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Transferência do nifedipino para o leite materno em lactantes hipertensas. /

Malfará, Bianca Nayra. January 2017 (has links)
Orientador: Natália Valadares de Moraes / Banca: Patrícia de Carvalho Mastroianni / Banca: Ricardo de Carvalho Cavalli / Resumo: O objetivo do presente estudo foi avaliar a transferência do nifedipino para o leite materno no estado de equilíbrio em lactantes hipertensas tratadas com comprimidos de liberação controlada na dose de 20 mg a cada 12 horas. Nossa hipótese de trabalho foi a de que o polimorfismo genético ABCG2 c.421C>A pudesse alterar a razão de concentração de nifedipino no leite/plasma (L/P) das lactantes portadoras de pelo menos um alelo raro. Foram investigadas 15 pacientes com hipertensão arterial sistêmica durante atendimento pré-natal no Serviço de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo. No período de quinze a trinta dias pós-natal e após pelo menos 15 dias de tratamento com o nifedipino (estado de equilíbrio), foram coletadas simultaneamente amostras de sangue e leite materno. As concentrações de nifedipino plasmáticas e no leite materno foram avaliadas por cromatografia líquida de alta eficiência com detecção por ultravioleta (CLAE-UV). O método de determinação do nifedipino no plasma foi linear no intervalo de 10 a 150 ng/mL e no leite de 5 a 100 ng/mL. Os métodos mostraram detectabilidade, linearidade, precisão, exatidão e estabilidade compatíveis com a determinação do nifedipino em pacientes em uso crônico do fármaco. A concentração de nifedipino no plasma das lactantes variou de 11,8 a 178,1 ng/mL (mediana: 46,0 ng/mL). A concentração no leite materno humano foi similar à encontrada no plasma, variando de 5,2 a 93,8 ng/m... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The purpose of this research was to evaluate the transfer rate of nifedipine to breast milk in steady state in hypertensive lactant women, treated with 20 mg controlled release nifedipine every 12 hours. Our working hypothesis was that the genetic polymorphism ABCG2 c.421C>A could alter the breast milk/plasma concentration ratio (M/P) of nifedipine in carriers of at least one mutant allele. Fifteen (15) lactant patients from the Gynecologic and Obstetrics Service of Faculdade de Medicina de Ribeirao Preto, Universidade de Sao Paulo, were investigated. In the period of 15 to 30 days after labor and at least 15 days on nifedipine treatment (steady state), blood and breast milk samples were simultaneously collected. The concentrations of nifedipine in plasma and in breast milk were analyzed by high performance liquid chromatography with ultraviolet detection (HPLC-UV). The method of nifedipine determination in plasma was linear, in the range of 10 to 150 ng/mL and in breast milk in the range of 5 to 100 ng/mL. These methods showed detectability, linearity, precision, accuracy and stability compatible with the determination of nifedipine in chronic users of the drug. The plasma concentration of nifedipine in lactant patients varied from 11.8 to 17 ng/mL (median: 46.0 ng/mL). The breast milk nifedipine concentration was similar to plasma levels, varying from 5.2 to 93.8 ng/mL (median: 13 ng/mL). There was no positive correlation between breast milk and plasma concentrations (p=0.3936). The ratio breast milk/plasma nifedipine concentrations showed no correlations with the body mass index (p=0.6290), age (p=0.1071) or creatinine clearance (p=0.4427). There was no influence of ABCG2 421C> A on the 15 patients investigated in the M/P ratio, but the investigation of a larger number of patients is necessary to complete this analysis... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Avaliação do impacto da iniciativa hospital amigo da criança nas taxas de aleitamento materno em clientela do Hospital de Clínicas de Porto Alegre/RS

Braun, Maria Luiza Gonzaga January 2001 (has links)
OBJETIVO: Avaliar o impacto da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) nas taxas de aleitamento materno nos primeiros seis meses de vida da criança. MÉTODOS: Este é um estudo observacional prospectivo, que acompanhou duas coortes de crianças nascidas em hospital de Porto Alegre (Brasil), uma antes (n=187) e outra após (n=250) a implantação da IHAC. Todas as crianças saudáveis, com peso de nascimento igual ou maior do que 2.500g e com amamentação iniciada. O acompanhamento foi realizado mediante visitas domiciliares ou contato telefônico no final do primeiro, segundo, quarto e sexto mês de vida da criança, ou até interrupção do aleitamento materno se ocorrida antes dos seis meses. RESULTADOS: As curvas de sobrevida nos primeiros seis meses mostraram freqüências do aleitamento materno e do aleitamento materno exclusivo maiores entre as crianças nascidas após a implantação da IHAC. As crianças nascidas antes da IHAC tiveram uma prevalência 66% maior de ter o leite materno exclusivo interrompido no final do 1º mês e uma prevalência de interrupção precoce do aleitamento materno 55% maior no 4º mês de idade, após ajuste para variáveis idade, renda per capita, estado civil e sexo do bebê. O impacto positivo nas taxas de aleitamento materno exclusivo praticamente se limitou aos dois primeiros meses. A população menos privilegiada foi aparentemente a mais beneficiada com a Iniciativa. CONCLUSÕES: A IHAC aumentou significativamente as taxas de aleitamento materno nos primeiros seis meses de vida, sobretudo o exclusivo. No entanto, o impacto foi de curta duração para a amamentação exclusiva, o que aponta para a necessidade de estratégias de sustentação dessa prática.
