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Avaliação de atividades biológicas de flavonóides isolados da entrecasca de Sebastiania jacobinensis (MUILL. ARG.) MUILL. ARG

Karla Sales da Silva, Andrea 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:51:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3097_1.pdf: 1005838 bytes, checksum: 99613f39add76a99050622b4ebb71ea4 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / As plantas são a fonte dietética primária de compostos fenólicos, responsáveis por muitos benefícios da saúde. Nesta classe estão inseridos os flavonóides. Flavonóides são compostos polifenólicos de origem biossintética, com a mesma estrutura química, um esqueleto benzopirânico. Estes compostos fenólicos são diferenciados de acordo com o grau de insaturação, a oxidação dos três segmentos de carbono, e polimerização, que podem influenciar a sua atividade biológica. Sebastiania Jacobinensis Müll. Arg. (Família Euphorbiaceae) é uma árvore comum encontrada na região nordeste do Brasil, e utilizada na medicina popular. O presente estudo teve como objetivo avaliar atividade antiinflamatória e antinociceptiva do extrato alcoólico (EA) e de flavonóides isolados da entrecasca de Sebastiania jacobinensis (MUILL. ARG.) MUILL. ARG. EA foi preparado numa concentração de 10 % (p/v) de farinha da entrecasca de S. jacobinenesis em solução alcoólica, sob agitação constante, durante 2 h a 4 °C. Foi realizada uma abordagem fitoquímica do extrato e observou-se grande presença de flavonóides e para o isolamento deles, submetemos o EA a uma cromatografia em suporte de DEAE-celulose, utilizando álcool 70% para lavar e uma solução de 10% de àcido Acético, 10% de água destilada e 80% de etanol absoluto para eluir. Foram utilizados camundongos fêmeas Swiss Webster (25-30g, n= 5-8), submetidos ao modelo de dor induzido pelo ácido acético (1%), e ao modelo de inflamação induzida por carragenina (1%). Nos dois testes as concentrações das amostras utilizadas foram 25, 50 e 100 mg/kg de animal. Os resultados da investigação fitoquímica de EA apresentou proantocianidinas condensadas, terpenos e polifernóis como principais constituintes. A atividade antiinflamatória revelou inibição da inflamação em 54,14% quando tratados com EA (100 mg/kg) e 61,10% quando tratados com o flavonóide (100 mg/kg). As preparações também diminuíram em até 71% as contorções e estiramentos dos animais tratados com EA (100 mg/kg) e em até 58% dos camundongos tratados com o flavonóide (25 mg/kg). Sendo assim, os testes em in vivo revelam que os metabólitos secundários presentes no EA de S. jacobinenses e seu flavonóide isolado apresentam atividade antinociceptiva e antiinflamatória significativa comparadas aos resultados de fármacos já utilizados, podendo, com o aprofundamento das pesquisas, serem usados como método terapêutico contra dor e a inflamação
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Avaliação da atividade antiinflamatória e antinociceptiva de compostos tiazolidinônicos-3,5-dissubstituídos

Ubiratan Lins e Lins, Thiago 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:54:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo69_1.pdf: 1795837 bytes, checksum: ba87379a6491423f781892ab0ffd0aa3 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / O processo inflamatório tem sido uma importante causa de morbidade e mortalidade humana, tornando-se objeto de estudos experimentais que procuram avaliar o papel dos diversos mediadores envolvidos na resposta inflamatória. Nesse contexto, a busca por novas moléculas revelou o potencial antiinflamatório dos derivados tiazolidínicos, grupo de moléculas estruturalmente relacionadas caracterizados pelo anel tiazolidínico. Tais moléculas têm o receptor ativado por proliferadores de peroxissomos gama (PPARγ) como principal alvo biológico. Neste trabalho foram descritos a síntese e as características físico-químicas de novos derivados tiazolidinônicos-3,5-dissubstituídos da série química LPSF/GQ: o LPSF/GQ-138 (3-(3-flúor-benzil)-5-(4-metóxi-benzilideno)-tiazolidina-2,4-diona) e o LPSF/GQ-140 (3-(3-flúor-benzil)-5-(4-metil-benzilideno)-tiazolidina-2,4-diona) obtidos a partir da reação de adição de Michael entre a 3-(3-flúor-benzil)-tiazolidina-2,4-diona (LPSF/GQ-56) com derivados 3-fenil-2-ciano-acrilatos de etila substituídos (LPSF/IP-6 e LPSF/IP-15). Ambos os compostos sintetizados tiveram suas estruturas químicas elucidadas por espectroscopia de infravermelho (IV) e ressonância magnética nuclear de hidrogênio (RMN1N). Em seguida foi investigada a atividade antiinflamatória dos compostos sintetizados no ensaio da peritonite induzida por carragenina 1% onde foram escolhidas as doses 0,37; 1,11; 3,33 e 10 μmol/kg e o fármaco de referência indometacina na dose de 28 μmol/kg, apresentando inibição da migração celular num percentual variando de 45,7 a 71,0% para os compostos e 54,3% para a indometacina. Foi realizada ainda a avaliação da atividade antinociceptiva através do teste de contorções abdominais induzidas por ácido acético 1% e do teste da formalina utilizando-se a melhor dose encontrada no ensaio da peritonite (10 μmol/kg). No teste de contorções abdominais os compostos LPSF/GQ-138 e LPSF/GQ-140 apresentaram percentuais de inibição de 32,2 % e 20,8 % respectivamente, em comparação com a dipirona na dose de 450 μmol/kg (50,2%). No teste da formalina, foram obtidos percentuais de inibição para o LPSF/GQ-138 na 1ª e 2ª fases do teste de 33,3 % e 59,5 % respectivamente e para o LPSF/GQ-140 na 1ª e 2ª fases do teste de 24,0 % e 42,4 % respectivamente, em comparação com a dipirona na dose de 450 μmol/kg (42,9% e 83,4%, respectivamente)
