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Ciclo único de betametasona para maturação pulmonar fetal em casos com diástole zero ou reversa: impacto em resultados pós-natais / Single course of antenatal betamethasone therapy for the acceleration of fetal lung maturation in absent or reversed end-diastolic velocity in the umbilical arteries: impact on postnatal outcomesPereira, Luciana Carla Longo e 12 September 2007 (has links)
Para investigar o impacto em resultados pós-natais do uso de ciclo único de betametasona para maturação pulmonar em gestações (únicas, sem malformações fetais ou neonatais) com diástole zero ou diástole reversa à dopplervelocimetria das artérias umbilicais, foi conduzido estudo de coorte histórico com 62 recém-nascidos entre 26 e 34 semanas. Desses, 31 tinham uso antenatal do corticóide (nascidos entre maio de 2004 e julho de 2006) e 31 controles sem o uso da droga (nascidos entre janeiro de 2000 a março de 2004), pareados individualmente segundo índice de pulsatilidade para veias do ducto venoso (até 1,0 ou entre 1,01 e 1,50), idade gestacional ao nascimento (variação máxima de seis dias) e peso ao nascimento (variação máxima de 10%). Avaliaram-se: índice de Apgar de primeiro e quinto minutos, internação em unidade de terapia intensiva, uso de suporte respiratório (intubação orotraqueal, pressão positiva contínua nas vias aéreas, suplemento de oxigênio), tempo de internação, sobrevida, ocorrência de óbito (e causa principal), além da ocorrência de complicações (doença das membranas hialinas, displasia broncopulmonar, hemorragia intracraniana, retinopatia da prematuridade, persistência de canal arterial, enterocolite necrosante, sepse precoce e tardia). Fez-se análise estatística para os pares de recém-nascidos dos dois grupos, baseada na razão de pares discordantes e utilizaram-se os testes: t de Student para amostras pareadas, qui-quadrado de McNemar, de simetria assintótica, de Wilcoxon, de log-rank. No caso dos desfechos em que o uso de betametasona apresentou associação com ocorrência significativamente menor de complicações, foi calculado o número necessário para tratar para evitar o desfecho em um recém-nascido. Adotou-se significância de 5%. A média de idade gestacional foi de 29,4 semanas e, de peso, 794,2gramas. Os recém-nascidos cujas mães receberam betametasona apresentaram melhores índices de Apgar de primeiro minuto (p<0,001), uso de menos doses de surfactante exógeno (p=0,007), redução da freqüência de displasia broncopulmonar (p=0,02), persistência do canal arterial (p=0,002) e óbitos (p=0,008). As causas principais de óbito mais freqüentes foram hemorragia pulmonar e sepse, responsáveis por 64,5% do total dos óbitos. O número necessário para tratar relacionado à displasia broncopulmonar foi 3,2; à persistência do canal arterial, 2,4 e, ao óbito, de 2,8. O risco de óbito dos RN com uso antenatal de betametasona foi 60% menor do que aqueles sem essa terapia. A corticoterapia antenatal relacionou-se, de forma significativa, a melhores condições ao nascimento (com redução da freqüência de índices de Apgar de primeiro minuto inferiores a três); menos morbidade pós-natal (com uso de menor número de doses de surfactante exógeno, redução da ocorrência de displasia broncopulmonar e de persistência do canal arterial) e menor mortalidade. / A retrospective cohort study of 62 pregnancies with absent or reversed end-diastolic flow in the umbilical arteries was conducted in order to investigate the impact on postnatal outcome of a single course of antenatal betamethasone therapy for the acceleration of fetal lung maturation. Sixty-two singleton pregnancies, without fetal or neonatal anomalies, delivered during the period of January 2000 and July 2006 with a gestational age ranging from 26 to 34 weeks were included. The study included 31 newborns with the antenatal corticosteroid therapy and 31 nontreated, matched individually according to gestational age (within about six days), birth weight (within about 10%) and value of pulsatility index for veins in the ductus venosus (maximum of 1,0 or between 1,01 and 1,50). The outcomes assessed were: 1- and 5-minute Apgar scores, referral to the neonatal intensive care unit, need of tracheal intubation, use of continuous positive airway pressure, use of oxygen therapy, length of hospital stay, survival, in-hospital mortality (and main cause), use of surfactant, number of surfactant doses, and the occurrence of hyaline membrane disease, bronchopulmonary dysplasia, intracranial hemorrhage, retinopathy of prematurity, patent ductus arteriosus, necrotizing enterocolitis, early-onset and late-onset neonatal sepsis. Data from each matched-pair of infants were analyzed in terms of its discordance by the use of these tests: Student\'s t test for matched-pairs, McNemar´s chi-square test, symmetry test, Wilcoxon matched-pairs signed-ranks test, log-hank test. Numbers needed to treat in the case of beneficial effect were calculated for each outcome. A significance level of 5% was adopted for all tests. Mean of gestational age and birth weight were 29,4 weeks and 794,4grams. Infants whose mothers received antenatal betamethasone therapy had better 1-minute Apgar scores (p<0,001), use of fewer surfactant doses (p=0,007), reduction of the occurrence of bronchopulmonary dysplasia (p=0,02), patent ductus arteriosus (p=0,002) and in-hospital deaths (p=0,008). Pulmonary hemorrhage and sepsis were the two main causes of deaths (64,5% of the total of deaths). Number needed to treat related to bronchopulmonary dysplasia was 3,2; to patent ductus arteriosus was 2,4 and to in-hospital death was 2,8. The risk of death decreased of 60% by the use of antenatal steroid. Antenatal betamethasone therapy was significantly related to better birth conditions (reduction of 1-minute Apgar scores < 3), less morbidity (fewer surfactant doses and reduction on the occurrence of bronchopulmonary dysplasia and patent ductus arteriosus) and lower in-hospital mortality.
