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Efeito antiinflamatÃrio e antinociceptivo da lectina de sementes de Canavalia boliviana Piper: mecanismos e mediadores envolvidos / Potencial anti-inflammatory and antinociceptive activities of lectin from Canavalia boliviana seeds Piper

Jozi Godoy Figueiredo 06 March 2010 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Lectinas sÃo (glico) proteÃnas de origem nÃo imune e que podem reconhecer e se ligar reversivelmente a carboidratos ou a outras substÃncias derivadas de aÃÃcares. A lectina de sementes de Canavalia boliviana Piper (CboL) à uma proteÃna de aproximadamente 100 KDa e especificidade de ligaÃÃo a D-Glicose. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antiinflamatÃria e antinociceptiva da CboL. Para tal, utilizamos camundongos Swiss (25-35g) e ratos Wistar (150-220g). No estudo da atividade antiinflamatÃria, CboL (1, 5 e 10 mg/kg; e.v.; 15 minutos) reduziu a permeabilidade vascular e inibiu a migraÃÃo de neutrÃfilos (rolamento e adesÃo) para a cavidade peritoneal de animais estimulados com carragenina (Cg), e este efeito parece estar relacionado com a reduÃÃo da concentraÃÃo de citocinas prÃ-inflamatÃrias (TNF-alfa, IL-1beta) e aumento da concentraÃÃo da citocina antiinflamatÃria (IL-10). A administraÃÃo conjunta de CboL com D-Glicose (aÃÃcar ligante) reverteu sua atividade antiinflamatÃria, sugerindo participaÃÃo do sÃtio lectÃnico nesta atividade; o aquecimento de CboL a 100oC, por 10 minutos, inibiu seu efeito antiinflamatÃrio, indicando a importÃncia de sua estrutura na atividade biolÃgica relatada. A lectina nÃo induziu a produÃÃo de Ãxido nÃtrico no soro. Ainda em relaÃÃo à atividade antiinflamatÃria, CboL foi capaz de inibir a migraÃÃo de neutrÃfilos para a cavidade peritoneal de animais imunizados e estimulados com ovoalbumina (OVA), esta mesma lectina foi eficaz em inibir a migraÃÃo de neutrÃfilos in vitro estimulada por MIP-2, demonstrando entÃo um papel direto da CboL na inibiÃÃo da migraÃÃo. No estudo da atividade antinociceptiva, CboL (1, 5 e 10 mg/kg; e.v.; 15 minutos) reduziu as contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico e diminuiu a primeira e segunda fase do teste da formalina, demonstrando uma atividade sobre a dor neurogÃnica e inflamatÃria. No teste da placa quente, CboL apresentou efeito possivelmente envolvendo receptores opiÃides confirmado pela modulaÃÃo com naloxona. Para avaliar a hipernocicepÃÃo foi utilizado o estesiÃmetro mecÃnico. Assim, CboL (1, 5 e 10 mg/kg; e.v.; 15 minutos) inibiu a hipernocicepÃÃo mecÃnica induzida por administraÃÃo intraplantar de Cg, prostaglandina E2 (PGE2) e OVA (animais imunizados). Este efeito foi correlacionado ao bloqueio do influxo de neutrÃfilos, sugerido pela reduÃÃo da atividade da mieloperoxidase nas patas de animais prÃ-tratados com CboL (5 mg/kg; e.v.; 15 minutos) e estimulados por Cg e OVA. Este efeito anti-hipernociceptivo nÃo parece estar envolvido com a reduÃÃo local das concentraÃÃes de TNF- e IL-1 ou aumento de IL-10, uma vez que CboL (5 mg/kg; e.v.; 15 minutos) nÃo reduziu os nÃveis destes mediadores no tecido da pata de animais estimulados com Cg. CboL tambÃm foi hÃbil em demonstrar efeito sobre o limiar basal noiceptivo no modelo de hipernocicepÃÃo. A via intra-cerebro-ventricular CboL (10, 30 e 100 Âg) se mostrou eficiente em inibir a hipernocicepÃÃo induzida por Cg confirmando mais uma vez o efeito de receptores opiÃides atravÃs da moludaÃÃo com naloxona. Em relaÃÃo a efeitos provocados por uma atividade central, CboL (1, 5 e 10 mg/kg; e.v.) nÃo alterou a atividade motora e locomotora nos animais. A toxicidade subcrÃnica foi avaliada pelo tratamento de camundongos com CboL (5 mg/kg; e.v.), durante 14 dias consecutivos, atravÃs de vÃrios parÃmetros: funÃÃes do rim (dosagem de urÃia) e do fÃgado (avaliaÃÃo da cinÃtica da aspartato amino transaminase e alanina amino transaminase), coraÃÃo, estÃmago (avaliaÃÃo de possÃveis lesÃes), massa corporal e leucograma. Os resultados obtidos nÃo mostraram qualquer alteraÃÃo dos parÃmetros avaliados, demonstrando que a CboL nÃo apresenta toxicidade. Portanto, a atividade antiinflamatÃria e antinociceptiva da CboL està associada com a inibiÃÃo da migraÃÃo de neutrÃfilos, que provavelmente à reflexo da inibiÃÃo da liberaÃÃo de TNF-alfa e IL-1beta e aumento de IL-10 e que hà envolvimento de PGE2 e da via antigÃnica. O efeito central parece ocorrer via sistema opiÃide. / Lectins are non-immune (glyco)proteins that can recognize and reversibly bind to carbohydrates or other substances derived from sugars. The lectin from seeds of Canavalia boliviana Piper (CboL) is a protein of aproximately  100 KDa with a binding specificity to D-Glucose. The aim of this work was to evaluate the anti-inflammatory and antinoceptive activity of lectin from Canavalia boliviana seeds. To this end, we used Swiss mice (25-35g) and Wistar rats (150-220g). In the study of anti-inflammatory activity, CboL (1, 5 and 10 mg / kg, and i.v. 15 minutes) reduced vascular permeability and inhibited the migration of neutrophils (rolling and adhesion) to the peritoneal cavity of animals stimulated with carrageenan (Cg), and this effect seems to be related to the reduction of the concentration of proinflammatory cytokines (TNF-α, IL-1β) and the concentration of anti-inflammatory cytokine (IL-10). Co-administration of CboL with D-glucose (sugar ligand) reversed its anti-inflammatory activity, suggesting involvement of the lectin site in this activity. CboL heated at 100ÂC for 10 minutes inhibited the anti-inflammatory effect, indicating the importance of the reported biological structure activity. The lectin did not induce the production of nitric oxide in serum. What is more, in relation to anti-inflammatory activity, CboL was able to inhibit the migration of neutrophils into the peritoneal cavity of immunized animals and when stimulated with ovoalbumin (OVA), the same lectin was effective in inhibiting the migration of neutrophils in vitro stimulated by MIP-2, thus demonstrating a direct role of CboL inhibition in migration. In the study of antinociceptive activity, CbolL (1, 5 and 10 mg / kg, i.v.; 15 minutes) reduced the writhing induced by acetic acid and decreased the first and second phase of the formalin test, showing activity on pain and neurogenic inflammation. In the hot plate test, CboL