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Influência da duração do aleitamento materno na qualidade da função mastigatória em crianças pré-escolares

Pires, Simone Capsi January 2012 (has links)
Objetivo: Investigar a associação entre duração do aleitamento materno e qualidade da função mastigatória em crianças pré-escolares. Métodos: Estudo transversal aninhado a uma coorte contemporânea conduzido em Porto Alegre, Brasil e envolvendo 144 crianças selecionadas aleatoriamente. Informações sociodemográficas e sobre alimentação e hábitos de sucção das crianças foram obtidas na maternidade, aos 7, 30, 60, 120 e 180 dias de vida, e as relacionadas à função mastigatória, entre os 3 e 5 anos de idade. A mastigação foi avaliada com três alimentos com consistências diferentes, mediante a verificação de cinco itens: incisão, selamento labial, padrão mastigatório, movimentos mastigatórios e participação da musculatura perioral. A qualidade da função mastigatória foi expressa por meio de escore, e a associação entre escore de mastigação e duração do aleitamento materno, por meio de regressão linear múltipla. Resultados: Houve correlação positiva entre duração do aleitamento materno e escore da função mastigatória (rs=0,473; p<0,001). As crianças amamentadas por no mínimo 12 meses apresentaram escores médios de mastigação significativamente mais elevados, independentemente do uso de mamadeira e de chupeta. Para todos os itens testados, as crianças amamentadas por mais tempo tiveram maiores chances de apresentar itens considerados satisfatórios. Conclusão: O aleitamento materno favorece a mastigação, havendo associação positiva entre a duração dessa prática e a qualidade da função mastigatória em pré-escolares. / Background: To investigate the association between duration of breastfeeding and quality of masticatory function in preschoolers. Methods: Cross-sectional study nested in a contemporary cohort of 144 randomly selected Brazilian infants. Data on sociodemographic, dietary, and sucking-related parameters were collected shortly after birth and at 7, 30, 60, 120, and 180 days of life. Masticatory function was assessed between the ages of 3 and 5 years, using a standardized procedure involving three foodstuffs of different consistencies, for evaluation of incision, lip competence, masticatory patterns, masticatory movements, and perioral muscle use. The quality of masticatory function was scored, and multiple linear regression was used to test for association between this score and the duration of breastfeeding. Results: A positive correlation was found between duration of breastfeeding and masticatory function scores (rs=0.473; p<0.001). Children breastfed for at least 12 months had significantly higher average scores, regardless of bottle-feeding or pacifier use. Children who were breastfed for longer were more likely to score satisfactorily across all tested parameters. Conclusions: Breastfeeding has a positive impact on mastication. In our sample, duration of breastfeeding was positively associated with the quality of masticatory function at preschool age.
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Práticas alimentares no primeiro ano de vida e experiência de cárie aos 10 anos de idade - estudo de coorte

Santos, Susana Paim dos 27 February 2015 (has links)
Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2016-10-19T14:02:10Z No. of bitstreams: 1 Susana Paim dos Santos.pdf: 2692302 bytes, checksum: d133e8282d44c0fe6dcae0a37e12b5b0 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-19T14:02:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Susana Paim dos Santos.pdf: 2692302 bytes, checksum: d133e8282d44c0fe6dcae0a37e12b5b0 (MD5) / Introdução: As práticas alimentares estabelecidas desde o nascimento da criança têm forte influência nas preferências dos alimentos e, consequentemente, na educação alimentar do indivíduo, cujo efeito é percebido na sua saúde, incluindo a condição bucal. Objetivo: verificar a associação entre as práticas alimentares aos 12 meses de vida e a experiência de cárie aos 10 anos de idade, em uma coorte de nascidos vivos de Feira de Santana-Bahia. Material e Método: Foram examinadas 233 crianças, usando critérios de diagnóstico de cárie propostos pela Organização Mundial de Saúde. A experiência de cárie foi definida como recomenda a Organização Mundial da Saúde: índices ceo-d+CPO-D=0 e ceo-d + CPO-D=≥ 1. As práticas alimentares avaliadas aos 12 meses de idade foram: presença do aleitamento materno, frequência desse aleitamento, uso de mamadeira para tomar outros líquidos, ingesta de alimentos durante o sono e consumo de bebidas industrializadas. A associação entre as práticas alimentares e a cárie dentária foi estimada por meio de análises univariadas e modelos de regressão multivariada de Poisson, com variância robusta, obtendo-se as medidas de associação bruta e ajustadas a covariáveis confundidoras e seus respectivos intervalos de confiança a 95%. Três diferentes modelos ajustados foram construídos e o nível de significância foi de 5%. Resultados: A prevalência de cárie no grupo estudado foi 51,1% e a média do ceo-d+CPO-D foi 1,50 ± 2,10. Dentre as práticas alimentares, somente a realização do aleitamento materno (RRbruto = 1,40, IC95% [1,07 - 1,82]) e a frequência de aleitamento materno maior ou igual a 4 vezes ao dia (RRbruto = 1,52, IC95% [1,19 - 1,95]) se mostraram associadas à experiência de cárie aos 10 anos de idade. As medidas de associação variaram de RRajustada = 1,32 a 1,42 e RRajustada = 1,41 a 1,52 para a realização do aleitamento e da freqüência, respectivamente, com significância estatística (p ≤ 0,05). Nas crianças que realizaram aleitamento materno aos 12 meses de vida, o risco de apresentarem cárie aos 10 anos de idade foi de 32% a 42% maior que entre aquelas que não o realizaram no mesmo período; e naquelas que tinham a frequência de aleitamento materno igual ou superior a 4 vezes ao dia, o risco de apresentar cárie aos 10 anos de idade foi de 41 a 52% maior. Conclusão: Os resultados deste estudo indicam que as práticas alimentares de aleitamento materno e a sua frequência ≥4/dia aos 12 meses de vida revelam risco à cárie dentária na idade escolar, independente de outros fatores. Isto indica a necessidade de acompanhamento e intervenção quanto à adoção de hábitos alimentares saudáveis desde o primeiro ano de vida.
