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Hannah Arendt e Giorgio Agamben : duas visões do Estado de direito / Hannah Arendt e Giorgio Agamben : two visions of the rule of lawRovere de Godoy, Fernando Henrique, 1989- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Yara Adario Frateschi / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-23T18:24:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Neste Trabalho, o escopo é analisar como Giorgio Agamben e Hannah Arendt pensam a política contemporânea, principalmente a relação da política com o direito. A intenção é mostrar que, apesar de ambos os autores partirem de diagnósticos da modernidade bastante parecidos, chegam a lugares bem diferentes no tocante à relação do direito com a política. Ambos parecem compartilhar, à primeira vista, um diagnóstico de esvaziamento do espaço público, o predomínio da violência nas relações, uma sociedade massificada, a vida biológica ganhando centralidade nos contextos políticos, etc. Porém, com base nessas premissas, Agamben chega a teses como o Estado de Exceção permanente, o campo (de concentração) como paradigma da política contemporânea, a contiguidade entre o totalitarismo e a democracia e o caráter essencialmente violento do direito, teses essas que não podem ser aceitas por Arendt. A intenção é demonstrar que mesmo Arendt compartilhando esse diagnóstico com sua concepção de política pautada na pluralidade e na liberdade, ela enxerga outras perspectivas para a política atual, como o papel da Constituição de garantir as liberdades públicas / Abstract: This study aims to analyze how Giorgio Agamben and Hannah Arendt think the contemporary politics, chiefly the relation between politics and law. The intent is to show that, although both authors derive from very similar diagnosis of modernity, they reach well-distinct places regarding the relation between law and politics. Both of them seem to share, at first sight, a diagnosis of public space emptying, the predominance of the violence in relations, a massified society, the biological life acquiring centrality in political contexts etc. However, based on those premises, Agamben get to theses such as the state of permanent exception, camp (concentration) as a contemporary politics paradigm, the contiguity between the totalitarianism and democracy, and the essential violent character of the law, such theses which cannot be accepted by Arendt. The intent is to demonstrate that, although Arendt shared that diagnosis with his conception of politics guided by plurality and liberty, she sees other perspectives for the current politics, as the role of the constitution to assure the public liberties / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia
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Estado de exceção permanente = soberania, violência e direito na obra de Giorgio Agamben / State of permanent exception : sovereignty, violence and rights in the work of Giorgio AgambenBarsalini, Glauco, 1972- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Oswaldo Giacoia Junior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-19T08:59:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: A presente tese de doutorado tem por escopo discutir aspectos da teoria política de Giorgio Agamben, em especial os conceitos que ele apresenta a respeito do poder soberano, da violência do Estado contemporâneo, da exclusão, em razão do estado de exceção permanente, dos sujeitos sociais por ele chamados homo sacer e, finalmente, dos direitos humanos. A obra política de Giorgio Agamben se ergue sobre um intenso debate ocorrido especialmente entre três importantes pensadores contemporâneos: Carl Schmitt, Walter Benjamin e Hannah Arendt. Enquanto o pensador contemporâneo se utiliza de Schmitt para entender a condição violenta do Estado atual naquilo que corresponde ao estado de exceção e da consequente criação do campo como o espaço da consolidação da exceção; ele se aproxima de Arendt para discutir a democracia como uma proposta para o futuro, na perspectiva da criação efetiva do direito a ter direitos; e se fundamenta em Benjamin para compreender a condição violenta do Estado e do direito contemporâneos, descortinando o engodo gerado pelo mito do contrato social. Este trabalho se divide em seis capítulos, além de sua Introdução. No primeiro, discutiremos a questão da soberania, exceção, Estado e direito, traçando paralelos e demonstrando discordâncias entre fontes diretas e indiretas da obra de Agamben, como Carl Schmitt, Hans Kelsen, Max Weber e Georg Wilhelm Friedrich Hegel. No segundo capítulo, abordaremos os reflexos, no pensamento de Agamben, dos antagonismos entre as teorias de Schmitt, Benjamin, Kelsen e Arendt, no que concerne à questão da unidade e da pureza. No capítulo seguinte, concentraremos maior atenção sobre os conceitos de autoridade e poder, momento em que promoveremos um contraponto entre Arendt e Schmitt, observando os reflexos das formulações desses autores na filosofia política de Agamben. No quarto capítulo mostraremos