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Avaliação da toxicidade e atividades anti-inflamatória e antinociceptiva do extrato aquoso da entrecasca de Chrysobalanus icaco L

OLIVEIRA, Tatiane Bezerra de 31 January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:55:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9507_1.pdf: 1348818 bytes, checksum: 1efe8946b5b08b4de3c72895a7dc1735 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2012 / Chrysobalanus icaco L. (Chrysobalanaceae) é uma planta nativa das áreas costeiras do continente americano, sendo utilizada na medicina popular para o controle de diversas patologias, tais como hiperglicemia, hemorragias, inflamações e diarréia crônica. O presente estudo teve por objetivo avaliar os efeitos toxicológicos e farmacológicos (Atividades antiinflamatória e antinociceptiva) do extrato aquoso da entrecasca do caule de Chrysobalanus icaco (EACI). Foram usadas células tumorais para avaliação da citotoxicidade e camundongos albinos para avaliação das atividades farmacológicas. Para a avaliação da atividade anti-inflamatória foram usados os testes de edema de pata e bolsa de ar induzidos por carragenina e para a avaliação da atividade antinociceptiva foram usados os testes das contorções abdominais induzidas pelo ácido acético, placa quente e formalina. No ensaio da citotoxicidade pelo MTT, o EACI (50Og/mL) não apresentou citotoxicidade significativa frente às linhagens NCI-H292, HT-29, HEp-2 e K562. No teste de toxicidade aguda, os camundongos (5 fêmeas/ 5 machos) foram tratados com EACI (2000 mg/kg, v.o.) e observados parâmetros fisiológicos e comportamentais. Ambos os sexos não apresentaram sinais de toxicidade após a administração do EACI, bem como nenhum efeito tóxico foi observado durante os 14 dias seguintes. O EACI (400 mg/kg, v.o.) apresentou efeito antiinflamatório evidenciado pela redução do edema de pata induzido por carragenina a 1% (0,1 mL/pata), apresentando atividade na primeira hora após a indução com o agente flogístico. No modelo da bolsa de ar, o EACI (100, 200 e 400 mg/kg) inibiu significativamente a migração de polimorfonucleares para o local da inflamação. O exsudato da bolsa foi coletado para avaliação dos níveis de mediadores pró-inflamatórios. Os níveis de TNF-α e IL-6 não foram alterados pelo EACI, porém uma redução significativa no nível de NO foi observada nas doses de 200 e 400 mg/kg (50,6% e 88,1 %, respectivamente). No teste de contorções induzidas por ácido acético, o EACI reduziu significativamente o número de contorções. O EACI aumentou o tempo de permanência dos animais na placa quente durante o tempo de 60 minutos, sugerindo que esse extrato possui efeito analgésico central. O teste da formalina revelou que o EACI possui atividade antinociceptiva na fase de dor neurogênica e na fase de dor inflamatória. Em conclusão, EACI não apresentou atividade citotóxica frente às linhagens testadas, nem efeitos tóxicos após a administração da dose de 2000 mg/kg. O EACI apresentou atividades anti-inflamatória e antinociceptiva. Estes resultados corroboram com o uso da entrecasca contra doenças anti-inflamátorias, porém mais estudos são necessários para a comprovação de seu uso etnofarmacológico como anti-inflamatório
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Síntese e avaliação das atividades antinociceptiva e antichagásica de hidrazonas e semicarbazona derivadas do novo heterociclo pirrolidina[1,2-d][1,2,4]-2- oxadiazolina

Christophe du Barriere Mendes, Charles 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:24:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1093_1.pdf: 3328003 bytes, checksum: 7ec0eb754a46ccba221bbd5d6ab76f03 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Química Medicinal, uma interseção da Química e da Farmacologia, envolve a identificação, síntese e desenvolvimento de novas entidades químicas destinadas ao uso terapêutico. A conjugação de características estruturais de duas ou mais classes distintas de compostos em uma nova molécula, estratégia da Química Medicinal chamada hibridização molecular, é a essência da secção química deste trabalho. Nele, objetivou-se a síntese de novos compostos contendo três farmacóforos relatados na literatura como responsáveis por diversas atividades biológicas. Oxadiazolinas, compostos heterocíclicos extensamente relatados como responsáveis por atividades anti-inflamatória, antineoplásica, dentre outras, compuseram o novo scaffold desenvolvido neste estudo. Hidrazonas, classe de moléculas que apresentam várias atividades relatadas, tais como analgésica, anti-inflamatória, anticonvulsivante, antimicrobiana, entre outras. Semicarbazonas, que fazem parte de compostos com atividades antichagásica, anticonvulsivante e antinociceptiva, formam, junto das hidrazonas e oxadiazolinas, as partes que deram gênese aos híbridos almejados neste trabalho. Para tanto, foi planejada a obtenção de novos derivados oxadiazolil-aril-hidrazonas 83 e oxadiazolil-arilsemicarbazona 84, por meio, inicialmente, de uma cicloadição 1,3-dipolar, na qual se utilizou a 1-pirrolina 78 como dipolarófilo, e o óxido de carboetoxiformonitrila (CEFNO) 79 como dipolo do tipo alenila, sendo este formado in situ. Dessa cicloadição, originou-se um éster em C3 do novo biciclo pirrolidina[1,2-d][1,2,4]-2-oxadiazolina 