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Le pouvoir symbolique du discours de la Banque mondiale sur la perception des acteurs locaux du développement : le cas du Burkina Faso / The symbolic power of the speech of the World bank on the perception of the local actors of the development : the case of Burkina Faso

Nanquette, Aude 23 April 2012 (has links)
Parmi les différentes phases de l’aide au développement depuis sa création au lendemain de la seconde guerre mondiale, la dernière approche promue par la Banque mondiale prend la forme de la lutte contre la pauvreté, proposant de nouveaux concepts, tels que le processus participatif, la gouvernance et l’efficacité de l’aide, impliquant de nouveaux partenariats et une réorganisation des processus de décision. Dans un pays fortement dépendant de l’aide tel que le Burkina Faso, différentes catégories d’acteurs locaux interagissent dans le cadre de la mise en œuvre des stratégies internationales. Nous sommes allés à la rencontre de bailleurs de fonds, membres de l’État, ONG, organisations militantes, universitaires et animateurs afin de mettre en perspective leur discours sur la mise en œuvre de l’aide avec celui de la Banque mondiale à travers l’étude des principaux ensembles conceptuels extraits du discours de la Banque mondiale. L’analyse de leur discours a pour objectif de mettre en perspective leur perception avec le positionnement des catégories d’acteurs au sein du champ organisé autour de relations de pouvoir. Par ce biais, nous démontrons les contraintes imposées par le système de l’aide sur le discours et les actions des acteurs sociaux positionnés à différents niveaux de la hiérarchie du champ du développement. / Among the various phases of the development aid since its creation after the second world war, the last approach promoted by the World bank takes the shape of the struggle against poverty, proposing new concepts, such as the participative process, the governance and the efficiency of aid, involving new partnerships and a reorganization of the decision’s process. In a country strongly depending on the international aide such as Burkina Faso, various categories of local actors interact within the framework of the implementation of the international strategies. We met donators, actors of the state, NGOs (the non-governmental organization), militant, organizations, academics and animators to compare their speech on the implementation of aid with that of the World bank through the study of the main abstract sets extracted from the speech of the international organization. The analysis of their speech has objective to put in perspective their perception with the location of the categories of actors within the social area organized around relations of power. By this way, we demonstrate the constraints imposed by the system of the aid on the speech and the actions of the social actors positioned at various levels of the hierarchy of the field of development.
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The new povetry agenda : change or continuation in international development practice

Lopez Gerena, Marlihan January 2006 (has links)
Mémoire numérisé par la Direction des bibliothèques de l'Université de Montréal.
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Analyse comparative des politiques des institutions internationales relatives à la promotion de l'éducation des filles dans les pays en développement : le cas de l'Unicef, de la Banque Mondiale et de l'Unesco /

Zoundi, Lagi. January 2008 (has links) (PDF)
Thèse (Ph.D.)--Université Laval, 2008. / Bibliogr.: f. 411-441. Publié aussi en version électronique dans la Collection Mémoires et thèses électroniques.
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La valorisation de l'utilisation des évaluations de programme : cas de la Banque mondiale au Burkina Faso

Diallo, Nouhoun 18 April 2018 (has links)
La littérature sur l'évaluation de programme nous enseigne que l'utilisation des évaluations dépend de la participation des acteurs au processus d'évaluation. Dans cette thèse, nous soutenons que c'est la conception que les acteurs se font de l'évaluation qui conditionne leur participation aux évaluations et leur utilisation par la suite. Les résultats de la recherche montrent que la conception managériale est associée à l'utilisation du processus contrairement à l'utilisation des résultats qui ne dépend ni de la participation ni de la conception des acteurs. Ces résultats ont été utilisés pour recommander rinstitutionnalisation de l'évaluation à l'intérieur des structures permanentes de l'État.
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Educação Superior no Brasil no limiar do Século XXI / L` èducation Supérieure au Brésil au Début du XXIème Siècle

