Spelling suggestions: "subject:"antinociceptive"" "subject:"antinociceptives""
21 |
Estudo da atividade antiinflamatÃria e antinociceptiva da lectina isolada da alga marinha vermelha Hypnea cervicornis (J. Agardh). / Study of antiinflammatory and antinociceptive activities of a lectin isolated from the red marine alga Hypnea cervicornis (J. Agardh)FlÃvio da Silveira Bitencourt 12 July 2007 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Lectinas sÃo (glico)proteÃnas que podem reconhecer e se ligar reversivelmente a carboidratos ou a outras substÃncias derivadas de aÃÃcares. SÃo encontradas nos reinos vegetal e animal. Hypnea cervicornis à uma espÃcie de alga marinha vermelha encontrada no nordeste do Brasil da qual foi isolada a lectina H. cervicornis aglutinina (HCA), um polipeptideo que contÃm 90 resÃduos de aminoÃcidos (9193 Da) que se ligam especificamente a glicoproteÃnas do tipo mucina. O objetivo do presente trabalho foi estudar as atividades antiinflamatÃria e antinociceptiva, ainda nÃo exploradas, da HCA. Foram utilizados camundongos Swiss albinos (20-35g) ou ratos Wistar (150-250g). Para o estudo da atividade antiinflamatÃria da HCA, os ratos foram injetados e.v. somente com a lectina nas doses de 10-2; 10-1; 1 e 10 mg/Kg (peritonite) ou a dose de 1 mg/Kg em associaÃÃo com 5 mg/mL de mucina (1 mg/Kg). ApÃs esse procedimento, os animais foram avaliados nos modelo de peritonite induzida Cg (quimiotÃtico direto) ou por fMLP (quimiotÃtico indireto). HCA (10-1; 1 e 10 mg/Kg) inibiu a peritonite induzida por Cg e por fMLP. Observamos que na peritonite induzida por Cg: A administraÃÃo conjunta de HCA (1 mg/Kg) com mucina inibiu sua atividade antiinflamatÃria (p<0,05), sugerindo participaÃÃo do sÃtio lectÃnico nesta atividade; o aquecimento de HCA a 100oC, por 10 minutos, inibiu seu efeito antiinflamatÃrio, indicando a importÃncia de sua estrutura; a microscopia intravital mostrou que a HCA (10 mg/Kg) reduziu o rolamento e adesÃo de leucÃcitos; a lectina induziu a produÃÃo de Ãxido nÃtrico (NO, reaÃÃo de Griess) no soro; Aminoguanidina e L-Nitro-Arginina inibiram a atividade da HCA; HCA nÃo reduziu as concentraÃÃes de citocinas TNF-α e IL-1 no peritÃnio. A pressÃo arterial e o leucograma dos animais nÃo foram alterados pela administraÃÃo de HCA. A lectina nÃo age diretamente sobre neutrÃfilos, pois nÃo inibiu a quimiotaxia in vitro induzida por agente quimiotÃtico (MIP-2). No edema de pata induzido por Dextrana ou Cg, HCA (1 mg/Kg) inibiu significativamente (p<0,05) apenas o edema de pata induzido por Cg. O efeito antiedematogÃnico da HCA foi prevenido pela administraÃÃo conjunta com mucina. HCA reduziu as contorÃÃes induzidas por Ãcido acÃtico e seu efeito antinociceptivo foi prevenido pela administraÃÃo conjunta com mucina. HCA diminuiu somente a segunda fase do teste da formalina. No teste da placa quente, HCA nÃo apresentou efeito. A lectina tambÃm nÃo alterou a atividade locomotora. A toxicidade sub-crÃnica foi avaliada pelo tratamento de ratos com HCA (1mg/kg), durante sete dias consecutivos, atravÃs de vÃrios parÃmetros: funÃÃes do rim (peso Ãmido, dosagem de creatinina e urÃia) e do fÃgado (peso Ãmido, avaliaÃÃo da cinÃtica da aspartato amino transaminase e alanina amino transaminase), coraÃÃo (peso Ãmido), estÃmago (peso Ãmido e avaliaÃÃo visual de possÃveis lesÃes), variaÃÃo de massa corporal dos animais tratados e leucograma. Os resultados obtidos nÃo mostraram qualquer alteraÃÃo dos parÃmetros avaliados, demonstrando que a HCA nÃo apresenta nenhuma toxicidade nos animais. Em conjunto, esses dados revelam que a HCA apresenta atividade antiinflamatÃria e antinociceptiva que supostamente podem ser explicadas por bloqueio direto competitivo com carboidratos ligantes de selectinas e/ou indireto, via produÃÃo de NO, que diminuem o rolamento e adesÃo de leucÃcitos sobre o endotÃlio. / Lectins are (glyco)proteins that can recognize and reversibly bind to carbohydrates or other substances derived from sugars. They are found throughout animal and vegetal kingdoms. Hypnea cervicornis is a species of marine red algae found in Northeast of Brazil from which was isolated the lectin Hypnea cervicornis aglutinin (HCA), a polypeptide containing 90 amino acid residues (9193 Da) that binds especifically to mucin-type glycoprotein. The objective of this work was to study the anti-inflammatory and anti-nociceptive activities of HCA not yet known. Albine Swiss mice (20-35g) and Wistar rats (150-250g) were used. For the study of HCA anti-inflammatory activity, the rats were injected (i.v.) with lectin alone in the doses of 10-2; 10-1; 1 e 10 mg/Kg (peritonitis) or a dose of 1 mg/Kg associated to 5 mg/mL of mucin (1 mg/Kg). Following this procedure, the animals were evaluated in the peritonitis model induced by Cg (direct neutrophil chemoatractant) or by fMLP (indirect neutrophil chemoatractant). HCA (10-1; 1 and 10 mg/Kg) inhibited Cg- and fMLP-induced peritonitis. In Cg-induced peritonitis it was observed that: the administration of HCA (1mg/Kg) in association with mucin inhibited its anti-inflammatory activity (p<0.05), suggesting the participation of the lectin site on this mechanism; heating HCA at 100oC, for 10 minutes, inhibited its anti-inflammatory effect, indicating the importance of its structure for that mechanism; the intravital microscopy showed that HCA reduced the rolling and adhesion of the leucocytes; the lectin induced the production of nitric oxide (NO Griess reaction) in serum; aminoguanidine and L-Nitro-arginin inhibited the HCA activity; HCA did not reduce the concentrations of TNF-α and IL-1 in the peritoneum. The arterial pressure and the leukogram of the animals were not altered by the administration of HCA. The lectin does not act directly on neutrophils because it did not inhibit the in vitro chemotaxis induced by MIP-2, a chemotactic agent. In the carragenan (Cg)- or dextran-induced paw edema, HCA (1 mg/Kg) inhibited significantly (p<0.05) only the Cg-induced paw edema. The antiedematogenic effect of HCA was prevented when it was administered in association with mucin. HCA reduced the writhes induced by acetic acid and its antinociceptive effect was prevented by the association with mucin. HCA only decreased the second phase of formalin test. In the hot plate, HCA did not show any effects. The lectin did not alter the motor coordination. The HCA subcronic toxicity was evaluated treating rats with a dose of 1mg/Kg during seven days and analys of several parameters: kidney functions (wet weight, creatinin and urea serum concentrations), liver functions (wet weight, kinetic of serum aspartate aminotransferase and alanine aminotransferase), heart (wet weight) stomach (wet weight and visual evaluation of possible lesions), variation of body weight of treated animals and leukogram. The results showed no alterations of the evaluated parameters suggesting that HCA seems to be well tolerated by animals. The results taken together reveal that HCA presents anti-inflammatory and nociceptive activities which could be explained by direct competitive blockage with a common selectin carbohydrate ligand and/or indirectly, via NO production, which decrease of rolling and adhesion of leukocytes to endothelium.