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Efeitos de uma tecnologia educativa na autoeficacia para amamentar e no aleitamento materno exclusivo aos dois meses de vida da criança

Javorski, Marly 23 April 2014 (has links)
JAVORSKI, M. Efeitos de uma tecnologia educativa na autoeficácia para amamentar e no aleitamento materno exclusivo aos dois meses de vida da criança. 2014. 125 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Programa de Pós-graduação em Enfermagem PPGENF (pgenfermagem.ri@gmail.com) on 2017-08-11T13:05:52Z No. of bitstreams: 1 2014_tese_mjavorski.pdf: 4063312 bytes, checksum: fa009ee114bcd635a67a418a183ff761 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2017-08-11T16:32:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_tese_mjavorski.pdf: 4063312 bytes, checksum: fa009ee114bcd635a67a418a183ff761 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-11T16:32:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_tese_mjavorski.pdf: 4063312 bytes, checksum: fa009ee114bcd635a67a418a183ff761 (MD5) Previous issue date: 2014-04-23 / The exclusive breastfeeding until the child is six months old it’s contribute to the child and mother health promotion. However, many mothers interrupt the exclusive breastfeeding because of the lack of confidence to breastfeed. The maternal self-efficacy to breastfeed it’s a strong risk predictor for weaning. Therefore, the health education based on the self –efficacy concept may favor the exclusive breastfeeding. Thus, this research had as objective to evaluate the impact of a show album “I can breastfeed my sun” in the maternal self-efficacy to breastfeeding, in the prenatal and postnatal period, and its repercussion in the exclusive breast feeding in the first second two months of child life. It’s about an randomized controlled clinical trial performed with 112 pregnant women in the third semester of gestation, distributed randomly between intervention group (IG) and control group (CG). The intervention was characterized based on health education using a show album in the IG and the effects compared with the CG pregnant women. The data collection was performed through interviews in the prenatal period and by phone calls in the second, fourth and sixth week postpartum. We used the Breastfeeding Self-Efficacy Scale: Psychometric Assessment of the Short Form (BSES-SF) to measure the self-efficacy scores. Beyond the BSES-SF were used three forms to investigate the socioeconomic profile, obstetric history and current pregnancy; variables associated with parturition, birth and child feeding; and the child dietary pattern in the first two months of life. In the analyses we used descriptive statistics; bivariate by comparison ratio test and averages; and the evaluation of relative risk. It was observed the homogeneity between the groups in basis such as socioeconomic variables and breastfeeding experience. There was no difference between the BSES-SF scores, before the intervention, among the groups (p-0,408). It was found important statistic difference in the average score of self-efficacy among IG women when compared with CG (p<o,oo1), in the second, fourth and eighth week postpartum. The probability of IG women to reach high self-efficacy scores in the eighth week postpartum was bigger than in the CG (RR 1,4; IC 1.13-1,68). It has also been found an important statistic difference (p<0,001) in the exclusive breastfeeding rate between the groups at the eighth week postpartum, the probability to exclusive breastfeeding in the IG was twice as bigger than in the CG (RR 2,2 IC 1,51-3,21). The exclusive breastfeeding in IG primiparous was also bigger than in the CG (RR 2,7 IC 1,37-5,23). The study results indicate that a show album educative intervention, elaborated from the breastfeeding self-efficacy concept, applied to pregnant women positively reverberated in the self-efficacy to breastfeeding and in the maintenance of exclusive breastfeeding in IG women. Furthermore, it was observed the positive association between the self-efficacy scores and the higher rates of exclusive breastfeeding in the first two months of a child life. / O aleitamento materno exclusivo (AME) até seis meses contribui para a Promoção da Saúde da mulher e da criança. Contudo, muitas mães interrompem o AME por falta de confiança. A autoeficácia materna para amamentar é um forte preditor de risco para o desmame precoce. Portanto, a educação em saúde pautada no conceito de autoeficácia pode favorecer o AME. Neste sentido, a pesquisa objetivou avaliar os efeitos da utilização, do álbum seriado "Eu posso amamentar meu filho", na autoeficácia materna para amamentar, no pré-natal e puerpério e a sua repercussão no AME.nos primeiros dois meses de vida da criança. Trata-se de um ensaio clínico controlado randomizado realizado com 112 gestantes no terceiro trimestre de gestação, distribuídas de forma aleatória no grupo intervenção (GI) e controle (GC). A intervenção caracterizou-se pela educação em saúde utilizando um álbum seriado no GI e os efeitos comparados nas gestantes do GC. