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Distribuição vertical de Euphausiacea ao largo do arquipélago de São Pedro e São Paulo

LIMA, Cynthia Dayanne Mello de 29 June 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-02-16T13:22:40Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertaçãofinal_CynthiaLima.pdf: 1671444 bytes, checksum: a618adc7ce746bd89739101831df619e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-16T13:22:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertaçãofinal_CynthiaLima.pdf: 1671444 bytes, checksum: a618adc7ce746bd89739101831df619e (MD5) Previous issue date: 2016-06-29 / CNPq / Este estudo descreve a distribuição vertical de eufausídeos na presença de uma termoclina permanente em águas oligotróficas do Atlântico Tropical (00º 55 'N, 29º 21' W). A amostragem foi realizada de junho de 2010 à outubro de 2011, com arrastos verticalmente estratificados de 100 a zero m durante o dia e à noite. Densidades foram analisadas quanto a sua relação com a profundidade, estações e sazonalidade. A média total da densidade de eufausídeos foi de 2,65 ind. m-³, com valor máximo de 30,4 ind. m-³. A comunidade foi composta principalmente de larvas (80%). As larvas de Euphausia foram mais abundantes, com 56,4% de todos os indivíduos. Eufausídeos foram sempre mais abundantes durante a noite. A distribuição vertical ontogenética de eufausídeos apresentou três padrões: (i) larvas caliptopis foram mais abundantes na camada de transição (ii) larvas furcilia na camada de mistura superior (iii) e para os adultos, os padrões variaram de acordo com a espécie. Padrões de distribuição distintos podem ser descritos para três espécies de Euphausia (E. americana, E. tenera e E. similis) e duas espécies de Stylocheiron (S. carinatum e S. suhmii), sugerindo que espécies congêneres desses dois gêneros realizam partição de recursos na coluna de água. Os nossos dados suportam a ideia de que a camada de transição na base da camada de mistura superior é um hábitat importante para os eufausídeos na área de estudo. Este estudo revelou que espécies e estágios de desenvolvimento possuem padrões específicos de distribuição vertical para este táxon–chave nos oceanos tropicais oligotróficos. / This study describes the vertical distribution of euphausiid in the presence of a permanent thermocline in the oligotrophic waters of the Tropical Atlantic (00º 55 'N, 29º 21' W). Sampling was conducted from June 2010 to October 2011, from 100 to zero m in vertically stratified hauls during day and the night. Densities were analyzed regarding their relation to depth, temporal variability and station. Mean total euphausiids density was 2.65 ind. m-³ with values up to 30.4 ind. m-³. This community was mainly composed of larvae (80%). Larvae of the Euphausia were most abundant, with 56.4% of all individuals. Euphausiids were always most abundant during the night. The ontogenetic vertical distribution of euphausiids presented three patterns: (i) calyptopis larvae were most abundant in the transition layer (ii) furcilia larvae in the upper mixed layer. (iii) and for adults, patterns varied according to species. Distinct distribution patterns could be described three species of Euphausia (E. americana, E. tenera and E. similis) and two species of Stylocheiron (S. carinatum and S. suhmii), suggesting that congeneric species of these two genera perform resource partition in the water column. Our data support the idea that the transition layer at the base of the upper mixed layer is an important habitat for euphausiids in the study area. This study revealed species- and stage- specific patterns of vertical distribution for these key taxa in the oligotrophic tropical oceans.
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Migração vertical do microzooplâncton do Arquipélago de São Pedro e São Paulo

CORREIA, Érika Pinho January 2014 (has links)
Submitted by Caroline Falcao (caroline.rfalcao@ufpe.br) on 2017-05-25T17:32:09Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Correia, 2014. Migração vertical do microzooplâncton do Arqu.pdf: 826813 bytes, checksum: 00687ea39607e8dbd933fd417ff647dc (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-25T17:32:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Correia, 2014. Migração vertical do microzooplâncton do Arqu.pdf: 826813 bytes, checksum: 00687ea39607e8dbd933fd417ff647dc (MD5) Previous issue date: 2014 / A presente dissertação é composta por dois manuscritos. O primeiro foi elaborado com o intuito de responder ao objetivo principal da dissertação: caracterizar a migração vertical do microzooplâncton do Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP). A partir das amostras analisadas, ainda foi possível obter um manuscrito adicional, registrando a primeira ocorrência de Aetideus australis para o Brasil e Aetideus giesbrechti para o ASPSP. Para isto, foram realizadas coletas diurnas e noturnas em três campanhas (C1: junho de 2010; C2: setembro de 2011; C3: outubro de 2011), em duas estações fixas, uma a leste (E1) e outra a oeste (E2) do ASPSP. Foram feitos arrastos verticais com rede de plâncton com sistema de fechamento tipo Nansen e malha com abertura de 64 μm, em cinco camadas pré-determinadas de 20 metros, até 100 m de profundidade (L1: 0-20 m, L2: 20-40 m, L3: 40-60 m, L4: 60-80 m e L5: 80-100 m). Adicionalmente, para caracterizar a estrutura termohalina, foram obtidos perfis com um CTD da superfície até 100 m; ainda, foram realizados perfis verticais através de sonda perfiladora SCAMP para obtenção de dados de clorofila-a em C1. Para obter os dados de clorofila-a em C2 e C3, foi coletada água