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Puissance et résistance dans le Nord-Ouest : les réseaux politiques des Métis et de la Compagnie de la Baie d'Hudson à la Rivière-RougeBériault, Xavier 23 October 2018 (has links)
Cette étude examine les rapports politiques entre les communautés métisses de la vallée de la rivière Rouge et le gouvernement colonial que la Compagnie de la baie d’Hudson (CBH) a implanté dans la colonie de la rivière Rouge. L’argument principal de cette étude avance que les dirigeants de la CBH ont été obligés de nouer des alliances avec les principaux leaders métis de la région pour accorder de la légitimité aux institutions politiques et juridiques de la colonie. Chaque fois que les gouvernants de la colonie ont tenté d’imposer leur autorité sur les communautés métisses sans leur consentement, ces dernières se mobilisent au sein de leurs propres formes d’organisation politique pour réaffirmer leur indépendance et rétablir une forme d’équilibre dans leurs rapports politiques.
Pour démontrer cet argument, nous combinons l’approche de l’analyse des réseaux aux concepts arendtiens de la grammaire de l’action et de la syntaxe de la puissance. L’analyse des réseaux nous permet de cartographier les rapports politiques entre les leaders métis et le gouvernement de la CBH. Les réseaux présentés dans cette étude illustrent le fait que les Métis ont d’abord effectivement résisté à l’implantation d’un gouvernement colonial à la rivière Rouge et ensuite réussi à imposer leur présence au sein des institutions politiques et juridiques de la CBH.
Le vocabulaire conceptuel inspiré de la pensée politique d’Arendt nous permet de réfléchir à la formation et à l’organisation du pouvoir. La grammaire de l’action, d’une part, désigne les pratiques par lesquelles les acteurs créent des espaces publics et génèrent de la puissance par le fait même qu’ils agissent ensemble. La syntaxe de la puissance, d’autre part, désigne les pratiques par lesquelles les acteurs structurent, articulent et coordonnent les espaces publics en un corps politique cohérent pour leur conférer de la permanence et empêcher que la puissance ne se dissipe lorsque les participants se dispersent. Ces deux concepts nous permettent d’analyser le processus de formation et d’organisation du pouvoir qui est illustré dans les réseaux.
La contribution principale de cette étude consiste à renverser le narratif dominant de l’historiographie canadienne qui insiste que les Métis étaient soumis au gouvernement colonial de la CBH en démontrant au contraire que ce sont les Métis qui ont fini par contrôler le gouvernement de la CBH.
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[en] HANNAH ARENDT, THE POLITICS AND THE HISTORY / [pt] HANNAH ARENDT, A POLÍTICA E A HISTÓRIARENATA TORRES SCHITTINO 01 September 2009 (has links)
[pt] O trabalho busca refletir sobre o significado da história na obra de Hannah
Arendt, tendo como horizonte a revisão que a autora empreende acerca da
tradicional separação entre teoria e política. Nesse sentido, supomos que a
valorização da ação e a indicação da dignidade da política abrangem também a
consideração da especificidade da história. Observando a discussão sobre o caráter
nostálgico de seu pensamento e as avaliações que sugerem o viés hermenêutico da
sua abordagem do passado, analisamos a narrativa arendtiana da história
ocidental, questionando a possibilidade de se tratar de algum tipo de filosofia da
história. Buscamos compreender a noção de esquecimento do político que
sustenta essa narrativa, por um lado, examinando seus pressupostos acerca da
responsabilidade e da novidade que estão envolvidas na ação humana e, por outro,
pensando suas colocações sobre a historiografia, onde a história surge como uma
história de muitos começos e nenhum final. / [en] The work searchs to reflect on the meaning of history in the work of
Hannah Arendt, having as horizon the revision that the author undertakes
concerning the traditional separation between theory and politics. In this direction,
we supose that the valuation of the action and the indication of the dignity of the
politics also enclose the consideration of the especificidade of history. Observing
the quarrel on the nostalgic character of its thought and the evaluations that
suggest the bias hermeneutic of its boarding of the past, we analyze the arendtian
narrative of history occidental, questioning the possibility of if dealing with some
type of philosophy of history. We search to understand the notion of forgetfulness
of the politics who supports this narrative, on the other hand, examining estimated
its concerning the responsibility and of the newness that are involved in the action
human being and, for another one, thinking its ranks on the historiography, where
history appears as a history of many starts and no end.