80, com rendimento de 75%, que, em seguida, foi submetido à redução por meio de um redutor brando, o boroidreto de sódio, NaBH4, obtendo o respectivo álcool 81, com 95% de rendimento. A oxidação deste foi realizada por meio da oxidação de Swern, ou método do DMSO ativado, produzindo o aldeído 82 no mesmo sítio C3, com 72% de rendimento. Enfim, foram realizadas reações de condensação do aldeído oxadiazolínico 82 com fenil-hidrazinas p-substituídas e a fenilsemicarbazida, alcançando as desejadas oxadiazolil-aril-hidrazonas p-substituídas 83, em uma faixa de rendimento de 47-54%, bem como a oxadiazolil-aril-semicarbazona 84 com rendimento de 55%. Estas foram submetidas a testes biológicos, nos quais apresentaram percentual de proteção em um intervalo de 44-72% para atividade antinociceptiva, em concentração de 200μmol/kg, utilizando o método de contorção abdominal induzida por ácido acético. No método da formalina, proteção de 64-74% foi observada na primeira fase e de 45- 78% na segunda fase, na dose de 10mg/kg, todos os testes empregando camundongos. No teste antichagásico, a semicarbazona 84 apresentou IC50 de 27,42 μg/mL, em testes na forma epimastigota do Trypanosoma cruzi, além de apresentar citotoxicidade muito inferior a dos fármacos de referência, o Benznidazol e o Nifurtimox
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Composi??o qu?mica, toxicidade e atividade biol?gica de Vatairea macrocarpa (Benth.) Ducke (Leguminosae)

Valadares, Sammya Nayara Silva 27 April 2017 (has links)
Submitted by Ricardo Cedraz Duque Moliterno (ricardo.moliterno@uefs.br) on 2017-08-16T21:51:48Z No. of bitstreams: 1 VERS?O FINAL Sammya.pdf: 1907132 bytes, checksum: 1e1a59eb9dfae60b28627c832c9019fa (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-16T21:51:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 VERS?O FINAL Sammya.pdf: 1907132 bytes, checksum: 1e1a59eb9dfae60b28627c832c9019fa (MD5) Previous issue date: 2017-04-27 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / The species Vatairea macrocarpa (Benth.) Ducke is typical of Brazil, popularly known as maleiteira, angelim-do-cerrado and bitter, and is popularly used to treat various pathologies. The present study had as objective to evaluate the chemical chemistry, a toxicity and biological potential of extracts of leaves and stem of V. macrocarpa. The extracts were obtained by maceration in methanol.The chemical composition was analyzed by Thin Layer Chromatography (TLC). Phenoliccompounds, flavonoid and antioxidant activity tests were performed using the diphenylpicrilhydrazyl radical sequestration method (DPPH) and the ?-carotene / linoleic acid co-oxidation method. The acute toxicity test and the motor coordination evaluation were performed by the rota-rod test, as well as the tests for the evaluation of the anti-inflammatory activity (carrageenan-induced paw edema) and analgesic (acetic acid, formalin and hot plate). In the extracts the presence of flavonoids, steroids, terpenes, coumarins, saponins and absence of alkaloids were identified. The content of phenolic compounds and flavonoids were determined and both extracts presented antioxidant activity in both methods. No toxic signs were observed for both extracts at the fixed dose of 300 mg / kg or changes in the motor coordination of the animals at the doses tested. Both the stem and the leaves showed antinociceptive and anti-inflammatory activity in the tests performed. In view of the promising results presented by this species it is necessary to continue the studies with the same in order to isolate and identify substances and elucidate their mechanisms of action regarding the anti-inflammatory and analgesic activities. / A esp?cie Vatairea macrocarpa (Benth.) Ducke ? t?pica do Brasil, conhecida popularmente como maleiteira, angelim-do-cerrado e amargoso, e ? utilizada popularmente para tratamento diversas patologias. O presente estudo teve como objetivo avaliar a composi??o qu?mica, a toxicidade e o potencial biol?gico dos extratos brutos das folhas e do caule de V. macrocarpa. Os extratos foram obtidos atrav?s da macera??o em metanol. A composi??o qu?mica foi analisadaatrav?s da Cromatografia em Camada Delgada (CCD) e testes de determina??o de fen?licos e flavonoides. A avalia??o da atividade antioxidante foi realizada atrav?s do m?todo de sequestro de radical difenilpicrilhidrazila (DPPH) e do m?todo de co-oxida??o do ?-caroteno/?cido linoleico. Testes in vivo de toxicidade aguda e a avalia??o da coordena??o motora pelo teste rota rod, al?mdos testes para a avalia??o da atividade anti-inflamat?ria (edema da pata induzida por carragenina) e analg?sica (?cido ac?tico, formalina e placa quente) foram realizados. Nos extratos foi identificada a presen?a de compostos fen?licos, esteroides, terpenos, cumarinas, saponinas e aus?ncia de alcaloides. Foi determinado o teor de compostos fen?licos e flavonoides e ambos os extratos apresentaram atividade antioxidante nos dois m?todos.N?o foi verificado sinais t?xicos por ambos os extratos na dose fixa de 300 mg/Kg, nem altera??es na coordena??o motora dos animais nas doses testadas.Tanto o caule quanto as folhas demonstraram atividade antinociceptiva e anti-inflamat?ria nos testes realizados. Diante dos resultados promissores apresentados por essa esp?cie deve-se continuar os estudos a fim de isolar e identificar subst?ncias, bem como elucidar seus mecanismos de a??o quanto ?s atividades anti-inflamat?ria e analg?sica.
