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A avaliação da atenção básica e o trabalho dos agentes comunitários de saúde: implantação do PMAQ-AB na região do Médio Paraíba Fluminense / The evaluation of primary care and the work of community health workers: PMAQ-AB deployment in the Middle Paraíba Fluminense regionRoberta Rodrigues de Alencar Mota 23 February 2015 (has links)
Este estudo tem por objeto a implantação do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) na região do Médio Paraíba fluminense sob o olhar dos Agentes Comunitários de Saúde e dos gestores da Atenção Básica. A indagação norteadora desta pesquisa foi: em que medida o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) capta a importância do trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde? Partindo do pressuposto que o desenvolvimento do PMAQ não se dá, no concreto, de forma linear nem livre de tensões, e que o trabalho do ACS, por seu caráter de mediação, é um campo privilegiado para análise sobre essas tensões. O objetivo geral do estudo é analisar a implantação do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) nos municípios da região do Médio Paraíba do Estado do Rio de Janeiro, tomando como eixo de análise o processo de trabalho dos agentes comunitários de saúde. O estudo apresenta uma abordagem quantitativa e qualitativa, através de questionários, entrevistas e grupos focais e o método de análise dos dados qualitativos foi de base interpretativa com apoio do referencial da Hermenêutica-Dialética. O campo da pesquisa foi a região do Médio Paraíba fluminense. Os resultados evidenciam que na opinião dos gestores, o PMAQ aparece como uma estratégia norteadora do processo de trabalho das equipes, que possibilita o resgate de alguns princípios da ESF, já os ACS apontam que o seu primeiro contato com o PMAQ foi fundamentado na pactuação do cumprimento de metas que resultariam no pagamento de um incentivo financeiro. Percebemos que não existe uma crítica quanto a implantação do PMAQ, nem por parte da gestão, muito menos por parte das equipes. Não encontramos nos relatos dos gestores nenhuma menção ao trabalho do ACS, sua participação e importância em todas as fases do PMAQ. Os gestores consideram que o PMAQ promoveu uma mudança positiva na forma de organização do trabalho dos ACS. Os ACS não perceberam mudanças em sua rotina a partir da implantação do PMAQ, exceto pela questão da sobrecarga de trabalho. Conclui-se que o PMAQ-AB não capta a potencialidade e o trabalho dos ACS. A participação do ACS nas fases do PMAQ é identificada somente no aspecto instrumental, ou seja, dele ser um produtor, um registrador de informações.Para os gestores o PMAQ surge como algo que abre um horizonte positivo, de maior envolvimento e retomada de alguns processos pelas EAB, mas não é assim, de fato, que a questão chega até os ACS e, por consequência, nem para as equipes. / This study aims at the implementation of the National Programme for Improving Access and Quality of Primary Care (PMAQ-AB) in the Middle Paraíba Fluminense region from the perspective of Community Health Agents and the Primary Care managers. The guiding question of this study was: to what extent the National Programme for Improving Access and Quality of Primary Care (PMAQ-AB) captures the importance of the work of the Community Health Agents? Assuming that the development of PMAQ does not occur in the present, linearly or tension-free, and that the ACS work, for his mediation character, is an outstanding role in analysis of these tensions. The overall objective of the study is to analyze the implementation of the National Program for Improving Access and Quality of Primary Care (PMAQ-AB) in the municipalities of the region of the Middle Paraíba of the Rio de Janeiro State, taking as axis the work process of community health workers. The study presents a quantitative and qualitative approach, through questionnaires, interviews and focus groups and the method of analysis of the qualitative data was based interpretative support the framework of hermeneutics-dialectics. The field of research was the Middle Paraíba Fluminense region. The results show that in the opinion of management, the PMAQ appears as a guiding strategy of the work process of the teams, that enables the rescue of some principles of the ESF, since the ACS indicate that your first contact with the PMAQ was based on the pact achievement of goals that would result in the payment of a financial incentive. We realize that there is not a criticism as the implementation of PMAQ, or by the management, much less by the teams. Not found in the reports of managers no mention of the work of the ACS, their participation and importance at all stages of PMAQ. The managers consider that the PMAQ promoted a positive change in the way the ACS work organization. The ACS did not notice changes in your routine from the implementation of PMAQ, except for the issue of workload. It follows that the PMAQ-AB does not capture the potential and the work of the ACS. The participation of the ACS in PMAQ phases is identified only in the instrumental aspect, that is, he is a producer, a information register. For the managers the PMAQ emerges as something that opens a positive horizon, greater involvement and resumption of some processes by EAB, but it is not, in fact, the question comes to the ACS and therefore not for the teams.
