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Refluxo gastroesofágico em crianças e adolescentes com asma persistenteDalle Molle, Lucas January 2003 (has links)
Resumo não disponível.
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Determinação de citocinas da via TH17 e da atividade imunomoduladora de novos derivados tiazolidinicos em PBMCs de crianças asmáticasANTUNES, Adriana Azoubel 28 May 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-05-28 / CNPq / A asma é uma doença heterogênea com quadros clínicos e mecanismos patogênicos
distintos. Sua fisiopatologia envolvendo a predominância de fenótipo Th2 não tem sido
suficiente para explicar a diversidade fenotípica observada nestes pacientes. Com a
descoberta das células Th17, produtoras de IL-17A, IL-17F e IL-22, várias evidências
têm sido descritas implicando sua participação na patogênese da asma. Com isso, novas
perspectivas terapêuticas a uma série de doenças vêm sendo consideradas. Os derivados
tiazolidínicos são drogas agonistas dos receptores ativados por proliferadores de
peroxissoma gama (PPARγ) e atuam em várias doenças auto-imunes e inflamatórias.
Em nosso estudo revisamos o papel das citocinas da via Th17 na asma brônquica. Esta
tese tem ainda dois artigos originais: No primeiro avaliamos a produção destas citocinas
em uma população de crianças com asma persistente moderada e grave, na tentativa de
correlacionar estes níveis com a gravidade da doença, e ainda comparar com controles
não asmáticos. Avaliamos ainda, in vitro, se as citocinas pró-inflamatórias presentes em
meio de cultura de células mononucleares de sangue periférico (PBMCs) seriam
inibidas pela presença de um composto tiazolidínico, o GQ-147, o que motivou o
segundo artigo original. Os pacientes foram avaliados e classificados clinicamente
quanto à gravidade da asma e submetidos a exames complementares. As citocinas foram
dosadas no soro e nos sobrenadantes das PBMCs. Observamos níveis séricos de IL-17 e
IL-22 abaixo do limite de detecção da técnica. Nas culturas celulares observamos uma
elevação da IL-17 quando comparamos o grupo de asmáticos persistentes graves com os
moderados, embora esta diferença não tenha sido estatisticamente significante. Com o
GQ-147, verificamos uma diminuição das IL-17, IFNγ e IL-22. Além disto,
demonstramos por reação em cadeia da polimerase em tempo real (Real-time PCR) que
o GQ-147 teria uma ação imunomoduladora nos PPARγ mais eficiente que a
rosiglitazona, tiazolidínico comercialmente disponível. Frente à complexidade que é
tratar uma doença de fenótipos inflamatórios tão distintos, outros estudos com um maior
número de pacientes, são necessários para a confirmação deste possível predomínio das
citocinas Th17 nos casos de asma grave, bem como a ação imunomoduladora do
composto estudado, para posterior avaliação em ensaios clínicos.
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Study of effects of Melatonin on pulmonary function and quality of sleep in asthma / Estudo dos efeitos da melatonina sobre a funÃÃo pulmonar e a qualidade do sono na asmaFrancineide Lima Campos 12 July 2004 (has links)
