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Mudando a visão: videolaringoscopia como opção para intubações no departamento de emergência pediátrica / Changing the view: video laryngoscopy as option for intubations at the pediatric emergency department

Couto, Thomaz Bittencourt 05 February 2019 (has links)
INTRODUÇÃO: Intubação traqueal é habilidade essencial para o atendimento de emergências, porém, na população pediátrica é procedimento menos frequente e mais difícil que na população adulta. A intubação apresenta em situações controladas uma baixa taxa de complicações. No entanto, no departamento de emergência pediátrica é procedimento de maior risco. O uso de videolaringoscopia é uma alternativa a laringoscopia direta. Há escassa evidência do uso sistemático do videolaringoscópio na emergência pediátrica. Nossa hipótese é que o uso do videolaringoscópio propiciará maior sucesso em intubação traqueal na primeira tentativa, e que diminuirá complicações da intubação traqueal. OBJETIVOS: Comparar as taxas de sucesso de intubação traqueal entre pacientes pediátricos maiores de um ano intubados usando videolaringoscopia ou laringoscopia direta. Comparar a frequência de eventos associados à intubação traqueal e presença de queda da saturação de oxigênio entre estes pacientes. MÉTODOS: Estudo clínico prospectivo de intervenção, não randomizado, aberto, com controle de série histórica. Realizado em departamento de emergência pediátrica terciário. Foram avaliados registros de intubação de pacientes maiores de um ano, por 23 meses, entre julho de 2016 e maio de 2018, com 50 intubações com videolaringoscópio (grupo VL), comparados com série histórica de 5 anos, entre julho de 2005 e dezembro de 2010, com 141 intubações com laringoscopia direta (grupo LD). RESULTADOS: A taxa de sucesso em primeira tentativa no grupo VL foi 68% (34/50), comparada com 37,6% (53/141) do grupo LD (p < 0,01). Houve menor proporção de eventos associados à intubação traqueal no grupo VL com 31,3% (15/50), versus 67,8% (97/141) no grupo LD (p < 0,01), não houve diferenças significantes na queda de saturação. CONCLUSÕES: Videolaringoscopia apresentou maior sucesso em primeira tentativa e menor taxa de complicações. Esse resultado sugere que videolaringoscópio pode ser considerado como primeira escolha nas intubações de pacientes pediátricos no departamento de emergência / INTRODUCTION: Tracheal intubation is an essential skill to treat emergencies, but it is a less frequent and more difficult procedure in the pediatric than in the adult population. Intubation presents a low rate of complications in controlled situations. However, in the pediatric emergency department is a higher risk procedure. The use of video laryngoscopy is an alternative to direct laryngoscopy. There is scant evidence of the systematic use of video laryngoscopes in pediatric emergency. Our hypothesis is that the use of video laryngoscope will lead to greater success in tracheal intubation in the first attempt, and will reduce complications of tracheal intubation. OBJECTIVES: To compare the success rates of tracheal intubation among pediatric patients over one year old intubated with video laryngoscopy or direct laryngoscopy. To compare the frequency of tracheal intubation associated events and decreased oxygen saturation among these patients. METHODS: This was a prospective, non-randomized, open-label clinical study with historical control. Study conducted in a pediatric tertiary emergency department. We compared intubation records of children over one year old, for 23 months, between July 2016 and May 2018, with 50 video laryngoscope intubations (VL group), with a 5-year historical series between July 2005 and December 2010, with 141 intubations with direct laryngoscopy (DL group). RESULTS: The first pass success rate in the VL group was 68% (34/50), compared with 37.6% (53/141) DL group (p < 0.01). There was a lower proportion of tracheal intubation associated events in the VL group, with 31.3% (15/50) versus 67.8% (97/141) in the DL group (p < 0.01), there were no significant differences in desaturation. CONCLUSIONS: Video laryngoscopy was more successful in the first intubation attempt and had lower rate of complications. This result suggests that video laryngoscope may be the first choice device in pediatric intubations in the emergency department
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Efeito da terapia com Beta-bloqueadores em camundongos com deleção dos receptores alpha 2A/alpha 2C adrenérgicos / Effects of b- adrenergic antagonist therapy in mice lacking a 2A/a 2C adrenergic receptors

Bartholomeu, Jan Barbosa 08 August 2006 (has links)
Recentemente foi descrito que a deleção dos receptores a2A e a2C adrenérgicos em camundongos, proporciona hiperatividade simpática com evidências de insuficiência cardíaca (IC) aos sete meses de idade. Com isso, esses animais representam um modelo experimental para o estudo de diferentes terapias da IC. Estudamos o efeito de antagonistas b-adrenérgicos (BB) de diferentes gerações em camundongos deleção para os receptores a2A e a2C adrenérgicos (KO) entre cinco a sete meses de idade que apresentam mortalidade de 50%. Foram utilizados camundongos controle (CO) (n = 22) e KO (n = 94) divididos randomicamente e tratados por dois meses com salina, propranolol (P), metoprolol (M) e carvedilol (C). Foi avaliada a pressão arterial, freqüência cardíaca (FC), além da tolerância ao esforço (TE) e fração de encurtamento (FS) do ventrículo esquerdo. A estrutura cardíaca foi avaliada pelo diâmetro dos cardiomiócitos (DC) e a fração de colágeno cardíaco (CC). Aos sete meses de idade os KO tratados com salina apresentaram intolerância ao