estresse, isoladamente e em associação, não alteraram a reatividade da aorta ... / Abstract: Introduction: stress and ethanol consumption are important cardiovascular risk factors. Objectives: to evaluate the effects of stress exposure and ethanol consumption, alone and in association on blood pressure and thoracic aorta reactivity in vitro. Methods: Wistar adult male rats (8-10 per group) were separated into groups: control, ethanol (20% ethanol in their drinking water for 6 weeks), stress (restraint 1h/day 5 days/week for 6 weeks) ethanol/stress (both procedures in association). Caudal systolic blood pressure (SBP), plasma corticosterone and plasma antioxidant capacity were evaluated. Concentrationeffect curves to noradrenaline in the absence or presence of yohimbine (α2- blocker), L-NAME (inhibitor of nitric oxide synthase) or indomethacin (cyclooxygenase inhibitor); phenylephrine; and angiotensin II in the absence and presence of losartan (AT1-blocker), PD123-319 (AT2-blocker), L-NAME or indomethacin were obtained from the intact and denuded-endothelium aortas. 50% effective concentration (EC50) and maximum response (MR) were compared between groups using MANOVA/Tukey. P < 0.05 was considered statistically significant. Results: exposure to stress, alone and in association with ethanol consumption increased SBP. Stress and stress in association increased the MR to noradrenaline in intact aortas. This hyperreactivity was abolished by both removal of the endothelium and the presence of indomethacin or yohimbine, but was not changed by the presence of L-NAME. In turn, the consumption of ethanol alone did not alter the reactivity to noradrenaline. Responses to phenylephrine in aortas with and without endothelium and to noradrenaline in aortas without endothelium remained unchanged regardless of protocol. Ethanol and stress, alone and in association, did not alter the reactivity of intact aorta to angiotensin II. PD123-319 decreased MR to angiotensin II in intact rat aortas of ethanol and ethanol/stress groups compared to the ... / Doutor
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Efeitos do metoprolol em modelo experimental de choque séptico / Effects of metoprolol in experimental model of septic shock

André Luís Corrêa 01 December 2014 (has links)
O uso de fármacos cardiovasculares tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, incluindo o uso de beta-bloqueadores como o metoprolol. E embora estudos experimentais e clínicos tenham demonstrado benefícios na utilização desta classe de fármacos em pacientes sépticos, o bloqueio de receptores beta-adrenérgicos continua sendo contraditório, especialmente no choque séptico. Vinte fêmeas suínas nas quais o choque séptico foi induzido através da infusão intravenosa de Escherichia coli (6x109 UFC/kg em duas horas), foram randomicamente distribuídas (n=10 por grupo) em um grupo Metoprolol (GM; 214.2 ?g/kg de metoprol infundido em 45 minutos) ou grupo Controle (GC), o qual recebeu um volume correspondente de solução salina. Os parâmetros hemodinâmicos e de oxigenação foram avaliados no momento basal (TB), T30, T60, T120, T240 e T360 minutos. Amostras de sangue foram colhidas ainda em TB, T120 e T360 e armazenadas para posterior mensuração da concentração sérica de citocinas e marcadores cardíacos. Durante este período utilizou-se um protocolo de ressuscitação com Ringer lactato, norepinefrina (NE) e dobutamina para manutenção da pressão arterial média (PAM) > 65 mmHg, da pressão venosa central (PVC) em 8-12 mmHg e da saturação venosa mista de oxigênio (SvO2) > 65%. Os dados paramétricos foram analisados utilizando ANOVA de duas vias para medidas repetidas, seguidas por Tukey quando necessário, enquanto para os dados não paramétricos utilizaram-se os testes de Kruskall-Wallis e Mann-Whitney. A quantidade de fluido, NE e dobutamina foi analisada pelo teste t de Student, e a análise de sobrevivência foi realizada utilizando o Kaplan-Meier log-rank test. Exceto por um valor mais elevado do índice de resistência vascular sistêmica (IRVS) em T240 (p=0,02) nos animais tratados com metoprolol, todos os parâmetros analisados neste estudo apresentaram um comportamento similar em ambos os grupos. Nenhuma diferença foi observada também em relação ao volume total de fluido (p=0,914), à quantidade total de NE (p=0,069) e dobutamina (p=0,560) administrada, e ainda em relação à mortalidade. Embora estudos tenham demonstrado diversos benefícios na utilização de beta-bloqueadores em pacientes sépticos, e que estes tenham demonstrado resultados promissores, a administração de metoprolol não apresentou benefícios em nenhum dos parâmetros analisados em nosso modelo experimental. Porém, em um cenário onde a administração de beta-bloqueadores está em constante crescimento, é de grande importância saber que sua administração não apresenta efeitos deletérios nestes pacientes / The use of cardiovascular drugs considerably increased in recent years, including the use of ?