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Fenofibrato (agonista do receptor ativador da proliferação peroxissomal) modula o sistema renina-angiotensina no coração de camundongos alimentados com dieta hiperlipídica / Fenofibrate (peroxisome proliferator-activated receptor alpha agonist) modulates the renin-angiotensin system in the heart of mice fed with a high-fat diet

Thiago da Silva Torres 13 March 2012 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / O objetivo deste trabalho foi estudar a ação do fenofibrato, um agonista do receptor ativador da proliferação peroxissomal alfa, no remodelamento cardíaco e na expressão de componentes do sistema renina-angiotensina (SRA) em um modelo de obesidade induzida por dieta. Camundongos machos C57Bl/6 com três meses de idade foram alimentados durante 11 semanas com dieta controle (grupo C, 3,57 kcal/g de dieta) ou dieta hiperlipídica (grupo HL, 5,40 kcal/g de dieta), em seguida foram separados em quatro grupos e estudados durante cinco semanas: C; HL; C-L (C mais fenofibrato) e HL-F (HL mais fenofibrato). Os animais HL foram mais pesados e apresentaram maior pressão arterial (PA) comparados aos animais C, mas HL-F foram mais leves e tiveram PA menor que HL. A resistência insulínica vista nos camundongos HL foi melhorada com fenofibrato nos camundongos HL-F. Fenofibrato reduziu colesterol total, triglicerídeos e aumentou HDL-c. Os animais HL apresentou um ventrículo esquerdo (VE) mais pesado e com espessura da parede maior, como também cardiomiócitos maiores e uma menor razão cardiomiócito/capilares que os animais C. Fenofibrato foi eficiente em melhorar estas alterações. As expressões cardíacas de Angiotensina II (ANG II) e de seu receptor tipo 1 (AT1R) foram maiores, enquanto que a expressão de seu receptor tipo 2 (AT2R) foi menor nos animais HL que nos animais C, e fenofibrato foi eficiente em atenuar estas diferenças. Como conclusão, a dieta HL lidera para a obesidade, elevação da PA, hipertrofia cardíaca, alterações metabólicas e expressão proteica alterada do SRA em camundongos, sugerindo a participação do SRA nestas alterações. Fenofibrato é eficiente em diminuir a PA e controlar a expressão proteica do SRA, assim como no tratamento da resistência insulínica e do remodelamento cardíaco adverso, diminuindo a hipertrofia dos cardiomiócitos e melhorando a vascularização do miocárdio, desta maneira, diminuindo importantes fatores de risco para doenças cardiovasculares / The aim was to study the action of fenofibrate, a peroxisome proliferator-activated receptor alpha agonist, in cardiac remodeling and protein expressions of RAS components in a model of obesity induced by diet. 3-mo-old C57BL/6 male were fed for 11 weeks with standard chow (SC group, 3.57 kcal/g of chow) or high-fat chow (HF group, 5.40 kcal/g of chow), then they were separated into four groups and studied for five weeks: SC; HF; SC-F (SC plus fenofibrate) and HF-F (HF plus fenofibrate). HF was heavier and had higher blood pressure (BP) than SC, but HF-F was lighter and had lower BP than HF. The insulin resistance seen in HF mice was corrected by fenofibrate in HF-F mice. Fenofibrate reduced total cholesterol, triglycerides and raised the HDL-c. HF had thicker and heavier left ventricle (LV) with bigger LV cardiomyocyte and smaller cardiomyocyte-to-capillaries ratio than SC, and fenofibrate was efficient in treating these alterations. Cardiac expressions of angiotensin II (ANG II) and ANG II receptor 1 were higher, and ANG II receptor 2 was lower in HF than in SC, and fenofibrate was efficient in attenuating these differences. In conclusion, HF diet leads to obesity, BP elevation, cardiac hypertrophy, metabolic changes and altered RAS protein expression in mice, suggesting that RAS is involved. Fenofibrate is efficient in decreasing BP and in controlling RAS protein expressions, and treats the insulin resistance and the adverse cardiac remodeling decreasing the cardiomyocyte hypertrophy and improving the myocardial vascularization, therefore, decreasing important cardiovascular risk factors
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Administração crônica de cafeína durante a gestação afeta o remodelamento cardíaco e expressão dos componentes do sistema renina angiotensina da prole adulta de camundongos C57BL/6 / Chronic administration of caffeine during gestation affects cardiac remodeling and expression of renin angiotensin system components in adult C57BL/6 mice offspring

Diana de Freitas Serapião Moraes 30 July 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este estudo teve como objetivo avaliar o papel da administração crônica de cafeína durante a gestação de camundongos C57BL/6 sobre o remodelamento cardíaco e a expressão de componentes do sistema renina-angiotensina (SRA) na prole macho adulta. Fêmeas C57BL/6 grávidas foram divididas em dois grupos (n = 10): grupo controle (C), progenitoras foram injetadas apenas com o veículo (solução salina NaCl 0,9%), e grupo cafeína (CF), progenitoras receberam diariamente uma injecção subcutânea contendo 20 mg/kg de cafeína (1 mg/ml de solução salina). Após o desmame, os filhotes tiveram livre acesso à ração padrão até 90 dias de idade quando foram sacrificados. Rim e ventrículo esquerdo (VE) foram coletados para análise estrutural e western blotting. O grupo cafeína mostrou uma redução significativa no ganho de massa corporal (MC) (-18%; P <0,0001). O grupo cafeína apresentou ainda um aumento da pressão arterial sistólica (+ 48%; P <0,0001) e freqüência cardíaca (+10%; P <0,01) em relação ao grupo controle. A massa do VE corrigida pela MC no grupo da cafeína foi maior que no grupo C (+10%; P <0,01). O grupo cafeína apresentou um aumento na área de cardiomiócitos (+40%; P <0,05), e reduzida densidade capilar (-25%; P <0,05). No rim, as expressões de renina (128%; P <0,05) e dos receptores 1 da angiotensina II (AT1R) (88%; P <0,05) foram significativamente maiores nos animais do grupo cafeína. No VE, o grupo cafeína demonstrou aumento da expressão de ECA (+30%; P <0,05), angiotensina II (+60%; P <0,01), e AT1R (+77%; P <0,01) e diminuição da expressão do receptor 2 de angiotensina II (-46%; P <0,05). Em conclusão, a administração crônica de cafeína durante a gestação, possivelmente programa a expressão de componentes de sistema renina-angiotensina, levando à ativação persistente do SRA renal e cardíaco local, que por sua vez promove o aumento da pressão sanguínea, remodelação e efeitos cardíacos adversos. / This study aimed to evaluate the role of caffeine chronic administration during gestation of C57BL/6 mice on cardiac remodeling and the expression of components of the renin-angiotensin system (RAS) in male offspring as adults. Pregnant C57BL/6 female mice were divided into two groups (n=10): Control group (C), dams were injected with the vehicle only (saline 0.9% NaCl), and Caffeine group (CF), dams received daily a subcutaneous injection containing 20 mg/kg of caffeine/day (1 mg/ml saline). After weaning, pups had free access to the standard chow until 90 days of age when they were killed. Kidney and left ventricle (LV) were collected for structural analysis and Western blot. Caffeine group showed a significant reduction in body mass (BM) gain (-18%;P<0.0001). Caffeine group had increased systolic blood pressure (+ 48%;P<0.0001) and higher heart rate (+10%;P<0.01) than control group. LV mass adjusted by BM in caffeine group was greater than in C group (+10%;P<0.01). Caffeine group had increase in the area of cardiomyocytes (+40%;P<0.05), and reduced capillary density (-25%;P<0.05). In the kidney, the expressions of renin (+128%; P<0.05) and angiotensin II receptor 1(AT1R) (+88%;P<0.05) were significantly greater in caffeine mice. In the LV, caffeine group showed increased expression of ACE (+30%; P <0.05), angiotensin II (+60%;P<0.01), and AT1R (+77%;P<0.01), and decreased expression of angiotensin II receptor 2 (-46%;P<0.05). In conclusion, chronic administration of caffeine during gestation possibly programs the expression of renin-angiotensin system components, leading to persistent activation of local renal and cardiac RAS, which in turn promotes increased BP and adverse cardiac remodeling.