had no effect involving opioid receptors, wich was confirmed by modulation with naloxone. To assess the hypernociception, esthesiometer mechanic was used. Thus CboL (1, 5 and 10 mg / kg, i.v.; 15 minutes) inhibited the induced mechanical hypernociception intraplantar administration of Cg, prostaglandin E2 (PGE2) and OVA (immunized animals). This effect correlated to the blockade of the influx of neutrophils, suggested by the decreased activity of myeloperoxidase in the legs of animals pretreated with CboL (5 mg / kg, and v, 15 minutes) and stimulated by Cg and OVA. This anti-hipernociception did not seem to be involved in the reduction of local concentrations of TNF-α and IL-1β or increase in IL-10 since CboL (5 mg / kg, i.v.; 15 minutes) did not reduce levels in these mediators in the paw tissue of animals stimulated with Cg. CboL was also able to establish itself in the model hypernociceptive effect. The intra-cerebro-ventricular CboL (10, 30 and 100 Âg) proved effective in inhibiting the hypernociception induced by Cg, confirming once again the effect of opioid receptors by modulation with naloxone. Regarding the effects caused by central activity, CboL (1, 5 and 10 mg / kg) did not alter the locomotor and motor activity in animals. The subchronic toxicity was evaluated by treating mice with CboL (5 mg / kg, i.v.) for 14 consecutive days for several parameters of kidney function (blood urea nitrogen) and liver (evaluation of the kinetics of aspartate transaminase and alanine amino transaminase), heart, stomach (evaluation of possible injuries), body weight and leukogram. The results did not show any change in the parameters evaluated, demonstrating that the CboL did not show any toxicity in animals. Therefore, anti-inflammatory and antinociceptive CboL is associated with inhibition of neutrophil migration, which probably reflects the inhibition of the release of TNF- α and IL-1β and increased IL-10, and that there is involvement of PGE2 via antigen. The effect seems to occur via the central opioid system.
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Pterodon pubescens Benth. : avaliação da atividade anti-inflamatória e antinociceptiva do extrato aquoso e atividade anti-artrite reumatoide do extrato diclorometano em modelos animais / Pterodon pubescensBenth. : evaluation of antiinflammatory and antinociceptive activity crude aquos extract and antireumatic activity of crude dichloromethane extract on experimental models

Grando, Rogério, 1985- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Mary Ann Foglio / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-23T12:01:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Grando_Rogerio_M.pdf: 3627366 bytes, checksum: 922ac0cfe7471065c3f3722c5e2b97bf (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: O uso de plantas medicinais é uma prática comum na medicina popular, entretanto, seu uso indiscriminado pode trazer sérios danos à saúde. Portanto é de fundamental importância estudos que comprovem a eficácia, segurança e qualidade de uma espécie vegetal. Estudos conduzidos pelo nosso grupo de pesquisa comprovaram atividade anti-inflamatória, antinociceptiva e antiproliferativa do extrato diclorometano de Pterodon pubescens Benth. e de três vouacapanos isolados e identificados a partir desta espécie. Com base nesses resultados aliados as informações do uso popular dos chás da espécie, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficácia do extrato aquoso de P. pubescense, avaliar a estabilidade de micropartículas produzidas com esse extrato, e a atividade anti-artrica do extrato diclorometano da espécie. Estudos fitoquímicos desses extratos demonstraram que o extrato apolar continha Geranilgeraniol, composto não detectado no extrato aquoso. Já os compostos vouacapanos foram detectados em concentrações análogas no extrato aquoso (Ppa) como no extrato diclorometano (Pp). A atividade farmacológica foi observada através dos modelos de contorções abdominais induzido por acido acético, lambedura de pata induzido por formalina, hiperalgésia e edema de pata induzido por carragenina. O extrato diclorometano (Pp) demonstrou melhor eficácia (Contorção abdominal inibição de 53% Ppa e 71% Pp ANOVA p<0,05; Formalina fase 1: Ppa Inativo; Pp 77,3% ANOVA p<0,05, fase 2: Ppa 85,6% Pp 98,0% ANOVA p<0,05 e Edema da pata Ppa 50% na dose de 100mg/kg Pp 50% na dose de 100mg/kg ANOVA p<0,05) quando comparado ao extrato aquoso. Esses dados nos sugeriram um provável efeito sinérgico dos compostos vouacapanos e geranilgeraniol aumentando o efeito antinociceptivo do extrato de diclorometano. A atividade anti-artrite reumatoide do extrato diclometânico foi evidenciado pela redução do índice de artrite, índice de alodínia e diminuição do número de linfócitos. Nesse ultimo modelo também foi evidenciado que o tratamento contínuo durante 14 dias, não interferiu nas funções renais e hepáticas dos animais. Também foi observado que o processo de microencapsulação por atomização preservou as características físicas e químicas do extrato aquoso durante o teste de estabilidade, sendo uma alternativa para o prolongamento do tempo de armazenamento desse extrato / Abstract: Medicinal plants have been used to treat various diseases; however, the random use can cause serious damage. Pterodon pubescens Benth. (Sucupira) seeds have been widely used by local people for treatment of various inflammatory processes. Previous studies showed that geranylgeraniol and three voucapans isolated and identified from this species were involved with anti-inflammatory and antinociceptive activity. Brazilian folkmedicine employ teas prepared from this species seeds to treat pain. The ethno pharmacological data combined with the results previously produced by our research group promoted the present study that proposed the efficacy evaluation of the aqueous P. pubescense extract on antinociceptive experimental models, stability of microparticles produced from the extract. Also since the plant species is described in folk medicine for treatment of chronic pain, arthritis experimental model induced by CFA (Complet Freund's Adjuvants) were undertaken.Phytochemical comparison evaluation showed that the dichloromethane(Pp) extract contained geranylgeraniol, and furan diterpenes (vouacapans) whereas only vouacapans were detected in the polar aqueous extract (Ppa) . The