Lima, Claudia Gonçalves de January 2011 (has links)
LIMA, Claudia Gonçalves de. Educação Superior no Brasil no limiar do Século XXI. 2011. 267f. – Tese (Doutorado) Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2011. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-05-10T12:02:49Z No. of bitstreams: 1 2011_tese_cglima.pdf: 1285731 bytes, checksum: d58500dd8cd9be4a32c1e39231516d7b (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-05-11T18:35:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_tese_cglima.pdf: 1285731 bytes, checksum: d58500dd8cd9be4a32c1e39231516d7b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-11T18:35:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_tese_cglima.pdf: 1285731 bytes, checksum: d58500dd8cd9be4a32c1e39231516d7b (MD5) Previous issue date: 2011 / O presente trabalho tem como objeto de análise a reestruturação da educação superior no Brasil com base na década de 1990, articulada às orientações dos organismos multilaterais, particularmente, definida e organizada pelo Banco Mundial para os países de capitalismo periférico. Para isso, circunscreve-se esse processo no âmbito da crise estrutural do capitalismo mundial e da reforma do Estado brasileiro. Para a periferia do capitalismo, tornava-se imperioso “enxugar” o Estado, transferindo responsabilidades públicas para a iniciativa privada. A pluralidade e a diversidade dos interesses globais do capital afetado pela crise estrutural que atinge o modo de produção capitalista há mais de duas décadas formam o quadro sócio político da virada neoliberal disseminada em extensão planetária. Isto significou: redução do tamanho do Estado e soberania do mercado auto-regulável com exacerbação da mercantilização de produtos e serviços produzidos de forma capitalista. No que diz respeito à falência da política pública, no caso que aqui interessa analisar, o da educação superior, vê-se que a minimização do Estado conduz a uma diversificação/diferenciação das Instituições de Ensino Superior (IES) que atendem principalmente aos interesses/necessidades de extensão da produção capitalista de mercadoria. Assim, com a análise empreendida neste trabalho, vê-se a reforma do Estado brasileiro, implementada, particularmente, a partir de 1995 pelo governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, e, para o que aqui interessa, a reestruturação da educação superior e a mudança na produção da ciência brasileira, como uma intervenção consentida e realizada pelas autoridades educacionais, orientadas pelas agências multilaterais, no contexto do neoliberalismo dos anos 1990, direcionadas por uma razão instrumental, que se constitui no epicentro da mercantilização do trabalho, em geral, e, em particular, da esfera educacional em seu nível superior. Expressando ainda, de outra maneira, o que está em jogo é a imposição de uma racionalidade instrumental à universidade, materializada na gestão empresarial e na ideologia da eficiência, competitividade e produtividade. O que se viu foi à transformação do Estado em um Estado forte para o capital e mínimo para ao menos atenuar a profunda crise social que ora se vivencia. Apesar desse quadro, o governo que se inicia a partir de 2003, com o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva interrompe esse ciclo, e promove uma mudança de rumos que altera à lógica ditada anteriormente e recupera a Universidade como bem público de interesse social e promove a maior expansão das Universidades Federais de toda a historiografia brasileira. / Ce travail de recherche a pour objet d’analyse la restructuration de l’éducation supérieure au Brésil ayant comme référence les anées 1990, articulé avec les orientations des organismes muitilaterals, particulierement définies et organisés par la Banque Mondiale pour les pays de capitalisme périphérique. Ainsi, ce processus se restreint à l’étendue de la crise structurale du capitalisme mondial et de la réforme de l’État brésilien. Pour la périphérie du capitalisme se fait impératif apaiser les dépenses de l’État délivrant la resposabilité publique à l’initiative privée. La pluralité et la diversité des intérêts globals du capital affecté par la crise structurale qui atteint le moyen de production capitaliste depuis plus de deux décenies assemblent le cadre socio-politique de l’évolution néolibérale répandue dans l’échelle mondiale. Par conséquent cela a signifié : la réduction de la taille de l’État et la souveraineté du marché autorégulé avec l’abus de la marchandisation de produits et services réalisés par les régles capitalistes. En ce qui concerne la faillite de la politique publique de l’éducation supérieure, ce qui nos intéresse analyser dans ce travail, on voit que la réduction de l’État amène à une diversification/différenciation des Instituitions d’Enseignement Supérieur (IES) qui servent surtout aux intérêts/besoins d’extension de la production capitaliste de marchandise. Donc, grâce aux analyses faites, on apperçoit la réforme de l’État brésilien établit particulièrement à partir de 1995 sous le gouvernement du Président Fernando Henrique Cardoso, et ce qui nos interesse ici, la restructuration de l’éducation supérieure et le changement de la production scientifique brésilienne comme une intervention accordée et menée par les autorités éducationnels, orienté par les agences multilaterales dans le contexte du néolibéralisme des années 1990, acheminée par une raison instrumentale qui s’assure dans l’épicentre de la marchandisation du travail en général, et en particulier dans le cadre éducationnel sur son niveau supérieur. Disons que, ce qui est en jeu concerne l’imposition d’une rationalisation instrumentale à l’université, matérialisé dans la gestion d’entreprises et dans l’idéologie de la performance, de la compétitivité et de la productitivité. Ce que l’on a apperçu montre la transformation de l’État vers un État fort pour le capital et faible à l’égard d’une atténuation de la crise sociale vecue à présent. Malgré ce panorama, le gouvernement qui commence en 2003 avec le Président Luis Inácio Lula da Silva met en terme ce cycle et promouvoit un changement de voie qui bouleverse la logique précédente et récupère l’université comme bien publique d’intérêt social et s’avance dans la plus grande expansion des Universités Fédérales, fait jamais connu dans l’historiographie brésilienne.
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Les déplacements de population dus à des projets miniers en Afrique de l'Ouest : mal nécessaire pour le développement?