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A avaliação da atenção básica e o trabalho dos agentes comunitários de saúde: implantação do PMAQ-AB na região do Médio Paraíba Fluminense / The evaluation of primary care and the work of community health workers: PMAQ-AB deployment in the Middle Paraíba Fluminense regionRoberta Rodrigues de Alencar Mota 23 February 2015 (has links)
Este estudo tem por objeto a implantação do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) na região do Médio Paraíba fluminense sob o olhar dos Agentes Comunitários de Saúde e dos gestores da Atenção Básica. A indagação norteadora desta pesquisa foi: em que medida o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) capta a importância do trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde? Partindo do pressuposto que o desenvolvimento do PMAQ não se dá, no concreto, de forma linear nem livre de tensões, e que o trabalho do ACS, por seu caráter de mediação, é um campo privilegiado para análise sobre essas tensões. O objetivo geral do estudo é analisar a implantação do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) nos municípios da região do Médio Paraíba do Estado do Rio de Janeiro, tomando como eixo de análise o processo de trabalho dos agentes comunitários de saúde. O estudo apresenta uma abordagem quantitativa e qualitativa, através de questionários, entrevistas e grupos focais e o método de análise dos dados qualitativos foi de base interpretativa com apoio do referencial da Hermenêutica-Dialética. O campo da pesquisa foi a região do Médio Paraíba fluminense. Os resultados evidenciam que na opinião dos gestores, o PMAQ aparece como uma estratégia norteadora do processo de trabalho das equipes, que possibilita o resgate de alguns princípios da ESF, já os ACS apontam que o seu primeiro contato com o PMAQ foi fundamentado na pactuação do cumprimento de metas que resultariam no pagamento de um incentivo financeiro. Percebemos que não existe uma crítica quanto a implantação do PMAQ, nem por parte da gestão, muito menos por parte das equipes. Não encontramos nos relatos dos gestores nenhuma menção ao trabalho do ACS, sua participação e importância em todas as fases do PMAQ. Os gestores consideram que o PMAQ promoveu uma mudança positiva na forma de organização do trabalho dos ACS. Os ACS não perceberam mudanças em sua rotina a partir da implantação do PMAQ, exceto pela questão da sobrecarga de trabalho. Conclui-se que o PMAQ-AB não capta a potencialidade e o trabalho dos ACS. A participação do ACS nas fases do PMAQ é identificada somente no aspecto instrumental, ou seja, dele ser um produtor, um registrador de informações.Para os gestores o PMAQ surge como algo que abre um horizonte positivo, de maior envolvimento e retomada de alguns processos pelas EAB, mas não é assim, de fato, que a questão chega até os ACS e, por consequência, nem para as equipes. / This study aims at the implementation of the National Programme for Improving Access and Quality of Primary Care (PMAQ-AB) in the Middle Paraíba Fluminense region from the perspective of Community Health Agents and the Primary Care managers. The guiding question of this study was: to what extent the National Programme for Improving Access and Quality of Primary Care (PMAQ-AB) captures the importance of the work of the Community Health Agents? Assuming that the development of PMAQ does not occur in the present, linearly or tension-free, and that the ACS work, for his mediation character, is an outstanding role in analysis of these tensions. The overall objective of the study is to analyze the implementation of the National Program for Improving Access and Quality of Primary Care (PMAQ-AB) in the municipalities of the region of the Middle Paraíba of the Rio de Janeiro State, taking as axis the work process of community health workers. The study presents a quantitative and qualitative approach, through questionnaires, interviews and focus groups and the method of analysis of the qualitative data was based interpretative support the framework of hermeneutics-dialectics. The field of research was the Middle Paraíba Fluminense region. The results show that in the opinion of management, the PMAQ appears as a guiding strategy of the work process of the teams, that enables the rescue of some principles of the ESF, since the ACS indicate that your first contact with the PMAQ was based on the pact achievement of goals that would result in the payment of a financial incentive. We realize that there is not a criticism as the implementation of PMAQ, or by the management, much less by the teams. Not found in the reports of managers no mention of the work of the ACS, their participation and importance at all stages of PMAQ. The managers consider that the PMAQ promoted a positive change in the way the ACS work organization. The ACS did not notice changes in your routine from the implementation of PMAQ, except for the issue of workload. It follows that the PMAQ-AB does not capture the potential and the work of the ACS. The participation of the ACS in PMAQ phases is identified only in the instrumental aspect, that is, he is a producer, a information register. For the managers the PMAQ emerges as something that opens a positive horizon, greater involvement and resumption of some processes by EAB, but it is not, in fact, the question comes to the ACS and therefore not for the teams.
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Desafios na atuação dos agentes comunitários : compreensão da determinação social da saúde e das condições de trabalho / Challenges in the performance of community agents: understanding the social determination of health and working conditions / Desafíos en la actuación de los agentes comunitarios: comprensión de la determinación social de la salud y de las condiciones de trabajoBroch, Daiane January 2017 (has links)
Introdução: A compreensão da determinação social da saúde possibilita ações de cuidado e de resposta às necessidades de saúde nos âmbitos de promoção, prevenção, tratamento e recuperação da saúde. A atuação dos agentes comunitários de saúde na Estratégia da Saúde da Família colabora no conhecimento de tais determinações. Esses profissionais fortalecem a integração entre os serviços de saúde e a comunidade, especialmente pela característica de serem moradores e trabalhadores das comunidades, estando, portanto, mais sensíveis a ocorrência e escuta dos problemas presentes no território. Objetivo: analisar a atuação dos agentes comunitários de saúde frente às condições de trabalho e a determinação social da saúde em uma Gerência Distrital de Saúde, no município de Porto Alegre, RS. Metodologia: pesquisa descritiva, de natureza qualitativa. O cenário do estudo foram as Estratégias da Saúde da Família localizadas na gerencia distrital Glória/Cruzeiro/Cristal. Os participantes da pesquisa foram os agentes comunitários de saúde de cada uma das 28 equipes da Estratégia da Saúde da Família. A geração de dados ocorreu por meio de grupo focal e entrevista semiestruturada, no período de agosto de 2015 à fevereiro de 2016. A análise do material produzido ocorreu pela análise de conteúdo do tipo temática. Resultados e discussão: Ao compreender as condições de trabalho em que os agentes comunitários estão frequentemente expostos, assim como o fenômeno da determinação social da saúde, foram construídas três