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Influência da atividade física sobre variáveis antropométricas e de composição corporal em pacientes pós-menopáusicas em terapia hormonalLara, Simone January 2008 (has links)
As mudanças observadas no perfil biofísico feminino ao longo dos anos, resultam em ganho ponderal progressivo, com modificações na composição corporal e distribuição do tecido adiposo. Sabe-se que mulheres com maior nível de atividade física possuem um menor percentual de gordura corporal e visceral, quando comparadas com sedentárias, logo, apresentam um perfil mais benéfico do ponto de vista cardiovascular. Todavia, a influência da terapia hormonal sobre estas variáveis, e consequentemente o desenvolvimento de risco cardiovascular, são discutidos. Assim, nosso objetivo foi determinar se existe associação entre o nível de atividade física e variáveis antropométricas e de composição corporal, em pacientes pós-menopáusicas antes e depois da terapia hormonal. Foram incluídas 34 mulheres pós-menopáusicas recentes, consultando por sintomas de deficiência estrogênica. As pacientes realizaram avaliação antropométrica: medidas da cintura, quadril, relação cintura quadril, índice de massa corporal e de composição corporal (dobras cutâneas, para avaliação do percentual de gordura corporal) antes e 4 meses após a terapia hormonal. O nível de atividade física foi quantificado através da contagem de passos com pedômetro, e também da aplicação de um questionário. As pacientes apresentaram idade média de 51 ±2,85 anos, tempo de menopausa de 23,1 ±10 meses, o índice de massa corporal =26,94 ±2,59, a circunferência da cintura 83,29 ±5,73 e a relação cintura quadril 0,79 ±0,05 Estas variáveis não diferiram antes e depois da terapia hormonal. Em contraste, observou-se redução no percentual de gordura corporal após 4 meses de terapia hormonal (26,81 ±2,61 - 25,81 ±2,44; p<0,001). Verificou-se uma correlação negativa e significativa da atividade física com o percentual de gordura corporal (r=-0,36, p=0,03), e com relação cintura quadril (r=-043, p=0,01). Quando as pacientes foram estratificadas em ativas ( 6.000 passos diários) e inativas (<6.000 passos diários), observou-se uma correlação negativa e significativa do número de passos com circunferência da cintura (r=-0,42, p=0,04) e relação cintura quadril (r=-0,58, p=0,03) somente nas pacientes ativas, o que não aconteceu nas pacientes inativas. Obtivemos uma redução do percentual de gordura corporal, sem modificações do índice de massa corporal ou da circunferência da cintura ao longo dos 4 meses de terapia hormonal nas pacientes estudadas. O número de passos apresentou correlação negativa com percentual de gordura e medidas de adiposidade central. Estas correlações foram evidentes especialmente nas pacientes consideradas ativas. Estes dados salientam a importância da prática de atividade física na manutenção de um perfil favorável cardiovascular em pacientes sob terapia hormonal para a menopausa. / The changes observed in the biophysical woman profile over the years result in gradual weight gain, with changes in body composition and fat’s distribution. It is known that women with higher levels of physical activity have a lower percentage of body and visceral fat, compared with sedentary ones, with a beneficial cardiovascular profile. However, the influence of hormonal therapy on these variables, and consequently on the development of cardiovascular risk, is discussed. Therefore the goal of the present study was to determine whether there is an association between the level of physical activity and body composition and anthropometric variables, in post-menopausal patients before and after hormonal therapy. Thirty-four recent post-menopausal women, consulting for symptoms of estrogen deficiency, were included in the study. Patients underwent anthropometric assessment: waist, hip, waist to hip ratio, body mass index and body composition (skinfolds, to evaluate the percentage of body fat) before and 4 months after hormonal therapy. The level of physical activity was quantified by both counting the steps with pedometer and the application of a questionnaire. Patients had a mean age of 51 ± 2,85 years, time of menopause, 23.1 ± 10 months, body mass index = 26.94 ± 2.59, waist 83.29 ±5.73, and waist to hip ratio 0.79 ± 0.05. These variables did not differ before and after hormonal therapy. In contrast, there was a reduction in the percentage of body fat after 4 months of hormonal therapy (26.81 ± 2.61 to 25.81 ± 2.44; p <0.001). There was a significant negative correlation of the physical activity with the percentage of body fat (r = - 0.36, p = 0.03), and waist to hip ratio (r = - 0.43, p = 0.01). When the patients were stratified into active ( 6.000 daily steps) and inactive (<6.000 daily steps), there was a significant negative correlation in the number of steps with waist (r = - 0.42, p = 0, .04) and waist to hip ratio (r = - 0.58, p = 0.03) only in active patients, which did not occurred in inactive patients. It was observed a reduction in the percentage of body fat, without modification in body mass index or waist circumference over the 4 months of hormonal therapy in the studied patients. There was also a negative correlation between the number of steps and the percentage of body fat and measurements of central adiposity. These correlations were evident especially in active patients. These data emphasize the relevance of the physical activity’s practice in preserving a favorable cardiovascular profile in patients using hormonal therapy for menopause.
