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Risco de apneia obstrutiva do sono detectado pelo questionário de Berlim está associado com aterosclerose coronarianaMassierer, Daniela January 2010 (has links)
Resumo não disponível
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Efeito anti-hipertensivo de CPAP em pacientes com hipertensão arterial resistente e apneia obstrutiva do sono : um ensaio clínico randomizadoOliveira, Ana Claudia Tonelli de January 2013 (has links)
Introdução Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica comum, insidiosa, assintomática, de fácil detecção e usualmente tratável que, se não controlada, pode levar a complicações letais. É um dos principais problemas de saúde pública no mundo todo e seu tratamento adequado permanece sendo um desafio. Contribuindo para dificultar o controle desta condição e agravando seus desfechos, está a fração conhecida como hipertensão resistente. Hipertensos resistentes não alcançam os níveis pressóricos considerados alvo para prevenção de desfechos potencialmente fatais embora sejam tratados com múltiplos anti-hipertensivos. Esta resistência pode ser explicada por vários fatores, entre eles, está a apnéia obstrutiva do sono, doença de elevada prevalência entre hipertensos, e mais ainda entre hipertensos resistentes, cuja associação já está amplamente comprovada, havendo maior associação quanto maior a gravidade da apnéia do sono. Episódios de interrupção do fluxo aéreo durante o sono, levando a hipoxemia e múltiplos despertares, associados a sonolência diurna, caracterizam esta doença. O pilar do tratamento da apnéia do sono é a manutenção da perviedade da via aérea durante o sono. O principal e mais utilizado tratamento é o fornecimento de pressão contínua positiva na via aérea (CPAP) no período do sono. A literatura evidencia redução variável dos níveis pressóricos de pacientes com apnéia do sono e HAS tratados com CPAP. Mas há escassez de dados e de estudos com metodologia robusta para evidenciar eficácia do tratamento com CPAP como agente hipotensor no grupo mais grave e de difícil controle, verdadeiros hipertensos resistentes. Métodos Foi conduzido um ensaio clínico randomizado, duplo cego, paralelo, controlado por placebo (sham-CPAP) em pacientes hipertensos resistentes, consecutivos, procedentes do ambulatório de referência em hipertensão do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), e da unidade de métodos não invasivos do HCPA. Pacientes verdadeiramente resistentes (com boa adesão, sem efeito do jaleco branco, com PA corretamente aferida e sem causa secundária conhecida), com apneia do sono no mínimo moderada, ou seja, com índice de apneias/hipopnéias (IAH) igual ou maior que 15 eventos por hora, foram randomizados para um de dois tratamentos, sham-CPAP (pressão máxima: 1cm de H2O) ou CPAP ativo (pressão variando entre 6 e 12 cm de H2O, auto ajustável), sendo realizadas aferições da pressão arterial (PA) no consultório, monitorização ambulatorial de 24 horas (MAPA) e medidas antropométricas antes e após oito semanas (2 meses) da randomização. Resultados Durante o período compreendido entre fevereiro de 2008 e abril de 2013, 47 pacientes foram randomizados para receber CPAP ativo ou sham-CPAP por 2 meses. A maioria dos participantes eram homens (57%), de meia-idade (média:59,4 ±7,7anos), com sobrepeso (IMC:29.8 ±4.4), com média da pressão arterial aferida no consultorio igual a 165 ± 20/96 ± 16 mmHg, usando em 4±1 droga antihipertensiva e com apnéia do sono moderada, mediana do IAH igual a 20 eventos / hora (variação interquartil:18 – 31). As características basais dos pacientes em ambos os grupos foram semelhantes. A análise dos dados seguiu o princípio da intenção de tratar e, comparado ao sham-CPAP, o grupo tratado com CPAP ativo evidenciou diminuição na pressão arterial sistólica na média das 24 horas, significativamente maior. No grupo sham-CPAP houve redução de 0,7mmHg (IC 95% -5,3 ; 6,7), enquanto no grupo CPAP ativo a redução foi 10mmHg (IC 95% 3.8;16,2),P=0.035. Esta diferença deveu-se principalmente pelo efeito no período da noite. Conclusões Identificamos que HAS verdadeiramente resistente não parece ser tão frequente como descrito, possivelmente porque a maioria dos estudos de prevalência incluam pacientes com técnica inadequada de aferição da pressão, sem avaliação de adesão, ou mesmo em doses não otimizadas de fármacos anti-hipertensivos. Entre os principais achados desta tese está a redução da pressão arterial com uso de CPAP em hipertensos verdadeiramente resistentes com apnéia do sono no mínimo moderada. / Introduction Hypertension (HTN) is an asymptomatic insidious common chronic disease that is easily detected and usually treatable, but it can lead to fatal complications if not controlled. It is one of the main problems of public health worldwide and its proper treatment is still a challenge. Helping to make this condition’s control more difficult and worsening its outcome, there is the fraction known as resistant hypertension. Resistant hypertensive patients do not reach the blood pressure levels considered target for prevention of potentially fatal outcomes although they are treated with multiple antihypertensive drugs. This resistance can be explained by several factors such as obstructive sleep apnea (OSA), which is a disease of high prevalence among hypertensive people and even higher among people with resistant hypertension, whose association has been largely proved, and the more critical the OSA, the greater the association. The syndrome is characterized by episodes of upper airway obstruction during sleep leading to hypoxemia and multiple arousals, associated with day sleepiness. The pillar of the OSA treatment is keeping the airway’s patency during the sleep. The principal and most used treatment is providing continuous positive airway pressure (CPAP) during the sleep period. Literature shows variable reduction in blood pressure levels of patients with HTN and OSA treated with CPAP. However, there is scarcity of data and studies with strong methodology to show efficacy in the treatment with CPAP as a hypotensive agent in the most critical and of difficult control group, truly resistant hypertensive. Methods A randomized, double-blind parallel placebo-controlled clinical trial was carried out in consecutive resistant hypertensive patients from the Hypertension Unit and from the Noninvasive Method Unit from Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA). Truly resistant patients (with good adherence, without white-coat effect, with blood pressure correctly measured and without known secundary cause), with OSA at least moderate, in other words, with apneahypopnea index (AHI) equal or higher than 15, were randomized for one out of two treatments: sham-CPAP (maximum pressure: 1cm H20) or active CPAP (pressure ranging from 6 and 12cm H20, self-adjustable). Blood pressure (BP) measured in the office, 24-hour ambulatory blood pressure monitoring (ABP monitoring) and anthropometric measurement before and after eight weeks (two months) of randomization, were measured as well. Results During the period between February 2008 and April 2013, 47 patients were randomized to receive active CPAP or sham-CPAP for two months. Most of the participants were men (57%), middle-aged (average: 59.4 ± 7.7years), overweight (BMI: 29.8 ±4.4), with mean of measured blood pressure in office 165 ± 20/96 ± 16 mmHg, taking in average 4±1 antihypertensive drug and with moderate OSA , median of AHI: 20 (interquartile range 18-31).The patients’ basal characteristics in both groups were similar. The data analysis followed the intention-to-treat principle and, compared to the sham-CPAP, the group treated with active CPAP showed a decrease in the systolic blood pressure in the 24- hour average. The reduction in the sham-CPAP group was 0,7mmHg (CI 95% -5,3 ; 6,7) whereas the active CPAP group showed a reduction of 10mmHg (CI 95% 3.8;16,2), P=0.035. The difference was mostly due to the effect in the nighttime period. Conclusion We identify that true resistant HTN does not seem to be as frequent as described, possibly because most prevalence studies include patients with inadequate technics of blood pressure measurement, without adherence evaluation, or even knowing whether or not antihypertensive medication’s doses were optimized. Among the main findings in this thesis is the reduction of blood pressure with the use CPAP in truly resistant hypertensive people with OSA at least moderate.