pharmacological activity was measured by writhing induced by acetic acid, paw licking induced by formalin hyperalgesia and paw edema induced by carrageenan models. The dichloromethane extract (Pp) showed better efficacy in comparison to the aqueous extract (inhibition of writhing by 53% Ppa and 71% Pp ANOVA p <0.05; Formalin phase 1: Idle Ppa; inhibition of 77.3% Pp ANOVA p <0.05, Phase 2: Inhibition of 98.0% in Pp and 85,6 in Ppa ANOVA p <0.05. Ppa inhibited paw edema in 50% at a dose of 100mg/kg Pp and Ppa. ANOVA p <0.05) therefore the nonpolar extract (Pp) was chosen to go forward with the arthritis experimental model. Furthermore this data corroborates previous studies that suggest a synergistic effect of geranylgeraniol and vouacapans on the antinociceptive activity . The dichlorometanic extract (Pp) was tested using 30, 100 and 300 mg/kg oral doses during 14 days treatment . The results indicated that Pp protected rats against CFA induced arthritis by decreasing paw volume (30% compared to control group ANOVA p>0,05) and increasing nociceptive threshold (42,84% compared to control group ANOVA p>0,005). The extract showed no toxic effect against liver and kidneys demonstrating immunosuppressive effect by reducing significant dose-dependent lymphocytes. The present investigation, suggest that Pp extract has an anti-arthritic activity. Moreover sub-acute treatment did not cause significant changes in biochemical parameters. However further studies are still required to assess the possible immunosuppressive action of this extract / Mestrado / Fármacos, Medicamentos e Insumos para Saúde / Mestre em Biociências e Tecnologia de Produtos Bioativos
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Triagem farmacológica em cultura de células tumorais, em modelos de nocicepção e de ansiedade (Banisteriopsis caapi e Psychotria viridis) / Pharmacological screening of ayahuasca in tumor cells culture, nociception and anxiety (Banisteriopsis caapi and Psychotria viridis)

Figueiredo, Mariana Cecchetto, 1980 24 August 2018 (has links)
Orientador: João Ernesto de Carvalho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T01:37:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Figueiredo_MarianaCecchetto_M.pdf: 1623001 bytes, checksum: 8e3ade8e07506ea16870f8811c85daa3 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Este trabalho teve como objetivo realizar uma triagem inicial da ayahuasca em cultura de células e em modelos de nocicepção e ansiedade. A ayahuasca é uma decocção de duas plantas (Banisteriopsis caapi e Psychotria viridis) com ação alucinógena, utilizada por diversas religiões no Brasil. As principais substâncias relacionadas com as atividades no sistema nervoso central são a DMT(dimetiltriptamina), agonista serotoninérgico dos receptores 5HT1A, 2A/2C e as ?-carbolinas, inibidoras da monoaminoxidase-A (MAO), encontradas na P. viridis e B. caapi, respectivamente. Nos últimos anos, a ayahuasca se espalhou pela Europa e Estados Unidos, chamando a atenção dos pesquisadores quanto aos seus efeitos. Desta forma, o presente trabalho revelou que a ayahuasca possui atividade sobre a nocicepção em modelos de contorção abdominal e placa quente, atividade ansiolítica em ratos submetidos aos testes de labirinto em cruz elevado (LCE) e efeito citostático leve em cultura de células tumorais humanas de mama (MCF-7), rim (786-0), pulmão (NCI-H460), próstata (PC-3), ovário (OVCAR-3), cólon (HT-29), mama resitente a múltiplas drogas (NCI-ADR) / Abstract: This study aimed to perform an initial screening of ayahuasca in cultured cells and in models of nociception and anxiety. Ayahuasca is a decoction of two plants (Banisteriopsis caapi and Psyvhotria viridis) with hallucinogenic action, used by various religions in Brazil. The main activities related substances in the central nervous system are DMT ( dimethyltryptamine ) , serotonin 5HT1A receptor agonist, 2A/2C and ? - carbolines , inhibiting monoamine oxidase -A ( MAO ) , found in P. viridis and B. caapi , respectively. In recent years, ayahuasca has spread to Europe and the United States, calling the attention of researchers for their effects. Thus , the present study showed that ayahuasca has activity on nociception in models writhing and hot plate , anxiolytic activity in rats submitted to the elevated maze tests (EPM ) and light cytostatic effect on cultured human tumor cells breast ( MCF -7) , kidney ( 786-0 ) , lung ( NCI- H460 ) , prostate (PC -3), ovarian ( OVCAR -3) , colon ( HT -29) , breast , multidrug resistente ( NCI- ADR ) / Mestrado / Ensino em Saúde / Mestra em Clínica Médica
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Efeito antinociceptivo de espécies de Bromeliaceae nativas da caatinga: um estudo comparativo

Lima-Saraiva, Sarah Raquel Gomes de 24 February 2011 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-04T13:49:18Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Sarah Raquel Gomes de Lima Saraiva.pdf: 4577192 bytes, checksum: 006435d59c24729500354b2115be773b (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T13:49:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Sarah Raquel Gomes de Lima Saraiva.pdf: 4577192 bytes, checksum: 006435d59c24729500354b2115be773b (MD5) Previous issue date: 2011-02-24 / CNPq , FACEPE / Bromeliaceae é uma família de monocotiledôneas de grande importância pela sua diversidade ecológica. Possui 57 gêneros e cerca de 3.000 espécies, das quais 40% podem ser encontradas no Brasil. A família apresenta uma longa história de uso etnobotânico, como fonte de fibras, alimentos e medicamentos. Foram selecionadas para o estudo três espécies de Bromeliaceae, Neoglaziovia variegata (Nv-EtOH), Encholirium spectabile (Es-EtOH) e Bromelia laciniosa (Bl-EtOH), todas com domínio fitogeográfico na caatinga. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito antinociceptivo do extrato etanólico bruto dessas espécies em camundongos, utilizando estímulos químicos (teste das contorções abdominais induzidas pelo ácido acético e teste da formalina) e térmico (teste da placa quente), bem como realizar o estudo de toxicidade aguda, a fim de assegurar a utilização dos extratos e servir de parâmetros para o desenvolvimento de futuros medicamentos. Quanto à atividade antinociceptiva, os extratos demonstraram efeito em todos os ensaios experimentais. Nv-EtOH (100, 200 e 400 mg/kg, i.p.) reduziu significativamente o comportamento nociceptivo dos animais no teste das contorções abdominais. Este extrato também reduziu o tempo em que os animais lamberam a pata na 1ª e 2ª fase do teste da formalina, além de aumentar o tempo de permanência dos animais na placa quente, efeito este que foi revertido pela naloxona, sugerindo a participação dos receptores opióides no mecanismo de ação do extrato. Es-EtOH (100, 200 e 400 mg/kg, i.p.) reduziu significativamente as contorções abdominais induzidas pelo ácido acético. O extrato também mostrou efeito significativo em reduzir o tempo de lambida em ambas as fases do teste da formalina. Já no teste da placa quente, a administração de Es-EtOH não alterou o tempo de permanência dos animais sobre a placa quente, sugerindo para o extrato um possível mecanismo de ação periférico. Bl-EtOH (100, 200 e 400 mg/kg, i.p.) reduziu significativamente o número de contorções no teste das contorções abdominais. Este extrato também reduziu o tempo em que o animal lambeu a pata na 1ª e 2ª fase do teste da formalina. Quando foi utilizado o teste da placa quente, de uma maneira geral, a administração do extrato não induziu alterações no tempo de latência, porém na dose de 100 mg/kg, no tempo de 60 minutos, o extrato apresentou aumento no tempo de latência. Esse efeito não foi revertido pela naloxona. Este estudo mostrou que os extratos possuem atividade antinociceptiva em diversos modelos experimentais. Porém, o mecanismo exato pelo LIMA-SARAIVA, S.R.G. Efeito antinociceptivo de espécies de Bromeliaceae nativas da caatinga: xi um estudo comparativo. qual exercem esse efeito ainda está sendo elucidado. Dessa forma, novos estudos são necessários para se chegar ao mecanismo de ação exato, bem como quais constituintes químicos são responsáveis pelo efeito antinociceptivo dos extratos. Na avaliação da toxidade aguda, a administração dos extratos nas doses de 2 e 5 g/kg pelas vias oral e intraperitoneal, respectivamente, não provocou morte nem alterações significativas nos parâmetros bioquímicos e hematológicos do sangue, assim, podemos considerar os extratos, de baixa toxicidade. Porém, de acordo com a análise histopatológica dos órgãos dos animais tratados com os extratos, a avaliação mostrou que houve algumas lesões, sobretudo no fígado e nos rins. Assim, faz-se necessário a realização de outros ensaios de toxicidade sub-crônica e crônica a fim de determinar o perfil de segurança dos extratos.
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Estudo do efeito antinociceptivo e/ou anti-inflamatório das folhas de Spiranthera odoratissima A. St.-Hil. (Manacá). -Possível mecanismo envolvido / Study of analgesic effect and / or anti-inflammatory Leaves Spiranthera odoratissima A. St.-Hil. (Manacá). -Possible mechanism involved

BARBOSA, Daniela Borges Marquez 30 August 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T16:11:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Daniela Borges Marquez Barbosa.pdf: 1035772 bytes, checksum: c1908f359735473ebf92878acb93eee7 (MD5) Previous issue date: 2010-08-30 / Spiranthera odoratissima A. St.-Hil. is popularly known as Manacá and it is a native plant of the Brazilian Savanna Cerrado, and it can be found in the states of Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais and Bahia. In the folk medicine this plant is used as an appetite stimulant and to treat rheumatism, abdominal pain, headache, muscle pain, stomach and liver dysfunction, kidney infections and urinary retention. The hydromethanolic fraction was obtained from the ethanolic extract of Spiranthera odoratissima leaves. According to phytochemical screening this fraction contains anthraquinones, tannins, flavonoids and coumarins. This fraction showed antinociceptive activity in the acetic acid-induced writhing method and the involvement of central antinociceptive mechanisms was discarded with the hot plate test, since the reduction in the latency to pain was not observed. The major subfraction isolated from the hydromethanolic fraction (sub-Fr10-28) showed antiinflammatory activity in different methodologies. Both hydromethanolic fraction and sub-Fr10-28 contain tannins able to inhibit the activity of phospholipase A2 enzyme, and subsequently inhibiting the production of arachidonic acid and preventing the production of eicosanoids such as prostaglandins, thromboxanes and leukotrienes by lipoxygenase and cyclooxygenase enzymes participation. These eicosanoids are important mediators for the maintenance of inflammatory process. Concluding, the analgesic effect of this plant may be due to an anti-inflammatory action, and this antiinflammatory action could be the result from the blockage of the phospholipase A2 enzyme. / Spiranthera odoratissima, conhecida popularmente como Manacá nativa em cerrado ralo, é encontrada nos estados de Mato Grosso e Goiás, Minas Gerais e no estado da Bahia. Na medicina popular essa planta é utilizada para o tratamento de reumatismo, dores abdominais, dores de cabeça, dores musculares, dores de estômago, infecções renais e hepáticas, retenção urinária, e como depurativo e estimulante do apetite. Do extrato etanólico das folhas da Spiranthera odoratissima foi obtida a fração hidrometanólica contendo: antraquinonas, taninos, flavonóides e cumarinas. Essa fração mostrou atividade antinociceptiva pelo método de contorções abdominais induzidas por ácido acético em camundongos e foi descartado o envolvimento de mecanismos antinociceptivos centrais pelo teste da placa quente, onde observou-se a não redução da latência à dor. Foi isolada uma sub-fração majoritária nomeada sub-Fr10-28 que apresentou atividade antiinflamatória nas diferentes metodologias utilizadas. A fração hidrometanólica e sua sub-fração majoritária contêm taninos capazes de inibir a atividade da enzima Fosfolipase A2, inibindo a hidrólise do fosfolipídeo de membrana em ácido araquidônico e impedindo assim, que as enzimas lipoxigenase e ciclooxigenase produzam eicosanóides como prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos, importantes mediadores para a manutenção do processo inflamatório. O efeito analgésico desta planta pode ser devido a uma ação anti-inflamatória e esta pode estar relacionado ao bloqueio da enzima Fosfolipase A2 levando desta forma a uma redução na produção de mediadores inflamatórios.