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas presenciais no pré-natal e por contato telefônico na 2ª, 4ª e 8ª semana pós-parto. Foi utilizada Breastfeeding Self-Efficacy Scale: Psychometric Assessment of the Short Form (BSES-SF) para mensurar os escores de autoeficácia. Além da BSES-SF foram usados três formulários para investigar perfil socioeconômico, antecedentes obstétricos e gestação atual; variáveis associadas ao parto, nascimento e alimentação do recém nascido; e o padrão alimentar das crianças nos primeiros dois meses de vida. Na análise foi utilizada estatística descritiva; bivariada por meio de testes de comparação de proporções e médias; e avaliação do risco relativo. Foi observada homogeneidade entre os grupos na linha de base para variáveis socioeconômicas e experiência com amamentação. Não houve diferença na média dos escores da BSES-SF, antes da intervenção, entre os grupos (p=0,408). Constatou-se diferença estatística significante nas médias dos escores de autoeficácia entre as mulheres do GI quando comparadas as do GC (p<0,001), na 2ª, 4ª e 8ª pós-parto. A probabilidade das mulheres do GI atingirem escores de eficácia alta na oitava semana pós-parto foi maior que as do GC (RR 1,4; IC 1,13-1,68). Verificou-se também diferença estatística significante (p<0,001) nas taxas de AME entre os grupos na oitava semana pós-parto, a probabilidade de amamentar exclusivamente no GI foi 2 vezes maior que no GC (RR 2,2 IC 1,51-3,21). O AME entre primíparas no GI também foi maior que no GC (RR 2,7 IC 1,37-5,23). Os resultados do estudo indicam que a intervenção educativa com um álbum seriado, elaborado a partir do conceito da autoeficácia para amamentar, aplicada às gestantes repercutiu positivamente na autoeficácia para amamentar e na manutenção do AME nas mulheres do GI. Ademais observou-se associação positiva entre os escores de autoeficácia e as taxas mais elevadas de AME nos primeiros dois meses de vida da criança.
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Contribuição de intervenção pró-aleitamento materno nos primeiros quatro meses pós-parto para a manutenção da amamentação por dois anos ou mais : ensaio clínico randomizado com mães adolescentes e avós maternas

Silva, Cristiano Francisco da January 2015 (has links)
Objetivo: Avaliar se o efeito positivo de uma intervenção pró-aleitamento materno, direcionada a mães adolescentes e avós maternas, nas prevalências de amamentação no primeiro ano de vida mantinha-se aos dois anos de idade. Método: Este é a continuação de um ensaio clínico randomizado envolvendo 323 mães adolescentes, seus recém-nascidos e as avós maternas, quando em coabitação. A intervenção consistiu de seis sessões de aconselhamento em aleitamento materno, a primeira na maternidade e as demais no domicílio, aos 7, 15, 30, 60 e 120 dias. Nessas sessões eram abordados diversos assuntos relacionados ao aleitamento materno e, na última sessão, eram fornecidas orientações quanto à introdução da alimentação complementar saudável a partir dos seis meses. Os dados sobre a alimentação da criança foram obtidos mensalmente nos primeiros seis meses, a cada dois meses dos 6 aos 12 meses e quando as crianças tinham entre 4 e 7 anos. Para análise dos dados, utilizou-se modelo multivariável de regressão de Poisson com variância robusta, tendo como desfecho aleitamento materno aos dois anos de idade. Resultados: A manutenção do aleitamento materno por dois anos ou mais ocorreu em 32,2% da amostra. Quando comparados os grupos intervenção e controle, a prevalência de AM aos dois anos foi semelhante (29,9% vs. 34,3%, respectivamente; p=0,605). A análise multivariável não mostrou associação entre exposição à intervenção e manutenção da amamentação por dois anos ou mais nos diferentes modelos testados. Conclusões: O impacto positivo da intervenção testada nas prevalências de aleitamento materno no primeiro ano de vida não se manteve aos dois anos de idade. / Objective: To assess whether the positive effects of a pro-breastfeeding intervention directed at adolescent mothers and maternal grandmothers on the prevalence of breastfeeding observed in the first year of life were maintained at 2 years of age. Method: This study is the continuation of a randomized clinical trial conducted between 2006 and 2008 involving 323 adolescent mothers, their newborns and maternal grandmothers when cohabitating. The intervention consisted of six breastfeeding counseling sessions, the first one held at the maternity ward and the others at the participants’ homes at 7, 15, 30, 60, and 120 days postpartum. The sessions covered different topics related to breastfeeding; in the last session, guidance was provided on the introduction of healthy complementary feeding as of 6 months of age. Data on infant feeding were obtained monthly during the first 6 months, every 2 months between 6 and 12 months of age, and when the children were 4 to 7 years old. Data were analyzed using multivariable Poisson regression model with robust variance, with breastfeeding at 2 years of age as the outcome. Results: Maintenance of breastfeeding for 2 years or more was present in 32.2% of the sample. When the intervention and control groups were compared, the prevalence of breastfeeding at 2 years was similar (29.9 vs. 34.3%, respectively; p=0.605). Multivariable analysis did not reveal an association between exposure to the intervention and maintenance of breastfeeding for 2 years or more in the different models tested. Conclusions: The positive impact of the intervention on the prevalence of breastfeeding observed in the first year of life was not maintained at 2 years of age.