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Isolamento de derivados dimétricos de floroglucinol e avaliação da capacidade proliferativa da fração lipofílica de espécies de Hypericum do Sul do Brasil

Bridi, Henrique January 2015 (has links)
Produtos naturais são uma importante fonte de fármacos e muitos vegetais têm sido explorados na busca de substâncias potencialmente ativas. Dentre estas, destacam-se as espécies do gênero Hypericum, principalmente H. perforatum, utilizado há séculos com diversos fins terapêuticos, principalmente no tratamento de feridas. Mais recentemente, a planta está em evidência devido à comprovada atividade antidepressiva, sendo extensamente utilizada em várias partes do mundo no tratamento de depressões leve a moderada. Ambas as atividades citadas se devem a presença de derivados do floroglucinol. As espécies de Hypericum encontradas no sul do Brasil são fonte de floroglucinóis com diversas atividades biológicas descritas. Um dos objetivos deste estudo foi investigar a atividade proliferativa de frações enriquecidas em floroglucinóis de H. caprifoliatum, H carinatum, H. connatum, H. myrianthum e H. polyanthemum, visando indicar possível atividade cicatrizante. Outro objetivo foi ampliar o conhecimento fitoquímico acerca das frações lipofílicas de H. austrobrasiliense e H. caprifoliatum. As partes aéreas, coletadas na época de floração, foram secas, moídas e extraídas com n-hexano. Para os ensaios de proliferação celular foi utilizada uma linhagem de queratinócitos (HaCaT) cultivada in vitro. Os extratos n-hexano das espécies de Hypericum foram caracterizados por CLAE, mostrando a presença majoritária de floroglucinóis. Entre as amostras testadas, as frações de H. carinatum e H. polyanthemum foram as mais promissoras, promovendo uma proliferação 20 a 40% superior àquela obtida com o controle, indicando uma indução no processo de crescimento celular. Os processos cromatográficos realizados com os extratos n-hexano de H. austrobrasiliense levaram ao isolamento de austrobrasilol A, austrobrasilol B e isoaustrobrasilol B, derivados de floroglucinol com estruturas inéditas, do extrato n-hexano de H. caprifoliatum foram obtidos hiperbrasilol B e iso-hiperbrasilol B. Os novos derivados de floroglucinol foram submetidos ao teste da placa aquecida e rotarod, onde demonstraram serem efetivos, provocando uma redução na percepção da dor nos mesmos níveis apresentados pelo floroglucinol dimérico uliginosina B, e não provocaram prejuízo motor. Os resultados obtidos reforçam a importância de vegetais deste gênero como fontes potenciais de compostos biologicamente ativos; neste caso, induzindo a proliferação de células envolvidas na cicatrização e reduzindo a nocicepção, podendo futuramente servir como protótipos de novos agentes cicatrizantes e analgésicos. / Natural products are an important source of vegetable drugs and have been explored in the search for potentially active substances. Among these, there are the species of the genus Hypericum, especially H. perforatum, used for centuries for various therapeutic purposes, highlighting the use in the treatment of wounds. More recently, the plant has received high attention due to the antidepressant activity and is widely used all over the world to treat mild to moderate depression. Both activities could be attributed to the presence of phloroglucinol derivatives. The species of Hypericum native to southern Brazil are a source of phloroglucinols with diverse biological activities. One goal of this study was to investigate the proliferative activity of phloroglucinol enriched fractions of H. caprifoliatum, H carinatum, H. connatum, H. myrianthum and H. polyanthemum, aiming to indicate possible wound healing activity. Another objective was to expand the phytochemical knowledge of lipophilic fractions of H. austrobrasiliense and H. caprifoliatum. The aerial parts collected at flowering time were dried, ground and extracted with n-hexane. For cell proliferation assays, keratinocyte cells (HaCaT) were used, grown in vitro. The n-hexane extract of Hypericum species were characterized by HPLC, showing predominant presence of phloroglucinols. Among the tested samples, the fractions of H. carinatum and H. polyanthemum were the most promising, promoving a proliferation 20 to 40% higher than that obtained with the control, indicating the induction of cell growth. The chromatographic process carried out the n-hexane extracts of H. austrobrasiliense led to the isolation of austrobrasilol A, austrobrasilol B and isoaustrobrasilol B, new phloroglucinol derivatives, and to the n-hexane extract of H. caprifoliatum were obtained hyperbrasilol B and isohyperbrasilol B. The new phloroglucinol derivatives were tested in hot plate and rotarod tests, proving to be effective, causing a reduction in pain perception at the same levels provided by dimeric phloroglucinol uliginosin B and did not cause motor impairment. The results emphasize the importance of this kind of plants as potential sources of biologically active compounds; in this case inducing the proliferation of keratinocyte cells and reducing the nociception, and may eventually serve as prototypes of new wound healing and analgesic agents.