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Influência da Angiotensina-(1-7) na sensibilidade colinérgica cardíaca de ratos normotensos e hipertensos / Influence of Angiotensin-(1-7) in cardiac cholinergic sensitivity in normotensive and hypertensive rats

Pontes, Carolina Nobre Ribeiro 02 March 2018 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-10-03T11:24:00Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Carolina Nobre Ribeiro Pontes - 2018.pdf: 2152959 bytes, checksum: 9a1997dd7deceede7ede68d4550b490c (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-10-03T11:46:07Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Carolina Nobre Ribeiro Pontes - 2018.pdf: 2152959 bytes, checksum: 9a1997dd7deceede7ede68d4550b490c (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-03T11:46:08Z (GMT). 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Following, a dose-response curve of acetylcholine (ACh, 10, 20, 40 and 80 ng/Kg, i.v. into femoral vein) was performed in the absence or presence of Ang-(1-7) (7 x 10-12 mol/min), Mas receptor antagonist A-779 (7 x 10-11 mol/min) or Ang-(1-7)+A-779. Isolated hearts were perfused according to the Langendorff technique. Increasing concentrations of ACh (10-7 to 10-5 mol/L) were added to the hearts in absence or presence of Ang-(1-7), (2 x 10-11 mol/L), A-779, (2 x 10-10 mol/L), Ang-(1-7)+A-779, MrgD receptor antagonist, D-PRO (2 x 10-10 mol/L) or D-PRO+Ang-(1-7). ACh-induced vasorelaxation was assessed in absence or presence of Ang-(1-7) (2 x 10-11 mol/L or 2 x 10-10 mol/L). Ang-(1-7) attenuated the effect of ACh in decreasing the intraventricular systolic, dP/dt max and dP/dt min in anesthetized Wistar and SHR. These effects were blocked by A-779. Ang-(1-7) did not change the amplitude of the hypotensive effect evoked by ACh in Wistar or SHRs. In isolated hearts, Ang-(1-7) also attenuated the reduction of the intraventricular systolic pressure, dP/dt max and dP/dt min evoked by ACh. A-779 blocked the Ang-(1-7) effects in hearts from Wistar. A-779 or D-PRO did not modify the effects of Ang-(1-7) in hearts from SHR, but in presence of D-PRO, Ang-(1-7) effects were equipotent. Ang-(1-7) attenuated the vasorelaxation induced by ACh in aorta from SHR by only in SHR group. These data suggest that Ang-(1-7) exerts differential modulation of cardiac cholinergic sensitivity during experimental primary hypertension, which is independent on blood pressure. / Estudos prévios sugerem que a Angiotensina-(1-7) [(Ang-(1-7)] é capaz de modular o controle simpático cardíaco e sensibilidade beta-adrenérgica. Entretanto, ainda não se sabe se a Ang-(1-7) consegue modular a atividade colinérgica no coração. O objetivo deste estudo foiavaliar a influência da Ang-(1-7) na sensibilidade colinérgica cardíaca de ratos normotensos e hipertensos. Wistar e Ratos Espontaneamente Hipertensos (SHR) foram anestesiados com uretano e submetidos à canulação de artéria femoral e ventrículo esquerdo cardíaco para registro de pressão arterial e intraventricular, respectivamente. Em seguida, foi realizada uma curva dose-resposta de acetilcolina (ACh, 10, 20, 40 e 80 ng/Kg, i.v.) por infusão pela veia femoral. A infusão ocorreu na presença e ausência de Ang-(1-7) (7 x 10-12 mol/min), do antagonista do receptor Mas, A-779 (7 x 10-11 mol/min) ou de Ang-(1-7)+A-779. Os corações isolados foram perfundidos de acordo com a técnica de Langendorff e concentrações crescentes de ACh (10-7 a 10-5 mol/L) foram adicionadas aos corações na presença ou ausência de Ang-(1-7), (2 x 10-11 mol/L), A-779, (2 x 10-10 mol/L), Ang-(1-7)+A-779, antagonista do receptor MrgD, D-PRO (2 x 10-10 mol/L) ou D-PRO+Ang-(1-7). O vasorrelaxamento induzido pela ACh foi mensurado na presença ou ausência da Ang-(1-7) (2 x 10-11 mol/L ou 2 x 10-10 mol/L). Em Wistar e SHR anestesiados, a Ang-(1-7) atenuou o efeito da ACh na queda da pressão intraventricular sistólica, dP/dt máx, e dP/dt mín. Estes efeitos foram bloqueados pelo A-779. A Ang-(1-7) não alterou a resposta hipotensora da ACh em Wistar ou SHR. Nos corações isolados, a Ang-(1-7) também atenuou a redução na pressão intraventricular sistólica, dP/dt máx e dP/dt mín evocados pela ACh. O A-779 bloqueou os efeitos da Ang-(1-7) em corações de Wistar. O A-779 ou D-PRO, per se, não modificaram os efeitos da Ang-(1-7) em corações de SHR, mas na presença do D-PRO, a Ang-(1-7) apresentou efeitos similares. O vasorrelaxamento da aorta induzido pela ACh foi atenuado pela Ang-(1-7) apenas nos SHR. Estes dados sugerem que a Ang-¬(1-¬7) modula o sistema colinérgico cardíaco de forma diferente no modelo de hipertensão primária experimental e de maneira independente de ajustes na pressão arterial.