Disturbed sleep is common in asthma and impairs quality of life in these patients. Melatonin has sleep-inducing activity and reportedly affects smooth muscle tone and inflammation. The aim of this study was to evaluate the effect of melatonin on sleep in female patients with stable mild and moderate asthma. Twenty consecutive patients were recruited into the study. After a two-week run-in period, they were randomized to receive melatonin 3 mg (n= 10) or placebo for four weeks. Sleep quality and daytime somnolence were assessed by the Pittsburgh Sleep Quality Index and the Epworth Sleepiness Scale, respectively. Pulmonary function was assessed by spirometry. Use of relief medication, asthma symptoms and morning and evening peak expiratory flow rate (PEFR) were recorded daily. Melatonin treatment, but not placebo, significantly improved subjective quality of sleep (p = 0,034), sleep latency (p = 0.031), sleep duration (p = 0,034), sleep disturbances (p = 0,034), daytime dysfunction (p = 0,025) and subjective daytime somnolence (p = 0,028). No significant difference in asthma symptoms, use of relief medication and daily PEFR was found between the two groups. We conclude that melatonin can improve sleep in patients with asthma without significantly affecting pulmonary function or asthma symptoms. Further studies looking into long-term effects of melatonin on airway inflammation and bronchial hyperresponsiveness are needed before melatonin can be safely recommended in asthmatic patients. / AlteraÃÃes do sono sÃo comuns na asma, dificultando o manuseio desta condiÃÃo e reduzindo a qualidade de vida dos seus portadores. A melatonina (MLT) possui aÃÃo indutora do sono e apresenta baixa incidÃncia de efeitos adversos. Existem relatos de que a MLT tambÃm possui aÃÃo sobre o tÃnus da musculatura lisa e exerce atividade imunomoduladora, potencialmente Ãteis no tratamento da asma. O objetivo principal deste estudo foi avaliar os efeitos da administraÃÃo noturna da MLT sobre o sono e a funÃÃo pulmonar de pacientes com asma persistente leve e moderada. O estudo foi um ensaio clÃnico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo e duraÃÃo total de seis semanas. Vinte pacientes do sexo feminino foram submetidas a um perÃodo de prÃ-tratamento de duas semanas com beclometasona na dose de 1000 mcg/dia e salbutamol quando necessÃrio, ambos por via inalatÃria. ApÃs esse perÃodo, foram randomizadas para receber MLT na dose de 3 mg (n= 10) ou placebo (n= 10) duas horas antes do horÃrio habitual de sono, por quatro semanas. A qualidade do sono e a sonolÃncia diurna foram avaliadas pelo Ãndice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (IQSP) e pela Escala de SonolÃncia de Epworth (ESE) respectivamente, enquanto a funÃÃo pulmonar foi avaliada por espirometria. Foram realizadas medidas domiciliares diurnas e noturnas do pico de fluxo expiratÃrio. Um registro diÃrio de sintomas de asma e de uso de broncodilatador inalatÃrio foi mantido durante todo o perÃodo. ApÃs a fase de tratamento, a qualidade do sono, a sonolÃncia diurna e a funÃÃo pulmonar foram reavaliadas. Os resultados demonstram que o grupo que utilizou a MLT, ao contrÃrio do grupo placebo, apresentou melhora da qualidade subjetiva do sono (p= 0,034), da latÃncia do sono (p= 0,031), da duraÃÃo do sono (p= 0,034), dos distÃrbios do sono (p= 0,034), das disfunÃÃes diurnas (p= 0,025) e do grau de sonolÃncia diurna subjetiva (p= 0,028). Nenhuma diferenÃa estatisticamente significante foi observada nos sintomas de asma, no uso de broncodilatador para alÃvio de sintomas e nas medidas diÃrias de PFE entre os grupos MLT e placebo. Em conclusÃo, a MLT melhora a qualidade do sono e reduz a sonolÃncia diurna em pacientes com asma persistente leve e moderada, sem produzir efeitos detectÃveis sobre sintomas ou sobre a funÃÃo pulmonar. Estudos adicionais sobre os efeitos a longo prazo da MLT na inflamaÃÃo das vias aÃreas e na hiper-responsividade brÃnquica, sÃo necessÃrios antes que esta substÃncia possa ser recomendada com seguranÃa em pacientes asmÃticos.