esforço e redução de 30% na FS, e aumento do DC (13%) quando comparados com os CO. Todos os BB foram eficientes em reduzir a FC de repouso dos KO que tornaram-se semelhantes as dos CO. Nenhum BB restabeleceu a TE nos animais KO. P, M e C restauraram de forma similar a FS nos KO. Apesar de todos os BB reduzirem DC, apenas M restabeleceu as dimensões dos cardiomiócitos que passaram a ser semelhantes as dos CO. Em contrapartida, apenas M reduziu parcialmente o CC. M e C reduziram a mortalidade dos KO em 31 %, sendo que o tratamento com propranolol reduziu a mortalidade dos KO em apenas 24% e foi o BB menos tolerado. Os dados evidenciam o beneficio de M e C no tratamento da IC, e sugerem maior estudo das propriedades farmacodinâmicas de M sobre o remodelamento cardíaco. / We have recently reported that disruption for both a2A ?and a2C adrenergic receptor subtypes in mice (KO) leads to sympathetic hyperactivity with evidence of heart failure (HF) by the age of 7 months. These mice provide a model system for evaluating the efficiency among different ?- adrenergic antagonists (BB) for HF therapy. In the present study, we evaluate the effect of three different BB in a cohort of a wild type (n=22) control group (WT) and a cohort of congenic KO (n=94) from five to seven mo of age. Mice from both groups were randomly assigned to receive by gavage (seven days/wk) either saline (S), propranolol (P), metoprolol (M), or carvedilol (C). Exercise capacity was measured using a graded treadmill protocol. Blood pressure (BP) and heart rate (HR) were determined by tail cuff and LV function by echocardiography. The cardiomyocyte width (CW) and cardiac collagen content (CC) were evaluated by light microscopy. At seven mo of age, when cardiac dysfunction is severe, KO treated with S displayed exercise intolerance and 30% decrease in fractional shortening (FS) when compared with WT. In addition, CW (13%) was increased. All BB were efficient in reducing baseline HR of KO mice towards WT levels, however P was less tolerated. Again, all BB similarly restored FS, and reduced CW, but only M reduced CW towards WT levels. Only M significantly decreased CC. M and C decreased mortality rate of KO mice (31 %), while P did decrease it in only 24%. Collectively these data provide direct evidence for beneficial effect of M and C in restoring cardiac function. Further investigation is need to better understand the pharmacodynamics of M on cardiac remodeling
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Avaliação da interferência do sulfato de magnésio na latência do rocurônio em diferentes doses

Almeida, Carlos Eduardo David de January 2017 (has links)
Orientador: Norma Sueli Pinheiro Módolo / Resumo: Justificativa: O magnésio potencializa o efeito dos bloqueadores neuromusculares, atenua a resposta hemodinâmica à intubação e reduz o consumo de anestésico no intraoperatório. A inibição da liberação de acetilcolina mediada pelo cálcio nos terminais pré-sinápticos das junções neuromusculares, a redução da sensibilidade pós-sináptica à acetilcolina e os efeitos diretos no potencial de membrana dos miócitos parecem ser responsáveis pela ação relaxante muscular do magnésio. Além da ação do magnésio na placa motora e nos miócitos, esse íon pode interferir na farmacocinética dos bloqueadores neuromusculares por alteração do fluxo sanguíneo provocado pela vasodilatação e consequentemente aumento do aporte de bloqueador neuromuscular na placa motora. O objetivo do presente estudo é avaliar o efeito do magnésio sobre a latência de três doses diferentes do rocurônio. Avaliou-se ainda, a ação sobre a resposta hemodinâmica à intubação traqueal, as condições de intubação traqueal e a relação da variação do índice de perfusão com a latência do rocurônio. Métodos: 180 pacientes foram distribuídos em seis grupos de acordo com a administração ou não de magnésio (60 mg.kg-1) e pela dose de rocurônio (0,3, 0,6 ou 1,2 mg.kg-1) utilizada na indução anestésica. Determinando desse modo os seguintes grupos: ROC0.3, ROC0.6, ROC1.2, ROC0.3MG, ROC0.6MG e ROC1.2MG. A latência do rocurônio foi aferida por meio da aceleromiografia ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Efeito da tansulosina e do nifedipino na eliminação de fragmentos após litotripsia extracorpórea por ondas de choque em pacientes com cálculos renais: estudo prospectivo, duplo-cego e randomizado / Effect of tamsulosin and nifedipine on the clearance of fragments after extracorporeal shock waves lithotripsy in patients with kidney stones - a prospective, double-blind and randomized study

Vicentini, Fabio Carvalho 18 March 2011 (has links)
Introdução: A litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LEOC) é o tratamento mais utilizado para cálculos renais de até 20 mm. O uso adjuvante de algumas drogas pode aumentar as taxas de sucesso do procedimento e diminuir a sua morbidade. Objetivos: Avaliar os efeitos da tansulosina e do nifedipino nas taxas de sucesso, nos episódios de dor e na velocidade de eliminação dos fragmentos após o tratamento de cálculos renais de 5 a 20 mm com uma única sessão de LEOC. Casuística e Métodos: Foram estudados prospectivamente 136 indivíduos portadores de cálculos renais entre 5 e 20 mm, submetidos à LEOC entre 2006 e 2009. Os pacientes foram divididos aleatoriamente em 3 grupos para receber diariamente tansulosina 0,4 mg, nifedipino retard 20mg ou placebo por até 30 dias da realização de LEOC. A analgesia foi feita com celecoxibe 200 mg. Os pacientes foram avaliados semanalmente por meio de radiografia de abdome. Foi definido como sucesso do tratamento a ausência de fragmentos maiores que 4 mm ao final de 30 dias. Os parâmetros avaliados foram: taxa de sucesso do