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Study of variability chemistry and pharmacological potential by specimens of Senna from Northeast / Estudo da variabilidade quÃmica e do potencial farmacolÃgico de espÃcies de Senna do Nordeste

Irvila Ricarte de Oliveira 17 March 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Este trabalho relata o perfil quÃmico e farmacolÃgico de quatro espÃcies do gÃnero Senna Mill. â Senna gardneri, Senna georgica, Senna splendida e Senna macranthera var. pudibunda. Este estudo permitiu identificar 38 compostos diferentes de vÃrias classes, com destaque para os flavonoides, dentre os quais: galocatequina, epigalocatequina, (2R*,3S*,4S*,2ââR*,3ââS*)-guibourtinidol-(4&#61537;&#61614;8)-catequina, quercetina glicoarabinose, taxifolina, isoramnetina, procianidina B1, miricetina e di-hidromiricetina. Todos esses compostos foram relatados pela primeira vez em espÃcies de Senna. AnÃlise quantitativa por cromatografia lÃquida de alta eficiÃncia (CLAE-DAD-ESI-MS) do material em estudo indicou o (E)- 3,3â,5,5â- tetra-hidroxi 4-metoxi estilbeno como majoritÃrio nas raÃzes de Senna georgica (6,14 g/Kg), S. gardneri (5,36 g/Kg) e S. splendida (19,23 g/kg). Nas raÃzes e no caule de S. macranthera var. pudibunda, a catequina foi o composto majoritÃrio com teores de 0,87 g/kg e 1,32g/kg, respectivamente. Nas folhas, a quercetina glicoarabinose foi o composto majoritÃrio nas espÃcies de S. gardineri (11,99g/kg) e S. splendida (3,24 g/kg), e a epigalocatequina, nas folhas de S. macranthera var. pudibunda (1,68 g/kg). O fracionamento cromatogrÃfico (CLAE) resultou na obtenÃÃo de seis compostos puros: (E)- 3, 3â, 5,5â- tetra-hidroxi 4-metoxi estilbeno, catequina, rutina, quercitrina, quercetina e (2R*,3S*,4S*,2'R*,3'S*)-guibourtinidol-(4&#61537;&#61614;8)-catequina. A atividade antioxidante dos extratos e compostos puros foi analisada atravÃs das tÃcnicas de DHBA, DPPH, FRAP e ORAC, com resultados promissores para todas as amostras investigadas. Os extratos de S. georgica, S. macranthera var. pudibunda e S. gardneri apresentaram atividade anticolinesterÃsica e, para os ensaios enzimÃticos de inibiÃÃo da enzima conversora da angiotensina I, as folhas e raÃzes de S. gardneri apresentaram os melhores resultados. Os extratos das espÃcies de Senna nÃo apresentaram toxidade frente à Artemia salina e nem potencial leishmanicida. O estudo confirmou o potencial como fonte de compostos bioativos para as espÃcies de Senna estudadas. / This Thesis describes the chemical and pharmacologic profile of four species of the genus Senna Mill. Namely Senna gardneri, Senna georgica, Senna splendida and Senna macranthera var. pudibunda. In this study 38 different polyphenolic compounds of various classes, especially flavonoids were identified by HPLC-DAD-ESI-MS and NMR where possible. The flavonoids were identified as (+)-gallocatechin, (-)-epigallocatechin, 2R,3S,4S,2ââR,3ââS)-guibourtinidol-(4&#61537;&#61614;8)-catechin, quercetin glucoarabinoside, taxifolin, isorhamnetin, procyanidin B1, myricetin and dihydromyricetin. All these compounds are reported for the first time in species of Senna. Quantitative analysis by HPLC showed that, in the material under study (E)-3, 3', 5, 5'-tetrahydroxy-4-methoxy stilbene was the major compound in the roots of Senna georgica (6.14 g/kg), Senna gardneri (5.36 g/kg) and Senna splendida (19.23 g/kg). In the roots and bark of Senna macranthera var. pudibunda, the flavonoid (+)-catechin was the major compound, with levels at 0.87 g/kg and 1.32g/kg, respectively. In the leaves of Senna gardineri and Senna splendida, the major compound was quercetin glucoarabinoside at 12.10 g/kg and 3.241g/kg respectively, and in the leaves of Senna macranthera var. pudibunda (-)-epigallocatechin at 1.68 g/kg. Chromatographic fractionation by semi-preparative HPLC resulted in the purification of six compounds: (E)-3, 3', 5, 5'-tetrahydroxy-4-methoxy stilbene, (+)-catechin, rutin, quercitrin, quercetin and (2R*,3S*,4S*,2''R*,3''S*)- guibourtinidol-(4&#61537;&#61614;8)-catechin. The antioxidant capacity of the extracts and pure compounds was analyzed by the DPPH, FRAP, ORAC, and HPLC-based HX/XO assays, with promising results for all samples investigated. Extracts of Senna georgica, macranthera var. pudibunda and gardneri displayed anticholinesterase activity and, inhibition of angiotensin converting enzyme-I. Extracts of the leaves and roots of Senna gardneri showed the best results. No toxicity of the extracts in the brine shrimp and leishmanicidal assays was evident. This study confirmed the potential of Senna species as a valuable source of bioactive polyphenolic compounds, which may augment their use in traditional Brazilian medicine.