com auxílio de uma garrafa de Niskin. Foi observado um pico subsuperficial deste parâmetro aproximadamente a 70 m de profundidade. A diversidade de espécies foi muito alta (3,60 ± 0,36 bits.ind-1 ), sendo identificados 102 taxa, considerando a menor unidade taxonômica possível de se identificar. Estes taxa estiveram representados por 9 Filos (Dinophyta, Ciliophora, Protozoa, Cnidaria, Annelida, Mollusca, Arthropoda, Chaetognatha, Chordata), com predomínio de organismos pertencentes ao protozooplâncton (dinoflagelados, foraminíferos, radiolários e tintinídeos) e à classe dos Copepoda (náuplios, juvenis e adultos). Copepoda destacou-se com cerca de 60 espécies, dentre as quais Aetideus australis e Aetideus giesbrechti foram registradas pela primeira vez para o Brasil e o ASPSP, respectivamente. Foi observada uma estratificação na coluna d’água em duas camadas (acima e abaixo da termoclina) diferentes significativamente uma da outra: superfície (L1, L2 e L3) e subsuperfície (L4 e L5). Os organismos puderam ser separados em três grupos: os que se distribuíram por toda coluna d’água (Dinoflagelados, Copepoda (Náuplio), Oithona spp., Oncaea spp.), os que ocorreram em águas superficiais (Clausocalanus furcatus, Farranula gracilis, Appendicularia) e os que parecem evitar águas acima da termoclina média (Ostracoda, Aetideus spp., Haloptilus spp.). Através do uso da WMD (Weighted Mean Depth), não foi identificado um padrão típico de migração vertical diária em nenhum taxa no presente estudo, fato já mencionado para organismos de classes de tamanho menores, sendo geralmente o padrão de migração vertical atribuído a organismos zooplanctônicos de classes de tamanho maior. Não foram observadas diferenças significativas entre os períodos diurno e noturno bem como não foi observada uma variação temporal nem a curto (C2 ≠ C3) nem a longo prazo (C1 ≠ C2 e C3). Deste modo, esta dissertação descreve, pela primeira vez, padrões de distribuição vertical dos principais taxa e constata a ausência de padrões de MVD em organismos microzooplanctônicos no ASPSP. Além disso, mostra a alta diversidade destes organismos neste ambiente oceânico tropical, destacando a necessidade do desenvolvimento de mais estudos envolvendo a estrutura básica desta comunidade. / This dissertation consists of two manuscripts. The first was designed with the intuite of answer the main objective of the dissertation: characterize the vertical migration of microzooplankton of Saint Peter and Saint Paul Archipelago (SPSPA). From the samples analised, it was still possible to obtain an additional manuscript, recording the firt occurrence of Aetideus australis to Brazil e Aetideus giesbrechti to SPSPA. For this, diurnal and nocturnal sampling were carried out in three campaigns (C1: June/2010; C2: September/2011; C3: October/2011), in two fixed stations, one in the East (S1) and another to the West (S2) from SPSPA. Vertical hauls with plankton net with a closing system Nansen type and mesh size of 64 μm were made, considering five predetermined layers of 20 m. (L1: 0-20 m, L2: 20-40 m, L3: 40-60 m, L4: 60-80 m and L5: 80-100 m). Additionally, to characterize the thermohaline structure, CTD profiles were obtained from surface to 100 m depth; and vertical profiles were carried out using a Self Contained Autonomous MicroProfiler SCAMP in C1 to obtain data of chlorophyll-a. To obtain data of chlorophyll-a in C2 and C3, water was collected with the support of a Niskin bottle. A chlorophyll-a subsurface peak of this parameter was observed at approximately at 70 m depth. Species diversity was very high (3.60 ± 0.36 bits.ind-1 ), being identified 102 taxa, considering the smallest taxonomic unit possible to be identified. These taxa have been represented by 9 Phyla (Dinophyta, Ciliophora, Protozoa, Cnidaria, Annelida, Mollusca, Arthropoda, Chaetognatha, Chordata). Among these, predominated organisms belonging to protozooplankton (dinoflagellates, foraminiferans, radiolarians and tintinnids) and to Copepoda (nauplii, juveniles and adults). Copepoda showed highest richness with 60 species, among which Aetideus australis e Aetideus giesbrechti was register for the first time to Brazil and SPSPA, respectively. A stratification was observed in the water column separing in two layers (above and below the thermocline) significantly different from each other: surface (L1, L2 and L3) and subsurface (L4 and L5). The organisms presented three groups: those who was distributed throughout the water column (Dinoflagellates, Copepoda – nauplius –, Oithona spp., Oncaea spp.), those who occurred in superficial waters (Clausocalanus furcatus, Farranula gracilis, Appendicularia) and those that seem to avoid water above the medium thermocline (Ostracoda, Aetideus spp., Haloptilus spp.). Through the use of WMD (Weighted Mean Depth), it was not identified a typical pattern of daily vertical migration (DVM) to none taxa in the present study. This fact was already mentioned to organisms of smaller size classes, as vertical migration pattern being generally attributed to zooplanktonic organisms of larger size. No significant differences were observed between day and night periods and it was not observed a temporal variation nor at short (C2 ≠ C3) or long term (C1 ≠ C2 e C3). Thus, this work describes, for the first time, patterns of vertical distribution of the main taxa and notes the lack of patterns of DVM in microzooplanktonic organisms in the SPSPA. Furthermore, it shows the high diversity of these organisms in this tropical ocean environment, highlighting the need to develop more studies involving the basic structure of this community.