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Respostas hemodinâmicas em mulheres no climatério portadoras de apneia obstrutiva do sono submetidas ao teste de esforço máximoREICHOW, Karina Garcez 31 January 2013 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-09T12:42:13Z
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Previous issue date: 2013 / Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é um distúrbio respiratório cuja prevalência aumenta no gênero feminino após o início do climatério. A principal característica da AOS é a presença de episódios recorrentes de obstrução das vias aéreas superiores durante o sono, que levam a hipóxia e hipercapnia recorrentes, com consequente ativação de quimiorreceptores e alteração da atividade do sistema nervoso autônomo (SNA). Essa hiperatividade simpática pode propiciar prejuízo nas respostas hemodinâmicas e na tolerância ao exercício físico máximo. Objetivos: Avaliar as variáveis hemodinâmicas em mulheres no climatério com AOS submetidas ao teste de esforço máximo. Métodos: Foram incluídas 127mulheres no climatério, com idade entre 46 e 68 anos [56,3 ±5,44 anos], sem utilização de terapia hormonal, previamente submetidas ao exame de polissonografia. As voluntárias foram divididas em dois grupos, de acordo com o índice de apneia-hipopneia (IAH) apresentado, sendo estes: (1) Mulheres sem AOS [n=82, IAH=1,99 ±1,47 eventos/h] e (2) Mulheres com AOS [n=45, IAH=12,53 ±8,3 eventos/h] e foram avaliadas através de teste de ergométrico em esteira ergométrica. Resultados: Não houve diferença entre os valores de repouso de frequência cardíaca (FC) [78,39 ±13,2 bpm vs 80,13 ±12,6 bpm (p=0,46)], pressão arterial sistólica (PAS) [134,82 ±14,7 mmHg vs 138,67 ±16,0 mmHg (p=0,21)] e pressão arterial diastólica (PAD) [83,23 ±8,1 mmHg vs 84,78 ±7,8 mmHg (p=0,19)] entre os grupos. Durante a realização do teste máximo, as mulheres portadoras de AOS apresentaram menores valores de FCmáx [160,26 ±16,15 bpm vs 153,31 ±17,6 bpm (p=0,03)], e tempo de exercício [8,29 ±1,86 minutos vs 7,78 ±1,92 minutos (p=0,05)], bem como valores superiores de PAS de pico [181,22 ±16,8 mmHg vs 187,67 ±17,3 mmHg (p=0,04)] e PAD de pico [83,66 ±10,6 mmHg vs 88,33 ±11,9 mmHg (p=0,04)] quando comparadas ao grupo sem AOS. Não houve diferença nos valores de frequência cardíaca de recuperação no 1º e 2º minutos [22,38 ±10,39 batimentos vs 20,38 ±11,73 batimentos (p=0,34); e 35,59 ±12,9 batimentos vs 31,84 ±13,11 batimentos (p=0,12) respectivamente], e na % da FCmáx predita alcançada [97,2 ±9,3% vs 94,7 ±10,3% (p=0,16)] entre os grupos. Conclusão: Os achados sugerem que, ao serem submetidas ao teste de esforço máximo, as mulheres no climatério portadoras de AOS, apresentam redução na tolerância ao exercício visualizada por um menor tempo de exercício atingido, e elevação dos níveis de pressão arterial sistólica e diastólica. Por outro lado, a AOS não parece influenciar a FC de recuperação nas mulheres avaliadas.
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O treinamento muscular inspiratório melhora a capacidade funcional na apneia obstrutiva do sono?- um estudo pilotoSOUZA, Adília Karoline Ferreira 27 July 2016 (has links)
Submitted by Rafael Santana (rafael.silvasantana@ufpe.br) on 2018-01-23T19:18:53Z
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Previous issue date: 2016-07-27 / CAPES / Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma doença crônica, progressiva
e incapacitante, considerada um problema de saúde pública e que pode
comprometer a saúde cardiorrespiratória e, consequentemente, a capacidade
funcional do indivíduo. O treinamento físico global tem se mostrado eficaz na
melhora da capacidade funcional em diversas populações, inclusive na AOS,
enquanto o treinamento específico da musculatura inspiratória (TMI), para melhora
da tolerância ao esforço na AOS, não há relatos na literatura. Objetivos: Avaliar a
eficácia do treinamento da musculatura inspiratória sobre a capacidade funcional em
indivíduos com AOS. Métodos: Foi realizado um estudo controlado, randomizado e
duplo-cego, composto por 16 pacientes com AOS moderada ou grave, divididos em
dois grupos: treinamento muscular inspiratório (TMI) (G1: n=8) e controle (G2: n=8).
