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Associação entre mudança no estado nutricional com a incidência cumulativa de níveis pressóricos elevados em adultosSilva, Rebeca Cipriano Braga January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-01-05T03:06:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Objetivos: avaliar o efeito das mudanças no índice de massa corporal (IMC) e da circunferência da cintura (CC) sobre a incidência cumulativa de níveis pressóricos elevados em adultos.Métodos: estudo longitudinal no sul do Brasil, incluindo amostra populacional de 1720 homens e mulheres, avaliados em 2009 e 2012. A mudança nas categorias do estado nutricional (excesso de peso IMC=25,0 kg/m2; CC elevada=quartil superior) nas duas ondas, assim como a mudança de IMC e CC relativa ao estado nutricional na linha de base foram avaliadas usando dados aferidos. A incidência de níveis pressóricos elevados foi estimada com base na pressão arterial sistólica e diasto´lica (=140/90 mmHg). Regressão logística múltipla com ajuste para variáveis sociodemográficas e comportamentais foi usada para estimar a razão de odds de incidência cumulativa (ROIC) de níveis pressóricos elevados e os intervalos de confiança de 95% (IC95%).Resultados: As prevalências de excesso de peso foram 47,3% em 2009 e 55,0% em 2012. A incidência de níveis pressóricos elevados nos 677 indivíduos em risco foi 32,0%. Ter excesso de peso ou CC elevada nos dois períodos de acompanhamento aumentou o risco de níveis pressóricos elevados (ROIC: 3,41; IC95%: 2,10-5,53; ROIC: 5,42; IC95%: 2,65-11,08, respectivamente) em relação com aqueles sempre normais. O excesso de peso em qualquer onda aumentou também o risco, mas a redução da CC foi um fator protetor. As IC ajustadas foram 46,5% (IC95% 36,9-56,1) entre indivíduos com ganho relativo anual >1,0 kg/m2 no IMC, e 45,1% (IC95% 36,7-53,4) entre os que aumentaram >3,0 cm na CC. Entre os que reduziram as suas medidas os valores correspondentes foram 25,9% e 23,8%.Conclusões: O excesso de peso (seja transitório ou permanente), a CC sempre elevada, e o incremento anual nesses indicadores são fatores de risco de níveis pressóricos elevados, enquanto que a redução na CC é um fator protetor.<br> / Abstract : Objectives: To evaluate the effect of changes in body mass index (BMI) and waist circumference (WC) on the cumulative incidence of high blood pressure in adults.Methods: Longitudinal study in southern Brazil, including population sample of 1720 men and women, evaluated in 2009 and 2012. The change in the categories of nutritional status (weight excess IMC=25,0 kg/m2; high WC=upper quartile) in two waves, as well as the change of BMI and WC on the nutritional status at baseline were evaluated using measured data. The incidence of high BP was estimated based on systolic and diastolic blood pressure (=140/90 mmHg). Multiple logistic regression with adjustment for sociodemographic and behavioral variables was used to estimate the odds ratio of cumulative incidence (ORCI) of high BP and the respective 95% confidence intervals (95% CI).Results: The prevalence of overweight was 47,3% in 2009 and 55,0% in 2012. The incidence of high blood pressure in 677 at-risk individuals was 32,0%. Being overweight or high WC in two waves increased the risk of high BP (ORCI: 3,41; 95% CI: 2,10 to 5,53; ORCI: 5,42; 95% CI: 2,65 to 11,08, respectively) compared to those when normal. Weigh excess in any wave also increased the risk, but the reduction of WC was a protective factor. The cumulative incidence set were 46,5% (95% CI 36,9 to 56,1) among individuals with annual relative gain >1,0 kg/m2 in BMI, and 45,1% (95% CI 36,7 to 53,4) among those who increased >3,0 cm in WC. Among those who reduced their measures the corresponding values were 25,9% and 23.8%.Conclusions: Overweight (whether temporary or permanent), the WC always high, and the annual increase in these indicators are high blood pressure risk factors, while the reduction in WC is a protective factor.