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Biologia pesqueira dos tubarões martelo (SPHYRNA SPP.) no Oceano Atlântico Sudoeste e Equatorial

BEZERRA, Natalia Priscila Alves 20 February 2017 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-07-20T21:35:14Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Natalia Priscila Alves Bezerra.pdf: 2578466 bytes, checksum: 1781ce6f333d00fe8140aaf1fbe04bb9 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-07-23T17:18:51Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Natalia Priscila Alves Bezerra.pdf: 2578466 bytes, checksum: 1781ce6f333d00fe8140aaf1fbe04bb9 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-23T17:18:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Natalia Priscila Alves Bezerra.pdf: 2578466 bytes, checksum: 1781ce6f333d00fe8140aaf1fbe04bb9 (MD5) Previous issue date: 2017-02-20 / O objetivo principal da presente tese consistiu em gerar informações a respeito das espécies de tubarões martelo do gênero Sphyrna, no que concernem as distribuições espaço-temporais de suas capturas, no uso de hábitats preferenciais e na capturabilidade dessas espécies no entorno dos montes submarinos no oceano Atlântico Sul e Equatorial. A fim de obter dados sobre as distribuições espaço-temporais das capturas do Sphyrna lewini, Sphyrna zygaena e Sphyrna mokarran para os anos de 2004 a 2011, foram avaliados 29.418 lançamentos oriundos da frota atuneira estrangeira e nacional que opera com espinhel pelágico no Atlântico Sudoeste e Equatorial. Nesse período, 6.172 tubarões martelo foram capturados, correspondendo a 0,4% do total das capturas da frota atuneira. A captura por unidade de esforço (CPUE) nominal calculada por trimestres apresentou uma tendência de maiores valores próximos as regiões equatorial e sul do Brasil. A média da CPUE nominal foi de 0,12 tubarões/1.000 anzóis. As observações sobre o uso do habitat foram concebidas através da implantação de sete marcas eletrônicas via satélite nos tubarões martelo (S. lewini) no entorno do arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP). Com as informações dos locais de soltura das marcas e as geolocalizações fornecidas, foi possível inferir que os tubarões monitorados permaneceram nas circunvizinhanças do ASPSP, sugerindo fidelidade ao local. O padrão diário de movimentação vertical dos tubarões indicou a preferência por águas mais aquecidas, superiores a 25° C, e por profundidades de até 150 m. Contudo, a espécie realizou incursões frequentes a maiores profundidades, e ainda todos os mergulhos realizados nas zonas abaixo dos 500 m foram registrados exclusivamente durante o período noturno. A máxima profundidade atingida foi de 728 m, onde a temperatura mínima registrada foi igual a 5,6° C. Assim, os padrões de movimentação vertical indicaram que a espécie frequenta uma grande amplitude de profundidade e temperatura na coluna d’água, entre as zonas epipelágicas e mesopelágicas. Durante os experimentos para a marcação dos tubarões, uma fêmea da espécie S. zygaena foi capturada no ASPSP, o que caracterizou uma nova ocorrência para a região e também ampliou a área de extensão para a espécie. Para avaliar a relação entre as capturas dos tubarões martelo e os montes submarinos com o uso de espinhel, foram mensuradas as distâncias dos pontos de capturas e esforços até os montes submarinos mais próximos para o período de 1981 a 2011 no oceano Atlântico Sul e Equatorial. Os tubarões martelo totalizaram 59.556 das capturas para toda a área analisada, com 9.519 indivíduos (16%) capturados em distâncias de até 40 km dos montes submarinos. Devido às espécies de tubarões martelo apresentarem indícios de agregações nos montes submarinos, foi calculada a CPUE nominal e padronizada para as distâncias de 0 a 40 km dos montes submarinos, com maior índice registrado a 10 km dessas formações, onde a CPUE nominal foi de 0,90 tubarões/1.000 anzóis. A medida que as capturas se afastaram dos montes submarinos, o valor da CPUE calculada decresceu, sugerindo que essas formações representam áreas de prováveis agregações para os tubarões martelo. / The aim of this thesis was to gather information about the species of hammerhead sharks of the genus Sphyrna focus focused on the spatial-temporal distributions of catches, habitat preferences and catchability of these species around seamounts in the South and Equatorial Atlantic Ocean. In order to obtain the spatial and temporal data of the Sphyrna lewini, Sphyrna zygaena e Sphyrna mokarran catches from 2004 to 2011 were analyzed 29,418 longline sets of foreign and national tuna longline vessels chartered in the Southwest and Equatorial Atlantic. In this period, 6,172 hammerhead sharks were caught representing 0.40% of catches. The spatial distribution of the mean catch per unit effort (CPUE) by quarters showed a trend of higher catches near the equatorial region and in southern Brazil. The CPUE mean was 0.12 sharks/1,000 hooks. Observations about habitat use were designed through the deployment of seven satellite electronic tags in the hammerhead shark (S. lewini) around of the Saint Peter and Saint Paul Archipelago (SPSPA). According to the release points and geolocations data hammerhead sharks stayed around SPSPA, suggesting local fidelity. The daily pattern of vertical movement of sharks indicates a preference for shallow waters higher than 25° C and for depths up to 150 m. However, the specimens made frequent dives at greater depths with all dives performed below 500 m depth during the night time period exclusively. The deepest diving recorded for 728 m where the minimum temperature was 5.6° C. Scalloped hammerhead sharks covered a wide extension of the water column ranging from the mixing layer to the mesopelagic zone. During the tagging experiments in SPSPA a female of the Sphyrna zygaena species was captured. This is the first confirmed occurrence of a smooth hammerhead shark in SPSPA that expanded the geographic range extension for the species. In order to evaluate the relationship between longline catches of hammerhead sharks and seamounts, the catch and effort distances to nearest seamounts were measured. From 1981 to 2011 in the South Atlantic Ocean and Equatorial 59,556 hammerhead sharks were captured in the total area with 9,519 (16 %) at a distance up to 40 km of the nearest seamount. Due to hammerhead shark species show signs of aggregation in seamounts, nominal and standardized CPUE were calculated for the 0-40 km distances of seamounts. The highest CPUE value (0.90 sharks/1,000 hooks) was calculated at 10 km from the seamount. As catches moved away from seamounts, the value of CPUE decreased, suggesting that formations probably like seamount aggregation for hammerhead sharks.