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Consideraciones sobre los orígenes de la noción de sentido común (sensus communis) en Hannah ArendtFeuerhake G., Ernesto January 2009 (has links)
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Ética e política no pensamento de Hanna ArendtPinto, Francisco Rogério Madeira 06 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciência Política, Programa de Pós-Graduação, 2006. / Submitted by Loiana Noronha (loiaunb@hotmail.com) on 2009-10-19T15:26:05Z
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Previous issue date: 2006-06 / Este trabalho tem como objetivo discutir o conceito de ética de Hannah Arendt. Contudo, não partimos dos textos usuais sobre o tema contidos nos trabalhos de Arendt a partir de sua observação do julgamento de Eichmann (1963). Em obras como Entre o Passado e o Futuro (1954) e A Condição Humana (1958), elaboradas antes deste acontecimento, é possível se vislumbrar uma perspectiva ética do conceito de ação arendtiano. A construção desta ética tem como pressuposto a ação.
Deste modo, é uma ética pautada na prática (práxis) e visibilidade de atos criados pelos homens em sua pluralidade. Destacamos que o conceito de ação política de Hannah Arendt, por se construir pela participação dos homens, fundamenta-se nesses próprios homens, neles residindo seu conteúdo ético na forma de um cuidado pelo mundo. A ética arendtiana possui também influências clássicas em sua construção. O modelo ético heróico grego e os textos trágicos se apresentam como elementos constitutivos da ética arendtiana. Ao se ressaltar estas duas inspirações da antigüidade, se pretende afastar uma perspectiva interpretativa que aponta um caráter estético para a ação política de Arendt. Mais do que estético, o conceito de ação político arendtiano é ético.
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O animal laborans e as origens do totalitarismoDourado Júnior, Adahilton 28 June 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Departamento de Filosofia, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-09-20T14:56:03Z
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2013_AdahiltonDouradoJunior.pdf: 949598 bytes, checksum: 028345f6b4156c9518b7860889561b50 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-09-20T15:27:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2013_AdahiltonDouradoJunior.pdf: 949598 bytes, checksum: 028345f6b4156c9518b7860889561b50 (MD5) / Esta pesquisa tem por objetivo expor o pensamento de Hannah Arendt tendo por referência o animal laborans, a fim de corroborar sua teoria política no sentido de que a) o totalitarismo nega o político; b) a alienação, o isolamento, a sujeição a necessidades vitais e a incapacidade para pensar daqueles que compõem as sociedades de massa são condições pré-totalitárias já perfeitamente identificadas no homem moderno; e no de que c) a “ação” é o melhor remédio contra a possibilidade de sua ocorrência. A exposição, partindo dessas premissas, trata do indivíduo, de um lado, e do
corpo político, de outro, relacionando a impossibilidade de desenvolvimento da “ação” em face das “necessidades humanas vitais”, cuja expressão se encontra afirmada na atividade do animal
laborans. Ao final, após situar o leitor quanto à recepção crítica do pensamento arendtiano, fica assentado como Hannah Arendt reinstitui um debate profícuo acerca da “liberdade” constituindo os fundamentos da democracia participativa em bases mais adequadas à sua concretização. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This research aims to expose the thought of Hannah Arendt referenced by the animal laborans, in order to corroborate his political theory in the sense that a) totalitarianism denies the
political; b) alienation, isolation, subjection to vital needs, and the inability of man to think of members of the mass societies are totalitarian pre-conditions already perfectly identified in the modern man; and that c) the "action" is the best antidote against the possibility of its occurrence. The exhibition, based
on these assumptions, addresses to the individual, on one hand, and to the politic body, on the other, relating the impossibility of the development of the "action", in the face of "vital human needs", whose expression is stated in the activity of the animal laborans. At the end, after situating the reader in
relation to the critical reception of Arendt’s thought, it is settled, as Hannah Arendt reinstituted a meaningful discussion about "freedom", constituting the foundations of the participatory democracy in
a more adequate basis for its materialization.