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Estudo comparativo entre ultra-sonografia com Doppler colorido, angiografia por ressonância magnética, por subtração digital 2D e 3D na doença dos vasos carotídeos cervicais / A comparative study of Doppler ultrasound, magnetic resonance angiography, 2D and 3D digital subtraction angiography in cervical carotid stenoocclusive diseaseBarros, Cristiano Ventorim de 02 October 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Os métodos diagnósticos não invasivos, como a ultra-sonografia com Doppler colorido (USDC) e a angiografia por ressonância magnética contrastada (ARMC) têm sido cada vez mais utilizados para o estudo da estenose das artérias carótidas internas (ACI). Nos testes comparativos a arteriografia por subtração digital bidimensional (ASD 2D) tem sido o padrão de referência, porém é um método caro, invasivo e com diversas complicações descritas, além disso, com a realização da arteriografia por subtração digital rotacional (ASD 3D), começou a se interrogar se a ASD 2D não estaria subestimando as estenoses. OBJETIVOS: Comparar as medidas de estenose obtidas pelos métodos não invasivos com a ASD 2D e 3D, utilizando o critério do North American Symptomatic Carotid Endarterectomy Trial (NASCET), além de comparar os dois métodos invasivos entre si, tentando identificar se os métodos não invasivos podem substituir a ASD 2D na rotina e se a ASD 2D tende subestimar a estenose em relação a ASD 3D. MÉTODOS: 92 pacientes que haviam sido indicados de maneira prospectiva e consecutiva para realização da ASD 2D, foram selecionados para o estudo, sendo encaminhados para realizar também a ASD 3D, a ARMC e o USDC. Os resultados das medidas da maior estenose, realizadas através das imagens fonte em estação de trabalho, por dois observadores em consenso, obtidas em cada um dos testes (USDC, ARMC) e dos resultados concordantes dos dois, foi comparada com os exames de referência (ASD 2D e ASD 3D). Foi feita também uma avaliação dos resultados dos exames invasivos entre si. RESULTADOS: 98 ACI foram incluídas no trabalho. Os resultados obtidos pelo coeficiente de correlação de Pearson e pelo coeficiente de correlação intraclasse, que variaram de 0,91 a 0,96, demonstraram respectivamente uma excelente correlação entre as modalidades diagnósticas e que há uma forte concordância entre os seus resultados (ambos com p <0,001). Os valores de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e acurácia das diversas comparações variaram respectivamente de 76 a 100%, de 92 a 100%, 79 a 100%, 90 a 100% e 90 a 100%. DISCUSSÃO: As comparações com maior sensibilidade, especificidade e acurácia foram respectivamente a (USDC+ARMC) x ASD 3D com 100%, 100% e 100%; ARMC x ASD 3D com 100%, 96% e 97% e ASD 2D x ASD 3D, com 89%, 94% e 93%. A ASD 2D categorizou as estenoses em 11 casos (11,3%) uma classe abaixo das obtidas na ASD 3D, além de classificar 4 estenoses a menos que a ASD 3D na classe de 70-94%. CONCLUSÕES: Os métodos não invasivos principalmente se avaliados em conjunto podem substituir a ASD 2D na avaliação da estenose da ACI. A ASD 2D tendeu a subestimar levemente as estenoses quando comparada com a ASD 3D / INTRODUCTION: Noninvasive techniques such as Doppler ultrasound (DUS) and contrast enhanced magnetic resonance angiography (CEMRA) are each day more used in the evaluation of the internal carotid arteries (ICA). On comparison studies 2D digital subtraction angiography (2D DSA) has been considerate as the reference standard, however its an expensive and invasive method, with well known risks, besides the use of 3D digital subtraction angiography (3D DSA) showed that 2D DSA can potentially result in an underestimation of the stenosis. OBJECTIVES: Compare stenosis measurements of noninvasive methods with 2D and 3D DSA, using the North American Symptomatic Carotid Endarterectomy Trial (NASCET) criteria, compare the two noninvasive methods with each other, trying to identify if they can substitute 2D DSA on the daily basis and if that 2D DSA tends to underestimate the stenosis compared with 3D DSA. METHODS: 92 patients that were prospective and consecutive scheduled for 2D DSA were selected to participate in the study which included perform also a 3D DSA, CEMRA and DUS. The measurements of the greatest stenosis, made with the raw images in a workstation, by two observers in consensus, obtained with each modality (DUS, CEMRA) and the concordant results of both, were compared with the reference standard (2D and 3D DSA). Also a comparison between the invasive methods was made. RESULTS: 98 ICA were included. The results obtained by Pearson correlation coefficient and intraclass correlation coefficient, that range from 0.91 and 0.96, showed respectively a excellent correlation between the diagnostic modalities and that there are a great agreement between them (both with p<0.001). Sensitivity, specificity, positive and negative predictive values, and accuracy values of the different comparisons range respectively from 76% to 100%, 92 to 100%, 79 to 100%, 90 to 100% and 90 to 100%. DISCUSSION: Comparisons with higher sensitivity, specificity and accuracy were respectively (DUS+CEMRA) x 3D DSA, with 100%, 100% and 100%; CEMRA x 3D DSA with 100%, 96% and 97% and 2D DSA x 3D DSA with 89%, 94% and 93%. 2D DSA categorized 11 cases (11,3%) of ICA stenosis as one category lower than 3D DSA, including 4 less cases of the 70-94% class. CONCLUSIONS: The noninvasive methods, especially if evaluated together, can replace 2D DSA in the study of cervical carotid steno-occlusive disease. 2D DSA tends to lightly underestimate carotid stenosis when compared to 3D DSA
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Relação entre doenças periodontais e aterosclerose subclínica em indivíduos com hipercolesterolemia familiar / Association between periodontitis and subclinical atherosclerosis in familial hypercholesterolemia individualsVieira, Carolina Letícia Zilli 28 January 2009 (has links)
Introdução: A periodontite é uma doença inflamatória caracterizada clinicamente pela destruição dos tecidos de suporte dental. Apresenta etiologia multifatorial, sendo a principal causa o acúmulo de bactérias patogênicas na superfície dentária. A periodontite tem sido associada ao avanço da aterosclerose. Os indivíduos portadores da hipercolesterolemia familiar apresentam o desenvolvimento precoce da doença aterosclerótica devido à exposição crônica a níveis altos de colesterol total e LDL-colesterol. Não existem estudos que analisem a associação entre a infecção periodontal e aterosclerose subclínica nessa população. Objetivo: Este trabalho analisou a relação entre a aterosclerose, coronariana, carotídea e/ou aórtica, e a doença periodontal em indivíduos com hipercolesterolemia familiar e em controles presumidamente sem a doença. Métodos: Foram incluídos 82 indivíduos com diagnóstico de hipercolesterolemia familiar pelo critério do U.S. MEDPED e 31 indivíduos saudáveis como grupo controle. A calcificação arterial coronariana foi avaliada por tomografia computadorizada e a medida realizada pelo método de Agatston. O espessamento médio-intimal carotídeo e o diâmetro da artéria carótida comum direita foram determinados por ultrassom pulsátil tipo echotracking. A rigidez arterial foi medida por meio da velocidade das ondas de pulso. Todos os indivíduos responderam a um questionário estruturado e foram submetidos à avaliação periodontal. A