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Efeito de intervenção educativa pró- aleitamento materno e alimentação complementar saudável junto a mães adolescentes e avós maternas sobre a qualidade da alimentação no primeiro ano de vida

Nunes, Leandro Meirelles January 2016 (has links)
Apesar da importância da alimentação saudável, já nos primeiros anos de vida, tem-se observado durante a infância baixo consumo de dieta saudável diversificada, e consumo elevado de alimentos processados, ricos em gordura, sal e açúcar. Entre os determinantes que influenciam os hábitos alimentares das crianças incluem-se a idade materna e a coabitação com as avós maternas. Por isso, o presente estudo teve como objetivo principal avaliar o efeito de intervenção para a promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar saudável, junto a mães adolescentes e avós maternas, realizada nos primeiros 4 meses de vida da criança, sobre o cumprimento dos Dez Passos para uma Alimentação Saudável para Crianças Menores de 2 Anos, recomendados pelo Ministério da Saúde, no primeiro ano de vida; e como objetivo secundário avaliar a influência da duração do aleitamento materno exclusivo sobre a qualidade da alimentação da criança aos 12 meses de vida. Para isso, foi realizado ensaio clínico randomizado com 320 mães adolescentes e seus filhos, mais 169 avós maternas quando em coabitação, recrutados na maternidade do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e randomicamente alocados para o grupo intervenção ou controle. A intervenção consistiu de seis sessões de aconselhamento em aleitamento materno e alimentação complementar saudável, a primeira na maternidade e as demais no domicílio, aos 7, 15, 30, 60 e 120 dias de vida da criança, por uma equipe composta por um pediatra, duas enfermeiras e uma nutricionista. Em todas as sessões abordou-se a importância da amamentação exclusiva nos primeiros 6 meses de vida e, na última, aos 120 dias, a ênfase foi na alimentação complementar saudável a ser introduzida na idade de 6 meses, com distribuição de livreto com conteúdo baseado nos Dez Passos para a Alimentação Saudável para Crianças Menores de 2 anos. As informações relativas à alimentação da criança foram obtidas mensalmente nos primeiros 6 meses de idade e, depois, a cada 2 meses até a criança completar 12 meses, mediante registro de frequência alimentar semanal, por entrevistadores cegos aos grupos aos quais as mães pertenciam. Para avaliar o cumprimento dos Dez Passos elaborou-se um sistema de escore que pontuou o cumprimento de cada passo: os passos cumpridos integralmente receberam dois pontos, os parcialmente cumpridos um ponto, e os não cumpridos não pontuaram (zero pontos). Considerou-se dieta saudável diversificada o consumo de frutas/hortaliças, carnes, feijões e cereais/tubérculos pelo menos 4 vezes na semana, além de baixo consumo (no máximo 1 vez por semana) de alimentos ricos em gordura, sal e açucares. O teste t de Student foi utilizado para comparar as médias dos escores dos grupos controle e intervenção, e o modelo de regressão multivariada de Poisson com estimação robusta foi utilizado para estimar o efeito da intervenção sobre o cumprimento dos passos. Para medir a associação entre duração do aleitamento materno exclusivo e a qualidade da alimentação da criança aos 12 meses, utilizou-se o modelo de regressão multivariada de Poisson com estimação robusta, adotando-se como ponto de corte a mediana do escore de toda a população estudada. A média dos escores obtidos no grupo intervenção foi maior que no grupo controle (12,4 ± 2,5 versus 10,5 ± 2,3, respectivamente; p = 0,00), sendo que a intervenção dobrou a chance de o escore ser maior ou igual à mediana (RR = 1,93; IC95% 1,44-2,58), e não houve influência da coabitação com a avó materna. Além disso, a intervenção aumentou em mais de 10 pontos percentuais o cumprimento de 6 dos 10 passos (passos 2 a 7), relativos à época de introdução, frequência, consistência e variedade dos alimentos complementares, além da flexibilidade de quem alimenta a criança quanto a horários e atitude frente à recusa dos alimentos. No entanto, a intervenção não afetou um dos passos mais importantes, a saber, o passo 8, que recomenda evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas. Houve associação entre duração da amamentação exclusiva e dieta diversificada saudável. A probabilidade de a criança consumir dieta mais saudável aos 12 meses de idade aumentou em 28% para cada mês de aleitamento materno exclusivo (RR 1,28; IC 95% 1,19 -1,38). / Despite the importance of healthy eating already in the early years of life, a pattern of low intake of healthy diverse diet and high consumption of processed foods and foods rich in fat, salt, and sugar has been observed during childhood. Maternal age and cohabitation with maternal grandmother are known to be among the factors that influence the dietary habits of children. Therefore, the objective of the present study was to assess the effect of an intervention designed to promote breastfeeding and healthy complementary feeding, directed at adolescent mothers and maternal grandmothers, and performed during the first 4 months of life, on compliance, during the first year of life, with the Ten Steps to Healthy Feeding for Children under Two Years, recommended by the Brazilian Ministry of Health. A secondary objective was to assess the influence of exclusive breastfeeding duration on the quality