Durante doze semanas, o grupo TMI realizou um protocolo de treino com carga
moderada [>50% da pressão inspiratória máxima (Pimax)], enquanto o grupo
controle utilizou carga <20% da PImáx. Os pacientes avaliados foram submetidos a
testes de força da musculatura respiratória (manovacuometria), de função pulmonar
(espirometria), avaliação antropométrica por fichas próprias e bioimpedância no
primeiro dia de avaliação. No segundo dia foi realizado a ultrassom para avaliação
da mobilidade e espessura diafragmática, o teste de esforço cardiopulmonar e foram
dadas orientações para realização do treinamento domiciliar. A avaliação inicial foi
feita no prazo de quinze dias, a partir daí, o paciente recebia ligações periódicas e
retornava para reavaliação e ajuste de carga quinzenalmente. O treinamento durou
doze semanas e após esse período o paciente foi reavaliado pelos mesmos
terapeutas do início, também no prazo de quinze dias aós a última data do treino.
Resultados: Os resultados mostraram que o TMI não modificou a capacidade
funcional, a função pulmonar, a mobilidade e a espessura diafragmática. Analisando
o grupo TMI, nos momentos pré e pós treinamento, observamos redução na
sonolência diurna excessiva (11,1±4,5 vs 6,4±3,7; p= 0,005) e aumento da força
muscular inspiratória (85,0±23,5mmHg vs -117±5,8; p=0,029). Ao compararmos no
momento pós treinamento os grupos TMI e controle, foi observada redução do índice
de apneia/hipopneia (IAH) (22,2±12,0 vs. 44,5±17,5 eventos/h; p=0,011).
Conclusão: De acordo com os resultados do presente trabalho, o TMI, no período
de doze semanas, parece não causar repercussões sobre a capacidade funcional,
função pulmonar, mobilidade e espessura diafragmática e na percepção da
qualidade do sono e na sonolência diurna excessiva. No entanto, nestes pacientes,
o TMI mostrou-se eficaz na melhora da gravidade da AOS. / Introduction: Obstructive sleep apnea (OSA) is a chronic, progressive and disabling
disease, considered a public health problem that can contribute to cardiorespiratory
disease and functional capacity disability. Physical training has been proven
effectiveness on improving functional capacity in several studies, including AOS,
while specific inspiratory muscle training (IMT), for improving exercise tolerance in
OSA, has no reports in the literature. Objectives: Evaluate the efficacy of inspiratory
muscle training on functional capacity in patients with OSA. Methods: We conducted
a controlled, randomized, double-blind study, consisting of 16 patients with moderate
and severe OSA, divided into two groups: inspiratory muscle training (IMT) (G1: n =
8) and control (G2: n = 8 ). For twelve weeks, the TMI group held a training protocol
with moderate load [> 50% of maximal inspiratory pressure (MIP)], while the control
group used a <20% load of patients assessed PImáx. Patients underwent strength
tests respiratory muscles (manometer), pulmonary function (spirometry),
anthropometric assessment and bioimpedance on the first day of evaluation. On the
second day was performed ultrasound to evaluate the diaphragm thickness and
mobility, cardiopulmonary stress testing and also guidelines were given for home
training. The initial assessment was made within fifteen days, then periodic calls
were made for control and the patient returned for re-evaluation and load adjustment
every two weeks. The training lasted twelve weeks and after this period the patient
was reevaluated by the same therapists on the begining, also within fifteen days to
the last date of training. Results: The results showed that the IMT did not change the
functional capacity, lung function, mobility and diaphragmatic thickness. Analyzing
the TMI group, pre and post training, we observed a reduction in excessive daytime
sleepiness (11.1 ± 4.5 vs 6.4 ± 3.7; p = 0.005) and increased inspiratory muscle
strength (85.0 ± 23,5mmHg vs. -117 ± 5.8; p = 0.029). When comparing post training
time the IMR and control groups was observed reduction in apnea / hypopnea index
(AHI) (22.2 ± 12.0 vs. 44.5 ± 17.5 events / h; p = 0.011). Conclusion: According to
the results of this work, the IMR in the period of twelve weeks, seems to don‟t cause
effects on functional capacity, pulmonary function, mobility and thickness
diaphragmatic and perception of sleep quality and excessive daytime sleepiness.
However, in these patients, the IMR was effective on improving severity of OSA.