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Efeito da quimioterapia sobre o peso corporal e o estresse oxidativo em mulheres com câncer de mamaGalvan, Daisy 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T02:41:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
290697.pdf: 981851 bytes, checksum: aa3acb05ca526f9f6f064b47e3ac19ab (MD5) / O tratamento quimioterápico para o câncer de mama tem sido associado a diferentes efeitos, entre eles o ganho de peso e o aumento do estresse oxidativo (EO). Este estudo teve como objetivo investigar as alterações no peso corporal e nos marcadores de estresse oxidativo antes do procedimento cirúrgico e depois tratamento adjuvante para o câncer de mama. Caracterizou-se como um ensaio clínico não randomizado, realizado em duas etapas, com mulheres recém diagnosticadas cirurgicamente com o câncer de mama, atendidas na Maternidade Carmela Dutra em Florianópolis. Em ambas as avaliações foram coletados, através de entrevista, dados sociodemográficos, clínicos, antropométricos e amostra sanguínea para determinação bioquímica de parâmetros de estresse oxidativo: glutationa reduzida (GSH), potencial antioxidante redutor férrico (FRAP - Ferric Reducing Antioxidant Potential), substâncias que reagem ao ácido tiobarbitúrico (TBARS - Thiobarbituric acid reactive substances), hidroperóxidos lipídicos (LOOH) e proteínas carboniladas (PC). Outros dados referentes ao tipo de protocolo quimioterápico administrado foram obtidos através de busca em prontuário nas respectivas unidades de tratamento. Após o tratamento adjuvante para o câncer de mama, as mulheres expostas à quimioterapia apresentaram maior ganho de peso corporal (p<0,001) e um estado de estresse oxidativo através do TBARS (p<0,05), LOOH (p<0,05) e PC (p<0,05), entretanto nenhuma diferença significativa foi observada no grupo de mulheres não expostas a este tratamento. Todas as pacientes expostas aos diferentes protocolos quimioterápicos (AC(T), FAC e CMF) aumentaram o peso corporal após o tratamento (p<0,05). O aumento da oxidação lipídica foi observado nas mulheres expostas aos protocolos antracíclicos: AC(T) (p<0,001) e FAC (p<0,005) através do LOOH e do TBARS respectivamente, o mesmo não foi observado com protocolo não antracíclico CMF. Além disso, as pacientes tratadas com FAC e o CMF aumentaram a oxidação protéica (p<0,05). Observamos em nosso estudo que após o tratamento antineoplásico, as mulheres expostas à quimioterapia aumentaram o peso corporal e o estresse oxidativo. Todos os 3 protocolos quimioterápicos que as pacientes foram submetidas contribuíram no aumento do peso corporal. O tratamento com os protocolos antracíclicos AC(T) e FAC também resultaram em aumento da oxidação lipídica e os tratamentos com FAC e CMF interferiram no aumento da oxidação protéica. / Chemotherapy treatment for breast cancer has been associated with different effects, including weight gain and increased oxidative stress. This study aimed to investigate changes in body weight and markers of oxidative stress before surgery and after the primary adjuvant treatment for breast cancer. Characterized as a non-randomized clinical trial was conducted two stages with surgery for women diagnosed early breast cancer, attending the Maternidade Carmela Dutra in Florianopolis. In both evaluations were collected through interviews sociodemographic, clinical, anthropometric and blood samples for determination of biochemical parameters of oxidative stress: reduced glutathione (GSH), ferric reducing antioxidant potential (FRAP), thiobarbituric acid reactive substances (TBARS), lipid hydroperoxide (LOOH) and protein carbonyl (PC). Other data regarding the type of chemotherapy protocol administered were obtained by searching records medical in the respective treatment units. After treatment for breast cancer, women exposed to chemotherapy had higher body weight gain (p <0.001), and a state of oxidative stress across TBARS (p <0.05), LOOH (p <0.05) and PC (p <0.05) however, no significant difference was observed in the group of women not exposed to this treatment. All patients exposed to different chemotherapy protocols (AC(T), FAC and CMF) increase body weight after treatment (p<0.05). The increase in lipid oxidation was observed in women to anthracyclines protocols: AC(T) and FAC (p<0.005) by LOOH and TBARS, respectively, the same was not observed with non-anthracycline CMF protocol. In addition, treated with FAC and CMF increase protein oxidation (p<0.05). In our study that after their treatment, women exposed to chemotherapy increase body weight and oxidative stress. All three chemotherapy protocols that cancer patients were helped in increase in body weight. Treatment protocols with anthracycline AC(T) and FAC also resulted in increased lipid oxidation and treatment with FAC and CMF interfered with increased protein oxidation.