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Acetilbergenina: obtenção e avaliação das atividades antinociceptiva e anti-inflamatória / Acetylbergenin: obtainment and evaluation of antinociceptive and anti-inflammatory activities

BORGES, Jaqueline Cibene Moreira 22 January 2010 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-05-06T14:57:30Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_AcetilbergeninaObtencaoAvaliacao.pdf: 2388077 bytes, checksum: 3f26985093628bd1d9d14ed01a2995bc (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2014-09-09T14:44:03Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_AcetilbergeninaObtencaoAvaliacao.pdf: 2388077 bytes, checksum: 3f26985093628bd1d9d14ed01a2995bc (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-09T14:44:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_AcetilbergeninaObtencaoAvaliacao.pdf: 2388077 bytes, checksum: 3f26985093628bd1d9d14ed01a2995bc (MD5) Previous issue date: 2010 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Endopleura uchi (Huber) Cuatrec. (Humiriaceae), uma planta da Amazônia brasileira, comumente conhecida como “uxi” é utilizada na medicina popular para o tratamento de diversas patologias, como artrite. Bergenina, um dos constituintes químicos das cascas do caule de E. uchi, tem várias atividades biológicas, incluindo antiinflamatória e antinociceptiva. Visando a obtenção de um derivado mais potente que a bergenina decidiu-se acetilar esta substância. Acetilbergenina foi testada em modelos de nocicepção e de inflamação. Bergenina foi isolada a partir do fracionamento por cromatografia por via úmida do extrato aquoso das cascas do caule de E. uchi e acetilbergenina a partir da acetilação da bergenina. As substâncias foram identificadas com base na análise espectral de RMN 1H, RMN 13C, DEPT e COSY, e comparação com dados da literatura. Nos modelos de nocicepção foram realizados os testes de contorção abdominal, placa quente e formalina. Enquanto que nos modelos de inflamação foram realizados os testesdermatite induzida pelo óleo de cróton, edema de pata induzido por carragenina e dextrana e peritonite induzida por carragenina. Além disso, para avaliar o potencialulcerogênico de acetilbergenina foi utilizado o modelo de úlcera gástrica induzida por estresse. No teste de contorção abdominal induzida por ácido acético 0,6%, acetilbergenina nas doses de 1, 5, 10, 15 e 25 mg/kg bloqueou o número de contorções abdominais em 28,2%, 52,7%, 61,1%, 68,3% e 95,0%, respectivamente, e de maneira dose-dependente quando comparada ao grupo controle. DE50 calculada foi de 6,8 mg/kg. No teste da placa quente (55 ºC), acetilbergenina (6,8 mg/kg) não induziu alterações no tempo de latência quando comparada ao grupo controle. No teste da formalina, acetilbergenina (6,8 mg/kg) inibiu em 88,3% o estímulo álgico na 2ª fase (inflamatória) quando comparada ao grupo controle. Além disso, a naloxona reverteu o efeito de acetilbergenina nessa 2ª fase do teste. Na dermatite induzida por óleo de cróton, acetilbergenina (6,8 mg/kg) provocou efeito inibitório de 75,60% em relação ao grupo controle. No edema de pata induzido por carragenina, acetilbergenina (6,8 mg/kg) foi capaz de reduzir o desenvolvimento do edema da 2ª à 5ª hora em comparação ao grupo controle. No edema de pata induzido por dextrana, acetilbergenina (6,8 mg/kg) reduziu o edema em todos os tempos. Na peritonite induzida por carragenina, acetilbergenina (6,8 mg/kg) bloqueou em 70% o número de neutrófilos quando comparada ao grupo controle. No ensaio de úlcera gástrica, acetilbergenina bloqueou em 78,55% a geração de lesões gástricas por estresse quando comparada ao grupo indometacina. Os resultados sugerem que acetilbergenina apresenta atividade antinociceptiva e atividade antiinflamatória, provavelmente, de origem periférica. / Endopleura uchi (Huber) Cuatrec. (Humiriaceae), a Brazilian Amazon plant, commonly known as “uxi”, is used in folk medicine for the treatment of several pathologies, such as arthritis. Bergenin, one of the chemical constituents of E. uchi, has several biological activities, including anti-inflammatory and antinociceptive activities. In order to obtain a more potent derivative than bergenin it has decided to acetyl this substance. Acetylbergenin was tested in nociception and inflammation models. Bergenin was isolated from the chromatographic fractionation of aqueous extract from stem bark of E. uchi and the acetylbergenin was obtained by acetylation of bergenin. The substances were identified based on spectral analysis of 1H NMR, 13C NMR, DEPT and COSY, and comparison with literature data. For nociception models were carried out the abdominal writhing test, hot plate test and formalin test, while in the inflammation models were carried out the croton oil-induced ear edema, rat paw edema induced by carrageenan and dextran, carragenin-induced peritonitis test. Furthermore, the model of gastric ulcer induced by stress was used to assess the potential ulcerogenic of the substance. In the abdominal writhing test induced by acetic acid 0.6%, acetilbergenin doses of 1, 5, 10, 15 and 25 mg / kg blocked the number of writhing in 28.2%, 52.7%, 61.1 %, 68.3% and 95.0%, respectively, and dose-dependent manner when compared to the control group. The calculated ED50 was 6.8mg/kg. In the hot plate test (55ºC), acetylbergenin (6.8 mg/kg) did not induce alterations in the latency time when compared to the control group. In the formalin test, acetylbergenin (6.8mg/kg) inhibited 88.30% the algic stimulus in the second phase (inflammatory) compared to the control group. Furthermore, naloxone reversed the effect of acetylbergenin the second phase of this test. In the croton oilinduced dermatitis, acetylbergenin (6.8 mg/kg) provoked inhibitory effect in 75.60% in comparison to the control group. In the paw edema induced by carrageenan, acetylbergenin (6.8 mg/kg) was able to reduce the development of edema from the 2nd to the 5th hours compared to the control group. In the paw edema induced by dextran, acetylbergenin (6.8 mg/kg) reduced edema at all times. In carragenininduced peritonitis, acetylbergenin (6.8mg/kg) blocked 70% of the neutrophils number compared to the control group. In the trial of gastric ulcer, acetylbergenin blocked 78.55% in the generation of gastric lesions by stress when compared to indomethacin. The results suggest that acetylbergenin has an antinociceptive and anti-inflammatory activity which, according to the tests employed, is probably of peripheral origin.