|
22 |
Efeito antiinflamatÃrio e antinociceptivo da lectina de sementes de Canavalia boliviana Piper: mecanismos e mediadores envolvidos / Potencial anti-inflammatory and antinociceptive activities of lectin from Canavalia boliviana seeds PiperJozi Godoy Figueiredo 06 March 2010 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Lectinas sÃo (glico) proteÃnas de origem nÃo imune e que podem reconhecer e se ligar reversivelmente a carboidratos ou a outras substÃncias derivadas de aÃÃcares. A lectina de sementes de Canavalia boliviana Piper (CboL) à uma proteÃna de aproximadamente 100 KDa e especificidade de ligaÃÃo a D-Glicose. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antiinflamatÃria e antinociceptiva da CboL. Para tal, utilizamos camundongos Swiss (25-35g) e ratos Wistar (150-220g). No estudo da atividade antiinflamatÃria, CboL (1, 5 e 10 mg/kg; e.v.; 15 minutos) reduziu a permeabilidade vascular e inibiu a migraÃÃo de neutrÃfilos (rolamento e adesÃo) para a cavidade peritoneal de animais estimulados com carragenina (Cg), e este efeito parece estar relacionado com a reduÃÃo da concentraÃÃo de citocinas prÃ-inflamatÃrias (TNF-alfa, IL-1beta) e aumento da concentraÃÃo da citocina antiinflamatÃria (IL-10). A administraÃÃo conjunta de CboL com D-Glicose (aÃÃcar ligante) reverteu sua atividade antiinflamatÃria, sugerindo participaÃÃo do sÃtio lectÃnico nesta atividade; o aquecimento de CboL a 100oC, por 10 minutos, inibiu seu efeito antiinflamatÃrio, indicando a importÃncia de sua estrutura na atividade biolÃgica relatada. A lectina nÃo induziu a produÃÃo de Ãxido nÃtrico no soro. Ainda em relaÃÃo à atividade antiinflamatÃria, CboL foi capaz de inibir a migraÃÃo de neutrÃfilos para a cavidade peritoneal de animais imunizados e estimulados com ovoalbumina (OVA), esta mesma lectina foi eficaz em inibir a migraÃÃo de neutrÃfilos in vitro estimulada por MIP-2, demonstrando entÃo um papel direto da CboL na inibiÃÃo da migraÃÃo. No estudo da atividade antinociceptiva, CboL (1, 5 e 10 mg/kg; e.v.; 15 minutos) reduziu as contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico e diminuiu a primeira e segunda fase do teste da formalina, demonstrando uma atividade sobre a dor neurogÃnica e inflamatÃria. No teste da placa quente, CboL apresentou efeito possivelmente envolvendo receptores opiÃides confirmado pela modulaÃÃo com naloxona. Para avaliar a hipernocicepÃÃo foi utilizado o estesiÃmetro mecÃnico. Assim, CboL (1, 5 e 10 mg/kg; e.v.; 15 minutos) inibiu a hipernocicepÃÃo mecÃnica induzida por administraÃÃo intraplantar de Cg, prostaglandina E2 (PGE2) e OVA (animais imunizados). Este efeito foi correlacionado ao bloqueio do influxo de neutrÃfilos, sugerido pela reduÃÃo da atividade da mieloperoxidase nas patas de animais prÃ-tratados com CboL (5 mg/kg; e.v.; 15 minutos) e estimulados por Cg e OVA. Este efeito anti-hipernociceptivo nÃo parece estar envolvido com a reduÃÃo local das concentraÃÃes de TNF- e IL-1 ou aumento de IL-10, uma vez que CboL (5 mg/kg; e.v.; 15 minutos) nÃo reduziu os nÃveis destes mediadores no tecido da pata de animais estimulados com Cg. CboL tambÃm foi hÃbil em demonstrar efeito sobre o limiar basal noiceptivo no modelo de hipernocicepÃÃo. A via intra-cerebro-ventricular CboL (10, 30 e 100 Âg) se mostrou eficiente em inibir a hipernocicepÃÃo induzida por Cg confirmando mais uma vez o efeito de receptores opiÃides atravÃs da moludaÃÃo com naloxona. Em relaÃÃo a efeitos provocados por uma atividade central, CboL (1, 5 e 10 mg/kg; e.v.) nÃo alterou a atividade motora e locomotora nos animais. A toxicidade subcrÃnica foi avaliada pelo tratamento de camundongos com CboL (5 mg/kg; e.v.), durante 14 dias consecutivos, atravÃs de vÃrios parÃmetros: funÃÃes do rim (dosagem de urÃia) e do fÃgado (avaliaÃÃo da cinÃtica da aspartato amino transaminase e alanina amino transaminase), coraÃÃo, estÃmago (avaliaÃÃo de possÃveis lesÃes), massa corporal e leucograma. Os resultados obtidos nÃo mostraram qualquer alteraÃÃo dos parÃmetros avaliados, demonstrando que a CboL nÃo apresenta toxicidade. Portanto, a atividade antiinflamatÃria e antinociceptiva da CboL està associada com a inibiÃÃo da migraÃÃo de neutrÃfilos, que provavelmente à reflexo da inibiÃÃo da liberaÃÃo de TNF-alfa e IL-1beta e aumento de IL-10 e que hà envolvimento de PGE2 e da via antigÃnica. O efeito central parece ocorrer via sistema opiÃide. / Lectins are non-immune (glyco)proteins that can recognize and reversibly bind to carbohydrates or other substances derived from sugars. The lectin from seeds of Canavalia boliviana Piper (CboL) is a protein of aproximately  100 KDa with a binding specificity to D-Glucose. The aim of this work was to evaluate the anti-inflammatory and antinoceptive activity of lectin from Canavalia boliviana seeds. To this end, we used Swiss mice (25-35g) and Wistar rats (150-220g). In the study of anti-inflammatory activity, CboL (1, 5 and 10 mg / kg, and i.v. 15 minutes) reduced vascular permeability and inhibited the migration of neutrophils (rolling and adhesion) to the peritoneal cavity of animals stimulated with carrageenan (Cg), and this effect seems to be related to the reduction of the concentration of proinflammatory cytokines (TNF-α, IL-1β) and the concentration of anti-inflammatory cytokine (IL-10). Co-administration of CboL with D-glucose (sugar ligand) reversed its anti-inflammatory activity, suggesting involvement of the lectin site in this activity. CboL heated at 100ÂC for 10 minutes inhibited the anti-inflammatory effect, indicating the importance of the reported biological structure activity. The lectin did not induce the production of nitric oxide in serum. What is more, in relation to anti-inflammatory activity, CboL was able to inhibit the migration of neutrophils into the peritoneal cavity of immunized animals and when stimulated with ovoalbumin (OVA), the same lectin was effective in inhibiting the migration of neutrophils in vitro stimulated by MIP-2, thus demonstrating a direct role of CboL inhibition in migration. In the study of antinociceptive activity, CbolL (1, 5 and 10 mg / kg, i.v.; 15 minutes) reduced the writhing induced by acetic acid and decreased the first and second phase of the formalin test, showing activity on pain and neurogenic inflammation. In the hot plate test, CboL had no effect involving opioid receptors, wich was confirmed by modulation with naloxone. To assess the hypernociception, esthesiometer mechanic was used. Thus CboL (1, 5 and 10 mg / kg, i.v.; 15 minutes) inhibited the induced mechanical hypernociception intraplantar administration of Cg, prostaglandin E2 (PGE2) and OVA (immunized animals). This effect correlated to the blockade of the influx of neutrophils, suggested by the decreased activity of myeloperoxidase in the legs of animals pretreated with CboL (5 mg / kg, and v, 15 minutes) and stimulated by Cg and OVA. This anti-hipernociception did not seem to be involved in the reduction of local concentrations of TNF-α and IL-1β or increase in IL-10 since CboL (5 mg / kg, i.v.; 15 minutes) did not reduce levels in these mediators in the paw tissue of animals stimulated with Cg. CboL was also able to establish itself in the model hypernociceptive effect. The intra-cerebro-ventricular CboL (10, 30 and 100 Âg) proved effective in inhibiting the hypernociception induced by Cg, confirming once again the effect of opioid receptors by modulation with naloxone. Regarding the effects caused by central activity, CboL (1, 5 and 10 mg / kg) did not alter the locomotor and motor activity in animals. The subchronic toxicity was evaluated by treating mice with CboL (5 mg / kg, i.v.) for 14 consecutive days for several parameters of kidney function (blood urea nitrogen) and liver (evaluation of the kinetics of aspartate transaminase and alanine amino transaminase), heart, stomach (evaluation of possible injuries), body weight and leukogram. The results did not show any change in the parameters evaluated, demonstrating that the CboL did not show any toxicity in animals. Therefore, anti-inflammatory and antinociceptive CboL is associated with inhibition of neutrophil migration, which probably reflects the inhibition of the release of TNF- α and IL-1β and increased IL-10, and that there is involvement of PGE2 via antigen. The effect seems to occur via the central opioid system.