Leblanc, Jérôme January 2007 (has links) (PDF)
Depuis le début des années 80, des mesures visant la relance économique des pays d'Afrique subsaharienne, suggérées par les Institutions financières internationales telle la Banque mondiale, ont entraîné l'accroissement des investissements dans le secteur minier de ces pays, mais aussi une transformation, et parfois une diminution, des capacité de la régulation et de la réglementation de l'État dans ce secteur. Dans trois expériences que nous avons étudiées, au Ghana, au Mali et en Sierra Leone, des compagnies minières étrangères, avec l'appui de capitaux du Groupe de la Banque mondiale, ont exploité de grandes mines à ciel ouvert. Ces dernières ont demandé de déplacer les populations qui vivaient sur les territoires de ces mines. Les résultats de la plupart des tentatives des compagnies minières de rétablir des conditions de vie décentes aux populations déplacées ont été mitigés. En même temps, l'État de ces pays se trouvait dépourvu de moyens pour protéger les communautés déplacées, et celles-ci n'avaient pas ou peu de recours pour revendiquer leurs droits. Pourtant, l'objectif visé de ces projets, selon le Groupe de la Banque mondiale, était de favoriser le développement de ces pays africains. Ce développement se fait donc, dans les situations que nous avons étudiées, en partie au prix de pertes de conditions de vie pour les populations déplacées, alors que les compagnies minières en question enregistrent des profits records. Cet appauvrissement des populations déplacées est-il nécessaire au développement de ces pays ? Sinon, pourquoi l'État n'a-t-il pas protégé suffisamment ces populations ? Le présent mémoire cherche donc à donner des éléments de réponse à ces questions en examinant les relations d'influence jouées par les différents agents dans la problématique étudiée. ______________________________________________________________________________ MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : Afrique subsaharienne, Banque mondiale, Mines, Déplacements de population, Développement international, Ghana, Mali, Secteur minier, Sierra Leone.
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Pauvreté et lutte contre la pauvreté en Bolivie : de l'efficacité des politiques préconisées par la Banque Mondiale

