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Estudo da atividade antinociceptiva e possÃveis mecanismos de aÃÃo do Ãcido oleanÃlico em modelos de nocicepÃÃo induzida por capsaicina e Ãleo de mostarda em camundongos. / Antinociceptive study and possible mechanisms of action of oleanolic acid in models of nociception induced by capsaicin and mustard oil in mice.

Juliana Lemos Maia 22 December 2006 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / O Ãcido oleanÃlico à um triterpeno pentacÃclico largamente encontrado em vÃrias plantas medicinais. Essa substÃncia demonstrou ter uma variedade de atividades farmacolÃgicas, dentre as quais se destacam: antiinflamatÃria, hepatoprotetora, gastroprotetora e antinociceptiva. Este trabalho objetivou investigar a atividade antinociceptiva do Ãcido oleanÃlico em modelos de nocicepÃÃo aguda induzida por capsaicina (20Âl/ 1,6 &#956;g) e Ãleo de mostarda (0,75%, 50 ÂL/animal) em camundongos, alÃm dos possÃveis mecanismos de aÃÃo envolvidos. Camundongos foram prÃ-tratados com Ãcido oleanÃlico (3, 10, 30, 100 mg/kg, v.o.) ou veÃculo, e os comportamentos de dor foram analisados. As doses de 10, 30 e 100 mg/kg, v.o., foram capazes de reduzir os comportamentos dolorosos expressos pelos animais nos modelos de nocicepÃÃo induzida por capsaicina e Ãleo de mostarda, sendo o maior nÃvel de inibiÃÃo (p<0,001) encontrado na dose de 30 mg/kg. Na tentativa de desvendar os possÃveis mecanismos de aÃÃo do Ãcido oleanÃlico no modelo de nocicepÃÃo induzido por capsaicina, avaliamos a participaÃÃo dos receptores opiÃides, &#945;2, Ãxido nÃtrico e canais de potÃssio. O efeito antinociceptivo do Ãcido oleanÃlico (30 mg/kg, v.o.) foi significantemente revertido pelo prÃ-tratamento com antagonista opiÃide, naloxona (2 mg/kg, i.p.); pelo doador de Ãxido nÃtrico, L-arginina (600 mg/kg, i.p.) e pela glibenclamida (2 mg/kg, i.p.), um antagonista dos canais de potÃssio. Por outro lado, o prÃ-tratamento com um antagonista &#945;2, ioimbina (2 mg/kg, i.p.), nÃo ocasionou a reversÃo da antinocicepÃÃo. Na tentativa de desvendar os possÃveis mecanismos de aÃÃo do Ãcido oleanÃlico no modelo de nocicepÃÃo visceral induzida por Ãleo de mostarda, avaliamos a participaÃÃo dos receptores opiÃides, &#945;2 e TRPV1. O efeito antinociceptivo do Ãcido oleanÃlico (30 mg/kg, v.o.) foi significantemente revertido (p<0,05) pelo prÃ-tratamento com antagonista opiÃide, naloxona (2 mg/kg, i.p.), enquanto que o antagonista &#945;2 , ioimbina (2 mg/kg, i.p.), nÃo teve o mesmo efeito. O prÃ-tratamento com vermelho de rutÃnio (3 mg/kg, s.c.), um antagonista nÃo competitivo do receptor TRPV1 causou inibiÃÃo significativa da nocicepÃÃo (p<0,01) induzida pelo Ãleo de mostarda, entretanto a administraÃÃo conjunta com o Ãcido oleanÃlico nÃo produziu antagonismo nem potenciaÃÃo da antinocicepÃÃo causada pelo Ãcido oleanÃlico. Para avaliar a existÃncia de um impedimento locomotor ou de uma incoordenaÃÃo motora, foram utilizados os testes do campo aberto e o teste do rota rod, respectivamente. Os dados indicaram que o tratamento com o Ãcido oleanÃlico (30 mg/kg, v.o.) nÃo induziu (p>0,05) impedimento locomotor ou incoordenaÃÃo motora nos animais, sendo ainda capaz de reverter (p<0,05) o impedimento locomotor induzido pelo Ãleo de mostarda no teste do campo aberto. Em conjunto os dados revelaram a efetividade do Ãcido oleanÃlico em modelos de nocicepÃÃo possivelmente envolvendo receptores opiÃides, TRPV1, Ãxido nÃtrico e canais de potÃssio. / Oleanolic acid is a triterpene pentacyclic widely distributed in the plant kingdom. Different biologic activities have been reported including: antiinflammatory, hepatoprotective, gastroprotective and antinociceptive. This work was aimed to evaluate the antinociceptive &#61472;effect of oleanolic acid in acute nociception models induced by capsaicin (20Âl/ 1.6 &#956;g) and mustard oil (0.75%, 50 ÂL/animal) in mice and to establish the likely mechanism(s) of action. Mice were pretreated orally with oleonolic acid (3, 10, 30 and 100 mg/kg) or vehicle, and the pain-related behavioral responses were analysed. The pain behavioral responses were significantly suppressed at doses 10, 30 and 100 mg/kg in acute nociception models induced by capsaicin and mustard oil. The maximal suppression (p<0.001) was observed at the dose of 30 mg/kg. In order to verify the possible mechanisms involved in the antinociceptive action of oleanolic acid in the capsaicin-induced nociception, the involvement of endogenous opioids, &#945;2, nitric oxide and KATP channels were analyzed. The antinociception produced by OA (30 mg/kg, v.o.) was found to be significantly blocked in animals pre-treated with the opioid antagonist, naloxone (2 mg/kg, i.p.); the substrate for oxide nitric synthase, L-arginine (600 mg/kg, i.p.); or a KATP-channel blocker, glibenclamide (2 mg/kg, i.p.) but was unaffected by yohimbine (2 mg/kg, i.p.), an &#945;2 -adrenoceptor antagonist. In order to verify the possible mechanisms involved in the antinociceptive action of oleanolic acid in the mustard oil-induced visceral pain model, opioid, &#945;2 adreno and TRPV1 receptors were analyzed. The antinociceptive effect of oleanolic acid (30 mg/kg, v.o.) was significantly blocked (p<0.05) by pretreatment with the opioid antagonist, naloxone (2 mg/kg, i.p.), but the &#945;2-adrenoceptor antagonist, yohimbine (2 mg/kg, s.c.), had no effect. Pretreatment with ruthenium red (3 mg/kg, s.c.), a non-competitive TRPV1 antagonist alone caused significant inhibition (p<0.01) of mustard oil-induced nociception but its co-administration with oleanolic acid produced neither antagonism nor potentiation of oleonolic acid antinociception. Further, to evaluate a possible motor impairment and motor incoordination effects related to oleanolic acid, open-field and rota-rod tests were performed. The data indicated that the treatment of animals with the oleanolic acid (30 mg/kg, v.o.) was unable to cause motor impairment or motor incoordination effects (p>0.05), being even able to reverse (p<0.05) a mustard oil-induced motor impairment in the open field test. The results taken together strongly suggest the therapeutic potential of oleanolic acid in oblitering nociception through the mechanisms that possibly involve the opioids, TRPV1 receptors, nitric oxide and KATP channels.