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Composição corporal de escolares de 10 a 15 anos : um estudo longitudinalMoreira, Rodrigo Baptista January 2009 (has links)
Acompanhar como se manifesta o perfil da composição corporal (CC), bem como identificar crianças com risco é considerado um parâmetro de saúde. Neste sentido, o presente estudo tem como objetivo identificar o comportamento da CC de escolares com idades entre 10 e 15 anos, nos dois sexos, acompanhadas de forma longitudinal; construir uma distribuição percentílica dos valores do % de gordura; identificar qual indicador antropométrico (IMC, IC e PC) apresenta maior poder discriminatório para o sobrepeso/obesidade, tendo como referência o % de gordura; bem como determinar os pontos de cortes. O banco de dados utilizado na presente investigação é secundário. As informações utilizadas para realização das análises deste estudo fazem parte do banco de dados do PROESP-BR. Para o desenvolvimento do estudo longitudinal, foram utilizados os dados coletados no ano de 2003 até o ano 2008. A amostra foi composta por 71 crianças que participaram de todas as coletas, sendo 30 rapazes e 41 moças. Para a realização do cálculo do % de gordura foram adotadas as equações propostas por Slaughter et al. (1988). Para a análise do perfil da CC nas diferentes idades e sexo, inicialmente analisamos os dados através de um estudo exploratório com o objetivo de avaliar os pressupostos essenciais da análise paramétrica. Após a inspeção, utilizamos médias e desvio-padrão para a descrição dos dados. Quanto ao estudo do dimorfismo sexual nos componentes da CC, utilizamos o teste "t" de student para amostras independentes. Para a avaliação das diferenças entre as idades nos componentes da CC, nos dois sexos, recorremos a ANOVA para medidas repetidas. Para a identificação de qual o teste possui maior poder discriminatório para a identificação do sobrepeso/obesidade, optou-se em estimar o % de gordura como "padrão de referencia" estabelecido a partir dos critérios propostos por Lohman (1987). Inicialmente foi identificada a área total sob a curva ROC entre o IMC, IC, PC e % de gordura. Na seqüência, foi calculada a sensibilidade (SENS) e a especificidade (ESP) entre o % de gordura e as demais variáveis antropométricas. A partir da interação entre SENS e ESP foram estabelecidos os pontos de cortes para o IMC, IC e PC. No que se refere aos resultados do comportamento da CC, percebemos que o % de gordura dos rapazes apresentam valores inferiores ao das moças ao longo de todas as idades e certa redução do % de gordura, principalmente, a partir dos 11 anos. No tocante aos resultados das moças, observamos um comportamento distinto em relação aos rapazes, às moças aumentam o % de gordura ao longo das idades. Para a massa gorda (MG) identificamos um comportamento semelhante entre rapazes e moças, no entanto os valores das moças são superiores ao dos rapazes, evidenciando um desenvolvimento mais acentuado. Nos resultados da massa corporal magra (MCM), identificamos um comportamento parecido entre os sexos, sendo os valores das moças inferiores ao dos rapazes, apresentando diferenças entre os sexos a partir dos 12 anos. No que se refere às análises das relações entre as variáveis antropométricas podemos constatar que entre elas a mais indicada para discriminar crianças com maior risco de desenvolvimento de doenças de ordem metabólica associada ao sobrepeso/obesidade é o IMC. Sobre os pontos de cortes apresentados pela literatura para o IMC, os resultados sugerem que os critérios internacionais apresentam menor poder discriminatório do que os critérios nacionais quando da avaliação do sobrepeso/obesidade de crianças brasileiros. Sugere-se a utilização dos pontos de cortes apresentados na presente investigação, pois estes foram os que apresentaram melhor equilíbrio entre SENS e ESP em comparação com os critérios sugeridos na literatura, bem como estabelecido um ponto de corte para cada idade. / To follow if manifest the profile of body composition (CC), well to identify children to them with risk to the health is identified as a health parameter. In this direction, the present study it has as objective to identify the behavior of CC of pertaining to school with ages between ten and fifteen years, in the two sexs, followwed of longitudinal form; to construct a percentilic distribution of the values of the percentage of fat; to identify to which the values of the total area under curve ROC for the IMC-kg/m², index of coning (IC) and perimeter of the waist (PW), having as reference the percentage of fat, as well as determiner the points of cuts. The data base used in the present inquiry is secondary. The information used for the accomplishment of analyzes of this study are part of the data base of the PROESP-BR. For the development of the longitudinal study, had been used the data collected in the year of 2003 until the year of 2008. The sample was composed for seventy-one children who had participated of all the collections, being thirty youngsters and forty and one young women. For the accomplishment of the calculation of the percentage of fat the equations had been adopted proposals for Slaughter et al. (1988). For the analysis of the profile of the CC in the different ages and sexs, initially we have analyzed the data through of an explorator study with the objective to evaluate the essential estimated ones of the parametric analysis. After the inspection, we used measured and shunting line-standard for the description of the data. About the study of the sexual dimorfismo in the components of the corporal composition, we use test "t" of student for independent samples. For the evaluation of the differences between the ages in the components of the CC, in the two sexs, we appeal the ANOVA for repeated measures. For the identification of which the test has greater to be able discriminatory for the identification of the overweight/obesity was opted in esteem the percentage of fat as "established standard of reference" from the criteria considered for Lohman (1987). Initially the total area under curve ROC between the IMC, IC, PC and percentage of fat was identified. In the sequence, the SENS and ESP were calculated between the percentage of fat and the excessively changeable anthropometrics. Later of the interaction between SENS and ESP the points of cuts for the IMC, IC had been established and PC. As for the results of the behavior of the CC, we perceive that the percentage of fat of the youngsters presents inferior values to the one of the young women throughout all the ages and certain reduction of the percentage of fat, mainly, from the eleven years. In regards to the results of the young women, its observed a distinct behavior in relation to the youngsters, the young women increase the percentage of fat throughout the age. For the fat mass we identify to a similar behavior between youngsters and young women, however the values of the young women are superior to the one of the youngsters, evidencing an accented development more. In the results of the MCM, is identified a behavior similar between the sexs, being the values of the inferior young women to the one of the youngsters, presenting differences between the sexs from the twelve years. As for the analyses of the relations between the antropometrics variable we can evidence that it enters they more indicated it to discriminate the children with bigger risk of development of illnesses of metabolic order associated to the overweight/obesity is the IMC. On the points of cuts presented for literature for the IMC, the results suggest that the international criteria present little discriminatory power of what the national criteria when of the evaluation of the overweight/obesidade of Brazilian children. It is suggested use of the points of cuts presented in the present inquiry, therefore these had been the ones that better present balance between SENS and ESP in comparison with the criteria suggested in literature, as well as established a point of cut for each age.