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Voluntad y espontaneidad en Hannah Arendt - Entre vida activa y vida del espírituFuentes Ubilla, Juan January 2009 (has links)
La tesis aquí expuesta intenta esclarecer el estatuto de la relación que existe entre los conceptos de voluntad y espontaneidad en el pensamiento de Hannah Arendt. Esto, sobre todo, en su última obra: La vida del espíritu. Tal interrogación se hace pertinente en la medida que ambos conceptos parecen ser incompatibles en su filosofía: Mientras que la voluntad en Arendt aparece mayoritariamente como una ficción metafísica que sería producto de la perversión de la libertad política, la espontaneidad es, contrariamente, la cualidad primaria de la acción que, arraigada en la natalidad, inaugura la posibilidad de la novedad y la contingencia y, con ello, la libertad. La espontaneidad es así eminentemente política, pues es condición del espacio interhumano que subsiste por la pluralidad y que vuelve posible la libertad precisamente de la mano de ese ‘poder de iniciar’ que la acción consumaría. La voluntad, por su parte, no parece sino asentamiento de una libertad interior, anti-política, que aparece, ulteriormente, como mera alienación del mundo. Pese a lo anterior, Arendt, en su obra La vida del espíritu, recupera cierta irreductibilidad del concepto de voluntad como facultad del espíritu humano, entroncándola tácitamente a la idea de espontaneidad, en una relación de cierto oscura y ambigua. Nuestra tesis es, entonces, que es posible un esclarecimiento recíproco de ambas nociones –voluntad y espontaneidad-, a partir del cual sería posible llegar a pensar la voluntad como “órgano de la espontaneidad”. Para esto es necesario, metodológicamente, vincular el expediente arendtiano de la voluntad a Kant y su abordaje de la voluntad, en vistas de propiciar una recuperación mutatis mutandis de la idea kantiana de espontaneidad, y esto, tanto a partir del debate entre libertad práctica y libertad trascendental como a partir de una discusión de los rasgos de la recepción del problema de la voluntad en la propia Arendt de a partir del examen de lo propuesto por algunos de sus comentaristas (Jacobitti, Honig, Kalyvas ). Finalmente, mediante una profundización en el examen de los autores en que ella reconoce una reivindicación y una primacía de la voluntad (Pablo de Tarso, Agustín y Duns Scoto), y contando con los rendimientos obtenidos del enlace con Kant y del examen de los comentaristas del problema arendtiano de la voluntad, será plausible transitar en Arendt desde la voluntad hacia la espontaneidad. Lo que defenderemos entonces es que tras la aparente imposibilidad de conciliar la voluntad como interioridad y la voluntad como espontaneidad, se vuelve ahora viable interpretar a la voluntad como una ‘metáfora’ de la espontaneidad en Arendt. Este vínculo conseguiría interpretar de un modo sui generis la intermediación práctica entre espíritu y mundo y podría hacernos repensar, bajo esta nueva perspectiva teórica, categorías claves de la filosofía práctica tales como la libertad, la natalidad, el sí-mismo, el poder y la acción.