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Atividade antinociceptiva e antioxidante do fitol em modelos in vivo e in vitro / Antinociceptive and antioxidant activity of phytol in vivo and in vitro models

Santos, Camila Carolina de Menezes Patrício 04 November 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1832337 bytes, checksum: ca9e6d049955c1cebd5d5990ce433130 (MD5) Previous issue date: 2011-11-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study was conducted in order to draw a profile of pharmacological activity of phytol, a alcohol diterpene. The study was conducted in three steps: (1) evaluation of acute toxicity, (2) evaluation the activity of phytol on the CNS, focusing on the analgesic activity, and (3) evaluation of antioxidant activity. In the first two stages, the study was conducted in vivo and in third, the study was in vitro. The results were expressed as mean ± standard error of mean (S.E.M.), were considered significant when p <0.05. In the first step, the phytol showed low toxicity, causing no changes in biochemical and hematological parameters of the animals, have been determined the LD50 in 1153.39 (944.56 1.408.40) mg/kg. In the following tests, the phytol was administered intraperitoneally (i.p.) at doses of 25, 50, 100 and 200 mg/kg. The phytol showed profile of depressant drugs CNS, without compromising the motor coordination of animals. The antinociceptive activity of phytol was investigated by chemical models (test of abdominal contortions induced by acetic acid and formalin test) and thermal (hot plate test) of nociception in mice. In all tests, the phytol showed a highly significant antinociceptive effect at both the central and peripheral. However, the effect of phytol was not reversed by the antagonists naloxona (opioid system) and glibenclamida (K +ATP channels), demonstrating that at least directly, the phytol does not act by these mechanisms. In the antioxidant activity in vitro of phytol through three methodologies, one for evaluating the effect of phytol on lipid peroxidation in the TBARS test, and other two to investigate if the phytol acted as substance scavenging of free radicals to hydroxyl radical (OH) and nitric oxide (NO). In all tests, the phytol showed strong antioxidant activity, which can be attributed to their structural feature, since phytol is a unsaturated alcohol of branched-chain, and antioxidant properties may be related to the hydroxyl group (OH) present in its molecule. Probably the phytol, by reacting with a free radical, donates hydrogen atoms with an unpaired electron (H.), converting free radicals into less reactive species. Since several evidences show the involvement of these reactive species inthe mechanism of pain, the antioxidant activity of phytol may be contributing to its antinociceptive effect. / O presente estudo foi desenvolvido com a finalidade de traçar um perfil da atividade farmacológica do fitol, um diterpeno álcool. O estudo foi realizado em três etapas: (1) avaliação da toxicidade aguda, (2) avaliação da atividade do fitol sobre o SNC, com enfoque na atividade analgésica, e (3) avaliação da atividade antioxidante. Nas duas primeiras etapas, o estudo foi realizado in vivo e na terceira, o estudo foi in vitro. Os resultados foram expressos em média ± erro padrão da média (E.P.M.), sendo considerados significativos quando apresentaram p < 0,05. Na primeira etapa, o fitol apresentou baixa toxicidade, sem causar alterações nos parâmetros bioquímicos e hematológicos dos animais, apresentando uma DL50 de 1.153,39 (944,56 1.408,40) mg/kg. Nos testes seguintes, o fitol foi administrado intraperitonealmente (i.p.) nas doses de 25, 50, 100 e 200 mg/kg.O fitol apresentou perfil de droga depressora do SNC, sem comprometer a coordenação motora dos animais. A atividade antinociceptiva do fitol foi investigada através de modelos químicos (teste das contorções abdominais induzidas pelo ácido acético e o teste da formalina) e térmico (teste da placa quente) de nocicepção em camundongos. Em todos os testes, o fitol apresentou um efeito antinociceptivo significativo, tanto em nível central como periférico. Contudo, o efeito antinociceptivo do fitol não foi revertido pelos antagonistas naloxona (via opióide) e glibenclamida (canais de K+ATP), indicando que o fitol não atua por esses mecanismos, pelo menos diretamente. Na avaliação da atividade antioxidante in vitro do fitol, foram empregadas três metodologias, sendo uma para avaliar o efeito do fitol sobre a peroxidação lipídica, no teste de TBARS, e as outras duas para investigar se agia como substância seqüestradora de radicais livres, para o radical hidroxila (OH) e o óxido nítrico (NO). Em todos os testes, o fitol demonstrou forte atividade antioxidante, a qual pode ser atribuída a sua característica estrutural, uma vez que o fitol é um álcool insaturado de cadeia ramificada, e a propriedade antioxidante pode estar relacionada com o grupo hidroxila (OH) presente na sua molécula. Provavelmente, o fitol, ao reagir com um radical livre, doa átomos de hidrogênio com um elétron desemparelhado (H.),convertendo os radicais livres em espécies menos reativas. Como várias evidências mostram a participação destas espécies reativas no mecanismo da dor, a atividade antioxidante do fitol pode estar contribuindo com o seu efeito antinociceptivo.