as críticas, divergentes entre si, feitas por Arendt, de um lado, e Schmitt, de outro, sobre o problema da revolução permanente. Então, demonstraremos a influência de Karl Marx sobre a obra de Georges Sorel, e desta sobre a de Benjamin. Nesse momento, relacionaremos o messianismo de Benjamin com a "profecia" da "política que vem", feita por Agamben, além de demonstrarmos as proximidades de tal "profecia" com a concepção anárquica da política social desenvolvida por Foucault. No quinto capítulo, trabalharemos a questão do sagrado, do profano e do tempo que resta, este, tema de livro de Agamben, em que ele tem por referência preciosas formulações de São Paulo. O centro deste capítulo, além da obra mencionada, será o livro Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua I. Finalmente, no capítulo derradeiro, abordaremos os temas direitos humanos e democracia, ao procedermos à conclusão deste trabalho / Abstract: This doctorate thesis has for its objective to discuss aspects of the political theory of Giorgio Agamben, especially the concepts that he presents in regards to the sovereign power, in regards to the violence of the contemporary State, in regards to the exclusion, on account of the state of permanent exception, of the social subjects by him called homo sacer and, finally, in regards to the human rights. The political work of Giorgio Agamben was based upon an intense debate occurring amongst three important contemporary thinkers: Carl Schmitt, Walter Benjamin and Hannah Arendt. While the contemporary thinker uses Schmitt to understand the violent condition of the present State in that that it corresponds to the state of exception and of the consequent creation of the rural environment as the space of the consolidation of the exception; he comes close to Arendt to argue the democracy as a proposal for the future, in the perspective of the effective creation of the right to have rights; and he bases in Benjamin to understand the violent condition of the State and of the contemporary rights, uncovering the decoy generated by the myth of the social contract. This work is composed of six chapters, not including the introduction. In the first chapter, we will discuss the question of sovereignty, governing by exception, State and right, drawing parallels and showing disagreements between direct and indirect sources of the work of Agamben, and Carl Schmitt, Hans Kelsen, Max Weber and Georg Wilhelm Friedrich Hegel. In the second chapter, we will approach Agamben's thoughts about the consequences of the differences between the theories of Schmitt, Benjamin, Kelsen and Arendt, with respect to the question of unity and purity. In the following chapter, we will focus attention on the concepts of authority and power, when we will promote a counterpoint between Arendt and Schmitt, observing the consequences of the formulations of those authors in the political philosophy of Agamben. In the fourth chapter we will show the criticisms, made by Arendt, on one hand, and Schmitt, on the other, and about the problem of the permanent revolution. We will then demonstrate the influence of Karl Marx over the work of George Sorel, and also the influence of George Sorel over the work of Benjamin. At this moment, we will relate the messianism of Benjamin with the "prophecy" of the "politics that comes", made by Agamben, as well demonstrating the proximity of such "prophecy" with the anarchic conception of the social politics developed by Foucault. In the fifth chapter, we will pursue the question of the sacred, of the profane, and of the time that remains, the latter being the subject of the book of Agamben, in which he has referenced precious formulations of Saint Paul. The focus of this chapter, beyond the work mentioned, will be the book Homo Sacer: the sovereign power and the bare life. Finally, in the last chapter, we will approach the subjects of human rightsand democracy, after which we will proceed to the conclusion of this work / Doutorado / Filosofia / Doutor em Filosofia
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Relações do campo de concentração e violência no contemporâneo: política, direito e exceção em Giorgio AgambenViegaz, Osvaldo Estrela 04 December 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-12-15T11:37:47Z
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Previous issue date: 2017-12-04 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / by means of this modest work we try to address some of the most important
concepts of the work of the italian philosopher Giorgio Agamben and more specifically as his
thesis on the relations of the concentration camp constitute the place of the city as the true
paradigm of the modern. In the discussion of points such as the state of exception, the position
of homo sacer in the structuring conjuncture of politics and law, and the incidence of these
forms in the contemporary world, we try to insert in the discussion what Agamben considers
most important to think modernity: what (still and insistently) remains of Auschwitz.