Zouhir, Leila January 2008 (has links) (PDF)
Le présent mémoire tente de porter un regard critique sur les politiques de la Banque mondiale en matière de lutte contre la pauvreté. La lutte contre la pauvreté devient dans les années 1990 le nouveau visage du développement économique, à la suite de l'échec des politiques de développement suivies jusque là. C'est par le biais des DSRP que la Banque mondiale tente de résoudre la question de l'éradication de la pauvreté. A travers une analyse documentaire des politiques suivies par la Banque mondiale, reposant sur des publications et des rapports annuels, nous nous pencherons sur les programmes de lutte contre la pauvreté de la Banque mondiale, en particulier dans le cas de la Bolivie, l'un des pays les plus pauvres d'Amérique latine. La pertinence de cette étude de cas tient du fait que la Bolivie fait partie des pays qui ont adopté un DSRP en Amérique latine. Nous cherchons à montrer que les politiques de lutte contre la pauvreté mises en place par la Banque mondiale, s'inscrivent par le biais des DSRP, dans la lignée des PAS. Selon la Banque mondiale, les DSRP seraient la réponse à la lutte contre la pauvreté. Nous montrerons, au contraire, que les DSRP sont un nouveau moyen de renforcement de l'insertion des PVD dans l'économie mondiale. Nous soutenons que l'objectif premier des politiques de la Banque mondiale est d'insérer les PVD en général, et la Bolivie en particulier, dans l'économie mondiale, ce qui nous éloigne de l'objectif premier recherché, à savoir la lutte contre la pauvreté. Nous estimons que les effets du DSRP bolivien sont limités, dans la mesure où le DSRP ne prend pas en considération le caractère multidimensionnel de la pauvreté. Les programmes adoptés ne répondent pas aux besoins des populations pauvres, mais ils sont plutôt tournés vers l'adoption de politiques néolibérales. Nous soutenons dans ce mémoire que le DSRP bolivien ne peut pas éradiquer la pauvreté dans le pays, dans la mesure où il ne s'attaque même pas au problème des inégalités. Suite à toutes ces considérations, nous défendrons l'idée que le DSRP bolivien ne fera pas sortir le pays de sa situation de sous-développement, contrairement à ce qu'affirment les Organisations internationales à travers leurs politiques. ______________________________________________________________________________ MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : Bolivie, Pauvreté, Banque mondiale, DSRP, Économie mondiale.
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La participation au développement local : le cas du Niger