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Imigrantes africanos solicitantes de refúgio no Brasil: cooperação para o desenvolvimento e humanitarismo no Atlântico Sul / African immigrants seeking refuge in Brazil: cooperation for development and humanitarianism in the South Atlantic

Allan Rodrigo de Campos Silva 19 March 2018 (has links)
Do fundo do poço lampejam as chamas que consomem a cidadela. O alquimista deixa sua casa: insistia em que era capaz de transformar chumbo em ouro. Mas o telhado quer cair em sua cabeça. Da cidadela se projeta um caminho, uma estrada longa, tão longa que jamais alguém poderia alcançar seu fim. Mesmo que pudesse, teria que atravessar o maior muro já construído, cercado por infantarias de voluntários e matilhas de cães. Se atravessasse o muro, já poderia avistar a escada, que teria que galgar, degrau a degrau, a socos e pontapés, deixando vários para trás, para alcançar o pórtico de onde se vê a porta da Lei. E se estivesse já às portas da Lei - que não pode transpor em nenhuma hipótese e entrasse (!), alcançaria o tribunal. A sentença final, todos sabemos, nunca seria proferida. Deveria contentar-se, portanto, com uma declaração provisória que, aliás, não é aceita por todos os tribunais do Império (nem por qualquer tribunal). Com a sentença em mãos poderia continuar a subir as escadas do templo, de onde já avistaria as chamas do vaso sacrificial. A lua minguante no céu levá-lo-ia a pensar que não se deve aceitar a guerra, o chumbo, o ouro, a estrada, o muro, a escada, a porta, a Lei, o tribunal, a sentença ainda que provisória o templo ou o próprio sacrifício. E, como seria um daqueles dias exóticos, em que se pode ver o Sol nascer enquanto a Lua permanece no céu, teria que conviver com a dúvida, com a luta, com o dia e com a noite. / Del fondo del pozo destellan las llamas que consumen la ciudadela. El alquimista deja su casa: insistía en que era capaz de transformar plomo en oro. Pero la azotea quiere caer en su cabeza. De la ciudadela se proyecta un camino, un camino largo, tan largo que jamás alguien podría alcanzar su fin. Aunque pudiera tendría que atravesar el mayor muro ya construido, cercado por infanterías de voluntarios y manadas de perros. Si atravesara el muro ya podría avistar la escalera, que tendría que montar, escalón a escalón, a golpes y patadas, dejando varios atrás, para alcanzar el pórtico de donde se ve la puerta de la Ley. Y si estuviera ya a puertas de la Ley - que él no puede bajo ninguna hipótesis transponer - y entrara (!), alcanzaría el tribunal. La sentencia final, todos lo sabemos, nunca sería proferida. Él debería contentarse, por lo tanto, con una declaración provisional que, por otra parte, no es aceptada por todos los tribunales del Imperio (por cualquier tribunal). Con la sentencia en manos podría seguir subiendo las escaleras del templo, de donde avistaría ya las llamas del vaso sacrificial. La luna menguante en el cielo le haría pensar que no se debe aceptar la guerra, el plomo, el oro, la carretera, el muro, la escalera, la puerta, la ley, el tribunal, la sentencia - aunque provisional - el templo o el mismo sacrificio. Y, como sería uno de esos días exóticos, en que se puede mirar el sol nacer mientras la Luna sigue en el cielo, tendría que convivir con la duda, con la lucha, con el día y con la noche.