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Influência da apneia obstrutiva do sono sobre a resposta vasodilatadora muscular ao exercício isométrico e a oclusão vascular em hipertensosALMEIDA, Jarly Oliveira Santos 25 February 2014 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-04T20:55:09Z
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Previous issue date: 2014-02-25 / Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) juntamente com a hipertensão arterial sistêmica apresentam uma alta prevalência na população em geral. Ambas, por meio de seus mecanismos fisiopatológicos, apresentam uma hiperatividade simpática e disfunção endotelial. Uma menor responsividade vascular pode estar exacerbada com a presença da AOS em hipertensos. Objetivos: Avaliar o comportamento vasodilatador muscular em indivíduos hipertensos com e sem apneia obstrutiva do sono. Métodos: Foram incluídos 19 hipertensos de ambos os gêneros, divididos em 2 grupos, de acordo com a presença ou ausência da AOS: (1) Hipertensos sem AOS [n=11, IAH= 2,07 ± 1,62 eventos/h] e (2) Hipertensos com AOS [n=8, IAH= 21,25 ± 6,07 eventos/h]. Foram coletadas as respostas cardiovasculares de pressão arterial (PA) [método oscilométrico e automático], frequência cardíaca (FC) [ECG], fluxo sanguíneo muscular (FSM) [pletismografia de oclusão venosa] e calculada a condutância vascular (CVA) em repouso, durante o exercício isométrico e em resposta à oclusão transitória (hiperemia reativa). Resultados: Os voluntários foram semelhantes quanto à idade (54,36 ± 4,65 vs. 56,25 ± 7,15 anos, respectivamente; p=0,49) e IMC (28,81 ± 4,54 vs. 29,05 ± 3,37 Kg/m², respectivamente; p=0,90). Os hipertensos com AOS apresentaram maior circunferência do pescoço e maior relação cintura quadril. Quantos aos valores basais das variáveis estudadas, não foram encontradas diferenças entre os hipertensos sem AOS e com AOS [PAM: 98,79 ± 11,85 vs. 94,08 ± 13,39mmHg; p=0,43 / FC: 70,27 ± 8,19 vs. 68 ± 8,23bpm; p=0,56 / FSM: 2,5 ± 0,67 vs. 2,5 ± 0,67 ml·min⁻¹·100ml⁻¹; p=0,41 / CVA: 2,55 ± 0,64 vs. 2,99 ± 0,89 unidades; p=0,23, respectivamente]. No entanto, o FSM e CVA foram significativamente maiores nos hipertensos sem AOS durante o exercício isométrico em comparação aos hipertensos com a AOS [FSM-2ºmin: 3,42 ± 1,32 vs. 2,81 ± 1,01 ml·min⁻¹·100ml⁻¹, p=0,02 / CVA-2ºmin: 2,99 ± 1,21 vs. 2,64 ± 0,87 unidades, p=0,03 e CVA-3ºmin: 2,95 ± 0,87 vs. 2,6 ± 0,88 unidades, p=0,03; respectivamente]. Em resposta à hiperemia reativa só foi possível verificar um discreto, mas significante incremento no FSM nos hipertensos sem a AOS em relação aos valores basais que não foi acompanhado pela CVA e não diferiu dos hipertensos com a AOS. Conclusão: Os achados do presente estudo sugerem que a AOS parece adicionar um prejuízo à resposta vasodilatadora muscular em hipertensos e que essa reduzida vasodilatação encontrada nessa população é, provavelmente, decorrente da hiperatividade simpática e não pela disfunção endotelial. / Introduction: Obstructive sleep apnea (OSA) and hypertension have a high and rising prevalence in the global population. Sympathetic hyperactivity and endothelial dysfunction are involved in the physiopathology of both diseases. Therefore, vascular responsivity is increased in hypertensive subjects with OSA. Objectives: The aim of this study was to evaluate muscular vasodilator response in hypertensive subjects with and without OSA. Methods: 19 patients are included (both gender), divided in two groups: Group 1 (hypertensive subjects without OSA; n=11; IAH= 2.07 ± 1.62 events/hour) and Group 2 (hypertensive subjects with OSA; n=8; IAH= 21.25 ± 6.07 events/hour). Blood pressure (BP) (by oscillometric method); heart rate (HR) (by ECG) and muscular blood flow (MBF) (by venous occlusion plethysmography) are collected in basal, during isometric exercise and in response to transient occlusion. Results: No differences were detected beteween the groups analyzed [mean blood pressure (MBP): 98,79 ± 11,85 vs. 94,08 ± 13,39 mmHg, p=0,43; HR: 70,27 ± 8,19 vs. 68 ± 8,23 bpm, p=0,56; MBF: 2,5 ± 0,67 vs. 2,5 ± 0,67 ml·min⁻¹·100ml⁻¹, p=0,41; FVC: 2,55 ± 0,64 vs. 2,99 ± 0,89 units, p=0,23, respectively]. However, MBF and vascular conductance (VC) are higher in hypertensive subjects without OSA during isometric exercise when compared to hypertensive subjects with OSA [MBF-2ºmin: 3,42 ± 1,32 vs. 2,81 ± 1,01 ml·min⁻¹·100ml⁻¹, p=0,02 / FVC-2ºmin: 2,99 ± 1,21 vs. 2,64 ± 0,87 units, p=0,03 e VC-3ºmin: 2,95 ± 0,87 vs. 2,6 ± 0,88 units, p=0,03; respectively]. In response to transient occlusion, Group 1 showed an increase in MBF compared to basal levels, similar in group 2. Conclusion: The findings of this study suggest that OSA leads to injury in the muscle vasodilator response of the hypertensive patients and that reduced vasodilation found in this population is probably due to sympathetic hyperactivity and not by endothelial dysfunction.
