• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 19
  • 4
  • 4
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 30
  • 30
  • 23
  • 15
  • 14
  • 13
  • 13
  • 12
  • 8
  • 7
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
21

Avaliação funcional dos fagócitos sanguíneos e lácteos de vacas naturalmente infectadas pelo vírus da leucose dos bovinos / Functional evaluation of blood and milk phagocytes of cows naturally infected by bovine leukosis virus

Maiara Garcia Blagitz 31 January 2011 (has links)
O vírus da leucose enzoótica bovina (VLEB) pode interferir na proporção e na funcionalidade dos linfócitos B e das demais células sanguíneas. Acreditando-se que essas alterações pudessem interferir nos mecanismos de defesa da glândula mamária, o presente estudo avaliou funcionalmente os fagócitos sanguíneos e lácteos de vacas naturalmente infectadas pelo VLEB, por meio da expressão de diferentes receptores de superfície celular de fagócitos e linfócitos; da morte celular dos fagócitos e do linfócito B; pelo potencial de fagocitose e produção intracelular de peróxido de hidrogênio pelas células CD14+ e CH138+. Foram selecionadas nove vacas negativas para a LEB (grupo negativo), dez positivas sem linfocitose (grupo AL) e seis positivas com linfocitose persistente (grupo LP). Independente do perfil hematológico das vacas positivas para a LEB, nas amostras de sangue foram observadas menor expressão de células mononucleares CD14+, de linfócitos T (CD3+) e de linfócitos B CD21+ CD11b+ e maior expressão de linfócitos B (CD21+). As vacas do grupo LP apresentaram menores quantidades de linfócitos T auxiliares (CD3+ CD4+) e de linfócitos B CD21+ CD5- CD11b- e maiores quantidades de linfócitos B CD21+ CD5+ CD11b+. Menores quantidades de linfócitos B CD21+ CD5+ foram observados nas vacas do grupo AL do que nas vacas do grupo negativo. As vacas do grupo LP apresentaram menores índices de fagocitose por Escherichia coli pelas células mononucleares CD14+, menor produção de peróxido de hidrogênio e menores índices de fagocitose por Staphylococcus aureus pelas células polimorfonucleares CH138+. As vacas do grupo LP apresentaram menores índices de necrose, de apoptose e/ou necrose e maior viabilidade das células mononucleares CD14+, das células polimorfonucleares CH138+ e dos linfócitos B (CD21+). Apenas os linfócitos B (CD21+) das vacas do grupo LP apresentaram menores índices de morte por apoptose, e as células mononucleares CD14+ das vacas do grupo AL manifestaram maiores índices de apoptose e/ou necrose do que as vacas negativas. Independente do perfil hematológico das vacas, nas amostras de leite foram observadas maiores quantidades de macrófagos e maiores expressões de linfócitos T (CD3+) e de linfócitos B (CD21+). As vacas do grupo AL apresentaram maior quantidade de linfócitos B (CD21+) do que as vacas negativas. As vacas do grupo LP apresentaram menores quantidades de linfócitos T citotóxicos (CD3+ CD8+), de linfócitos B CD21+ CD11b+ e de linfócitos B CD21+ CD5+ CD11b+ e maior quantidade de linfócitos B CD21+ CD5- CD11b-. As vacas do grupo AL apresentaram menores índices de fagocitose por Escherichia coli pelos macrófagos CD14+ e pelos leucócitos CH138+ e as vacas do grupo LP apresentaram maior produção de peróxido de hidrogênio intracelular. As vacas positivas para LEB apresentaram maiores índices de morte por necrose dos macrófagos CD14+ e dos linfócitos B (CD21+) e menores