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Avaliacão da atividade anti-inflamatória do composto LQFM 147, um candidato a protótipo de farmaco / Anti-inflammatory activity evaluation of compound LQFM 147, a candidate a rototype of drug

Vasconcelos, Patricia Antônia 10 September 2016 (has links)
Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2016-09-27T21:13:17Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Patricia Antônia Vasconcelos - 2016.pdf: 2072536 bytes, checksum: 9bdd8a9eab646f3aefc3f2e50a4429e6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-09-28T12:21:06Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Patricia Antônia Vasconcelos - 2016.pdf: 2072536 bytes, checksum: 9bdd8a9eab646f3aefc3f2e50a4429e6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-28T12:21:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Patricia Antônia Vasconcelos - 2016.pdf: 2072536 bytes, checksum: 9bdd8a9eab646f3aefc3f2e50a4429e6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-09-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Inflammation is a body protection process in response to tissue damage in order to eliminate the offending agent and promote tissue repair. It is characterized by the appearance of the classic signs such as pain, heat, redness and edema, which may occur due to loss as a result of poor resolution of the inflammatory process. The use of antiinflammatory drugs to control inflammation is widely used, but have many side effects, making necessary the search for new drugs with fewer side effects and more effective. The objective of this study was to evaluate the anti-inflammatory activity and / or antinociceptive the LQFM 147 compound using acute tests of nociception and inflammation, to characterize the mechanisms involved in such effects. For this study, male mice were used, weighing between 30 and 35g. Treatment with LQFM 147 at doses of 25, 50 and 100 mg / kg V.O. reduced the number of writhes in a dose-dependent in 16.79; 32.97 and 46.04%, respectively. In the formalin test, treatment with LQFM 147 at a dose of 50 mg / kg V.O. It reduced the time of reactivity to pain testing only the inflammatory phase 43.38%. The anti-inflammatory activity was confirmed, since the treatment with LQFM 147 at a dose of 50 mg / kg V.O. reduced formation of paw edema induced by carrageenan at all hours of the test, reduced migration of polymorphonuclear leukocytes 40.82% in pleurisy test. Treatment with LQFM 147 was able to reduce the activity of myeloperoxidase in 31.54% and TNF-α levels of 65.51%. To obtain the results the group treated with LQFM 147 was compared to the control group treated with vehicle 10 ml / kg v.o .. The data obtained demonstrate that LQFM 147 has anti-inflammatory and antinociceptive activity involving the reduction of migration of polymorphonuclear leukocytes and reduction in TNF-α levels. / Resumo: A inflamação é um processo de defesa do organismo em resposta a lesões teciduais com o objetivo de eliminar o agente agressor e promover o reparo tecidual. É caracterizada pelo aparecimento dos sinais clássicos como dor, calor, rubor e edema, podendo ocorrer a perda da função em consequência da má resolução do processo inflamatório. O uso de fármacos anti-inflamatórios para o controle da inflamação é bastante utilizado, porém possuem muitos efeitos adversos, fazendo necessária à busca por novos fármacos com menos efeitos adversos e mais eficazes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade anti-inflamatória e/ou antinociceptiva do composto LQFM 147 utilizando testes agudos de nocicepção e inflamação, visando caracterizar os mecanismos de ação envolvidos em tais efeitos. Para este estudo, foram utilizados camundongos machos, pesando entre 30 e 35 g. O tratamento com LQFM 147 nas doses de 25, 50 e 100 mg/Kg v.o. reduziram o número de contorções abdominais de maneira dose dependente em 16,79; 32,97 e 46,04%, respectivamente. No teste da formalina, o tratamento com LQFM 147 na dose de 50 mg/Kg v.o. reduziu o tempo de reatividade à dor somente na fase inflamatória do teste em 43,38%. A atividade antiinflamatória foi confirmada, uma vez que o tratamento com LQFM 147 na dose de 50 mg/Kg v.o. reduziu a formação do edema de pata induzido por carragenina em todas as horas deste teste, reduziu a migração de leucócitos polimorfonucleares em 40,82% no teste de pleurisia. O tratamento com LQFM 147 foi capaz de reduzir a atividade da enzima mieloperoxidase em 31,54% e os níveis de TNF-α em 65,51%. Para obtenção dos resultados o grupo tratado com LQFM 147 foi comparado com o grupo controle tratado com Veículo 10 mL/kg v.o.. Os dados obtidos demonstram que LQFM 147 possui atividade anti-inflamatória e antinociceptiva envolvendo a redução da migração de leucócitos polimorfonucleares e redução dos níveis de TNF-α.
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Fitoquímica e atividades biológicas de pimenta pseudocaryophyllus (Gomes) L. R. Landrum (Myrtaceae) / Phytochemical and biological activities of the pimenta pseudocaryophyllus (Gomes) L. R. Landrum (Myrtaceae)

Paula, Joelma Abadia Marciano de 21 March 2011 (has links)
Submitted by Luanna Matias (lua_matias@yahoo.com.br) on 2015-03-24T13:34:56Z No. of bitstreams: 2 Tese - Joelma Abadia Marciano de Paula - 2011.pdf: 4630470 bytes, checksum: fc7db5b305643bc19e85c94dab8064ff (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Matias (lua_matias@yahoo.com.br) on 2015-03-24T15:02:48Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Joelma Abadia Marciano de Paula - 2011.pdf: 4630470 bytes, checksum: fc7db5b305643bc19e85c94dab8064ff (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-24T15:02:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Joelma Abadia Marciano de Paula - 2011.pdf: 4630470 bytes, checksum: fc7db5b305643bc19e85c94dab8064ff (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2011-03-21 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / The purpose of this work is to carry out the phytochemical study and evaluate biological activities of the essential oil and extracts of the Pimenta pseudocaryophyllus (Gomes) L.R. Landrum (Myrtaceae) leaves. Chapter 1 provides a review of the main botanical aspects of the genus Pimenta, its chemical composition and pharmacological potential. Chapter 2 describes the occurrence of infraspecific variability in P. pseudocaryophyllus. For this the essential