categorias empíricas: “Contextualizando a gestão e as relações de trabalho: ausências sentidas”; Em segundo, “Determinação social da saúde: aspectos que influenciam na vida da população”, sendo que esta seção é composta por dois tópicos. O primeiro descreve as condições mais concretas de vida, como a ausência de saneamento, o lixo com descarte inadequado, o analfabetismo e os problemas de saúde propriamente ditos, e no segundo, de aspecto mais social, a violência e o tráfico de drogas e a última categoria é intitulada “Estratégias de enfrentamento às condições de trabalho e a determinação social da saúde”. Considerações Finais: as situações vivenciadas pelos agentes comunitários dialogam com problemas macrossociais, nesse contexto, a identificação e a análise da determinação social da saúde podem auxiliar no estabelecimento de práticas, com o propósito de auxiliar o processo de tomada de decisão, a avaliação crítica do processo saúde-doença e o redirecionamento do cuidado. Os ACS vivenciam diferentes obstáculos no seu cotidiano que tendem a prejudicar a efetividade do seu trabalho. Nesse cenário, é primordial o devido reconhecimento e boas condições de trabalho para o desenvolvimento das ações em saúde. Além disso, se faz necessário uma instrumentalização voltada para o desenvolvimento das competências que se almeja para os agentes comunitários, com vistas a maior satisfação deste trabalhador e reconhecimento pela equipe de saúde. / Introduction: Understanding the social determination of health enables care actions and response to health needs in the areas of health promotion, prevention, treatment and recovery. The actions of community health agents in the Family Health Strategy contribute to the knowledge of these determinations. These professionals strengthen the integration between the health services and the community, especially because they are residents and workers of the communities, and are therefore more sensitive to occurrence and listening to the problems present in the territory. Objective: to analyze the performance of community health agents in relation to working conditions and the social determination of health in a District Health Management, in the city of Porto Alegre, RS. Methodology: descriptive research, qualitative in nature. The study scenario was the Family Health Strategies located in the Glória / Cruzeiro / Cristal district management. Participants in the survey were the community health agents of each of the 28 teams in the Family Health Strategy. The generation of data occurred through a focus group and semi-structured interview, from August 2015 to February 2016. The analysis of the material produced was analyzed by content of the thematic type. Results and discussion: In understanding the working conditions in which community agents are frequently exposed, as well as the phenomenon of social determination of health, three empirical categories were constructed: "Contextualizing management and labor relations: felt absences"; Second, "Social determination of health: aspects that influence the life of the population," and this section is composed of two topics. The first describes the most concrete conditions of life, such as the absence of sanitation, waste with inadequate disposal, illiteracy and health problems per se, and the second, with a more social aspect, violence and drug trafficking and The last category is entitled "Strategies for coping with working conditions and the social determination of health". Final considerations: the identification and analysis of the social determination of health can help in the establishment of practices, with the purpose of assisting the decision-making process, the critical evaluation of the health-disease process and the redirection of care. CHWs experience different obstacles in their daily lives that tend to undermine the effectiveness of their work. In this scenario, due recognition and good working conditions for the development of health actions are paramount. In addition, it is necessary an instrumentalization focused on the development of the skills that are desired for the community agents, with a view to the satisfaction of this worker and recognition by the health team. / Introducción: La comprensión de la determinación social de la salud posibilita acciones de cuidado y de respuesta a las necesidades de salud en los ámbitos de promoción, prevención, tratamiento y recuperación de la salud. La actuación de los agentes comunitarios de salud en la Estrategia de Salud de la Familia colabora en el conocimiento de tales determinaciones. Estos profesionales fortalecen la integración entre los servicios de salud y la comunidad, especialmente por la característica de ser habitantes y trabajadores de las comunidades, siendo, por lo tanto, más sensibles a la ocurrencia y escucha de los problemas presentes en el territorio. Objetivo: analizar la actuación de los agentes comunitarios de salud frente a las condiciones de trabajo y la determinación social de la salud en una Gerencia Distrital de Salud, en el municipio de Porto Alegre, RS. Metodología: investigación descriptiva, de naturaleza cualitativa. El escenario del estudio fueron las Estrategias de Salud de la Familia ubicadas en la gerencia distrital Gloria / Cruzeiro / Cristal. Los participantes de la encuesta fueron los agentes comunitarios de salud de cada uno de los 28 equipos de la Estrategia de Salud de la Familia. La generación de datos ocurrió por medio de un grupo focal y una entrevista semiestructurada, en el período de agosto de 2015 a febrero de 2016. El análisis del material producido ocurrió por el análisis de contenido del tipo temático. Resultados y discusión: Al comprender las condiciones de trabajo en que los agentes comunitarios están frecuentemente expuestos, así como el fenómeno de la determinación social de la salud, se construyeron tres categorías empíricas: "Contextualizando la gestión y las relaciones de trabajo: ausencias sentidas"; En segundo lugar, "Determinación social de la salud: aspectos que influyen en la vida de la población" siendo que esta sección está compuesta por dos tópicos. El primero describe las condiciones más concretas de vida, como la ausencia de saneamiento, la basura con descarte inadecuado, el analfabetismo y los problemas de salud propiamente dichos, y en el segundo, de aspecto más social, la violencia y el tráfico de drogas y la la última categoría se titula "Estrategias de enfrentamiento a las condiciones de trabajo y la determinación social de la salud". Consideraciones finales: las situaciones vivenciadas por los agentes comunitarios dialogan con problemas macrosociales, en ese contexto, la identificación y el análisis de la determinación social de la salud pueden auxiliar en el establecimiento de prácticas, con el propósito de auxiliar el proceso de toma de decisión, el proceso salud-enfermedad y la redirección del cuidado. Los ACS experimentan diferentes obstáculos en su cotidiano que tienden a perjudicar la efectividad de su trabajo. En este escenario, es primordial el debido reconocimiento y buenas condiciones de trabajo para el desarrollo de las acciones en salud. Además, se hace necesaria una instrumentalización orientada al desarrollo de las competencias que se anhela para los agentes comunitarios, con vistas a la mayor satisfacción de este trabajador y reconocimiento por el equipo de salud.