-blockers, such as metoprolol. And although experimental and clinical studies had demonstrated benefits on the administration of these drugs in septic patients, the ?-blockade is still contradictory, especially in the septic shock. Twenty female pigs in which septic shock was induced through intravenous E. coli infusion (6x109 c.f.u/kg in 2h) were randomly assigned (n=10 per group) to the Metoprolol group (214.2 ?g kg-1 of metoprol infused in 45 minutes) or Control group, which received a correspondent volume of normal saline. Hemodynamic and oxygenation parameters were then evaluated at baseline (TB), T30, T60, T120, T240 and T360 minutes. Blood samples were collected at TB, T120 and T360 for posterior mensuration of serum cytokines and cardiac markers. During this period, a resuscitation protocol with lactated Ringer\'s solution, norepinephrine and dobutamine was used to maintain the mean arterial pressure (MAP) > 65 mmHg, the central venous pressure (CVP) between 8-12 mmHg and the mixed venous oxygen saturation (SvO2) > 65%. Parametric data were compared using the two-way repeated measures ANOVA, followed by the Tukey test when necessary, while the nonparametric data were analyzed with the Kruskall-Wallis and the Mann-Whitney test. The total volume of fluid and total amount of norepinephrine and dobutamine infused were analyzed by the Student\'s t-test. Survival analysis was performed using Kaplan-Meier log-rank test. Except for the higher values of systemic vascular resistance index (SVRI) at T240 (p=0.02) in the animals that received metoprolol, all the parameters analyzed in this study showed a similar behavior in both groups. No difference was also observed between groups in relation to the total volume of fluid (p=0.914), the total amount of norepinephrine (p=0.069) and dobutamine (p=0.560) infused, and related to the survival rate. Although some studies have demonstrated several benefits with the use of beta-blockers in patients with sepsis and show promising results, the administration of metoprolol did not improve any of the parameters analyzed in our experimental model. However, in a scenario where the administration of ?-blockers is increasing constantly, it is important to know that its administration do not present deleterious effects in these patients
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Componente simpatico periferico da dor inflamatoria da ATM / Peripheral sympathetic component of the TMJ inflammatory pain

Rodrigues, Luciane Lacerda Franco Rocha 21 February 2006 (has links)
Orientadores: Claudia Herrera Tambeli, Maria Cecilia F. A. Veiga / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-06T06:07:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rodrigues_LucianeLacerdaFrancoRocha_D.pdf: 2035730 bytes, checksum: 6401d3a12bda71532a90f1fa6da06785 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: Considerando que a ATM recebe uma rica inervação simpática, o objetivo deste estudo foi investigar o papel das aminas simpatomiméticas na hiperalgesia da ATM induzida pela carragenina, além de validar a natureza inflamatória do modelo de hiperalgesia quimicamente induzida pela carragenina na ATM de ratos. Uma pequena dose de 5-hydroxytriptamina (5-HT; 75mg) que induz resposta comportamental nociceptiva mínima, foi aplicada na região da ATM de ratos 1h após a injeção de carragenina (C; 100mg) para detectar a sensibilização induzida pela carragenina na região da ATM, que foi avaliada pela soma das respostas nociceptivas comportamentais, como coçar a região orofacial e levantar a cabeça. O bloqueio da síntese de prostaglandinas pela indometacina sistêmica (2,5mg/kg) ou local (10µg) antes do início da inflamação pela carragenina diminuiu significativamente a hiperalgesia da ATM. A depleção das aminas simpatomiméticas