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Ocorrência de Pesticidas Organoclorados e Bifenilos Policlorados em tartarugas marinhas Chelonia mydas / Occurrence of organochlorine pesticides and polychlorinated biphenyls in sea turtles Chelonia mydas

Josilene da Silva 25 June 2009 (has links)
Os compostos organoclorados (OCs), como pesticidas e bifenilos policlorados (PCBs), são persistentes, tóxicos e amplamente distribuídos através do transporte atmosférico e correntes oceânicas. Poucos são os estudos realizados de OCs em tartarugas, sendo que nenhum foi realizado na costa brasileira. A Chelonia mydas é a maior tartaruga marinha de carapaça dura, que se distribue por todos os oceanos, nas zonas de águas tropicais e subtropicais. O presente trabalho visa verificar a ocorrência de organoclorados na espécie C. mydas, bem como sua possível relação com algum tipo de alteração morfológica ou fisiológica. Foram coletadas amostras de gordura, fígado, rim e músculo em 27 espécimes juvenis do litoral de Ubatuba, São Paulo. Os organoclorados foram extraídos com solventes orgânicos e o extrato foi purificado com ácido concentrado. A identificação e quantificação dos PCBs e pesticidas foram realizadas em cromatógrafo a gás com espectrômetro de massas e com detector de captura de elétrons, respectivamente. Os pesticidas organoclorados não foram detectados em nenhuma amostra. As concentrações de PCBs totais em peso úmido foram de: <1,6 48,9 ng.g-1 em gordura, <1,6 17,4 ng.g-1 no fígado e <1,6 9,2 ng.g-1 no rim. Os baixos níveis encontrados estão relacionados principalmente a sua dieta alimentar, uma vez que a C. mydas é basicamente herbívora, e ao local de coleta, que é uma região não industrializada. / Organochlorine compounds, such as pesticides and polychlorinated biphenyls (PCBs), are persistent, toxics and widely distributed due to the atmospheric transport and oceanic currents. Few studies have reported the occurrence of these compounds in turtles, but none from the Brazilian Coast. Chelonia mydas is the biggest marine turtle with hard carapace that extends throughout tropical and subtropical seas around the world. The present study aims to assess the concentrations of organochlorines in the C. mydas as well as any relationship with morphological or physiological variations. Fat, liver and kidney samples were collected from 27 juvenile specimens found dead in Ubatuba Coast, São Paulo State. Organochlorine were extracted with organic solvents and the extracts were purified with concentrated acid. PCBs and pesticides were identified and quantified using a gas chromatograph with mass spectrometer and with electron capture detector, respectively. Pesticides were not detected in any sample analyzed. PCBs concentrations in wet weight were: <1.6 48.9 ng.g-1 in fat, <1.6 17.4 ng.g-1 in liver and <1.6 9.2 ng.g-1 in kidney. The low levels detected are related, especially, to the feeding habits of the species since C. mydas is mainly herbivore, and to a non industrialized sampling area.
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Variação espaço-temporal das espécies da família Ariidae (Siluriformes) no Estuário do Rio Goiana (PE / PB Brasil)

DANTAS, David Valença 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:57:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1346_1.pdf: 716357 bytes, checksum: 8ccb32c29d93af52d41dc29acb282980 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O objetivo desse estudo foi descrever a variação sazonal das espécies de bagres (biomassa e densidade) no estuário do Rio Goiana (NE/Brasil) em relação as variáveis espaço e tempo. Neste estudo, entre dezembro de 2005 e novembro de 2006, foram realizadas 216 amostragens no canal principal do Rio Goiana, totalizando uma área arrastada de 23 ha. Durante este período foram capturados no total 60518 peixes, pesando aproximadamente 600kg. As espécies pertencentes à Família Ariidae foram as mais abundante em número, 1600 ind.ha-1 (53%) e em peso, 18813 g.ha-1 (63%). A espécie Cathorops spixii foi a mais abundante em número, 1340 ind.ha-1 (44%) e em peso, 14203 g.ha-1 (48%). As variáveis, número de espécies de Ariídeos, densidade (média total) e biomassa (média total) apresentaram diferença significativa entre os fatores áreas do estuário e estação do ano. Além disso, houve interação entre esses dois fatores para as variáveis, densidade total, biomassa total e número de espécies, indicando que as áreas do estuário e as estações do ano influenciam na distribuição de Cathorops spixii, Cathorops agassizi e Sciades herzbergii no estuário do Rio Goiana. As maiores densidades ocorreram na porção intermediária do estuário durante o início da estação chuvosa (7394 ind.ha-1), enquanto que os maiores valores de biomassa ocorreram na porção superior do estuário durante o início da estação chuvosa (70292 g.ha-1). O maior número de espécies de Ariídeos foi encontrado na porção inferior do estuário durante o final da estação chuvosa (Cathorops spixii, Cathorops agassizi, Sciades herzbergii, Sciades proops, Aspistor parkeri e Aspistor luniscustis). Além disso, a densidade de Cathorops spixii apresentou diferença significativa entre as estações do ano e entre as áreas desse estuário, enquanto que a densidade de Cathorops agassizi apresentou diferenças significativas apenas para o fator estações do ano. A variável biomassa apresentou diferenças significativas para as espécies Cathorops spixii, Cathorops agassizi e Sciades herzbergii entre as estações do ano, e de Cathorops spixii e Cathorops agassizi entre as áreas do estuário. Além disso, a densidade e biomassa de Cathorops spixii e Cathorops agassizi apresentaram interação entre os fatores área e estação do ano. A biomassa de Sciades herzbergii apresentou interação apenas para o fator estação do ano. Isso indica que para essas espécies (densidade e biomassa) a variação sazonal influenciou sua distribuição nas diferentes áreas do estuário do Rio Goiana. Este ecossistema apresentou grande importância para a reprodução e recrutamento para as espécies de Ariídeos, que precisam das condições estuarinas para completar todo o seu ciclo de vida