sondagem periodontal dos dentes foi realizada em seis sítios por dente em cada paciente. Dados sobre inflamação gengival, presença de placa bacteriana, profundidade de sondagem, recessão gengival e perda de inserção clínica foram coletados. As variáveis contínuas foram comparadas pelo do teste t de Student não pareado ou teste de Mann-Whitney. Para as variáveis categóricas, foram aplicados os testes de qui-quadrado ou teste exato de Fisher. Resultados: Dos indivíduos do grupo controle, 32,3% apresentam quadro de periodontite grave, enquanto que no grupo caso, 64,1% apresentou esse quadro (p = 0,001). Nos grupos controle e caso, 19,4% contra 43,4% apresentam respectivamente mais que 15% de sítios com profundidade de sondagem > 4mm (p=0,02). Na análise intragrupo os indivíduos com periodontite avançada apresentaram valores mais elevados de espessura médio-intimal (p=0,04), velocidade de onda de pulso (p=0,04), proteína Creativa (p=0,02) e leucócitos séricos (p=0,04). Periodontite grave não foi associada com calcificação arterial coronariana. Conclusões: Periodontite grave, aterosclerose subclínica e elevados marcadores inflamatórios foram mais comumente observados nos indivíduos com hipercolesterolemia familiar / Introduction: Periodontitis is an inflammatory disease with consequent destruction of teeth supporting tissues. It has multifactorial etiology, and its main cause is accumulation of periodontal pathogens on the dental surface. Periodontitis has been associated with the advance of atherosclerosis. Familial hypercholesterolemia patients display premature development of atherosclerosis due to chronic exposure to high levels of total cholesterol and LDL-c. The association between subclinical atherosclerosis and periodontitis in this population has not been previously studied. Objective: This study analyzed the relation between coronary and/or carotid atherosclerosis and the periodontitis in patients with familial hypercholesterolemia. Methods: 82 individuals with familial hypercholesterolemia according to the U.S. MEDPED criteria (case group) and 31 healthy individuals (control group) were enrolled. Subclinical atherosclerosis was evaluated by three methods: coronary artery calcification, common carotid-artery intima and media thickness and the diameter of right common carotid artery, and arterial stiffness measured by aortic pulse wave velocity. All individuals answered a structured questionnaire and were submitted to a complete periodontal evaluation. Gingival inflammation, the presence of bacterial biofilm, probing depth, gingival recession and clinical attachment level were examined in six sites per tooth in each individual. Continuous variables were compared by Student t test or Mann-Whitney test. For categorical variables, Chisquare or Fisher exact test were applied. Results: In the control group, 32.3% showed advanced periodontitis, whereas in the case group, 64.1 % showed advanced periodontitis (p=0,001). In control and case groups, 19.4% versus 43.4% respectively showed more than 15 % of sites with probing depth > 4mm (p=0,02). Intra-group analysis revealed that both FH and healthy individuals showed positive association between advanced periodontitis and higher values of intima-media thickness (p=0.04), pulse wave velocity (p=0.04), C-reactive protein (p=0.02) and serum leukocytes (p=0.04). Advanced periodontitis was not associated with coronary artery calcification. Conclusions: Advanced periodontitis, subclinical atherosclerosis and elevated inflammatory markers were more frequently observed in FH individuals
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Alterações vasculares em pacientes com doença renal crônica com hiperparatiroidismo secundário / Vascular changes in chronic renal disease patients with secondary hyperparathyroidismHong, Valéria Aparecida da Costa 30 September 2008 (has links)
Fundamentos: Hiperparatiroidismo secundário (HPT2), hiperfosfatemia e produto cálcio x fósforo elevado são associados com doença cardiovascular (DCV) em pacientes com doença renal crônica (DRC). Um papel mais direto exercido pelo PTH neste contexto é controvertido. O objetivo deste estudo foi avaliar como o PTH, cálcio, fósforo e produto cálcio x fósforo interagem para influenciar a função e estrutura vascular de pacientes com DRC com níveis diferentes de PTH e graus diversos de HPT2. Mais especificamente, nós procuramos verificar se o efeito do PTH sobre o sistema vascular ocorre via alterações nos níveis de cálcio e fósforo ou do estresse oxidativo. Métodos: A reatividade vascular das artérias musculares e as características morfofuncionais das artérias de condução foram determinadas em 31 pacientes com DRC tratados por hemodiálise (46 ± 13 anos de idade, 65% do sexo masculino, 48% caucasóides, 52% afro-brasileiros, em tratamento por hemodiálise por 67 meses, PTH 541 ± 389 [mediana 472, intervalo 81 1437], Ca 10,3 ± 1,0, P 6,0 ± 1,5, Ca x P 62 ± 15) e em 22 controles normais. O diâmetro da artéria braquial foi determinado por ultra-sonografia vascular de alta resolução em condições basais, depois de hiperemia reativa (vasodilatação mediada por fluxo, VMF, dependente do endotélio) e após administração de nitrato, um dilatador de ação direta sobre o músculo liso arterial (vasodilatação independente do endotélio, VIE). A rigidez e as características anatômicas das artérias elásticas foram determinadas na carótida e na aorta. Estresse oxidativo, um fator associado à disfunção endotelial, foi avaliado pela dosagem plasmática das espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). Resultados: Comparados aos controles tanto a VMF (6,0 ± 4,3% versus 11,3 ± 4,5%) como a vasodilatação independente do endotélio (11,9 ± 7,7% versus 19,1 ± 6,4%) estavam significativamente reduzidas nos pacientes com DRC (p < 0,01). A VMF correlacionou-se negativamente com o PTH (r = - 0,429, p < 0.05) e com a idade (r = -0,365, p = 0,04) e positivamente com a vasodilatação independente do endotélio (r = 0,483, p < 0,01). Na análise multivariada, apenas PTH (p = 0,009) foi o preditor independente de disfunção endotelial. Cálcio, fósforo, produto cálcio x fósforo, albumina, pressão arterial, duração da diálise, hematócrito e lípides não influenciaram a VMF nos pacientes. A distensão da carótida correlacionou-se negativamente e independentemente de outros fatores com o produto cálcio x fósforo (r = - 0,565, p = 0,003) e com a idade (r = - 0,627, p = 0,003), mas não foi influenciada pelo PTH. A velocidade de onda de pulso correlacionou-se apenas com a idade (r = 0,544, p = 0,003). O estresse oxidativo foi mais elevado nos pacientes que nos controles (2,63 ± 0,51 nmoles/mL versus 1,49 ± 0,43 nmoles/mL, p < 0,001). Entre os pacientes o estresse oxidativo não se correlacionou com a reatividade vascular ou com as variáveis das artérias de condução. No entanto, no conjunto formado por pacientes e controles observamos uma correlação negativa do TBARS com a VMF (r = -0,56, p < 0,001) e positiva com a pressão arterial sistólica (r = 0,48, p < 0,001). Conclusão: Na DRC, o PTH tem efeito adverso sobre a reatividade vascular, possivelmente interferindo com a função endotelial, enquanto que a distensão das grandes artérias elásticas é influenciada negativamente pelo produto cálcio x fósforo e idade, porém não pelo PTH. Os resultados sugerem a existência de um mecanismo duplo de agressão vascular no HPT2: um efeito endotelial mediado pelo PTH e um efeito média/adventicial