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Estudo da ação psicofarmacológica de Herissantia crispa (L.) Brizicky (Malvaceae)

Pereira, Charlane Kelly Souto 11 November 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 884408 bytes, checksum: 448afd42d1cb8f67ef7beee9503e0735 (MD5) Previous issue date: 2009-11-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Herissantia crispa (L.) Brizicky popularly know as malvaísco is a plant which belongs to the Malvaceae family. There aren t many reports about H. crispa, however, steroids, flavonoids and glycosidic flavonoids with pharmacological activity have been isolated from this species. Other species of Malvaceae have been used in traditional medicine and many studies have shown activities such as anti-inflammatory, antinociceptive, diuretic and others. The aim of this work was to evaluate a possible psychopharmacological activity of H. crispa ethanolic crude extract (EEHc) performing a central nervous system (CNS) investigation in mice. Initially, behavioral pharmacological screening was performed to assess the possible effect of EEHc on the nervous system. Some behavioral changes were observed similar to that of CNS depressant drugs in treated mice. No death was observed 72 hours after treatment with EEHc, nor toxic signs on the highest dose (2000 mg/Kg, i.p.). Therefore we established the doses 500 or 800 mg/kg to perform the pharmacological tests. None of the two doses reduced the time of permanence of mice on a rota-rod revolving bar. On the open-field test, both doses of EEHc significantly reduced ambulation, rearing and defecation, suggesting a profile that resembles hypnotic-sedative drugs. The EEHc treatment did not affect grooming. There were no differences between the control group and the EEHc treated groups when mice were tested for differences in anxiety-related behavior on the elevated plus maze or electroshock- induced tonic convulsions triggered by auricular shock, suggesting that EEHc does not have anxiolytic or anticonvulsant effects. Both doses of EEHc significantly increased the duration of sleeping time induced by sodium thiopental but failed to increase the latency of thiopental-induced hypnosis. Regarding the antinociceptive tests, EEHc significantly reduced acetic acid-induced abdominal writhes in a non dose-dependent manner. EEHc at 500 mg/kg also significantly reduced the hot-plate latency time only 60 minutes after treatment. In the formalin test, EEHc at 500 mg/kg was only able to reduce licking paw time in the first phase of the test. EEHc at the dose of 800 mg/kg reduced licking paw time the first and second phases. These results support the evidence of a central antinociceptive action. In order to confirm the central antinociceptive activity of EEHc, mice were treated with naloxona, an opioid antagonist, and them submitted to formalin test. Since the effect of the EEHc was not reverted by naloxone is excluded the participation of the opioid system in the mechanism of this activity. Therefore, an results suggest that EEHc presented evidences a sedativehypnotic drug profile with central non-opioid antinociceptive activity. / A espécie Herissantia crispa (L.) Brizicky, popularmente conhecida como malvaísco, é uma planta pertencente à família Malvaceae. Não há muitos relatos sobre H. crispa na literatura, no entanto, esteróides, flavonóides e glicosídeos flavonoídicos com atividades comprovadas foram isolados desta planta. Outras espécies da família Malvaceae são usadas na medicina tradicional e estudos comprovaram atividades anti-inflamatórias, antinociceptivas, diuréticas, entre outras. O objetivo do presente trabalho foi avaliar as possíveis ações psicofarmacológicas do extrato etanólico de Herissantia crispa (EEHc), pela investigação de seus efeitos no sistema nervoso central (SNC), em camundongos. Inicialmente, foi realizada a triagem farmacológica comportamental, para verificar o possível efeito do EEHc no sistema nervoso. Algumas alterações comportamentais semelhantes às de drogas depressoras do SNC foram observadas nos camundongos tratados, tais como, redução da ambulação e pequeno grau de ptose. Nas 72 horas seguintes não houve morte dos animais, nem presença de sinais tóxicos na maior dose possível (2000 mg/kg i.p), sendo estabelecidas as doses de 500 e 800 mg/kg para os testes subsequentes. Nenhuma das doses testadas do EEHc diminuíram o tempo de permanência dos animais na barra giratória no teste do rota-rod. No teste do campo aberto, as duas doses testadas do EEHc diminuíram significativamente a ambulação, o comportamento de levantar e a defecação, sugerindo perfil semelhante ao de drogas sedativo-hipnóticas. O comportamento de autolimpeza não foi alterado por nenhuma dose. O tratamento dos animais com o EEHc nas doses testadas não alteraram seu comportamento no teste do labirinto em cruz elevado e também não protegeram os animais contra as convulsões induzidas pelo eletrochoque auricular, descartando-se os efeitos ansiolítico e anticonvulsivante, respectivamente. As doses de 500 e 800 mg/kg do EEHc induziram significante potencialização do tempo do sono induzido pelo tiopental, no entanto, não alteraram a latência de indução do sono, característica semelhante à de drogas sedativa-hipnóticas. Na avaliação da atividade antinociceptiva, o EEHC reduziu significativamente o número de contorções abdominais, evidenciando atividade antinociceptiva. Tal efeito não foi dose dependente, pois foi mais pronunciado na dose de 500mg/kg do que na dose de 800mg/kg. No teste da placa quente o EEHc aumentou o tempo de latência ao estímulo térmico apenas na dose de 500 mg/kg, 60 minutos após o tratamento. No teste da formalina, o EEHc na dose de 500 mk/kg só foi capaz de reduzir o tempo de lambida na primeira fase do teste, mas a dose de 800 mg/kg reduziu o tempo de lambida da pata na primeira e segunda fase do teste , confirmando assim o efeito antinociceptivo de ação central. Para detalhar essa atividade antinociceptiva, realizou-se o teste da formalina submetendo os animais a um tratamento prévio com a naloxona, um antagonista opióide, no entanto, o efeito antinociceptivo não foi revertido, excluindo assim a participação do sistema opióide no mecanismo desta atividade. Portanto, baseado nos resultados obtidos no presente estudo, o EEHC apresentou características de drogas com perfil sedativo-hipnótico e atividade antinociceptiva central, sem participação do sistema opióide.