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Associação entre obesidade, mudanças antropométricas e sintomas depressivos em idososGoes, Vanessa Fernanda January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-10-31T03:17:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
350975.pdf: 5572129 bytes, checksum: fc8ccce63a82ba6af2fde9ea223b723b (MD5)
Previous issue date: 2017 / Os sintomas depressivos geram sérias consequências individuais, familiares e sociais, que aumentam incapacidades e suicídios e reduzem a qualidade de vida nos idosos. Existem algumas evidencias sugerindo que a obesidade é um fator de risco para os sintomas depressivos. Diante disso, a presente tese teve como objetivo investigar a associação entre obesidade, mudanças antropométricas e sintomas depressivos em idosos da cidade de Florianópolis (SC) pertencentes ao estudo EpiFloripa Idoso. Caracteriza-se como uma coorte prospectiva, de base populacional domiciliar com idosos de ambos os sexos, 60 anos ou mais de idade. Foram avaliados 1.702 idosos em 2009/10 (62,5% mulheres; 70,6±8,0 anos) e realizou-se o acompanhamento dessa amostra de 1.197 em 2013/14 (63,1% mulheres; 73,9±7,3 anos). Os dados antropométricos aferidos foram: peso, altura, e circunferência da cintura (CC), sendo calculado o índice de massa corporal (IMC). As mudanças nesses indicadores foram avaliadas mediante modelos lineares mistos, com coeficientes fixos e aleatórios. A Escala de Depressão Geriátrica (15 itens) foi usada para avaliação dos sintomas depressivos. Foi utilizada a regressão logística nas análises, com ajuste para variáveis sociodemográficas e comportamentais. A prevalência de sintomas depressivos em 2009/10 foi 23,3% (IC95% 20,3-26,6) e a incidência cumulativa no período de 4 anos foi de 10,9% (IC95% 8,7-13,6). A obesidade acometeu 29,3% dos idosos na linha de base. O sobrepeso e valores intermediários de CC (indicador de obesidade abdominal) estiveram associados com menor prevalência e menor incidência de sintomas depressivos em idosos. Além disso, aqueles que eram sobrepeso nas duas ondas do estudo ou que mudaram para eutrofia na segunda onda, tiveram menores risco de sintomas depressivos. Indivíduos com obesidade severa (obesidade II-III e CC no quartil superior) apresentaram maior razão de odds de prevalência de sintomas depressivos (RO 2,34; IC95% 1,42?3,87 e RO 1,73; IC95% 1,13?2,65, respectivamente) do que os eutróficos ou com CC no quartil inferior, contudo, a incidência foi similar à dos eutróficos. Os indivíduos com obesidade severa apresentaram sintomas depressivos persistentes. Na avaliação das mudanças antropométricas foi observado alteração no padrão de mudança da CC nos idosos, compatível com um processo intermediário de transição nutricional, com aumento da obesidade abdominal, principalmente nas mulheres. A prática regular de atividade física e o consumo alimentar não apresentaram associação com peso ou CC. Os homens com baixa escolaridade e os que não eram casados, apresentaram elevada redução de peso após os 75 anos. Indivíduos eutróficos que reduziram anualmente o peso ou IMC tiveram maior incidência de sintomas depressivos, provavelmente devido à redução de massa magra (sarcopenia). A mudança da CC não esteve associada à incidência de sintomas depressivos. Como conclusão, tem-se que a relação entre o estado do peso corporal e a presença de sintomas depressivos em idosos não foi linear. Os resultados encontrados ressaltam a necessidade de estratégias públicas de monitoramento das mudanças antropométricas e de prevenção da obesidade severa e redução do peso em idosos eutróficos, visto que ambas estão relacionadas com sintomas depressivos.<br> / Abstract : Depressive symptoms lead to individual, family, and social impairments that increase disability and suicide, and reduce quality of life of elderly. There is some evidence suggesting that obesity is a risk factor for depressive symptoms. Therefore, the present thesis aimed to investigate the association between obesity, anthropometric changes and depressive symptoms in the elderly living in the city of Florianópolis, from the EpiFloripa Idoso study. This prospective longitudinal population-based study included a representative sample of individuals with 60 years of age and older. In 2009/10, 1,702 elderly individuals were evaluated (62.5% women, 70.6 ± 8.0 years) and in 2013/14 it was 1,197. The measured anthropometric data were: weight, height, and waist circumference (WC), and the body mass index (BMI) was calculated. The changes in these indicators were evaluated using mixed linear models with fixed and random coefficients. The Geriatric Depression Scale (15 items) was used to evaluate depressive symptoms. Logistic regression was used in the analyses, with adjustments for sociodemographic and behavioral variables. The prevalence of depressive symptoms in 2009/10 was 23.3% (95% CI 20.3-26.6) and the cumulative incidence was 10.9% (95% CI 8.7-13.6). At the baseline, 29.3% of the elderly were obese. Overweight and intermediate values of waist circumference (indicator of abdominal obesity) were associated with lower prevalence and lower incidence of depressive symptoms. Addition, those who maintained overweight in both waves or those who changed from overweight to normal weight in the second wave showed a lower risk of depressive symptoms. Individuals with severe obesity (obesity II-III and waist circumference in the upper quartile) had higher prevalence odds ratio of being depressed than individuals with normal weight or WC in the lower quartile (OR 2.34; 95% CI 1.42?3.87 and OR 1.73; 95% CI 1.13?2.65, respectively), however, the incidence was similar to eutrophic. Individuals with severe obesity presented persistent depressive symptoms. The assessment of the anthropometric changes showed change in the pattern of CC, suggesting an intermediate stage of nutritional transition with an increase in abdominal obesity, especially in women. The regular practice of physical activity and food consumption were not associated with weight or CC. Less educated men and those who live without a partner showed higher weight reduction, especially after 75 years. Normal weight individuals who reduced their weight or BMI annually had a higher incidence of depressive symptoms, probably due to the reduction of lean mass (sarcopenia). Change in WC was not associated with the incidence of depressive symptoms. In conclusion, the relationship between the body weight status and the presence of depressive symptoms in the elderly was not linear. The results highlight the importance of public strategies to monitor anthropometric changes and to prevent severe obesity and weight loss in normal weight elderly, since both are related to depressive symptoms.
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Desnutrição proteica perinatal, pós-desmame e plasticidade fenotípica: um estudo da resposta adaptativa preditivaLuz Neto, Laércio Marques da 26 February 2014 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-04-08T17:53:50Z
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Previous issue date: 2014-02-26 / CAPES / A partir da hipótese de que manter os descendentes com a mesma dieta materna gera uma resposta “preditiva-adaptativa’, reduzindo risco de distúrbios metabólicos, objetivou-se estudar alguns parâmetros fisio-metabólicos nas mães e descendentes machos submetidos à dieta hipoprotéica na vida perinatal seguida ou não de dieta normoprotéica pós-desmame. Ratos machos da linhagem Wistar da UFPE, provenientes de 11 ratas primíparas que receberam dieta hipoprotéica (LP) ou normoproteica (C) na gestação/lactação, formaram 3 grupos segundo dieta pós-desmame: CC (controle com caseína-normoproteica), LPp (hipoprotéico, com caseína-hipoproteica) e LPC (hipoproteico, e “recuperado” com caseína-normoproteica). Avaliou-se nos filhotes e mães: evolução ponderal, ingestão de ração, peso de órgãos e parâmetros bioquímicos. Nos filhotes também determinou-se gordura hepática e teste de tolerância oral à glicose. A dieta hipoprotéica causou maior variação de peso, redução do consumo de ração, hipercolesterolemia e maior gordura abdominal nas lactantes. Nos filhotes, causou déficit do peso e comprimento corporal. Porém, o uso de dieta caseína-normoproteica pós-desmame melhorou a massa corporal e comprimento longitudinal, comprovando catch-up de crescimento. Outros parâmetros observados no grupo LPC se assemelharam ao CC. A manutenção dos filhotes com dieta hipoproteica causou aumento percentual de peso similar ao CC pós-desmame, mas sem ocorrência de catch-up; maior tolerância à glicose, e, menor gordura visceral. A dieta hipoprotéica causou danos ao organismo em mães e prole, e, a dieta de recuperação foi eficaz no catch-up de crescimento. Portanto, os resultados obtidos com a continuidade da dieta LP nos permite concluir a existência de um possível estado de resposta preditiva-adaptativa.