tratamento, ocorrência de rua de cálculos, necessidade de analgésicos, intensidade de dor após a LEOC, tempo de eliminação de fragmentos, efeitos adversos da medicação e visitas ao Pronto Socorro. Resultados: Cento e onze pacientes completaram o estudo. Não houve diferenças demográficas entre os pacientes e nem em relação ao tamanho dos cálculos entre os grupos. As taxas de sucesso foram de 60,5% (23 de 38) no Grupo Tansulosina, 48,6% (17 de 35) no Grupo Nifedipino e 36,8% (14 de 38) no Grupo Placebo. (p=0,118) Entre os pacientes com cálculos de 10 a 20 mm, a taxa de sucesso foi significativamente maior nos Grupos Tansulosina (61,9%) e Nifedipino (60,0%) do que no Grupo Placebo (26,1%) (p=0,024), porém não foi significativa entre os cálculos de 5 a 9 mm (p=0,128). O Número Necessário para Tratar (NNT) da Tansulosina foi de 2,9 e o do Nifedipino foi de 3, considerando-se o uso para cálculos de 10 a 20 mm. Os pacientes que usaram nifedipino tiveram mais efeitos adversos do que os do Grupo Placebo (28,5 % x 2,6% respectivamente, p = 0,009), porém sem levar à interrupção do uso da drogas. Não houve diferença significativa entre os grupos Tansulosina x Nifedipino e Tansulosina x Placebo em relação aos efeitos adversos (p= 0,15 e p = 0,054, respectivamente). Não houve diferença entre os grupos com relação à intensidade da dor observada após o tratamento (p=0,28), ao número de comprimidos de Celecoxibe (p=0,39), ao tempo de eliminação dos fragmentos (p=0,6), à ocorrência de rua de cálculos (p=0,482) e ao número de vistas ao Pronto Socorro (p=0,175). Conclusões: O uso adjuvante de tansulosina ou de nifedipino após LEOC aumenta a taxa de sucesso para cálculos renais entre 10 e 20 mm, porém sem diminuir a intensidade da dor ou a necessidade de analgésicos após o tratamento, nem o tempo de eliminação dos fragmentos / Purpose: We evaluated the effects of the adjuvant use of tamsulosin and nifedipine after extracorporeal shock wave lithotripsy (SWL) for 5-20 mm kidney stones. Materials and Methods: We conducted a randomized double-blind trial involving 136 patients with radiopaque kidney stones between 2006 and 2009. Patients were divided into three groups to receive daily treatments of 0.4 mg tamsulosin, 20 mg nifedipine retard or placebo for up to 30 days after one session of SWL. The parameters assessed were success rate, analgesic requirements, pain intensity, time to clearance, adverse effects and occurrence of Steinstrasse. Results: The success rate was 60.5% (23 of 38) in the Tamsulosin group, 48.6% (17 of 35) in the Nifedipine group and 36.8% (14 of 38) in the Placebo group (p=0.118). For stones ranging from 10 to 20 mm, the success rates were significantly higher in the Tamsulosin (61.9%) and Nifedipine groups (60.0%) when compared with the Placebo group (26.1%) (p=0.024), but not for the 5-9 mm stones (p=0.128). The Number Needed to Treat was 2.9 for tamsulosin and 3 for nifedipine. Adverse events were more frequent in the Nifedipine than the Placebo Group (28.5% vs. 2.6%, respectively, p=0.009). There was no difference among groups with regard to stone and demographic characteristics, pain intensity, time to clearance and Steinstrasse. Conclusions: Adjuvant use of tamsulosin or nifedipine after SWL significantly increased the success rates for 10 to 20 mm renal stones and could be recommended. Both drugs had similar beneficial effects and adverse events
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Avaliação da interferência do sulfato de magnésio na latência do rocurônio em diferentes doses / Effects of magnesium sulphate on the onset time of rocuronium at different doses

Almeida, Carlos Eduardo David de [UNESP] 17 February 2017 (has links)
Submitted by CARLOS EDUARDO DAVID DE ALMEIDA null (cedalmeida@terra.com.br) on 2017-03-09T03:15:29Z No. of bitstreams: 1 Carlos Eduardo David de Almeida (Doutorado) após a defesa.pdf: 870499 bytes, checksum: 641d701ba65d5d16a6acd96d7d003702 (MD5) / Approved for entry into archive by LUIZA DE MENEZES ROMANETTO (luizamenezes@reitoria.unesp.br) on 2017-03-14T16:57:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 almeida_ced_dr_bot.pdf: 870499 bytes, checksum: 641d701ba65d5d16a6acd96d7d003702 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-14T16:57:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 almeida_ced_dr_bot.pdf: 870499 bytes, checksum: 641d701ba65d5d16a6acd96d7d003702 (MD5) Previous issue date: 2017-02-17 / Justificativa: O magnésio potencializa o efeito dos bloqueadores neuromusculares, atenua a resposta hemodinâmica à intubação e reduz o consumo de anestésico no intraoperatório. A inibição da liberação de acetilcolina mediada pelo cálcio nos terminais pré-sinápticos das junções neuromusculares, a redução da sensibilidade pós-sináptica à acetilcolina e os efeitos diretos no potencial de membrana dos miócitos parecem ser responsáveis pela ação relaxante muscular do magnésio. Além da ação do magnésio na placa motora e nos miócitos, esse íon pode interferir na farmacocinética dos bloqueadores neuromusculares por alteração do fluxo sanguíneo provocado pela vasodilatação e consequentemente aumento do aporte de bloqueador neuromuscular na placa motora. O objetivo do presente estudo é avaliar o efeito do magnésio sobre a latência de três doses diferentes do rocurônio. Avaliou-se ainda, a ação sobre a resposta hemodinâmica à intubação traqueal, as condições de intubação traqueal e a relação da variação do índice de perfusão com a latência do rocurônio. Métodos: 180 pacientes foram distribuídos em seis grupos de acordo com a administração ou não de magnésio (60 mg.kg-1) e pela dose de rocurônio (0,3, 0,6 ou 1,2 mg.kg-1) utilizada na indução anestésica. Determinando desse