índices de morte por apoptose dos macrófagos CD14+, dos leucócitos CH138+ e dos linfócitos B (CD21+). Estas vacas também apresentaram maior viabilidade dos macrófagos CD14+ e dos leucócitos CH138+. As vacas do grupo LP apresentaram maiores índices de apoptose e/ou necrose dos macrófagos CD14+, de necrose de leucócitos CH138+ e de viabilidade de linfócitos B (CD21+). Resultados permitem concluir que a o VLEB altera a resposta imune da glândula mamária. / The enzootic bovine leukemia virus (BLV) can influence the amount of lymphocytes B and other blood cells and their functions. Believing that these changes could interfere in the defense mechanisms of the mammary gland, this study evaluated blood and milk phagocytes functions from cows naturally infected VLEB through the expression of different cell surface receptors of phagocytes and lymphocytes; from death cell of phagocytes and B lymphocytes; the phagocytosis and intracellular production of hydrogen peroxide by CD14+ and CH138+ cells. We chose nine cows negative for the LEB (negative group), ten positive without lymphocytosis (LA group) and six positive with persistent lymphocytosis (LP group). In blood samples of positive cows for BLV, it was observed smaller expression of CD14+ mononuclear, T lymphocytes (CD3+) and CD21+ CD11b+ B lymphocytes, along with increased expression of B lymphocytes (CD21+). Cows of the LP group had lower amounts of T helper lymphocytes (CD3+ CD4+) and CD21+ CD5- CD11b- B lymphocytes and higher amounts of CD21+ CD5+ CD11b+ B lymphocytes. In cows of AL group it was observed lower amounts of CD21+ CD5+ B lymphocytes than in cows of negative group. Cows of LP group had lower rates of Escherichia coli phagocytosis by CD14+ mononuclear cells, lower intracellular production of hydrogen peroxide and lower rates of phagocytosis of Staphylococcus aureus by CH138+ polymorphonuclear cells. Cows of LP group showed less necrosis, apoptosis and/or necrosis and increased viability of CD14+ mononuclear cells, CH138+ polymorphonuclear cells and B lymphocytes (CD21+). Only the B-lymphocytes (CD21+) of the cows in the LP group showed less apoptosis, and CD14 + mononuclear cells from cows in the AL group showed higher rates of apoptosis and/or necrosis than the ones from negative cows. In the milk sample, the positive cows showed higher amounts of macrophages and increased expression of T lymphocytes (CD3+) and B lymphocytes (CD21+). Cows of AL group showed a higher amount of B lymphocytes (CD21+) than negative cows. Cows of LP group had lower amounts of T cytotoxic lymphocytes (CD3+, CD8+), CD21+ CD11b+ B lymphocytes and CD21+, CD5+, CD11b+, B lymphocytes and increased amount of CD21 + CD5- CD11b- B lymphocytes. Cows of the AL group had lower rates of Escherichia coli phagocytosis by CD14+ macrophages and CH138+ leukocytes and cows of group LP had higher production of intracellular hydrogen peroxide. The positive cows for LEB had higher rates of death by necrosis of CD14+ macrophages and B lymphocytes (CD21+) and lower rates of apoptosis of CD14+ macrophages, CH138+ leukocytes and B lymphocytes (CD21+). These cows also had higher viability of CD14+ macrophages and CH138+ leukocytes. Cows on the LP group had higher rates of apoptosis and/or necrosis of CD14+ macrophages, necrosis of CH138+ leukocytes and viability of B lymphocytes (CD21+). Results suggested that the VLEB influence the immune response of the mammary gland.