of the infant's diet at 12 months. In order to do that, a randomized clinical trial was conducted involving 320 adolescent mothers and their infants, plus 169 maternal grandmothers when cohabiting. Participants were recruited at the maternity ward of Hospital de Clínicas de Porto Alegre and randomly assigned to either the intervention or the control group. The intervention consisted of six counseling sessions on breastfeeding and healthy complementary feeding, the first one held at the maternity ward and the others at the mothers’ homes at 7, 15, 30, 60, and 120 days of life, by a team comprising a pediatrician, two nurses, and a nutritionist. All sessions addressed the importance of exclusive breastfeeding in the first 6 months of life; the last session, at 120 days, emphasized healthy complementary feeding, to be introduced as of 6 months of life. A booklet based on the Ten Steps was given to each mother at this session. Infant feeding information was collected monthly over the first 6 months of life and then every 2 months until 12 months, by recording weekly frequency of consumption of different foods. Interviewers were blind to group allocation. Compliance with the Ten Steps was assessed using a scoring system as follows: full compliance with a step received 2 points per step; partial compliance received 1 point; and noncompliance received 0 points (no score). Healthy diverse diet was defined as the intake of fruit/vegetables, meat, beans, and cereals/tubers at least 4 times weekly, and a low intake (maximum once weekly) of foods rich in fat, salt, and sugar. Student's t test was used to compare mean scores obtained in the intervention and control groups, and Poisson's multivariate regression model with robust estimation was used to estimate the effect of the intervention on compliance with the Ten Steps. The association between exclusive breastfeeding duration and quality of the infant's diet at 12 months was also assessed using Poisson's multivariate regression model with robust estimation, using the median score obtained in the whole sample as cut-off point. Mean scores obtained in the intervention group were higher than those obtained in the control group (12.4 ± 2.5 versus 10.5 ± 2.3, respectively; p = 0.00), and the intervention doubled the chance of the score being greater than or equal to the median (RR = 1.93; 95%CI 1.44-2.58). No influence of cohabitation with maternal grandmother was detected. The intervention increased compliance, by over 10 percentage points, with six of the Ten Steps (Steps 2 to 7), related to the time of introduction, frequency, consistency and variety of complementary foods, in addition to caretaker flexibility with regard to feeding times and attitude towards food refusal. Nevertheless, the intervention did not affect one of the most important steps, namely, Step 8, which recommends avoiding the intake of sugar, coffee, canned foods, fried foods, candies, processed snacks and other unhealthy foods. There was an association between exclusive breastfeeding duration and healthy diverse diet. The likelihood of the infant being on a healthy diet at 12 months of age increased by 28% for each additional month of exclusive breastfeeding (RR = 1.28; 95%CI 1.19-1.38).
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Condição bucal autorreferida e o uso do serviço odontológico por gestantes de alto risco /

Rós, Denise de Toledo. January 2018 (has links)
Orientador: Suzely Adas Saliba Moimaz / Banca: Iris do Céu Clara Costa / Banca: Roosevelt da Silva Bastos / Resumo: A gestação é um período especial na vida de toda mulher, e visando o bem estar da família e melhoria das condições de saúde o acompanhamento de uma equipe multiprofissional é preconizado. Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU), devido a relevância da temática, apresentaram metas e ações específicas para a redução da mortalidade materno-infantil. Dentre as ações destacam-se a ampliação do acompanhamento pré-natal e o incentivo ao aleitamento materno. Os objetivos nesta pesquisa foram: investigar a morbidade bucal referida e o uso de serviços odontológicos por gestantes de alto risco e analisar a intenção de aleitamento materno destas gestantes. Foi realizada pesquisa transversal, com 1200 gestantes de alto risco, que realizaram acompanhamento pré-natal no Ambulatório Médico de Especialidades (AME) do município de Araçatuba. Na coleta de dados foram realizadas entrevistas padronizadas, utilizando-se formulário específico previamente testado em estudo piloto, com entrevistadores calibrados e em local apropriado. As variáveis dependentes foram: o uso do serviço odontológico, a condição bucal autorreferida, intenção de amamentação exclusiva e histórico de amamentação anterior. Para processamento dos dados foram empregados os softwares Epi Info 7.4.1, Bioestat 5.3 e IRAMUTEQ 0.7.2.0. O teste qui-quadrado ao nível de significância de 5% foi empregado para análises quantitativas. Do total de entrevistadas, 40,08% realizaram sua úl... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Gestation is a special period in the life of every woman, and aiming at the well - being of the f amily and improvement of health conditions, the follow - up of a multiprofessional team is recommended. Th e Millennium Development Goals proposed by the United Nations (UN), due to the relevance of the theme, presented specific goals and actions to reduce maternal an d child mortality . A mong the actions were the expansion of prenatal care and the encouragement to breastfeeding. The objective s of this research w ere: to investigate the mentioned oral morbidity and the use of dental services by high risk pregnant women an d to analyze the intention of breastfeeding of these pregnant women . A cross - sectional study was carried out with 1200 high - risk pregnant women who underwent prenatal care at the Medical Specialist Ambulatory (MSA) in the city of Araçatuba. In the data col lection, standardized interviews were performed using a specific form previously tested in a pilot study, with interviewers calibrated and in an appropriate place. The dependent variables were: the use of the dental service, the self - reported oral conditio n, exclusive breastfeeding intention and previous breastfeeding history. For data processing, the software Epi Info 7.4.1, Bioestat 5.3 and IRAMUTEQ 0.7.2.0 were used. The chi - square test at the significance level of 5% was used for quantitative analysis. From the total respondents, 40.08% had visited the dental office over 1 year ago, 72.17% rep... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Relação entre a probabilidade de depressão pós-parto com o tempo de aleitamento materno em diferentes ambientes intrauterinos

Copês, Fabiana Silveira January 2016 (has links)
Objetivou-se nesse estudo relacionar a probabilidade de desenvolvimento de depressão pós-parto e o tempo de aleitamento materno em diferentes ambientes intrauterinos. Trata-se de um estudo observacional longitudinal composto por 229 pares mães-bebês selecionadas em dois hospitais públicos em Porto Alegre/RS, do nascimento até os 6 meses de vida da criança. As mães foram recrutadas e entrevistadas pessoalmente nos hospitais até 48h após o parto. As entrevistas com 7, 15, 90 dias foram realizadas no domicílio e as entrevistas com 30 e 180 dias no hospital. Para testar as associações entre o desfecho e as variáveis, teste qui-quadrado, correlação de Pearson e análise de Variância ou Kruskal-Wallis foram realizados. Para as análises multivariadas, modelos de regressões e matrizes de covariâncias foram feitas. No presente estudo, observou-se que a idade da mãe >20 anos é um fator importante para o desmame precoce e mostrou-se associado de forma significativa, com o desfecho, aos 4 meses de vida da criança: risco relativo =0,680; intervalo de confiança de 95%=[0,457-1,010] e p=0,05. Ao longo do seguimento, nos 6 meses da criança, esta variável não se manteve significativa: risco relativo=0,73; intervalo de confiança de 95%=[0,516-1,048] e p=0,08. O tempo médio de aleitamento materno foi de 158 dias. Observou-se que a probabilidade de depressão foi de 18,3%, 16,3% e 9,1% no 1º, 3º e 6º mês respectivamente. Observou-se que a situação conjugal (p=0,024), gestação planejada (p=0,002), gravidez anterior (p=0,02) e escolaridade da mãe e do pai (p=0,009 e 0,04) tem relação com a probabilidade de depressão pós-parto. Analisando os achados deste estudo verificou-se que não existe associação entre depressão pós-parto e o tempo de aleitamento materno em diferentes ambientes intrauterinos. A probabilidade de depressão não está relacionada com o tempo de aleitamento materno. A depressão pode ser associada com fatores sociais, independentes do aleitamento materno. Idade das mães maior que 20 anos está relacionada com a não manutenção da amamentação nos primeiros meses de vida da criança. / This study aimed to correlate the probability of postpartum depression development and maternal breastfeeding duration intrauterine in different environments. It is an observational and longitudinal study, consisting of 229 mother-child pairs selected in two public hospital in Porto Alegre/RS, from birth to 6 months of child’s life. Mothers were recruited and interviewed personally within 48 hours in hospitals after delivery. Interviews with 7, 15, 90 days were carried out at home and interviews with 30 and 180 days at the hospital. For assessing associations between the outcome and the explanatory variables, Chi-square and variance or Kruskal-Wallis analyzes were performed. For multivariate analysis, regression models and covariance matrices were made. It was observed that the mother’s age above 20 years is an important factor for early weaning, being it significantly associated with maternal breastfeeding duration, at 4 months: relative risk =0.680; confidence interval of 95%=[0.457-1.010] and p=0.05. At 6 months follow-up, this variable did not remain significant: relative risk =0.73; confidence interval of 95%=[0.516-1.048] and p=0.08. The mean duration of breastfeeding practice was 158 days. It was observed that maternal postpartum depression probability was 18.3%, 16.3% and 9.1% in the 1st, 3rd and 6th months, respectively. It was observed that the marital status (p=0.024), planned pregnancy (p=0.002), previous pregnancy (p=0.02) and educational level of the mother and father (p=0.009 and 0.04, respectively) are related to the probability of postpartum depression development. No associations were found between postpartum depression probability and maternal breastfeeding duration in different intrauterine environments. Taken together, maternal postpartum depression probability could be associated with other social factors, independent of breastfeeding, and maternal age above 20 years is associated with no longer breastfeeding duration in the first month after birth.