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Avaliação cefalométrica das alterações da via aérea superior em pacientes classe III submetidos à cirurgia ortognática = estudo retrospectivo / Cephalometric evaluation of pharyngeal airway space changes in class III patients undergoing orthognathic surgery : retrospective studyCastro e Silva, Lucas Martins de, 1980- 11 December 2010 (has links)
Orientador: Valfrido Antônio Pereira Filho, Márcio de Moraes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-17T04:27:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: A configuração e as dimensões da via aérea superior são determinadas pelas estruturas anatômicas como: tecidos moles, musculatura e esqueleto craniofacial, que compõem ou circundam a faringe. As alterações anatômicas dos tecidos moles e/ou do esqueleto craniofacial poderão tornar a via aérea superior (VAS) mais estreita. Estes pontos são os principais fatores etiológicos de um distúrbio cada vez mais diagnosticado na população brasileira conhecida como síndrome da apnéia e hipoapnéia obstrutiva do sono (SAHOS). A cirurgia ortognática, que é utilizada na correção das deformidades dento-esqueléticas, tem se mostrado como o tratamento mais eficiente nos casos graves de SAHOS. Boa parte dos pacientes portadores da síndrome apresenta deformidade dento-esquelética. A síndrome é mais comum nos pacientes portadores de deformidade do tipo classe II. Pacientes com deformidade dento-esquelética de classe III resultante do prognatismo mandibular e/ou deficiência maxilar apresentam uma diminuição da VAS após a cirurgia ortognática de recuo mandibular, embora seja menos tratada na literatura, não deixando claras as consequências dos recuos mandibulares isolados, bem como das cirurgias combinadas de avanço maxilar e recuo mandibular na via aérea superior a longo prazo. Em vista dos fatos apresentados, o presente estudo teve como objetivo avaliar as alterações da via aérea superior em pacientes com deformidade dento-esquelética classe III submetidos à cirurgia ortognática e se há diferença na resposta da via aérea superior quando comparados os gêneros. Para tanto, foi realizada uma avaliação cefalométrica de 45 pacientes divididos em três grupos: grupo 1- cirurgia bimaxilar (23 pacientes); grupo 2- cirurgia de avanço maxilar (15 pacientes) e grupo 3- cirurgia de recuo mandibular (7 pacientes). Desses 45 pacientes, 25 são do gênero masculino e 20 do gênero feminino. A via aérea superior foi avaliada utilizando a análise cefalométrica de Arnett-Gunson FAB-Surgery e o software Dolphin Imaging 11 (Dolphing Imaging and Management Solutions, Chatsworth CA, EUA) em 3 períodos distintos: T0 - pré-operatório; T1 - pós-operatório de 1 semana e T2 - pós-operatório de no mínimo 1 ano. Nos pacientes submetidos à cirurgia bimaxilar houve alteração da VAS no pós-operatório imediato, porém, a longo prazo, a medida da orofaringe voltou ao valor pré-operatório. No grupo 2 existiu um aumento da VAS que se manteve por longo tempo. Nos pacientes submetidos ao recuo mandibular não houve alterações da VAS. Quando se comparou a VAS entre os gêneros, observou-se que tanto os homens quanto as mulheres apresentaram alteração na região da nasofaringe, porém só as mulheres apresentaram uma alteração significativa na aérea da orofaringe. Como conclusão foi possível afirmar que: nos pacientes submetidos à cirurgia bimaxilar o avanço maxilar compensou as alterações na VAS acarretadas pelo recuo mandibular; os pacientes submetidos à cirurgia de recuo mandibular não apresentaram mudanças na VAS; o grupo submetido ao avanço maxilar apresentou um ganho significativo da VAS que se manteve estável pelo período avaliado e que as mulheres registraram alterações na região da nasofaringe e orofaringe, enquanto os homens somente na região da nasofaringe. / Abstract: The configuration and dimensions of the upper airway are determined by the anatomical structures such as soft tissue, muscles and craniofacial skeleton, which comprise or surround the pharynx. Anatomic abnormalities of the soft tissue and/or the craniofacial skeleton may narrow the upper airway leading to obstructive sleep apnea. Class III patients, after orthognathic surgery frequently show a decrease in upper airway which has been less evaluated in the literature. These points are the main factors influencing a disorder increasingly being diagnoses in our population known as obstructive sleep apnea. Orthognathic surgery that is used in the correction of dento-skeletal deformities has been shown to be the most effective treatment in severe cases of obstructive sleep apnea. Many of the patients with the syndrome have dento-skeletal deformities in various degrees. The syndrome is more common in patients with class II deformity. However patients with class III deformity resulting from mandibular prognathism and/or maxillary deficiency after a mandibular setback orthognathic surgery showed a decrease in upper airway which has been less evaluated in the literature. The influence of not making clear the influenced of isolated mandibular setbacks and bimaxillary surgery on the upper airway lacks long-term evaluation. This study aimed to evaluate the changes of upper airway dimensions in patients with class III dento-skeletal deformity treated with orthognathic surgery and the difference in the response of the upper airway between genders. A cephalometric evaluation of 45 patients was performed. The subjects were divided into three groups: group 1 - bimaxillary surgery (23 patients), group 2 - maxillary advancement surgery (15 patients) and group 3 - mandibular setback surgery (7 patients). Of these 45 patients 25 were males and 20 females. The upper airway was evaluated through the cephalometric analysis of Arnett-Gunson FAB-Surgery and the software Dolphin Imaging 11 (Dolphing Imaging and Management Solutions, Chatsworth CA, EUA) in three distinct periods: T0 - preoperative, T1 - one week postoperative and T2 - at least one year postoperative. In patients undergoing bimaxillary surgery we observed changes in the upper airway in the immediate postoperative period, but long-term measures the oropharynx returned to preoperative values. In maxillary advancement there was an increase in the upper airway that remained long-term. In patients who underwent mandibular setback no changes in the upper airway was observed. When comparing the upper airway between the genders we found that both men and women showed abnormalities in the nasopharynx, but only women showed a significant change in the oropharynx area. As conclusion, it was possible to state that: in patients who underwent bimaxillary surgery the jaw advancement compensated the changes of the upper airway brought about by the mandibular setback, the patients who received mandibular setback surgery showed no changes in the upper airway, and the group submitted to maxillary advancement showed a significant increase of the upper airway and that remained stable for the evaluation period. Women had abnormalities in the nasopharynx and oropharynx while men presented abnormalities only in the nasopharynx. / Mestrado / Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Faciais / Mestre em Clínica Odontológica