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Análise da espessura muscular através de imagens de ultrassonografia em crianças e adolescentes com fibrose císticaSouza, Rodrigo Pereira de January 2015 (has links)
Objetivos: Comparar a espessura muscular e a espessura da gordura subcutânea entre crianças e adolescentes com fibrose cística e sujeitos hígidos utilizando imagens de ultrassonografia. Métodos: Estudo transversal em crianças e adolescentes com diagnóstico de FC, com idade entre 6 e 18 anos, em acompanhamento ambulatorial no Hospital São Lucas da PUCRS e controles hígidos.Os sujeitos que apresentavam exacerbação pulmonar e incapacidade de realizar os procedimentos do estudo foram excluídos. Os participantes submeteram-se a ultrassonografia para verificar a espessura muscular e a espessura da gordura subcutânea das regiões do tríceps, quadríceps e gastrocnêmio, medidas antropométricas e avaliação das dobras cutâneas (adipometria). As estimativas dos componentes da composição corporal foram fracionados em quatro: massa muscular, massa de gordura, massa óssea e residual e foram analisados conforme equações matemáticas e fórmulas específicas previamente validadas. Os indivíduos com FC realizaram a avaliação da função pulmonar por meio da espirometria. A comparação entre os grupos estudados foi realizada através do teste de McNemar, t de Student para amostras pareadas e teste de Wilcoxon. As correlações foram avaliadas através do teste de correlação de Pearson. Resultados: Foram incluídos 84 participantes, sendo 39 com FC e 45 controles, média de idade de 12,94 anos e 61,9 % do sexo masculino. Houve diferença significativa na comparação entre as características demográficas e antropométricas, entre os dois grupos avaliados, para raça (p<0,01), IPAQ (p<0,01) e escore Z do IMC (p<0,03). Na comparação entre os componentes da composição corporal entre os grupos, houve diferença significativa no peso de gordura (p<0,02) e no peso ósseo (p<0,01). Não houve diferenças significativas entre o peso muscular e o peso residual. Houve correlação da ultrassonografia muscular do tríceps e a massa magra (r=0,253; p<0,05) e entre a ultrassonografia muscular do quadríceps com o escore Z do IMC (r=0,25; p<0,05). Não houve correlações significativas na ultrassonografia da gordura subcutânea do tríceps, do quadríceps e do gastrocnêmio entre os grupos avaliados. Ao correlacionar os dois métodos de avaliação de gordura corporal, obtiveram-se correlações significativas (p<0,01) moderadas e positivas, variando de r=0,472 até r=0,681. No grupo dos pacientes com fibrose cística, a espessura muscular do tríceps medida pela ultrassonografia correlacionou-se com o escore Z da caminhada de seis minutos (r=-0,376). Além disso, a espessura muscular do quadríceps medida pela ultrassonografia correlacionou-se com a massa magra (r=0,424; p<0,01), capacidade vital forçada (CVF) (r=0,468; p<0,01), percentual do previsto da CVF (r=0,338; p<0,05), escore Z da CVF (r=0,336; p<0,05) e com o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) (r=0,393; p<0,05). Conclusão: A avaliação da espessura muscular de pacientes com FC por ultrassonografia foi semelhante aos indivíduos controles, da mesma maneira que a avaliação da massa magra obtida com a adipometria e medidas de perímetros. Na avaliação da espessura de gordura subcutânea, houve correlação moderada entre a adipometria e a ultrassonografia. A ultrassonografiaapresenta potencial de aplicabilidade para diagnóstico nutricionaledeveser melhor avaliada, a fim de validara sua utilização emavaliações de rotina. / Objectives: To compare muscle and subcutaneous fat thickness between children and adolescents with cystic fibrosis and healthy subjects using ultrasound images. Methods: Cross-sectional study in children and adolescents diagnosed with CF, aged 6 to 18 years, followed at Hospital São Lucas PUCRS, and healthy controls (HC). Subjects who had a pulmonary exacerbation or inability to perform the study procedures were excluded. The participants underwent ultrasound to check muscle and subcutaneous fat thickness at the triceps, quadriceps and gastronomies regions, anthropometric measurements and evaluation of skin folds. Component estimation of body composition were divided into four: muscle mass, fat mass, bone and residual mass and were analyzed according to mathematical equations and previously validated specific equations. CF individual sunder went pulmonary function assessment by spirometry. Comparison between groups was performed using Mc Nemar test, Student's t test for paired samples and Wilcoxon test. Correlations were assessed using Pearson's correlation test. Results: We included 84 participants, 39 with CF and 45 healthy controls, mean age was 12.94 years and 61.9% were male. There was a significant difference between demographic and anthropometric characteristics between the two groups, for race (p<0.01) IPAQ (p<0.01) and BMI Z score (p<0.03). Comparing the components of body composition between the groups there was no significant difference in fat weight (p<0.02) and bone weight (p<0.01). There were no significant differences between muscle weight and the residual weight. There was a correlation of ultrasound triceps muscle and lean body mass (r=0.253; p<0.05) and between the quadriceps muscle ultrasound with the Z score of BMI (r=0.25; p<0.05). There were no significant correlations in ultrasound subcutaneous fat triceps, quadriceps and gastronomies between the groups. By correlating the two methods of assessing body fat, significant correlations (p<0.01) and moderate positive, ranging from r=0.472 to r= 0.681were found. In CF patients, muscular thickness of the triceps measured by ultrasonography correlated with walk test six minutes Z score (r= -0.376). Furthermore, quadriceps muscle thickness measured by ultrasonography correlated with body lean mass (r=0.424; p<0.01), forced vital capacity (FVC) (r=0.468; P<0.01) percentage of predicted FVC (r = 0.338; p <0.05), FVC Z score (r= 0.336; p<0.05) and forced expiratory volume in one second (FEV1) (r=0.393; p<0.05). Conclusion: Evaluation of muscle thickness in CF patients and HC by ultrasound rendered similar results in the same fashion as the assessment of lean body mass by skin fold and circumference measurements. In assessing subcutaneous fat thickness, there was moderate correlation between skin folds and ultrasound findings. Ultrasound evaluation shows an applicability potentiality for nutritional diagnosis and should be better evaluated in order to validate its use in routine clinical assessments.
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Leptina no leite materno maduro e dobras cutâneas da criança aos três e seis meses de idadeBrunetto, Sara January 2016 (has links)