modo os seguintes grupos: ROC0.3, ROC0.6, ROC1.2, ROC0.3MG, ROC0.6MG e ROC1.2MG. A latência do rocurônio foi aferida por meio da aceleromiografia do nervo ulnar (tempo entre o início da injeção do bloqueador neuromuscular até a redução da resposta motora a 5% da resposta inicial). A avaliação hemodinâmica foi feita imediatamente antes do início da infusão da solução estudada e um minuto após a intubação traqueal. As condições de intubação traqueal foram avaliadas pelo anestesiologista por meio das condições de laringoscopia, do posicionamento das cordas vocais e da resposta a inserção do tubo traqueal. Os níveis séricos de magnésio foram avaliados por coleta de 3 mL sangue do paciente antes e após a administração de magnésio. A aferição do índice de perfusão foi realizado com o objetivo de correlacionar a perfusão tecidual periférica com a alteração da latência do rocurônio. Resultados: Todos os pacientes tiveram condições excelentes ou boas de intubação traqueal. O MgSO4 reduziu a latência do rocurônio nas doses de 0,3 (de 88,5 s para 60 s) ou 0,6 mg.kg-1 (de 76 s para 44 s). Não ocorreu potencialização da dose de 1,2 mg.kg-1 de rocurônio. Os grupos que receberam MgSO4 apresentaram maiores variações do índice de perfusão comparativamente aos controles. Houve correlação entre redução da latência e aumento do índice de perfusão para as doses de 0,3 mg.kg-1 (p < 0,001 R= -0,50) e 0,6 mg.kg-1 (p < 0,001, R= -0,424) de rocurônio. Para a dose de 1,2 mg.kg-1 de rocurônio não existiu essa correlação. Entre os grupos que receberam MgSO4 e controles, não houve diferença estatística nos valores de pressão arterial, havendo um aumento discreto da frequência cardíaca nos pacientes do MgSO4. Conclusões: Neste estudo, o MgSO4 reduziu a latência do rocurônio nas doses de 0,3 e 0,6 mg.kg-1 . Não houve alteração da latência quando utilizado 1,2 mg.kg-1 de rocurônio. O aumento do índice de perfusão provocado pelo MgSO4 pode ter contribuído para a redução da latência. O sulfato de magnésio não alterou as condições de intubação entre os grupos que receberam a mesma dose de rocurônio. O sulfato de magnésio não promoveu alterações estatisticamente significante da pressão arterial, no entanto promoveu uma elevação da frequência cardíaca 1 min após a intubação traqueal. / Background: Magnesium potentiates the effect of neuromuscular blockers (NMBs), attenuates the hemodynamic response to intubation, and reduces intraoperative anesthetic consumption. Inhibition of calcium-mediated acetylcholine release at the presynaptic terminals of the neuromuscular junctions, the reduction of postsynaptic sensitivity to acetylcholine, and the direct effects on myocyte membrane potential appear to be responsible for the muscle relaxant action of magnesium. In addition to the action of magnesium on the motor plate and myocytes, this ion may interfere with the pharmacokinetics of NMB due to changes in the blood flow caused by vasodilation and consequently an increase in the NMB load in the motor plate. The aim of the present study is evaluate the effect of magnesium on the onset time of three different doses of rocuronium. We also evaluated action on the hemodynamic response to tracheal intubation, intubation conditions and the relationship between perfusion index variation and rocuronium onset time. Method: One hundred and eighty patients were randomised into six groups according to rocuronium dose received (0.3, 0.6, or 1.2 mg.kg-1) and the administration of saline or MgSO4 (60 mg. kg-1). The following groups were determined: ROC0.3, ROC0.6, ROC1.2, ROC0.3MG, ROC0.6MG e ROC1.2MG. Rocuronium onset time was measured by ulnar nerve acceleromyography (time between onset of NMB injection and reduction of motor response to 5% of initial response). The hemodynamic parameters were done immediately before the beginning of the infusion of the studied solution and one minute after the tracheal intubation. The conditions of tracheal intubation were evaluated by the anesthesiologist using the conditions of laryngoscopy, positioning of the vocal cords and response to the insertion of the tracheal tube. Serum magnesium levels were assessed by blood collection (3 mL) of the patient before and after administration of magnesium. The correlation between tissue perfusion and rocuronium onset time was determined by measuring variations in the perfusion index. Results: All patients had excellent or good conditions for tracheal intubation. Magnesium sulphate decreased onset time of rocuronium at doses of 0.3 and 0.6 mg.kg-1 (60 and 44 seconds, respectively; p < 0.05). Potentiation was not observed for rocuronium dosis of 1.2 mg.kg-1. Perfusion index variations in the groups that received MgSO4 were greater than in controls. A correlation between reduced onset time and increased perfusion index was observed for rocuronium doses of 0.3 mg.kg-1 (p < 0.001, R = -0.50) and 0.6 mg.kg-1 (p < 0.001, R = -0.424). However, this correlation was not observed for rocuronium doses of 1.2 mg.kg-1. There was no significant difference in blood pressure among the study groups; however, heart rate was increased slightly in patients who received MgSO4. Conclusions: In this study, MgSO4 reduced the rocuronium onset time at doses of 0.3 and 0.6 mg.kg-1, and onset time was not significantly affected for rocuronium dosis of 1.2 mg.kg-1. The increase in perfusion index may have contributed to the reduction in rocuronium onset time. Magnesium sulfate did not alter the intubation conditions between the groups receiving the same dose of rocuronium. Magnesium sulphate did not promote statistically significant changes in blood pressure, however, it promoted an increase in heart rate 1 min after tracheal intubation.