oils from 12 specimens of P. pseudocaryophyllus that occur naturally in three different locations of the Brazilian Cerrado underwent a qualitative and quantitative analysis by gas chromatography-mass spectrometry (GC/MS). The multivariate statistical analysis identified three chemotypes of P. pseudocaryophyllus, characterized by the predominance of citral, (E)-caryophyllene and (E)-methyl isoeugenol constituents. Chapter 3 presents the phytochemical assessment of the hexane, dichloromethane, ethyl acetate and aqueous fractions obtained from the crude ethanol extract of P. pseudocaryophyllus leaves. Chromatographic and spectrophotometric (1H and 13C) methods enabled the isolation and identification of lupeol, α-and 􀈕-amyrin, oleanolic, ursolic and betulinic acids, quercetin, quercitrin, isoquercitrin, afzelin, avicularin, guaijaverin, catechin, ellagic acid and gallic acid. Chapter 4 assesses the antimicrobial activity of the ethanol extracts, fractions (hexane, dichloromethane, ethyl acetate and aqueous), essential oils and isolated compounds of citral (CQ) and (E)-methyl isoeugenol (MQ) chemotypes of P. pseudocaryophyllus. The broth microdilution test was applied to determine the minimum inhibitory concentration (MIC) against strains of Gram(+) and Gram(-) bacteria, and of Candida and Cryptococcus spp fungi. The CQ and MQ dichloromethane fraction, CQ ethyl acetate fraction, and CQ essential oil were the most active (MIC = 62.5 to 500 mg / mL) against Gram(+). The oleanolic acid proved to also be responsible for this action. The CQ and MQ extracts of P. pseudocaryophyllus were active (MIC = 7.8 to 500 mg / mL) against most strains of Candida spp and Cryptococcus spp, where gallic acid, ellagic acid and quercitrin contributed to this action. The data obtained indicate the antimicrobial potential of CQ and MQ P. pseudocaryophyllus against some infectious diseases. Chapter 5 describes the antinociceptive activity, in mice, of CQ and MQ ethanol extracts, CQ fractions and CQ essential oil, and the anti-inflammatory activity of CQ crude ethanol extract of P. pseudocaryophyllus. The abdominal writhing test induced by intraperitoneal administration (ip) of acetic acid (1.2% v / v) and the ear edema test induced by croton oil (2.5% V/V) were performed. The CQ crude ethanol extract (2000, 1000 and 500 mg/kg, po) showed a dose-dependent antinociceptive effect. Among the fractions, only the aqueous fraction was not active. The CQ essential oil (60, 200 and 600 mg / kg, po) presented significant antinociceptive activity, probably because of its high citral concentration. Pretreatment with CQ crude ethanol extract (2000, 1000 and 500 mg / kg) reduced edema by 14.3 ± 0.4 mg (control) to 10.9 ± 0.5, 11.3 ± 0, 4, 10.5 ± 0.5 mg, respectively. The analgesic effect may be related to an anti-inflammatory action observed in the ear edema test. / O presente trabalho teve como objetivos realizar o estudo fitoquímico e avaliar atividades biológicas do óleo essencial e de extratos da folha de Pimenta pseudocaryophyllus (Gomes) L. R. Landrum (Myrtaceae). O Capítulo 1 traz uma revisão bibliográfica do gênero Pimenta onde são abordados os principais aspectos botânicos, a composição química e o potencial farmacológico. O Capítulo 2 descreve a ocorrência de variabilidade infraespecífica em P. pseudocaryophyllus. Para tanto, foi realizada a análise qualitativa e quantitativa, por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas (CG/EM), do óleo essencial das folhas de 12 espécimes de P. pseudocaryophyllus que ocorrem naturalmente em três diferentes localidades do Cerrado brasileiro. A análise estatística multivariada dos dados identificou três quimiotipos de P. pseudocaryophyllus, caracterizados pela predominância dos constituintes citral, (E)-cariofileno e (E)-metilisoeugenol. O Capítulo 3 apresenta os resultados da avaliação fitoquímica das frações hexano, diclorometano, acetato de etila e aquosa obtidas a partir do extrato etanólico bruto das folhas de P. pseudocaryophyllus. A partir da utilização de técnicas cromatográficas e espectrofotométricas (RMN 1H e 13C) foi possível isolar e identificar os triterpenos pentacíclicos lupeol, α- e 􀈕-amirina, os ácidos oleanólico, ursólico e betulínico, os flavonóides quercetina, quercitrina, isoquercitrina, afzelina, avicularina, guaijaverina e catequina, e os ácidos gálico e elágico. O Capítulo 4 expõe a avaliação da atividade antimicrobiana dos extratos etanólicos brutos, frações (hexano, diclorometano, acetato de etila e aquosa), óleos essenciais e substâncias semipurificadas de P. pseudocaryophyllus quimiotipos citral (QC) e (E)- metilisoeugenol (QM). Foi utilizado o teste da microdiluição em caldo, que permitiu determinar a Concentração Inibitória Mínima (CIM) frente a cepas de bactérias Gram(+), Gram(-) e fungos Candida spp. e Cryptococcus spp. As frações diclorometano (QC e QM), acetato de etila (QC) e o óleo essencial do quimiotipo citral foram os mais ativos (CIM = 62,5-500 μg/mL) frente as bactérias Gram(+), o ácido oleanólico mostrou ser um dos responsáveis por essa ação. O QC e QM foram ativos (CIM = 7,8 – 500 μg/mL) frente à maioria das cepas fúngicas, sendo que ácido gálico, ácido elágico e quercitrina contribuíram para essa ação. Os dados obtidos indicaram que P. pseudocaryophyllus QC e QM apresentam potencial antimicrobiano. O Capítulo 5 descreve a avaliação da atividade antinociceptiva, em camundongos, dos extratos etanólicos brutos (QC e QM), frações e óleo essencial (QC) de P. pseudocaryophyllus e a atividade anti-inflamatória do extrato etanólico bruto (QC) de P. pseudocaryophyllus. Foram utilizados os testes das contorções abdominais induzidas pela administração intra-peritonial (i.p.) de ácido acético (1,2%, v/v) e do edema de orelha induzido pelo óleo de cróton (2,5%, V/V) em camundongos. O extrato etanólico bruto QC (2000, 1000 e 500 mg/kg, v.o.) demonstrou efeito antinociceptivo dose-dependente. Dentre as frações, apenas a aquosa não foi ativa. O óleo essencial QC (60, 200 e 600 mg/kg, v.o.) demonstrou significativa atividade antinociceptiva, provavelmente por causa do seu elevado teor em citral. O pré-tratamento com o extrato etanólico bruto QC nas dose 2000, 1000 e 500 mg/kg reduziu o edema de 14,3±0,4 mg (controle) para 10,9±0,5; 11,3±0,4; 10,5±0,5 mg, respectivamente. A ação analgésica pode estar relacionada a uma ação anti-inflamatória, observada no teste de edema de orelha.