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Incidência de iniciação ao aleitamento materno e fatores associados em coorte de mulheres que tiveram diabetes mellitus gestacional

Reinheimer, Shaline Modena January 2017 (has links)
Diabetes mellitus gestacional (DMG) é uma condição cada vez mais frequente na população, uma vez que os novos critérios adotados consideram menores valores de glicemia para diagnóstico e cada vez mais mulheres iniciam a gestação com excesso de peso, fator de risco para DMG. Cerca de 50% das mulheres que tiveram DMG irão desenvolver diabetes mellitus tipo 2 (DM2) entre 5 e 10 anos após o parto. Uma das intervenções utilizada para prevenção do DM2 é o aleitamento materno (AM). Entretanto, são escassas as informações sobre AM em mulheres que tiveram DMG. Sendo assim, o objetivo deste estudo é avaliar o aleitamento materno em mulheres que tiveram diabetes gestacional e os fatores associados à não iniciação. Trata-se de um estudo de coorte, com dados da linha de base e seguimento de um estudo maior, LINDA-Brasil, realizado nas cidades de Porto Alegre (RS), Pelotas (RS) e Fortaleza (CE), de março de 2013 a dezembro de 2016. Gestantes com DMG foram arroladas em serviços de pré-natal de alto risco. Foram coletados dados demográficos, sócio-econômicos, de estilo de vida e contato. O seguimento foi realizado por ligações telefônicas e foram coletadas informações do parto, dados do recém-nascido e amamentação. Essas ligações foram realizadas um mês após o recrutamento e dois meses após o parto. A descrição dos dados foi apresentada através de frequências relativas e absolutas ou média e desvio padrão. Análise de Regressão de Poisson foi utilizada para estimar o risco relativo de não ter iniciado aleitamento materno. Todas as participantes assinaram termo de consentimento livre e esclarecido. Foram incluídas 2523 mulheres. A média de idade foi 31,3 (±6,3) anos, sendo a maioria branca (49,5%), com ensino médio completo (38,3%) e renda entre 1 e 2 salários mínimos (39,9%). Não ter amamentado o último bebê (RR = 3,82; IC95%: 1,86 – 7,84), fumo durante a gestação (RR = 2,09; IC95%: 1,17 – 3,75), bebê com problemas ao nascer (RR = 3,11; IC95%: 1,90 – 5,12), prematuridade (RR = 1,60; IC95%: 1,09 – 2,57), consumo de bebidas adoçadas (RR = 1,10; IC95%: 1,02 – 1,19) e não ter intenção de amamentar o bebê (RR = 4,75; IC95%: 1,92 – 11,72) foram relacionadas à não iniciação ao aleitamento materno. Experiências anteriores, problemas com o bebê e comportamento materno, como fumo na gestação, consumo de bebidas adoçadas e não ter intenção de amamentar são fatores associados à não iniciação ao aleitamento materno em mulheres que tiveram diabetes mellitus gestacional. / Gestational diabetes mellitus (GDM) is an increasingly frequent condition in the population, since the new criteria adopted consider lower values of glycemia for diagnosis, and more and more women are starting gestation with excess weight, a risk factor for GDM. About 50% of women who have GDM will develop type 2 diabetes mellitus (DM2) between 5 and 10 years after giving birth. One of the interventions used to prevent DM2 is breastfeeding. However, there is little information on AM in women who have GDM. Therefore, the objective of this study is to evaluate breastfeeding in women who had gestational diabetes and factors associated with non-initiation. This is a cohort study, with baseline data and follow-up of a larger study, LINDA-Brasil, conducted in the cities of Porto Alegre (RS), Pelotas (RS) and Fortaleza (CE), March 2013 To December 2016. Pregnant women with DMG were enrolled in high-risk prenatal services. Demographic, socio-economic, lifestyle and contact data were collected. Follow-up was performed by telephone calls and information was collected on birth, newborn data and breastfeeding. These calls were made one month after enrollment and 2 months after delivery. The data description was presented through relative and absolute frequencies or mean and standard deviation. Poisson regression analysis was used to estimate the relative risk of not having started breastfeeding. All participants signed a free and informed consent form. A total of 2523 women were included. The mean age was 31.3 (± 6.3) years, the majority of whom were white (49.5%), with a high school education (38.3%) and income between 1 and 2 minimum wages (39.9% ). Not having breastfed the last baby (RR = 3.82, 95% CI: 1.86 - 7.84), smoking during pregnancy (RR = 2.09, 95% CI: 1.17 - 3.75), baby with (RR = 3.11, 95% CI: 1.90 - 5.12), prematurity (RR = 1.60, 95% CI: 1.09 - 2.57), consumption of sweetened beverages (RR = 1 , 10; 95% CI: 1.02 - 1.19) and did not intend to breastfeed the baby (RR = 4.75, 95% CI: 1.92 - 11.72) were related to non - initiation to breastfeeding. Previous experiences, problems with the baby and maternal behavior, such as smoking during pregnancy, consumption of sweetened beverages and no intention to breastfeed are factors associated with not initiating breastfeeding in women who have had gestational diabetes mellitus.

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