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Avaliação das atividades antinociceptiva, anti-inflamatória e gastroprotetora de Spondia tuberosa arruda (Anacardiaceae) em modelos experimentais

Falcão, Renata de Alencar 27 August 2014 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2016-04-14T15:20:23Z No. of bitstreams: 1 PDF - Renata de Alencar Falcão.pdf: 1893205 bytes, checksum: a1f04b7df117733c150f043d899dcf07 (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2016-07-22T15:04:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Renata de Alencar Falcão.pdf: 1893205 bytes, checksum: a1f04b7df117733c150f043d899dcf07 (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2016-07-22T15:04:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Renata de Alencar Falcão.pdf: 1893205 bytes, checksum: a1f04b7df117733c150f043d899dcf07 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-22T15:04:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Renata de Alencar Falcão.pdf: 1893205 bytes, checksum: a1f04b7df117733c150f043d899dcf07 (MD5) Previous issue date: 2014-08-27 / Spondia tuberosa Arruda (Anacardiaceae), popularly known as umbu, is found in the northeastern Brazilian semiarid region and is endemic to the caatinga. Presents a source of vitamins (B1, B2, A, C and niacin), minerals (calcium, phosphorus and iron) and a high antioxidant power, which reduces damage caused by reactive species such as the appearance of premature aging and degenerative diseases. The aim of this study was to evaluate the toxicity, antinociceptive, anti-inflammatory and gastroprotective the ethanol extract of the leaves of S. tuberosa (EEtOH-St) at doses 125 mg/kg, 250 mg/kg and 500 mg/kg. The survey was conducted in pharmacological testing laboratories and the development and testing of medicines (LABDEM) both located at the State University of Paraíba (UEPB). 40 Swiss albino mice, albino Wistar rats and 156 larvae of Artemia salina L. Given this, the toxicological evaluation was performed to determine the 50% lethal concentration (LC 50 ), acute toxicity and behavioral assessment were used, also observed the activity antinociceptive using the method of formalin. Although the evaluation of anti-inflammatory activity induced by carrageenan was performed and evaluated the non-steroidal gastroprotective action in models of ulcers induced by ethanol and anti-inflammatory drugs (NSAIDs). Bioassay with Artemia salina Leach, leaves extract showed low toxicity. A single dose of 2000 mg / kg of EEtOH-St in mice, did not cause behavioral changes in the evaluated parameters. Also did not cause changes in weight or the macroscopic structure of organs. Unable to determine the lethal dose 50 (LD 50 ) as there were no deaths at the end of the 14 days of observation. It was observed that the antinociceptive activity in the dose 125 mg / kg did not affect the response of the first phase of nociception and the dose 250 mg / kg EEtOH-St in the second stage had a greater inhibition (100%) than the anti-self inflammatory used as standard. In the evaluation of anti-inflammatory activity among the doses tested the extract, only 500 mg/kg was able to inhibit cell migration. Gastroprotective activity with respect to the doses 125, 250 and 500 mg/kg against induction of ulcer models ethanol decreased significantly the ulcerative lesion index (ULI) in 13.69%, 38.69% and 69 , 64%, respectively, and were able to change the evaluated corresponding to gastric volume parameter. In the assessment of NSAID-induced gastric ulcers model, inhibition of lesions was 44.56% for the dose 125 mg/kg, 39.13% for the 250 mg/kg, and 45.65% at 500 mg/kg. As for the induction of ulcers ethanol and pretreated with indomethacin model, the salt-extract group compared to saline-saline could inhibit ILU at 43.05%, and indomethacin-extract group compared to saline-indomethacin inhibited 50.37% the amount of ULI. Given these results, it is important that other experimental models to be tested, so you can demonstrate participation in this plant, anti-inflammatory and antinociceptive mechanisms gastroprotective. / Spondia tuberosa Arruda (Anacardiaceae), conhecida popularmente como umbu, é encontrado na região Nordeste do semiárido brasileiro e é endêmica da caatinga. Apresenta uma fonte de vitaminas (B 1 , B 2 , A, C e niacina), minerais (cálcio, fósforo e ferro) e um alto poder antioxidante, que reduz os danos causados pelas espécies reativas, tais como envelhecimento prematuro e aparecimento de doenças degenerativas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade, atividade antinociceptiva, anti-inflamatória e gastroprotetora do extrato etanólico das folhas de S. tuberosa (EEtOH-St) nas doses 125 mg/kg, 250 mg/kg e 500 mg/kg. A pesquisa foi realizada nos laboratórios de ensaios farmacológicos e no de desenvolvimento e ensaios em medicamentos (LABDEM) ambos localizados na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Foram utilizados 40 camundongos albinos Swiss, 156 ratos albinos Wistar e larvas de Artemia salina L. Diante disto, foi realizada a avaliação toxicológica para a determinação da concentração letal 50% (CL 50 ), toxicidade aguda e avaliação comportamental, também observou-se a atividade antinociceptiva utilizando o método da formalina. Ainda foi realizada a avaliação da atividade anti-inflamatória induzida por carragenina e avaliou-se a ação gastroprotetora em modelos de úlceras induzidas por etanol e anti-inflamatório não-esteroidal (AINE). No bioensaio com Artemia salina Leach, o extrato das folhas apresentou baixa toxicidade. A administração única de 2000 mg/kg do EEtOH-St em camundongos, não causou alterações comportamentais nos parâmetros avaliados. Também não provocou variações no peso nem na estrutura macroscópica dos órgãos. Não foi possível determinar a Dose letal 50 (DL 50 ,) visto que não houve mortes, ao final dos 14 dias de observação. Observou-se na atividade antinociceptiva que a dose 125mg/kg não influenciou na resposta da primeira fase de nocicepção e que a dose 250 mg/kg do EEtOH-St na segunda fase teve uma inibição maior (100%) do que o próprio antiinflamatório utilizado como padrão. Na avaliação da atividade anti-inflamatória dentre as doses do extrato testadas, apenas a 500 mg/kg foi capaz de inibir a migração celular. Com relação à atividade gastroprotetora, as doses 125, 250 e 500 mg/kg frente a modelos de indução de úlcera por etanol diminuíram de forma significativa o Índice de Lesão Ulcerativa (ILU), em 13,69%, 38,69% e 69,64%, respectivamente, bem como foram capazes de alterar o parâmetro avaliado correspondente ao volume gástrico. Na avaliação do modelo de úlceras gástricas induzidas por AINE, houve inibição das lesões em 44,56% para a dose 125 mg/kg, 39,13% para a de 250 mg/kg e 45,65% para 500 mg/kg. Quanto ao modelo de indução de úlcera por etanol e pré-tratado com indometacina, o grupo salina-extrato em relação a salinasalina conseguiu inibir os ILU em 43,05%, e o grupo indometacina-extrato em relação a indometacina-salina inibiu 50,37% a quantidade de ILU. Diante destes resultados, é importante que outros modelos experimentais sejam testados, para que possa evidenciar a participação desta planta nos mecanismos antinociceptivo, anti-inflamatório e gastroprotetora.