pela guanetidina (30mg/kg por três dias consecutivos antes da injeção de carragenina na ATM) ou a co-aplicação de antagonistas dos adrenoceptores ß (propranolol nas doses de 0,25 e 2,25µg), assim como os antagonistas dos adrenoceptores ß2 (ICI 118,551 nas doses de 0,05 e 0,1 µg) com carragenina (C; 100 µg) reduziram significativamente a hiperalgesia na ATM. A co-aplicação de antagonistas dos adrenoceptores ß1 (atenolol nas doses de 6, 18, 54 ou 162µg) não afetou as respostas comportamentais induzidas pela carragenina (C; 100µg). Indometacina local, propranolol e ICI 118,551 não tiveram efeito quando injetados na ATM contra lateral, o que indica uma participação periférica das prostaglandinas e das aminas simpatomiméticas nesta hiperalgesia. Estes resultados sugerem que as aminas simpatomiméticas são liberadas no local da injúria onde as mesmas contribuem para a hiperalgesia inflamatória na ATM através dos adrenoceptores ß2, indicando que os mesmos são possíveis alvos para o desenvolvimento de novas drogas analgésicas no controle da dor da ATM / Abstract: The aim of this study was to further validate our carrageenan-induced temporomandibular joint (TMJ) inflammatory hyperalgesia model in rats by showing that administration of indomethacin before the initiation of inflammation would diminish the TMJ hyperalgesia. By using this model, it was investigated whether norepinephrine and local adrenoceptors contribute to the development of inflammatory TMJ hyperalgesia. Carrageenan-induced TMJ hyperalgesia was assessed by measuring the behavioral nociceptive responses, such as rubbing the orofacial region and flinching the head, induced by the injection of a low dose of 5-hydroxytryptamine into the TMJ sensitized one hour before by a TMJ injection of carrageenan. Blockade of prostaglandin synthesis by indomethacin prior to initiation of inflammation by carrageenan significantly attenuated the TMJ hyperalgesia. The guanethidine depletion of norepinephrine or the blockade of ß2 but not the blockade of the ß1 adrenoceptor by the selective adrenoceptor antagonists ICI 118.551 and atenolol, respectively, significantly reduced carrageenan-induced TMJ hyperalgesia. In this study, we further validate our carrageenan-induced TMJ hyperalgesia model to study the mechanisms involved in inflammatory TMJ hyperalgesia and to test the analgesic effect of different types of peripheral analgesics. By using this model, we show that norepinephrine is released at the site of injury where it contributes to the development of the inflammatory TMJ hyperalgesia. It is proposed that the contribution of norepinephrine to the development of the inflammatory TMJ hyperalgesia is mediated by the activation of ß2-adrenoceptors. Perspective: The findings that local sympathomimetic amines contribute to the inflammatory TMJ hyperalgesia by acting on ß2-adrenoceptors may be relevant to clinical TMJ inflammatory pain states less sensitive to non-steroidal anti-inflammatory drugs / Doutorado / Fisiologia Oral / Doutor em Odontologia
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Papel dos receptores beta 2-adrenérgicos nas alterações musculoesqueléticas desencadeadas pela insuficiência cardíaca. / Role of beta2-adrenergic receptors on skeletal muscle alterations induced by heart failure

Vanessa Azevedo Voltarelli 15 February 2012 (has links)
A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome complexa que envolve múltiplos sistemas e mecanismos compensatórios neuro-hormonais, acompanhada de altos índices de morbidade e mortalidade, e caracterizada por sintomas clínicos como fadiga, dispneia, e intolerância aos esforços físicos. Embora a IC seja uma síndrome de origem cardíaca, observam-se alterações em outros tecidos, como na musculatura esquelética. As modificações do fenótipo muscular e a perda de massa muscular esquelética observadas na IC contribuem para o mau prognóstico e para o aumento da mortalidade dos pacientes. Considerando que os receptores 2-adrenérgicos medeiam a atividade do sistema nervoso simpático na musculatura esquelética, e que a hiperatividade simpática é um dos principais componentes envolvidos no desenvolvimento da miopatia esquelética observada IC, sugere-se que estes receptores estejam associados às alterações morfofuncionais da musculatura esquelética na síndrome. Na presente Dissertação, avaliamos a contribuição dos receptores 