|
23 |
Pterodon pubescens Benth. : avaliação da atividade anti-inflamatória e antinociceptiva do extrato aquoso e atividade anti-artrite reumatoide do extrato diclorometano em modelos animais / Pterodon pubescensBenth. : evaluation of antiinflammatory and antinociceptive activity crude aquos extract and antireumatic activity of crude dichloromethane extract on experimental modelsGrando, Rogério, 1985- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Mary Ann Foglio / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-23T12:01:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Grando_Rogerio_M.pdf: 3627366 bytes, checksum: 922ac0cfe7471065c3f3722c5e2b97bf (MD5)
Previous issue date: 2013 / Resumo: O uso de plantas medicinais é uma prática comum na medicina popular, entretanto, seu uso indiscriminado pode trazer sérios danos à saúde. Portanto é de fundamental importância estudos que comprovem a eficácia, segurança e qualidade de uma espécie vegetal. Estudos conduzidos pelo nosso grupo de pesquisa comprovaram atividade anti-inflamatória, antinociceptiva e antiproliferativa do extrato diclorometano de Pterodon pubescens Benth. e de três vouacapanos isolados e identificados a partir desta espécie. Com base nesses resultados aliados as informações do uso popular dos chás da espécie, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficácia do extrato aquoso de P. pubescense, avaliar a estabilidade de micropartículas produzidas com esse extrato, e a atividade anti-artrica do extrato diclorometano da espécie. Estudos fitoquímicos desses extratos demonstraram que o extrato apolar continha Geranilgeraniol, composto não detectado no extrato aquoso. Já os compostos vouacapanos foram detectados em concentrações análogas no extrato aquoso (Ppa) como no extrato diclorometano (Pp). A atividade farmacológica foi observada através dos modelos de contorções abdominais induzido por acido acético, lambedura de pata induzido por formalina, hiperalgésia e edema de pata induzido por carragenina. O extrato diclorometano (Pp) demonstrou melhor eficácia (Contorção abdominal inibição de 53% Ppa e 71% Pp ANOVA p<0,05; Formalina fase 1: Ppa Inativo; Pp 77,3% ANOVA p<0,05, fase 2: Ppa 85,6% Pp 98,0% ANOVA p<0,05 e Edema da pata Ppa 50% na dose de 100mg/kg Pp 50% na dose de 100mg/kg ANOVA p<0,05) quando comparado ao extrato aquoso. Esses dados nos sugeriram um provável efeito sinérgico dos compostos vouacapanos e geranilgeraniol aumentando o efeito antinociceptivo do extrato de diclorometano. A atividade anti-artrite reumatoide do extrato diclometânico foi evidenciado pela redução do índice de artrite, índice de alodínia e diminuição do número de linfócitos. Nesse ultimo modelo também foi evidenciado que o tratamento contínuo durante 14 dias, não interferiu nas funções renais e hepáticas dos animais. Também foi observado que o processo de microencapsulação por atomização preservou as características físicas e químicas do extrato aquoso durante o teste de estabilidade, sendo uma alternativa para o prolongamento do tempo de armazenamento desse extrato / Abstract: Medicinal plants have been used to treat various diseases; however, the random use can cause serious damage. Pterodon pubescens Benth. (Sucupira) seeds have been widely used by local people for treatment of various inflammatory processes. Previous studies showed that geranylgeraniol and three voucapans isolated and identified from this species were involved with anti-inflammatory and antinociceptive activity. Brazilian folkmedicine employ teas prepared from this species seeds to treat pain. The ethno pharmacological data combined with the results previously produced by our research group promoted the present study that proposed the efficacy evaluation of the aqueous P. pubescense extract on antinociceptive experimental models, stability of microparticles produced from the extract. Also since the plant species is described in folk medicine for treatment of chronic pain, arthritis experimental model induced by CFA (Complet Freund's Adjuvants) were undertaken.Phytochemical comparison evaluation showed that the dichloromethane(Pp) extract contained geranylgeraniol, and furan diterpenes (vouacapans) whereas only vouacapans were detected in the polar aqueous extract (Ppa) . The pharmacological activity was measured by writhing induced by acetic acid, paw licking induced by formalin hyperalgesia and paw edema induced by carrageenan models. The dichloromethane extract (Pp) showed better efficacy in comparison to the aqueous extract (inhibition of writhing by 53% Ppa and 71% Pp ANOVA p <0.05; Formalin phase 1: Idle Ppa; inhibition of 77.3% Pp ANOVA p <0.05, Phase 2: Inhibition of 98.0% in Pp and 85,6 in Ppa ANOVA p <0.05. Ppa inhibited paw edema in 50% at a dose of 100mg/kg Pp and Ppa. ANOVA p <0.05) therefore the nonpolar extract (Pp) was chosen to go forward with the arthritis experimental model. Furthermore this data corroborates previous studies that suggest a synergistic effect of geranylgeraniol and vouacapans on the antinociceptive activity . The dichlorometanic extract (Pp) was tested using 30, 100 and 300 mg/kg oral doses during 14 days treatment . The results indicated that Pp protected rats against CFA induced arthritis by decreasing paw volume (30% compared to control group ANOVA p>0,05) and increasing nociceptive threshold (42,84% compared to control group ANOVA p>0,005). The extract showed no toxic effect against liver and kidneys demonstrating immunosuppressive effect by reducing significant dose-dependent lymphocytes. The present investigation, suggest that Pp extract has an anti-arthritic activity. Moreover sub-acute treatment did not cause significant changes in biochemical parameters. However further studies are still required to assess the possible immunosuppressive action of this extract / Mestrado / Fármacos, Medicamentos e Insumos para Saúde / Mestre em Biociências e Tecnologia de Produtos Bioativos
|
24 |
Triagem farmacológica em cultura de células tumorais, em modelos de nocicepção e de ansiedade (Banisteriopsis caapi e Psychotria viridis) / Pharmacological screening of ayahuasca in tumor cells culture, nociception and anxiety (Banisteriopsis caapi and Psychotria viridis)Figueiredo, Mariana Cecchetto, 1980 24 August 2018 (has links)