ligado a alterações do metabolismo mineral / Background: Secondary hyperparathyroidism (2HPT), hyperphosphataemia and a high calcium x phosphorus product are associated with cardiovascular disease (CVD) in patients with chronic kidney disease (CKD). A more direct role played by parathormone (PTH) in this context is controversial. The purpose of this study was to evaluate how PTH, calcium, phosphorus and calcium x phosphorus product interact to influence vascular structure and function of patients with different levels of PTH and varying degrees of 2HPT. Specifically, our purpose was verify whether calcium, phosphorus and oxidative stress are involved on the effects of PTH on the vascular system. Methods: Vascular reactivity of the muscular arteries and the morpho-functional characteristics of condutance vessels were determined in 31 patients with CKD treated by hemodialysis (46 ± 13 years of age, 65% males, 48% Caucasians, 52% African- Brazilians, in haemodialysis treatment for 67 months, PTH 541 ± 389 [median 472, range 81 - 1437], Ca 10.3 ± 1.0, P 6.0 ± 1.5, Ca x P 62 ± 15) and in 22 normal controls. The diameter of the brachial artery was determined by vascular high-resolution ultrasound on baseline, after reactive hyperemia (flow-mediated vasodilation, FMD, dependent of the endothelium) and after administration of nitrate, a dilator of direct action on the smooth muscle blood (vasodilation independent of the endothelium, VIE). The stiffness and the anatomical features of elastic arteries were determined in the carotid artery and aorta. Oxidative stress, a factor associated with endothelial dysfunction, was evaluated by the level of plasma thiobarbituric acid-reactive species (TBARS). Results: Compared to the controls, both the FMD (6.0 ± 4.3% versus 11.3 ± 4.5%) as well as VIE (11.9 ± 7.7% versus 19.1 ± 6.4 %) were significantly reduced in patients with CKD (p <0.01). The FMD was negatively correlated with PTH (r = - 0429, p <0.05) and with age (r = -0365, p = 0.04) and positively with the endothelium-independent vasodilation (r = 0483, p < 0.01). In the multivariate analysis, only PTH (p = 0009) was an independent predictor of endothelial dysfunction. Calcium, phosphorus, calcium x phosphorus product, alkaline phosphatase, albumin, blood pressure, duration of dialysis, hematocrit and lipids did not influence the FMD. The distension of the carotid artery was negatively correlated the calcium x phosphorus product (r = - 0565, p = 0003) and with age (r = - 0627, p = 0003), but was not influenced by PTH . Pulse wave velocity correlated only with age (r = 0544, p = 0003). Oxidative stress was higher in patients than in controls (2.63 ± 0.51, nmoles/ml versus 1.49 ± 0.43 nmoles/ml, p <0001) and correlated with FMD (r = - 0,56, p< 0,001) and systolic blood pressure (r = 0,48, p < 0,001) in the totality of individuals (patients and controls). Conclusion: In CKD, PTH adversely affects vascular reactivity, possibly by interfering with endothelial function, while large vessel distension is influenced by the calcium x phosphorus product and age, but not by PTH. This result suggests a dual mechanism of vascular aggression in vascular 2HPT: an endothelial effect mediated by PTH and a media/adventitial effect linked to alterations of mineral metabolism
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"Estudo anatômico comparativo entre o retalho escapular e o retalho perfurante da artéria toracodorsal" / Comparative anatomical study between the thoracodorsal artery perforator flap and the scapular flapIshida, Luís Henrique 16 August 2006 (has links)
Desde a primeira descrição do retalho perfurante de artéria toracodorsal (TAP), sua indicação tem sido questionada por se tratar de um retalho de características semelhantes aos retalhos fasciocutâneos escapulares baseados na artéria circunflexa escapular, que são bem conhecidos e reprodutíveis. Este estudo visa comparar características anatômicas destes dois retalhos, distinguindo-os para uma melhor indicação. Adicionalmente o estudo visa estudar o posicionamento do pedículo perfurante do retalho TAP. Vinte e um pares de retalhos (TAP e escapular) foram dissecados simultaneamente em cadáveres frescos. Os músculos latíssimo do dorso e redondo maior foram seccionados e os dois retalhos foram retirados em peça única. O comprimento do pedículo, diâmetro externo da artéria e da veia, espessura da derme e espessura do tecido celular subcutâneo de ambos os retalhos foram avaliados e comparados de forma pareada. A localização dos pedículos dos retalhos foi avaliada em ambos os retalhos. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente através do teste t de Student. O retalho TAP apresentou um pedículo com média de 16,95 cm de comprimento, sendo 50% maior que o do retalho escapular (p<0,05). A espessura média da derme foi 2,12 mm, sendo 42% mais fina do que a do retalho escapular; e a do tecido subcutâneo foi 1,37 cm, sendo 28% mais fina do que a do retalho escapular (p<0,05). O pedículo do retalho TAP apresentou artéria com diâmetro médio de 3,14 mm e veia com diâmetro médio de 3,03 mm, enquanto o pedículo do retalho escapular apresentou artéria com diâmetro médio de 3,33 mm e veia com diâmetro médio de 2,95mm, ambos sem diferenças estatísticas. Nas dissecções estudadas, todos os pedículos dos retalhos escapulares se localizavam no espaço triangular". Já a localização dos pedículos perfurantes do retalho TAP não apresentou nenhum parâmetro constante. O estudo demonstrou que, apesar de se localizarem em sítios anatômicos adjacentes, o retalho TAP possui um pedículo mais longo e sua pele é mais fina do que o retalho escapular. Por outro lado, o posicionamento do pedículo do retalho escapular é constante, enquanto o pedículo perfurante do retalho TAP possui localização variável. / Indication of the thoracodorsal artery perforator (TAP) flap has been questioned because its characteristics are similar to those of scapular flaps based on the scapular circumflex artery. The scope of this study is to compare the anatomic features of these two flaps, differentiating them for a better indication. Twenty-one pairs of flaps (TAP and scapular) were dissected simultaneously in fresh cadavers. The length of the pedicles, thickness of the arteries and veins of the pedicles, and the thickness of the dermis and subcutaneous tissue of the flaps were assessed and compared. The position of the pedicles of both flaps was evaluated. The average length of the TAP flap pedicle was 16.95 cm, and it was 50% longer than the scapular flap (p<0.05). The mean thickness of the dermis was 2.12 mm and of the subcutaneous tissue 1.37 cm, respectively 42% and 28% thinner than the scapular flaps (p<0.05). No significant difference was evident between the thicknesses of the pedicles. The TAP arterial pedicle was 3.14 mm and the venous one 3.03 mm. The scapular flap demonstrated a 3.33 mm arterial pedicle and 2.95 mm for the venous one. The evaluation of the position of the pedicle of the scapular flap was constant; on the other hand, the perforator pedicle of the TAP flap did not show any constant anatomical parameter. The study revealed that although the TAP flap and the scapular flap lie in adjacent anatomical areas, the TAP flap has a longer pedicle and a thinner skin; their vascular pedicles have similar thickness; though the position of the thoracodorsal perforator pedicle is variable, when compared with the scapular flap.