Simard, Geneviève January 2008 (has links) (PDF)
Bien que depuis l'époque coloniale, le thème de la participation soit présent dans les discours et les pratiques du développement, on observe une évolution marquante de son importance. La participation des populations locales est devenue un élément majeur des discours et des stratégies de lutte contre la pauvreté mises de l'avant par les institutions multilatérales de développement. Les approches participatives contribueraient à l'«empowerment» des populations défavorisées par un renforcement de leurs pouvoirs à promouvoir leurs intérêts et à prendre part aux décisions qui les concernent. De plus, en contribuant à une prise en charge du développement par les populations, la participation améliorerait le succès et la pérennité des actions et programmes de développement. Puisque l'atteinte de ces objectifs implique une reconfiguration des rapports de pouvoir, cette étude démontre, à travers l'analyse du discours de la Banque mondiale, la nécessité d'envisager la participation dans une perspective politique. Dans le contexte où le type de participation mis en pratique varie selon les individus et organisations, il existe une abondante littérature critique ayant démontrée le décalage entre le discours et la réalité des dynamiques à l'oeuvre lors des interventions de développement. Ce mémoire se propose donc de dégager les enjeux et limites de la participation afin de poser un regard plus nuancé sur cette approche d'intervention. Adoptant une méthodologie de recherche utilisant des sources documentaires ainsi que des données de terrain, nous avons investigué la manière dont la participation se traduit en pratique dans le champ du développement local au Niger. Ainsi, l'approche participative est envisagée au Niger, de manière utilitaire, comme étant l'unique stratégie d'intervention en mesure d'assurer l'appropriation locale et la pérennité des actions réalisées. En évacuant la dimension politique qu'associe actuellement la Banque mondiale à la participation, on constate que ce concept est mis en pratique à travers un modèle qui ne peut contribuer à une transformation profonde des rapports de forces au profit des groupes les plus pauvres. L'introduction d'un projet dans l'arène politique local est confrontée à une dynamique complexe de logiques d'action et d'enjeux de pouvoir. On constate un décalage quasi inévitable entre les populations visées et celles qui réellement participeront et influenceront les actions d'un projet afin de tirer profit des ressources qu'il introduit dans l'espace villageois. Ainsi, le modèle de participation du Niger, fondée sur la réalisation de diagnostics participatifs ainsi que sur la mise en place de structures censées assurer la participation des villageois à la prise de décision, s'avère éloigné des ambitions qui lui sont attribuées dans le cadre de la lutte contre la pauvreté. La méconnaissance qu'ont les intervenants extérieurs des mécanismes de paupérisation de l'espace politique local a pour conséquence l'instrumentalisation du projet par les pouvoirs locaux. Dans le contexte où ces acteurs se trouvent dans l'incapacité d'orienter la participation de manière à ce qu'elle bénéficie aux plus démunis, non seulement les projets ne remettent pas en question les rapports d'inégalité et de domination au sein des collectivités locales mais peuvent même induire une exclusion accrue des groupes d'acteurs les plus pauvres. ______________________________________________________________________________ MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : Participation, «Empowerment», Pauvreté, Appropriation, Développement local, Niger, Banque mondiale, Coopération internationale, ONG.
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Les politiques de la Banque mondiale dans le domaine de l'éducation et le droit de l'enfant à l'enseignement primaire : vers la réalisation ou la violation de ce droit dans les pays en développement?

Villeneuve, Marie-Sophie January 2006 (has links) (PDF)
La présente recherche a pour objectif de mettre en lumière les enjeux soulevés par les activités et les politiques de la Banque mondiale pour le droit de l'enfant à un enseignement primaire obligatoire et gratuit dans les pays en développement. Quelle éducation la Banque mondiale prône-t-elle? Selon quel modèle de livraison? Qu'en est-il des exigences du droit dont la gratuité -dans les politiques de la Banque? Comment les pays concernés mettent-ils en oeuvre le droit à l'éducation et à l'enseignement primaire? Quels effets cet engagement at-il sur le renforcement de la norme à l'échelle intemationale? Notre recherche se situe dans le cadre des pays en développement, essentiellement ceux de l'Afrique sub-saharienne et de l'Asie du Sud-Est et Pacifique où les systèmes éducatifs nationaux sont pour la plupart en pleine construction ou en pleine réforme. Le premier chapitre du mémoire fait état du droit de l'enfant à l'enseignement primaire, tel qu'il est défini par les articles 13 et 14 du Pacte international relatif aux droits économiques, sociaux et culturels et par la jurisprudence du Comité d'Experts du Pacte. Les chapitres 2 et 3 sont consacrés à l'analyse de l'évolution de la politique éducative de la Banque mondiale et des enjeux qu'elle soulève pour le droit de l'enfant à l'enseignement primaire. Le chapitre 2 analyse la politique de la Banque du premier prêt de l'institution dans le secteur de l'éducation (1963) à la fin de la décennie 1990. Cela nous permettra d'identifier les sources des stratégies actuellement promues par l'institution tout comme celles des actuelles violations du droit de l'enfant à l'enseignement primaire gratuit, universel et libre de toutes discriminations. Nous nous pencherons notamment sur la période marquée par l'ajustement structurel, de même que sur l'engagement de la Banque dans le Mouvement mondiale de l'Éducation pour tous afin de faire le pont avec la période actuelle, traitée dans le chapitre 3. Le troisième chapitre nous amène au coeur de la problématique. Il est consacré à l'analyse du modèle « d'éducation de base » de la Banque mondiale dans la perspective du droit de l'enfant à l'enseignement primaire, et des enjeux soulevés par les stratégies de l'institution: contribuent-elles à la réalisation de ce droit? L'analyse démontre au contraire un fort potentiel de violation du droit à l'enseignement primaire obligatoire et gratuit et ce, de différentes manières. Nous verrons dans quelle mesure les prescriptions de la Banque sont aujourd'hui intégrées dans les priorités des pays en développement, en particulier ceux de l'Afrique subsaharienne et de l'Asie du Sud-Est et Pacifique. Ce dernier chapitre soulèvera ainsi l'idée de la standardisation d'un modèle uniforme d'éducation, prescrit aux pays en développement dans le cadre de leurs rapports avec l'institution, au détriment du cadre normatif du droit international des droits de la personne.
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Exploitation élaeïcole au Cameroun : épuisement d'un modèle de développement inefficace et ses conséquences socio-économiques