Therefore, we raise important questions that focus on our own being and the daily
relationships that it establishes with others in society, inscribing in violence and force-of-law
the (im)possibility of self-criticism necessary for us, inserted in a reality evidently simulated,
which leads us to believe in a reality that is far from the real reality, in a world in which
democracies and their humanistic principles have buried all totalitarianism and filled the
gaps that man's inhumanization caused without ever going through the necessary discussions
about the which "subtracts" from Auschwitz. Biopolitics, paradox of sovereignty,
governability, tanatopolitics. Far from appearing to be distant concepts in our daily lives,
these terms are, in fact, revealed as ideals contained in sovereign power that we deal with
every day, transposed into formulations that differ from living reality, in which democracy
and its human principles conceal the real in the face of what is left of Auschwitz, a gap which
we ignore and which we attempt to displace in our discussions, leading to incomplete
responses to incomplete lives in an incomplete society within an equally incomplete worldwide
contentment that insists on showing itself as already made, complete and finished, in
which to ignore is more effective than to understand and in which to shout the dignity of the
human person is more important than to understand who really is human in the present
reality and under what conditions he is captured in all these relations of the concentration
camp, putting in question our own life as life itself – naked life – and leading us to perhaps
the most important question so that we must try to open the doors of the house of our
conformism and pretended security and finally to see the gaps that Auschwitz left in the
human itself, reaching the minimum of estrangement from the human that comes: how much
of reality our illusion is capable to withstand? / por meio deste modesto trabalho procuramos abordar alguns dos mais importantes
conceitos da obra do filósofo italiano Giorgio Agamben e mais especificamente como sua tese
sobre as relações do campo de concentração se constituem no lugar da cidade como o
verdadeiro paradigma do moderno. Elencando pontos como o estado de exceção, a posição do
homo sacer na conjuntura estruturante da política e do direito e a incidência dessas formas no
mundo contemporâneo, tentamos inserir na discussão o que Agamben considera de mais
importante para se pensar a modernidade: o que (ainda e insistentemente) resta de Auschwitz.
Levantamos, com isso, importantes questionamentos que se centram no próprio ser e nas
relações diárias que este estabelece com os demais em sociedade, inscrevendo na violência e
na força-de-lei a (im)possibilidade de autocrítica necessária para nós, inseridos numa
realidade evidentemente simulacrada, que nos leva a crer numa realidade distante daquela
realmente real, num mundo em que as democracias e seus princípios humanísticos soterraram
todo o totalitarismo e preencheram as lacunas que a inhumanização do homem causaram sem
nunca, porém, passar pelas necessárias discussões sobre o que “resta” de Auschwitz.
Biopolítica, paradoxo da soberania, governabilidade, tanatopolítica. Longe de parecerem
conceitos distantes em nosso cotidiano, estes termos se revelam, em verdade, como ideários
contidos no poder soberano e que lidamos todos os dias, transvestidos em formulações
discrepantes com a realidade vivente, em que a democracia e seus princípios humanos
escondem a real face do que ainda resta de Auschwitz, lacuna esta que ignoramos e que
tentamos deslocar em nossas discussões, levando a respostas incompletas para vidas
incompletas numa sociedade incompleta dentro dum contento mundial igualmente incompleto
e que insiste em transparecer como pronto, acabado e completo, em que ignorar é mais eficaz
do que compreender e em que bradar a dignidade da pessoa humana é mais importante do que
entender quem realmente é humano na atual realidade e em que condições ele está capturado
em todas essas relações do campo de concentração, colocando em questão a nossa própria
vida como vida mesmo – vida nua – e nos levando a talvez o mais importante questionamento
que devemos nos fazer para, quem sabe assim, abrir as portas da casinha de nosso
conformismo e pretensa segurança e finalmente enxergar as lacunas que Auschwitz deixou no
próprio humano, alcançando o mínimo de estranhamento ao humano que vem: quanto de
realidade nossa ilusão é capaz de suportar?