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Un estudio acerca del concepto de “Entre” en Hannah Arendt y su relación con el espacio público: La políticaCataldo González, Héctor Mauricio January 2006 (has links)
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Hannah Arendt y la condición judía: paria y advenedizo: dos actitudes posibles frente a la judeidadCalderón Melnick, Paula January 2013 (has links)
Tesis para optar al grado de Magíster en Filosofía / A partir de los textos de Hannah Arendt, La Ilustración y la cuestión judía; La asimilación original. Un epílogo con motivo del primer centenario de la muerte de Rahel Varnhagen; Salón berlinés, y Rahel Varnhagen. Vida de una mujer judía, que fueron escritos por la filósofa alemana en la década de 1930, se puede formular la siguiente hipótesis de investigación sobre estas obras:
Según Arendt, el problema de la asimilación judía puede entenderse como una confrontación entre el individuo, su comunidad de origen y la sociedad europea a la que se quiere insertar. (Arendt, 2005b) (Arendt, 2010c) (Kohn & Feldman editores, 2009)
Esta oposición se relaciona con la tensión entre el individuo con su judeidad (jewishness), entendida como la condición existencial que no puede ser negada, como la dotación meramente pasiva del ser, como un dato incontrovertible, como las fibras que lo constituyen, lo que no ha sido elegido: ‘lo dado’; y su judaísmo (judaism), definido como un sistema de creencias, compuesto por religión, nación, tradición, historia, folklore y cultura como pueblo judío, que puede ser aceptado o rechazado. (Kohn & Feldman editores, 2009) (Arendt, 2005a) (Arendt, 2005b) (Arendt, 2010c)
Las respuestas para las dicotomías planteadas variarán según cómo el individuo enfrente el proceso de asimilación. Surgiendo dos categorías: el paria consciente y el advenedizo o parvenu. Arendt definirá como paria consciente al individuo marginado socialmente, tanto en relación a la sociedad europea como a la comunidad judía de origen, pero que sabe cuál es su status. Es honesto y afirma su condición judía y su derecho a un sitio en la vida europea. Como contrapartida surge el concepto del advenedizo, quien se caracterizará por su intento de ascender social y económicamente en la sociedad gentil o bien quien terminará convirtiéndose al cristianismo. (Arendt, 2005b) (Arendt, 2010c) (Kohn & Feldman editores, 2009)
De esta forma, siguiendo los textos indicados, en esta investigación se busca desentrañar el modo como el individuo judío se asimila a la sociedad europea, a la luz de la pertenencia al judaísmo y a la judeidad, a partir de las nociones postuladas por Arendt de advenedizo y paria consciente.
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A contribuição da analítica existencial heideggeriana na concepção de pluralidade presente em a condição humana de Hannah ArendtJosé do Nascimento, Fernando 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Universidade Federal de Pernambuco / A pluralidade é um dos baluartes da teoria política de Hannah Arendt. Perpassa a sua
obra quase inteiramente. Faz-se notar desde As origens do totalitarismo, publicada em
1951, livro que deu notoriedade internacional a autora, até A vida do espírito, de 1978,
póstuma; mas, é em A condição humana, de 1958, que ganha um lugar imprescindível.
Seguindo as indicações desse escrito podemos caracterizar a pluralidade como à
condição da ação e do discurso. Esses dois aspectos que lhe são inerentes manifestam a
singularidade humana. Isto é, somente na presença de outros com e entre os quais
agimos e falamos, que nos são iguais e diferentes, é que podemos ir desvelando o Quem
que cada um de nós é. Isso pode significar algumas convergências com a analítica
existencial heideggeriana, apesar de não tê-la necessariamente como única fonte de
inspiração e de também poder apresentar alguma divergência. O Dasein nunca se dá
isoladamente, ele é sempre ser-com, é co-presença e neste mesmo sentido o mundo é
sempre mundo compartilhado, viver é conviver. No pensamento de Heidegger não há
lugar para se pensar em um si-mesmo isolado da presença dos outros, visto que até na
decisão resoluta do Dasein de assumir o peso de sua finitude, seu modo de ser mais
próprio, isso se dá simultaneamente a todos os outros modos de ser. Não há como
separar o ser-para-morte do ser-no-mundo e do ser-com-os-outros. Aceitando essa
interpretação podemos perceber que o Dasein mesmo em seu modo de ser mais próprio,
na singularização permitida pela angústia fundamental, manifesta e não nega a
pluralidade que lhe é inerente. Arendt insinua essa compreensão de Heidegger a partir