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Efeito da terapia com Beta-bloqueadores em camundongos com deleção dos receptores alpha 2A/alpha 2C adrenérgicos / Effects of b- adrenergic antagonist therapy in mice lacking a 2A/a 2C adrenergic receptors

Jan Barbosa Bartholomeu 08 August 2006 (has links)
Recentemente foi descrito que a deleção dos receptores a2A e a2C adrenérgicos em camundongos, proporciona hiperatividade simpática com evidências de insuficiência cardíaca (IC) aos sete meses de idade. Com isso, esses animais representam um modelo experimental para o estudo de diferentes terapias da IC. Estudamos o efeito de antagonistas b-adrenérgicos (BB) de diferentes gerações em camundongos deleção para os receptores a2A e a2C adrenérgicos (KO) entre cinco a sete meses de idade que apresentam mortalidade de 50%. Foram utilizados camundongos controle (CO) (n = 22) e KO (n = 94) divididos randomicamente e tratados por dois meses com salina, propranolol (P), metoprolol (M) e carvedilol (C). Foi avaliada a pressão arterial, freqüência cardíaca (FC), além da tolerância ao esforço (TE) e fração de encurtamento (FS) do ventrículo esquerdo. A estrutura cardíaca foi avaliada pelo diâmetro dos cardiomiócitos (DC) e a fração de colágeno cardíaco (CC). Aos sete meses de idade os KO tratados com salina apresentaram intolerância ao esforço e redução de 30% na FS, e aumento do DC (13%) quando comparados com os CO. Todos os BB foram eficientes em reduzir a FC de repouso dos KO que tornaram-se semelhantes as dos CO. Nenhum BB restabeleceu a TE nos animais KO. P, M e C restauraram de forma similar a FS nos KO. Apesar de todos os BB reduzirem DC, apenas M restabeleceu as dimensões dos cardiomiócitos que passaram a ser semelhantes as dos CO. Em contrapartida, apenas M reduziu parcialmente o CC. M e C reduziram a mortalidade dos KO em 31 %, sendo que o tratamento com propranolol reduziu a mortalidade dos KO em apenas 24% e foi o BB menos tolerado. Os dados evidenciam o beneficio de M e C no tratamento da IC, e sugerem maior estudo das propriedades farmacodinâmicas de M sobre o remodelamento cardíaco. / We have recently reported that disruption for both a2A ?and a2C adrenergic receptor subtypes in mice (KO) leads to sympathetic hyperactivity with evidence of heart failure (HF) by the age of 7 months. These mice provide a model system for evaluating the efficiency among different ?- adrenergic antagonists (BB) for HF therapy. In the present study, we evaluate the effect of three different BB in a cohort of a wild type (n=22) control group (WT) and a cohort of congenic KO (n=94) from five to seven mo of age. Mice from both groups were randomly assigned to receive by gavage (seven days/wk) either saline (S), propranolol (P), metoprolol (M), or carvedilol (C). Exercise capacity was measured using a graded treadmill protocol. Blood pressure (BP) and heart rate (HR) were determined by tail cuff and LV function by echocardiography. The cardiomyocyte width (CW) and cardiac collagen content (CC) were evaluated by light microscopy. At seven mo of age, when cardiac dysfunction is severe, KO treated with S displayed exercise intolerance and 30% decrease in fractional shortening (FS) when compared with WT. In addition, CW (13%) was increased. All BB were efficient in reducing baseline HR of KO mice towards WT levels, however P was less tolerated. Again, all BB similarly restored FS, and reduced CW, but only M reduced CW towards WT levels. Only M significantly decreased CC. M and C decreased mortality rate of KO mice (31 %), while P did decrease it in only 24%. Collectively these data provide direct evidence for beneficial effect of M and C in restoring cardiac function. Further investigation is need to better understand the pharmacodynamics of M on cardiac remodeling
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Análise de efetividade de Programa de Adiamento da Doença Renal Crônica e propostas para aumentar a efetividade do programa na fase de difusão secundária no Sistema Único de Saúde / Analysis of effectiveness of program Postponement of Chronic Kidney Disease and proposals to increase the effectiveness of the program in the secondary phase diffusion in Health System

Parenti, Cíntia Faiçal January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-28T12:36:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 939.pdf: 1641784 bytes, checksum: f2b03679cb563bce1ea2258dea9d1f2e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Por muitos anos, a atenção de gestores e profissionais de saúde esteve voltada apenas para a fase final da Doença Renal Crônica DRC, que implica em terapias de substituição renal, como a hemodiálise. No entanto, nos últimos anos, as sociedades científicas e gestores têm se preocupado com o manejo do paciente renal crônico nos primeiros estágios, objetivando retardar a progressão da doença. O objetivo do estudo foi propor procedimentos críticos para a atenção, regulação e gerência de um programa de adiamento da doença renal crônica associada à hipertensão arterial sistêmica - HAS - e à diabetes mellitus - DM, a ser difundido no SUS, a partir da análise de efetividade de alternativas de programas de adiamento da fase final da DRC. A análise de efetividade foi baseada principalmente a) na análise da evidência produzida por estudos bem desenhados sobre a eficácia e efetividade de procedimentos gerais e selecionados de adiamento, b) na análise da efetividade de programa de adiamento, fase de difusão inicial, em andamento no SUS (UERJ) c) em estimativas da sobrevida de adultos no Brasil e d) em estudos sobre a letalidade de serviços de hemodiálise, inclusive, de emergência. Foram comparadas 5 alternativas para pacientes com DM: a) tratamento tradicional, prevalente no SUS b) programa de difusão inicial do Adiamento da DRC da Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ‖ (adiamento 1), c) programa de adiamento + estatina (sem ARA II) (adiamento 2), d) programa de adiamento + antagonista de receptor de angiotensina II ARA II (sem estatina) (adiamento 3) e e) programa de adiamento + estatina + ARA II (adiamento 4). Para pacientes com HA foram comparadas as alternativas: a) Programa de difusão inicial experimental de adiamento da UERJ e b) Programa de adiamento simplificado (sem uso de ARA II). / Os resultados para diabéticos mostram que, entre os grupos tradicional e adiamento 1 (UERJ), houve um acréscimo de 5,18 anos (da fase 3 até a diálise inicial), decorrente da utilização das intervenções de adiamento. Entre os grupos adiamento 1 e adiamento 4, estimamos um acréscimo de 15,5 anos, ou seja, uma maior da efetividade do programa, decorrente particularmente de maior aderência. O impacto da inserção do ARAII foi observado pela comparação entre os grupos adiamento 2 e adiamento 4 , com um acréscimo de 12,9 anos. Em relação ao impacto do uso das estatinas, comparamos os resultados nos grupos adiamento 3 e adiamento 4, obtendo um acréscimo de 0,64 anos. Para pacientes hipertensos, a comparação mostrou um acréscimo de 3,06 anos com o Programa de Adiamento da UERJ. A análise de efetividade apresentada no presente estudo mostra superioridade dos programas de adiamento da DRC em comparação à atenção tradicional prevalente no SUS, em portadores de DM e HA, e o impacto positivo da incorporação do ARA II e da estatina no programa. Indica a importância para o SUS da adequação da assistência prestada aos pacientes portadores de DRC em seus estágios iniciais, por meio da difusão secundária de um programa de Adiamento da Progressão da Doença Renal Crônica, e apresenta propostas para a sua operacionalização.