Objetivo: Verificar a associação entre os níveis de leptina do leite materno maduro e os escores de dobras cutâneas aos três e seis meses de vida de crianças expostas a diferentes ambientes intrauterinos. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional longitudinal, para o qual foram recrutados pares de mães e crianças residentes em Porto Alegre. Foram excluídas puérperas com teste positivo para HIV, doenças hipertensivas específicas da gravidez, hipertensão arterial sistêmica crônica ou gestacional, crianças gemelares, prematuras, com doenças congênitas ou necessidade de internação hospitalar. Os pares foram divididos, conforme a exposição ao ambiente intrauterino, em grupo Diabetes Mellitus (DM), Tabaco, Pequeno para Idade Gestacional (PIG) e Controle. As entrevistas foram realizadas um, três e seis meses após o parto, e foram coletados dados antropométricos da mãe e da criança, além de informações sobre a alimentação desta. Na entrevista de um mês de vida, foi coletada amostra de leite materno, analisada para quantificação da leptina. Quanto aos procedimentos estatísticos, foi considerado o nível de significância de 5%. Para comparação entre variáveis categóricas e contínuas, quando paramétricas, foi utilizado o teste ANOVA com post hoc de Tukey, e para variáveis não paramétricas, foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis com post hoc de Dunn. Na comparação entre variáveis categóricas, foi utilizado o teste de qui-quadrado de Pearson ou Exato de Fisher. Ao analisar variáveis contínuas, foi aplicada a correlação de Spearman. Resultados: Foram analisados os dados de 127 pares mãe-criança, sendo 18 no grupo DM, 34 no grupo Tabaco, 16 no grupo PIG e 59 no grupo Controle. A quantidade de leptina no leite materno não diferiu entre os grupos (p = 0,59). Houve correlação significativa positiva entre a quantidade de leptina do leite e o Índice de Massa Corporal (IMC) materno, a dobra cutânea tricipital (DCT) e a dobre cutânea subescapular (DCSE) maternas (p < 0,001). Sem considerar o tipo de alimentação, não houve correlação entre a leptina e as variáveis antropométricas da criança (p > 0,05). Dentre as crianças amamentadas exclusivamente aos três meses de vida, a leptina do leite materno correlacionou-se negativamente com o escore Z da DCT aos três meses (r = -0,447; p = 0,032) e seis meses (r = -0,499; p = 0,015), além do peso aos três (r = -0,408; p = 0,043) e seis meses de vida (r = -0,443; p= 0,034). Também houve correlação negativa com o ganho de peso do nascimento aos seis meses (r = -0,472; p = 0,023) e de um a três meses (r = -0,396; p = 0,050). Conclusão: A leptina, oferecida através do aleitamento materno exclusivo, atua na regulação do balanço energético corporal da criança, influenciando precocemente variáveis antropométricas. / Objective: Assess the association between mature breast milk leptin and skinfold thickness Z scores at 3 and 6 months of life of infant exposed to different intrauterine environments. Methods: This is a longitudinal study, for which mother and newborn pairs were recruited from 24-48 hours postpartum in three public hospitals in Porto Alegre city, Brazil. Exclusion criteria were mothers who test positive for HIV, with hypertensive disorders, newborn from twin gestation, preterm (gestational age <37 weeks), with malformations at birth, or requiring hospitalization. Pairs were divided as exposure to intrauterine environment in Diabetes Mellitus (DM), Tobacco, Small for Gestational Age (SGA) and Control group. Interviews occurred in postpartum, 1, 3 and 6 months of infant's life, where mother and infant anthropometric data were collected and information about infant’s complementary food was asked. The breast milk sample was collected in the 1 month interview. About statistical procedures, a significance level of 5% was considered. To compare categorical and continuous variables, was used the ANOVA test with Tukey post hoc, when parametric. For nonparametric variables, was used Kruskal -Wallis test with Dunn post hoc. When comparing categorical variables, was used the chi-square of Pearson or Fisher's exact test. To analyze continuous variables, the Spearman correlation was applied. Results: Data of 127 pairs were analyzed, 18 in DM group, 34 Tobacco, 16 SGA and 59 Control. Value of leptin in breast milk did not differ between groups (p = 0.59). There was a significant positive correlation between leptin milk and maternal anthropometric variables in the overall sample (p < 0.001) and between the groups (p< 0.05). Without considering infant's complementary feeding, there was no correlation between leptin and infant anthropometric variables (p > 0.05). However, among the infants exclusively breastfed at 3 months, leptin significantly negative correlated with Z score of triceps skinfold thickness at 3 (r = -0.447; p = 0.032) and 6 months (r = -0.499; p=0.015), infant weight at 3 (r = -0.408; p = 0.043) and 6 months (r = -0.443; p = 0.034), weight gain from birth to 6 months (r = -0.472; p = 0.023) and from 1 to 3 months (r = -0.396; p = 0.050) in the overall sample. Conclusion: Among the infants exclusively breastfed, leptin in mature milk acts in body energy balance and may impact early infant anthropometric variables.
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Comparação do efeito de três intervenções não medicamentosas sobre a evolução clínica e metabólica de crianças com excesso de peso : atenção em um ambulatório de obesidade infantil vs. atividade física dirigida vs. dieta ajustada por calorimetriaGazal, Claudia Hallal Alves January 2013 (has links)
Introdução: A prevalência da obesidade infanto juvenil tem aumentado, sendo importante que mais profissionais estejam habilitados para o manejo. Objetivo: Comparar o efeito, após 12 meses, de três intervenções: programa de atividade física (AF), manejo dietoterápico (D) e atendimento ambulatório de referência em um hospital terciário (AMO) sobre o índice de massa corporal (IMC), composição corporal, taxa metabólica (TMB) e perfil metabólico de crianças e adolescentes com obesidade. Procedimentos Metodológicos: Ensaio clínico randomizado em 82 sujeitos de 8 a 15 anos, com obesidade. No grupo D, recebia dieta ajustada a partir da TMB por calorimetria indireta; no grupo AF, educador físico orientava prática de AF no domicílio e, no grupo AMO, orientações para introdução e manutenção de hábitos saudáveis. O acompanhamento foi mensal e os dados antropométricos, composição corporal, taxa metabólica basal e exames laboratoriais foram determinados no início, aos 6 e 12 meses de seguimento. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do HCPA número 10-0011 e registrado www.clinicaltrials.gov NCT012973774. Resultados: Foram avaliados 82 sujeitos. A diferença (percentual) entre os grupos AF, D e AMO, respectivamente, foi de: escore Z do IMC -7,1% (-10,8 a -3,3), -5,0% (-8,4 a -1,5) e –15,2%(- 19,5 a -10,9); p=0,001; Peso (Kg) massa gorda 9,2% (4,3 a 14,2), 10,4% (4,8 a 15,9) e 4,3% (-1,7 a 10,4), p=0,248; Peso(Kg) massa livre de gordura 10,5%(7,5 a 13,4), 7,0% (4,1 a 10,0) e 6,7% (2,8 a 10,7) p=0,203; TMB 50,3%(2,2 a 232), 31,6%(-23,7 a 147), 38,6%(-17,3 a 232), p=0,669. As alterações laboratoriais mais frequentes no início do estudo nos grupos AMO, AF e D foram, respectivamente, valor HDL baixo (82,1%, 77,8%, 63%), insulina jejum 15 μUI/mL (71,4%, 81,5% e 66,7%) e homeostasis model assessment insulin resistence índex alterado (67,9%, 81,5%, 63%). O diagnóstico de síndrome metabólica (SM) foi feito em 20% das crianças obesas. No grupo AMO houve redução maior significativa do escore Z do IMC, da circunferência da cintura (CC), aumento do valor do HDL, redução