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Seasonal and intraseasonal variability of the western boundary regime off the Eastern Brazilian Coast

Regina Aires Veleda, Dóris 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:58:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2394_1.pdf: 10548267 bytes, checksum: 4b13b9dc90a09894b076af93a6058682 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A circulação da fronteira oeste do Oceano Atlântico Sul tropical exerce um importante papel no controle climático através da troca inter-hemisférica de massa e calor. Nesta região, o ramo sul da Corrente Sul Equatorial (sCSE) se bifurca dando origem a Sub-corrente Norte do Brasil (SCNB), para o norte, e a Corrente do Brasil (CB), para o sul. Nesta tese, foi investigada a variabilidade desta parte do oceano utilizando-se medidas de correntes oriundas de uma seção normal à costa brasileira em 11°S, composta de 5 fundeios (K1-K5). Os fundeios foram instalados durante os cruzeiros (2000- 2004) realizados no âmbito da contribuição alemã ao Programa CLIVAR (Climate Variability and Predictability Program). A seção a 11°S abrange a estrutura da SCNB e o núcleo da Corrente de Contorno Oeste Profunda (CCP), que fazem parte dos ramos superior e inferior da Célula Meridional Termohalina do Oceano Atlântico, respectivamente. Aplicando a técnica de decomposição em Funções Ortogonais Empíricas (FOE) e de análise espectral, identificaram-se tanto modos de variabilidade sazonal como intrasazonal nos dados de corrente. A dinâmica da sCSE, bem como as principais estruturas tri-dimensionais na fronteira oeste foram também investigadas utilizando um modelo regional climatológico com 1/12° de resolução horizontal (ROMS &#150; Regional Ocean Model System). Os resultados da simulação confirmaram a variabilidade sazonal na estrutura de correntes a 11°S. Médias mensais de 47 anos de re-análise da base SODA (Simple Ocean Data Assimilation) confirmaram a variabilidade sazonal encontrada nos resultados numéricos. A simulação da divergência da sCSE mostra que esta desloca-se para sul conforme aumenta a profundidade do oceano, variando de 8°S em 100 m de profundidade até 20°S em 500 m. Nas simulações do modelo ROMS a bifurcação da sCSE atinge sua posição mais ao norte no verão austral e sua posição mais ao sul no inverno austral. Isto corresponde a um mais fraco e a um mais intenso transporte da SCNB, respectivamente. Em 200 m de profundidade a sCSE bifurca-se a 13°S no verão austral e a 19°S no inverno austral. A 500 m de profundidade a bifurcação da sCSE é em torno de 20°S, durante todo o ano com fraca variabilidade meridional. A bifurcação das sCSE nos resultados da base SODA são sincronizados com a linha zero do rotacional do cisalhamento eólico, assim como com os resultados da simulação do ROMS. Nos resultados SODA, em 200 m, a sCSE bifurca-se em 15°S no verão austral e em 18°S no inverno austral. A Análise de Componentes Principais dos dados medidos a 11°S mostra que a temperatura é fortemente acoplada à velocidade das correntes no núcleo da CCP, com uma periodicidade de dois meses. A intensidade de acoplamento entre as velocidades tangenciais à costa e a temperatura é de 60%, indicando que as correntes no núcleo da Água Profunda do Atlântico Norte (APAN) são responsáveis, nesta proporção, pela troca de calor interhemisf érico. A simulação do modelo ROMS indica que a CCP reproduz estruturas anticiclônicas da mesma ordem de magnitude das escalas dos vórtices encontrados nos dados dos fundeios (K1-K5) a 11°S. Os resultados numéricos indicaram ainda a presença de uma contracorrente na borda leste da SCNB, que reduz o transporte de água para o norte. Em escala intrasazonal, sinais energéticos em alta freqüência foram detectados como um modo de variabilidade dominante na extremidade oeste da SCNB, os quais decaem com a distância da costa. Todavia, não foram encontrados mecanismos locais que expliquem estas variabilidades. De fato, os valores de corrente a 11°S são bem correlacionados com dados remotos de cisalhamento eólico meridional, próximos à costa brasileira entre 22°S- 36°S. Os mais altos valores de correlação foram verificados no inverno e primavera austral, com defasagens em torno de 8 a 10 dias. Estes sinais propagam-se para o equador com velocidade de 285±63 km.dia-1, típica de uma onda costeira, forçada remotamente por influências meteorológicas. Estes últimos resultados apóiam a existência de Coastally Trapped Waves (CTW) como um mecanismo apropriado para explicar a nítida correlação entre a componente meridional do cisalhamento eólico e a componente da corrente tangencial à costa. Sugere-se, como futuro trabalho, um estudo mais abrangente deste fenômeno através da análise de ondeletas e de técnicas de modelagem numérica para confirmar as hipóteses aqui evidenciadas
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Conectividade genética e morfológica de Mugil curema Valenciennes, 1836 (Teleostei: Mugilidae) ao longo da região costeira de Pernambuco e em estuários adjacentes do Nordeste oriental do Brasil

Gondolo, Guilherme Fernandez 31 January 2012 (has links)
Submitted by Danielle Karla Martins Silva (danielle.martins@ufpe.br) on 2015-03-03T18:04:36Z No. of bitstreams: 2 Tese Gondolo ppgba 2012.pdf: 13206403 bytes, checksum: 031790e8079da8f2469064fa538a3223 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-03T18:04:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese Gondolo ppgba 2012.pdf: 13206403 bytes, checksum: 031790e8079da8f2469064fa538a3223 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / FACEPE / Os padrões de estruturação populacional podem ser entendidos pela dinâmica das populações, e tal entendimento passa pela distinção de unidades evolutivas e compreensão dos padrões de conectividade. A tainha (parati), Mugil curema, objeto do presente trabalho, apresentase como modelo para estudos de conectividade populacional, uma vez que existem evidências consolidadas acerca da existência de um potencial complexo de espécies ou de populações disjuntas. Revelar o patamar de variação genética-morfológica da espécie, bem