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Estado nutricional de adolescentes em uso de antipsicóticosGuerra e Silva, Débora 05 June 2017 (has links)
Submitted by Biblioteca do Instituto Biomédico BIB (uffbib@gmail.com) on 2017-06-05T19:29:21Z
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Débora Guerra e Silva.pdf: 888747 bytes, checksum: 6d26a3772f933c6b9b96451e0e5c6100 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-05T19:29:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Débora Guerra e Silva.pdf: 888747 bytes, checksum: 6d26a3772f933c6b9b96451e0e5c6100 (MD5) / Introdução: O uso de antipsicóticos (AP), especialmente atípicos (AA), em adultos pode levar a ganho de peso, obesidade e risco de doenças cardiovasculares. Ainda há poucos estudos relacionados ao uso destes medicamentos em crianças e adolescentes. Objetivo: Avaliar o estado nutricional de adolescentes conforme o tempo de uso de AP, em especial AA. Metodologia: Estudo aprovado pelo Comitê de Ética da UFF (Nº de licença: 047536/2015). Trata-se de amostra de conveniência e estudo transversal com 49 adolescentes de ambos os sexos com idade entre 10 a 19 anos em tratamento psiquiátrico no CAPSi Zé Garoto- São Gonçalo/RJ. Foram incluídos no estudo adolescentes com déficit intectual, autismo, transtorno de conduta e psicose. Excluídos os portadores de doença endócrino-metabólica (diabetes, hipo e hipertiroidismo). Com autorização, os participantes realizaram avaliação antropométrica de peso, estatura e perímetro da cintura (PC) e foram calculados o Índice de Massa Corporal (IMC), considerando a classificação de z-Score e percentil 75 da amostra como ponto de corte para PC (P75 – PC: 96,5 cm). Para análise da composição corporal, foi selecionada uma subamostra de pacientes em uso de risperidona (RP) como medicação principal (esquizofrênicos e déficit intelectual) e analisado percentual de gordura corporal (PGC) através de balança de bioimpedância e somatório de dobras cutâneas (SDC). Resultados: Participaram do estudo 41 meninos e 8 meninas, com idade média de 14,4 ± 2,7 anos. Destes, 8 não usavam medicação AP (SA), 32 a usavam há mais de 1ano (> 1 ano) e 9 a usavam há menos de 1 ano (< 1 ano). Houve diferença significativa quanto ao IMC em relação ao tempo de uso de medicação [Teste Kruswall Wallis (mediana): SA = 18,55 / <1 ano = 22,93 / >1ano = 24,56 kg/m²; p=0,003], sendo significativamente maior o IMC entre os que usaram AP em comparação aos sem uso e maior IMC após primeiro ano de uso [Teste Mann- Whitney, IMC x não há uso de AP x > 1ano, p= 0,028; IMC x não há uso de APx < 1ano, p=0,221; IMC x < 1 ano x > 1 ano, p= 0,757]. Também houve mais obesos entre os usuários de AP por mais de 1 ano (p=0,007 – Teste Qui quadrado; obesos= 40,6%). Pacientes em uso de RP apresentaram maior média de IMC, independente do tempo [IMC x com e sem risperidona / Teste Mann- Whitney, p= 0,034 (mediana): IMC SEM RP = 19,61/ IMC COM RP= 24,80]; [ IMC x tempo / Teste Kruskal-Wallis, p= 0,097]. Foram encontradas alterações no percentual de gordura corporal pelo SDC em relação ao tempo de uso da RP, sendo maior PGC entre os que usavam RP em comparação aos sem uso e maior no primeiro ano de uso. [Gordura Corporal X Tempo / Teste Kruskal-Wallis, p= 0,038, Gordura sem RP= 20,40, Gordura 1mês - 1ano = 28,95 , Gordura > 1ano = 26,12] ; [ Gordura x com x sem RP; Teste