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Composi??o qu?mica e avalia??o do potencial antinociceptivo do ?leo essencial de Lippia bromelyana Moldenke (Verbenaceae) em camundongos

Almeida, D?bora Maria Marchesine de 31 March 2017 (has links)
Submitted by Ricardo Cedraz Duque Moliterno (ricardo.moliterno@uefs.br) on 2017-10-04T21:38:34Z No. of bitstreams: 1 Disserta??o - D?bora Marchesine. vers?o final.pdf: 1771951 bytes, checksum: 203519d3cb711fb7c54beb6fc48672cb (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-04T21:38:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Disserta??o - D?bora Marchesine. vers?o final.pdf: 1771951 bytes, checksum: 203519d3cb711fb7c54beb6fc48672cb (MD5) Previous issue date: 2017-03-31 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Aromatic plants of the genus Lippia (Verbenaceae) are widely used in traditional medicine. A number of Lippia species can be found in the Caatinga biome in Northeastern Brazil, such as Lippia bromelyana Moldenke, endemic to the state of Bahia. This study investigated the chemical composition, acute toxicity, antinociceptive and anti-inflammatory effect of the leaf essential oil of L. bromelyana (EOLB) in mice.The chemical composition of EOLB, assessed by gas chromatography with flame ionization detection (GC/FID) and gas chromatography-mass spectrometry (GC/MS), detected limonene (29.90%) and piperitenone oxide (26.91%) as major compounds. Intraperitoneal administration of 300 mg/kg of EOLB caused no acute toxic effects or deaths in the mice. At doses of 75, 150 and 300 mg/kg caused no changes in their motor activity in the rotarod test, but promoted a significant antinociceptive effect on abdominal contortions in the acetic acid-induced constriction test, in both phases of the formalin test, glutamate or cinnamaldehyde-induced nociception tests and the Randall-Selitto test. In the hot plate test, EOLB (150 or 300 mg/kg) increased latency at 30, 60 and 120 min after administration; at a dose of 300 mg/kg, the action reversed by naloxone suggests participation of the opioid pathway. Moreover, EOLB (75, 150 or 300 mg/kg) significantly reduced the inflammatory effect of carrageenan in the paw edema test. Thus, these results suggest that EOLB promotes antinociceptive and anti-inflammatory activity by central and peripheral action. / Plantas arom?ticas do g?nero Lippia (Verbenaceae) s?o muito utilizadas pela medicina tradicional no tratamento de dist?rbios relacionados ao sistema respirat?rio e a problemas gastrointestinais. Algumas esp?cies de Lippia podem ser encontradas na caatinga, localizado na regi?o Nordeste do Brasil. Dentre essas esp?cies Lippia bromelyana Moldenke, ? end?mica do estado da Bahia. Este trabalho procurou investigar a composi??o qu?mica, o efeito t?xico agudo, antinociceptivo e anti-inflamat?rio do ?leo essencial das folhas de L. bromelyana (OELB) em camundongos. A composi??o qu?mica do OELB avaliada por CG/EM e CG/DIC, detectou limoneno (29,90%) e ?xido de piperitenona (26,91%) como compostos majorit?rios. A administra??o intraperitoneal do OELB na dose 300 mg/kg n?o causou efeitos t?xicos agudos nem mortes nos camundongos. Nas doses 75, 150 ou 300 mg/kg OELB n?o causou altera??es na atividade motora dos camundongos no teste do rota-rod, mas promoveu significante efeito antinociceptivo no teste de contor??es abdominais induzidas por ?cido ac?tico, em ambas as fases do teste da formalina, nos testes de nocicep??o induzida por glutamato ou cinamalde?do e no teste de Randall-Selitto. No teste da placa quente, OELB (150 ou 300 mg/kg) provocou o aumento na lat?ncia aos 30, 60 e 120 min ap?s sua administra??o; na dose 300 mg/kg a a??o do OELB revertida pela naloxona, sugere a participa??o da via opi?ide. Al?m disso, OELB (75, 150 ou 300 mg/kg) reduziu significativamente o efeito inflamat?rio da carragenina no teste de edema de pata. Esses resultados sugerem, portanto, que OELB promove a??o antinociceptiva e anti-inflamatoria por a??o central e perif?rica.
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Avaliação das atividades antinociceptiva, antiinflamatória e antipirética do extrato hidroalcoólico bruto de Alternanthera CF brasiliana (L) Kuntze em ratos

Cruz, Rotherdan Mecenas 25 September 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:29:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rotherdan Mecenas Cruz.pdf: 792136 bytes, checksum: faeb20a9b08befcbc642b86e796bc369 (MD5) Previous issue date: 2009-09-25 / Medicinal plants have always been used by man to solve health problems. This treatment is based mainly on observation of behavior of animals and plants in the front passage of the customs of its use from generation to generation. Many herbal medicines are currently used in therapy after his action proved scientifically, validating its use and effectiveness. Considering the high investments implemented by large conglomerates in the development of new pharmaceutical drugs and the discovery of these relatively slow, the plants are certainly sources little used for this purpose since there are few studies compared the number of species of flora. The aim of this study was to evaluate the activities antiinflammatory, antipyretic and antinociceptive of the crude extract of Alternanthera brasiliana (EAB) in the model of paw edema induced by carrageenan, in the model of fever induced by substance pirogência, lipopolysaccharide-LPS and the type of pain induced by formalin in rats, respectively. The testing of antipyretic activity, inhibition of EAB in the concentration of 40mg/kg occurred in two intervals: 4.5 h, inhibition of 31.4% and 6h, 35.7% reduction. Already at a concentration of 80 mg / kg was only the 6th time, 42.8%. The dose of 160mg/kg significantly inhibited the fever, 30.6%, only around 4.5 h after injection of LPS. The doses of 640 and 1280 mg / kg shown to be effective in reducing fever mainly between the 2nd and 6th hours, where the peak of inhibition at the 3rd hour (47% for lower dose and 35.2% for a dose of 1280 mg) . In results for the inhibition of edema caused by carrageenan was observed that doses of 640 and 1280mg/kg were effective in reducing the swelling between the 3rd and 5th hours, with peak inhibition of 36.8% in the 3rd time for the dose of 1280 mg and a decrease of 36.2% in the 4th h for the lower dose, showing results similar to antiinflammatory drug used as positive control, the indomethacin. The administration of the EAB test nociception at doses of 640 and 1280mg, showed significant inhibition on the number of shaken to paw in rats, both the neurogenic phase, between 0 and 5 min, and in the inflammatory phase, 15- 20 min, where the range of maximum inhibition occurred between 15-19 min for a dose of 640 mg, 70.6% and between 20-24 min for a dose of 1280 mg, 54.4%. This study indicates that the plant studied presented anti-inflammatory activity, antinociceptive and antipyretic. / As plantas medicinais sempre foram utilizadas pelo homem para sanar problemas de saúde. Este tratamento é baseado principalmente na observação do comportamento dos animais frente as plantas e na passagem dos costumes de sua utilização de geração em geração. Muitos medicamentos fitoterápicos são atualmente utilizados na terapêutica depois de sua ação comprovada cientificamente, validando seu uso e eficácia. Tendo em vista os altos investimentos aplicados pelos grandes conglomerados farmacêuticos no desenvolvimento de novos fármacos e a descoberta relativamente lenta destes, as plantas são sem dúvida fontes pouco exploradas para esse fim já que existem poucos estudos quando comparado ao grande número de espécies da flora. O objetivo deste estudo foi avaliar as atividades antiinflamatória, antipirética e antinociceptiva do extrato bruto de Alternanthera brasiliana (EAB) no modelo de edema de pata induzido por carragenina, no modelo de febre induzida por substância pirogência, Lipopolissacarídeo- LPS e no modelo de dor induzida por formalina em ratos, respectivamente. No teste de atividade antipirética, a inibição do EAB na concentração de 40mg/kg ocorreu em dois intervalos: 4,5h, inibição de 31,4% e 6h, 35,7% de redução. Já na concentração de 80 mg/Kg só ocorreu na 6ª hora, 42,8%. A dose de 160mg/kg inibiu a febre significativamente, 30,6%, apenas em torno de 4,5h após a injeção do LPS. As doses de 640 e 1280 mg/kg demonstraram ser eficientes em reduzir a febre principalmente entre a 2ª e 6ª horas, onde o pico de inibição na 3ª hora (47% para a menor dose e 35,2% para dose de 1280 mg). Nos resultados referentes a inibição do edema provocado por carragenina observa-se que as doses de 640 e 1280mg/kg foram eficazes na redução do edema entre as 3ª e 5ª horas, com pico de inibição de 36,8% na 3ª hora para a dose de 1280 mg e diminuição de 36,2% na 4ªh para a menor dose, demonstrando resultado semelhante a droga antiinflamatória utilizada como controle positivo, a indometacina. A administração do EAB no teste de nocicepção, nas doses de 640 e 1280mg, mostrou inibição significativa sobre o número de sacudida de pata nos ratos, tanto na fase neurogênica, entre 0 e 5 min, quanto na fase inflamatória, 15-20 min, onde o intervalo de inibição máxima aconteceu entre 15-19 min para a dose de 640 mg, 70,6% e entre 20-24 min para dose de 1280 mg, 54,4%. Este estudo indica que a planta estudada apresenta atividades antiinflamatória, antinociceptiva e antipirética.