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Efeito do uso de aparelho intraoral no tratamento do ronco primario e apneia obstrutiva do sono / Effect of intraoral appliance to treat primary snore and sleep obstructive apneaRibeiro, Cynthia Valeria Silva Gomes 30 August 2005 (has links)
Orientador: Altair Antoninha Del Bel Cury / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-05T09:25:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Distúrbios respiratórios do sono são condições patológicas freqüentes. Dentre estes, destaca-se o Ronco Primário que quase sempre causa conflitos sociais e familiares, podendo ocorrer isoladamente ou fazendo parte de um quadro clínico mais severo, a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono. Esta por sua vez, além da presença do ronco que ocorre em mais de 90% dos casos, é também caracterizada por paradas respiratórias, microdispertares, dessaturações de oxigênio sanguíneo, desestruturação do sono, sonolência diurna importante, aumento da possibilidade de hipertensão arterial sistêmica, infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico, envolvimento em acidentes de trabalho e de trânsito, assim como comprometimento da memória, cognição e atenção. A Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono pode ser subdividida em três níveis (leve, moderada e grave), considerando o índice de apnéia/hipopnéia. As formas de tratamento incluem principalmente a cirurgia, pressão aérea positiva contínua (CPAP) e aparelhos intraorais. Este estudo investigou com o exame de polissonografia, os efeitos do uso de aparelho intraoral de protrusão mandibular, em onze voluntários com idade entre 23 e 62 anos, sendo 63,6% do gênero masculino e 36,4% feminino. Destes, dois apresentavam ronco primário, dois apnéia grave, quatro apnéia moderada e três apnéia leve. Os pacientes foram avaliados através de polissonografia, antes e após o uso do aparelho intraoral, tendo sido estudadas as seguintes variáveis: índices de apnéia/hipopnéia, dessaturação de oxigênio, número de apnéias, número de hipopnéias e ronco. Este foi avaliado quanto à intensidade e freqüência esporádica ou ausente. Na Análise Estatística foi utilizado o teste t de Student para as variáveis: índice de Apnéia e Hipopnéia, Saturação Mínima de Oxigênio, Número total de Apnéias e Número Total de Hipopnéias. As variáveis Escala de Graduação do Ronco, Grau de Sonolência Diurna e Ruído do Ronco, foram analisadas pelo Teste de Wilcoxon das ordens assinaladas, com intervalo de confiança de 95%. Em todas as análises foi adotado um nível de significância de 5% (a =0,05). Os resultados mostraram que todos os voluntários tiveram redução significativa nas variáveis estudadas. Todos os indivíduos com Ronco Primário obtiveram resolução completa do problema. No grupo de Apnéia leve, todos os voluntários passaram a apresentar exame de polissonografia normais; Apnéia moderada, 75% também obtiveram exame normal e em 25% a apnéia passou de grau moderado para leve. Considerando os que apresentavam Apnéia grave, 50% passaram a apresentar apnéia moderada e 50% apnéia leve. Dessa forma pode-se concluir que o uso de aparelho intraoral é uma forma de tratamento eficiente para o ronco primário e apnéia obstrutiva do sono / Abstract: Snoring is a noise that occurs during sleep when the people are breathing in and there is some blockage of air passing through the back of the mouth and it is a frequent pathological conditions called Primary Snore. This snore can be or not be associated with more serious problems, such as obstructive sleep apnea syndrome (OSAS), frequent arousals from sleep, or inability of the lungs to breathe in sufficient oxygen. It is also characterized by excessive daytime sleepiness or fatigue. Patients also may complain of difficulty with concentration, morning headaches, impotence, difficulty sleeping, or restless sleep. Obstructive Sleep Syndrome Apnea can be subdivided in three levels (Iight, moderate and serious), considering the apnea/hipopnea index. The treatment forms include surgery, positive aerial pressure continuous (CPAP) and oral appliance. This study investigated the effects of the use of oral appliance by moving either the tongue or the mandible anteriorly, partially relieving apneas in eleven volunteers with age between 23 and 62 years, being 63,6% of the male gender and 36,4% of female. The volunteers were undergo polysomnography exam, Scale of Graduation of the Snore, Epworth Sleepiness Scale and Snore. After these exams two volunteers were diagnosed as primary snore, two serious apnea, four moderate apnea and three light apnea. The patients were appraised through ali exams before (TO) and after (T1) the use of the oral appliance. The data were statistically analyzed by t Student test for Apnéia I Hypopnea Index, Minimum Saturation of Oxygen, total Number of Apneas and Total Number of Hypopneas and by Wilcoxon signaled orders test to Scale of Graduation of the Snore, Epworth Sleepiness Scale and Snore, they were analyzed by the Test of Wilcoxon with 95% levei of confidence. The results showed that ali the volunteers had significant reduction in the studied variables. Ali the individuais with Primary Snore obtained complete resolution of their problem. Also the volunteers suffering from OSAS had a reduction in their polysomnography exams. Within the limits of this study, it can be concluded that the use of oral appliance was efficient treatment to the Primary Snore and Obstructive Sleep Syndrome Apnea / Mestrado / Protese Dental / Mestre em Clínica Odontológica
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Defeitos de desenvolvimento do esmalte em dentes deciduos de crianças nascidas pre-termo e com baixo peso / Developmental defects on enamel in deciduous teeth of preterm and low birthweight infantsFranco, Katia Maria Dmytraczenko 08 September 2007 (has links)