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O sujeito, a verdade e a ética da palavra : uma leitura a partis de Foucalt e Agamben / Fred Mendes Stapazzoli Junior ; orientador, César CandiottoStapazzoli Junior, Fred Mendes January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2011 / Bibliografia: f. 165-171 / A pesquisa toma de empréstimo o fio condutor colocado por Michel Foucault em 1982, em seu curso intitulado A hermenêutica do sujeito, a saber, a relação entre sujeito e verdade. Esta relação também foi enunciada em 1984, em Le courage de la vérité. Para t / La recherche empreinte le probleme expose par Michel Foucault en 1982, dans son cours appelle L¡¯hermeneutique du sujet, a savoir, le rapport entre sujet et verite. Ce theme a ete enoncee en 1984, dans Le courage de la verite. Nous avons parcouru alors, l
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O Estado de exceção como paradigma entre a politização da vida e a despolitização da cidadania / Lo Stato di eccezione, come paradigma tra la politicizzazione della vita e la depoliticizzazione della cittadinanzaPeixoto, Erika Gomes January 2016 (has links)
PEIXOTO, Erika Gomes. Estado de exceção como paradigma entre a politização da vida e a despolitização da cidadania. 2016. 127f. - Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2016-10-10T14:49:28Z
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Previous issue date: 2016 / Essa pesquisa se propõe a elucidar o paradigma do estado de exceção, bem como a sua relação com a vida humana, dentro da obra do pensador italiano Giorgio Agamben. Percorremos o caminho traçado pelo autor nas três primeiras obras da série Homo sacer, onde denuncia o processo de apropriação da vida posta em prática através das mais sofisticadas técnicas políticas e desvela como a vida biológica está no centro dos cálculos do poder. Inicialmente ilustraremos as influencias filosóficas de Michel Foucault, e sua perspectiva biopolítica em confronto com a análise do autor italiano. De forma diversa de Foucault, Agamben, se propõe a analisar o estatuto do poder soberano em relação à norma jurídica, procurando estabelecer suas contradições e questionar os limites da estrutura jurídico-política originária do Ocidente, sob uma ótica que busca reconhecer a inserção da vida humana nessa esfera. O autor italiano através das reflexões do jurista alemão Carl Schmitt, revela o paradoxo da soberania e a relação oculta existente entre norma e anomia. Posteriormente, buscamos esclarecer o caráter paradigmático do estado de exceção. Em um intermitente diálogo entre Schmitt e o filósofo alemão Walter Benjamin fica patente a relação existente entre violência e a exceção soberana. Utilizando-se da locução “intima solidariedade” Agamben reconhece pontos de ligação entre as práticas de exceção dos regimes totalitárias do século XX, o nazismo e o fascismo, e os métodos utilizados nos regimes democráticos contemporâneos. A partir da tese benjaminiana, compreende como o estado de exceção não é apenas uma experiência isolada na história humana, mas é então concebida como uma técnica de governo, cada vez mais utilizada, como uma prática não declarada de muitos governos. A noção de segurança tomou conta do Estado, transformando-se em uma prerrogativa utilizada por muitos governos democráticos para operarem sem limites práticas de exceção. De forma conclusiva, o trabalho se adentra na perspectiva apresentada pelo autor sobre a stasis, na experiência clássica e na modernidade. O paradigma da stasis é deste modo singular para compreender a relação de politização da vida, que acompanha a despolitização da cidadania, bem como a estrutura de exceção implícita na ordem moderna. A guerra civil é uma prática estatal, como uma estrutura análoga ao estado de natureza, mas que persiste dentro da cidade. Para Agamben, a forma que a guerra civil assume durante o estado de exceção é de indiscernibilidade, entre estado de natureza e estado de direito, deste modo a vida enquanto tal é posta na base do poder soberano.