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Atividade bloqueadora de anticorpos IgG específicos purificados de soros de pacientes atópicos a ácaros sobre a reatividade de IgE a Dermatophagoides pteronyssinus por ELISA inibição

Siman, Isabella Lima 22 June 2013 (has links)
One of the purposes of allergen-specific immunotherapy (SIT) is to modulate the humoral immune response against allergens with significant increases in allergen-specific IgG1 and IgG4 levels. These antibodies are associated with blocking activity by preventing IgE binding to allergen and leading to reduced inflammatory responses. This study aimed to investigate in vitro blocking activity of allergen-specific IgG antibodies on IgE reactivity to D. pteronyssinus (Dpt) in sera from atopic patients. Dpt-specific IgG antibodies were obtained from atopic sera and irrelevant IgG from non-atopic sera. IgG antibodies were purified by ammonium sulfate precipitation followed by Protein-G affinity chromatography and evaluated with regards to purity by SDS-PAGE and immunoreactivity by slot-blot and immunoblot assays. The blocking activity was evaluated by inhibition ELISA. The electrophoretical profile after salting-out precipitation showed an enrichment of high molecular weight proteins in the precipitated fraction and strongly stained bands in the ligand fraction after chromatography, compatible with molecular weight of human IgG. It was detected strong immunoreactivity to IgG, negligible to IgA, and no reactivity to IgE and IgM. Dpt-specific IgG fraction was capable to significantly reduce levels of IgE anti-Dpt, resulting in 35-51% inhibition of IgE reactivity to Dpt in atopic patient sera. Allergen-specific IgG antibodies purified using available and standardized methodology are able to inhibit IgE reactivity to Dpt allergen extract. In addition to the clinical symptoms improvement (subjective parameter), this approach reinforces that the intermittent measurement of serum allergen-specific IgG antibodies will be an important objective laboratorial parameter that will help specialists to follow their patients under SIT. / Uma das propostas da imunoterapia alérgeno específica é a de modular a resposta imune humoral contra alérgenos, com aumento significativo nos níveis de IgG1 e IgG4 específicos. Esses anticorpos estão associados com uma atividade bloqueadora, impedindo a ligação de anticorpos IgE ao alérgeno e levando a uma redução nas respostas inflamatórias. Esse estudo objetivou investigar a atividade bloqueadora, in vitro, de anticorpos IgG específicos sobre a reatividade de IgE a D. pteronyssinus (Dpt) em soros de pacientes atópicos. Anticorpos IgG específicos foram obtidos de soros de pacientes atópicos, e IgG irrelevante a partir de soros de não atópicos, e depois purificados por precipitação com sulfato de amônio, seguido de cromatografia de afinidade em Proteina G-agarose. A pureza desses anticorpos foi avaliada por SDS-PAGE, a imunoreatividade por ensaios de slot-blot e immunoblot, e a atividade bloqueadora por ELISA inibição. O perfil eletroforético, após precipitação com sulfato de amônio, mostrou um enriquecimento de proteínas de alto peso molecular na fração precipitada,e bandas fortemente coradas na fração ligante após a cromatografia, compatíveis com o peso molecular de IgG humana. Foi detectada uma forte imunoreatividade para IgG, leve para IgA, e nenhuma reatividade para IgE e IgM. A Fração IgG específica foi capaz de reduzir significantemente os níveis de IgE anti-Dpt, resultando em 35-51% de inibição da reatividade de IgE a Dpt em pools de soros de pacientes atópicos. Anticorpos IgG específicos purificados, através de uma metodologia disponível e padronizada, são capazes de inibir a reatividade de IgE ao extrato alergênico Dpt. Além da melhoria da sintomatologia clínica, considerada um parâmetro subjetivo, essa abordagem reforça que a avaliação intermitente de anticorpos IgG alérgeno-específicos pode ser uma ferramenta importante, auxiliando especialistas a acompanharem seus pacientes em processo de imunoterapia específica. / Mestre em Ciências da Saúde
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Desenvolvimento embrionário de Ouriços-do-mar da espécie Echinometra lucunter (Linnaeus, 1758) envolve influxo de cálcio através dos canais de cálcio sensíveis à voltagem / Embryonic development of sea urchin Echinometra lucunter (Linnaeus, 1758) involves calcium influx through the voltage-gated calcium channels

Leite, Jocelmo Cassio de Araujo 25 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:00:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 4056353 bytes, checksum: ec317eee623ca7f537cb2773d854de24 (MD5) Previous issue date: 2011-02-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Ca2+ is an intracellular messenger that controls a wide range of physiological functions through changes in its cytosolic concentration ([Ca2+]c). The increase in [Ca2+]c is derived of mobilization from intracellular stores or influx through channels, especially voltage-gated (Cav), present on cell surface. According to scientific literature, sea urchins embryogenesis is a process induced exclusively by the release of Ca2+ from the endoplasmic reticulum, and Ca2+ influx is not necessary for this process. However, there are studies in several species of the animal kingdom where Ca2+ influx is crucial for embryogenesis. Therefore, the aim of this study was to evaluate the involvement of Ca2+ influx at fertilization and embryonic development of Echinometra lucunter, a species of sea urchins with wide