2-adrenérgicos nas alterações metabólicas e morfofuncionais da musculatura esquelética e na intolerância aos esforços físicos decorrentes da IC. Para isso, utilizamos camundongos da linhagem FVB controles e com inativação gênica dos receptores 2-adrenérgicos (2KO) que foram submetidos à cirurgia de infarto ou à cirurgia fictícia (sham). O infarto induziu disfunção e remodelamento cardíacos nos animais controles, acompanhados de aumento nos níveis de noradrenalina e adrenalina circulantes, intolerância ao esforço físico, mudança na tipagem de fibras musculares e rarefação capilar nos músculos sóleo e plantar. Essas mesmas respostas foram observadas nos animais com inativação gênica dos receptores 2-adrenérgicos após o infarto do miocárdio, no entanto, os animais 2KO infartados apresentaram uma maior redução da tolerância ao esforço físico e um quadro mais grave de miopatia esquelética. Acompanhando essa atrofia muscular esquelética presente nos animais 2KO infartados, foi observado aumento da expressão de proteínas relacionadas ao sistema proteolítico ubiquitina-proteassoma, aumento da atividade do 26S-proteassoma e tendência a diminuição na expressão proteica de p-Akt (ser473), p-4E-BP1 (thr37/46) e p-FoxO3 (ser253). Os resultados sugerem que a ausência dos receptores 2-adrenérgicos agrava e/ou antecipa as alterações musculoesqueléticas observadas na insuficiência cardíaca, principalmente a atrofia muscular, e que a ativação do sistema proteolítico ubiquitina proteassoma e a inibição da síntese proteica por meio da via Akt/4E-BP1 parecem colaborar para estas respostas / Heart failure (HF) is a complex syndrome involving multiple systems and neurohumoral compensatory mechanisms accompanied by high morbidity and mortality, and it is characterized by clinical signs like fatigue, dyspnea, and increased exercise intolerance. Although HF is a syndrome of cardiac origin, it promotes changes in other tissues, such as skeletal muscle, where modifications of muscle phenotype and the loss of skeletal muscle mass observed in HF contribute to poor prognosis and increased mortality of patients. Taking into consideration that 2-adrenoceptors mediate the activity of sympathetic nervous system in skeletal muscle and that sympathetic hyperactivity is one of the main components involved in developing skeletal muscle abnormalities in HF, it has been suggested that 2-adrenoceptors would be associated with morphofunctional alterations due to chronic sympathetic hyperactivity in skeletal muscles in HF. In the present study, we evaluated the contribution of 2-adrenoceptors on metabolic and morphofunctional alterations in skeletal muscle and also on exercise intolerance-induced by HF. For this, we used FVB mice and mice lacking 2-adrenoceptors (2KO) that were submitted to myocardial infarction or sham surgery. Myocardial infarction induced cardiac dysfunction and remodeling in FVB mice, which was accompanied by significantly increased plasma levels of norepinephrine and epinephrine, exercise intolerance, changes in muscle fiber type and vascular rarefaction in both soleus and plantaris muscles. These same responses were observed in mice lacking 2-adrenoceptors submitted to myocardial infarction. However, infarcted 2KO mice presented a higher decrease of exercise tolerance and more severe skeletal myopathy. Accompanying the skeletal muscle atrophy of infarcted 2KO mice, it was observed a significantly increased protein expression of proteins related with the ubiquitin-proteasome system, an increased 26S-proteassome activity and a trend toward decreased protein expression of p-Akt (ser473), p-4E-BP1 (thr37/46) and p- FoxO3a (ser253). These results suggest that the lack of 2-adrenoceptors worsens and/or anticipates the skeletal muscle alterations observed in HF, mainly muscular atrophy, and the activation of ubiquitin-proteassome system and inhibition of protein synthesis by Akt/4E-BP1 pathway seem to play an important role in skeletal muscle myopathy
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Alterações vasculares induzidas pelo tratamento crônico com Isoproterenol: Investigação dos subtipos de receptores b-adrenérgicos envolvidos e da possível geração de um processo inflamatório local. / Vascular alterations induced by chronic isoproterenol-treatment: b-adrenoceptor subtypes involved and possible local proinflammatory process generation.