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Isolamento de derivados dimétricos de floroglucinol e avaliação da capacidade proliferativa da fração lipofílica de espécies de Hypericum do Sul do Brasil

Bridi, Henrique January 2015 (has links)
Produtos naturais são uma importante fonte de fármacos e muitos vegetais têm sido explorados na busca de substâncias potencialmente ativas. Dentre estas, destacam-se as espécies do gênero Hypericum, principalmente H. perforatum, utilizado há séculos com diversos fins terapêuticos, principalmente no tratamento de feridas. Mais recentemente, a planta está em evidência devido à comprovada atividade antidepressiva, sendo extensamente utilizada em várias partes do mundo no tratamento de depressões leve a moderada. Ambas as atividades citadas se devem a presença de derivados do floroglucinol. As espécies de Hypericum encontradas no sul do Brasil são fonte de floroglucinóis com diversas atividades biológicas descritas. Um dos objetivos deste estudo foi investigar a atividade proliferativa de frações enriquecidas em floroglucinóis de H. caprifoliatum, H carinatum, H. connatum, H. myrianthum e H. polyanthemum, visando indicar possível atividade cicatrizante. Outro objetivo foi ampliar o conhecimento fitoquímico acerca das frações lipofílicas de H. austrobrasiliense e H. caprifoliatum. As partes aéreas, coletadas na época de floração, foram secas, moídas e extraídas com n-hexano. Para os ensaios de proliferação celular foi utilizada uma linhagem de queratinócitos (HaCaT) cultivada in vitro. Os extratos n-hexano das espécies de Hypericum foram caracterizados por CLAE, mostrando a presença majoritária de floroglucinóis. Entre as amostras testadas, as frações de H. carinatum e H. polyanthemum foram as mais promissoras, promovendo uma proliferação 20 a 40% superior àquela obtida com o controle, indicando uma indução no processo de crescimento celular. Os processos cromatográficos realizados com os extratos n-hexano de H. austrobrasiliense levaram ao isolamento de austrobrasilol A, austrobrasilol B e isoaustrobrasilol B, derivados de floroglucinol com estruturas inéditas, do extrato n-hexano de H. caprifoliatum foram obtidos hiperbrasilol B e iso-hiperbrasilol B. Os novos derivados de floroglucinol foram submetidos ao teste da placa aquecida e rotarod, onde demonstraram serem efetivos, provocando uma redução na percepção da dor nos mesmos níveis apresentados pelo floroglucinol dimérico uliginosina B, e não provocaram prejuízo motor. Os resultados obtidos reforçam a importância de vegetais deste gênero como fontes potenciais de compostos biologicamente ativos; neste caso, induzindo a proliferação de células envolvidas na cicatrização e reduzindo a nocicepção, podendo futuramente servir como protótipos de novos agentes cicatrizantes e analgésicos. / Natural products are an important source of vegetable drugs and have been explored in the search for potentially active substances. Among these, there are the species of the genus Hypericum, especially H. perforatum, used for centuries for various therapeutic purposes, highlighting the use in the treatment of wounds. More recently, the plant has received high attention due to the antidepressant activity and is widely used all over the world to treat mild to moderate depression. Both activities could be attributed to the presence of phloroglucinol derivatives. The species of Hypericum native to southern Brazil are a source of phloroglucinols with diverse biological activities. One goal of this study was to investigate the proliferative activity of phloroglucinol enriched fractions of H. caprifoliatum, H carinatum, H. connatum, H. myrianthum and H. polyanthemum, aiming to indicate possible wound healing activity. Another objective was to expand the phytochemical knowledge of lipophilic fractions of H. austrobrasiliense and H. caprifoliatum. The aerial parts collected at flowering time were dried, ground and extracted with n-hexane. For cell proliferation assays, keratinocyte cells (HaCaT) were used, grown in vitro. The n-hexane extract of Hypericum species were characterized by HPLC, showing predominant presence of phloroglucinols. Among the tested samples, the fractions of H. carinatum and H. polyanthemum were the most promising, promoving a proliferation 20 to 40% higher than that obtained with the control, indicating the induction of cell growth. The chromatographic process carried out the n-hexane extracts of H. austrobrasiliense led to the isolation of austrobrasilol A, austrobrasilol B and isoaustrobrasilol B, new phloroglucinol derivatives, and to the n-hexane extract of H. caprifoliatum were obtained hyperbrasilol B and isohyperbrasilol B. The new phloroglucinol derivatives were tested in hot plate and rotarod tests, proving to be effective, causing a reduction in pain perception at the same levels provided by dimeric phloroglucinol uliginosin B and did not cause motor impairment. The results emphasize the importance of this kind of plants as potential sources of biologically active compounds; in this case inducing the proliferation of keratinocyte cells and reducing the nociception, and may eventually serve as prototypes of new wound healing and analgesic agents.

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