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Do fim da experiência ao fim do jurídico = percurso de Giorgio Agamben / From the end of the experience to the end of the juridical : course of Giogio AgambenNascimento, Daniel Arruda 16 August 2018 (has links)
Orientador: Oswaldo Giacoia Junior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-16T02:37:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: Tem a presente pesquisa o intuito de identificar e mapear na obra ainda em formação do filósofo italiano Giorgio Agamben o percurso que, do ponto de vista da filosofia política, leva de um composto de reflexões em torno da crítica da cultura às incursões decisivas do que aqui chamei de crítica do jurídico, priorizando num primeiro momento as leituras de Infanzia e storia, La comunità che viene e Il tempo che resta, e num segundo momento os livros que se inserem no projeto Homo sacer, especialmente Homo sacer: il potere sovrano e la nuda vita, Stato di eccezione e Quel che resta di Auschwitz. Se o nosso século é aquele em que a sociedade tornada espetacular culmina na erosão de toda experiência possível, ele é também aquele em que os conceitos jurídicos perdem sempre mais sua materialidade: em nome da defesa do direito chegamos contraditoriamente a uma realidade jurídica rarefeita. Explorando os diálogos estabelecidos pelo filósofo com outros filósofos, tais como Walter Benjamin e Michel Foucault, e outras áreas do saber constituído, tais como a história, a literatura ou a teoria social, o texto que se segue buscará permitir visualizar um complexo diagnóstico. Através do uso de conceitos políticos basilares e do auxílio de determinadas figuras paradigmáticas, veremos como o liame entre soberania, exceção e vida nua contamina todo o espaço político contemporâneo. O fruto do trabalho que agora se apresenta não quer todavia somente decifrar ou diagramar um cenário decomposto. Pode ser que, em última instância, ele queira também contribuir, ainda que modestamente, para desobstruir - como escreve o filósofo na introdução do primeiro livro da série Homo sacer - o campo em direção à nova política que ainda resta inventar / Abstract: The present research's goal is to map and identify a path in Giorgio Agamben's on-going work that, from the perspective of political philosophy, leads from a cluster of reflections around cultural critics to decisive incursions of what here I called juridical critics, prioritizing in the first moment the readings of Infanzia e storia, La comunità che viene and Il tempo che resta, and in a second moment the books which belong to the project Homo sacer, specially Homo sacer: il potere sovrano e la nuda vita, Stato di eccezione and Quel che resta di Auschwitz. If our century is the one in which society becoming spectacular culminates in the erosion of every possible experience, it is also the one where the juridical concepts loose more and more their materiality: in behalf of right's defense we arrive contradictorily at a thin juridical reality. Exploring the dialogs established by Agamben with others philosophers, such as Walter Benjamin and Michel Foucault, as well with others areas of constitutive knowledge, like history, literature or social theory, the text that follows will search to allow the visualization of a complex diagnosis. Through the use of basic political concepts and with the assistance of some paradigmatic figures, we shall see how the bond between sovereignty, exception and bare life contaminates the entire contemporaneous political space. However, the fruit of the work which now comes to presentation does not only intend to decipher or to diagrammatize a decomposed scenario. It might be that, in the last instance, it also wishes to contribute, even if modestly, to open the field up - or as the philosopher writes in the introduction of the first book of his Homo sacer series - to clean the way towards the new politics which remains largely to be invented / Doutorado / Historia da Filosofia Contemporanea / Doutor em Filosofia
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Por uma ética para o 121o. dia : leituras em Pier Paolo Pasolini, Giorgio Agamben e Georges Didi-Huberman / Towards an ethic for the 121st day : readings in Pier Paolo Pasolini, Giorgio Agamben e Georges Didi-HubermanCorilow, Priscila Malfatti Vieira, 1983- 27 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Betânia Amoroso / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-27T01:28:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: O centro desse trabalho é um percurso crítico através de algumas das obras de Pier Paolo Pasolini, em especial, as compreendidas entre a segunda metade da década de 1960 e a primeira metade da de 1970. Foram lidos atentamente: a sequência da flor de papel, quatro poemas que integram a coletânea Trasumanar e Organizzar, o roteiro não filmado Porno-Teo-Kolossal, os escritos intitulados Divina mimesis, alguns artigos da coluna mantida no periódico Tempo, intitulada Il caos, assim como vários dos ensaios de Scritti Corsari, o romance