da insulina de jejum e do HOMA-IR, redução da pressão sistólica e no número de componentes da SM. No grupo AF houve uma redução maior no colesterol total, no valor do LDL e dos triglicerídeos (TG). O grupo D também mostrou melhora no escore Z do IMC, redução do valor do colesterol total (CT), do LDL e dos TG. Apesar da redução dos indivíduos com diagnóstico de síndrome metabólica no grupo AMO (de 7 para 2) e AF (de 4 para 1) não houve diferença significativa quando comparados os 3 grupos. Conclusões: As três intervenções foram efetivas no tratamento da obesidade de crianças e adolescentes. Este estudo comprova a necessidade de estratégias combinadas e a longo prazo no manejo da obesidade na criança e adolescente para reduzir as alterações cardio metabólicas presentes nesta população e evitar a progressão dos fatores de risco para doenças cardiovasculares, metabólicas e morte prematura. Portanto, estas 3 estratégias podem ser utilizadas no manejo da obesidade infanto juvenil. / Background: The prevalence of paediatric obesity has increased in recent years, and health care workers must be trained to treat these conditions. Objective: To compare the effect of three year-long interventions: physical activity (PA) programme, dietary intervention (D) and treatment in an outpatient obesity clinic (OOC), on the body mass index (BMI), body composition, basal metabolic rate (BMR) and biochemical measurements of children and adolescents with obesity. Methodological Procedures: Randomized clinical trial of 82 participants aged between 8 and 15, diagnosed with obesity. Participants in the PA group received individualised home-based physical activity programmes from a physical education teacher. In the D group, participants received dietary counselling based on BMRs as measured by indirect calorimetry. In the OOC group, participants were given instructions on how to adopt and maintain healthy lifestyle habits. Participants had monthly appointments with physical educators, nutritionists or health care workers, depending on participant group. Anthropometric data, body composition, BMR and biochemical measurements were assessed at baseline, and after 6 and 12 months of treatment. Project approved by Comitê de Ética e Pesquisa do HCPA número 10-0011 and registred www.clinicaltrials.gov NCT012973774. Results: Differences between the PA, D and OOC groups over the course of the study were as follows: BMI Z score -7.1% (-10.8 to -3.3), -5.0% (-8.4 to -1.5) and –15.2%(-19.5 to -10.9); p=0.001; Fat mass (Kg) 9,2% (4,3 a 14,2), 10,4% (4,8 a 15,9) and 4,3% (-1,7 a 10,4), p=0,248; Fat-free mass weight(Kg) 10.5%(7.5 to 13.4), 7.0% (4.1 to 10.0) and 6.7% (2.8 to 10.7) p=0.203; BMR 50.3%(2.2 to 232), 31.6%(-23.7 to 147), 38.6%(-17.3 to 232), p=0.669. The most frequent laboratory anormalities at baseline in groups OOC, PA and D were, respectively, value low HDL (82.1%, 77.8%, 63%), fasting insulin 15 μUI / mL (71.4% , 81.5% and 66.7%) and high homeostasis model assessment insulin resistence index (67.9%, 81.5%, 63%). The diagnosis of metabolic syndrome was made in 20% of obese children. OOC group was significantly greater reduction in BMI Z score, waist circumference, total cholesterol, increasing the value of HDL, reduced fasting insulin and HOMA-IR, systolic blood pressure reduction and the number of metabolic syndrome components. In the PA group, there was a greater reduction in total cholesterol in the amount of LDL and TG. Group D also showed improvement in BMI Z score, reducing the value of total cholesterol, LDL and TG. Despite the reduction of individuals diagnosed with metabolic syndrome in the group OOC (7 to 2) and PA (4 to 1) no significant difference when comparing the three groups. Conclusions: All three interventions led to a reduction in BMI Z score, and increased fat free mass, BMR and biochemical measurements over the course of a year. This study demonstrates the need for combined strategies and long-term management of obesity in children and adolescents to reduce cardio metabolic changes present in this population and prevent the progression of risk factors for cardiovascular and metabolic diseases and premature death. Therefore, all three interventions are suitable treatments for paediatric obesity.
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Menopause Transition and Postmenopausal Period: Relationship with Inflammatory Markers, Physical Activity Energy Expenditure and Bone Mineral Density in Healthy WomenRazmjou, Sahar January 2017 (has links)
Menopause transition is usually associated with changes in body composition and a decrease in physical activity energy expenditure. Adipose tissue, especially visceral fat, is an important source of inflammatory markers, which contributes to the development of a pro-inflammatory state. Conversely, high levels of physical activity and exercise have an anti-inflammatory effect. One-hundred and two healthy premenopausal women participated in a 5-year longitudinal observational study (MONET: Montreal Ottawa New Emerging Team). The present secondary analyses were performed on 58 participants between the ages of 47 and 54 years with a full set of data.The aim of study was to investigate the impact of menopause transition and physical activity on inflammatory makers. The major finding of the first of 3 studies was that menopausal transition is accompanied by an increase in inflammatory markers, namely ferritin, IL-8, and sTNFR 1 and 2. The increase in IL-8 and sTNFR2 with menopause could be explained, in part, by changes in fat mass and peripheral fat, respectively.
During and after menopause, significant bone loss occurs in women due to reduced estrogen production. Estrogen reduction favors bone resorption by regulating the production and activity of inflammatory markers. Therefore we further investigated the association between inflammatory markers and bone mineral density in premenopausal women transitioning to menopause (paper 2). Our results showed no significant association between change in inflammatory markers and change in bone mineral density in women transitioning to menopause. However, in premenopausal women hs-CRP was negatively associated with total, lumbar spine and femoral neck bone mineral density and along with weight and cardiorespiratory fitness may play a role in bone mineral density variation. Baseline level of hs-CRP, Hp, IL-6 and femoral neck bone mineral density along with percent change in physical activity energy expenditure and menopausal status partly explained the individual variation of bone mineral density losses in women transitioning to menopause. Finally, we investigated time spent in the postmenopausal years and the influence of the duration of the postmenopause status on body composition and cardiometabolic risk factors. We indicated that postmenopausal years and years since menopause is associated with decrease in blood glucose and increase in waist circumference, percent fat mass, total cholesterol, and high density lipoprotein. Inflammatory markers including ApoB, ferritin, adiponectin, sCD14 were higher during years after final menstrual period while sTNFR1 and sTNFR2 were higher during the menopause transition and early postmenopausal years.