22

Influência do vírus da lecucose bovina na resposta imunitária de animais naturalmente infectados / Influence of enzootic bovine leukosis on immune response of naturally infected cattle

Milton Ricardo Azedo 16 April 2010 (has links)
A Leucose Enzoótica dos Bovinos (LEB) é uma enfermidade neoplásica, infectocontagiosa, pluri-sintomática, de evolução crônica, que compromete os órgãos linfopoiéticos e está associada ao desenvolvimento de linfocitose persistente (LP) e linfossarcoma. Acarreta diminuição na produção, quer por seus efeitos danosos diretos, quer pelos indiretos. No entanto, seu efeito na função e na quantidade das diferentes subpopulações de linfócitos, assim como seu papel no estabelecimento de outras doenças oportunistas, ainda não está claro. O presente estudo avaliou a resposta imunitária de bovinos da raça Holandês Preto e Branco naturalmente infectados pelo vírus da LEB (VLB), após desafio antigênico fornecido por vacinação contra o vírus da febre aftosa. Para tal, foram coletadas amostras sanguíneas antes do desafio e, após o desafio, semanalmente, por sete semanas, de dez vacas soropositivas, sem LP; de dez vacas soropositivas, manifestando LP; e de dez vacas soronegativas. Foram avaliadas as alterações quantitativas das diferentes subpopulações de leucócitos circulantes; a função dos linfócitos B, por meio da quantificação de diferentes isotipos de imunoglobulinas (Ig) séricas; os índices de proliferação linfocitária; os índices de morte celular por apoptose ou por necrose; e as concentrações séricas de interleucina-10 (IL-10), IL-12, inteferon- (IFN-&gamma;) e fator de necrose tumoral-&alpha; (TNF-&alpha;). Foi verificada a normalidade da distribuição dos resultados obtidos, utilizando-se do teste de Anderson-Darling, e sua homoscedasticidade, utilizando-se do teste F (para dados que apresentaram distribuição normal) ou do teste de Lavene (para dados que não apresentaram distribuição normal). Para a avaliação das diferenças entre as médias dos resultados obtidos, de acordo, respectivamente, com a ocorrência ou não de homoscedasticidade, foram feitos, para dados com distribuição normal, os testes de análise de variância (One-way ANOVA), seguida do teste de Tukey-Kramer ou o teste t; e, para dados que não apresentaram distribuição normal, o teste de Mann-Whitney ou o teste de Kruskal-Wallis. Para todos os resultados, foram consideradas significantes as análises que apresentaram p&le;0,05. Verificou-se que não houve diferença nas concentrações séricas de IgG1, de IgM e de IgA, tanto entre os tempos de coleta, quanto, a cada tempo, entre animais pertencentes aos diferentes grupos. As concentrações séricas de IgG2 aumentaram, após a vacinação, em todos os animais (p<0,05). Todavia, 17 dias após o desafio antigênico, as concentrações séricas de IgG2, em animais manifestando LP foram, a cada tempo de coleta, menores (p<0,01) que aquelas verificadas nos animais pertencentes aos demais grupos, indicando que animais com LP apresentam resposta humoral menos intensa e menos duradoura. Observou-se que ocorreu um aumento no índice de proliferação de linfócitos sanguíneos (p<0,01), 24 dias após a vacinação contra o vírus da febre aftosa, independente da presença de infecção pelo VLB. A partir deste momento, ocorre um aumento na porcentagem de linfócitos &gamma;&sigma; circulantes (p<0,05) e posterior diminuição nas concentrações séricas de IgG2 (p<0,05), indicando regulação desta resposta humoral por linfócitos &gamma;&sigma;. Em bovinos com LP, o aumento na porcentagem de linfócitos circulantes foi maior (p<0,05), ocasionando diminuição mais intensa e mais precoce nas concentrações séricas de IgG2. Constatou-se que a LP ocorre em decorrência de menor índice de apoptose, posto que as porcentagens de leucócitos sofrendo processo de apoptose foram menores (p&le;0,001) entre as células obtidas de animais manifestando LP, do naquelas coletadas dos animais pertencentes aos demais grupos. Verificou-se que as concentrações séricas das citocinas de perfil Th1, IL-12 e IFN-&gamma;, são maiores em amostras sangüíneas de animais infectados pelo VLB, alinfocitóticos (p<0,01), ao passo que as concentrações séricas das citocinas de perfil Th2, IL-10 e TNF-&alpha;, são maiores em amostras sangüíneas de animais infectados manifestando LP (p<0,01), indicando que alterações no perfil sérico de citocinas podem ser causa ou consequência da LP. Em resposta ao desafio vacinal, ocorre uma elevação nas concentrações séricas de IL-10 (p<0,01), de TNF-&alpha; (p=0,005) e de IFN-&gamma; (p<0,01), três dias após o desafio, e de IL-12 (p<0,001), dez dias após o desafio. A elevação na concentração sérica de IL-10 perdura até 31 dias após o desafio e pode ser responsável pelo maior índice de proliferação de linfócitos &gamma;&sigma; verificado a