Ana Paula Couto Davel 11 December 2008 (has links)
Neste estudo investigou-se: 1) os subtipos de receptores b-adrenérgicos (b-AR) envolvidos nas alterações de reatividade vascular induzida pela hiperativação dos receptores b-AR com do uso de camundongos nocaute para os receptores b1- ou b2-AR e selvagens tratados por 7 dias com isoproterenol; 2) a expressão gênica e protéica de mediadores pró-inflamatórios na aorta de ratos tratados por 7 dias com isoproterenol. Os dados demonstram que: em aorta de camundongos selvagens o receptor b1-AR é mais importante em mediar vasodilatação, enquanto o b2AR modula negativamente a contração vascular de maneira dependente do endotélio. A hiperativação dos receptores b-AR aumenta a vasoconstrição à fenilefrina via desequilíbrio NO/ ânion superóxido em aorta de camundongos e o b2-AR parece estar envolvido no desencadeamento destes efeitos. Sugere-se que a ativação crônica dos receptores b-AR aumenta a síntese de fatores pró-inflamatórios e induz maior ativação do NF-kB no tecido vascular, efeitos que parecem estar associados ao aumento da reatividade vascular à fenilefrina. / In this study, it was investigated: 1) the b-adrenoceptor (AR) subtypes involved in the altered vascular reactivity induced by overactivation of b-AR using b1- or b2-adrenoceptor knock-out mice and respective wild-types treated for 7 days with isoproterenol or with vehicle; 2) gene and protein expression of vascular inflammatory mediators in aorta from 7-day isoproterenol-treated rats. In conclusion, the data suggest that b1-AR is more important in the modulation of vasodilator mechanisms while b2 down regulates mice vascular contraction in an endothelium-dependent manner. Overactivation of b-AR increased vasoconstrictor response to phenylephrine, by NO/ superoxide anion unbalance in mice aortic rings, and b2-AR seems to be involved in the triggering of these chronic isoproterenol effects. The results also suggest that chronic activation of b-AR enhances the synthesis of proinflammatory factors and induces higher NF-kB activation on vascular tissue, and these effects seem to be related to hiperreactivity to phenylephrine induced by chronic isoproterenol.
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Ações da metilecgonidina sobre a síntese de melatonina na glândula pineal de ratos. / Actions of the metilecgonidine on the syntesis of melatonin in the pineal gland of rats.

Livia Silva Medeiros de Mesquita 19 April 2012 (has links)
A glândula pineal sintetiza o hormônio melatonina no período escuro. No rato, a ativação dos receptores a e b-adrenérgicos aumenta os níveis de AMPc, levando à síntese e ativação da enzima arilalquilamina-N-acetiltransferase (AANAT). A glândula recebe também inervação parassimpática, sendo inibitório o efeito da acetilcolina. A metilecgonidina (AEME) é o produto da pirólise da cocaína, quando esta é usada sob a forma de \"crack\". Neste trabalho estudamos os efeitos e os mecanismos de ação da AEME sobre a síntese da melatonina. Foram investigados a atividade da AANAT, o Ca2+, o AMPc e a viabilidade celular e a fragmentação do DNA. A AEME reduziu a síntese da melatonina in vivo e in vitro, sendo este efeito revertido pela atropina. A AEME induziu um aumento do Ca2+, não alterando o AMPc e a atividade da AANAT. A viabilidade celular e fragmentação do DNA não foram modificadas pela AEME. Em conclusão, a AEME reduz a síntese da melatonina, in vitro e in vivo, e a sua ação se dá por interferir com o sistema colinérgico muscarínico. / The pineal gland synthesizes the hormone melatonin in the dark. In rats, the activation of a and b-adrenergic receptors increases cAMP levels and the synthesis and activity of arylalkylamine-N-acetyltransferase enzyme (AANAT). The pineal gland is also innervated by parasympathetic fibers, being inhibitory the effect of acetylcholine. Methylecgonidine (AEME) is the pyrolysis product of cocaine when it is used as \"crack.\" In this work we studied the effects of AEME on the melatonin synthesis, in vitro and in vivo. We investigated AANAT activity, iCa2+, cAMP, cell viability and DNA fragmentation. AEME reduced melatonin synthesis in vivo and in vitro, and this effect was reversed by atropine. There was an increase in Ca2+, but not in cAMP or AANAT activity induced by AEME. Cell viability and DNA fragmentation were not affected by AEME. In conclusion, AEME reduced melatonin synthesis in vitro and in vivo, being this effect mediated by the muscarinic cholinergic system.