Orientador: João Ernesto de Carvalho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T01:37:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Figueiredo_MarianaCecchetto_M.pdf: 1623001 bytes, checksum: 8e3ade8e07506ea16870f8811c85daa3 (MD5)
Previous issue date: 2013 / Resumo: Este trabalho teve como objetivo realizar uma triagem inicial da ayahuasca em cultura de células e em modelos de nocicepção e ansiedade. A ayahuasca é uma decocção de duas plantas (Banisteriopsis caapi e Psychotria viridis) com ação alucinógena, utilizada por diversas religiões no Brasil. As principais substâncias relacionadas com as atividades no sistema nervoso central são a DMT(dimetiltriptamina), agonista serotoninérgico dos receptores 5HT1A, 2A/2C e as ?-carbolinas, inibidoras da monoaminoxidase-A (MAO), encontradas na P. viridis e B. caapi, respectivamente. Nos últimos anos, a ayahuasca se espalhou pela Europa e Estados Unidos, chamando a atenção dos pesquisadores quanto aos seus efeitos. Desta forma, o presente trabalho revelou que a ayahuasca possui atividade sobre a nocicepção em modelos de contorção abdominal e placa quente, atividade ansiolítica em ratos submetidos aos testes de labirinto em cruz elevado (LCE) e efeito citostático leve em cultura de células tumorais humanas de mama (MCF-7), rim (786-0), pulmão (NCI-H460), próstata (PC-3), ovário (OVCAR-3), cólon (HT-29), mama resitente a múltiplas drogas (NCI-ADR) / Abstract: This study aimed to perform an initial screening of ayahuasca in cultured cells and in models of nociception and anxiety. Ayahuasca is a decoction of two plants (Banisteriopsis caapi and Psyvhotria viridis) with hallucinogenic action, used by various religions in Brazil. The main activities related substances in the central nervous system are DMT ( dimethyltryptamine ) , serotonin 5HT1A receptor agonist, 2A/2C and ? - carbolines , inhibiting monoamine oxidase -A ( MAO ) , found in P. viridis and B. caapi , respectively. In recent years, ayahuasca has spread to Europe and the United States, calling the attention of researchers for their effects. Thus , the present study showed that ayahuasca has activity on nociception in models writhing and hot plate , anxiolytic activity in rats submitted to the elevated maze tests (EPM ) and light cytostatic effect on cultured human tumor cells breast ( MCF -7) , kidney ( 786-0 ) , lung ( NCI- H460 ) , prostate (PC -3), ovarian ( OVCAR -3) , colon ( HT -29) , breast , multidrug resistente ( NCI- ADR ) / Mestrado / Ensino em Saúde / Mestra em Clínica Médica
|
25 |
Caracteriza??o do efeito antinociceptivo e anti-inflamat?rio do polissacar?deo extra?do da levedura Kluyveromyces marxianusOliveira, Renata Freitas de Araujo 26 May 2015 (has links)
Submitted by Luis Ricardo Andrade da Silva (lrasilva@uefs.br) on 2017-01-11T20:36:16Z
No. of bitstreams: 1
Renata Freitas disserta??o.pdf: 2389915 bytes, checksum: a5eb147a088e89c9ec715df2a0eb6c3f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-11T20:36:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Renata Freitas disserta??o.pdf: 2389915 bytes, checksum: a5eb147a088e89c9ec715df2a0eb6c3f (MD5)
Previous issue date: 2015-05-26 / The yeasts produce different types of metabolites and macromolecules with huge biotechnological potential. Among them, the Kluyveromyces marxianus, species attracts industrial and economic interests for presenting certain qualities, such as thermal tolerance, high growth rates, broad substrate spectrum and modulation of immune response. This work investigated the effects of treatment with the polysaccharide extracted from the Kluyveromyces marxianus yeast (poly322) in pain and inflammation experimental models. The poly322 pharmacological properties were evaluated with writhing, formalin, nociception (manifested by CFA), tail flick, hot-plate and paw edema tests. The cytokine levels were determined by ELISA and the effects on motor performance were evaluated by rotarod and open field tests. The pretreatment with poly322 resulted in reduced nociception induced by acetic acid, CFA and formalin (late phase). Furthermore, animals treated with poly322 exhibited a significant reduction in mechanical hypernociception, paw edema, and local IL-6 levels increase induced by carrageenan. In contrast, treatment with poly322 did not alter the thermal stimulus response threshold in the tail flick and hot plate tests, indicating no central action. Confirming the specificity of the action suggested by nociceptive tests, the treatment with poly322 did not induce motor impairment. These results demonstrate that the poly322 has a potent antinociceptive and anti-inflammatory effects, possibly mediated by the inhibition of the production and/or release of the IL-6 cytokine. / As leveduras produzem diferentes tipos de metab?litos e macromol?culas com enorme potencial biotecnol?gico. Dentre essas, destaca-se a Kluyveromyces marxianus, esp?cie que desperta interesse industrial e econ?mico por apresentar qualidades, como a toler?ncia t?rmica, altas taxas de crescimento, amplo espectro de substrato e modula??o da resposta imune. O presente estudo investigou os efeitos do tratamento com o polissacar?deo extra?do da levedura Kluyveromyces marxianus (poly322) em modelos experimentais de dor e inflama??o. As propriedades farmacol?gicas do poly322 foram avaliadas nos testes de contor??es abdominais, formalina, nocicep??o manifesta por CFA, retirada da cauda, placa quente e edema de pata. Os n?veis de citocinas foram determinados por ELISA e os efeitos sobre o desempenho motor foram avaliados pelos testes do cil?ndro girat?rio e campo aberto. O pr?-tratamento com o poly322 resultou na redu??o da hipernocicep??o induzida pelo ?cido ac?tico, CFA e formalina (segunda fase). Al?m disso, os animais tratados com o poly322 exibiram uma redu??o significativa no edema de pata e no aumento local dos n?veis de IL-6 induzidos pela carregenina. Em contraste, o tratamento com o poly322 n?o alterou o limiar de resposta a est?mulo t?rmico nos testes de retirada da cauda e placa quente, indicando aus?ncia de a??o central. Confirmando a especificidade da a??o sugerida pelos testes nociceptivos, o tratamento com o poly322 n?o induziu comprometimento motor. Os resultados demonstram que o poly322 possui um potente efeito antinociceptivo e anti-inflamat?rio, possivelmente mediado pela inibi??o da produ??o e/ou libera??o da citocina IL-6.