dos anos cinquenta. Dessa forma, pode-se assumir como possibilidade, a partir dessa
reinterpretação da analítica existencial, que a noção de mundo e de Dasein como ser-nomundo
e ser-com tem um papel importante para a noção de pluralidade como a
paradoxal pluralidade de seres singulares , desenvolvida em A condição humana. O
presente texto versa sobre essa possível aproximação entre os autores. Procuramos
resgatar o legado heideggeriano sobre uma autora e um tema que cada vez mais são
estudados com recorrência na contemporaneidade. A pluralidade é uma das categorias
atuais mais visitadas em diversas áreas do saber, isso por causa do seu potencial de fazer
refletir sobre a igualdade e o respeito às diferenças
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O problema da verdade na obra de Hannah ArendtPereira, Geraldo Adriano Emery 01 December 2017 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2018-06-06T18:27:25Z
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Previous issue date: 2017-12-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta pesquisa refere-se a uma análise acerca do modo como Hannah Arendt articula a relação verdade e política na sua teoria da ação. Esse tema, dentro dessa teoria parece apontar para um debate sobre o limite da política. A hipótese que será desenvolvida é que o lugar da verdade, no texto da autora, não incorre numa pretensão normativa, de cunho platônico, mas que há momentos em que a verdade, enquanto verdade dos fatos, ao se contrapor à mentira organizada, como ameaça de destruição sistemática da realidade, mesmo não sendo política, “atua politicamente”. A “atuação política” da verdade dos fatos se faz como resistência e não como normatizadora dos negócios humanos, ou seja, ela é ocasional, frágil e consequentemente não tem a pretensão de atuar como um absoluto. A sustentação e a demonstração da hipótese de leitura passa por três eixos: o caráter excessivo da verdade filosófica, de matriz platônica, em sua pretensão normativa; os riscos da mentira organizada em torno dos elementos totalitários como a ideologia e a propaganda; e a maneira como a relação verdade e opinião se desenvolve no contexto da obra de Arendt. As análises desses elementos abrem vias para apontar para o tipo de verdade que, em política, interessa à Hannah Arendt, isto é, a verdade dos fatos. A indicação de um tipo de “atuação política” que esse tipo de verdade tem é devedora da revalorização ontológica da aparência que permite uma relação horizontal entre verdade de fato e opinião, bem como do seu tensionamento com a mentira. Assim, as verdades de fato, ao tensionarem com a mentira organizada, em virtude de seus riscos, “atuam politicamente” e resistem à máxima totalitária do “tudo é possível”. / The research refers to an analysis about how Hannah Arendt articulates the relationship truth and politics in her theory of action. This theme, seen within his theory of action, seems to point to a debate about the limit of politics. The hypothesis that will be developed is that the place of truth, in author's text, doesn’t have a normative pretension, of platonic character. But that there are times when truth, as factual truth, in countering with organized lie, as a threat of systematic destruction of reality, even not been politics, it "acts politically." A "political actuation" of the factual truth is done as resistance and not as an agent normative of human affairs. In that situation, it is occasional, fragile and consequently does not have the pretension to act as an absolute. The support and demonstration of hypothesis of reading, pass through three axes: the exaggerated character of the philosophical truth, of the platonic matrix, in its normative pretension; the risks of lying organized around of totalitarian elements as ideology and advertisement; and the way like the relationship truth and opinion were developed in the context of Arendt's work. The analyzes these elements open ways to point the kind of truth, in politics, it interests to Hannah Arendt. The truth that interests her is the factual truth. The indication of a kind of "political action" that this kind of truth has does reference at a reappraisal of ontology of appearance that permits a horizontal relationship between factual truth and opinion, and its tension with lie. Thus, the factual truth, by tension with organized lies, in virtue of their risks, it "acts politically" and resists to totalitarian maxim of "everything is possible." / Só foi apresentado título em português.
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