Orientador: Maria Valeriana Leme de Moura-Ribeiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-09T01:57:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: O objetivo deste estudo observacional com grupo controle foi: a) verificar a presença de defeitos de desenvolvimento do esmalte (DDE) em dentes decíduos de crianças nascidas pré-termo (PT) e com baixo peso, e um grupo controle de nascidos a termo e com peso normal; b) investigar possíveis fatores etiológicos pré-natais e neonatais associados à presença dos DDE; c) situar as hipoplasias, de acordo com sua localização, como pré-natais ou pós-natais, segundo tabelas de cronologia de mineralização. Cada grupo foi formado por 61 crianças, examinadas entre 18 ¿ 35 meses de idade; todas nascidas no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher ¿ Universidade Estadual de Campinas. Foi adotado o critério da FDI para a avaliação odontológica. Os dados da história médica foram colhidos retrospectivamente do prontuário do hospital. A análise estatística dos dados foi realizada através dos testes de Mann-Whitney, qui-quadrado e exato de Fisher. A freqüência encontrada entre pré-termos foi 57.4% de DDE, 52.5 % de opacidades e 21.3 % de hipoplasia. No grupo controle, 24.6% apresentaram DDE, 24.6% tiveram opacidades e 3.3%, hipoplasia. Os DDE estiveram significativamente associados com o nascimento PT e com baixo peso (p <0.001). Após a regressão logística multivariada, a apnéia permaneceu como a variável mais associada aos DDE. Pode-se concluir que crianças nascidas PT e com baixo peso apresentaram maior prevalência de DDE que aquelas nascidas a termo e com peso normal. O fator neonatal apnéia teve associação significativa com DDE. No entanto, cumpre ressaltar que utilizando os DDE como marcadores biológicos, estes defeitos localizados na porção de esmalte formado no período pré-natal indicam uma agressão sistêmica ocorrida neste período. Existem muitos aspectos a serem considerados na prematuridade ou no recém-nascido submetido a um processo hipóxico-isquêmico. Os DDE, utilizados como marcadores biológicos, podem ser um dado a mais na compreensão dos fatores sistêmicos envolvidos na prematuridade ou na lesão do SNC e suas conseqüências / Abstract: The purpose of this observational study with control group was: a) verify the presence of developmental enamel defects (DDE) in deciduous teeth of infants born preterm (PT) and with low birthweight and in a control group of infants born full term and with normal birthweight; b) investigate possible prenatal and postnatal etiologic factors associated with DDE; c) classify hypoplasias according to their location as prenatal or postnatal, following mineralization tables. Each group was formed by 61 children, examined between 18 and 35 months of age; all born at the Center for Integral Assistance to Women¿s Health ¿ State University of Campinas. FDI criteria were followed for dental examination. Medical data was collected retrospectively from hospital records. The statistic analysis was performed with the Mann-Whitney, chi-square and Fisher¿s exact test, wherever appropriate. Among preterms, 57.4% had some type of DDE, 52.5 % had opacities and 21.3 % presented hypoplasia. Among full terms, 24.6% presented DDE, 24.6% had opacities and 3.3% had hypoplasia. DDE were significantly associated with preterm birth and low birth weight (p< 0.001). After the multivariate logistic regression, apnea remained as the variable most strongly associated with DDE. Concluding, infants born preterm and with low birthweight presented a higher prevalence of DDE than those born full term and with normal birth weight. The neonatal variable apnea presented a statistically significant association with DDE. Nevertheless, using DDE as biological markers, the defects observed in the tooth enamel formed during the neonatal period indicate that a systemic insult occurred in this period. There are many aspects that must be considered in prematurity and in infants that suffered hypoxic ischemic insults. DDE, used as biological markers, may be an additional element in the study of the variety of factors involved in prematurity or insults to the Central Nervous System and its consequences / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
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Avaliação de função pulmonar e aptidão cardiorrespiratória em mulheres obesas e portadoras de apneia obstrutiva do sono no climatérioPASSOS, Vívian Maria Moraes 16 March 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-05T18:34:23Z
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Previous issue date: 2012-03-16 / Mulheres no climatério têm maior predisposição a
desenvolver apneia obstrutiva do sono (AOS), distúrbio respiratório que pode
acarretar prejuízos na função pulmonar e redução da tolerância aos esforços,
além de ser capaz de promover alterações peculiares sobre variáveis
cardiovasculares desde o repouso até o exercício. Objetivos: Avaliar, em
mulheres no climatério, as repercussões da obesidade e da AOS sobre função
pulmonar, distância máxima percorrida no teste de caminhada de 6 minutos
(TC6M) e comportamento dos parâmetros respiratórios e cardiovasculares
antes e após submissão ao teste de esforço submáximo. Métodos: Estudo
descritivo analítico, tipo corte transversal, em que foram avaliadas 40 mulheres
com idade entre 45 e 60 anos (Idade=51,4anos ± 5,2anos), sedentárias e sem
história de fumo há no mínimo um ano, submetidas previamente à
polissonografia. As participantes foram divididas em 4 grupos: Eutróficas sem
AOS (IMC=22,77 ± 1,99kg/m2), Eutróficas com AOS (IMC=22,06 ± 2,40kg/m2),
Obesas sem AOS (IMC=33,88 ± 3,09kg/m2) e Obesas com AOS (IMC=34,01 ±
1,79kg/m2). Todas passaram por avaliação clínica e antropométrica, seguida de
testes de função pulmonar e TC6M. Resultados: Índice apneia-hipopneia (IAH)
foi diferente entre grupos, sendo maior em mulheres eutróficas com AOS
(IAH=8,94 ± 2,93eventos/hora) quando comparadas a eutróficas sem AOS
(IAH=1,78 ± 1,48eventos/hora) e maior em obesas com AOS (IAH=17,98 ±
10,73eventos/hora) quando comparadas a eutróficas, com ou sem AOS, e
quando comparadas a obesas sem AOS (IAH=2,33 ± 1,74eventos/hora)
(p<0,05). O índice de qualidade do sono de Pittsburgh (IQSP) foi menor em
obesas sem AOS (IQSP=6,17 ± 2,48) ao ser comparado ao de eutróficas sem
AOS e com AOS (IQSP=9,08 ± 3,04 e 9,80 ± 3,63, respectivamente) e ao ser
comparado aos valores de obesas com AOS (IQSP=9,73 ± 3,53) (p<0,05).
Quanto às variáveis de função pulmonar, apenas o percentual do predito da
relação entre volume expiratório forçado no primeiro segundo e capacidade
vital forçada foi maior no grupo de obesas com AOS, quando comparadas a
eutróficas com AOS (%pred VEF1/CVF=105,73 ± 5,73 vs. 97,60 ± 6,07,
respectivamente; p<0,05). A distância máxima percorrida no TC6M não diferiu entre grupos. Em relação às variáveis respiratórias e cardiovasculares no
repouso, saturação periférica de oxigênio foi menor em obesas com AOS
comparadas a eutróficas com AOS (SpO2=97,47 ± 1,46% vs. 98,60 ± 0,55%,
respectivamente). Mulheres obesas com AOS apresentaram níveis de pressão
arterial sistólica maiores do que eutróficas com e sem esse distúrbio
(PAS=136,53 ± 18,37mmHg vs. 110,20 ± 18,28mmHg e PAS=136,53 ±
18,37mmHg vs 124,31 ± 9,60mmHg, respectivamente; p<0,05). A pressão
arterial diastólica em obesas com AOS foi maior quando comparada a
eutróficas sem AOS (PAD=89,67 ± 7,70mmHg vs. 81,31 ± 8,50mmHg; p<0,05).