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Efeitos da suplementação oral de magnesio em escolares e adolescentes com asma atopica moderadaAmaral, Clesio Gontijo do 06 September 2003 (has links)
Orientador: Jose Dirceu Ribeiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T22:54:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Resumo: O magnésio tem sido utilizado pela via intravenosa para o tratamento da crise de asma em razão de suas propriedades broncodilatadoras. Em contra partida, o uso oral, na intercrise, tem sido pouco estudado com apenas um trabalho em adultos asmáticos. O objetivo deste trabalho foi verificar se a suplementação oral de magnésio modifica a gravidade clínica e laboratorial da asma atópica moderada de escolares e adolescentes. Realizou-se um estudo duplo cego, randomizado, controlado com placebo, em escolares e adolescentes (7-19 anos de idade) com asma atópica persistente moderada. Todos foram acompanhados por dois meses e fizeram uso contínuo de fluticazona inalatória (250mg 2xs/dia) e salbutamol sob demanda. Foram randomizados em 2 grupos (magnésio que lado com glicina ou placebo = glicina). Todos foram submetidos a PFP; medida da hiperreatividade brônquica com metacolina (PC20), dosagem sérica de magnésio e 19B, e preencheram um protocolo clínico antes e após os dois meses de seguimento. Foram estudados 37 pacientes, (19 masculinos). Após término do estudo verificou-se que 19 eram do grupo-controle e 18 do grupo que utilizou magnésio. A idade média foi igual nos dois grupos. Os valores médios de CVF, FEV1, FEF 25-75% da CVF, níveis séricos de 19B, PC20 de metacolina eram estatisticamente semelhantes, nos 2 grupos antes do tratamento. Após os dois meses de estudo os valores médios de FEV1, e FEF 25-75% da CVF e PC20 de metacolina aumentaram significativamente no grupo que utilizou magnésio. O uso de magnésio oral foi eficaz em melhorar, clinicamente, a asma moderada e se mostrou efetivo no aumento dos valores de hiperreatividade brônquica PC20 de metacolina bem como do FEV1, CVF e FEF25-75% / Abstract: Magnesium is an important cation in our body and it has been used intravenously for the treatment of acute asthma. However, there is on1y one study with its oral use for chronic asthma, in adults. The objective of this study was to compare the effects of magnesium oral supplementation on moderate atopic asthma in children and adolescents. lt was a prospective double-blinded study, randomized, placebo-controlled. Were included 37 patients between 7 and 19 years. All of them received basic medications for asthma, like corticoesteroids (fluticasona -250 Mcg in the morning and at night) and 132 agonists in case ofnecessity (four times a day). The patients were randomized in two groups that received either magnesium-glycine or just glycine (placebo). All of the patients were submitted to pulmonary function and methacholine was used to measure the bronchial reactivity, before and after the supplementation with magnesium or placebo. Blood samples were a1so collected, before and after the supplementation; to measure calcium, magnesium and 19B. The patients were followed up every fifteen days for checking clinical symptoms and the use of medications. After two months 19 patients were found to be in the control group and 18 in the magnesium group. The medium values of the FEV1, FVC ,FEF25-75% ofthe FVC and PC20 of methacholine were significantly higher and clinical symptoms were 1ess in the magnesium group. The conclusion of the study was that magnesium is effective for chronic ~ and it could be a good a1ternative treatment and corroborate with other drugs to give better conditions of life to the astbmatic patients / Mestrado / Pediatria / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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Associação entre estado nutricional, ocorrência de asma e características miofuncionais orais em escolaresALVES, Viviany Andrea Meireles 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Os indivíduos nascem com um potencial genético de crescimento que poderá ou não ser
atingido dependendo das condições de vida a que estejam submetidos desde a concepção até a
idade adulta. Para que este desenvolvimento seja possível deverá existir a associação de
vários fatores, entre eles uma alimentação adequada. Quando não existe uma alimentação
adequada e ocorre algum problema no fornecimento de nutrientes para o indivíduo, o
organismo utilizará suas reservas que, se não repostas a tempo, proporcionarão uma
deficiência nutricional, caracterizando a desnutrição. A desnutrição quando associada às
doenças respiratórias, como a asma, pode se caracterizar como um grave problema para a
criança e coloca em risco a sua vida. O presente estudo teve como objetivo investigar as
relações entre desnutrição, asma e características miofuncionais orais em crianças. Consiste
em uma pesquisa analítica, descritiva, do tipo transversal. A amostra do estudo foi constituída
por um total de 120 crianças, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 5 e10
anos. Os participantes foram divididos em quatro grupos: 1) 30 crianças nutridas e sem asma
(NSA); 2) 30 crianças nutridas e com asma (NCA); 3) 30 crianças desnutridas e sem asma
(DSA) e 4) 30 crianças desnutridas e com asma (DCA). Todas foram atendidas em hospitais
públicos do Recife e Caruaru. Para a coleta de dados, foi realizada uma entrevista com os
responsáveis sobre os aspectos relacionados à nutrição, à asma e aspectos fonoaudiológicos
como a mastigação, deglutição e fala. Além disso, foi realizada uma avaliação
fonoaudiológica com cada criança enfocando a mastigação, deglutição, fala e respiração. Os
resultados mostram que nos grupos das crianças desnutridas a ausência da amamentação foi
maior. O grupo com maior dificuldade para se alimentar foi aquele em que as duas patologias,
asma e desnutrição, estavam associadas. Este grupo também demonstrou maior alteração com
relação à postura dos lábios no ato da mastigação. Assim, pode-se concluir que a associação
da desnutrição e asma pode aumentar a pré-disposição das crianças para problemas
relacionados à alimentação e funções estomatognáticas.