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A prática do autocuidado em diabetes: o papel da equipe estratégia de saúde da família com ênfase no agente comunitário na região oeste de São Paulo / Community health agent-led diabetes self-management program using motivational interviewing-based approaches in a public primary care center in Sao Paulo, BrazilThaís Moura Ribeiro do Valle Nascimento 20 January 2016 (has links)
Diabetes mellitus é uma doença que demanda de seus portadores um grande número de cuidados, por vezes, de difícil execução. Este motivo, entre outros, torna o controle desta doença inadequado na maior parte dos serviços. Intervenções feitas com pares utilizando métodos de comunicação eficazes têm-se mostrado úteis para auxiliar os pacientes a realizar os passos necessários para sua melhora clínica. O presente estudo realizou um projeto de intervenção de autocuidado em diabetes utilizando a técnica de entrevista motivacional (EM) em uma Unidade Básica de Saúde da Estratégia de Saúde da Família. O objetivo principal consistiu em verificar o impacto da intervenção sobre dados clínicos e laboratoriais dos pacientes, bem como, no comportamento relacionado ao autocuidado em diabetes. Secundariamente, o estudo visou avaliar como os profissionais de saúde da Estratégia Saúde da Família, em especial, os agentes comunitários, aceitaram e realizaram a mudança do método de trabalho. Como metodologia, o projeto orientou a aplicação, nas visitas mensais que os agentes comunitários de saúde (ACS) fazem às pessoas com diabetes, da técnica de entrevista motivacional como forma de desenvolver o suporte por pares e a realização de planos de ação para melhora do autocuidado. Para tanto, anteriormente, proporcionou diversos treinamentos das Equipes de Saúde da Família em diabetes e entrevista motivacional. A avaliação foi feita por questionários comportamentais, avaliação clínica e laboratorial no início e após 6 meses da intervenção. A viabilidade do projeto foi avaliada por meio da observação sistemática do trabalho das agentes e por entrevistas feitas com eles ao final do estudo. Não houve diferença nas variáveis clínicas (IMC, circunferência abdominal, pressão arterial sistólica e diastólica) com a intervenção. Houve diminuição significativa das concentrações plasmáticas de colesterol total, do LDL colesterol e do triglicérides. A concentração de hemoglobina glicada melhorou nos pacientes que fizeram mais de 3 planos de ação quando comparada aos que fizeram menos de 3; por outro lado, no grupo com maior número de planos, foi observado aumento da pressão sistólica. Quanto a práticas de autocuidado: houve melhora no aumento da ingestão de vegetais, diminuição de carne vermelha, aumento na atividade física, diminuição da baixa adesão medicamentosa. Sendo, no entanto, observada piora na adesão à insulina. Houve uma significativa melhora na avaliação que os pacientes fazem dos agentes de saúde. Por sua vez, na opinião dos ACS, a intervenção melhorou o cuidado oferecido aos pacientes e o treinamento em entrevista motivacional mudou a sua interação com os pacientes. A viabilidade da intervenção foi avaliada como positiva, pois os ACS se propõem a continuar a usar os planos de ação. Em conclusão, aplicar a técnica de EM por agentes comunitários de saúde é possível e viável, tendo como resultado melhora em algumas medidas de comportamento importantes para o controle do diabetes, assim como, em curto prazo, em alguns parâmetros laboratoriais / Diabetes mellitus is a disease that demands of its sufferers a lot of care, sometimes difficult to implement. This reason, among others, makes control of this disease inappropriate in most services. Interventions by using peer support had been proving useful help from patients to develop the necessary steps for their clinical improvement. This study conducted a self-care intervention project on diabetes using motivational interviewing (MI) technique in a Basic Health Unit of the Family Health Strategy. The main objective was to verify the impact of the intervention on patients clinical and laboratory data, as well as behavior related to self-care in diabetes. Secondly, the study aimed to evaluate how health professionals of the Family Health Strategy, especially community agents, accepted and realized the change in the working method. As methodology, the project guided the application of motivational interviewing technique in monthly visits from community health agents (CHA) to people with diabetes, developing peer support and helping the patients to do action plans to improve self-care. But to do the intervention, they were trained before in diabetes and motivational interviewing. The evaluation was made by behavioral questionnaires, clinical and laboratory assessment at baseline and after six months of intervention. The feasibility of the project was evaluated through systematic observation of the work of agents and interviews with them at the end of the study. There were no differences in clinical variables (BMI, waist circumference, systolic and diastolic blood pressure) with the intervention. There was a significant decrease in plasma concentrations of total cholesterol, LDL cholesterol and triglycerides. The concentration of A1c improved in patients who had more than 3 action plans when compared to those who made less than 3; On the other hand in the group with the highest number of plans was an increase of systolic pressure. As for self-care practices: there was an improvement in increasing vegetable intake, decreased red meat, increased physical activity, decreased low medication adherence. However, was observed worsening of adherence to insulin. There was a significant improvement in the assessment that patients make about the CHA. In turn, in the opinion of the CHA intervention improved care provided to patients and training in motivational interviewing changed for better their interaction with patients. The feasibility of the intervention was assessed as positive, because the CHA intends to continue to use the action plans. In conclusion apply the technique of MI by community health workers is possible and feasible, resulting in an improvement of some important self-care measures for diabetes management as well as in short term in some laboratory parameters