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Dopplervelocimetria da artéria cerebral média fetal na predição da acidemia no nascimento em gestações com insuficiência placentária / Fetal middle cerebral artery Doppler in the prediction of acidemia at birth in pregnancies with placental insufficiencyNiigaki, Juliana Ikeda 29 January 2014 (has links)
Objetivo: Avaliar a relação das alterações de fluxo na artéria cerebral média (ACM) com a ocorrência de acidemia no nascimento, em gestações com insuficiência placentária. Métodos: estudo transversal prospectivo com 91 gestações com diagnóstico de insuficiência placentária pelo Doppler de artéria umbilical (AU) alterado (índice de pulsatilidade [IP] > p95). Os critérios de inclusão foram: gestações únicas com idade gestacional (IG) superior a 26 semanas completas, membranas ovulares íntegras, ausência de anomalias cromossômicas ou congênitas. Os parâmetros da dopplervelocimetria analisados foram: IP da AU, IP da ACM, pico de velocidade sistólica (PVS) da ACM, relação cerebroplacentária (RCP) e índice de pulsatilidade para veias (IPV) do ducto venoso (DV). Foi analisada a última avaliação fetal realizada imediatamente antes do parto ou anterior à corticoterapia. Todos os parâmetros foram analisados por meio do escore zeta ou múltiplos da mediana (MoM), baseados nas médias, desvio-padrão e valores de referência para cada IG. Imediatamente após o parto, uma amostra de sangue da artéria umbilical foi obtida para a medida do pH, e os casos classificados de acordo com a presença (pH < 7,20) ou ausência de acidemia no nascimento. Resultados: Quarenta e sete (51,6%) recémnascidos apresentaram acidemia no nascimento. Os fetos que evoluíram com acidemia apresentaram valor de escore zeta do IP da AU significativamente maior (mediana 2,1 vs 1,7; p=0,014), assim como maior proporção de casos com diástole zero ou reversa (51,0% vs 31,8%; p=0,006). Quanto à ACM, o escore zeta mostrou-se significativamente menor nos casos com pH < 7,20 (mediana -2,7 vs -2,1; p=0,042), porém, em relação ao PVS não foi possível estabelecer diferença significativa entre os grupos (p=0,051). A acidemia no nascimento se associou a menores valores de RCP (mediana 0,5 vs 0,7; p=0,006), porém não ao seu escore zeta (p=0,055). Em relação ao território venoso, maiores valores do escore zeta do IPV do DV associaram-se à acidemia (mediana 2,4 vs 0,6; p=0,015). Na análise de correlação entre os valores de pH no nascimento e os resultados da avaliação da dopplervelocimetria fetal, foi constatada correlação significativa entre o valor do pH no nascimento e o escore zeta do IP da AU (rho=-0,31; p=0,003), IP da ACM (rho=0,26; p=0,012), da RCP (rho 0,25; p=0,015) e IPV do DV (rho=-0,32; p=0,002), e PVS da ACM MoM (rho=-0,21; p=0,042). A regressão logística identificou o escore zeta do IP da AU e escore zeta IP da ACM como variáveis independentes para a predição de acidemia no nascimento, classificando corretamente 67,03% dos casos. Conclusão: em casos de insuficiência placentária, o IP da AU e da ACM são preditores independentes associados com a acidemia no nascimento. Este estudo reforça que o grau de insuficiência placentária e a capacidade de adaptação fetal estão diretamente relacionados com a acidemia no nascimento / Objectives: To evaluate the relationship between middle cerebral artery (MCA) parameters and acidemia at birth, in pregnancies complicated by placental insufficiency. Methods: The study was performed as a prospective cross-sectional analysis of Doppler measurements in 91 patients with the diagnosis of placental dysfunction by abnormal umbilical artery (UA) Doppler (pulsatility index [PI] > p95). Inclusion criteria were: singleton pregnancy, intact membranes, abscence of fetal congenital or chromosomal abnormalities. The Doppler parameters analyzed were: UA PI, MCA PI, MCA peak systolic velocity (PSV), cerebroplacental ratio (CPR) and pulsatilility index for veins (PIV) of ductus venosus (DV). It was analyzed the last assessment obtained right before birth or the antenatal steroids. Umbical artey blood samples were collected at birth, and acidemia was defined as pH below 7.20. Results: Forty seven (51.6%) newborns had acidemia at birth. Those who developed acidemia showed a UA PI z-score significantly higher (median 2.1 vs 1.7, p = 0.014), as well as a higher proportion of cases with absent or reverse end diastolic flow (51.0% vs 31.8%, p = 0.006). Regarding the MAC, the PI z-score was significantly lower in cases with pH < 7.20 (median -2.7 vs. -2.1, p = 0.042), but concerning PSV z-score, no significant relation between the groups could be established (p = 0.051).The acidemia at birth was associated with lower values of CPR (median 0.5 vs 0.7, p = 0.006), but not with its z-score (p = 0.055). In relation to the venous territory, greater values of DV PIV z-score were associated with acidemia (median 2.4 vs 0.6, p = 0.015).The correlation analysis between the pH values at birth and the Doppler measurements, a significant correlation was observed between the pH at birth and UA PI z-score (rho = -0.31, p = 0.003 ), MCA PI z-score (rho = 0.26, p = 0.012), CPR z-score (rho 0.25, p = 0.015), PIV DV zscore (rho = -0.32, p = 0.002), and PSV MCA MoM (rho = -0.21, p = 0.042). Logistic regression identified the UA PI z-score and the MCA PI z-score as independent predictors for acidemia at birth, correctly classifying 67.03% of cases. Conclusion: In pregnancies with placental insufficiency, the UA PI and the MCA PI are independent predictors associated with acidemia at birth. This study reinforces that the degree of placental insufficiency and the fetal adaptation capacity are directly related to acidemia at birth
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Dopplervelocimetria da artéria cerebral média fetal na predição da acidemia no nascimento em gestações com insuficiência placentária / Fetal middle cerebral artery Doppler in the prediction of acidemia at birth in pregnancies with placental insufficiencyJuliana Ikeda Niigaki 29 January 2014 (has links)
Objetivo: Avaliar a relação das alterações de fluxo na artéria cerebral média (ACM) com a ocorrência de acidemia no nascimento, em gestações com insuficiência placentária. Métodos: estudo transversal prospectivo com 91 gestações com diagnóstico de insuficiência placentária pelo Doppler de artéria umbilical (AU) alterado (índice de pulsatilidade [IP] > p95). Os critérios de inclusão foram: gestações únicas com idade gestacional (IG) superior a 26 semanas completas, membranas ovulares íntegras, ausência de anomalias cromossômicas ou congênitas. Os parâmetros da dopplervelocimetria analisados foram: IP da AU, IP da ACM, pico de velocidade sistólica (PVS) da ACM, relação cerebroplacentária (RCP) e índice de pulsatilidade para veias (IPV) do ducto venoso (DV). Foi analisada a última avaliação fetal realizada imediatamente antes do parto ou anterior à corticoterapia. Todos os parâmetros foram analisados por meio do escore zeta ou múltiplos da mediana (MoM), baseados nas médias, desvio-padrão e valores de referência para cada IG. Imediatamente após o parto, uma amostra de sangue da artéria umbilical foi obtida para a medida do pH, e os casos classificados de acordo com a presença (pH < 7,20) ou ausência de acidemia no nascimento. Resultados: Quarenta e sete (51,6%) recémnascidos apresentaram acidemia no nascimento. Os fetos que evoluíram com acidemia apresentaram valor de escore zeta do IP da AU significativamente maior (mediana 2,1 vs 1,7; p=0,014), assim como maior proporção de casos com diástole zero ou reversa (51,0% vs 31,8%; p=0,006). Quanto à ACM, o escore zeta mostrou-se significativamente menor nos casos com pH < 7,20 (mediana -2,7 vs -2,1; p=0,042), porém, em relação ao PVS não foi possível estabelecer diferença significativa entre os grupos (p=0,051). A acidemia no nascimento se associou a menores valores de RCP (mediana 0,5 vs 0,7; p=0,006), porém não ao seu escore zeta (p=0,055). Em relação ao território venoso, maiores valores do escore zeta do IPV do DV associaram-se à acidemia (mediana 2,4 vs 0,6; p=0,015). Na