|
26 |
Avaliação das atividades antinociceptiva, anti-inflamatória e gastroprotetora de Spondia tuberosa arruda (Anacardiaceae) em modelos experimentaisFalcão, Renata de Alencar 27 August 2014 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2016-04-14T15:20:23Z
No. of bitstreams: 1
PDF - Renata de Alencar Falcão.pdf: 1893205 bytes, checksum: a1f04b7df117733c150f043d899dcf07 (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2016-07-22T15:04:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1
PDF - Renata de Alencar Falcão.pdf: 1893205 bytes, checksum: a1f04b7df117733c150f043d899dcf07 (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2016-07-22T15:04:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1
PDF - Renata de Alencar Falcão.pdf: 1893205 bytes, checksum: a1f04b7df117733c150f043d899dcf07 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-22T15:04:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
PDF - Renata de Alencar Falcão.pdf: 1893205 bytes, checksum: a1f04b7df117733c150f043d899dcf07 (MD5)
Previous issue date: 2014-08-27 / Spondia tuberosa Arruda (Anacardiaceae), popularly known as umbu, is found in the
northeastern Brazilian semiarid region and is endemic to the caatinga. Presents a source of
vitamins (B1, B2, A, C and niacin), minerals (calcium, phosphorus and iron) and a high
antioxidant power, which reduces damage caused by reactive species such as the appearance
of premature aging and degenerative diseases. The aim of this study was to evaluate the
toxicity, antinociceptive, anti-inflammatory and gastroprotective the ethanol extract of the
leaves of S. tuberosa (EEtOH-St) at doses 125 mg/kg, 250 mg/kg and 500 mg/kg. The survey
was conducted in pharmacological testing laboratories and the development and testing of
medicines (LABDEM) both located at the State University of Paraíba (UEPB). 40 Swiss
albino mice, albino Wistar rats and 156 larvae of Artemia salina L. Given this, the
toxicological evaluation was performed to determine the 50% lethal concentration (LC
50
),
acute toxicity and behavioral assessment were used, also observed the activity antinociceptive
using the method of formalin. Although the evaluation of anti-inflammatory activity induced
by carrageenan was performed and evaluated the non-steroidal gastroprotective action in
models of ulcers induced by ethanol and anti-inflammatory drugs (NSAIDs). Bioassay with
Artemia salina Leach, leaves extract showed low toxicity. A single dose of 2000 mg / kg of
EEtOH-St in mice, did not cause behavioral changes in the evaluated parameters. Also did not
cause changes in weight or the macroscopic structure of organs. Unable to determine the
lethal dose 50 (LD
50
) as there were no deaths at the end of the 14 days of observation. It was
observed that the antinociceptive activity in the dose 125 mg / kg did not affect the response
of the first phase of nociception and the dose 250 mg / kg EEtOH-St in the second stage had a
greater inhibition (100%) than the anti-self inflammatory used as standard. In the evaluation
of anti-inflammatory activity among the doses tested the extract, only 500 mg/kg was able to
inhibit cell migration. Gastroprotective activity with respect to the doses 125, 250 and 500
mg/kg against induction of ulcer models ethanol decreased significantly the ulcerative lesion
index (ULI) in 13.69%, 38.69% and 69 , 64%, respectively, and were able to change the
evaluated corresponding to gastric volume parameter. In the assessment of NSAID-induced
gastric ulcers model, inhibition of lesions was 44.56% for the dose 125 mg/kg, 39.13% for the
250 mg/kg, and 45.65% at 500 mg/kg. As for the induction of ulcers ethanol and pretreated
with indomethacin model, the salt-extract group compared to saline-saline could inhibit ILU
at 43.05%, and indomethacin-extract group compared to saline-indomethacin inhibited
50.37% the amount of ULI. Given these results, it is important that other experimental models to be tested, so you can demonstrate participation in this plant, anti-inflammatory and
antinociceptive mechanisms gastroprotective. / Spondia tuberosa Arruda (Anacardiaceae), conhecida popularmente como umbu, é
encontrado na região Nordeste do semiárido brasileiro e é endêmica da caatinga. Apresenta
uma fonte de vitaminas (B
1
, B
2
, A, C e niacina), minerais (cálcio, fósforo e ferro) e um alto
poder antioxidante, que reduz os danos causados pelas espécies reativas, tais como
envelhecimento prematuro e aparecimento de doenças degenerativas. O objetivo deste
trabalho foi avaliar a toxicidade, atividade antinociceptiva, anti-inflamatória e gastroprotetora
do extrato etanólico das folhas de S. tuberosa (EEtOH-St) nas doses 125 mg/kg, 250 mg/kg e
500 mg/kg. A pesquisa foi realizada nos laboratórios de ensaios farmacológicos e no de
desenvolvimento e ensaios em medicamentos (LABDEM) ambos localizados na Universidade
Estadual da Paraíba (UEPB). Foram utilizados 40 camundongos albinos Swiss, 156 ratos
albinos Wistar e larvas de Artemia salina L. Diante disto, foi realizada a avaliação
toxicológica para a determinação da concentração letal 50% (CL
50
), toxicidade aguda e
avaliação comportamental, também observou-se a atividade antinociceptiva utilizando o
método da formalina. Ainda foi realizada a avaliação da atividade anti-inflamatória induzida
por carragenina e avaliou-se a ação gastroprotetora em modelos de úlceras induzidas por
etanol e anti-inflamatório não-esteroidal (AINE). No bioensaio com Artemia salina Leach, o
extrato das folhas apresentou baixa toxicidade. A administração única de 2000 mg/kg do
EEtOH-St em camundongos, não causou alterações comportamentais nos parâmetros
avaliados. Também não provocou variações no peso nem na estrutura macroscópica dos
órgãos. Não foi possível determinar a Dose letal 50 (DL
50
,) visto que não houve mortes, ao
final dos 14 dias de observação. Observou-se na atividade antinociceptiva que a dose
125mg/kg não influenciou na resposta da primeira fase de nocicepção e que a dose 250 mg/kg
do EEtOH-St na segunda fase teve uma inibição maior (100%) do que o próprio antiinflamatório
utilizado como padrão. Na avaliação da atividade anti-inflamatória dentre as
doses do extrato testadas, apenas a 500 mg/kg foi capaz de inibir a migração celular. Com
relação à atividade gastroprotetora, as doses 125, 250 e 500 mg/kg frente a modelos de
indução de úlcera por etanol diminuíram de forma significativa o Índice de Lesão Ulcerativa
(ILU), em 13,69%, 38,69% e 69,64%, respectivamente, bem como foram capazes de alterar o
parâmetro avaliado correspondente ao volume gástrico. Na avaliação do modelo de úlceras
gástricas induzidas por AINE, houve inibição das lesões em 44,56% para a dose 125 mg/kg,
39,13% para a de 250 mg/kg e 45,65% para 500 mg/kg. Quanto ao modelo de indução de
úlcera por etanol e pré-tratado com indometacina, o grupo salina-extrato em relação a salinasalina
conseguiu inibir os ILU em 43,05%, e o grupo indometacina-extrato em relação a
indometacina-salina inibiu 50,37% a quantidade de ILU. Diante destes resultados, é
importante que outros modelos experimentais sejam testados, para que possa evidenciar a
participação desta planta nos mecanismos antinociceptivo, anti-inflamatório e gastroprotetora.