como descobrir como e em que nível a variabilidade genética se apresenta ao longo da região é o objetivo central do presente estudo. A espécie foi estudada nos estuários dos rios Potengi/RN, Paraíba do Norte/PB, Canal de Santa Cruz/PE, Formoso/PE, São Francisco/AL e Ribeira de Iguape/SP. A variabilidade genética foi acessada por PCR, pelo uso de marcadores moleculares PCR-RFLP do gene Citocromo Oxidase Subunidade I e ISSRs, foram observadas as histórias genéticodemográfica da espécie na região, sendo desenvolvidas análises de agrupamento e mensurados parâmetros genético-populacionais. A diferenciação em tamanho e forma dos indivíduos foi realizada pela morfometria geométrica. Tanto os dados obtidos da região mitocondrial, assim como os colhidos da região nuclear do genoma da espécie evidenciaram alto grau de estruturação populacional. Em menor grau, mas também evidente, foi observada diferenciação morfológica entre os exemplares dos diferentes estuários. Pode-se concluir que as populações de Mugil curema encontram-se em processo de diversificação, sugerindo um possível complexo de espécies sob a denominação Mugil curema. Além disso, uma das populações deste complexo é genético-evolutivamente mais relacionada com Mugil hospes do que com duas outras populações da própria espécie. Perante os resultados obtidos, o manejo das populações de Mugil curema no litoral brasileiro deve ser abordado de forma muito cuidadosa e específica, uma vez que a diversificação populacional deste taxon é conspícua e de forma geral é notório que os seis estuários não podem ser regidos pelas mesmas ações e medidas para a conservação do estoque de tainhas.
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Caracterização dos parâmetros acústicos do golfinho-rotador: registro na quebra da plataforma continental sul Brasileira

Moron, Juliana Rodrigues 30 March 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2015-12-08T14:30:37Z No. of bitstreams: 1 julianarodriguesmoron.pdf: 5395147 bytes, checksum: 0f2d0052bd8730bc31eb9bf590e8a739 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2015-12-09T13:42:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 julianarodriguesmoron.pdf: 5395147 bytes, checksum: 0f2d0052bd8730bc31eb9bf590e8a739 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-09T13:42:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 julianarodriguesmoron.pdf: 5395147 bytes, checksum: 0f2d0052bd8730bc31eb9bf590e8a739 (MD5) Previous issue date: 2015-03-30 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Apesar de investigações bioacústicas de golfinhos-rotadores já terem sido abordadas e descritas na literatura, a região do Oceano Atlântico Sul Ocidental só abrangeu a população do arquipélago de Fernando de Noronha. Portanto, a fim de contribuir para um melhor conhecimento desta espécie cosmopolita, este estudo teve como objetivo descrever os sons através de seus parâmetros acústicos de uma gravação oportunista realizada ao longo da quebra da plataforma continental Brasileira. Um grupo de aproximadamente 400 golfinhos Stenella longirostris foi registrado através de uma matriz de arrasto composta por um hidrofone realizando gravação mono contínua a 96kHz / 24bits. Após uma seleção de 12 minutos a partir do registro, 1.100 assobios foram extraídos e classificados em sete tipos de contornos, juntamente com outras dez variáveis extraídas. Os assobios dos golfinhos-rotadores foram constituídos em sua maioria por contorno ascendente (41,2%). O grupo apresentou ainda assobios com maior índice de modulação de frequência do que já havia sido descrito na literatura, apresentando uma frequência máxima de 26,4 kHz. Apesar da curta duração desses assobios, variando de 0,03 s a 2,56 s (média = 0,67 s), esses valores também foram mais altos do que a maioria dos estudos havia relatado. Apesar de diferenças estatisticamente significativas, a comparação a partir da média dos valores dos parâmetros extraídos apontou que dois estudos anteriores realizados no Oceano Pacífico Norte são mais semelhantes em relação a este estudo. Dessa forma, as possibilidades a partir das comparações discutidas no presente trabalho não só auxiliam a identificar a variabilidade nas emissões de forma a melhorar as classificações de detecção acústica em pesquisas e mitigação de impacto; como também contribuem para a compreensão de populações distintas e / ou espécies distribuídas em diferentes regiões oceânicas. / Spinner dolphins’ bioacoustics have already been described in literature, meanwhile the Western South Atlantic Ocean was only approached inside Fernando de Noronha Archipelago. Therefore, in order to contribute to a better knowledge of this cosmopolitan species, this study aimed to describe the sounds through their acoustic parameters detected during an opportunistic recording carried out at the Brazilian continental shelf break. A group of approximate 400 Stenella longirostris dolphins was recorded through a one-element hydrophone array performing continuous mono recording at 96 kHz/24 bits. After a 12 minutes selection of the record, 1,100 whistles were extracted and classified into seven contours shapes, along with other ten variables extracted. The spinner dolphins whistles was mostly comprised by upsweep (41.2%) contour. The group produced higher pitch frequency modulated whistles than what has been previously described, presenting a maximum frequency of 26.4 kHz. Despite the short whistle durations, ranging from 0.03 s to 2.56 s (mean = 0.67 s), those values were also higher than most of previous works had reported. Despite statistically significant differences, the comparison from the average of the extracted parameters pointed out that two previous studies in the North Pacific Ocean are more similar in relation to this study. Thereby, the possibilities from the comparisons discussed in this paper not only assist in identifying the variability in the emissions in order to improve acoustic detection classifications in research and impact mitigation; but also contribute to the understanding of distinct populations and/or species distributed in different ocean basins.