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Risco biológico entre agentes comunitários de saúde / Biological risk among community health agentsRezende, Fabiana Ribeiro de 20 April 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-04-20 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / NTRODUCTION: Community Health Agents (CHA) are health care workers (HCW) who work in primary care through home visits. Legally their specific duties are not recognized as activities that carry risk of exposure to blood and body fluids (BBF). OBJECTIVE: To verify the involvement of CHA in training on biological risk (BR) and biosafety; identify occupational exposure of CHA to BBF; detail the avenues, circumstances, and BBF involved in the exposure; describe post-exposure conduct; verify immunization against hepatitis B virus (HBV); and identify risk factors associated with exposure BBF in this group. METHODS: Cross-sectional, descriptive and analytical study conducted in the Family Health Centers of a Health District of the City of Goiania, Goias following approval by the Research Ethics Committee of Hospital das Clinicas, Federal University of Goias (No. 1.012.706/2015). CHA participated who were performing their duties between September 8 and November 13, 2015, when data collection was performed. Data collection was via self-administered questionnaire during the work period. Vaccine cards were required for verification of immunization against HBV and provided to the researcher in person or by sending images using instant messaging. Suffering occupational exposure to BBF was the outcome variable, and the predictors were gender, age, education, professional practice time, completion of a training course on BR and biosafety, and immunization against HBV. Data were analyzed with SPSS software (version 20.0). Pearson's chi-square test was used and p values < 0.05 were considered significant. RESULTS: Participants were 80 CHA, mostly females aged 36-50 years having completed secondary or higher education. Seventy-two reported training, and 52.8% reported that the content included some topics related to BR and biosafety. Twenty-three (28.8%) CHA experienced exposures, 10 (43.5%) of them having multiple exposures, totaling 58 incidents. Exposures were cutaneous, percutaneous, through mucous membranes and human bites involving saliva, urine, blood, feces, vomit and sputum. Most incidents involved saliva on unbroken skin, or mucous. Most of the CHA were exposed during activities legal for their profession, but there was a high number of professionals who performed tasks inappropriate for their job. After exposure, 63.8% washed the area, while 29.3% used soap and water. Sixty-six (82.5%) CHA were vaccinated against HBV and 30.0% mentioned anti-HBs testing to confirm immunity. There was no statistically significant association among the variables. CONCLUSION: The CHA participating in this study are occupationally exposed to saliva, blood and other human secretions with peculiar characteristics, but were mostly unprepared to perform the appropriate biosecurity measures. This requires a review of the characterization of this job class as free of BR, and appropriate risk management. / INTRODUÇÃO: Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) são trabalhadores da área da saúde (TAS) que atuam na Atenção Primária por meio de ações pautadas em visitas domiciliárias. Legalmente, possuem atribuições específicas, as quais não são reconhecidas como atividades de risco para exposição a material biológico (MB). OBJETIVOS: Verificar a participação de ACS em capacitações sobre RB e biossegurança; identificar exposições ocupacionais a MB humano entre ACS; caracterizar os modos e circunstâncias de exposição e o MB envolvido; descrever as condutas adotas após a exposição; verificar a imunização contra o vírus da hepatite B (HBV) e identificar fatores associados à exposição a MB nesse grupo. METODOLOGIA: Estudo transversal, descritivo e analítico, realizado em Centros de Saúde da Família, de um Distrito Sanitário do Município de Goiânia-GO, após aprovação por Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (nº 1.012.706/2015). Participaram ACS que estavam no exercício de suas funções no período de 08 de setembro a 13 de novembro de 2015, quando foi realizada coleta de dados. A obtenção dos dados foi por meio de questionário autoaplicável durante o período de trabalho. Os cartões de vacina foram solicitados para verificação da imunização contra HBV e fornecidos ao pesquisador pessoalmente ou pelo envio de imagens com aplicativo de mensagem instantânea. Sofrer exposição ocupacional a MB humano foi a variável de desfecho e as de predição foram: sexo, idade, escolaridade, tempo de atuação profissional, realização de curso de capacitação sobre RB e biossegurança e imunização contra HBV. Os dados foram analisados com o software SPSS (versão 20.0). O teste qui-quadrado de Pearson foi utilizado, e os valores de p < 0,05 foram considerados significantes. RESULTADOS: Participaram 80 ACS, a maioria do sexo feminino com idade de 36 a 50 anos e ensino médio ou superior completo. Setenta e dois referiram capacitação, e 52,8% reconheceram a presença de algum conteúdo relacionado a RB e biossegurança. Vinte e três (28,8%) ACS sofreram exposições, sendo 10 (43,5%) deles reincidentes, totalizando 58 exposições. Houve exposições cutâneas, percutâneas, mucosas e mordedura humana envolvendo saliva, urina, sangue, fezes, vômito e escarro. Prevaleceram exposições envolvendo saliva em pele íntegra ou mucosa. A maior parte dos ACS se expôs durante atividades previstas em lei para a profissão, mas houve elevado índice de profissionais que realizava tarefas incompatíveis com suas funções. Após a exposição, 63,8% lavaram o local, sendo que 29,3% utilizaram água e sabão. Sessenta e seis (82,5%) ACS estavam vacinados contra HBV e 30,0% mencionaram realização de anti-HBs para verificação da imunidade. Não houve associação estatisticamente significante entre as variáveis. CONCLUSÃO: ACS participantes deste estudo se expuseram ocupacionalmente a saliva, sangue e outras secreções humanas com características peculiares, mas, predominantemente, não foram preparados para adotar as medidas de biossegurança cabíveis. Condições que requerem uma revisão da sua caracterização como isento de RB e medidas que o qualifiquem para o enfrentamento.