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Efeitos de diferentes protocolos de treinamento de alta intensidade sobre indicadores de saúde e desempenho em jovens adultosOkamura, Alexandre Basseto January 2017 (has links)
Introdução: Baixos níveis de atividade física vêm sendo constatados nas diversas classes e faixas etárias da população brasileira, inclusive entre os jovens que anualmente se alistam para ingressar nas Forças Armadas. Este quadro compromete diretamente a saúde e a qualidade de vida destes jovens adultos, enquanto a realização de uma rotina de treinamento físico está relacionada com a prevenção de diversas doenças. O treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) é um método que tem demostrado ser eficiente para melhorar os níveis de aptidão e atividade física, bem como de indicadores de saúde como % gordura, % massa magra, aptidão cardiorrespiratória (VO2pico), perfis lipídico e glicêmico, em diversas populações. Partindo desta premissa, o presente estudo teve por objetivo analisar e comparar os efeitos crônicos de diferentes protocolos de treinamento de alta intensidade sobre indicadores de saúde e desempenho em jovens adultos militares. Metodologia: Dois grupos, compostos por militares homens entre 18 e 20 anos, foram submetidos durante 12 semanas, três vezes por semana, a dois diferentes protocolos de treinamento de HIIT previstos nos manuais do Exército: o treinamento intervalado aeróbio (TIA), e a corrida variada (CV). Os indivíduos foram avaliados pré e pósintervenção, sendo analisadas variáveis cardiorrespiratórias, antropométricas, glicêmicas e lipídicas relacionadas à saúde e ao desempenho, bem como teste de Cooper e salto vertical em plataforma de força. Resultados: Observou-se em ambos os grupos uma redução das dobras cutâneas (-12,7% e -7,1%, respectivamente para os grupos TIA e CV, p=0,002), assim como um aumento da massa livre de gordura (MLG) (TIA = 4,0%, CV = 2,2%), com esta diferença sendo significativamente maior para o grupo TIA (p=0,045). Também foi verificada uma melhora pós-intervenção no VO2pico (p=0,028), tanto para o grupo TIA (2,9%) como para o grupo CV (5,5%), havendo diferença significativa em favor do grupo CV (p=0,013). Da análise bioquímica, constatou-se que os dois treinamentos foram capazes de aumentar os níveis de HDL (TIA=10,3% e CV=20,7%, p=0,001) e diminuir a glicemia de jejum (TIA=-4,23% e CV=-4,33%, p=0,025). Adicionalmente, o grupo TIA apresentou um aumento significativo no teste squat jump (10,5%, p=0,011) e na potência de membros inferiores (8,1%, p=0,016). Os dois protocolos apresentaram um ganho significativo e tamanho de efeito muito grande no teste de Cooper (p<0,001, TIA d=1,865 e CV d=1,394), assim como um aumento significativo e tamanho de efeito grande para velocidade de segundo limiar ventilatório (vLV2) (p=0,001, TIA d=1,016 e CV d=1,173), velocidade deVO2pico (vVO2pico) (p<0,001, TIA d=1,047 e CV d=0,885) e velocidade máxima no teste ergométrico (vMáx) (p<0,001, TIA d=0,875 e CV d=0,773). Conclusão: Ambos os protocolos de treinamento foram efetivos em promover a melhora da composição corporal, do perfil lipídico e glicêmico, contribuindo para uma manutenção dos indicadores de saúde, sendo o treinamento intervalado mais eficaz no ganho de massa livre de gordura. Além disso, os dois tipos de treino parecem influenciar positivamente nas variáveis de desempenho, com destaque para a CV no ganho cardiorrespiratório, e para o TIA no aumento da potência de membros inferiores. / Introduction: Low levels of physical activity have been observed in the different groups of the Brazilian population, including the young people who annually join the Armed Forces. This framework influence directly health and quality of life of those young adults, while the carrying out of a physical training is related to prevention of various diseases. High intensity interval training (HIIT) is a method that has been shown to be efficient in improving fitness and physical activity levels, as well as health indicators such as fat mass, lean mass, cardiorespiratory fitness (VO2peak), lipid profile and glycemic control in several populations. Based on this premise, this study aimed to analyze and compare the chronic effects of different high intensity training protocols on health and performance indicators in young military adults. Methods: Two training groups, consisting of military men between the ages of 18 and 20, underwent two different HIIT protocols, foreseen in the Army manuals: aerobic interval training (TIA), and varied running (CV). Individuals were evaluated before and after the intervention period, in cardiorespiratory, anthropometric, glycemic and lipid parameters related to health and performance, as well as the Cooper’s test and vertical jump tests in force platform. Results: There was a reduction of skin folds in both groups (-12.7% and - 7.1%, respectively for TIA and CV groups, p = 0.002), as well as an increase in free fat mass (MLG) (TIA = 4.0%, CV = 2.2%), with significant difference for TIA group (p = 0.045). VO2peak improvement (p = 0.028) was also observed for both TIA group (2.9%) and CV group (5.5%), with significant difference in favor of CV group (p = 0.013). From blood analysis, it was found that both training protocols were able to increase HDL levels (TIA = 10.3% and CV = 20.7%, p = 0.001) and to decrease fasting glycaemia (TIA = -4, 23% and CV = -4.33%, p = 0.025). In addition, TIA group showed a significant increase in squat jump test (10.5%, p = 0.011) and lower limbs power (8.1%, p = 0.016). The two protocols showed a significant improve and very large effect size in Cooper's test (p <0.001, TIA d = 1.865 and CV d = 1.394), as well as a significant increase and large effect size for second ventilatory threshold speed (vLV2) (p = 0.001, TIA = 1.016 and CV d = 1.173), VO2peak speed (vVO2peak) (p <0.001, TIA d = 1.047 and CV d = 0.885) and ergometric test maximum speed vMáx (p <0.001, TIA d = 0.875 and CV d = 0.773). Conclusion: Both training protocols are effective in improve body composition, lipid and glycemic profile, contributing to maintain health indicators, with TIA method being more effective in free-fat mass increase. Besides, the two training seem to influence positively the performance variables, with emphasis on CV method in cardiorespiratory improvement, and on TIA method in lower limbs power increase.
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Validação da impedância bioelétrica para determinação da composição corporal em mulheres no período pós parto / Validation of bioelectrical impedance for assessing body composition in postpartum womenCarla Valença Barros 05 July 2011 (has links)