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Efectos de la administración de furosemida inhalada sobre la remodelación de la vía aérea en el modelo murino de asma inducido por ovoalbúminaZárate Chug, Paola Cecilia January 2008 (has links)
La fisiopatología del asma se basa en inflamación y remodelación de las vías aéreas. La remodelación se encuentra determinada por los siguientes indicadores: pérdida del epitelio laminar, engrosamiento de la membrana reticular basal e incremento de la microvascularidad en la capa subepitelial. La furosemida ha demostrado tener un efecto antiinflamatorio, por lo que se plantea que podría inhibir la remodelación de la vía aérea en el modelo de asma murino. Objetivo: Determinar el efecto inhibitorio de la administración de furosemida inhalada en el modelo murino de remodelamiento de las vías aéreas. Metodología: Estudio experimental cuya población fue de 105 ratones
BALB/c distribuidos en 3 grupos, uno control y los otros expuestos a furosemida inhalada a dosis de 3.4 y 6.9mg/kg de peso. Los tres grupos pasaron por un proceso de remodelación de las vías aéreas con ovoalbúmina por un periodo de 5 semanas. Resultados: El grupo control presentó algún grado de infiltrado inflamatorio a nivel bronquial y de los vasos sanguíneos, a diferencia de los grupos con furosemida que presentaron menor grado de infiltrado inflamatorio y en algunos casos ausencia del mismo. El grupo control presentó incremento moderado a severo de fibras colágenas (72.4%) y miofibrillas (51.7%) a diferencia de los grupos con furosemida cuyo porcentaje fue menor. Conclusiones: Se comprobó el efecto inhibitorio de la remodelación de las vías aéreas de la furosemida inhalada en el modelo murino propuesto para un periodo de 5 semanas de exposición a ovoalbúmina. / The physiopathology of asthma is based on inflammation and remodeling of the airways. The remodeling is determined by the following indicators: lost of laminar epithelium, thickness of reticular basal membrane and increase of microvascularity in subepithelial layer. The furosemide has demonstrated to have an antiinflammatory effect, according to that, it might inhibit the remodeling of the airway in the murine model of asthma. Objective: To determine the inhibitory effect of de administration for inhaled furosemide at the murine model of asthma. Methodology: Experimental study which population was 105 mice BALB/c distributed in 3 groups, one control and the others exposed to furosemida inhaled to dose of 3.4 and 6.9mg/kg of weight. All groups passed by a process of remodeling of airways with ovoalbumin by a period of 5 weeks.
Results: The control group presented some degree of inflammatory infiltration to bronchial level and of the blood vessel, unlike the groups with furosemide that presented minor degree of inflammatory infiltration and in some cases absence of the same one. The control group presented a moderated to sever increase of connective tissue deposition (72.4 %) and smooth muscle fibers (51.7 %) unlike the groups with furosemide which the percentage was minor.