Durante a recuperação, a frequência cardíaca foi maior em obesas com AOS
(FC=77,0 ± 9,05bpm) quando comparadas eutróficas sem AOS (FC=74,33 ±
7,88bpm) (p<0,05). As demais variáveis cardiorrespiratórias não foram
diferentes entre grupos. A análise intragrupos mostrou que em mulheres
eutróficas sem AOS houve incremento significativo de frequência respiratória
(FR) (14,92 ± 3,71ipm vs. 17,23 ± 2,80ipm; p=0,011) e de PAD (81,31 ±
8,50mmHg vs. 85,46 ± 10,22mmHg; p=0,029), em eutróficas com AOS houve
aumento de PAS (110,20 ± 18,28mmHg vs. 131,60 ± 20,02mmHg; p=0,043) e,
em obesas com AOS, observou-se aumento tanto de FC (71,40 ± 7,94bpm vs.
77,0 ± 9,05bpm; p=0,010) quanto de FR (18,40 ± 5,28ipm vs. 20,80 ± 4,07ipm;
p=0,032). Outras variáveis não se modificaram do repouso até a recuperação
do exercício intragrupos, assim como não houve diferenças no grupo de
obesas sem AOS. Conclusão: De acordo com os resultados deste estudo,
sugere-se que em mulheres obesas no climatério a AOS não provoca maiores
prejuízos sobre função pulmonar e distância percorrida no TC6M. Nessa
população, a AOS isoladamente influenciou os parâmetros cardiorrespiratórios
no repouso, mas não na recuperação do exercício, e ficou demonstrado que a
obesidade foi fator contribuinte para potencializar as alterações ocorridas,
especialmente no repouso.
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Estudo de parâmetros ventilatórios em registros poligráficos de recém-nascidos a termo saudáveis / Study of ventilatory parameters in polygraphic recordings of healthy term newborn infantsAlmeida, Leila Azevedo de 08 October 2018 (has links)
Introdução: O conhecimento de parâmetros respiratórios em recém-nascidos a termo saudáveis pode contribuir para a construção de critérios poligráficos utilizados no diagnóstico da Apneia do Sono Central do Lactente. No período neonatal tais critérios não se encontram bem estabelecidos. Método: Foi realizado estudo descritivo de 60 poligrafias de recém-nascidos a termo saudáveis, entre 37 e 44 semanas de idade pósconcepcional, entre os anos de 2017 e 2018, com controle de variáveis maternas, do recém-nascido e variáveis ambientais durante a aquisição de exames. Eventos respiratórios foram identificados conforme critérios do Manual para estadiamento do sono e dos eventos associados da Academia Americana de Medicina do Sono. Foram adicionalmente contabilizados apneias centrais com durações >= 3 segundos, >= 10 segundos, >= 15 segundos, >= 20 segundos; episódios de dessaturação < 90% e 85%; bradicardia < 100 e < 80 batimentos por minuto (bpm). Resultados: A frequência cardíaca (FC) em sono variou entre 82 e 199 bpm, com média de 120,3 ± 10,6 bpm. Antecedente positivo para tabagismo materno prévio foi associado a menores valores de frequência cardíaca mínima, em relação ao antecedente negativo (94 ± 8,4 bpm x 104,9 ± 10,5 bpm). Não foram registrados eventos de bradicardia com FC < 80 bpm. A saturação de oxigênio (SatO2) em sono variou entre 85% e 100%, com média de 97,6% ± 1,5. Não houve episódio de dessaturação com SatO2 < 85%. O percentil 90 para o índice de apneias e hipopneias foi 41,4/hora, e para o índice de apneias centrais foi 10,8/hora. A maioria (90%) dos recém-nascidos apresentou respiração periódica ausente ou presente em < 3% do tempo total de sono. Indivíduos com menores perímetros cefálicos apresentaram maiores índices totais de apneias, e indivíduos com menores perímetros torácicos apresentaram maiores índices de apneias e hipopneias. Conclusões: Não houve episódio de dessaturação com SatO2 < 85% ou eventos de bradicardia com FC< 80 bpm em recém-nascidos a termo saudáveis, e eventos prolongados de apneia foram raros. O percentil 90 para o índice de apneias e hipopneias foi 41,4/hora, e para o índice de apneias centrais foi 10,8/hora. Respiração periódica esteve geralmente ausente ou ocupando menos que 3% do tempo total de sono. Menores perímetros cefálicos e menores perímetros torácicos estiveram associados a maiores índices de eventos respiratórios. / Introduction: The knowledge of respiratory parameters in healthy term newborns can contribute to construction of diagnostic polygraphic criteria in Central Sleep Apnea of Infancy. In the neonatal period these criteria are not well established. Methods: A descriptive study of 60 polygraphic recordings of healthy term newborns (37-44 weeks of postconceptional age) was carried out between 2017 and 2018, with control of maternal, newborn and environmental variables during exams acquisition. Respiratory events were identified according to the American Academy of Sleep Medicine criteria. Central apneas >= 3 seconds, >= 10 seconds, >= 15 seconds, >= 20 seconds were analyzed as well as desaturation <90% and 85%; bradycardia <100 and <80 beats per minute (bpm). Results: The heart rate in sleep ranged from 82 to 199 bpm, with an average of 120.3 ± 10.6 bpm. Previous maternal smoking was associated with lower values in minimum heart rate, as compared to negative antecedent (94 ± 8.4 bpm x 104.9 ± 10.5 bpm). No bradycardia of <80 bpm events was recorded. Oxygen saturation in sleep ranged from 85% to 100%, with an average of 97.6% ± 1.5. There was no episode of desaturation <85%. Central apneas longer than 10 seconds were rare. The 90th percentile for apnea and hypopnea index was 41.4/hour, and for central apnea index was 10.8/hour. The majority (90%) of the newborns did not experience periodic breathing or presented it in <3% of total sleep time. Lower cephalic perimeters were associated with higher total apnea indices, and lower thoracic perimeters with higher apnea and hypopnea indices. Conclusions: There were no episodes of desaturation <85% or bradycardia < 80 bpm in healthy term newborns and prolonged apneas were rare. The 90th percentile for apnea and hypopnea index was 41.4/hour, and for central apnea index was 10.8/hour. Periodic breathing was usually absent in normal term newborns occupying less than 3% of total sleep time. Lower cephalic perimeters and lower thoracic perimeters were associated with higher rates of respiratory events.
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