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Víctor Álmo de la Rosa e os devaneios atlânticos

Vieira, Sarah Munck 02 February 2014 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-01-27T12:20:25Z No. of bitstreams: 1 sarahmunckvieira.pdf: 1043851 bytes, checksum: f95ae4a7f8bdfe5294390b4da7af4f23 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-01-27T13:57:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 sarahmunckvieira.pdf: 1043851 bytes, checksum: f95ae4a7f8bdfe5294390b4da7af4f23 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-27T13:57:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 sarahmunckvieira.pdf: 1043851 bytes, checksum: f95ae4a7f8bdfe5294390b4da7af4f23 (MD5) Previous issue date: 2014-02-02 / Esta dissertação de mestrado tem como objetivo apresentar aos leitores e pesquisadores brasileiros os romances O ano da seca (1997) e Terramores (2008), assim como a obra poética Altamarinas (1997b), todas de autoria do escritor canário Víctor álamo de la Rosa. Do mesmo modo, objetiva-se demonstrar que o universo fictício criado por La Rosa – a Isla Menor – edifica-se sob os paradoxos da insularidade canária já que a ínsula, em seu dinamismo retrátil, volta-se para si mesma e, em seu movimento expansível, alonga-se para a linha atlântica. A partir dos elos metafóricos das contrações islenhas, busca-se compreender o encadeamento proxêmico de Maffesoli (1988), tendo em vista que o ethos das Ilhas Canárias, arquitetado nas obras em tela, ora edifica-se nas profundezas das cavernas vulcânicas, ora constrói-se nas travessias atlânticas dos barcos migrantes. Portanto, observa-se que o arquipélago canário e o continente americano permanecem atados pelo continuum multiterritorial, conceito desenvolvido por Haesbaert (2007) e reconhecido por Ramos (1996) como comarca atlântica. Além disso, examina-se na ilha de Víctor Álamo de la Rosa os sentimentos antagônicos de aconchego e encarceramento da “casa” de Bachelard (1957). Igualmente, a imagem do horizonte atlanticista e a ideia da casa onírica (a América) fundam nos personagens migrantes pensamentos devaneadores que os levam a almejar a casa sonhada em portos distantes. Ironicamente, instaurados no outro lado da orilha atlântica, os protagonistas dedicam à Isla Menor os mistérios da casa natal bacheleriana. Finalmente, através da prática devaneadora de Bachelard (1960), a ilha de La Rosa atua como um ponto mágico no oceano e, comprimindo o tempo em espaço, retrata o estado de alma de muitos povos que foram transplantados de seus lares no caminhar das centúrias. / La tesis presenta a los lectores e investigadores brasileños las novelas O ano da seca (1997) y Terramores (2008), así como la recopilación poética Altamarinas (1997b) del escritor canario Víctor Álamo de la Rosa. De modo igual, se demuestra que el universo ficcional creado por La Rosa, la Isla Menor, se construye a partir de los paradojos de la insularidad canaria una vez que la ínsula, en su dinamismo retráctil, se vuelve a uno mismo y en su movimiento expansible se alarga hacia la línea atlántica. A partir de los acercamientos metafóricos de las contracciones isleñas, se busca comprender el encadenamiento proxémico de Maffesoli (1998), teniendo en cuenta que el ethos de las Islas Canarias, dibujado en las obras estudiadas, se edifica en las cuevas volcánicas y en la travesía de los barcos migrantes. Por lo tanto, se observa que el archipiélago canario y el continente americano permanecen unidos por el continuum multiterritorial, concepto desarrollado por Haesbaert (2007), también reconocido por Ramos (1996) como comarca atlántica. A parte de eso, se examina en la isla de La Rosa los sentimientos antagónicos de abrigo y cárcel de la “casa” de Bachelard (1957). Igualmente, la imagen del horizonte atlanticista y la idea de la casa onírica (América) fundan pensamientos devaneadores en los personajes migrantes, llevándoles a buscar la casa deseada en las orillas distantes. Irónicamente, instaurados en el otro lado de la margen atlántica, los protagonistas dedican a la Isla Menor los misterios de la casa natal bacheleriana. Finalmente, a través de la práctica devaneadora de Bachelard (1960), la isla de la La Rosa actúa como si fuera un punto mágico en el océano y, condensando el tiempo en espacio, retracta el estado de alma de muchos pueblos que fueron trasplantados de sus lares en el desarrollar de las centurias.

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