análise de correlação entre os valores de pH no nascimento e os resultados da avaliação da dopplervelocimetria fetal, foi constatada correlação significativa entre o valor do pH no nascimento e o escore zeta do IP da AU (rho=-0,31; p=0,003), IP da ACM (rho=0,26; p=0,012), da RCP (rho 0,25; p=0,015) e IPV do DV (rho=-0,32; p=0,002), e PVS da ACM MoM (rho=-0,21; p=0,042). A regressão logística identificou o escore zeta do IP da AU e escore zeta IP da ACM como variáveis independentes para a predição de acidemia no nascimento, classificando corretamente 67,03% dos casos. Conclusão: em casos de insuficiência placentária, o IP da AU e da ACM são preditores independentes associados com a acidemia no nascimento. Este estudo reforça que o grau de insuficiência placentária e a capacidade de adaptação fetal estão diretamente relacionados com a acidemia no nascimento / Objectives: To evaluate the relationship between middle cerebral artery (MCA) parameters and acidemia at birth, in pregnancies complicated by placental insufficiency. Methods: The study was performed as a prospective cross-sectional analysis of Doppler measurements in 91 patients with the diagnosis of placental dysfunction by abnormal umbilical artery (UA) Doppler (pulsatility index [PI] > p95). Inclusion criteria were: singleton pregnancy, intact membranes, abscence of fetal congenital or chromosomal abnormalities. The Doppler parameters analyzed were: UA PI, MCA PI, MCA peak systolic velocity (PSV), cerebroplacental ratio (CPR) and pulsatilility index for veins (PIV) of ductus venosus (DV). It was analyzed the last assessment obtained right before birth or the antenatal steroids. Umbical artey blood samples were collected at birth, and acidemia was defined as pH below 7.20. Results: Forty seven (51.6%) newborns had acidemia at birth. Those who developed acidemia showed a UA PI z-score significantly higher (median 2.1 vs 1.7, p = 0.014), as well as a higher proportion of cases with absent or reverse end diastolic flow (51.0% vs 31.8%, p = 0.006). Regarding the MAC, the PI z-score was significantly lower in cases with pH < 7.20 (median -2.7 vs. -2.1, p = 0.042), but concerning PSV z-score, no significant relation between the groups could be established (p = 0.051).The acidemia at birth was associated with lower values of CPR (median 0.5 vs 0.7, p = 0.006), but not with its z-score (p = 0.055). In relation to the venous territory, greater values of DV PIV z-score were associated with acidemia (median 2.4 vs 0.6, p = 0.015).The correlation analysis between the pH values at birth and the Doppler measurements, a significant correlation was observed between the pH at birth and UA PI z-score (rho = -0.31, p = 0.003 ), MCA PI z-score (rho = 0.26, p = 0.012), CPR z-score (rho 0.25, p = 0.015), PIV DV zscore (rho = -0.32, p = 0.002), and PSV MCA MoM (rho = -0.21, p = 0.042). Logistic regression identified the UA PI z-score and the MCA PI z-score as independent predictors for acidemia at birth, correctly classifying 67.03% of cases. Conclusion: In pregnancies with placental insufficiency, the UA PI and the MCA PI are independent predictors associated with acidemia at birth. This study reinforces that the degree of placental insufficiency and the fetal adaptation capacity are directly related to acidemia at birth
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Rôle de la protéine p53 dans l’hypertension artérielle pulmonaire humaine et expérimentale / Role of p53 protein in human and experimental pulmonary arterial hypertensionJacquin, Sophie 07 November 2014 (has links)
Le terme d’« hypertension artérielle pulmonaire » (HTAP) décrit une maladie vasculaire pulmonaire caractérisée par une augmentation progressive des pressions artérielles pulmonaires (PAP), définie par une PAP moyenne supérieure ou égale à 25 mmHg au repos et dont le principal symptôme est un essoufflement à l’effort. Un remodelage artériel pulmonaire intense conduisant à une obstruction des petits vaisseaux pulmonaires est responsable de la maladie. C’est une maladie rare mais néanmoins grave car pouvant aboutir à une insuffisance ventriculaire droite et entraîner le décès du patient.Le cadre général de notre étude est l’amélioration de la compréhension des mécanismes physiopathologiques de l’HTAP afin d’identifier de nouvelles cibles thérapeutiques potentielles. Nous nous sommes intéressés plus particulièrement au phénotype « pseudo-tumoral » des cellules musculaires lisses des artères pulmonaires (CML-AP) des patients atteints d’HTAP qui jouent un rôle primordial dans le remodelage vasculaire pulmonaire de l’HTAP et qui présentent des caractéristiques communes avec les cellules cancéreuses, notamment une hyper-prolifération, une résistance à l’apoptose, des désordres métaboliques et une instabilité génomique. Etant donné que la protéine p53, un des plus importants suppresseurs de tumeur, est largement décrite comme inactivée dans la plupart des cancers, nous avons émis l’hypothèse qu’elle pourrait également jouer un rôle important dans le développement de l’HTAP. Les résultats des études in vitro menées sur des CML-AP de patients atteints d'HTAP idiopathiques (HTAPi) versus des sujets contrôles semblent indiquer que la protéine p53 n’est pas altérée dans les CML-AP HTAPi. En effet, la séquence codante du gène TP53 ne présente pas de mutation dans les CML-AP HTAPi, les expressions génique et protéique de p53 (et de certaines de ses protéines cibles) ne semblent pas être différentes entre contrôles et HTAPi, ni à l’état basal ni en réponse à différents stress cellulaires inducteurs de p53 (étoposide et H2O2). Cependant, la régulation de p53 semble altérée puisque nous avons observé une augmentation du taux protéique de MDM2, principal régulateur de p53, dans les CML-AP HTAPi. Ce résultat peut être considéré comme une des caractéristiques « pseudo-tumorales » des CML-AP HTAPi mais également être un élément déterminant du mécanisme d’action de la Nutlin-3a, qui a montré des effets anti-prolifératifs accrus dans les CML-AP HTAPi.Dans des études in vivo menées chez le rat, la protéine p53 semble jouer un rôle dans l’initiation de la pathogénèse d’une HTAP. En effet, les taux protéiques pulmonaires de p53, de sa cible p21 et de son régulateur (mais également cible transcriptionnelle) MDM2 sont diminués lors de la première semaine dans un modèle d’induction d’HTAP par mono-injection de monocrotaline (MCT) chez le rat, au cours duquel la pathologie se développe à partir de la 2ème semaine. De plus, l’administration quotidienne à des rats d’un inhibiteur de l’activité transcriptionnelle de p53, le pifithrin-α (PFT), conduit au développement d’une HTAP en 14 jours, au même titre qu’une mono-injection de MCT, et aggrave l’HTAP induite par la MCT. Des effets pro-prolifératifs et anti-apoptotiques du PFT révélés sur des CML-AP indiquent que l’inhibition de l’activité transcriptionnelle de p53 est à l'origine d'une prolifération exagéree et une résistance à l'apoptose, deux composantes clés dans le remaniement vasculaire pulmonaire et le développement de l'HTAP.En conclusion, ces résultats mettent en évidence l’implication de l’inactivation de la voie de p53 lors de la phase initiatrice du développement de l’HTAP, alors qu’aux stades tardifs et sévères de la maladie, il semble il y avoir une normalisation de p53. En revanche, l’augmentation de l’expression de son principal régulateur MDM2 observée dans les CML-AP de patients HTAP semble être une cible thérapeutique potentiellement intéressante. / Pulmonary artery hypertension (PAH) is a severe pulmonary vascular disease characterized by a progressive increase of the pulmonary arterial pressure (PAP), defined by a mean PAP greater than or equal to 25 mmHg at rest. The main symptom is a shortness of breath. An intense pulmonary arterial remodeling that leads to an obstruction of the small pulmonary vessels is responsible of the disease. PAH is a rare but severe disease that develops into right ventricular cardiac failure leading to the patient's death.The general framework of our study was to improve the understanding of