|
27 |
Efeito antinociceptivo do monoterpeno (S)-(-)-álcool perílico em camudongosBenedito, Rubens Batista 06 November 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
arquivototal.pdf: 985321 bytes, checksum: bc9bfb148a24684ec2eb04e84d9afbe6 (MD5)
Previous issue date: 2009-11-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Essential oils are natural products with different applications, especially in the area therapeutic and cosmetic. Many essential oils exhibit a variety of pharmacological properties level of CNS, such as anxiolytic, anticonvulsant and antinociceptive. The influence of functional groups in the structures of these molecules in relation to psychopharmacological effect has also been investigated. These effects are probably due to great structural diversity of the essential oils constituents. The (-)-menthol is a monoterpene that belongs to the series of p-menthane terpenes, and has central antinociceptive activity involving the opioid system. Perillyl alcohol (p-Mentha-1, 8-diene-7-ol) is also a member of the family of monoterpenes, with structure similar to menthol, being found in plants of the genus Lavandula, Mentha, Cymbopogon, among other, whose antinociceptive activity had not already been studied. Based on this chemical and structural similarity, this study investigated the antinociceptive activity of (S)-(-)-perillyl alcohol (PA) in animal models. The study began with the screening behavioral pharmacology and the determination of the LD50, concomitantly. The screening, results indicated a depressant activity in the CNS and the LD50 doses were chosen for subsequent tests (50, 75, 100 mg / kg). In order to investigate a possible miorelaxant and neurotoxic activity that could interfere with the results, the rota-rod test was conducted, where there was no such effect. Next, methods to evaluate the antinociceptive activity were used. The first was the writhing induced by acetic acid, then the formalin test and finally the hot plate, which is specific for central antinociceptive activity. In the three methods used, PA was show be significantly effective. Therefore, from these experimental data, we can infer that the PA has central antinociceptive activity , but mechanisms involved remain unknown. / Os óleos essenciais são produtos naturais com diferentes aplicações, especialmente na área terapêutica e cosmética. Muitos óleos essenciais apresentam diversas propriedades farmacológicas em nível de SNC, tais como ansiolítica, anticonvulsivante e antinociceptiva. A influência dos grupos funcionais nas estruturas dessas moléculas em relação ao efeito psicofarmacológico também tem sido investigada. Estes efeitos dos óleos essenciais são provavelmente devido à grande diversidade estrutural de seus constituintes químicos. O (-)-mentol é um monoterpeno que pertence à série de terpenos p-mentanos e que apresenta atividade antinociceptiva central envolvendo o sistema opióide. Já o álcool perílico (p-Mentha-1,8-diene-7-ol) é também um membro da família dos monoterpenos, com estrutura semelhante ao mentol, sendo encontrado em plantas dos gêneros Lavandula, Mentha, Cymbopogon, entre outros, cuja atividade antinociceptiva ainda não tinha sido estudada. Baseado nesta semelhança químico-estrutural, o presente trabalho investigou a atividade antinociceptiva do (S)-(-)-álcool perílico (AP) em modelos animais. O estudo teve início com a triagem farmacológica comportamental e determinação da DL50, concomitantemente. Na triagem os resultados apontaram para uma atividade depressora no SNC e a partir da DL50, foram escolhidas as doses dos testes subseqüentes (50, 75, 100 mg/kg). Com a finalidade de investigar uma possível atividade miorrelaxante e neurotóxica que pudessem interferir nos resultados seguintes, foi realizado o teste do rota-rod, onde se observou ausência de tais efeitos. Em seguida, metodologias para avaliar a atividade antinociceptiva em si foram utilizadas. A primeira foi a das contorções abdominais induzidas pelo ácido acético, em seguida o teste da formalina e por fim, o teste da placa quente, que é específico para atividade antinociceptiva central. Nas três metodologias usadas, o AP apresentou-se efetivo. Portanto, a partir destes dados experimentais, é possível inferir que o AP possui atividade antinociceptiva do tipo central, cujos mecanismos envolvidos permanecem desconhecidos.
|
28 |
Avaliação da atividade antinociceptiva e antiinflamatória de novos derivados N-acilidrazônicos (NAH) pirazínicos. / Evaluation of antinociceptive and anti-inflammatory activity of new derivatives N-acilidrazônicos (NAH) pyrazine.Silva, Yolanda Karla Cupertino da 25 March 2009 (has links)
A new series of derivatives N-acihidrazone (NAH) pirazinic was rationally
planned be applied the strategy of simplification molecular on the unit quinoxalinic of
prototype LASSBio-1018, identified as a potent anti-inflammatory and analgesic in
LASSBio® designed by application the biososterism of rings on LASSBio-319. The new
series of 21 derivatives were synthesized and subjected to experiments to determine the
antinociceptive and anti-inflammatory activity. Were used mice of swiss line, of both sexes
(20 to 35 g) and rats Wistar of both sexes (100-220 g). The substances were administered by
p.o. (100 μmol/kg), except morphine which was administered pathway i.p. (15 μmol/kg). The
indomethacin, celecoxib, thalidomide and morphine were used as standart drugs. For
evaluation antinociceptive were performed the constriction abdominal assay, hyperalgesia
induced-formalin and hot plate test. The anti-inflammatory action were investigated by the
assay capsaicin-induced ear edema, peritonitis zymosan A-induced and assay of induction of
syndrome arthritis experimental. On the constriction abdominal assay all compounds inhibited
the constriction significantly standing out the prototypes LASSBio-1181 e LASSBio-1188
(97% and 86%) (p < 0,01), respectively. On the formalin assay the LASSBio-1186 was able
to significantly modulate the antinociceptive response in the neurogenic phase (average
latency of 12 s). In first phase thirteen prototypes inhibited the inflammatory response and the
LASSBio-1181 LASSBio-1256 and the most active time. On the Capsaicin-induced ear
edema of six prototypes showed statistically significant inhibition, highlighting the LASSBio-
1181 (69%) and LASSBio-1182 (63%) among the most active. On the assay of zymosan Ainduced
peritonitis of the LASSBio-1180 inhibition of 56.95% of the response. On the assay
of arthritis the LASSBio-1181 and thalidomide were capable reduce of swelling in the paw
several days of treatment. On the hot plate test of any of the prototypes was active.