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AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES ANTINOCICEPTIVA, ANTIINFLAMATÓRIA E ANTIPIRÉTICA DO EXTRATO HIDROALCOÓLICO BRUTO DE Cochlospermum regium (Mart & Schrank) Pilger EM RATOS

Santos Neto, Marcelino 07 August 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:29:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcelino Santos Neto.pdf: 764118 bytes, checksum: 7cbbd02d693a4818acfb7123e08c89ca (MD5) Previous issue date: 2009-08-07 / The use of plants for prevention or treatment of diseases have been carried out by mankind from earliest times and transmitted over generations. Scientific studies have been conducted to validate the information concerning the popular use of medicinal plants. From surveys ethnopharmacology you can reduce the time and expense in research and development of new drugs. In 2003, Andrade and colleagues identified plants with medicinal use in the state of Tocantins, Brazil, pre-selected by means of data obtained by the Forest Biodiversity Project, conducted by UNITINS / Ministry of Health / Ministry of the Environment and made available by the FMT / UNITINS. From this survey we selected Cochlospermum regium (Mart & Schrank) Pilger, known commonly as Algodãozinho-do-campo , which promotes, in the studied population, anti-inflammatory (main), analgesic and antipyretic activity. Thus, this study aimed to investigate the antinociceptive, anti-inflammatory and antipyretic activity of a crude hydroalcoholic extract (EHA) of the roots of Cochlospermum regium (Mart & Schrank) Pilger in rats by means of the formalin test, the paw edema induced by carrageenan and fever induced by lipopolysaccharide (LPS). The oral administration of EHA produced significant antinociceptive effect in a dose-dependent for both phases of nociception induced by formalin, and yet more effective in the first phase of this model (inhibition of 36% and 57% for doses of 640 and 1280 mg / kg, respectively). The antiinflammatory activity of EHA was confirmed in the model of paw edema induced by carrageenan since our results showed that the EHA reduced dose-dependent manner of the edema of paw induced by intraplantar administration of carrageenan in rats. The doses of 640 and 1280 mg / kg of extract inhibited 22.5% and 36.2%, respectively, the formation of edema three hours after the injection of inflammatory stimulus. It was possible to verify that the EHA, the dose of 1280 mg / kg, inhibited the febrile response induced by LPS. The inhibition occurred from the 2nd hour after administration of LPS and continued throughout the observation period, with maximum inhibition of 0.7 º C between 2 h and 3 h. These results contribute to the scientific validation of its use popular, and show real possibilities for this plant as a source of principle (s) active (s), the search depth can lead to the discovery of a new and better therapeutic alternative to the pathological states of inflammation , pain and fever. Thus it is necessary to carry out additional experiments to isolate and characterize the chemical constituents and especially to better clarify the mechanisms of action involved in activities analgesic, antipyretic and antiinflammatory as well as studies of toxicity and safety. / A utilização de plantas para prevenção ou tratamento de doenças tem sido realizada pela humanidade desde os tempos mais remotos e transmitida ao longo de gerações. Estudos científicos vêm sendo realizados no sentido de validar as informações populares referentes ao uso de plantas medicinais. A partir de levantamentos etnofarmacológicos pode-se reduzir o tempo e os gastos na pesquisa e no desenvolvimento de um novo medicamento. Em 2003, Andrade e colaboradores identificaram as plantas com uso medicinal no Estado do Tocantins, pré-selecionadas por meio de dados obtidos pelo Projeto Bosque da Biodiversidade, realizado pela UNITINS/Ministério da Saúde/Ministério do Meio Ambiente e disponibilizado pela FMT/UNITINS. Deste levantamento foi selecionada Cochlospermum regium (Mart & Schrank) Pilger, conhecida vulgarmente como Algodãozinho-do-campo , que promove, segundo a população pesquisada, ação antiinflamatória (principal), analgésica e antipirética. Desta forma, o presente estudo objetivou investigar as atividades antinociceptiva, antiinflamatória e antipirética do extrato hidroalcoólico bruto (EHA) da raiz de Cochlospermum regium (Mart & Schrank) Pilger em ratos por meio dos testes da formalina, edema de pata induzido por carragenina e febre induzida por lipopolissacarídeo (LPS). A administração oral do EHA produziu efeito antinociceptivo significativo de forma dose-dependente em relação a ambas as fases da nocicepção induzida pela formalina, sendo, contudo, mais efetivo na primeira fase desse modelo (inibição de 36% e 57% para as doses de 640 e 1280 mg/kg, respectivamente). A atividade antiinflamatória do EHA foi confirmada no modelo de edema de pata induzido por carragenina uma vez que nossos resultados demonstraram que o EHA reduziu de maneira dose-dependente o edema de pata induzido pela administração intraplantar de carragenina em ratos. As doses de 640 e 1280 mg/kg do extrato inibiram 22,5 % e 36,2 %, respectivamente, a formação do edema três horas após a injeção do estimulo inflamatório. Foi possível verificar ainda que o EHA, na dose de 1280 mg/kg, inibiu a resposta febril induzida pelo LPS. A inibição ocorreu a partir da 2ª hora após a administração de LPS e perdurou durante todo o período de observação, com pico máximo de inibição de 0,7ºC entre a 2 h e 3 h. Tais resultados colaboram para a validação científica de seu uso popular, e indicam possibilidades reais para esta planta como fonte de princípio(s) ativo(s), cuja pesquisa aprofundada pode levar à descoberta de uma nova e melhor alternativa terapêutica aos estados patológicos de inflamação, dor e febre. Para tanto é necessária a realização de experimentos adicionais para isolamento e caracterização dos constituintes químicos e, sobretudo, para o melhor esclarecimento dos mecanismos de ação envolvidos nas atividades analgésica, antiinflamatória e antipirética, bem como estudos de toxicidade e segurança.