Mann-Whitney, p= 0,018/ Gordura (sem RP) = 20,40 e Gordura (com RP) = 26,99], [Teste de Mann Whitney; Gordura x não há RP x 1 mês - 1ano, p= 0,014 / Gordura x não há RP x > 1ano; p= 0,062]. Conclusão: A análise sugere que há associação temporal entre uso de AP, aumento de IMC e obesidade. A RP está associada com aumento de IMC e há relação temporal entre o uso de RP e aumento de gordura corporal. / Introduction: The use of antipsychotics (AP), especially atypical (AA) in adults can lead to weight gain, obesity and cardiovascular disease risk. There are few studies related to the use of these medications in children and adolescents. Objective: To evaluate the nutritional status of adolescents according to the AP use of time, especially AA. Methodology: This study was approved by the Ethics Committee of the UFF (license number: 047536/2015). This is a convenience sample and cross-sectional study with 49 adolescents of both sexes aged 10 to 19 years in psychiatric treatment in CAPSi Ze Garoto- São Gonçalo / RJ. The study included adolescents with borderline intellectual deficit, autism, conduct disorder and psychosis. Excluding patients with endocrine-metabolic disease (diabetes, hypo- and hyperthyroidism). With authorization, the participants underwent anthropometric measurements of weight, height and waist circumference (PC) and were calculated the body mass index (BMI), considering the classification of z-score and percentile 75 of the sample as a cutoff point for PC ( P75 - PC: 96.5 cm). For body composition analysis, we selected a subsample of patients on risperidone use (RP) as the primary medication (schizophrenics and intellectual deficit) and analyzed body fat percentage (PGC) by bioimpedance scale and sum of skinfolds (SDC). Results: The study included 41 boys and 8 girls, mean age 14.4 ± 2.7 years. Of these, 8 were not receiving medication AP (SA), 32 used it for more than 1 year (> 1 year) and 9 used for less than one year (<1 year). There was a significant difference in BMI over time use of medication [Test Kruswall Wallis (median): SA = 18.55 / <1 year = 22.93 /> 1 year = 24.56 kg / m²; p = 0.003], being significantly higher BMI among those who used AP compared to unused and higher BMI in the first year of use [Mann-Whitney test, BMI x no x > 1 year, p = 0.028; BMI x no x <1 year, p = 0.221; BMI x <1 year x> 1 year, p = 0.757]. There were also more obese between AP users for more than 1 year (p = 0.007 - Chi square test; obese = 40.6%). Patients in PR use had higher mean BMI, independent of time [BMI x with and without risperidone / Mann-Whitney test, p = 0.034 (median) BMI S / = 19.61 / BMI C / = 24.80]; [BMI x time / Kruskal-Wallis test, p = 0.097]. Changes were found in the percentage of body fat (SDC) in relation to the RP use time, higher PGC among those who used RP compared to unused and higher in the first year of use. [Fat X Time / Kruskal-Wallis test, p = 0.038 ]; [Fat x with and without risperidone; Test Mann- Whitney, p = 0.018 / Fat S / = 20,40 and fat C / = 26.99 / Fat x no x 1 month - 1 year; Mann-Whitney test, p = 0.014 / Fat x no x> 1 year; Mann-Whitney test, p = 0.062]. Conclusion: The analysis suggests that there is temporal association between use of AP, increased BMI and obesity. The RP is associated with increased BMI and no temporal relationship between the use of RP and increased body fat.