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Influência de hormônios gonadais no eixo [ECA2/ANG(1-7)/Mas] encefálico para o controle da sede e apetite por sódio em ratos / Influence of gonadal hormones in the cerebral ACE2/ANG(1-7)/Mas axis for the control of thirst and sodium appetite in rats

Alves, Julio Cesar Santana 26 July 2013 (has links)
Sodium and water intake are important regulatory components of the hidromineral balance. In this context, human body regulates hidromineral imbalance through the neuro-immune-endocrine and behavioral response. Gonadal hormones are important players for the modulation of ingestive behaviors. The present study aimed to investigate the influence of male and female gonadal hormones in cerebral ECA2/ANG-(1-7)/Mas axis over the control of water sodium intake in rats. In this experiment, ovariectomized female rats were treated with estradiol benzoate (20μg/animal/day, sc; OVXE) or vehicle (sunflower oil; OVXV). Male rats underwent bilateral orchiectomy (ORQX) or sham surgery (SHAM). Guide cannulae were implanted into the right lateral ventricle for intracerebroventricular administration (icv) of drugs. We used angiotensin-converting enzyme type 2 (ACE2) activator, DIZE (diminazene of aceturate, 40 nmol / 2μl , icv ) or the antagonist of Ang-(1-7) Mas recetor, D-Ala7-ANG-(1-7) (A779, 10 nmol / 2μl, icv). The vehicle for both drugs was artificial cerebrospinal fluid (aCFS) administered in the same volume. For induction of thirst and sodium appetite, animals were subjected to hydrossaline depletion by administration of furosemide (20 mg / kg, sc) and access to distilled water and low sodium diet (corn ) for 24 hours. After microinjection of drugs, water and 0.3 M NaCl were reoffered and the ingested volume were recorded at the following 15, 30 , 60, 90 , 120, 180, 240 min and 24 h. Two-way analysis of variance was performed, followed by Bonferroni posthoc test when appropriate. The level of significance was p < 0.05. In females treated with vehicle or DIZE, sodium and water intake, as well as sodium preference index (SPI) did not differ between groups. However, OVXV ingested less water than OVXE when both were treated with A779 (p < 0.05). Twenty-four hours after reintroduction of fluids intake sodium ingestions was higher in OVXV than in OVXE when both received A779 (p<0.05). Similarly, OVXV rats showed greater preference for sodium when compared to OVXE, if both received icv injection of A779. Males ORQX microinjected with aCFS ingested more water than SHAM+aCSF. However, at 30 min, SHAM+DIZE male rats presented higher water intake when compared to their respective control. Up to 15 min after reintroduction of fluids, ORQX rats ingested less sodium than SHAM rats, regardless DIZE administration (p < 0.05). Water intake as well as SPI did not differ between groups in males undergoing A779 administrarion. However sodium intake was lower in ORQX+A779 than in ORQX+aCFS (p < 0.05) at 30, 60 , 90, 120 , 180 and 240 min after fluid presentation. Thus, we conclude that estrogen seems to exert inhibitory influences on sodium intake independent ECA2/ANG (1-7)/Mas activity. On the other hand, the male gonadal hormones act by raising intake for the regulation of salt intake shaft in the proposed protocol. / Os comportamentos de ingestão de sódio e água constituem importantes componentes regulatórios do equilíbrio hidroeletrolítico. Neste contexto, o organismo humano regula seu déficit hidromineral através de uma resposta neuroimunoendócrina e comportamental comandada majoritariamente pelo sistema nervoso central (SNC). Reconhecidamente, os hormônios gonadais representam importantes fatores moduladores dos comportamentos ingestivos. O presente estudo objetivou estudar a influência dos hormônios gonadais masculinos e femininos no eixo ECA2/ANG(1-7)/Mas sobre o controle da ingestão de água e NaCl 0,3 M em ratos e ratas. Neste experimento, fêmeas ovariectomizadas foram tratadas com benzoato de estradiol (20μg/animal/dia, s.c.; OVXE), ou com veículo (óleo de girassol; OVXV). Machos foram submetidos à orquiectomia bilateral (ORQX) ou cirurgia fictícia (SHAM). Por meio de cirurgia estereotáxica, cânulas-guia foram implantadas no ventrículo lateral direito para administração intracerebroventricular (icv) das drogas utilizadas. Foram utilizados o ativador da enzima conversora de angiotensina tipo 2 (ECA2), DIZE (Aceturato de Diminazeno, 40 nmol / 2 μL, i.c.v.) ou o antagonista do receptor Mas de ANG (1-7), o D-Ala7-ANG(1-7) (A779, 10 nmol / 2 μL, i.c.v.). O veículo para ambas as drogas foi líquido cerebro-espinhal artificial (LCEa), administrado nos animais controle em igual volume. Para indução da sede e apetite por sódio, os animais foram submetidos a depleção hidrossalina por administração de um diurético de alça (furosemida, 20 mg / kg, s.c.) e acesso à água destilada e dieta pobre em sódio (fubá de milho) por 24 horas. Após a microinjeção das drogas, água e de NaCl 0,3 M foram reapresentados e registrados os volumes ingeridos nos tempos 15, 30, 60, 90, 120, 180, 240 min e 24 h. Foram realizadas análises de variância de duas vias seguidas do pós-teste de Bonferroni, quando necessário. O nível de significância foi de p < 0,05. Os dados demonstraram que, em fêmeas tratadas com DIZE ou veículo, a ingestão de água, NaCl 0,3 M e o índice de preferência ao sódio (IPS) não diferiram entre os grupos. Porém, fêmeas OVXV ingeriram menos água quando comparadas às femeas OVXE, quando ambas foram tratadas com A779 (p < 0,05). Vinte e quatro horas após a reapresentação de fluidos, a ingestão de NaCl 0,3 M foi maior em ratas OVXV que nas OVXE, quando ambas receberam A779 (p < 0,05). No mesmo sentido, ratas OVXV apresentaram maior preferência por sódio que as OVXE, ambas tratadas com A779. Machos ORQX microinjetados com LCEa ingeriram mais água quando comparados aos animais do grupo SHAM+LCEa. Todavia, aos 30 min, os machos SHAM+DIZE apresentaram maior ingestão de água quando comparado ao seu respectivo controle. Até 15 min após a reapresentação de fluidos, a ingestão de NaCl 0,3 M em ratos ORQX foi menor em comparação aos ratos SHAM independente do tratamento com DIZE (p<0,05), o IPS não diferiu entre os grupos. Os dados referentes a ingestão de água e ao IPS em machos submetidos ao tratamento icv com A779, revelam não haver diferença entre os grupos estudados, porém para ingestão de NaCl 0,3 M, os ratos ORQX+A779 demonstraram menor ingestão quando comparados aos animais ORQX+LCEa (p<0,05) nos tempos 30, 60, 90, 120, 180 e 240 min. Assim, podemos concluir que o estrógeno parece exercer influencia inibitória na ingestão de sódio independente da atividade do eixo ECA2/ANG(1-7)/Mas. Por outro lado, os hormônios gonadais masculinos atuam elevando a ingestão hidrossalina para a regulação do eixo no protocolo proposto.