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Desenvolvimento de extrato seco padronizado de frutos sem sementes de Caesalpinia ferrea C. Mart. e avaliação da atividade anti-inflamatória

Duarte, Eliene Canto 03 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-11T13:38:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 eliene.pdf: 1275301 bytes, checksum: 5ff6e54ac93425a7d302587ad39034ae (MD5) Previous issue date: 2010-12-03 / Caesalpinia ferrea C. Mart (Fabaceae), known in Amazonian region as jucá is widely used in the folk medicine in inflammation and to treat wounds and anemia. However, there are no studies on the quality control of the C. ferrea raw material, lacking the standardization of the chemical and extractive procedures, identifying the substances responsible for the pharmacological effects. In this work, after the raw material characterization, two standardized extracts were produced and their analgesic/anti-inflammatory activities were compared. The aqueous extracts were obtained by decoction of the fruits without seeds at 2,5%. After filtration and concentration, the extracts were dried by aspersion or freeze-dryer, generating the ADE - aspersion dried extract, and the FDE freeze-dried extract. ADE and FDE were standardized by the humidity ratio and total tannins and polyphenols concentrations. The humidity ratio (14% and 11%), total tannins (13% and 11%) and polyphenols (49% and 43%) were not different between ADE and FDE, respectively. In the general pharmacological test, the standardized extracts (0,1; 0,3 e 1,0 g/kg, p.o.), did not cause ataxia, motor incoordination, irritability or hiper-reactivity to nociceptive stimulation. Death was not observed, showing that the extracts did not produce potential toxic effects. At the major doses, the extracts increased the ethyl ether and the pentobarbital induced-sleeping time, indicating the depression of the central nervous system without affecting the motor activity, as confirmed in the rota-rod test. In the formalin test, the extracts reduced the lickingtime in the 1st and in the 2nd phase; this effect was blocked by the previous (15 min) administration of naloxone (5 mg/kg, i.p.). In the acetic acid-induced abdominal contortions test, the extracts (0,1; 0,3 e 1,0 g/kg, p.o.) diminished the number of contortions until 30 min after acetic acid administration. The extracts neither change the basal latency of the thermal stimulation reaction (55 ºC) in the tail-flick test nor inhibited the carrageenan-induced acute paw edema; the positive control indomethacin inhibited the edema in 60% after 2 h. In the dextran-induced acute paw edema test, the treatment with ADE or FDE reduced the edema in 30%, without dose-effect relationship; the positive control cyproheptadine (10 mg/kg, p.o.) reduced the edema in 81% in the same time. With these results, we concluded that the pharmacological effects were not different between the two standardized extracts - ADE and FDE from Caesalpinia ferrea C. Mart. The anti-nociceptive effect in the extracts containing ~46% polyphenols and ~12% tannins involves common pathways to the opioids. ADE and FDE inhibited the dextran-induced acute paw edema, but did not inhibit the carrageenaninduced acute paw edema. / Caesalpinia ferrea C. Mart (Fabaceae), conhecida na Amazônia como jucá, é amplamente utilizada na medicina popular como anti-inflamatória, cicatrizante e no tratamento da anemia. Entretanto, não há estudos que garantam a qualidade da matéria-prima de C. ferrea, sendo necessárias padronização de técnicas de extração e padronização química com identificação das substâncias responsáveis pelos efeitos farmacológicos. Neste trabalho, após caracterização da matéria-prima, foram padronizados dois extratos de C. ferrea e comparadas as atividades anti-inflamatória e analgésica dos mesmos. Os extratos aquosos foram obtidos por decocção dos frutos sem sementes a 2,5%. Após filtração e concentração, os extratos foram secos por aspersão ou liofilização, dando origem ao ESA extrato seco por aspersão e ao ESL extrato seco por liofilização. O ESA e ESL foram padronizados segundo o teor de umidade e concentrações de polifenóis e de taninos totais. O teor de umidade (14% e 11%), taninos totais (13% e 11%) e polifenóis (49% e 43%) não foram diferentes entre ESA e ESL, respectivamente. No teste farmacológico geral em camundongos, os extratos padronizados nas doses de 0,1; 0,3 e 1,0 g/kg, v.o., não produziram sinais de ataxia, incoordenação motora, irritabilidade ou hiperreatividade a estímulos nociceptivos. Não houve morte entre os animais, demonstrando que os extratos não produziram efeitos tóxicos graves. Nas maiores doses, os extratos produziram aumento da duração do sono induzido por barbitúrico e por éter etílico, indicando ação depressora do SNC sem afetar, no entanto, a atividade motora, como observado no teste do rota-rod . No teste da formalina (1,5%), os extratos ESA e ESL diminuíram o tempo de lambedura na 1ª e na 2ª fase do teste; esse efeito foi bloqueado com a administração prévia (15 min) de naloxona (5 mg/kg, i.p.). No teste de contorções abdominais induzida por ácido acético (0,8%), os extratos (0,1; 0,3 e 1,0 g/kg, v.o.) diminuíram o número de contorções até 30 min após a injeção de ácido acético. Os extratos não mudaram a latência basal de reação ao estímulo térmico (55 ºC) no teste de retirada da cauda ( tail flick ) e nem inibiram o edema de pata induzido por carragenina (1%); o controle positivo indometacina inibiu o edema em 60% após 2 h. No teste do edema de pata induzido por dextrana (0,1%), o tratamento com ESA ou ESL inibiu o edema em 30%, sem relação dose-efeito; o controle positivo ciproheptadina (10 mg/kg, v.o.) reduziu o edema em 81% no mesmo tempo. Com esses resultados, concluímos que os efeitos farmacológicos não foram diferentes entre os dois extratos - ESA e ESL - padronizados de Caesalpinia ferrea C. Mart. Esses extratos contendo ~46% de polifenóis e ~12% de taninos têm efeito antinociceptivo envolvendo vias comuns aos opióides e atividade inibidora do edema induzido por dextrana, mas não inibem o edema induzido por carragenina.