Considering these data we can conclude that the prototypes were able to modulate the
antinociceptive response in both models of nociception (formalin and constriction abdominal),
demonstrating a great potential antinociceptive and that may not involve core components, is
seen, all the derivatives present no inhibition in hot plate test. The second phase of the
formalin model were identified several prototypes with anti-inflammatory action that can be
confirmed by testing of ear edema. These results infer that the prototypes are capable of
modulating the response peripheral antinociceptive and anti-inflammatory. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Uma nova série de derivados N-acilidrazônicos (NAH) pirazínicos foi
racionalmente planejada aplicando-se a estratégia de simplificação molecular sobre a unidade
quinoxalínica do protótipo LASSBio-1018, identificado como potente antiinflamatório e
analgésico no LASSBio® desenhado por aplicação do bioisosterismo de anéis sobre o
protótipo LASSBio-319. A nova série de 21 derivados foi sintetizada e submetida a
experiências para determinação de atividade antinociceptiva e antiinflamatória. Foram
utilizados camundongos da linhagem Swiss, de ambos os sexos (20 a 35 g) e ratos Wistar de
ambos os sexos (100-220 g). As substâncias foram administradas por v.o (100 μmol/kg), com
exceção da morfina que foi administrada por via i.p. (15 μmol/kg). O celecoxib,
indometacina, morfina e talidomida foram utilizados como padrões de referência. Para
avaliação antinociceptiva foram realizados os ensaios de contorção abdominal induzida por
ácido acético, nocicepção induzida por formalina e modelo de placa quente. A ação
antiinflamatória foi investigada pelo método de edema de orelha induzido por capsaicina, pelo
ensaio de peritonite induzida por Zymosan A e pelo método de indução da síndrome de artrite
experimental. No ensaio de contorção abdominal, todos os compostos inibiram as contorções
de forma significativa, destacando-se os protótipos LASSBio-1181 e LASSBio-1188 com
inibição de 97% e 86% (p < 0,001), respectivamente. No ensaio de formalina o LASSBio-
1186 foi capaz de modular significativamente a resposta antinociceptiva na fase neurogênica
(80,79%). Na fase inflamatória treze protótipos inibiram a resposta sendo o LASSBio-1181
(86,05%) e LASSBio-1256 (86,50%) os mais ativos. No ensaio de edema de orelha seis
protótipos apresentaram inibição estatisticamente significativa, destacando-se o LASSBio-
1181 (69%) e LASSBio-1182 (63%) entre os mais ativos. No ensaio de peritonite o
LASSBio-1180 induziu inibição de 56,95% da resposta. No ensaio de indução de artrite o
LASSBio-1181 e a talidomida foram capazes de diminuir o edema da pata em vários dias do
tratamento. No ensaio de placa quente nenhum dos protótipos foi ativo. Diante destes dados
pode-se concluir que os protótipos foram capazes de modular a resposta antinociceptiva nos
dois modelos de nocicepção (contorção e formalina), demonstrando um grande potencial
antinociceptivo e que possivelmente não envolve componentes centrais, haja vista, todos os
derivados não apresentaram inibição no ensaio de placa quente. A segunda fase do modelo de
formalina permitiu identificar vários protótipos com ação antiinflamatória, que pode ser
confirmada pelo ensaio de edema de orelha. Esses resultados permitem inferir que os
protótipos são capazes de modular a resposta antinociceptiva periférica e resposta
antiinflamatória.
|
29 |
Avaliação do perfil antiinflamatório e antinociceptivo da casca do caule de Aspidosperma tomentosum (Apocynaceae). / Evaluation of Antiinflamatory and antinociceptive profile of the stem bark of Aspidosperma tomentosum (Apocynaceae).Aquino, Anansa Bezerra de 12 March 2010 (has links)
In this study we evaluated the antinociceptive and anti-inflammatory activities of
the stem bark of the species Aspidosperma tomentosum in models of pain and
inflammation induced in mice. A A. tomentosum belongs to the family Apocynaceae
that has been extensively studied and characterized chemically by the frequent
occurrence of alkaloids, some of therapeutic importance, such as vinblastine and
vincristine. This species is known as pau-pereiro do campo and was collected in the
Brazilian cerrado, in the city of Planaltina the state of Goiás, in May 2004. We assessed
the antinociceptive and anti-inflammatory activity of crude ethanol extract obtained by
extraction with 20 L of 90% ethanol, fractions obtained by chromatography adapted,
according to a solvent gradient of increasing polarity, and the flavonoid isorhamnetin,
obtained in the filtration of crude ethanolic extract of stem bark of A. tomentosum. We
conducted the following tests: test of writhing induced by acetic acid, hot plate,
formalin, ear edema induced by capsaicin, peritonitis induced by thioglycollate 3%.
Was also evaluated motility and / or depression of the central nervous system by the test
of catalepsy. For statistical analysis we used ANOVA followed by Dunnet test, the
tutorial Prisma ®. Values were considered significant when * p <0.05, ** p <0.01 and
*** p <0.001. The results were expressed as mean ± standard error of the mean. In the
abdominal writhing test induced by acetic acid, ethanol extract and fractions showed
higher inhibition between 50.8% to 59.7%, compared with dipyrone. In the hot plate
test, the fractions Hex: CHCl3 50%, 100% CHCl3 and CHCl3: MeOH 5% showed an
increase in latency of the animal on the hot plate, and this result was reversed in the
presence of naloxone. In the test of nociception induced by formalin, the crude ethanol
extract and its fractions presented significant results in both phases of testing, when
compared to control, and the CHCl3 100% fraction presented better performance in
both phases (average latency time of 61s and 75s the first and second phases,
respectively). In the test of ear edema induced by capsaicin only the soluble fraction of
crude ethanol extract, the fraction of CHCl3: MeOH 10% and isorhamnetin showed no
inhibition of edema, where the CHCl3: AcOEt 50% was the most active (64.2% of
inhibition of edema). In the trial of peritonitis the crude ethanol extract, the
isorhamnetin and the fractions used inhibited cell migration, except the fraction AcOEt
100%. The test result of catalepsy suggests that treatment with the fractions Hex:
CHCl3 50%, 100% CHCl3 and CHCl3: MeOH 5% of the isolated species A.
tomentosum not alter the motor skills of the animal. The results observed in this study
indicate that the species A. tomentosum is able to modulate the antinociceptive and antiinflammatory
response. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / No presente trabalho foram avaliadas as atividades antinociceptiva e
antiinflamatória da casca do caule da espécie Aspidosperma tomentosum, em modelos
de dor e inflamação induzidas em camundongos. A A. tomentosum pertence à família
Apocynaceae que vem sendo extensivamente estudada e caracteriza-se quimicamente
pela ocorrência frequente de alcaloides, alguns de importância terapêutica, como
vimblastina e vincristina. A espécie é conhecida como pau-pereiro do campo e foi
coletada no cerrado brasileiro, na cidade de Planaltina no estado de Goiás, em maio de
2004. Foram avaliados as atividades antinociceptiva e antiinflamatória do extrato
etanólico bruto, obtido por extração com 20 L de etanol 90%, das frações, obtidas por
cromatografia rápida em funil de separação adaptado, com solventes segundo um
gradiente crescente de polaridade, e do flavonoide isorramnetina, obtido na filtração do
extrato etanólico bruto de casca do caule da espécie A. tomentosum. Foram realizados os
seguintes testes: teste das contorções abdominais induzidas por ácido acético, placa
quente, formalina, edema de orelha induzido por capsaicina, peritonite induzida por
tioglicolato a 3%. Foi também avaliada alteração motora e/ou depressão do sistema
nervoso central pelo ensaio de catalepsia. Para a análise estatística utilizou-se ANOVA
seguida do teste Dunnet, no tutorial Prisma®. Os valores foram considerados
significativos quando *p < 0,05, **p < 0,01 e ***p < 0,001. Os resultados foram
expressos como média ± erro padrão da média. No ensaio de contorção abdominal
induzida por ácido acético, o extrato etanólico e frações apresentaram uma taxa de
inibição entre 50,8% a 59,7%, comparados com a dipirona. No ensaio de placa quente,
as frações Hex:CHCl3 50%, CHCl3 100% e CHCl3:MeOH 5% apresentaram aumento no
tempo de latência do animal na placa quente, sendo esse resultado revertido na presença
da naloxona. No ensaio de nocicepção induzida por formalina, o extrato etanólico bruto
e suas frações apresentaram resultados significativos nas duas fases do ensaio, quando
comparados ao controle, sendo a fração CHCl3 100% com melhor desempenho nas duas
fases (tempo de latência médio de 61s e 75s na primeira e segunda fase,
respectivamente). No teste de edema de orelha induzida por capsaicina apenas a fração
solúvel do extrato etanólico bruto, a fração CHCl3:MeOH 10% e a isorramnetina não
apresentaram inibição do edema, onde o CHCl3:AcOEt 50% foi o mais ativo (64,2% de
inibição do edema). No ensaio de peritonite o extrato etanólico bruto, a isorramnetina e
as frações utilizadas inibiram a migração celular, exceto a fração AcOEt 100%. O
resultado do ensaio de catalepsia sugere que o tratamento com as frações Hex:CHCl3
50%, CHCl3 100% e CHCl3:MeOH 5% obtidas da espécie A. tomentosum não alteram a
capacidade motora do animal. Os resultados observados neste estudo indicam que
espécie A. tomentosum é capaz de modular a resposta antinociceptiva e antiinflamatória
aguda.