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Influência da intensidade do exercício sobre a pressão arterial pós-exercício em diferentes genótipos do polimorfismo

Fernandes, Manuella de Oliveira 28 July 2014 (has links)
The post-exercise hypotension (HPE) is considered a non-pharmacological strategy adopted for the reduction of blood pressure (BP). However, some factors may influence the HPE, among them stand out the genetic mutations that are responsible for 30% of the predisposition to cardiovascular disease. In this regard, recent studies have directed attention to better understand how the presence of genetic polymorphisms, such as I / D angiotensin-converting enzyme (ACE) gene may influence the pressure response after performing the exercise. The objective of this study was to analyze the influence of the ACE ID polymorphism on PEH in different intensities as well as the possible attenuation of the reactivity of BP after a cardiovascular stress test in normotensive, young and physically active men. Voluntarily participated in the study 26 young normotensive adults, male and were grouped into two genotype groups (DD = 11, ID / II = 15). All underwent a maximal exercise session of 1.600 meters, on the athletics track, in order to estimate the anaerobic threshold and the indirect VO2max. Subsequently, randomly assigned to three experimental sessions of 20 minutes was carried out: # 1. Moderate Test at 6% below the anaerobic threshold; # 2. Intense Test at 6% above the anaerobic threshold; # 3. Control session without exercise. All sessions were composed of five times, being: 1. Previous PA measurement (rest) for 20 min; 2. Realization of the sessions; 3. Record of post-exercise BP during 60 minutes; 4. Realization of cardiovascular stressor test (CPT); 5. Measurement of PA for over 30min. The main result was that moderate exercise resulted HPE, independent of genotypic group, especially for systolic BP at 45 and 60 min (p . 0.05). This reduction persisted after CPT only for allele carrier group |I| (p . 0.05). Thus, it was concluded that moderate intensity was more effective to cause HPE and the carrier group allele |I| showed effective attenuation of pressor reactivity. / A hipotensao pos-exercicio (HPE) e considerada uma estrategia nao farmacologica adotada para a reducao da pressao arterial (PA). Contudo, alguns fatores podem influenciar a HPE, entre eles destacam-se as mutacoes genicas, que sao responsaveis por 30% da predisposicao as doencas cardiovasculares. Neste sentido, estudos recentes direcionaram as atencoes para melhor compreender o quanto a presenca de polimorfismos geneticos, como o I/D do gene da enzima conversora da angiotensina (ECA), podem influenciar na resposta pressorica apos a realizacao do exercicio fisico. Assim, o objetivo do presente estudo foi analisar a influencia do polimorfismo ID da ECA sobre a HPE em diferentes intensidades, bem como a possivel atenuacao da reatividade da PA apos a realizacao de um teste de estresse cardiovascular em jovens normotensos e fisicamente ativos. Participaram voluntariamente do estudo 26 adultos jovens, normotensos, do sexo masculino, sendo agrupados em dois grupos genotipicos (DD=11, ID / II=15). Todos foram submetidos a um sessao de exercicio maxima de 1.600 metros, na pista de atletismo, com o intuito de estimar o limiar anaerobio e o VO2max indireto. Posteriormente, de forma randomizada, foram realizadas tres sessoes experimentais de 20 minutos, sendo: #1. Teste moderado a 6% abaixo do limiar anaerobio; #2. Teste intenso a 6% acima do limiar anaerobio; #3. Sessao controle sem exercicio fisico. Todas as sessoes foram compostas por cinco momentos, sendo: 1. Afericao previa da PA (repouso) durante 20min; 2. Realizacao das sessoes; 3. Afericao pos-exercicio da PA durante 60min; 4. Realizacao do teste estressor cardiovascular (CPT); 5. Afericao da PA por mais 30min. O principal resultado foi que o exercicio moderado ocasionou HPE independente do grupo genotipico, principalmente para a PA sistolica aos 45 e 60min (p.0,05). Tal reducao perdurou apos o CPT apenas no grupo carreador do alelo gI h (p.0,05). Desse modo, conclui-se que a intensidade moderada foi mais efetiva para ocasionar HPE e que o grupo carreador do alelo gI h apresentou efetiva atenuacao da reatividade pressorica.
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Alteracoes metabolicas decorrentes da delecao genica da enzima conversora de angiotensina 2 - ECA2 - em camundongos / Metabolic changes arising from gene deletion of angiotensin converting enzuyme 2 (ACE2) in mice

Souza, Valéria Nunes de 28 March 2014 (has links)
Individual genetic susceptibility, inadequate nutrition and sedentary lifestyle figure among the most relevant risk factors for the emergence of cardiovascular and metabolic diseases. In this context, the two axes of the renin-angiotensin system (RAS), Angiotensin Converting Enzyme–Angiotensin II–AT1 receptor and Angiotensin Converting Enzyme 2–Angiotensin-(1-7)–Mas receptor, participate in central homeostatic regulatory mechanisms. Angiotensin Converting Enzyme 2 (ACE2) acts in an attempt to counteract the actions mediated, mainly, by Angiotensin II. In this scenario, the relevant action of ACE2 in the cardiovascular regulation has already been suggested, but the participation of such enzyme in glucose and lipid homeostasis still remains controversial. Thus, the aim of this work was to characterize the lipid and glucose metabolic alterations resulting from the gene deletion of ACE2 in C57BL/6 and apolipoprotein E knockout (ApoE-/-) mice, as well as the main mechanisms involved. C57Bl/6 and ACE2-/y mice were assessed at 3, 6 and 12 months of age after consumption of standard diet (Kcal, 10% lipids) and at 6 and 12 months of age after consumption of high fat diet (Kcal, 45% lipids). ApoE/ACE2-/y mice at 6 months of age were also used in the study. The gene deletion of ACE2 caused a paradoxical metabolic effect: at all ages assessed, ACE2 knockout animals presented a marked reduction in body weight, white adipose tissue deposition and systemic lipid profile. This event is associated with a lower susceptibility to high fat diet-induced obesity in animals at 6 months of age, but not at 12 months of age. Nevertheless, such gene deletion induced both steatosis and impairment in insulin signaling in the liver. The probable mechanism involves the increase of CD36 gene expression and the protein decrease of sirtuin 1 and protein kinase A in the liver, coupled with high expression of UCP2, a mitochondrial uncoupling protein which main function is control the production of oxidants. Furthermore, different from the results in the liver, systemically, ACE2-/y animals present greater glucose tolerance and greater insulin sensitivity. These results are due to lower fat deposition in these animals, coupled with increased expression of genes involved in insulin regulation in the white adipose tissue and in the muscle. Similar to the ACE2-/y animals, the double gene deletion (ApoE/ACE2-/y) attenuated the dyslipidemic metabolic profile of ApoE-/- animals, resulting in a systemic phenotype similar to that observed in ACE2-/y, for example: reduction in body weight, triglyceride levels and free fatty acids in plasma, along with the hepatic steatosis caused by mechanisms dependent on the increase in the CD36 pathway and reduction in the hepatic sirtuin 1 pathway. The new findings indicate that ACE2 and/or the “new axis” of the RAS have a central role in the regulation of glucose and lipid metabolism both systemically and in the liver, and probably, by an age-dependent mechanism. ACE2 deletion in mice involves the protection against high fat diet-induced obesity, but not steatosis. In this sense, ACE2-/y is a new animal model of lipodystrophy and represents a tool for investigating new metabolic treatments. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A suscetibilidade genética individual, a alimentação inadequada e o sedentarismo figuram entre os mais relevantes fatores de risco para o surgimento de doenças cardiovasculares e metabólicas. Neste contexto, os dois eixos do sistema renina angiotensina (SRA), Enzima Conversora de Angiotensina–AngiotensinaII–receptor AT1 e Enzima Conversora de Angiotensina 2–Angiotensina-(1–7)–receptor Mas, participam de mecanismos reguladores homeostásicos centrais. A Enzima Conversora de Angiotensina 2 (ECA2) atua na tentativa de contrabalancear as ações mediadas, principalmente, pela Angiotensina II. Neste cenário, a ação relevante da ECA2 na regulação cardiovascular já foi sugerida, mas a participação desta enzima na homeostase glicêmica e lipídica ainda permanece controversa. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi estudar as alterações metabólicas lipídicas e glicêmicas decorrentes da deleção gênica da ECA2 em camundongos C57BL/6 e knockout para a apolipoproteína E (ApoE-/-) bem como os principais mecanismos envolvidos. Camundongos C57Bl/6 e ECA2-/y foram analisados nas idades de 3, 6 e 12 meses após consumo de dieta padrão (Kcal, 10% lipídios) e nas idades de 6 e 12 meses após consumo de dieta hiperlipídica (Kcal, 45% lipídios). Animais ApoE/ECA2-/y com 6 meses de idade também foram utilizados no estudo. A deleção gênica da ECA2 causou um efeito metabólico paradoxal: em todas as idades analisadas os animais ECA2 knockouts apresentaram uma acentuada diminuição do peso corporal, da deposição de tecido adiposo branco e do perfil lipídico sistêmico. Este evento está associado a menor susceptibilidade a obesidade induzida por dieta com alto teor de gordura nos animais com 6 meses, mas não com 12 meses de idade. Entretanto, esta deleção gênica induziu tanto a esteatose como ao prejuízo na sinalização insulínica hepática. O provável mecanismo envolve o aumento da expressão gênica de CD36 e a diminuição proteica da sirtuina 1 e proteína quinase A no fígado, associado a elevada expressão do UCP2, uma proteína desacopladora mitocondrial cuja principal função é o controle da produção de oxidantes. Além disso, diferente dos resultados hepáticos, sistemicamente, os animais ECA2-/y são mais tolerantes à glicose e sensíveis à insulina. Esses resultados são decorrentes da menor deposição de gordura nestes animais, associado ao aumento da expressão de genes envolvidos na regulação insulínica no tecido adiposo branco e no músculo. Semelhante aos ECA2-/y, a dupla deleção gênica (ApoE/ECA2-/y) atenuou o perfil metabólico dislipidêmico dos animais ApoE-/-, resultando-se em um fenótipo sistêmico semelhante aos animais ECA2-/y, a citar: diminuição do peso corporal, dos níveis de triglicerídeos e dos ácidos graxos livres no plasma, somando-se a esteatose hepática causada por mecanismos dependentes de aumento da via CD36 e diminuição da via da sirtuina 1 hepática. Os novos achados indicam que a ECA2 e/ou o “novo eixo” do SRA tem um papel central na regulação do metabolismo glicêmico e lipídico tanto sistêmico quanto hepático e, provavelmente, por um mecanismo dependente de idade. A deleção da ECA2 em camundongos envolve a proteção contra obesidade, mas não esteatose, induzida por dieta hiperlipídica. Neste sentido, ECA2-/y é um novo modelo animal de lipodistrofia e representa uma ferramenta de investigação para novos tratamentos metabólicos.
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Bioatividade do grão de amaranto : avaliação in vitro da atividade ligante de acidos biliares e inibidora da enzima conversora de angiotensina / Bioactivity of the amaranth grain : in vitro assessment of the binding bile acids and inihibitory activity of the angiotensin converting enzyme

Tiengo, Andrea 15 October 2007 (has links)
Orientador: Flavia Maria Netto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-08-09T02:23:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tiengo_Andrea_M.pdf: 1037181 bytes, checksum: fa41390046e1fd743ebaf166db3e45ec (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: O amaranto vem se destacando como uma excelente fonte alternativa ou complementar de proteínas alimentares devido à sua composição balanceada em aminoácidos essenciais. A cultura do amaranto (Amaranthus cruentus BR Alegria) vem sendo introduzida no Brasil por sua ótima qualidade nutricional, alto teor de proteínas e melhor valor biológico que a de cereais, e funcional, além de características agronômicas de adaptabilidade. Apesar de o amaranto ter sido bem caracterizado quimicamente e apresentar componentes relacionados a diferentes atividades bioquímicas com potencial fisiológico, pouco se conhece sobre seu potencial funcional. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a atividade inibidora da enzima conversora da angiotensina (ECA) e a capacidade ligante de ácidos biliares (AB) da farinha desengordurada de amaranto e seus produtos. Farinha integral foi obtida pela moagem do grão de Amaranthus cruentus (variedade BR Alegria) e tratada com hexano para obtenção da farinha desengordura (FDA), utilizada para a produção do concentrado protéico de amaranto (CPA). Para obtenção de hidrolisados protéicos, CPA, sem e com tratamento térmico prévio (90°C/ 30 minutos), foi hidrolisado com a enzima Alcalase, até atingir 12% de grau de hidrólise (GH). As farinhas e seus produtos derivados foram caracterizados quanto à composição e perfis eletroforético e cromatográfico de suas proteínas. A digestão in vitro das proteínas também foi avaliada e o material digerido utilizado para avaliação da atividade inibidora da ECA. A farinha integral de amaranto e seus derivados apresentaram composição semelhante à encontrada na literatura. O tratamento térmico prévio do CPA não alterou o padrão de atividade das enzimas utilizadas, pois o perfil eletroforético e cromatográfico (fase reversa e exclusão molecular) mostraram-se semelhantes. Todos os hidrolisados protéicos e digeridos apresentaram capacidade de inibir a ECA in vitro. No entanto, os digeridos do CPA sem e com tratamento térmico prévio (DCPAst e DCPAtt respectivamente) apresentaram menor atividade inibidora da ECA (IC50 de 0,439 mg proteína/mL e 0,475 mg proteína/mL respectivamente) que os hidrolisados com Alcalase tanto antes (HPAst e HPAtt) como após a digestão in vitro (DHPAst e DHPAtt) que apresentaram IC50 0,118 a 0,176 mg de proteína/mL. Estes resultados sugerem que, in vivo, a ingestão da proteína de amaranto intacta pode apresentar menor atividade inibidora da ECA quando comparada à ingestão da proteína previamente hidrolisada com Alcalase. A digestão in vitro não alterou a atividade inibitória da ECA dos hidrolisados, sugerindo que os peptídeos inibidores da ECA liberados pela ação da Alcalase foram resistentes à hidrólise gastrintestinal. A capacidade ligante de ácidos biliares dos produtos de amaranto (FDA, CPA, HPAst e resíduo alcalino ¿ RA - obtido da extração do CPA) e da colestiramina (utilizada como controle positivo), foi