Conclusions: There was verified the inhibitory effect of the inhaled furosemide in the remodeling of the airways in the murine model exposed to ovoalbumin proposed for a period of 5 weeks. / Tesis
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Efeitos clínicos, funcionais e em citocinas circulantes da redução do peso em pacientes asmáticos obesos / Clinical, functional and cytokines effects of weight reduction in patients obese asthmaticsDias Júnior, Sérvulo Azevedo 10 December 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A asma grave acomete menos de 10% dos asmáticos, mas tem um impacto desproporcional sobre a utilização de recursos de saúde, contribuindo para, pelo menos, metade dos custos diretos e indiretos da doença. A proporção de indivíduos obesos ou com sobrepeso é elevada em pacientes com asma grave. Na verdade, a obesidade é um fator de risco para a asma, está associada com a gravidade da doença, com pior resposta a corticosteroides e pior controle clínico. Estudos sobre os efeitos da perda de peso em pacientes com asma ainda são escassos. OBJETIVOS: Avaliar o impacto da perda de peso com medidas clínicas em pacientes com asma grave e obesidade. MÉTODOS: Este é um estudo prospectivo randomizado aberto com dois grupos paralelos. Os participantes eram obesos e com asma grave e que, depois de um período de run-in de três meses, não estavam controlados de acordo com critérios da GINA. Os pacientes elegíveis foram randomizados em uma proporção de 2:1 (perda de peso: controle). Todos os participantes passaram por consultas bimensais no ambulatório de asma e foram acompanhados por seis meses. O desfecho primário foi o nível de controle da asma seis meses após o início do programa de redução de peso medido pelo Questionário de Controle da Asma (ACQ). Os desfechos secundários incluíram o Teste de Controle da Asma (ACT), resultados de função pulmonar, o Questionário Respiratório de St. George (SGRQ), a mudança na reatividade brônquica à metacolina, o uso diário de medicação de alívio para asma, percentagem de dias livres de sintomas, número de visitas ao pronto-socorro e exacerbações, marcadores de inflamação das vias aéreas medidos pelo escarro induzido e pelo óxido nítrico exalado (FeNO). IgE, proteína C reactiva, eotaxina, leptina e Transforming Growth Factor beta 1 (TGF 1) também foram medidos. RESULTADOS: Trinta e três foram randomizados. O grupo era composto predominantemente de mulheres com obstrução moderada, aprisionamento de ar, aumento da resistência das vias aéreas e marcada eosinofilia no escarro. O aumento dos níveis séricos de IgE foram consistentes com uma predominância de asma atópica. Dos 22 pacientes randomizados para submeterem-se a tratamento para a obesidade, 12 atingiram a meta de perda de peso de, pelo menos, 10% do peso corporal. A redução de peso no grupo de tratamento foi associada com melhor controle da asma medido pelo ACQ, ACT e SGRQ. Houve aumento de dias sem sintomas, menor uso de medicação de resgate e menos visitas ao serviço de emergência durante o período de estudo. Não houve diferença no número de exacerbações. A capacidade vital forçada (CVF) aumentou significativamente no grupo de tratamento e permaneceu inalterada no grupo de controle. As outras medidas da função pulmonar não mostraram diferenças entre os grupos. A hiperreatividade das vias aéreas, níveis de óxido nítrico exalado e celularidade do escarro induzido não se alterou ao longo do estudo. Os níveis de leptina diminuíram em ambos os grupos. Os níveis séricos de IgE, proteína C-reactiva, eotaxina, e TGF-1 não se alteraram. CONCLUSÃO: Nosso estudo adiciona informações à controvérsia sobre o impacto da obesidade e seu tratamento no controle da asma. Nossos resultados sugerem que a redução de peso em pacientes obesos com asma grave melhore os resultados de asma por mecanismos não relacionados com a inflamação das vias aéreas e que o controle da asma pobre em pessoas obesas é, pelo menos em parte, o resultado de fatores relacionados com a obesidade. A abordagem terapêutica para pacientes obesos com dificuldade de tratar a asma deve ser destinada à redução de peso, bem como à intensificação do tratamento anti-inflamatório / INTRODUTION: Severe asthma affects less than 10% of asthmatics, but has a disproportionate impact on the use of health resources, contributing to at least half of the direct and indirect costs of the disease. The proportion of obese or overweight individuals is elevated in patients with severe asthma. In fact, obesity is a risk factor for asthma, is associated with the severity of the disease, a poor response to corticosteroids and worse clinical control. Studies on the effects of weight loss in patients with asthma are still scarce. OBJECTIVES: Assess the impact of weight loss with a medical weight loss program in patients with severe asthma associated with obesity. METHODS: This is a prospective open study with two randomized parallel groups. The participants were obese and with severe asthma and, after a three month run-in period, were not controlled according to GINA criteria. Eligible patients were randomized in a 2:1 ratio (weight loss:control). All participants attended bimonthly consultations in the asthma clinic and were followed for six months. The primary outcome measure was the level of asthma control 6 months after