the pathophysiology of PAH in order to identify new potential therapeutic targets and improve the clinical management of patients. In particular, we were interested in the “cancer-like phenotype” of PAH patient pulmonary arterial smooth muscle cells (PA-SMCs). PA-SMCs play a key role in the pulmonary vascular remodeling of PAH. These cells share characteristics with cancerous cells, such as: exaggerated proliferation, apoptosis resistance, metabolic disorders and genomic instability. Owing to the growth-suppressive and pro-apoptotic functions of p53 protein and its inactivation largely described in cancer, we hypothesized that the p53 pathway could also be altered during PAH development in PA-SMCs.The results of in vitro studies on PA-SMCs of late stage patients with idiopathic PAH (iPAH) versus control patients suggest that the p53 protein nor pathway is not altered in iPAH PA-SMCs. Indeed, the coding sequence of the TP53 gene presented no mutations in iPAH PA-SMCs. Analysis of mRNA and protein levels of p53 and its target proteins showed no difference between controls and iPAH PA-SMCs, neither in a basal state or in response to various cellular stresses such as etoposide and H2O2. However, regulation of p53 may be altered in iPAH PA-SMCs as we observed an increase of the MDM2 (the main p53 regulator) protein level compared to control. This last result may be considered as a “cancer-like” characteristic of iPAH PA-SMCs and also be a determining factor in the mechanism of action of Nutlin-3a, which had more important anti-proliferative effects in iPAH PA-SMCs than in control cells.In vivo studies in rats revealed, however, that the p53 pathway may play a role in the initiation stage of PAH pathogenesis. Indeed, kinetics evaluation of p53 lung expression in the PAH model, induced by a single injection of monocrotaline (MCT), revealed a decrease in the p53 protein level during the first week, followed by a normalization by the second week. PAH symptoms are developed in MCT rats after two weeks. Similarly, the protein levels of p21, a p53 target, and MDM2, the major p53 regulator, and also a transcriptional target of p53, decreased during the first week in the MCT-PAH model. In addition, daily treatment in rats with an inhibitor of p53 transcriptional activity, pifithrin-α (PFT), led to the development of PAH in 14 days, similarly to MCT, and worsened the PAH induced by MCT. Pro-apoptotic and anti-proliferative effects of PFT on PA-SMCs indicate that inhibition of p53 transcriptional activity causes an excessive proliferation and an apoptosis resistance, which are two key components of the pulmonary vascular remodeling and development of human and experimental PAH.In conclusion, these results demonstrate the involvement of the p53 pathway inactivation in the initiation stage of PAH development, whereas in late and severe stages of disease, its role seems to be less implicated. In contrast, the increased expression of MDM2 observed in PA-SMCs of PAH patients may be a potential therapeutic target.
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Sutura mínima associada ao adesivo de fibrina em microanastomoses arteriais: estudo experimental comparativo com a técnica de sutura convencional / Minimal suture associated with fibrin adhesive in microvascular arterial anastomosis: comparative experimental study with the conventional suture techniqueCho, Alvaro Baik 17 February 2004 (has links)
O domínio da técnica de microanastomose vascular é um pré-requisito essencial para a realização de procedimentos microcirúrgicos reconstrutivos, como reimplantes e transferência livre de tecidos. Até hoje, a técnica de sutura convencional é a mais aceita na prática clínica, por sua segurança e versatilidade. Apesar disso, ela apresenta alguns problemas por ser tecnicamente difícil, consumir tempo considerável e causar traumatismo adicional à parede do vaso. O objetivo deste estudo, foi testar um método alternativo de microanastomose arterial, reduzindo o número de pontos de sutura com aplicação do adesivo de fibrina. Sessenta ratos da raça Wistar foram submetidos a microanastomose vascular nas artérias femorais ou carótidas. Os animais foram divididos em quatro subgrupos de acordo com a artéria operada e a técnica de sutura empregada: FSC (femoral - sutura convencional), FAF (femoral - sutura mínima com adesivo de fibrina), CSC (carótida - sutura convencional) e CAF (carótida - sutura mínima com adesivo de fibrina). As duas técnicas de anastomose foram comparadas através de análise estatística dos parâmetros clínicos e histopatológicos. A média de pontos de sutura por anastomose nos subgrupos FSC e CSC foi de 7,7 e 9,5, respectivamente. No subgrupo FAF, as anastomoses foram realizadas com apenas quatro pontos de sutura e no subgrupo CAF, com apenas seis. O tempo de anastomose foi, em média: 15,81 minutos no subgrupo FSC, 13,62 minutos no subgrupo FAF, 18,87 minutos no subgrupo CSC e 17,33 minutos no subgrupo CAF. A aplicação do adesivo de fibrina reduziu, significativamente, o número de pontos e o tempo necessário para realização das anastomoses, nos subgrupos FAF e CAF. A intensidade do sangramento anastomótico também foi reduzida de maneira significativa nestes subgrupos. A freqüência da permeabilidade imediata e tardia foi de 100% em todos os subgrupos, exceto no subgrupo FAF, onde a permeabilidade tardia foi de 93,33%. Não foram observadas diferenças significativas entre as duas técnicas, em relação aos parâmetros histopatológicos avaliados (processo inflamatório, fibrose da camada média e hiperplasia subintimal). O autor concluiu que a técnica de sutura mínima com aplicação do adesivo de fibrina foi mais fácil e rápida que a técnica de sutura convencional, sem aumento da trombogenicidade das anastomoses, no modelo experimental utilizado. / Mastering of the microvascular anastomosis technique is an essencial requirement to perform reconstructive microsurgical procedures, such as replantation surgery and free tissue transfers. Until now, the conventional suture technique is the most widely accepted in the clinical setting, for its safety and versatility. However, this technique presents some problems for being technically difficult, time consuming and causes additional trauma to the vessel wall. The aim of this study was to test an alternative method of microvascular arterial anastomosis, by reducing the number of sutures with application of fibrin adhesive. Sixty Wistar rats underwent to microvascular anastomosis at the femoral or carotid arteries. The animals were divided into four subgroups, according to the operated artery and the employed suture technique: FCS (femoral - conventional suture), FFA (femoral - minimal suture with fibrin adhesive), CCS (carotid - conventional suture) and CFA (carotid - minimal suture with fibrin adhesive). Both anastomosis techniques were compared by means of statistical analisys of the clinical and histopathological parameters. The mean number of sutures required to complete the anastomosis was 7,7 in subgroup FCS and 9,5 in subgroup CCS. In subgroup FFA, the anastomosis was performed with only four sutures and in subgroup CFA, with only six. The mean anastomotic time was 15,81 minutes in subgroup FCS, 13,62 minutes in subgroup FFA, 18,87 minutes in subgroup CCS and 17,33 minutes in subgroup CCS. The application of fibrin adhesive, significantly reduced the number of sutures and the time taken to perform the anastomosis, in subgroups FFA and CFA. The amount of anastomotic bleeding was also significantly reduced in these subgroups. The immediate and late patency rates were 100% in all subgroups, except in subgroup FFA where it was 93,33%. No significant differences were observed among the two techniques, concerning the evaluated histopathological parameters (inflammatory process, medial fibrosis and subintimal hyperplasia). The author concluded that, the fibrin adhesive application with minimal suture technique was faster and easier than the conventional suture technique, without increasing the trombogenicity of the anastomosis, in this experimental model.