Petrolio e os filmes Medea e Salò o le 120 giorni di Sodoma. Dialogando com a percepção de Georges Didi-Huberman em Survivance des lucioles, de que há certa relação de continuidade entre a obra de Pier Paolo Pasolini e a de Giorgio Agamben, procuro também dar corpo ao meu entendimento de que há uma confluência entre o pensamento de ambos, através do cruzamento das leituras dos escritos de Pasolini com algumas das obras de Agamben, em especial La comunità che viene e Altissima povertà e Signatura rerum. As linhas principais que norteiam esse percurso ¿ que ocorre em diálogo com algumas das leituras de Georges Didi-Huberman sobre o cinema e os escritos de Pasolini ¿ são certa percepção não linear do tempo, presente tanto no pensamento de Pasolini quanto no de Agamben e certo "caráter apocalíptico" do pensamento de ambos, apontado por Didi-Huberman. Estabelece-se como importante elemento nessa pesquisa o diálogo entre Elsa Morante e Pasolini, ao redor de Il mondo salvato dai ragazzini, livro de poemas de Morante considerado pelo escritor como um "manifesto político". Esse diálogo nos oferece elementos singulares para essa iniciativa interpretativa / Abstract: This work is based on a critical effort of understanding, it was done through some Pier Paolo Pasolini`s peace of artistic work, especially that one comprehended between the second decade of 1960 and the first decade of the 70¿s. I have not had the pretense of doing an exhaustive analysis of none of them, however they were read carefully: La sequenza del fiore di carta, four poems, which composes a collectanea Trasumanar e Organizzar, the non-filmed script of Porno-Teo-Kolossal, the writings entitled Divina mimesis, some articles of Il Caos column, that was maintained in the periodical Tempo, some of Scritti Corsari, the romance Petrolio and also the movies Medea and Salò, 120 giorni di Sodoma. In dialog with the perception of continuity between Pier Paolo Pasolini¿s work and Giorgio Agamben¿s work, which was sustained by Georgs Didi Huberman in Survivance des lucioles, I look for supporting my comprehension, that there is a confluence between them both work. It was done by crossing my readings with the writings of Pasolini and Agamben, particularly in La comunità che viene, Altissima povertà and Signatura rerum. The line that guide me ¿ which occurs in dialogue with some headings of Didi Huberman about cinema and Pasolini's writings ¿ are the non linear perception of time, that characterizes Agamben's "apocalyptic character" and can be found in the thoughts of both, as Didi Huberman has pointed. An element that has established its importance for this research is the dialog between Elsa Morante and Pasolini, it was considered by him as the "political manifest" of the writer in Il mondo salvato dai ragazzini, that offered us singular elements for this interpretative initiative / Doutorado / Teoria e Critica Literaria / Doutora em Teoria e História Literária
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Le gouvernement de la vie dans les sociétés libérales : une relecture critique de la perspective biopolitique chez Michel Foucault, Nikolas Rose et Giorgio AgambenBorduas, Joël 11 1900 (has links) (PDF)
L'un des constats fondamentaux qui se dégage de l'œuvre de Michel Foucault est celui d'une inscription moderne du biologique dans le politique. Ce constat marque ainsi l'ouverture d'une perspective biopolitique, qui propose une analyse transversale reliant les rapports de pouvoir, les modes d'objectivation du savoir, ainsi que les modes de production du sujet moderne. Dans le cadre de ce mémoire, nous tenterons de cerner la pertinence actuelle de l'approche biopolitique comme outil pour une analyse sociologique critique des sociétés libérales contemporaines. Pour ce faire, nous proposerons une analyse synthétique et comparative des travaux de trois auteurs, qui incarnent chacun un moment-clé dans la problématisation de la biopolitique : Michel Foucault pour son articulation initiale à travers une analyse positive et relationnelle des techniques de pouvoir sur l'individu et la population, Nikolas Rose pour son actualisation sociologique des thèses de Foucault dans le champ contemporain de la santé, ainsi que Giorgio Agamben pour sa réarticulation théorique de la perspective biopolitique avec celle du pouvoir souverain. Nous proposerons donc une synthèse critique des différentes notions et conceptions qui se dégagent du corpus de chaque auteur, en les confrontant entre elles ainsi qu'à des objets sociologiques contemporains qui ont trait à l'encadrement de la vie humaine, prise à la fois comme sociale et biologique. Nous dégagerons ainsi le mode particulier de problématisation de la vie qui se dégage des textes de chacun de nos auteurs, dans le but d'interpréter leur signification en regard des mutations politiques de la modernité. Finalement, nous soulignerons la portée et les limites de leurs analyses respectives afin de faire émerger les caractéristiques d'un « gouvernement de la vie » dans les sociétés libérales contemporaines.