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Atividade antinociceptiva de Oocephalus nubicola e Leptohyptis macrostachys

Souza, Robson Dias de 29 September 2014 (has links)
Submitted by Verena Bastos (verena@uefs.br) on 2015-07-27T22:22:25Z No. of bitstreams: 1 DISSERTA??O_Robson Dias.pdf: 1622045 bytes, checksum: 199cc0a1bb678a7d768d85efa421b8b3 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-27T22:22:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTA??O_Robson Dias.pdf: 1622045 bytes, checksum: 199cc0a1bb678a7d768d85efa421b8b3 (MD5) Previous issue date: 2014-09-29 / Funda??o de Amparo ? Pesquisa do Estado de S?o Paulo - FAPESP / The Lamiaceae family has great economic importance as a source of essential oils, in addition to being well studied from a chemical standpoint. Pharmacological studies reports are also extensive in the scientific literature because the specimens of this family are found in various parts of the world. This study aims to evaluate the chemical composition and antinociceptive activity in mice of the essential oils obtained from the leaves of Oocephalus nubicola and Leptohyptis macrostachys. The plant material was collected in the semiarid region of Bahia. The essential oils were obtained by hydrodistillation (3 h), on a Clevenger-type apparatus. The oils were analyzed by capillary gas chromatography using flame ionization detection and mass spectrometry. Two general pharmacological tests were used to assess possible effects of the extracts on the central nervous system of animals: the screening behavioral pharmacology and the rota-rod test. Antinociceptive effects were assessed using acetic acid-induced writhing test and formalin test. Both oils were presented as a mixture of monoterpenes and sesquiterpenes, and Oocephalus nubicola showed predominance of sesquiterpene components, while in the Leptohyptis macrostachys monoterpenes were major. The pharmacological evaluations demonstrated that the samples did not affect motor coordination of animals, besides their antinociceptive properties in the three experimental doses, with evidence of central effects. / A fam?lia Lamiaceae tem grande import?ncia econ?mica por ser fonte de ?leos essenciais arom?ticos, al?m de ser bem estudada do ponto de vista qu?mico. Relatos de estudos farmacol?gicos tamb?m s?o extensos na literatura cient?fica, pois as esp?cimes desta fam?lia s?o encontradas em v?rias partes do mundo. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a composi??o qu?mica e a atividade antinociceptiva em camundongos dos ?leos essenciais obtidos das folhas de Oocephalus nubicola e Leptohyptis macrostachys. O material vegetal foi coletado na regi?o do semi?rido do Estado da Bahia. Os ?leos essenciais foram obtidos por hidrodestila??o (3 h), em um aparelho do tipo Clevenger. Os ?leos foram analisados por cromatografia capilar gasosa, usando detec??o de ioniza??o de chama e espectrometria de massas. Dois testes farmacol?gicos gerais foram aplicados para avalia??o de poss?veis efeitos das amostras no Sistema Nervoso Central dos animais: triagem farmacol?gica comportamental e teste da barra girat?ria. Para avalia??o da atividade antinociceptiva foram empregadas duas metodologias: o teste das contor??es abdominais induzidas pelo ?cido ac?tico e o teste da formalina. Ambos os ?leos apresentaram-se como uma mistura de monoterpenos e sesquiterpenos, sendo que Oocephalus nubicola apresentou predomin?ncia dos constituintes sesquiterp?nicos, enquanto que em Leptohyptis macrostachys os monoterpenos foram majorit?rios. As avalia??es farmacol?gicas demonstraram que as amostras n?o afetam a coordena??o motora dos animais, al?m de possu?rem propriedades antinociceptivas nas tr?s doses experimentais, com ind?cios de mecanismo de a??o central.
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Estudo químico e avaliação biológica de duas espécies de leguminosae: Dioclea virgata e Cenostigma macrophyllum

Alves, Clayton Queiroz January 2012 (has links)
202 f. / Submitted by Ana Hilda Fonseca (anahilda@ufba.br) on 2013-04-02T16:55:47Z No. of bitstreams: 1 Tese Completa Clayton Q Alves.pdf: 50691219 bytes, checksum: 298a14a0f98b8a49002e3289abe56c2b (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Hilda Fonseca(anahilda@ufba.br) on 2013-06-04T16:14:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese Completa Clayton Q Alves.pdf: 50691219 bytes, checksum: 298a14a0f98b8a49002e3289abe56c2b (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-04T16:14:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Completa Clayton Q Alves.pdf: 50691219 bytes, checksum: 298a14a0f98b8a49002e3289abe56c2b (MD5) Previous issue date: 2012 / Este trabalho descreve o estudo fitoquímico dos extratos orgânicos de duas espécies de plantas da família Leguminosae: Cenostigma macrophyllum Tul. e Dioclea virgata Amsh., bem como a realização de testes de avaliação das atividades antioxidante e anticolinesterásica in vitro e atividade antinociceptiva in vivo das substâncias isoladas. Dos extratos de D. virgata foram isolados os ácidos 4-hidróxibenzoico, salicílico, protocatecuico, vanílico e gálico, os flavonoides biochanina A, luteolina, 7-hidroxi-6-metoxiflavona, 7-hidroxi-6-metoxiflavanona, 3,7-di-hidroxi-6-metoxiflavanona, dihidrooroxilina A, além de lupeol, lupenona e friedelina, β-sitosterol, estigmasterol, daucosterol e estigmasterol 3-O-β-D-glicopiranosideo; os norisoprenoides vomifoliol e roseosídeo; todos identificados por análise dos dados de RMN, UV e IV. Foram ainda identificados por CG/EM do extrato hexânico 5 ácidos graxos majoritários, na forma dos ésteres metílicos: palmitato de metila, linoleato de metila, oleato de metila, estearato de metila e lignocerato de metila. Dos extratos de C. macrophyllum foram isolados e identificados a bergenina, os flavonoides vitexina, isovitexina, isovitexina 2’’-O-galoil e nicotiflorina, os peptídeos aurentiamida e acetato de aurentiamida, os triterpenos α-amirina e β-amirina, o fitoesteroide sitostenona, e os ésteres voláteis isopropanoato de 2,2-dimetil-1-(2-hidroxi-1-metiletil)propila e isopropanoato de 3-hidroxi-2,4,4-trimetilpentila; todos identificados por análise dos dados de RMN, UV, CLAE, IV, CG e EM. O teste de atividade antinociceptiva in vivo com bergenina demonstrou que esta possui atividade analgésica e antiinflamatória. As substâncias aurentiamida e acetato de aurentiamida demonstraram possuir atividade anticolinesterásica in vitro. No teste de atividade antioxidante utilizando a metodologia do radical estável DPPH, as substâncias isovitexina e isovitexina 2’’-O-galoil, isoladas de D. virgata, e 7-hidroxi-6-metoxiflavona e 7-hidroxi-6-metoxiflavanona, isoladas de C. macrophyllum, apresentaram atividade antioxidante comparada com o padrão quercetina. / Salvador