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Avaliação da evolução das comorbidades da obesidade mórbida e sua relação com a massa corpórea após cinco anos da derivação gástrica em Y de Roux com anel de contenção / Comorbidities remission after Roux-en-Y gastric bypass for morbid obesity is sustained in a long-term follow-up and correlates with weight regainLaurino Neto, Rafael Melillo [UNIFESP] 26 October 2011 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2011-10-26 / Objetivo: Avaliar em pacientes obesos mórbidos submetidos à derivação gástrica em Y de Roux com anel de contenção há mais de cinco anos: 1) o efeito a longo prazo da cirurgia nas comorbidades; 2) a relação deste efeito com o reganho de massa. Métodos: Foram estudados 140 pacientes (122 mulheres, média de idade de 41,4±10,6 (variação 19 a 62) anos, média de massa de 138,7±23,1 (variação 98 a 220) kg e média de IMC de 52,3±7,9 (variação 37 a 82) kg/m2 submetidos à derivação gástrica em Y de Roux com anel de contenção há cinco anos ou mais. Foram analisadas as seguintes comorbidades: diabetes tipo 2, hipertensão arterial, doença cardiovascular, dislipidemia, apnéia do sono, artropatia e infertilidade, e classificadas em Resolvida, Melhorada, Inalterada ou Piorada no momento de menor massa e no último seguimento. Resultados: Houve diferença significativa na variação da massa nos três momentos do estudo (inicial x mínimo, p<0.001; inicial x final, p<0.001; mínimo x final, p<0.001). Não houve variação do status obtido no momento de menor massa para diabetes tipo 2, doença cardiovascular e infertilidade. Hipertensão arterial mostrou discreta piora dos resultados, porém, sem significância estatística (p=0,8). Houve piora dos resultados para dislipidemia (p=0,012), apnéia do sono (p=0,046) e artropatia (p=0,007). Não há relação entre a variação do IMC e a evolução da comorbidade para infertilidade (p=0,71, massa mínima e p=0,42, massa final). Há relação direta entre a variação do IMC e a evolução das comorbidades para diabetes tipo 2 (p=0,013, massa mínima e p=0,014, massa final), hipertensão arterial (p=0,015, massa mínima e p=0,001, massa final) e doença cardiovascular (p=0,015, massa mínima e p=0,043, massa final). Há relação direta entre a variação do IMC e a evolução das comorbidades apenas no último seguimento para artropatia (p=0,096, massa mínima e p=0,0012, massa final), dislipidemia (p=0,054, massa mínima e p=0,015, massa final) e apnéia do sono (p=0,11, massa mínima e p=0,011, massa final). Conclusões: Em pacientes obesos mórbidos submetidos à derivação gástrica em Y de Roux com anel de contenção há mais de cinco anos: (1) Há manutenção do status obtido para o momento de menor massa para as comorbidades diabetes tipo 2, hipertensão arterial, doença cardiovascular e infertilidade, mas não para dislipidemia, apnéia do sono e artropatia; (2) A melhoria de todas as comorbidades avaliadas, com exceção da infertilidade, associou-se diretamente ao percentual de perda de massa corpórea. / BACKGROUND: Roux-en-Y gastric bypass (RYGB) is considered an effective therapy for weight loss although weight regain may be observed in a long-term follow-up. Obesity-related comorbidities are also well treated by RYGB due to weight loss and intestinal hormone changes. Few studies reported long-term status of comorbidities especially if weight regain is present. This study aims to analyze: (1) the resolution of obesity-related comorbidities after RYGB in a long-term follow-up and (2) its relationship to weight regain. METHODS: 140 patients (mean age 41, 18 male, mean body mass index (BMI) before operation 52 (range 39-82) kg/m2, mean BMI at nadir weight 29 (range 18-46) kg/m2, mean BMI at last follow-up 33 (range 19-49) kg/m2 were followed-up after RYGB for morbid obesity for at least 5 years (mean follow-up 90, range 60-155 months). Diabetes, cardiovascular disease, arterial