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Regulação adrenérgica do cronotropismo atrial durante o desenvolvimento pós-natal do rato / Adrenergic regulation of atrial chronotropic activity during postnatal development

Oliveira, Elizângela Souto, 1981- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Rosana Almada Bassani / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T18:24:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Oliveira_ElizangelaSouto_M.pdf: 5397962 bytes, checksum: a6952b7daf58ed6c84d6fb7eecc0d06f (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: Importantes ajustes cardiovasculares dependentes de estimulação adrenérgica do coração ocorrem no período perinatal. O objetivo deste trabalho foi estudar a resposta cronotrópica a catecolaminas em ratos imaturos, com foco em mecanismos intrínsecos e extrínsecos à via de transdução ?-adrenérgica. Foi determinada a resposta cronotrópica a tiramina (TIR), isoproterenol (ISO), noradrenalina (NA), forskolin (FSK) e 3-isobutil-1-metilxantina (IBMX) em átrios direitos de ratos de 0-23 dias de idade e adultos. No mesmo tecido, foram quantificados os níveis de mRNA de diversas proteínas pela técnica de reação em cadeia de polimerase em tempo real (qRT-PCR). Os principais resultados foram: a) a resposta cronotrópica máxima (Rmax) a TIR e NA exógena mostrou-se deprimida em átrios de ratos de 0-2 dias, enquanto a sensibilidade aos agonistas reduziu-se com o amadurecimento; b) o bloqueio do transportador neuronal de catecolaminas por desipramina foi menos efetivo em causar desvio à esquerda na curva concentração-efeito nos átrios de animais imaturos, e aboliu as diferenças de sensibilidade (mas não de Rmax) à NA; c) a inibição do transportador extraneuronal de monoaminas não modificou o pD2 do ISO em átrios de animais imaturos, os níveis de mRNA para este transportador foram ~30% daqueles em adultos; d) apesar da redução da Rmax à NA em neonatos, não houve diferença na Rmax a ISO, FSK e IBMX entre as diferentes idades; e) o bloqueio de adrenoceptores ?2 com ICI118,551 reduziu Rmax e pD2 do ISO apenas nos átrios de ratos imaturos, indicando contribuição deste subtipo de receptores apenas nos primeiros dias após o nascimento; f) a expressão de adrenoceptores ?2, Gi, Gs e adenilato ciclase (isoforma 1) foi maior em átrios de animais imaturos, enquanto aquela de adrenoceptores ?1 foi semelhante em todos os grupos etários. Conclui-se que os componentes pós-receptor desta via de sinalização já estão presentes no neonato, embora tenha sido detectada aparente imaturidade no acoplamento de adrenoceptores ?1. Entretanto, foram identificados mecanismos compensatórios, tais como a participação de adrenoceptores ?2 e menor remoção neuronal e extraneuronal de catecolaminas. Palavras-chave: átrio direito, receptores adrenérgicos beta, catecolaminas, desenvolvimento pós-natal / Abstract: Important cardiovascular adjustments that depend on the adrenergic regulation of the cardiac function occur during the perinatal period. The goal of this work was to study the chronotropic responsiveness to catecholamines in immature rats, focusing on mechanisms intrinsic and extrinsic to the ?-adrenergic signaling pathway. The chronotropic response to tyramine (TYR), isoproterenol (ISO), norepinephrine (NE), forskolin (FSK), and 3-isobutyl-1-methylxanthine (IBMX) was determined in right atria isolated from 0-23 day-old and adults rats. In the same tissue, mRNA levels of relevant proteins were quantified by real-time polymerase chain reaction (qRT-PCR). The main results were: a) the maximum chronotropic response (Rmax) to TYR and to exogenous NE were lower in rigth atria from 0-2day-old rats, while the sensitivity to the agonists decreased during development; b) inhibition of neuronal norepinephrine transporter by desipramine was less effective at shifting the concentration-effect curve to the left in immature animals, and abolished the differences in sensitivity (but not in Rmax) to NE. c) inhibition of the extraneuronal monoamine transporter did not