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Estudo da atividade antinociceptiva e anti-inflamatória do extrato etanólico, frações e de uma epicatequina isolada da casca do caule da espécie Ximenia americana L. (Olacaceae) / Antinociceptive and anti-inflammatory evaluation of extract, fractions and a epicatechin isolated from stem bark of Ximenia Americana L. (Olacaceae)

Dias, Thays de Lima Matos Freire 30 March 2010 (has links)
Ximenia americana L. (Oleacaceae) is a plant used in folk medicine in several countries for the treatment of inflammation and pain. This work describes the antinocipeptive, anti-inflammatory and antioxidant activities of the ethanolic extract, fractions (aqueous, acetate, hexane and chloroform) and an epicatechin (XACC-I) isolated from the stem bark of X. americana L. The activity antinociceptive was tested in several models: acetic acid-induced writhing, formalin test and hot plate test. In the writhing test of the extract, fractions and XACC-1 were able to induce inhibition of the number of constrictions in: ethanol extract (98.2 %), aqueous fraction (95.5 %), hexane fraction (92.3 %), chloroform fraction (99.5 %), acetate fraction (95.0%), and XACC-I (98.5%). Still utilizing this model the dose-response curve of XACC-I with a dose of 1-300 &#956;mol/Kg was calculated, which showed an DI50 = 38.3 &#956;mol/Kg, CL 95 %: 10.7 - 117.8 &#956;mol/Kg and standard drug dipyrone showed an DI50 = 29.3 &#956;mol/kg, CL 95 %: 22.7 - 75.4 &#956;mol/Kg. In the formalin test the ethanolic extract of the aqueous fraction in the second phase of the experiment resulted in an inhibition time of paw licking in 82.4 and 73.7 % respectively, the chloroform fraction was able to induce inhibition of only early phase of the experiment by 31.5 % to XACCI inhibited the nociceptive response in neurogenic and inflammatory phase respectively in 64.2 % and 86.8 %. The ethanol extract, all fractions and XACC-I have not been active in hot plate test, which aims to evaluate the central antinociceptive activity. The anti-inflammatory action was investigated by test of peritonitis induced by zymosan A and carrageenan. In the test of the peritonitis induced by zymosan A, the ethanolic extract, acetate and aqueous fractions, the XACC-I and the standard drug indomethacin induced inhibition of cell recruitment by 41.4 %, 38.6 %, 35.1 %, 46.0 % and 55.7 % respectively. Using the carrageenan, the ethanolic extract, fractions (acetate, aqueous, chloroform and hexane), the XACC-I and the standard drug indomethacin induced inhibition of cell recruitment in 63.5 %, 55.9 %, 69,2 %, 35.8 %, 62.1 %, 66.1 % and 72.0 % respectively. Only the ethanol extract and hexane fraction did not induce the death of any animal, the acute toxicity of XACC-I have not been evaluated. In the test of DPPH (2,2-diphenyl-1-picrylhydrazyl) the ethanolic extract, all fractions and XACC-1 showed high antioxidant activity. The ethanolic extract, acetate and aqueous fractions showed high concentration of total phenols observed using the spectrophotometric assay with Folin-Ciocalteu. These results infer that the ethanol extract, fractions and XACC-I from the stem bark of X. americana are able to modulate the antinociceptive peripheral and acute inflammatory response. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Ximenia americana L. (Oleacaceae) é uma planta utilizada na medicina popular em diversos países para o tratamento de inflamação e dor. Este trabalho versa sobre o estudo da atividade antinocipetiva, antiinflamatória e antioxidante do extrato etanólico, frações (aquosa, acetato, hexano e clorofórmica) e de uma epicatequina (XACC-I) isolada da casca do caule de X. americana L. Para avaliar a antinocicepção (na dose de 100 mg/Kg i.p., para o extrato e frações e de 100 &#956;mol/Kg i.p. para a XACC-I) foram utilizados os ensaios: contorções abdominais induzidas por ácido acético em camundongos; nocicepção induzida por formalina; ensaio de placa quente. No ensaio de contorções abdominais o extrato, frações e XACC-1 foram capazes de induzir a inibição do número de contorções em: extrato etanólico (98,2 %), fração aquosa (95,5 %), fração hexano (92,3 %), fração clorofórmica (99,5 %), fração em acetato (95,0 %), e a XACC-I (98,5 %). Neste mesmo modelo realizou-se a curva doseresposta da XACC-I com a dose de 1 300 &#956;mol/Kg que induziu uma DE50= 38,3 &#956;mol/Kg, limite de confiança 95 %: 10,7 117,8 &#956;mol /Kg e o fármaco padrão dipirona induziu uma DE50 = 29,3 &#956;mol /Kg, limite de confiança 95 %: 22,7 75,4 &#956;mol/Kg. No ensaio de nocicepção induzida por formalina o extrato etanólico e a fração aquosa na segunda fase do experimento, induziram uma inibição do tempo de lambida de pata em 82,4 e 73,7 % respectivamente, a fração clorofórmio foi capaz de induzir a inibição apenas da primeira fase do experimento em 31,5 % a XACC-I inibiu a resposta nociceptiva na fase neurogênica e inflamatória respectivamente em 64,2 % e 86,8 %. O extrato etanólico bem como todas as frações e a XACC-I não foram ativos no ensaio de placa quente, que visa à avaliação da atividade antinociceptiva central. A ação anti-inflamatória foi investigada pelo ensaio de peritonite induzida por Zymosan A e Carragenina utilizando a dose de 100 mg/Kg i.p., para o extrato e frações e de 100 &#956;mol/Kg para a XACC-I. No ensaio de peritonite induzida por Zymosan A o extrato etanólico, frações acetato e aquosa, a XACC-I e o fármaco padrão indometacina induziram a inibição do recrutamento celular em 41,4 %, 38,6 %, 35,1 %, 46,0 % e 55,7 % respectivamente. Utilizando-se outro agente flogístico (carragenina) o extrato etanólico, frações (acetato, aquosa, clorofórmica e hexano), a XACC-I e o fármaco padrão indometacina induziram a inibição do recrutamento celular em 63,5 %, 55,9 %, 69,2 %, 35,8 %, 62,1 %, 66,1 % e 72,0 % respectivamente. Apenas o extrato etanólico e a fração hexano não induziram a morte de nenhum animal, a toxicidade aguda da XACC-I não foi avaliada pela pouca quantidade da substância. No teste de atividade sequestrante de radicais in vitro pelo método do DPPH (2,2-difenil-1-picrilhidrazila) o extrato etanólico, todas as frações e XACC-1 apresentaram alta atividade sequestrante radicalar. O extrato etanólico, frações aquosa e acetato apresentaram alto teor de fenóis totais observado utilizando-se o ensaio espectrofotométrico com o reagente Folin-Ciocalteu. Diante destes dados pode-se concluir que o extrato etanólico, frações e a XACC-I provenientes da casca do caule da X. americana L. são capazes de modular a resposta antinociceptiva periférica e anti-inflamatória aguda.

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