initiation of the weight reduction program quantified by using the Asthma Control Questionnaire (ACQ). Secondary clinical outcomes included the Asthma Control Test (ACT), lung function results, score on the St. Georges Respiratory Questionnaire (SGRQ), change in metacholine reactivity, daily use of asthma reliever medication, percentage of asthma symptom free days, number of visits to emergency room and exacerbations, markers of airway cellular inflammation measured in induced sputum and with exhaled nitric oxide (FeNO). IgE, C reactive protein, leptin, eotaxin and Transforming Growth Factor beta 1 (TGF1) levels in serum were also measured. RESULTS: Thirty-three patients were randomized. The group consisted predominantly of women with moderate airflow obstruction, air trapping, increased airway resistance and marked eosinophilia in the sputum. The increased serum levels of IgE were consistent with a predominance of atopic asthma. Of the 22 patients randomized to undergo treatment for obesity, 12 achieved the weight loss goal of at least 10% of body weight. The reduction in weight in the treatment group was associated with improvement in the control as measured by ACQ, ACT and SGRQ. There was increase of symptom-free days, less use of rescue medication and fewer visits to the emergency room during the study period. There were no differences in the number of exacerbations. The forced vital capacity (FVC) increased significantly in the treatment group and remained unchanged in the control group. The other measures of the pulmonary function showed no differences between groups. The airway hyperresponsiveness, exhaled nitric oxide levels and induced sputum cellularity did not change throughout the study. Leptin levels decreased in both groups. Serum levels of IgE, C-reactive protein, eotaxin, and TGF-1 did not change. CONCLUSION: Our study adds information to the controversy about the impact of obesity and its treatment on asthma control. Our results suggest that weight reduction in obese patients with severe asthma improves asthma outcomes by mechanisms not related to airway inflammation and that poor asthma control in people who are obese is at least in part the result of obesity-related factors. The therapeutic approach for obese patients with difficult-to-treat asthma should therefore be aimed at weight reduction as well as on intensifying antiinflammatory treatment
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Efeitos clínicos, funcionais e em citocinas circulantes da redução do peso em pacientes asmáticos obesos / Clinical, functional and cytokines effects of weight reduction in patients obese asthmaticsSérvulo Azevedo Dias Júnior 10 December 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A asma grave acomete menos de 10% dos asmáticos, mas tem um impacto desproporcional sobre a utilização de recursos de saúde, contribuindo para, pelo menos, metade dos custos diretos e indiretos da doença. A proporção de indivíduos obesos ou com sobrepeso é elevada em pacientes com asma grave. Na verdade, a obesidade é um fator de risco para a asma, está associada com a gravidade da doença, com pior resposta a corticosteroides e pior controle clínico. Estudos sobre os efeitos da perda de peso em pacientes com asma ainda são escassos. OBJETIVOS: Avaliar o impacto da perda de peso com medidas clínicas em pacientes com asma grave e obesidade. MÉTODOS: Este é um estudo prospectivo randomizado aberto com dois grupos paralelos. Os participantes eram obesos e com asma grave e que, depois de um período de run-in de três meses, não estavam controlados de acordo com critérios da GINA. Os pacientes elegíveis foram randomizados em uma proporção de 2:1 (perda de peso: controle). Todos os participantes passaram por consultas bimensais no ambulatório de asma e foram acompanhados por seis meses. O desfecho primário foi o nível de controle da asma seis meses após o início do programa de redução de peso medido pelo Questionário de Controle da Asma (ACQ). Os desfechos secundários incluíram o Teste de Controle da Asma (ACT), resultados de função pulmonar, o Questionário Respiratório de St. George (SGRQ), a mudança na reatividade brônquica à metacolina, o uso diário de medicação de alívio para asma, percentagem de dias livres de sintomas, número de visitas ao pronto-socorro e exacerbações, marcadores de inflamação das vias aéreas medidos pelo escarro induzido e pelo óxido nítrico exalado (FeNO). IgE, proteína C reactiva, eotaxina, leptina e Transforming Growth Factor beta 1 (TGF 1) também foram medidos. RESULTADOS: Trinta e três foram randomizados. O grupo era composto predominantemente de mulheres com obstrução moderada, aprisionamento de ar, aumento da resistência das vias aéreas e marcada eosinofilia no escarro. O aumento dos níveis séricos de IgE foram consistentes com uma predominância de asma atópica. Dos 22 pacientes randomizados para submeterem-se a tratamento para a obesidade, 12 atingiram a meta de perda de peso de, pelo menos, 10% do peso corporal. A redução de peso no grupo de tratamento foi associada com melhor controle da asma medido pelo ACQ, ACT e SGRQ. Houve aumento de dias sem sintomas, menor uso de medicação de resgate e menos visitas ao serviço de emergência durante o período de estudo. Não houve diferença no número de exacerbações. A capacidade vital forçada (CVF) aumentou significativamente no grupo de tratamento e permaneceu inalterada no grupo de controle. As outras medidas da função pulmonar não mostraram diferenças entre os grupos. A hiperreatividade das vias aéreas, níveis de óxido nítrico exalado e celularidade do escarro induzido não se alterou ao longo do estudo. Os níveis de leptina diminuíram em ambos os grupos. Os níveis séricos de IgE, proteína C-reactiva, eotaxina, e TGF-1 não se alteraram. CONCLUSÃO: Nosso estudo adiciona informações à controvérsia sobre o impacto da obesidade e seu tratamento no controle da asma. Nossos resultados sugerem que a redução de peso em pacientes obesos com asma grave melhore os resultados de asma por mecanismos não relacionados com a inflamação das vias aéreas e que o controle da asma pobre em pessoas obesas é, pelo menos em parte, o resultado de fatores relacionados com a obesidade. A abordagem terapêutica para pacientes obesos com dificuldade de tratar a asma deve ser destinada à redução de peso, bem como à intensificação do tratamento anti-inflamatório / INTRODUTION: Severe asthma affects less than 10% of asthmatics, but has a disproportionate impact on the use of health resources, contributing to at least half of the direct and indirect costs of the disease. The proportion of obese or overweight individuals is elevated in patients with severe asthma. In fact, obesity is a risk factor for asthma, is associated with the severity of the disease, a poor response to corticosteroids and worse clinical control. Studies on the effects of weight loss in patients with asthma are still scarce. OBJECTIVES: Assess the impact of weight loss with a medical weight loss program in patients with severe asthma associated with obesity. METHODS: This is a prospective open study with two randomized parallel groups. The participants were obese and with severe asthma and, after a three month run-in period, were not controlled according to GINA criteria. Eligible patients were randomized in a 2:1 ratio (weight loss:control). All participants attended bimonthly consultations in the asthma clinic and were followed for six months. The primary outcome measure was the level of asthma control 6 months after initiation of the weight reduction program quantified by using the Asthma Control Questionnaire (ACQ). Secondary clinical outcomes included the Asthma Control Test (ACT), lung function results, score on the St. Georges Respiratory Questionnaire (SGRQ), change in metacholine reactivity, daily use of asthma reliever medication, percentage of asthma symptom free days, number of visits to emergency room and exacerbations, markers of airway cellular inflammation measured in induced sputum and with exhaled nitric oxide (FeNO). IgE, C reactive protein, leptin, eotaxin and Transforming Growth Factor beta 1 (TGF1) levels in serum were also measured. RESULTS: Thirty-three patients were randomized. The group consisted predominantly of women with moderate airflow obstruction, air trapping, increased airway resistance and marked eosinophilia in the sputum. The increased serum levels of IgE were consistent with a predominance of atopic asthma. Of the 22 patients randomized to undergo treatment for obesity, 12 achieved the weight loss goal of at least 10% of body weight. The reduction in weight in the treatment group was associated with improvement in the control as measured by ACQ, ACT and SGRQ. There was increase of symptom-free days, less use of rescue medication and fewer visits to the emergency room during the study period. There were no differences in the number of exacerbations. The forced vital capacity (FVC) increased significantly in the treatment group and remained unchanged in the control group. The other measures of the pulmonary function showed no differences between groups. The airway hyperresponsiveness, exhaled nitric oxide levels and induced sputum cellularity did not change throughout the study. Leptin levels decreased in both groups. Serum levels of IgE, C-reactive protein, eotaxin, and TGF-1 did not change. CONCLUSION: Our study adds information to the controversy about the impact of obesity and its treatment on asthma control. Our results suggest that weight reduction in obese patients with severe asthma improves asthma outcomes by mechanisms not related to airway inflammation and that poor asthma control in people who are obese is at least in part the result of obesity-related factors. The therapeutic approach for obese patients with difficult-to-treat asthma should therefore be aimed at weight reduction as well as on intensifying antiinflammatory treatment
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Eficacia de la terapia de nebulización vs. inhalación con fenoterol en la crisis asmática moderada infantil, en el Hospital de Emergencias Pediátricas, año 2004Ruiz Mori, Hernán Jorge January 2007 (has links)
La prevalencia de la crisis asmática se ha incrementado dramáticamente en la última década, constituyendo un problema de salud pública. El tratamiento de elección es el uso de broncodilatadores por vía inhalatoria, existiendo dos modalidades para administrar el broncodilatador: la Nebulización y la Inhalación. Hasta la actualidad hay controversias sobre la modalidad más eficaz, aquella que tiene una mejor respuesta clínica en el niño; siendo la nebulización la más utilizada.