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Implementação de políticas públicas: o impacto dos fatores relacionais e organizacionais sobre a atuação dos burocratas de nível de rua no Programa Saúde da Família / Public policy implementation: the impact of relational and organizational factors on the performance of street-level bureaucrats in the Family Health ProgramGabriela Spanghero Lotta 26 August 2010 (has links)
Este trabalho busca compreender a implementação de políticas públicas como um processo complexo que envolve interação entre diversos atores. Partimos do princípio de que, para compreender as políticas públicas, devemos observar o processo de implementação enquanto uma dinâmica de interações entre os usuários e os burocratas implementadores que, por meio de valores, crenças e idéias, transformam o modo como as políticas foram concebidas. Assim, buscamos observar os detalhes do processo de implementação, especialmente operados pelos burocratas de nível de rua, para compreender como opera e quais os resultados das decisões organizacionais e individuais para a efetivação da política pública. Nesta pesquisa estudamos a atuação dos Agentes Comunitários de Saúde, do Programa Saúde da Família, que atuam enquanto burocratas de rua implementadores, com uma particularidade de inserção comunitária. A partir do acompanhamento etnográfico de 24 Agentes Comunitários de 3 unidades básicas de saúde, buscamos compreender o processo de implementação a partir de dois elementos: as práticas realizadas pelos burocratas e os estilos de interação que influenciam a forma como eles se relacionam com os usuários. Levantamos, então, os fatores que podem alterar essas formas de implementação, considerando dois conjuntos de fatores: os institucionais/organizacionais, relacionados à gestão dos trabalhos das equipes de saúde da família e dos agentes comunitários; e os fatores relacionais, ligados às redes sociais dos agentes e às suas afiliações e trajetórias. Concluímos com o levantamento de condições importantes para a melhoria dos processos de implementação, considerando os fatores relacionais, o perfil dos burocratas e a organização dos trabalhos. Observamos, dessa maneira, que a prática das políticas públicas varia de acordo com fatores relacionados ao cotidiano de sua implementação e que as interações dos agentes com os usuários, suas relações e trajetórias trazem novas dinâmicas para dentro das políticas, que se transformam diretamente na implementação. / This research aims to understand public policy implementation as a complex process involving interaction between several actors. We consider that, in order to understand public policy, we must examine the implementation process as a dynamic interaction between users and bureaucrats who, by values, beliefs and ideas, transform the way the policies were designed. Thus, we observe the details of the implementation process, especially operated by street-level bureaucrats to understand how it operates and what are the results of individual and organizational decisions public policy implementation. This research studies the performance of Communitarian Health Agents, inside the Family Health Program, which act as street-level bureaucrats. Using ethnographic research with 24 Agents from three basic health units, we seek to understand the implementation process considering two elements: the practices carried out by bureaucrats and interaction styles that influence how they interact with users. We raise, then, the factors that may alter such forms of implementation, considering two sets of factors: the institutional / organizational, that are related to the way teams are managed, and relational, linked to the Agents social networks and their affiliations and trajectories. We conclude with a survey of the important conditions for the improvement of implementation processes, considering the relational factors, the profile of the bureaucrats and the organization of work. We observe, then, that the public policy practices vary according to factors related to daily implementation and that agents\' interactions with users, their relationships and careers bring new dynamics into the policies, which is transformed directly in the implementation.
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Exposição à violência comunitária dos agentes da Estratégia Saúde da Família e repercussões sobre suas práticas de trabalho: um estudo qualitativo / Exposure to community violence of Health Strategy agents of Family and repercussions on their working practices: a qualitative studyJuliana Feliciano de Almeida 13 November 2015 (has links)
No Brasil, os reflexos da violência comunitária na conformação e no desenvolvimento das ações dos serviços de saúde, na atenção primária, apresentam-se como uma realidade a ser melhor estudada, assim como merece também mais atenção às repercussões sofridas pelas equipes de saúde. O objetivo do presente estudo consistiu em explorar qualitativamente as representações dos agentes comunitários de saúde (ACS) e da gestora de uma unidade de saúde da Estratégia Saúde da Família (ESF) acerca da violência comunitária no território onde atuam, verificando a possibilidade de interferência desse fenômeno em relação ao trabalho que realizam. Pretendeu-se, ainda, investigar essa interferência na construção dos vínculos entre os ACS e a população atendida por eles. O percurso metodológico adotado foi o da pesquisa qualitativa, por meio de análise das representações sociais, tendo sido realizadas 12 entrevistas abertas com os ACS e uma com a gestora da unidade de saúde em questão, utilizando-se um roteiro previamente elaborado com perguntas flexíveis, valorizando a singularidade das respostas dos entrevistados. Destaca-se como resultado da pesquisa a confirmação da hipótese de que a violência comunitária prejudica a integralidade do cuidado, isto é, a elaboração de determinadas estratégias de promoção, prevenção e recuperação, principalmente com relação à abordagem do tema consumo de drogas. Evidenciou-se que a regulação das ações no campo da saúde é condicionada pelas restrições abertas ou implicitamente colocadas pelas dinâmicas sociais presentes no território. Ademais, a conformação desse fenômeno ajuda a explicar uma parte dos episódios que envolvem a violência ocupacional, expressa em ameaças, medo e receio dos ACS. A violência comunitária e as representações sociais interferem ainda na produção dos vínculos estabelecidos com os usuários - construídos com maior ou menor aproximação - a depender do usuário e das estratégias mobilizadas por cada trabalhador. Contudo, além de interferir, a violência e as representações são categorias coprodutoras de vínculos, no sentido mais amplo, na medida em que aproxima/vincula os trabalhadores a determinadas experiências que podem influenciá-los nas suas decisões e nas ações que são tomadas, de modo consciente ou não. Do ponto de vista das ciências sociais, foi destacada a centralidade que adquire o trabalhador na lógica de mediação nas fronteiras porosas, mas bem demarcadas, do legal, do formal, do informal e do \"mundo do crime\". A presença da violência comunitária na atenção primária apresenta-se como uma realidade com a qual os trabalhadores já convivem há muitos anos. Essa questão vem sendo discutida no campo da saúde coletiva, e necessita ser reconhecida e abordada nas esferas federal, estadual e municipal, visando a construção de políticas e estratégias que auxiliem a atuação desses trabalhadores que estão \"na ponta\" dos serviços comunitários / In Brazil, the reflexes of community violence in the formation and development of the health care service actions, in the primary health care, present