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Poderia um óleo atuar como analgésico opioide? oléo de Plukenetia polyadenia: elucidação do mecanismo de ação

MOTA, Amanda Sodré 05 September 2016 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-03-27T13:18:09Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PoderiaOleoAtuar.pdf: 8856294 bytes, checksum: 8d50ca4f75ebf065741af383753d1ba7 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-03-29T15:32:09Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PoderiaOleoAtuar.pdf: 8856294 bytes, checksum: 8d50ca4f75ebf065741af383753d1ba7 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-29T15:32:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PoderiaOleoAtuar.pdf: 8856294 bytes, checksum: 8d50ca4f75ebf065741af383753d1ba7 (MD5) Previous issue date: 2016-09-05 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O óleo de semente de Pukenetia polyadenia (Pp-óleo) é usado pelos povos amazônicos para artrite e reumatismo, espalhando-o nos braços e pernas. Baseando-se no conhecimento etnofarmacológico, procuramos investigar o mecanismo de ação do Pp-óleo Materiais e métodos: O Pp-óleo foi obtido por prensagem e avaliado em sua atividade antinociceptiva em modelos de nocicepção (contorção abdominal induzida por ácido acético, placa quente e teste de formalina) em camundongos. A elucidação do mecanismo de ação foi feita a partir do modelo de contorção por ácido acético e adição de antagonistas do sistema opioide juntamente com drogas não seletivas para COX , nesse caso o AAS, e drogas seletivas para COX-2 sendo assim, utilizado o Celecoxibe. Também foram utilizados ensaios neurocomportamentais responsáveis pela avaliação de possíveis danos ao sistema locomotor, os quais foram escolhidos o modelo de campo aberto, rotarod e pole teste. Resultados: Pp-óleo demonstrou um efeito antinociceptivo dependente de dose significativamente relevante (p <0,05) na estimulação química provocada pelo ácido acético no teste de contorção abdominal. No entanto, o resultado do teste da placa quente e da primeira fase da formalina não foram significativos (p> 0,05), sugerindo que Pp-óleo tem uma atividade analgésica, a qual é de origem periférica putativo. Para validar essa afirmação foram realizados testes neurocomportamentais de avaliação do sistema central. Os quais os resultados mostram-se não significativos nos três testes aplicados confirmando que Pp-óleo não age na via central. Além disso, nos testes de elucidação do mecanismo de ação, a antinocicepção foi revertida pela naloxona. Conclusão: Pp-óleo mostrou ter propriedades analgésicas. Além disso, os resultados sugerem que receptors opioides estejam envolvidos na sua ação antinociceptiva e que estejam agindo por uma via periférica. / The seed oil of Plukenetia polyadenia (Pp-oil) is used by the Amazon people against arthritis and rheumatism, spreading it in the arms and legs. The fatty acid composition, antinociceptive effect and toxicity of Pp-oil were investigated. Materials and methods: The Pp-oil was obtained by pressing and its antinociceptive activity was analyzed in models of nociception (acetic acid-induced abdominal writhing, hot plate and formalin tests) in mice and also mechanism of action was determined using acetic acid- indiced abdominal writing, open field, pole test and rotarod. Results: Pp-oil demonstrated a significant dose dependent antinociceptive effect (p< 0.05) in the chemical stimulation and at the second phase of formalin. However, the result from the hot plate test, open field, pole test and rotarod were not significant (p> 0.05), suggesting that Pp-oil has an analgesic activity, which is putative of peripheral origin. In the writhing test, the oil dosed at 25, 50 and 100 mg/kg reduced the abdominal writhes in a significant manner. In the hot plate test, the oil dosed at 200 mg/kg did not induced alterations in the latency time when compared to the control. At the dose of 100 mg/kg it did not show any difference in motor system proving that Pp-oil does not have any influence at central nervous system. In the formalin test, the oil dosed at 50 and 100 mg/kg reduced in a significant manner the second phase of the algic stimulus. Pp-oil at 100mg/kg did not show any alterations in motor system when analyzed with open field, pole test and rotarod (p>0,05), which corroborates with previous results that affirm Pp-oil has no participation in central nervous system. In addition, its antinociception was reversed by naloxone in evaluation of the mechanism of action. Conclusion: Pp-oil proved to have analgesic properties. Moreover, the results concerning mechanism suggest that opiod receptors are involved in the antinociceptive action of the Pp-oil using a peripheral pathway.
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Efeito antinociceptivo do monoterpeno (S)-(-)-álcool perílico em camudongos

Benedito, Rubens Batista 06 November 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 985321 bytes, checksum: bc9bfb148a24684ec2eb04e84d9afbe6 (MD5) Previous issue date: 2009-11-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Essential oils are natural products with different applications, especially in the area therapeutic and cosmetic. Many essential oils exhibit a variety of pharmacological properties level of CNS, such as anxiolytic, anticonvulsant and antinociceptive. The influence of functional groups in the structures of these molecules in relation to psychopharmacological effect has also been investigated. These effects are probably due to great structural diversity of the essential oils constituents. The (-)-menthol is a monoterpene that belongs to the series of p-menthane terpenes, and has central antinociceptive activity involving the opioid system. Perillyl alcohol (p-Mentha-1, 8-diene-7-ol) is also a member of the family of monoterpenes, with structure similar to menthol, being found in plants of the genus Lavandula, Mentha, Cymbopogon, among other, whose antinociceptive activity had not already been studied. Based on this chemical and structural similarity, this study investigated the antinociceptive activity of (S)-(-)-perillyl alcohol (PA) in animal models. The study began with the screening behavioral pharmacology and the determination of the LD50, concomitantly. The screening, results indicated a depressant activity in the CNS and the LD50 doses were chosen for subsequent tests (50, 75, 100 mg / kg). In order to investigate a possible miorelaxant and neurotoxic activity that could interfere with the results, the rota-rod test was conducted, where there was no such effect. Next, methods to evaluate the antinociceptive activity were used. The first was the writhing induced by acetic acid, then the formalin test and finally the hot plate, which is specific for central antinociceptive activity. In the three methods used, PA was show be significantly effective. Therefore, from these experimental data, we can infer that the PA has central antinociceptive activity , but mechanisms involved remain unknown. / Os óleos essenciais são produtos naturais com diferentes aplicações, especialmente na área terapêutica e cosmética. Muitos óleos essenciais apresentam diversas propriedades farmacológicas em nível de SNC, tais como ansiolítica, anticonvulsivante e antinociceptiva. A influência dos grupos funcionais nas estruturas dessas moléculas em relação ao efeito psicofarmacológico também tem sido investigada. Estes efeitos dos óleos essenciais são provavelmente devido à grande diversidade estrutural de seus constituintes químicos. O (-)-mentol é um monoterpeno que pertence à série de terpenos p-mentanos e que apresenta atividade antinociceptiva central envolvendo o sistema opióide. Já o álcool perílico (p-Mentha-1,8-diene-7-ol) é também um membro da família dos monoterpenos, com estrutura semelhante ao mentol, sendo encontrado em plantas dos gêneros Lavandula, Mentha, Cymbopogon, entre outros, cuja atividade antinociceptiva ainda não tinha sido estudada. Baseado nesta semelhança químico-estrutural, o presente trabalho investigou a atividade antinociceptiva do (S)-(-)-álcool perílico (AP) em modelos animais. O estudo teve início com a triagem farmacológica comportamental e determinação da DL50, concomitantemente. Na triagem os resultados apontaram para uma atividade depressora no SNC e a partir da DL50, foram escolhidas as doses dos testes subseqüentes (50, 75, 100 mg/kg). Com a finalidade de investigar uma possível atividade miorrelaxante e neurotóxica que pudessem interferir nos resultados seguintes, foi realizado o teste do rota-rod, onde se observou ausência de tais efeitos. Em seguida, metodologias para avaliar a atividade antinociceptiva em si foram utilizadas. A primeira foi a das contorções abdominais induzidas pelo ácido acético, em seguida o teste da formalina e por fim, o teste da placa quente, que é específico para atividade antinociceptiva central. Nas três metodologias usadas, o AP apresentou-se efetivo. Portanto, a partir destes dados experimentais, é possível inferir que o AP possui atividade antinociceptiva do tipo central, cujos mecanismos envolvidos permanecem desconhecidos.