hypertension, dyslipidemia, sleep apnea, arthropathy, and infertility were present when submitted to surgery in 26 (18%), 14 (10%), 88 (62%), 18 (13%), 83 (59%), 90 (64%), 9 (16%) patients; and in 6 (4%), 8 (5%), 38 (27%), 6 (4%), 45 (32%), 75 (53%), 7 (12%) patients at the Nadir weight, respectively. RESULTS: BMI was significantly different in the 3 periods. Comorbidities resolution was sustained in a long-term follow-up for diabetes, hypertension, cardiopathy and infertility. Comorbidities status was direct related to the % of weight loss for all comorbidities except infertility. CONCLUSION: Our results show that comorbidities remission after RYGB is sustained in the majority of patients in a long-term follow-up. Weight regain is linked to worse results for all comorbidities except infertility. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Polimorfismos nos genes do PPAR-gama e da apolipoproteína e: relações com o perfil lipídico de adolescentes com fatores de risco cardiovascular / Polymorphism in the PPAR-gamma and apolipoprotein e genes: relationships with lipid profile of adolescents with cardiovascular risk factorsAlves, Maira Chiquito 20 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-20 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / To verify the relationship between the polymorphisms rs18011282 in PPAR-gamma gene and rs429358 + rs7412 in apolipoprotein E gene and lipid profile of adolescents under cardiovascular risk factors. Material and methods: The study sample was composed of 115 adolescents aged 10-19 years, which presented cardiovascular risk factors. The students were evaluated regarding socioeconomic, anthropometric, biochemical, genetic and dietetic variables. ANOVA or Kruskal-Wallis tests were used in the analysis of ungrouped genotypes, while Student’s t-test or Mann-Whitney test were applied to the analysis of the grouped genotypes. Results: The overweight adolescents presented lower HDL-c concentrations (p=0.0016). Those carrying PPAR-gamma Ala allele showed higher serum TAG (p=0.0423) and VLDL-c (p=0.0410) levels when compared to those carrying the Pro allele. For the apolipoprotein E gene polymorphism, it was observed a tendency of higher TAG (p=0.0712) and VLDL-c (p=0.0758) levels in the adolescents carrying the E4 allele when compared to those who did not carry this allele. Conclusion: The polymorphisms PPAR-gama rs18011282 and apolipoprotein E rs429358 + rs7412 seem to be related to the development of lipid profile alterations in adolescents. / Verificar a relação dos polimorfismos rs18011282 no gene do PPAR-gama e rs429358 + rs7412 no gene da apolipoproteína E com o perfil lipídico de adolescentes com fatores de risco cardiovascular. Material e métodos: A amostra foi constituida por 115 adolescentes com idade entre 10-19 anos e com fatores de risco cardiovascular. Os estudantes foram avaliados quanto as variáveis socioeconômicas, antropométricas, bioquímicas, genéticas e dietéticas. Os testes ANOVA ou Kruskal-Wallis foram utilizados para os genótipos não agrupados, e as análises dos genótipos agrupados foram realizadas por meio dos testes t de Student e Mann-Whitney. Resultados: Os adolescentes com excesso de peso apresentaram concentrações inferiores de HDL-c (p=0,0016). Carreadores do alelo variante Ala (PPAR-gama) apresentaram concentrações séricas superiores de TG (p=0,0423) e de VLDL-c (p=0,0410) em relação ao carreadores do alelo selvagem Pro. Para o polimorfismo no gene da ApoE foram observadas concentrações séricas de TG (p=0,0712) e de VLDL-c (p=0,0758) marginalmente maiores nos carreadores do alelo E4 em relação aos não carreadores deste alelo. Conclusão: Os polimorfismos rs18011282 no gene que codifica o PPAR-gama e rs429358 + rs7412 no gene que codifica a ApoE podem estar relacionados ao desenvolvimento de dislipidemias em adolescentes.
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