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Ciclo único de betametasona para maturação pulmonar fetal em casos com diástole zero ou reversa: impacto em resultados pós-natais / Single course of antenatal betamethasone therapy for the acceleration of fetal lung maturation in absent or reversed end-diastolic velocity in the umbilical arteries: impact on postnatal outcomesLuciana Carla Longo e Pereira 12 September 2007 (has links)
Para investigar o impacto em resultados pós-natais do uso de ciclo único de betametasona para maturação pulmonar em gestações (únicas, sem malformações fetais ou neonatais) com diástole zero ou diástole reversa à dopplervelocimetria das artérias umbilicais, foi conduzido estudo de coorte histórico com 62 recém-nascidos entre 26 e 34 semanas. Desses, 31 tinham uso antenatal do corticóide (nascidos entre maio de 2004 e julho de 2006) e 31 controles sem o uso da droga (nascidos entre janeiro de 2000 a março de 2004), pareados individualmente segundo índice de pulsatilidade para veias do ducto venoso (até 1,0 ou entre 1,01 e 1,50), idade gestacional ao nascimento (variação máxima de seis dias) e peso ao nascimento (variação máxima de 10%). Avaliaram-se: índice de Apgar de primeiro e quinto minutos, internação em unidade de terapia intensiva, uso de suporte respiratório (intubação orotraqueal, pressão positiva contínua nas vias aéreas, suplemento de oxigênio), tempo de internação, sobrevida, ocorrência de óbito (e causa principal), além da ocorrência de complicações (doença das membranas hialinas, displasia broncopulmonar, hemorragia intracraniana, retinopatia da prematuridade, persistência de canal arterial, enterocolite necrosante, sepse precoce e tardia). Fez-se análise estatística para os pares de recém-nascidos dos dois grupos, baseada na razão de pares discordantes e utilizaram-se os testes: t de Student para amostras pareadas, qui-quadrado de McNemar, de simetria assintótica, de Wilcoxon, de log-rank. No caso dos desfechos em que o uso de betametasona apresentou associação com ocorrência significativamente menor de complicações, foi calculado o número necessário para tratar para evitar o desfecho em um recém-nascido. Adotou-se significância de 5%. A média de idade gestacional foi de 29,4 semanas e, de peso, 794,2gramas. Os recém-nascidos cujas mães receberam betametasona apresentaram melhores índices de Apgar de primeiro minuto (p<0,001), uso de menos doses de surfactante exógeno (p=0,007), redução da freqüência de displasia broncopulmonar (p=0,02), persistência do canal arterial (p=0,002) e óbitos (p=0,008). As causas principais de óbito mais freqüentes foram hemorragia pulmonar e sepse, responsáveis por 64,5% do total dos óbitos. O número necessário para tratar relacionado à displasia broncopulmonar foi 3,2; à persistência do canal arterial, 2,4 e, ao óbito, de 2,8. O risco de óbito dos RN com uso antenatal de betametasona foi 60% menor do que aqueles sem essa terapia. A corticoterapia antenatal relacionou-se, de forma significativa, a melhores condições ao nascimento (com redução da freqüência de índices de Apgar de primeiro minuto inferiores a três); menos morbidade pós-natal (com uso de menor número de doses de surfactante exógeno, redução da ocorrência de displasia broncopulmonar e de persistência do canal arterial) e menor mortalidade. / A retrospective cohort study of 62 pregnancies with absent or reversed end-diastolic flow in the umbilical arteries was conducted in order to investigate the impact on postnatal outcome of a single course of antenatal betamethasone therapy for the acceleration of fetal lung maturation. Sixty-two singleton pregnancies, without fetal or neonatal anomalies, delivered during the period of January 2000 and July 2006 with a gestational age ranging from 26 to 34 weeks were included. The study included 31 newborns with the antenatal corticosteroid therapy and 31 nontreated, matched individually according to gestational age (within about six days), birth weight (within about 10%) and value of pulsatility index for veins in the ductus venosus (maximum of 1,0 or between 1,01 and 1,50). The outcomes assessed were: 1- and 5-minute Apgar scores, referral to the neonatal intensive care unit, need of tracheal intubation, use of continuous positive airway pressure, use of oxygen therapy, length of hospital stay, survival, in-hospital mortality (and main cause), use of surfactant, number of surfactant doses, and the occurrence of hyaline membrane disease, bronchopulmonary dysplasia, intracranial hemorrhage, retinopathy of prematurity, patent ductus arteriosus, necrotizing enterocolitis, early-onset and late-onset neonatal sepsis. Data from each matched-pair of infants were analyzed in terms of its discordance by the use of these tests: Student\'s t test for matched-pairs, McNemar´s chi-square test, symmetry test, Wilcoxon matched-pairs signed-ranks test, log-hank test. Numbers needed to treat in the case of beneficial effect were calculated for each outcome. A significance level of 5% was adopted for all tests. Mean of gestational age and birth weight were 29,4 weeks and 794,4grams. Infants whose mothers received antenatal betamethasone therapy had better 1-minute Apgar scores (p<0,001), use of fewer surfactant doses (p=0,007), reduction of the occurrence of bronchopulmonary dysplasia (p=0,02), patent ductus arteriosus (p=0,002) and in-hospital deaths (p=0,008). Pulmonary hemorrhage and sepsis were the two main causes of deaths (64,5% of the total of deaths). Number needed to treat related to bronchopulmonary dysplasia was 3,2; to patent ductus arteriosus was 2,4 and to in-hospital death was 2,8. The risk of death decreased of 60% by the use of antenatal steroid. Antenatal betamethasone therapy was significantly related to better birth conditions (reduction of 1-minute Apgar scores < 3), less morbidity (fewer surfactant doses and reduction on the occurrence of bronchopulmonary dysplasia and patent ductus arteriosus) and lower in-hospital mortality.
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