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MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : assujettissement, biopolitique, biopouvoir, Giorgio Agamben, gouvernementalité, Michel Foucault, médecine, modernité, Nikolas Rose, norme, politique, population, pouvoir, santé, savoir, société libérale, souveraineté, subjectivation, sujet.
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O que resta da identidade entre biopolítica e tanatopolítica em Giorgio AgambenDiógenes, Francisco Bruno Pereira January 2012 (has links)
DIÓGENES, Francisco Bruno Pereira. O que resta da identidade entre biopolítica e tanatopolítica em Giorgio Agamben. 2012. 129f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-11T17:32:32Z
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Previous issue date: 2012 / A intenção da presente pesquisa é situar o pensamento político de Giorgio Agamben no horizonte que lhe dá maior sentido, a saber, o da biopolítica. Para tanto, adentrar-se-á, inicialmente, nas reflexões do primeiro grande expoente dessa perspectiva, Michel Foucault, já que este repropõe o termo biopolítica de modo a direcioná-la para uma nova compreensão e crítica da modernidade e do poder. Posteriormente, tratar-se-á da reflexão agambeniana acerca do estado de exceção e do seu vínculo com o poder soberano. Estes, para o autor, se fundam, necessariamente, em um paradoxo, porquanto pressupõem a existência de uma figura (o soberano) interna e, ao mesmo tempo, externa à própria ordem na qual se encontra. O objetivo do percurso aqui realizado é mostrar como Agamben faz convergir os dois modelos de análise do poder, isto é, o da biopolítica e o jurídico-político, este último evitado por Foucault. Antes, porém, será necessário desenvolver os conceitos de zoé, bíos e vida nua, e apresentar duas figuras do direito arcaico, o homo sacere o bando, à medida que marcam, para o autor, o lado inverso do mesmo paradoxo fundamental, ou seja, o lado sob o qual o poder soberano investe sua violência. O profícuo debate entre Carl Schmitt e Walter Benjamin apresentará outros pressupostos da teoria da soberania de Agamben, no que tange à questão da violência e da exceção soberana, igualmente fundamental para o desenvolvimento da perspectiva biopolítica do filósofo italiano. Esses conceitos, dentre outros, constituem, para Agamben, elementos originários da política ocidental que marcam a premência da sua tese da contiguidade e paralelismo entre soberania e biopoder. Tudo isso permitirá compreender a transformação da biopolítica em seu desdobramento, decorrido desde o século passado, no que se convencionou chamar d e “tanatopolítica”, na qual se encontram práticas como a eutanásia e o extermínio em massa realizado nos campos de concentração. Os grandes regimes totalitários do século XX, segundo Agamben, só podem ser compreendidos adequadamente, e em toda a sua complexidade, a partir da perspectiva que tem como ponto de partida algo como o conceito de vida nua. Antes, porém, deve-se observar a reflexão de Hannah Arendt acerca da relação entre direito e nacionalidade, sobre a qual Agamben faz uma leitura específica e, por assim dizer, biopolítica. O nexo essencial entre nascimento e nação faz emergir, para ambos os autores, tanto os Direitos Humanos como os Campos, ambos considerados cifras da realização do biopoder. O trabalho encerrará com a reflexão conclusiva de Agamben sobre o que significa, para a ordem política contemporânea, a existência dos campos.
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Styles of Existence, Italy 1961-1982Scarborough, Margaret January 2023 (has links)
The category of life is considered central to the heterogeneous field known as Italian thought or Italian theory. Its centrality helps explain the outsized role that Italian thinkers like Giorgio Agamben, Rosi Braidotti, Roberto Esposito, and Toni Negri play in international conceptualizations of biopolitics. Scholars have attempted to trace the roots of this emphasis on life back to thinkers such as Vico and Croce, Italian Marxist traditions such as workerism, “imports” like Heideggerian ontology and Foucauldian critique, and even Italy’s geography.
These histories fail to interrogate the paradox that Italian thought usually deals with life in abstract terms, rather than with real, embodied lives. Styles of Existence, Italy 1961–1982 offers an alternative genealogy of Italian thought that focuses on the role that philology played in transforming conceptions of life and self in postwar Italy. It argues that the poet and filmmaker Pier Paolo Pasolini and art critic and feminist Carla Lonzi show us what living looks like by applying the tools and concepts of interpretation and criticism they acquired as artists and critics to their own lives. It makes the case for their inclusion in the unofficial canon of Italian thought, and for acknowledging the debts that later philosophical treatments of life owe to Pasolini and Lonzi’s existential attempts to overcome the distance between theory and praxis.