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Avaliação da atividade antinociceptiva e antiinflamatória de novos derivados N-acilidrazônicos (NAH) pirazínicos. / Evaluation of antinociceptive and anti-inflammatory activity of new derivatives N-acilidrazônicos (NAH) pyrazine.

Silva, Yolanda Karla Cupertino da 25 March 2009 (has links)
A new series of derivatives N-acihidrazone (NAH) pirazinic was rationally planned be applied the strategy of simplification molecular on the unit quinoxalinic of prototype LASSBio-1018, identified as a potent anti-inflammatory and analgesic in LASSBio® designed by application the biososterism of rings on LASSBio-319. The new series of 21 derivatives were synthesized and subjected to experiments to determine the antinociceptive and anti-inflammatory activity. Were used mice of swiss line, of both sexes (20 to 35 g) and rats Wistar of both sexes (100-220 g). The substances were administered by p.o. (100 &#956;mol/kg), except morphine which was administered pathway i.p. (15 &#956;mol/kg). The indomethacin, celecoxib, thalidomide and morphine were used as standart drugs. For evaluation antinociceptive were performed the constriction abdominal assay, hyperalgesia induced-formalin and hot plate test. The anti-inflammatory action were investigated by the assay capsaicin-induced ear edema, peritonitis zymosan A-induced and assay of induction of syndrome arthritis experimental. On the constriction abdominal assay all compounds inhibited the constriction significantly standing out the prototypes LASSBio-1181 e LASSBio-1188 (97% and 86%) (p < 0,01), respectively. On the formalin assay the LASSBio-1186 was able to significantly modulate the antinociceptive response in the neurogenic phase (average latency of 12 s). In first phase thirteen prototypes inhibited the inflammatory response and the LASSBio-1181 LASSBio-1256 and the most active time. On the Capsaicin-induced ear edema of six prototypes showed statistically significant inhibition, highlighting the LASSBio- 1181 (69%) and LASSBio-1182 (63%) among the most active. On the assay of zymosan Ainduced peritonitis of the LASSBio-1180 inhibition of 56.95% of the response. On the assay of arthritis the LASSBio-1181 and thalidomide were capable reduce of swelling in the paw several days of treatment. On the hot plate test of any of the prototypes was active. Considering these data we can conclude that the prototypes were able to modulate the antinociceptive response in both models of nociception (formalin and constriction abdominal), demonstrating a great potential antinociceptive and that may not involve core components, is seen, all the derivatives present no inhibition in hot plate test. The second phase of the formalin model were identified several prototypes with anti-inflammatory action that can be confirmed by testing of ear edema. These results infer that the prototypes are capable of modulating the response peripheral antinociceptive and anti-inflammatory. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Uma nova série de derivados N-acilidrazônicos (NAH) pirazínicos foi racionalmente planejada aplicando-se a estratégia de simplificação molecular sobre a unidade quinoxalínica do protótipo LASSBio-1018, identificado como potente antiinflamatório e analgésico no LASSBio® desenhado por aplicação do bioisosterismo de anéis sobre o protótipo LASSBio-319. A nova série de 21 derivados foi sintetizada e submetida a experiências para determinação de atividade antinociceptiva e antiinflamatória. Foram utilizados camundongos da linhagem Swiss, de ambos os sexos (20 a 35 g) e ratos Wistar de ambos os sexos (100-220 g). As substâncias foram administradas por v.o (100 &#956;mol/kg), com exceção da morfina que foi administrada por via i.p. (15 &#956;mol/kg). O celecoxib, indometacina, morfina e talidomida foram utilizados como padrões de referência. Para avaliação antinociceptiva foram realizados os ensaios de contorção abdominal induzida por ácido acético, nocicepção induzida por formalina e modelo de placa quente. A ação antiinflamatória foi investigada pelo método de edema de orelha induzido por capsaicina, pelo ensaio de peritonite induzida por Zymosan A e pelo método de indução da síndrome de artrite experimental. No ensaio de contorção abdominal, todos os compostos inibiram as contorções de forma significativa, destacando-se os protótipos LASSBio-1181 e LASSBio-1188 com inibição de 97% e 86% (p < 0,001), respectivamente. No ensaio de formalina o LASSBio- 1186 foi capaz de modular significativamente a resposta antinociceptiva na fase neurogênica (80,79%). Na fase inflamatória treze protótipos inibiram a resposta sendo o LASSBio-1181 (86,05%) e LASSBio-1256 (86,50%) os mais ativos. No ensaio de edema de orelha seis protótipos apresentaram inibição estatisticamente significativa, destacando-se o LASSBio- 1181 (69%) e LASSBio-1182 (63%) entre os mais ativos. No ensaio de peritonite o LASSBio-1180 induziu inibição de 56,95% da resposta. No ensaio de indução de artrite o LASSBio-1181 e a talidomida foram capazes de diminuir o edema da pata em vários dias do tratamento. No ensaio de placa quente nenhum dos protótipos foi ativo. Diante destes dados pode-se concluir que os protótipos foram capazes de modular a resposta antinociceptiva nos dois modelos de nocicepção (contorção e formalina), demonstrando um grande potencial antinociceptivo e que possivelmente não envolve componentes centrais, haja vista, todos os derivados não apresentaram inibição no ensaio de placa quente. A segunda fase do modelo de formalina permitiu identificar vários protótipos com ação antiinflamatória, que pode ser confirmada pelo ensaio de edema de orelha. Esses resultados permitem inferir que os protótipos são capazes de modular a resposta antinociceptiva periférica e resposta antiinflamatória.