changed the ISO pD2 in atria from immature animals, in which the mRNA levels for this transporter were ~ 30% of those in adults; d) despite the lower Rmax to NE in neonates, the Rmax to ISO, FSK and IBMX was comparable among ages; e) ?2-adrenoceptor blockade with ICI118,551 reduced Rmax and ISO pD2 only in atria from immature rats, indicating contribution of this receptor subtype only in the first days after birth; f) ?2-adrenoceptor, Gi, Gs and adenylate cyclase (isoform 1) transcript levels were greater in the atria of immature animals, while that of ?1-adrenoceptor was similar in all age groups. In conclusion, post-receptor components of this signaling pathway seem to already be mature in newborns, although an apparent immaturity in ?1-adrenoceptor coupling was detected. However, compensatory mechanisms were identified, such as the participation of ?2-adrenoceptor and weaker neuronal and extraneuronal catecholamine removal. Keywords: right atria, ?-adrenoceptor, catecholamines, postnatal development / Mestrado / Farmacologia / Mestra em Farmacologia
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Contribuição dos receptores \'beta\'2-adrenérgicos na função e dinâmica mitocondriais da musculatura esquelética em resposta ao exercício físico aeróbico / Role of \'beta\'2-adrenoceptors in skeletal muscle mitochondrial function and dynamics in response to aerobic exercise

Vanessa Azevedo Voltarelli 23 September 2016 (has links)
Os efeitos benéficos do exercício físico aeróbico (EFA) frente à prevenção e ao tratamento de doenças ocorrem por meio de adaptações agudas e crônicas em diversos tecidos e sistemas orgânicos, dentre os quais o tecido muscular esquelético assume papel de destaque. Considerando que a musculatura esquelética é rica em mitocôndrias, não surpreende o fato de que o aumento da capacidade e potência aeróbicas induzido pelo EFA ocorra principalmente em função das adaptações mitocondriais. Contudo, os mecanismos moleculares envolvidos nessas adaptações mitocondriais induzidas pelo EFA não são completamente compreendidos. Considerando-se que a atividade nervosa simpática aumenta consideravelmente durante a realização de uma sessão de EFA, parte das respostas mitocondriais ao EFA poderia ser mediada pela ativação dos receptores \'beta\'-adrenérgicos (\'beta\'-AR) na musculatura esquelética, representados predominantemente pelo subtipo \'beta\'2 (~ 90%). Com isso, na primeira parte do presente estudo, testou-se a hipótese de que a sinalização \'beta\'2-AR contribuiria para as respostas de função e dinâmica mitocondriais induzidas pela ativação adrenérgica aguda na musculatura esquelética. Para isso, o agonista \'beta\'-AR não seletivo isoproterenol foi administrado na presença ou ausência do antagonista \'beta\'2-AR específico, ICI 118,551, tanto em miotúbulos diferenciados a partir da linhagem de células C2C12 como em camundongos da cepa FVB. Os dados demonstraram que a ativação \'beta\'-AR aumentou significativamente a respiração mitocondrial em miotúbulos e em fibras musculares isoladas do músculo tibial anterior de camundongos, e que tal resposta foi dependente da ativação dos receptores \'beta\'2-AR via eixo proteína G&alpha;s-AMPc-PKA. Em relação à dinâmica mitocondrial, os dados obtidos demonstraram que a ativação dos receptores \'beta\'2-AR aumentou a fusão mitocondrial na musculatura esquelética, e que esta resposta estava associada a um aumento da proteína de fusão Mfn1. Na segunda parte do presente estudo, testou-se a hipótese de que a ativação \'beta\'2-AR contribuiria para as respostas mitocondriais agudas induzidas pelo EFA na musculatura esquelética. Para isso, camundongos FVB foram submetidos a uma sessão de EFA em esteira rolante com e sem o bloqueio dos receptores \'beta\'2-AR com o antagonista ICI 118,551, e parâmetros de função e dinâmica mitocondriais foram avaliados. O EFA foi capaz de aumentar a respiração máxima mitocondrial em fibras musculares isoladas, e este efeito foi parcialmente prevenido pelo bloqueio dos receptores \'beta\'2-AR. Além disso, assim