Pasolini and Lonzi, both well-known for their polemical contributions to debates about politics, gender, and sexuality in Italy’s long 1968, are discussed here together for the first time. Styles of Existence lays out the theoretical tenets, preferred methodologies, and historical arcs of their life philologies, tracing them across an array of sources including diaries, screenplays, television talk shows, and newspaper columns. Both authors’ projects are examined from a comparatist perspective, which means that they are situated in Pasolini and Lonzi’s cultural and discursive contexts as Marxist and feminist intellectuals, respectively, and in relation to contemporaneous domestic and international trends and debates.
Responding to a request by Pasolini that his works be read philologically, chapter one proposes a philological rereading of his corpus that takes into account his love for space and dedication to the irrational. Proposing the notion of “lunar hermeneutics” as a conceptual frame, it demonstrates that Pasolini incorporates tools from philology and stylistic criticism in his social critique and filmmaking in response to changing global and national political landscapes in the late 1950s and early 1960s, and especially the developments of the space race. Chapter two elaborates the features of Pasolini’s project of “Marxist linguistics” in the mid-1960s as a political answer to rapid industrialization and globalization, demonstrating that Pasolini expands the scope of lunar hermeneutics with contributions from semiotics and insights from his work as a filmmaker. Close readings of Pasolini’s aesthetic writings in Empirismo eretico (1972) and his film Uccellacci e uccellini (1966) illustrate the importance of cinema to his revised theory of language and understanding of self. Chapter three examines Pasolini’s collection of political writings, Scritti corsari (1975), as an example of Auerbachian-inspired Weltliteratur, showing that the work is designed as a philological exercise dedicated to the critical preservation of human forms of life threatened with extinction.
Turning to Lonzi, chapter four provides the first theoretical and historical account of autocoscienza or self-consciousness making, the feminist, relational practice that Lonzi developed with other members of the group Rivolta femminile in the early 1970s. Lonzi formulates autocoscienza as a subversive mediation of critical and postcolonial theory as well as of modern art, and envisions an “unforeseen subject” who refuses to comply with the misogyny and inequalities inherent to prevailing models of liberational subjectivity. Chapter five reassesses Lonzi’s rejection of Hegelian and psychoanalytic theories of recognition, and her engagement with Alexander Kojève’s anthropomorphizing rendition of Hegel, to argue that autocoscienza provides its own affirmative feminist theory and practice of recognition focused on listening and responsiveness among equals. Chapter six considers the diary’s central role in Lonzi’s philological project of self by linking it to autocoscienza and her theory of clitorality. It argues that the sexed dimension of autocoscienza is what makes viable a transition from theory to praxis, and from emphasis on the collective to the self. By focusing on the diary, it restores the contributions of “Sara,” another Rivolta member, and the influence of hagiographical writings on Lonzi’s conception of female freedom.
Finally, chapter seven unearths Lonzi’s obsessive “dialogue” with Pasolini in her “feminist diary” Taci, anzi parla [Hush, No Speak] (1978) as a case study in the practice of autocoscienza. Lonzi’s disagreements with Pasolini about culture, sexuality, and women’s rights, and their largely overlapping views on freedom and expression, are situated in the context of Italian debates about abortion in the mid-1970s. This chapter argues that Lonzi’s relation to Pasolini transforms her understanding of self and helps her refine and recalibrate the goals of autocoscienza.
In conceiving of the self and selfhood in philological rather than philosophical terms, Pasolini and Lonzi challenge theories of the subject predominant in critical theory and offer precursors to contemporary concepts like Agamben’s homo sacer. Their aesthetics of existence require a reconsideration of the scope of philology in the twentieth century, the parameters of political theory, the legacy and historiography of Italy’s long ’68, and our understanding of what it means to live a meaningful human life. The detailed recovery of Lonzi’s intensive engagement with Pasolini and his work, finally, points to an unlikely source of influence on radical Italian feminism.
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