O período pós-parto pode ser considerado a fase em que a mulher está exposta a retenção de massa corporal (MC) e desenvolvimento da obesidade. Na maioria das situações valorizam-se mais a perda de MC e pouco se conhece a respeito dos componentes que estão sendo mobilizados. Desta forma, há interesse de se validar técnicas acessíveis, como a impedância bioelétrica (BIA), que possam ser aplicadas no acompanhamento nutricional destas mulheres. O presente estudo teve como objetivo validar diferentes modelos de impedância bioelétrica (BIA) para a determinação da composição corporal em mulheres pós-parto tendo como ?padrão ouro? a técnica de absorciometria de dupla energia de raio X(DXA). A amostra foi composta por 46 mulheres no período pós-parto com idade acima de 18anos, inicialmente recrutadas e convidadas a participar da pesquisa, logo após o parto, para posteriormente serem avaliadas. A composição corporal (CC) foi mensurada através de três aparelhos distintos de BIA: RJL , BIO e Tanita e pela DXA. Os componentes101450BC 533corporais medidos foram: massa livre de gordura (MLG), massa gorda (MG) e percentual degordura corporal (%GC). Na análise estatística foram calculadas as médias e desvio-padrãodas variáveis contínuas. A concordância entre os componentes corporais determinados pelaDXA e cada BIA foi avaliada pelo método de Bland & Altman e pelo coeficiente decorrelação de concordância (CCC). Para comparação de médias das variáveis obtidas por BIAe DXA para cada faixa de índice de massa corporal (IMC), foi aplicada a ANOVA e oadotado o teste post-hoc de Tukey. O nível de significância adotado foi de 95% (p=0,05). Amédia ( desvio padrão) de idade foi de 25,5 4,6 anos, a MC de 73,6 12,2kg, o IMC de28,7 4,3kg/m, a MG de 29,87,4kg, a MLG de 43,25,7kg e o %GC de 41,84,3%,obtidos pelo DXA. Ao comparar-se os resultados dos diferentes equipamentos com o método padrão-ouro, verificou-se que houve diferença significativa entre a DXA e as BIA para todos componentes corporais, com exceção da MG fornecida pelo RJL (27,1Kg) e TAN (27,1Kg)em relação à DXA (29,8Kg). Os resultados mostraram haver uma boa reprodutibilidade emrelação aos aparelhos de BIA TAN (r=0,74; r=0,90) e RJL (r=0,78; r=0,89) para MLG e MG.Verificou-se que os equipamentos de BIA TAN e RJL forneceram estimativas semelhantes em relação à MLG, MG e %GC. Em relação aos valores da DXA o equipamento que mais se aproximou foi a TAN e o RJL quando avaliada a MG considerando todas as mulheres, mas quando estratificadas segundo o IMC, a análise foi mais acurada em mulheres obesas.Entretanto, a concordância não foi satisfatória entre os componentes corporais fornecidos pelas BIA em relação à DXA. As BIAs avaliadas no presente estudo subestimaram o %GC e superestimaram a MLG para esse grupo de mulheres no período pós-parto. Conclui-se que as BIA avaliadas não são recomendadas para avaliação da CC neste grupo de mulheres no período pós-parto. / Postpartum women are at risk of body weight retention and consequently becoming obese. Usually, during postpartum period there is a greater concern in weight loss instead of measuring which body compartment is being mobilized. Thus, there is a growing interesting to validate field and affordable techniques, such as the bioelectrical impedance (BIA) to determine body composition in this segment of the population. The purpose of this study was to validate different BIA devices using dual-energy x-ray absorptiomety (DXA) as a goldstandard in postpartum women. Forty-six postpartum women aged 18 years and over were enrolled in the study. They were recruited soon after delivery from two health units (Hospital São José of Mesquita District and Policlínica Piquet Carneiro, located in Rio de Janeiro city).All measurements were performed at the Laboratório Interdisciplinar de Avaliação Nutricional da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Participants were instructed to follow a standardized protocol for body composition measurements. Anthropometric variables(body mass - BM, stature, waist and hip circumferences) were collected. Body composition was determined by DXA and also obtained using the following BIA devices :model RJL 101(RJL Systems, Inc. Clinton, USA), model BIOD 450 (Biodynamics Corporation, USA)and I model BC 533 (Tanita, USA). Descriptive statistical analysis was done for continuous variables. ANOVA was used to verify differences between mean values of fat free mass(FFM), fat mass (FM) and percentage body fat (%BF) within BIA devices and DXA. Concordance analysis between each body component obtained by DXA and all BIA devices were performed using Bland & Altman plots and the Concordance Correlation Coefficient(CCC). ANOVA was used to compare mean values within BIA and DXA, and Tukey post-hoc was adopted. SPSS and MedCalc software were used in the analysis. Mean values (standard deviation) of age, BM, body mass index, FM by DXA, FFM by DXA, %BF by DXA were 25.5 4.6 years, 73.6 12.2kg, 28.7 4.3kg/m, 29.87.4kg, 43.2 5.7kg, 41.8 4.3%,respectively. When comparing the results within different equipments (DXA, RJL, BIOD and TAN), it was verified that there was significant difference between DXA and BIA equipments for all body components, except for MG from RJL (27.1Kg) and TAN (27.1Kg) in relation toD XA (29.8Kg). The results showed good reproducibility in relation to BIA TAN (FFM, r=0.74; FM, r=0.90) and RJL (FFM, r=0.78; FM, r=0.89). It was verified that BIA TAN and RJL yielded similar estimates for FFM, FM and % BF. When all women were considered together no significant difference was observed for FM obtained by TAN, RJL and DXA. When considering BMI categories the estimates were better for obese women. However, the agreement was not satisfactory for body components supplied by BIA in relation to DXA. All BIA devices tended to underestimated % BF and overestimated FFM for this sample.
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Efeito da dieta hipocalórica no perfil metabólico e composição corporal de mulheres com e sem Síndrome Metabólica e genótipo Pro12Pro do gene PPARγγ2 / Effect of hypocaloric diet on body composition and metabolic profile of women with and without metabolic syndrome and genotype Pro12Pro gene PPARγγ2Grazielle Vilas Bôas Huguenin 26 March 2010 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A obesidade é uma doença crônica não transmissível, caracterizada pelo excesso de gordura corporal. Então, a gordura acumulada na região abdominal promove resistência à insulina e conseqüentemente alterações metabólicas as quais em conjunto configuram o quadro de síndrome metabólica (SM). O genótipo Pro12Pro parece estar relacionado à menor sensibilidade à insulina, desencadeando o processo fisiopatológico da SM. Então, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de uma dieta hipocalórica sobre o perfil metabólico e composição corporal de mulheres com e sem SM com genótipo Pro12Pro no gene PPARγ2. O presente estudo trata-se de um ensaio clínico, onde mulheres entre 30 e 45 anos, obesas grau I, sem SM (n=23) e com SM (n=7) foram submetidas à dieta hipocalórica por 90 dias. A identificação do genótipo foi realizada por reação em cadeia da polimerase (PCR). No início e nos dias 30, 60 e 90 foram avaliados peso corporal, massa magra (MM), massa gorda (MG), componentes da SM, uricemia, insulinemia, leptinemia, adiponectinemia, os índices HOMA-IR e QUICKI. O consumo energético foi avaliado nas 12 semanas de tratamento. Foi utilizado o teste t de Student para amostras independentes foi utilizado para comparar os grupos entre si, e o modelo pareado para comparar a evolução dentro de cada grupo em relação ao início do estudo. Todas as mulheres apresentaram genótipo Pro12Pro. O grupo com SM apresentou menor HDL-c (44,43,2 vs. 56,82,4 mg/dL, p=0,013), e maior triglicerídeo (180,926,7 vs. 89,76,6mg/dL, p=0,014) e VLDL-c (36,25,3 vs. 17,91,3mg/dL, p=0,014) no início do estudo. Ambos os grupos apresentaram redução ponderal (-3,30,7% grupo sem SM e - 4,20,9% grupo com SM) e da circunferência da cintura (-2,40,5% grupo sem SM e - 