como observado com o tratamento com isoproterenol, o EFA promoveu aumento da fusão mitocondrial na musculatura esquelética, sendo que a ativação \'beta\'2-AR estava associada a essa resposta, porém em uma menor magnitude em relação aos efeitos observados com o estímulo farmacológico. Assim como observado no tratamento com isoproterenol, a expressão de Mfn1 foi aumentada pela sessão de EFA, a qual não foi atenuada pelo bloqueio dos receptores \'beta\'2-AR com ICI 118,551. Dessa forma, a partir dos resultados obtidos no presente estudo, pode-se concluir que os receptores \'beta\'2-AR têm papel importante no metabolismo muscular esquelético, modulando a função e a dinâmica mitocondriais. Essa resposta é evidente mediante ativação direta via agonistas \'beta\'-AR no músculo esquelético, no entanto, os receptores \'beta\'2-AR modulam parcialmente as respostas mitocondriais em resposta à uma sessão de EFA / The beneficial effects of aerobic exercise (AE) for prevention and treatment of diseases are due to acute and chronic adaptations in several organ systems, including skeletal muscle, one of the main tissues involved in these adaptations. Since skeletal muscle contains high amounts of mitochondria, the increased aerobic capacity induced by AE occurs mainly due to mitochondrial adaptations. However, the molecular mechanisms underlying skeletal muscle mitochondrial adaptations induced by AE are not fully understood. One of the mechanisms by which these mitochondrial adaptations may occur is sympathetic activation mediated by \'beta\'2-adrenergic receptors (\'beta\'-AR) in skeletal muscle, predominantly represented by \'beta\'2 subtype (~90%). Considering that sympathetic activity increases during AE, \'beta\'2-AR signaling might be involved in skeletal muscle mitochondrial adaptations in response to AE. Thus, in the first part of this study, we tested the hypothesis that acute \'beta\'2-AR activation contributes to mitochondrial function and dynamics adaptations in skeletal muscle. For this, both differentiated C2C12 myotubes and FVB mice were treated with the nonselective \'beta\'-AR agonist isoproterenol in the presence or absence of the specific \'beta\'2-AR antagonist, ICI 118,551. The data showed that &beta;-AR activation significantly increased mitochondrial respiration in myotubes and muscle fiber bundles isolated from mice tibialis anterior, and that this response was dependent on \'beta\'2-AR receptors activation via protein G\' alpha\'s-cAMP-PKA signaling cascade. Regarding mitochondrial dynamics, the data showed that \'beta\'2-AR receptor activation increased mitochondrial fusion in skeletal muscle and that this response was associated to an increase in Mfn1. In the second part of this study, we tested the hypothesis that \'beta\'2-AR activation would contribute to acute mitochondrial responses induced by AE in skeletal muscle. For this, FVB mice underwent one session of AE on a treadmill with and without \'beta\'2-AR receptor blockade with ICI 118,551, and parameters of mitochondrial function and dynamics were evaluated. AE was able to increase maximal mitochondrial respiration in isolated muscle fibers, and this effect was partially prevented by blocking \'beta\'2-AR receptors. Furthermore, as observed with isoproterenol treatment, AE increased mitochondrial fusion in skeletal muscle. \'beta\'2-AR activation was associated with this response, but in a smaller magnitude compared to the effects observed with pharmacological stimulation. As observed with the isoproterenol treatment, Mfn1 expression was increased by AE, which was not attenuated by blocking \'beta\'2-AR receptors with ICI 118,551. Therefore, one can conclude that \'beta\'2-AR receptors play an important role in skeletal muscle metabolism, modulating mitochondrial function and dynamics. This response is evident by direct activation through \'beta\'-AR agonists in skeletal muscle, however, \'beta\'2-AR receptors partially modulate mitochondrial responses induced by AE

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