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Avaliação do perfil antiinflamatório e antinociceptivo da casca do caule de Aspidosperma tomentosum (Apocynaceae). / Evaluation of Antiinflamatory and antinociceptive profile of the stem bark of Aspidosperma tomentosum (Apocynaceae).

Aquino, Anansa Bezerra de 12 March 2010 (has links)
In this study we evaluated the antinociceptive and anti-inflammatory activities of the stem bark of the species Aspidosperma tomentosum in models of pain and inflammation induced in mice. A A. tomentosum belongs to the family Apocynaceae that has been extensively studied and characterized chemically by the frequent occurrence of alkaloids, some of therapeutic importance, such as vinblastine and vincristine. This species is known as pau-pereiro do campo and was collected in the Brazilian cerrado, in the city of Planaltina the state of Goiás, in May 2004. We assessed the antinociceptive and anti-inflammatory activity of crude ethanol extract obtained by extraction with 20 L of 90% ethanol, fractions obtained by chromatography adapted, according to a solvent gradient of increasing polarity, and the flavonoid isorhamnetin, obtained in the filtration of crude ethanolic extract of stem bark of A. tomentosum. We conducted the following tests: test of writhing induced by acetic acid, hot plate, formalin, ear edema induced by capsaicin, peritonitis induced by thioglycollate 3%. Was also evaluated motility and / or depression of the central nervous system by the test of catalepsy. For statistical analysis we used ANOVA followed by Dunnet test, the tutorial Prisma ®. Values were considered significant when * p <0.05, ** p <0.01 and *** p <0.001. The results were expressed as mean ± standard error of the mean. In the abdominal writhing test induced by acetic acid, ethanol extract and fractions showed higher inhibition between 50.8% to 59.7%, compared with dipyrone. In the hot plate test, the fractions Hex: CHCl3 50%, 100% CHCl3 and CHCl3: MeOH 5% showed an increase in latency of the animal on the hot plate, and this result was reversed in the presence of naloxone. In the test of nociception induced by formalin, the crude ethanol extract and its fractions presented significant results in both phases of testing, when compared to control, and the CHCl3 100% fraction presented better performance in both phases (average latency time of 61s and 75s the first and second phases, respectively). In the test of ear edema induced by capsaicin only the soluble fraction of crude ethanol extract, the fraction of CHCl3: MeOH 10% and isorhamnetin showed no inhibition of edema, where the CHCl3: AcOEt 50% was the most active (64.2% of inhibition of edema). In the trial of peritonitis the crude ethanol extract, the isorhamnetin and the fractions used inhibited cell migration, except the fraction AcOEt 100%. The test result of catalepsy suggests that treatment with the fractions Hex: CHCl3 50%, 100% CHCl3 and CHCl3: MeOH 5% of the isolated species A. tomentosum not alter the motor skills of the animal. The results observed in this study indicate that the species A. tomentosum is able to modulate the antinociceptive and antiinflammatory response. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / No presente trabalho foram avaliadas as atividades antinociceptiva e antiinflamatória da casca do caule da espécie Aspidosperma tomentosum, em modelos de dor e inflamação induzidas em camundongos. A A. tomentosum pertence à família Apocynaceae que vem sendo extensivamente estudada e caracteriza-se quimicamente pela ocorrência frequente de alcaloides, alguns de importância terapêutica, como vimblastina e vincristina. A espécie é conhecida como pau-pereiro do campo e foi coletada no cerrado brasileiro, na cidade de Planaltina no estado de Goiás, em maio de 2004. Foram avaliados as atividades antinociceptiva e antiinflamatória do extrato etanólico bruto, obtido por extração com 20 L de etanol 90%, das frações, obtidas por cromatografia rápida em funil de separação adaptado, com solventes segundo um gradiente crescente de polaridade, e do flavonoide isorramnetina, obtido na filtração do extrato etanólico bruto de casca do caule da espécie A. tomentosum. Foram realizados os seguintes testes: teste das contorções abdominais induzidas por ácido acético, placa quente, formalina, edema de orelha induzido por capsaicina, peritonite induzida por tioglicolato a 3%. Foi também avaliada alteração motora e/ou depressão do sistema nervoso central pelo ensaio de catalepsia. Para a análise estatística utilizou-se ANOVA seguida do teste Dunnet, no tutorial Prisma®. Os valores foram considerados significativos quando *p < 0,05, **p < 0,01 e ***p < 0,001. Os resultados foram expressos como média ± erro padrão da média. No ensaio de contorção abdominal induzida por ácido acético, o extrato etanólico e frações apresentaram uma taxa de inibição entre 50,8% a 59,7%, comparados com a dipirona. No ensaio de placa quente, as frações Hex:CHCl3 50%, CHCl3 100% e CHCl3:MeOH 5% apresentaram aumento no tempo de latência do animal na placa quente, sendo esse resultado revertido na presença da naloxona. No ensaio de nocicepção induzida por formalina, o extrato etanólico bruto e suas frações apresentaram resultados significativos nas duas fases do ensaio, quando comparados ao controle, sendo a fração CHCl3 100% com melhor desempenho nas duas fases (tempo de latência médio de 61s e 75s na primeira e segunda fase, respectivamente). No teste de edema de orelha induzida por capsaicina apenas a fração solúvel do extrato etanólico bruto, a fração CHCl3:MeOH 10% e a isorramnetina não apresentaram inibição do edema, onde o CHCl3:AcOEt 50% foi o mais ativo (64,2% de inibição do edema). No ensaio de peritonite o extrato etanólico bruto, a isorramnetina e as frações utilizadas inibiram a migração celular, exceto a fração AcOEt 100%. O resultado do ensaio de catalepsia sugere que o tratamento com as frações Hex:CHCl3 50%, CHCl3 100% e CHCl3:MeOH 5% obtidas da espécie A. tomentosum não alteram a capacidade motora do animal. Os resultados observados neste estudo indicam que espécie A. tomentosum é capaz de modular a resposta antinociceptiva e antiinflamatória aguda.

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