diferente em função do ácido biliar estudado (ácidos cólico, taurocólico, glicocólico e deoxicólico). A colestiramina apresentou a maior atividade ligante para todos os AB testados, diferindo-se de todas as amostras (p<0,05). O RA, mais rico em fibras (8,6%), apresentou a menor atividade ligante para os AB testados, com exceção do ácido glicocólico, que os demais produtos. A FDA apresentou atividade ligante intermediária para todos os AB, porém semelhante à do CPA com o ácido deoxicólico e do HPAst com o ácido taurocólico, que apresentaram as maiores atividades. A FDA e CPA apresentaram capacidade ligante de ácidos biliares secundários tóxicos à mucosa intestinal. A partir dos resultados obtidos não foi possível afirmar se foram as proteínas, as fibras ou eventualmente outro componente não avaliado, o principal responsável por esta atividade. Com a comprovação das atividades inibidora da ECA e ligante de ácidos biliares in vitro, sugere-se a realização de estudos in vivo, sendo o experimento in vivo um método mais confiável para avaliar a atividade biológica das proteínas de amaranto e demais componentes / Abstract: Amaranth has been highlighted as an excellent alternative or complementary source of food protein due to its balanced amino acid composition. The culture of amaranth has been introduced into Brazil on account of its optimum nutritional (high protein content and better biological quality than that of cereal protein) and functional quality, apart from its agricultural characteristics and adaptability. Although amaranth has been well characterised chemically and present components related to different biochemical activities with physiological potential, little is known about its functional potential. The objective of the present work was to evaluate the inhibitory activity of the angiotensin converting enzyme (ACE) and the capacity to bind with the bile acids (BA) of defatted amaranth flour and its products. Whole flour was obtained by grinding the Amaranthus cruentus grain (BR Alegria variety), and treating with hexane to obtain the defatted flour (ADF), used to produce the amaranth protein concentrate (APC). To obtain the protein hydrolysates, APC, with and without prior heat treatment (90ºC/ 30 minutes), was hydrolysed using the enzyme Alcalase to a 12% degree of hydrolysis (DH). The flours and their derived products were characterised with respect to the electrophoretic and chromatographic compositions and profiles of their proteins. The in vitro digestibility of the proteins was also evaluated and the digested material used to determine the ACE inhibitory activity. The whole amaranth flour and its derivatives presented a composition similar to that found in the literature, and the prior heat treatment of the APC did not alter the activity pattern of the enzymes used, since the electrophoretic and chromatographic profiles (reverse phase and molecular exclusion) were shown to be similar. All the protein hydrolysates, before and after digestion, showed in vitro ACE inhibitory capacity. However, the digested APC, with or without prior heat treatment (DAPCnt and DAPCht, respectively) presented less ACE inhibitory activity (IC50 of 0,439 mg protein/mL and 0,475 mg protein/mL, respectively) than the Alcalase hydrolysates both before (APHnt and APHtt) and after in vitro digestion (DAPHnt and DAPHtt), which presented IC50 values of from 0,118 to 0,176 mg protein/mL. These results suggest that, in vivo, the ingestion of intact amaranth protein could present less ACE inhibitory activity than when ingesting protein previously hydrolysed with Alcalase. In vitro digestion did not change the ACE inhibitory activity of the hydrolysates, suggesting that the ACE inhibitory peptides liberated by the action of Alcalase were resistant to gastro-intestinal hydrolysis. The bile acid binding capacity of the amaranth products (ADF, APC, APHnt and the alkaline residue ¿ AR ¿ obtained from the extraction of APC) and of cholestyramine (used as the positive control), varied as a function of the bile acid studied (cholic, taurocholic, glycocholic and deoxycholic acids). The cholestyramine showed greater binding activity with all the BAs tested, differing from all the samples (p<0,05). The fibre-rich (8,6%) AR presented the least binding activity with all the BAs tested, as compared to the other products, with the exception of with glycocholic acid. The ADF presented intermediate binding activity with all the BAs, which was nevertheless similar to that of APC with glycocholic acid and of APHnt with taurocholic acid, which presented the highest activities. The ADF and APC presented binding capacity with the secondary bile acids toxic to the intestinal mucous membrane. From the results obtained, it was not possible to affirm if it was the proteins, fibres or even some other non-evaluated component, that was responsible for this activity. Having proven the ACE inhibitory and bile acid binding activities in vitro, it is important to also carry out in vivo studies, since the in vivo experiment is a more reliable method to evaluate the biological activity of the amaranth proteins and their other components / Mestrado / Nutrição Experimental e Aplicada à Tecnologia de Alimentos / Mestre em Alimentos e Nutrição
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Fatores relacionados à inflamação na hipertrofia cardíaca induzida pelo hormônio tiroideano. Contribuição do sistema renina-angiotensina. / Inflammation-related aspects in cardiac hypertrophy induced by thyroid hormone. Contribution of the renin-angiotensin system.

Ana Paula Cremasco Takano 25 April 2016 (has links)
O presente estudo avaliou aspectos relacionados ao contexto inflamatório na hipertrofia cardíaca induzida pelos hormônios tiroideanos (HT) e o possível envolvimento do sistema renina-angiotensina (SRA) nesse processo, utilizando análises in vivo e com enfoque maior na abordagem in vitro. Os resultados mostraram algumas alterações em citocinas circulantes e cardíacas de animais tratados com HT. Além disso, as expressões de S100A8 e MyD88 foram aumentadas no coração de ratos submetidos ao hipertiroidismo e em cardiomiócitos em cultura estimulados com HT. S100A8 e MyD88 mediaram a ativação do fator nuclear NF-&#954;B pelos HT, tendo papel crucial para o crescimento hipertrófico de cardiomiócitos tratados com HT. Por fim, a ação dos HT modulando a expressão de S100A8 e NF-&#954;B foi mediada pelo SRA. Estes dados contribuem com o entendimento das bases moleculares da ação dos HT e da relação deste com o SRA na hipertrofia cardíaca. / The present study evaluated inflammation related aspects in cardiac hypertrophy induced by thyroid hormones (TH) and the possible involvement of the renin-angiotensin system (RAS) in this process, by using in vivo and in vitro analysis. The results showed alterations in circulating and cardiac cytokines from TH treated animals. The expression of S100A8 and MyD88 were increased in the heart of hyperthyroid rats and in cultured cardiomyocytes stimulated with TH. S100A8 and MyD88 mediated the nuclear factor NF-&#954;B activation by TH and these factors presented crucial role to the hypertrophic growth of TH-treated cardiomyocytes. Finally, the action of TH on S100A8 and NF-&#954;B expression was mediated by RAS. These data contribute to the knowledge of molecular basis of TH action and the relationship between TH and RAS in cardiac hypertrophy.