Ekobena Iya, Fabienne Elodie 09 1900 (has links) (PDF)
Le but de ce travail est de montrer que le Cameroun, pays de 19 millions d'habitants, situé au-dessus du 45e parallèle en Afrique centrale et conscient du potentiel que représente sa filière élaeïcole, a décidé de la redynamiser. Mais cette filière déficitaire et pratiquement privatisée reste handicapée par des problèmes de productivité et manque de compétitivité. Les difficultés sont attribuables en partie à des stratégies de développement défaillantes et essoufflées toujours appliquées à travers divers programmes. Ces programmes ont tous pour objectif d'augmenter les surfaces des palmeraies à huile pour accroître la production du pays et la rendre compétitive. Cependant, redynamiser un secteur en déficit tout en suivant un modèle limité n'est pas sans entraîner des conséquences socio-économiques sur le pays et surtout sur le milieu rural, premier producteur d'huile de palme depuis des générations. Ce qui nous mène à nous demander, en quoi la poursuite d'un modèle de développement contraignant affecte-t-il la filière élaeïcole camerounaise à long terme, et quelles sont ses incidences sur la société? Le travail suivant se divise ainsi en trois parties pour répondre à cette question. La première partie, qui analyse les effets d'un modèle de développement inefficace et extraverti sur la filière privatisée, tend à montrer que ceux-ci découlent d'une économie de traite qui influe sur les actions de l'État. Des actions interventionnistes et inefficaces qui ont mené à l'épuisement du modèle et à la déstructuration de la filière élaeïcole. Elles tendent ainsi à être corrigées par les réformes de la Banque mondiale qui ont également pour objectif de relancer la filière de l'huile de palme camerounaise. Ces réformes, qui sont appliquées par l'État et le secteur privé dans la seconde partie, mettent l'accent sur les mécanismes de l'agriculture commerciale. Mais ces derniers sont pénalisés par des contraintes institutionnelles et financières et celles liées à l'accès au marché. D'autre part, si les actions publiques restent mitigées pour profiter des retombées, celles du privé, en revanche, malgré leur insuffisance, génèrent des retombées aux agro-industries. Quant aux petits producteurs, comme nous le verrons dans la troisième partie, leurs revenus restent faibles même s'ils permettent de mener une vie décente dans quelques régions. De plus, concurrencés à l'intérieur par les importations asiatiques, ils doivent également faire face aux effets provoqués par les accords internationaux et subir, avec les populations villageoises marginalisées, des effets sociaux et environnementaux, à l'origine des conflits écosociaux. ______________________________________________________________________________ MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : Cameroun, huile de palme, modèle de développement, conséquences socioéconomiques, Banque mondiale.

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