themselves as a reality to be better studied, as well as deserve more attention towards the repercussions suffered by the health care staffs. This paper aims at exploring qualitatively the representations of the community health workers and the manager of a Health Care Family Strategy facility concerning the community violence where they work, verifying the possibility of interference in this phenomenon in relation to the work they do. It was intended to investigate this interference in the bonds construction between the community health workers and the population attended by them. It was adopted the qualitative research methodology through social representation analysis, 12 open interviews with the community health workers and one interview with the health care facility manager had been made using a previously elaborated script with flexible questions, valuing the singularity of the interviewees\' answers. It is highlighted as a research result the confirmation of the hypothesis that the community violence spoils the care integrality, in other words, the elaboration of determined strategies of promotion, prevention and recovery, related mainly to the approach about the drug abuse. It was evidenced that the actions regulation in the health care area are conditioned by the open restrictions or put implicitly by the social dynamics existents in the territory. Furthermore, the formation of this phenomenon helps to explain a part of the episodes, which involve the workplace violence pointed in threats, fear and concern of the community health workers. Moreover, the community violence and its social representations interfere in the production of the bonds stablished with the users - built with greater or shorter closeness, depending on the user and the strategies assembled by each worker. However, besides interfering, the violence and the representations are co-producers categories of bonds, in the broadest sense, as they approximate/bond the workers to determined experiences, which may influence them in their decisions and in the actions taken, consciously or not. In the social science\'s point of view was highlighted the centrality, which the worker acquires in the rationale of porous borders mediation, well designated from legal to formal and from the \"world of crime\". The presence of community violence in the primary health care presents itself as a reality in which the workers have been living with for many years. This issue has been discussed in the area of the public health and it needs to be recognized and approached in the federal, state and municipal levels aiming the construction of policies and strategies that assist the achievement of these workers who are \"on the edge\" of the community services
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Atividade física e a qualidade de vida de agentes comunitários de saúdeDuque, Talita de Oliveira Machado 15 August 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-08-15 / As Unidades Básicas de Saúde são responsáveis pelo desenvolvimento de ações de
Atenção Primária à Saúde, sendo realizadas por um grupo de trabalhadores de
diferentes categorias profissionais, dentre os quais destacamos os Agentes
Comunitários de Saúde, que são os responsáveis pela criação, ampliação e sustento
do elo desta equipe multiprofissional com a comunidade. No desenvolvimento do seu
processo laboral estão expostos a tensões e conflitos cotidianos, que precisam ser
trabalhados e administrados para que não venham a influenciar negativamente a vida
e o trabalho, gerando desgaste físico e mental, colocando em risco sua saúde e
qualidade de vida. Assim, a conquista de uma qualidade de vida adequada depende
da presença de alguns fatores, dentre eles podemos citar a saúde física e a boa
mobilidade. O objetivo deste estudo foi analisar a associação entre o nível de atividade
física e qualidade de vida dos Agentes Comunitários de Saúde de um município da
Zona da Mata Mineira. Trata-se de um estudo transversal, de natureza quantitativa,
realizado com 400 Agentes Comunitários de Saúde. A coleta ocorreu em dois
períodos: de julho a outubro de 2015 e de outubro de 2016 a fevereiro de 2017. Para
a coleta utilizou-se o International Physical Activity Questionnaire, o World Health
Organization Quality of Life-bref e na caracterização da amostra utilizou-se o
questionário sociodemográfico. Foram realizadas análises univariada e bivariada dos
dados. Os resultados apontaram para a predominância de indivíduos do sexo feminino
(91,21%), com idade entre 40 e 59 anos (59,80%), não-brancos (53,77%), casados
(57,54%), que possuem filhos (77,64%), com o ensino médio completo (75,41%),
católicos (58,99%) e de classe média (76,34%). A maioria teve uma auto avaliação da
qualidade de vida e da auto percepção da saúde positivas. Quanto à classificação do
nível de atividade física, a maioria possui alto nível (62,72%), seguida do moderado
(27,71%) e do baixo (9,57%). Na análise bivariada observou-se p-valor significativo (<
0,05) apenas ao relacionar as variáveis escolaridade e nível de atividade física. O
estudo permitiu constatar que a maioria dos Agentes Comunitários de Saúde
apresentam escores médios bons em relação à qualidade de vida e que possuem
nível alto ou moderado de atividade física. Portanto, resultados que podem ser
considerados como positivos para a saúde dessa categoria profissional. / The Basic Health Units are responsible for the development of Primary Health Care
actions, carried out by a group of workers from different professional categories,
among which we highlight the Community Health Agents, who are responsible for
creating, expanding and sustaining the linking this multiprofessional team with the
community. In the development of their labor process they are exposed to daily
tensions and conflicts, which need to be worked and administered so that they do not
negatively influence life and work, generating physical and mental wear and tear,
putting at risk their health and quality of life. Thus, achieving an adequate quality of life
depends on the presence of some factors, among them physical health and good
mobility. The objective of this study was to analyze the association between the level
of physical activity and quality of life of the Community Health Agents of a municipality
in the Zona da Mata Mineira. This is a cross-sectional, quantitative study carried out
with 400 Community Health Agents. The collection took place in two periods: from July
to October of 2015 and from October of 2016 to February of 2017. For the collection
was used the International Physical Activity Questionnaire, the World Health
Organization Quality of Life-bref and the characterization of the sample was used the
sociodemographic questionnaire. Univariate and bivariate analyzes of the data were
performed. The results pointed to the predominance of female subjects (91.21%), aged
between 40 and 59 years (59.80%), non-whites (53.77%), married (57.54%), (77.64%),
with full secondary education (75.41%), Catholic (58.99%) and middle class (76.34%).
Most had a self-rated quality of life and positive self-perception of health. As to the
classification of the level of physical activity, the majority have a high level (62.72%),
followed by moderate (27.71%) and low (9.57%). In the bivariate analysis, a significant
p-value (<0.05) was observed only when the variables of education and level of
physical activity were related. The study showed that the majority of Community Health
Agents have good average scores on quality of life and have high or moderate level of
physical activity. Therefore, results that can be considered as positive for the health of
this professional category.