distribution on Brazilian coast. Thereby, eggs and embryos of E. lucunter were treated with various pharmacological tools and fertilization and embryonic development were monitored. Incubation of gametes in Ca2+ free medium inhibited fertilization and embryo treatment with Ca2+ chelators blocked embryonic development, suggesting that extracellular Ca2+ is essential for both processes. Cav blockers nifedipine, diltiazem and verapamil were also effective in blocking fertilization and embryo development, showing the importance of these channels to embryogenesis of E. lucunter. Inhibitory effect on embryo development is not associated with modulation of ABC superfamily proteins, since embryonic development was not affected, even under inhibition of these proteins. Verapamil inhibitory effect was reversed by prior addition of valinomycin which may be related to a probable increase of [Ca2+]c induced by K+ ionophore. ouabain, a Na+/K+-ATPase blocker that activates the reverse mode of Na+ /Ca2+, also reversed inhibition of development induced by verapamil. The reversal was not observed when compounds were added to embryos after verapamil, suggesting a temporal profile in inhibitory effect of these blockers. Inhibitory effects of verapamil and Ca2+ chelator EGTA were time-dependent, being absent 50 minutes after fertilization, suggesting that Ca2+ influx is seminal only in the first minutes of embryonic development. However, intracellular Ca2+ is essential for embryogenesis, since treatments with BAPTA-AM (chelator of intracellular Ca2+) and chlorpromazine or Trifluoperazine (Ca2+-calmodulin complex blockers) inhibited E. lucunter embryogenesis. Additionally, it was found that the rotundifolone, a plant-derived compound with vasorelaxing activity, attributed to the blockade of Cav, inhibited E. lucunter embryonic development showing an inhibitory profile similar to observed in vascular smooth muscle. Therefore, these results suggest that Ca2+ influx is essential for Echinometra lucunter embryogenesis and certify the embryonic development of this animal as appropriated pharmacological model for the investigation of natural and synthetic products that interferes in Ca2+ cellular dynamics. / O Ca2+ é um mensageiro intracelular que controla uma ampla variedade de funções fisiológicas por meio de alterações na sua concentração citosólica ([Ca2+]c). O aumento na [Ca2+]c é derivado da liberação a partir de estoques intracelulares ou do influxo através dos canais, principalmente os sensíveis à voltagem (Cav), presentes na superfície celular. De acordo com a literatura científica, a embriogênese de ouriços-do-mar é um processo regulado exclusivamente pela liberação de Ca2+ a partir do retículo endoplasmático, sendo o influxo dispensável para esse processo. Entretanto, há relatos em diversas espécies do reino animal onde o influxo de Ca2+ é crucial para a embriogênese. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a participação do influxo de Ca2+ na fertilização e no desenvolvimento embrionário de Echinometra lucunter, uma espécie de ouriço-do-mar com ampla distribuição na costa Brasileira. Dessa forma, óvulos e embriões de E. lucunter foram tratados com diversas ferramentas farmacológicas e a fertilização e o desenvolvimento embrionário monitorados. A incubação dos gametas em meio isento de Ca2+ inibiu a fertilização e o tratamento dos embriões com quelantes de Ca2+ bloqueou o desenvolvimento embrionário, sugerindo que o Ca2+ extracelular é fundamental para ambos os processos. Os bloqueadores de Cav nifedipina, diltiazem e verapamil também foram eficazes no bloqueio da fertilização e do desenvolvimento embrionário, indicando a importância desses canais para a embriogênese de E. lucunter. O efeito inibitório sobre o desenvolvimento embrionário não está associado à modulação de proteínas da superfamília ABC, uma vez que o desenvolvimento embrionário ocorreu de forma normal, mesmo com a inibição dessas proteínas. O efeito inibitório do verapamil foi revertido pela adição prévia de valinomicina e tal fato pode estar relacionado a um provável aumento da [Ca2+]c induzido por este ionóforo de K+. A ouabaína, um bloqueador da Na+/K+-ATPase, capaz de ativar o modo reverso do trocador Na+/Ca2+, também reverteu a inibição do desenvolvimento induzida pelo verapamil. Essa reversão não foi observada quando os compostos foram adicionados aos embriões após o verapamil, sugerindo uma relação temporal no efeito inibitório desses bloqueadores. O efeito inibitório do verapamil e do quelante de Ca2+ EGTA foi dependente de tempo, sendo ausente 50 minutos após a fertilização, sugerindo que o influxo de Ca2+ é um fator determinante apenas nos primeiros minutos do desenvolvimento embrionário. Contudo, o Ca2+ intracelular é indispensável para a embriogênese, uma vez que os tratamentos com o BAPTA-AM, um quelante intracelular de Ca2+, e com trifluoperazina ou clorpromazina, bloqueadores do complexo Ca2+-calmodulina, inibiram a embriogênese de E. lucunter. Adicionalmente, foi verificado que a rotundifolona, um composto de origem vegetal com atividade vaso-relaxante atribuída ao bloqueio dos Cav, inibiu o desenvolvimento embrionário de E. lucunter, obtendo um perfil inibitório similar ao observado em musculatura lisa vascular. Portanto, esses resultados sugerem que o influxo de Ca2+ é essencial para a embriogênese de Echinometra lucunter e legitima o desenvolvimento embrionário desse animal como um excelente modelo farmacológico para a prospecção de produtos naturais e sintéticos bioativos que interferem na dinâmica celular do Ca2+.