El objetivo del trabajo de investigación es determinar y comparar la eficacia de estas dos modalidades terapeúticas, en los niños escolares con crisis asmática moderada, a través del puntaje clínico de Bierman-Pierson-Tal modificado y la saturación de oxígeno, empleando como broncodilatador el fenoterol. Es un estudio analítico, prospectivo, transversal y quasiexperimental, realizado en el Hospital de Emergencias pediátricas. De una población total de 2,553 niños escolares con crisis asmática en el año 2003, se tomaron para el estudio por muestreo probabilístico 160 niños de edad escolar que llegaron al servicio de emergencia desde abril hasta octubre del año 2004, quiénes fueron distribuídos en dos grupos: “A” los 80 niños nebulizados y “B” los 80 niños inhalados.
La edad promedio fue 8.75 años en el grupo “A” y 9.1 años en el grupo “B”, el puntaje clínico de severidad tuvo una mediana y moda de 6 para ambos grupos, la saturación de oxígeno tuvo una mediana de 94 para ambos grupos, una moda de 95 para el grupo “A” y 94 para el grupo “B”, en el número de nebulizaciones empleadas la mediana y moda fue de 3, en el número de inhalaciones empleadas la mediana y moda fue 6, el tiempo promedio de permanencia en emergencia fue 98 minutos para el grupo “A”, 67 minutos para el grupo “B”, y la moda fue 90 minutos para el grupo “A” y 60 minutos para el grupo “B”. Teniendo como resultado final el éxito en el 100% de niños en ambos grupos.
Concluyendo que ambas modalidades de terapia para administrar el broncodilatador Fenoterol, la nebulización y la inhalación son igualmente eficaces en los niños escolares con crisis asmática moderada.
Palabras claves: Asma, niños.
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Factores predictores del asma infantil en el Hospital ESSALUD II de Vitarte en el año 2015García Prado, Catherine January 2016 (has links)
Introducción: El asma infantil es una enfermedad altamente prevalente que tiene grandes repercusiones en la calidad de vida del niño y de su familia. Es una enfermedad respiratoria crónica que afecta a un 1 – 18% de la población en diferentes países. Objetivo: Determinar la asociación entre los factores predictores de asma infantil y el desarrollo de esta enfermedad en niños de entre 5 a 14 años de edad atendidos por consultorio externo del servicio de pediatría en el Hospital Essalud II de Vitarte durante el año 2015. Material y métodos: El tipo de estudio es observacional, analítico, caso control, retrospectivo y transversal. La población son aproximadamente 800 niños de entre 5 a 15 años de edad con diagnóstico de asma bronquial. El muestreo fue no sistemático. Se realizaron encuestas a 150 pacientes y se recogió la información en una ficha de recolección de datos, de los cuales se seleccionaron 52 casos y 52 controles. Resultados: Los resultados obtenidos sobre el nivel de asociación fueron: Sibilancias Frecuentes OR=12.14, Dermatitis Alérgica o Eczema OR=10.28, Asma Bronquial en cualquiera de los padres OR=4.05, Rinitis Alérgica OR=10.96 y Eosinofilia Periférica (≥ 4%) OR=4.05 Conclusiones: Los factores predictores de asma infantil analizados en este estudio se asociaron al desarrollo de esta enfermedad en niños de 5 a 14 años de edad atendidos por consultorio externo en el Hospital Essalud II de Vitarte durante el año 2015.
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