5,91,4% grupo com SM) significativas. O grupo sem SM reduziu da MG progressivamente até os 90 dias (37,00,8 para 36,60,5%, p=0,02), e com isso aumentou MM (62,00,5 para 63,40,5%, p=0,01), o grupo com SM também reduziu MG ao longo do estudo (32,62,3 para 29,62,4%, p<0,01) e aumentou MM significativamente (62,21,0 para 64,31,3%). A pressão arterial sistólica reduziu no primeiro mês de tratamento no grupo sem SM (de 120,41,8 para 112,32,1 mmHg, p<0,01). No que diz respeito aos parâmetros metabólicos, o grupo sem SM mostrou redução da insulinemia (32,54,2 para 25,92,4U/mL, p=0,05) e aumento da adiponectinemia (4,70,6 para 5,10,8 ng/mL, p=0,02) aos 30 dias, do colesterol total (180,25,8 para 173,85,4 mg/dL, p=0,04), e da leptina (27,01,9 para 18,21,4 ng/mL, p<0,01) aos 60 dias, porém, houve redução do QUICKI aos 90 dias (0,390,03 para 0,350,01, p=0,01). No grupo com SM, a leptinemia reduziu aos 60 dias (20,31,9 para 14,71,1 ng/mL, p=0,01) e a adiponectinemia aos 90 dias (5,71,2 para 7,11,4 ng/mL, p<0,01), também houve remissão de 57,1% dos casos de SM. Sugerimos que, a dieta hipocalórica foi eficaz na redução do peso corporal e da MG, principalmente a localizada na região abdominal. Conseqüentemente, houve melhora considerável do perfil metabólico relacionado à obesidade no grupo sem SM, e também dos marcadores de sensibilidade à insulina e cardioprotetores relacionados à SM, além da remissão dos casos de SM. / Obesity is a non-transmissible chronic disease, characterized by excess of body fat. Then, the accumulated fat in the abdominal region promotes insulin resistance and therefore metabolic changes which together form the clustering of the metabolic syndrome (MS). Genotype Pro12Pro seems to be related to reduced insulin sensitivity, triggering the process of the MS. The objective of this study was to evaluate the effect of a low-calorie diet on metabolic profile and body composition in women with and without MS with genotype Pro12Pro on PPARγ2 gene. It is a clinical trial where women between 30 and 45 years, obese class I, without MS (n = 23) and with MS (n = 7) were submitted to a hypocaloric diet for 90 days. The identification of genotype was performed by polymerase chain reaction (PCR). At the beginning and on 30, 60 and 90 days were evaluated body weight, lean body mass (LBM), body fat mass (BFM) components of MS, serum uric acid, insulin, leptin, adiponectin, the indexes HOMA-IR and QUICKI. The energy consumption was assessed at 12 weeks of treatment. The Student t test for independent samples was used for comparison between groups, and the dependent samples test to compare the evolution within each group relative to baseline. All women had Pro12Pro genotype. The MS group had lower HDL-C (44.43.2 vs. 56.82.4 mg/dL, p=0.013) and higher triglyceride (180.926.7 vs. 89.76.6 mg/dL, p=0.014) and VLDL-c (36.25.3 vs. 17.91.3 mg/dL, p=0.014) at baseline. Both groups showed significant weight reduction (-3.30.7% without MS group and -4.20.9% SM group) and waist circumference (-2.40.5% group without SM and -5.91.4% SM group). The group without MS reduced BFM progressively until 90 days (37.00.8 to 36.60.5%, p=0.02), and increased LBM (62.00.5 to 63.40.5%, p=0.01), also the group with SM reduced BFM during the study (32.62.3 to 29.62.4%, p<0.01) and increased LBM significantly (62.21.0 to 64.31.3%). systolic blood pressure (SBP) decreased in the first month of treatment in the group without MS (120.41.8 to 112.32.1 mmHg, p<0.01). With regard to metabolic parameters, the group without SM showed a reduction of serum insulin (32.54.2 to 25.92.4 U/mL, p = 0.05) and increase of serum adiponectin (4.7 0.6 to 5.10.8 ng/mL, p=0.02) at 30 days, total cholesterol (180.25.8 to 173.85.4 mg/dL, p=0.04) and HDL-c (56.82.4 to 52.22.2 mg/dL, p=0.04) and serum leptin (27.01.9 to 18.21.4 ng/mL, p< 0.01) at 60 days, although had a reduction of QUICKI to 90 days (0.390.03 to 0.350.01, p=0.01). The MS group, the serum leptin levels decreased at 60 days (20.31.9 to 14.71.1 ng/mL, p=0.01) and serum adiponectin to 90 days (5.71.2 to 7.11.4 ng/mL, p<0.01), there was also a remission of 57,1% in cases of MS. We suggest that the hypocaloric diet was efficient on reduction in body weight and BFM, mainly located in the abdominal region. Therefore, considerable improvement of metabolic profile related to obesity in the group without MS was observed, as well as improvement of markers of insulin sensitivity and cardioprotection related to SM, in addition to remission of cases of MS.
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The timing and composition of gestational weight gain and the impact on neonatal anthropometryRedfern, Kathy January 2018 (has links)
Background: Numerous maternal factors, such as body mass index (BMI), gestational weight gain (GWG), diet and physical activity (PA) have been shown to impact infant birth weight. In the UK, antenatal care tends to be based on pre-pregnancy BMI and women are not weighed routinely during pregnancy nor are there guidelines for GWG. However, it is widely acknowledged that maternal obesity and GWG in excess of the American Institute of Medicine guidelines are associated with increased risk of foetal macrosomia and recent studies have suggested a role of the timing and composition of GWG beyond that of BMI. The purpose of this study is to examine the effects of timing and composition of GWG on neonatal anthropometric outcomes in a prospective cohort study amongst women with a BMI≥30 kg/m2 in Plymouth, UK. Methods: Women (n=75) were recruited at 12 weeks gestation. Maternal height, weight and body composition assessed using skinfolds at biceps, triceps and subscapular were collected at baseline and repeated at 28 and 36 weeks gestation. Four-day food diaries and four days of accelerometry were collected in the days following each of the three study visits. Following delivery, infant weight and gestational age were obtained, and neonatal anthropometric measurements were recorded within 72 hours of delivery. Results: Maternal energy intake was positively associated with GWG and rate of fat mass (FM) accrual, in the second (r = 0.435 and r = 0.395, respectively, p < 0.05) and third trimesters (r = 0.333 and r = 0.317, respectively, p < 0.05), with no associations observed between maternal energy intake and rate of fat free mass (FFM) accrual in either trimester. Maternal rate of FFM accrual (in both trimester 2 and over total pregnancy), not FM nor rate of GWG, was positively associated with infant birth weight z scores (r = 0.360 and r = 468, respectively, p < 0.05) and upper arm area muscle estimate (UME) (r = 0.291 and r = 0.357, respectively, p < 0.05). Second trimester intake of sugar was positively associated with infant UME (r = 0.419, p < 0.05), while third trimester intake of sugar was positively associated with both infant UME and infant birth weight z score (r = 0.376 and r = 0.308, respectively, p < 0.05). Conclusion: The present study suggests that maternal accrual of FFM and intake of sugar during pregnancy may be associated with increased infant birth weight and lean mass. Further research is required to determine whether interventions should focus on changes in maternal body composition alongside diet and lifestyle during pregnancy, or if they should continue to focus on limiting total GWG.
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