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Efeito da tansulosina e do nifedipino na eliminação de fragmentos após litotripsia extracorpórea por ondas de choque em pacientes com cálculos renais: estudo prospectivo, duplo-cego e randomizado / Effect of tamsulosin and nifedipine on the clearance of fragments after extracorporeal shock waves lithotripsy in patients with kidney stones - a prospective, double-blind and randomized study

Fabio Carvalho Vicentini 18 March 2011 (has links)
Introdução: A litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LEOC) é o tratamento mais utilizado para cálculos renais de até 20 mm. O uso adjuvante de algumas drogas pode aumentar as taxas de sucesso do procedimento e diminuir a sua morbidade. Objetivos: Avaliar os efeitos da tansulosina e do nifedipino nas taxas de sucesso, nos episódios de dor e na velocidade de eliminação dos fragmentos após o tratamento de cálculos renais de 5 a 20 mm com uma única sessão de LEOC. Casuística e Métodos: Foram estudados prospectivamente 136 indivíduos portadores de cálculos renais entre 5 e 20 mm, submetidos à LEOC entre 2006 e 2009. Os pacientes foram divididos aleatoriamente em 3 grupos para receber diariamente tansulosina 0,4 mg, nifedipino retard 20mg ou placebo por até 30 dias da realização de LEOC. A analgesia foi feita com celecoxibe 200 mg. Os pacientes foram avaliados semanalmente por meio de radiografia de abdome. Foi definido como sucesso do tratamento a ausência de fragmentos maiores que 4 mm ao final de 30 dias. Os parâmetros avaliados foram: taxa de sucesso do tratamento, ocorrência de rua de cálculos, necessidade de analgésicos, intensidade de dor após a LEOC, tempo de eliminação de fragmentos, efeitos adversos da medicação e visitas ao Pronto Socorro. Resultados: Cento e onze pacientes completaram o estudo. Não houve diferenças demográficas entre os pacientes e nem em relação ao tamanho dos cálculos entre os grupos. As taxas de sucesso foram de 60,5% (23 de 38) no Grupo Tansulosina, 48,6% (17 de 35) no Grupo Nifedipino e 36,8% (14 de 38) no Grupo Placebo. (p=0,118) Entre os pacientes com cálculos de 10 a 20 mm, a taxa de sucesso foi significativamente maior nos Grupos Tansulosina (61,9%) e Nifedipino (60,0%) do que no Grupo Placebo (26,1%) (p=0,024), porém não foi significativa entre os cálculos de 5 a 9 mm (p=0,128). O Número Necessário para Tratar (NNT) da Tansulosina foi de 2,9 e o do Nifedipino foi de 3, considerando-se o uso para cálculos de 10 a 20 mm. Os pacientes que usaram nifedipino tiveram mais efeitos adversos do que os do Grupo Placebo (28,5 % x 2,6% respectivamente, p = 0,009), porém sem levar à interrupção do uso da drogas. Não houve diferença significativa entre os grupos Tansulosina x Nifedipino e Tansulosina x Placebo em relação aos efeitos adversos (p= 0,15 e p = 0,054, respectivamente). Não houve diferença entre os grupos com relação à intensidade da dor observada após o tratamento (p=0,28), ao número de comprimidos de Celecoxibe (p=0,39), ao tempo de eliminação dos fragmentos (p=0,6), à ocorrência de rua de cálculos (p=0,482) e ao número de vistas ao Pronto Socorro (p=0,175). Conclusões: O uso adjuvante de tansulosina ou de nifedipino após LEOC aumenta a taxa de sucesso para cálculos renais entre 10 e 20 mm, porém sem diminuir a intensidade da dor ou a necessidade de analgésicos após o tratamento, nem o tempo de eliminação dos fragmentos / Purpose: We evaluated the effects of the adjuvant use of tamsulosin and nifedipine after extracorporeal shock wave lithotripsy (SWL) for 5-20 mm kidney stones. Materials and Methods: We conducted a randomized double-blind trial involving 136 patients with radiopaque kidney stones between 2006 and 2009. Patients were divided into three groups to receive daily treatments of 0.4 mg tamsulosin, 20 mg nifedipine retard or placebo for up to 30 days after one session of SWL. The parameters assessed were success rate, analgesic requirements, pain intensity, time to clearance, adverse effects and occurrence of Steinstrasse. Results: The success rate was 60.5% (23 of 38) in the Tamsulosin group, 48.6% (17 of 35) in the Nifedipine group and 36.8% (14 of 38) in the Placebo group (p=0.118). For stones ranging from 10 to 20 mm, the success rates were significantly higher in the Tamsulosin (61.9%) and Nifedipine groups (60.0%) when compared with the Placebo group (26.1%) (p=0.024), but not for the 5-9 mm stones (p=0.128). The Number Needed to Treat was 2.9 for tamsulosin and 3 for nifedipine. Adverse events were more frequent in the Nifedipine than the Placebo Group (28.5% vs. 2.6%, respectively, p=0.009). There was no difference among groups with regard to stone and demographic characteristics, pain intensity, time to clearance and Steinstrasse. Conclusions: Adjuvant use of tamsulosin or nifedipine after SWL significantly increased the success rates for 10 to 20 mm renal stones and could be recommended. Both drugs had similar beneficial effects and adverse events

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