|
30 |
Avaliação do potencial antinociceptivo e antiinflamatório da alga betônica Caulerpa racemosa (Forssk.) J. Agardh (Caulerpaceae) / Evaluation of the potencial antinociceptive and anti-inflammatory of the benthic alga Caulerpa racemosa (Forssk.) J. Agardh (caulerpaceae)Souza, éverton Tenório de 14 March 2011 (has links)
Caulerpa racemosa Caulerpaceae belongs to the family, known as the Brazilian Northeast as grampo-do-mar or caviar-verde and is widely distributed in tropical and subtropical regions. In this study, we attempted to investigate the antinociceptive and anti-inflammatory actions of crude methanol extract (CME), phases chloroform, ethyl acetate, n-butanol and an alkaloid isolated from Caulerpa racemosa. The experiments were conducted on Swiss mice (n = 6) using models of nociception and inflammation. To characterize the mechanism responsible for these antinociceptive and antiinflammatory actions of caulerpin, COX inhibitor screening assay kit in vitro. The CME, the phases chloroform, ethyl acetate, n-butanol (100 mg/kg, p.o.) and alkaloid caulerpin (100 μmol/kg, p.o.) reduced the nociception produced by acetic acid in 76.9%, 70.5%, 76.1 %, 47.4% and 78%, respectively. The data show that in the writhing test caulerpin calculated ID50 was 0.24 μmol/kg, and dipyrone, drug standard, 0.12 μmol/kg. The caulerpin and dipyrone showed equivalent potency and efficacy, given that reached maximum efficiency and ID50 in the same order of magnitude (μmol/kg). In the neurogenic phase of the formalin test, treatment with CME, with the phase of chloroform, n-butanol phase and caulerpin reduced nociception generated by the application of formalin, with an inhibition percentage of 51.8%, 31.5% 36.1% and 31.8% respectively. Just a phase acetate didn´t promote inhibition of response at this phase. On the other hand, when we evaluate the inflammatory phase, the phase acetate proved to be the most active, with inhibition of 74.9%, followed by indomethacin and caulerpin with 49.7% and 45.4% inhibition, respectively. In the hot plate test the treatment with phases chloroform, ethyl acetate and caulerpin has significantly increased the latency of the animal on the plate in times of 150, 90-120 and 90-150, respectively. This results suggests that these phases and caulerpin exhibits a central antinociceptive activity, without changing the motor activity (seen in the rotarod test). In addition, caulerpin was able to significantly inhibit capsaicin-induced ear edema in 55.8%, an anti-inflammatory activity in the test of carrageenan-induced peritonitis, significantly inhibiting the number of recruit cells in 48.3%. In the leukocyte count to confirm the activity of caulerpin cell recruitment observed an inhibition effectively mobilizing cellular polymorphonuclear leukocytes (neutrophils) and an increase in monocytes compared to control treated only with carrageenan. In addition, caulerpin was able to inhibit COX-1 significantly, with an inhibition profile similar to that observed for indomethacin at a concentration of 0.2 μM. These results infer that the CME, the phases and caulerpin have antinociceptive activity, the caulerpin features antiinflammatory activity as demonstrated in the experimental peritonitis and ear edema and its mechanism of action is via inhibition of COX-1. / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / Caulerpa racemosa pertence à família Caulerpaceae, conhecida no Nordeste brasileiro como grampo-do-mar ou caviar-verde e é amplamente distribuída nas regiões tropicais e subtropicais. Neste trabalho, buscou-se investigar a atividade antinociceptiva e antiinflamatória do extrato metanólico bruto (EMB), das fases clorofórmica, acetato de etila, n-butanólica e de um alcaloide isolado (caulerpina) da alga Caulerpa racemosa. Os experimentos foram realizados em camundongos Swiss (n=6) usando modelos de nocicepção e inflamação. Para caracterizar o mecanismo de ação da caulerpina responsável por sua ação antinociceptiva e antiinflamatória foi utilizado o ensaio de inibição de COX in vitro. O EMB, as fases clorofórmica, acetato de etila, n-butanólica (100 mg/kg, v.o) e o alcaloide caulerpina (100 μmol/kg, v.o) reduziram a nocicepção produzida por ácido acético em 76,9%, 70,5%, 76,1%, 47,4% e 78%, respectivamente. Os dados mostram que, no teste de contorção a DI50 calculada da caulerpina foi de 0,24 μmol/kg, e da dipirona, fármaco padrão, 0,12 μmol/kg. A caulerpina e a dipirona apresentaram potência e eficácia equivalentes, visto que atingiram eficácia máxima e DI50 na mesma ordem de grandeza (μmol/kg). Na fase neurogênica do teste de formalina, o tratamento com o EMB, com a fase clorofórmica, fase n-butanólica e caulerpina reduziram a nocicepção gerada pela aplicação de formalina com uma porcentagem de inibição de 51,8%, 31,5%, 36,1% e 31,8%, respectivamente. Apenas a fase de acetato não promoveu inibição da resposta nesta fase. Por outro lado, quando avaliamos a fase inflamatória, a fase acetato mostrou-se a mais ativa, com inibição de 74,9%, seguido da indometacina e caulerpina com 49,7% e 45,4% de inibição, respectivamente. No teste de placa quente o tratamento com as fases clorofórmica, acetato de etila e caulerpina aumentaram de forma estatisticamente significativa o tempo de latência do animal sobre a placa nos tempos de 150, 90-120 e 90-150, respectivamente. Estes resultados sugerem que essas fases e a caulerpina apresentam uma atividade antinociceptiva central, sem alterar a atividade motora, observado no teste de rota rod . Além disso, a caulerpina foi capaz de inibir significativamente o edema de orelha induzido por capsaicina em 55,8%, apresentando uma atividade antiinflamatória no teste de peritonite induzida por carragenina, inibindo significativamente o recrutamento celular em 48,3%. Na contagem diferencial de leucócitos para confirmar a atividade da caulerpina no recrutamento celular observou-se uma inibição de forma efetiva da mobilização celular de leucócitos polimorfonucleares (neutrófilos) e um aumento de monócitos quando comparados ao controle tratado apenas com carragenina. Além disso, a caulerpina foi capaz de inibir, significantemente COX-1, com um perfil de inibição parecido com o observado para indometacina na concentração de 0,2 μM. Estes resultados inferem que o EMB, as fases e a caulerpina apresentam atividade antinociceptiva, a caulerpina apresenta atividade antiinflamatória como demonstrado nos ensaios de peritonite e edema de orelha e seu mecanismo de ação é via inibição de COX-1.
|
Page generated in 0.05 seconds