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Condições educativas em saúde bucal dos agentes comunitários de saúde no município de Presidente Prudente SP / Conditions of oral health education in community health agents in the city of Presidente PrudenteOliveira, Adilson de 20 February 2010 (has links)
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Adilson de Oliveira - UNOESTE - 16_06_2010.pdf: 364613 bytes, checksum: c9f8beefebe162f48d97325aada9bfb8 (MD5)
Previous issue date: 2010-02-20 / The Health Model proposed by the Health System from the Law 8080 of 19 September 1990, presented its proposal on a strategy of reorganization and reorientation of primary care, called Health Program (FHP). The actions of this strategy are realized by a team of professionals aimed at health education and disease prevention. Among the professionals involved in the PSF team, is the Community Health Agent that also act as a bridge between the community and the multidisciplinary team, also operates in education and prevention. For ACS to perform the tasks that you are determined, it is necessary for the education and training as well as approaches listed on the needs identified in the Labor Process. Faced with this reality that is dynamic, there is a need to consider the need for implementation of the process of continuing education along these Community Health Workers from 11 FHP teams currently qualified by the Municipality of Presidente Prudente. The study subjects were 59 Community Health Agents and with which we sought to answer the following question: The Community Health Agent has adequate training and sufficient for the proper performance of its function? In analyzing the data and the quality of the responses can shape the profile of the individuals involved and the results indicate that they do not have sufficient training to adequately perform their activities as recommended by philosophy and action in the work of the Strategy Family Health / O Modelo de Saúde proposto pelo Sistema Único de Saúde a partir da Lei n.º 8080 de 19 de setembro de 1990, apresenta em sua proposta uma estratégia de reorganização e reorientação da atenção básica, denominado Programa de Saúde da Família (PSF). As ações desta estratégia se concretizam por meio de uma equipe de profissionais que visam à educação para a saúde e à prevenção das doenças. Entre os profissionais que compõem a equipe do PSF, encontra-se o Agente Comunitário de Saúde (ACS) que, além de constituir-se um elo entre a comunidade e a equipe multiprofissional, também exerce funções educativas e de prevenção. Para o ACS desempenhar as tarefas que lhe são determinadas é necessário um período para formação e capacitação, como também abordagens constantes sobre as necessidades identificadas no Processo de Trabalho. Diante desta realidade que é dinâmica, surge a necessidade de averiguar a necessidade de implementação do processo de Educação Permanente junto a estes Agentes Comunitários de Saúde das 11 equipes do PSF, atualmente qualificadas pelo município de Presidente Prudente. Os sujeitos deste estudo foram 59 Agentes Comunitários de Saúde, por meio dos quais buscou-se resposta para o seguinte questionamento: O Agente Comunitário de Saúde tem formação adequada e suficiente para o bom desempenho da sua função? Na análise dos dados obtidos e pela qualidade das respostas pode-se delinear o perfil dos sujeitos envolvidos e os resultados sinalizam que os mesmos não possuem formação suficientemente adequada para o bom desempenho de suas atividades conforme preconizado pela filosofia e pela ação no trabalho da Estratégia de Saúde da Família.
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Condições educativas em saúde bucal dos agentes comunitários de saúde no município de Presidente Prudente SP / Conditions of oral health education in community health agents in the city of Presidente PrudenteOliveira, Adilson de 20 February 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-02-20 / The Health Model proposed by the Health System from the Law 8080 of 19 September 1990, presented its proposal on a strategy of reorganization and reorientation of primary care, called Health Program (FHP). The actions of this strategy are realized by a team of professionals aimed at health education and disease prevention. Among the professionals involved in the PSF team, is the Community Health Agent that also act as a bridge between the community and the multidisciplinary team, also operates in education and prevention. For ACS to perform the tasks that you are determined, it is necessary for the education and training as well as approaches listed on the needs identified in the Labor Process. Faced with this reality that is dynamic, there is a need to consider the need for implementation of the process of continuing education along these Community Health Workers from 11 FHP teams currently qualified by the Municipality of Presidente Prudente. The study subjects were 59 Community Health Agents and with which we sought to answer the following question: The Community Health Agent has adequate training and sufficient for the proper performance of its function? In analyzing the data and the quality of the responses can shape the profile of the individuals involved and the results indicate that they do not have sufficient training to adequately perform their activities as recommended by philosophy and action in the work of the Strategy Family Health / O Modelo de Saúde proposto pelo Sistema Único de Saúde a partir da Lei n.º 8080 de 19 de setembro de 1990, apresenta em sua proposta uma estratégia de reorganização e reorientação da atenção básica, denominado Programa de Saúde da Família (PSF). As ações desta estratégia se concretizam por meio de uma equipe de profissionais que visam à educação para a saúde e à prevenção das doenças. Entre os profissionais que compõem a equipe do PSF, encontra-se o Agente Comunitário de Saúde (ACS) que, além de constituir-se um elo entre a comunidade e a equipe multiprofissional, também exerce funções educativas e de prevenção. Para o ACS desempenhar as tarefas que lhe são determinadas é necessário um período para formação e capacitação, como também abordagens constantes sobre as necessidades identificadas no Processo de Trabalho. Diante desta realidade que é dinâmica, surge a necessidade de averiguar a necessidade de implementação do processo de Educação Permanente junto a estes Agentes Comunitários de Saúde das 11 equipes do PSF, atualmente qualificadas pelo município de Presidente Prudente. Os sujeitos deste estudo foram 59 Agentes Comunitários de Saúde, por meio dos quais buscou-se resposta para o seguinte questionamento: O Agente Comunitário de Saúde tem formação adequada e suficiente para o bom desempenho da sua função? Na análise dos dados obtidos e pela qualidade das respostas pode-se delinear o perfil dos sujeitos envolvidos e os resultados sinalizam que os mesmos não possuem formação suficientemente adequada para o bom desempenho de suas atividades conforme preconizado pela filosofia e pela ação no trabalho da Estratégia de Saúde da Família.
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