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Influência do sistema renina angiotensina na redução da hipertrofia de ventrículo esquerdo em indivíduos hiperreatores / Influence of the renin-angiotensin system in left ventricular hypertrophy reduction in subjects with blood pressure hyperreactivity

Antonio Carlos Avanza Junior 09 November 2005 (has links)
Introdução: Hipertrofia de ventrículo esquerdo (HVE) detectada pelo ecocardiograma é um preditor independente de morbidade e mortalidade em indivíduos hipertensos e na população em geral. Na população adulta existe uma modesta correlação entre a medida casual da pressão arterial (PA) e HVE . A HVE pode preceder a hipertensão arterial (HA) sustentada. Existem trabalhos que demonstram que indivíduos normotensos e com resposta exagerada da PA ao esforço tem alta probabilidade de desenvolvimento de HA sustentada no futuro, assim como alta prevalência de HVE. Há divergências no que diz respeito a participação do sistema neurohumoral na HVE nesse grupo especifíco de indivíduos, sendo que alguns dados da literatura apontam a hiperatividade simpática como fator desencadeador , no entanto, parece haver uma correlação independente e significativa entre a relação aldosterona/renina e aumento da PA sistólica durante o exercício . Nosso trabalho teve como objetivo avaliar a influência neurohumoral nesses indivíduos comparando drogas que bloqueiam o sistema nervoso simpático (SNS) com drogas que atuam bloqueando o sistema renina angiotensina (SRA). Métodos e Resultados: Durante 12 meses foram avaliados 195 indivíduos normotensos, hiperreatores ao teste de esforço e com HVE que foram submetidos a tratamento com exercício físico supervisionado, rilmenidina 1 mg/dia, atenolol 50 mg/dia, enalapril 10 mg/dia ou losartan 50 mg/dia. Mudanças no índice de massa de ventrículo esquerdo (IMVE) medida através do ecocardiograma foi o desfecho primário. Mudanças na pressão sistólica de repouso e no esforço máximo também foram avaliadas. Enalapril reduziu significativamente o IMVE com relação ao basal (137,0±8,8 para 107,1±9,4 g/m2; n=36) similar ao losartan (136,0±8,7 para 107,7±10,6 g/m2; n=42); P>0,05, porém ambas foram mais eficazes de que exercício físico (136,7±10,1 para 132,8±10,4 g/m2; n=39), rilmenidina (135,7±10,2 para 129,0±9,4 g/m2;n=38) e atenolol (134,0±8,9 para 125,2±9,6 g/m2; n=40); p<0,05. Todos os tratamentos reduziram a pressão arterial sistólica no repouso e esforço máximo quando comparados ao basal, porém a redução da pressão sistólica de repouso foi mais acentuada com atenolol (135±5 para 123±6 mmHg), enalapril (134±5 para 122±7 mmHg) e losartan (133±5 para 123±6 mmHg) do que com exercício físico (132±5 para 128±7 mmHg) e rilmenidina (135±4 para 129±7 mmHg); P<0,05. Não houve diferença significativa na redução da PAS no esforço máximo entre os grupos atenolol (225±5 para 183±10 mmHg), enalapril (225±5 para 182±9 mmHg) e losartan (225±3 para 184±10 mmHg); P>0,05, sendo a redução nesses grupos superior a redução nos grupos exercício físico (225±4 para 193±11mmHg) e rilmenidina (226±6 para 191±12 mmHg); P<0,05. Conclusões: As drogas que bloqueiam o SRA foram mais eficazes na redução da HVE em pacientes hiperreatores de que exercício físico e drogas que bloqueiam o SNS e essa redução foi independente da redução dos níveis de PAS no repouso e esforço máximo / Introduction: Left ventricular hypertrophy (LVH) as detected by echocardiogram is an independent predictor of morbidity and mortality in individuals having high blood pressure and in population in general. In adult population there is a modest correlation between casual measurement of blood pressure (BP) and LVH. LVH may precede sustained arterial hypertension (AH). Some papers demonstrate that normotensive individuals with exaggerated BP response to effort are highly likely to develop sustained AH later, as well as high prevalence of LVH. There are divergences concerning the role neurohumoral system plays in LVH within this specific group of individuals, with some data in literature pointing out to sympathetic hyperactivity as a triggering factor. Nevertheless, there seems to be an independent and significant correlation between the aldosteron/renin ratio and an increase in systolic BP during exercise. Our paper aims at evaluating neurohumoral influence over these individuals by comparing drugs that block the sympathetic nervous system (SNS) to drugs that block the renin angiotensin system (RAS). Methods and Results: Over a period of 12 months, 195 individuals (normotensive, with exaggerated blood pressure response to treadmill exercise test and with LVH) were evaluated. These individuals underwent a treatment with supervised physical training, rilmenidine 1 mg/day, atenolol 50 mg/day, enalpril 10 mg/day or losartan 50 mg/day. Changes in left ventricular mass index (LVMI), measured by means of echocardiogram were the primary endpoint. Changes in systolic pressure at rest and at peak effort were also evaluated. Enalapril significantly brought LVMI down in relation to basal (137.0±8.8 to 107.1±9.4 g/m2 ; n=36) similarly to losartan (136.0±8.7 to 107.7± 10.6 g/m2; n=42); P>0.05. However, both were more efficient than physical training (136.7±10.1 to 132.8± 10.4 g/m2; n=39), rilmenidine (135.7±10.2 to 129.0± 9.4 g/m2;n=38) and atenolol (134.0± 8.9 to 125.2±9.6 g/m2; n=40); p<0.05. All treatments brought down systolic blood pressure (SBP) at rest and at peak effort when compared to basal, but systolic pressure reduction at rest was more pronounced with com atenolol (135±5 to 123±6 mmHg), enalapril (134±5 to 122±7 mmHg) and losartan (133±5 to 123±6 mmHg) than with physical training (132±5 to 128±7 mmHg) and rilmenidine (135±4 to 129±7 mmHg); P<0.05. There was no significant difference in SBP reduction at peak effort in groups with atenolol (225±5 to 183±10 mmHg), enalapril (225±5 to 182±9 mmHg) and losartan (225±3 to 184±10 mmHg); P>0.05. In such groups, reduction was greater than in groups with physical training (225±4 to 193±11mmHg) and rilmenidine (226±6 to 191±12 mmHg); P<0.05. Conclusion: Drugs that block the renin angiotensin system (RAS) were more efficient in bringing LVH down in patients having high blood pressure than physical training and drugs that block the sympathetic nervous system (SNS) and such reduction took place regardless of SBP level reduction at rest and at peak effort

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