partir de 31 dias após a vacinação. Foi observado que a maioria dos linfócitos B circulantes, em bovinos, consiste de linfócitos B1 e, em animais infectados pelo VLB, a LP ocorre em decorrência de um aumento na porcentagem de linfócitos B1a (p<0,05). Além disso, em animais infectados pelo VLB, apresentando LP, as relações entre linfócitos T auxiliares e citotóxicos são menores (p<0,01) e a porcentagem de linfócitos &gamma;&sigma; é maior (p<0,01), indicando atividade viral nas células infectadas. Assim, os resultados permitem-nos concluir que animais infectados pelo VLB, manifestando LP, apresentam alterações na resposta imunitária frente vacinação contra o vírus da febre aftosa. / Enzootic Bovine Leukosis (EBL) is an infectious, multi-symptomatic, chronic, neoplastic disease, which undermines the lymphopoietic organs and is associated with the development of persistent lymphocytosis (PL) and lymphosarcoma. Infected animals present a decrease of production, either by its direct or its indirect harmful effects. However, its effect on the function and quantity of different lymphocyte subpopulations, as well as its role in the establishment of other opportunistic diseases, are unclear. This study evaluated the immune response of Holstein dairy cattle naturally infected with Bovine Leukosis Virus BLV, after antigen challenge provided by vaccination against foot and mouth disease (FMD) virus. To this end, blood samples were collected before challenge and after challenge, weekly, for seven weeks, from ten seropositive cows without PL, from ten seropositive cows expressing PL, and from ten seronegative cows. We evaluated the quantitative changes of different subpopulations of leukocytes; the function of B lymphocytes, through the quantification of different isotypes of immunoglobulins (Ig) serum concentration; the rate of lymphocyte proliferation; the rate of cell death by apoptosis or necrosis; and the serum concentrations of interleukin-10 (IL-10), IL-12, inteferon-&gamma; (IFN-&gamma;), and tumor necrosis factor-&alpha; (TNF-&alpha;). It was verified the normality of distribution of the results using the Anderson-Darling test, and their homoscedasticity, using the F test (for data with normal distribution) or the Levene test (for data without normal distribution). For the evaluation of differences between the average results, according respectively to the presence or absence of homoscedasticity, we used, for data with normal distribution, One-way ANOVA test, followed by the Tukey-Kramer test or the t test, and, for data without normal distribution, the Mann-Whitney test or the Kruskal-Wallis test. Results with p&le;0.05 were considered statistically significant. There were no differences related to serum IgG1, IgM, and IgA concentrations, both among sampling time and, every time, among animals belonging to different groups. IgG2 serum concentrations increased after vaccination in all animals (p<0.05). However, in animals expressing PL, each collection time, 17 days after antigen challenge, IgG2 serum concentration was lower (p<0.01) than those observed in animals belonging to other groups, indicating that animals with PL present less intense and less enduring humoral response. It was observed that there was an increase in the rate of lymphocyte proliferation (p<0.01) 24 days after vaccination against FMD virus, irrespective of the presence of infection by BLV. From this moment, there was an increase in the percentage of &gamma;&sigma;-lymphocytes (p<0.05) and a subsequent decrease in serum IgG2 (p<0.05), indicating regulation of this humoral response by &gamma;&sigma;-lymphocytes. In cattle with PL, the increase in the percentage of &gamma;&sigma;-lymphocytes was higher (p<0.05), leading to more intense and earlier decrease in IgG2 serum concentration. It was found that PL is due to a lower rate of apoptosis, since the percentage of leukocytes undergoing apoptosis was lower (p&le;0.001) among cells obtained from animals expressing PL, when compared to those collected from animals from the other groups. It was found that serum concentrations of Th1 cytokines, specifically IL-12 and IFN-&gamma;, were higher in blood samples from nonlymphocytotic infected animals (p<0.01), whereas serum concentrations of Th2 cytokines, particularly IL-10 and TNF-&alpha;, were higher in blood samples from infected animals expressing LP (p<0.01), indicating that changes in serum cytokines profile may be a cause or a consequence of PL. IL-10 (p<0.01), TNF-&alpha; (p=0.005), and IFN-&gamma; (p<0.01) serum concentrations increased three days after the challenge, and IL-12 serum concentration increased (p<0.001), ten days after the challenge. The increase in IL-10 serum concentration lasts until 31 days after the challenge and may account for the higher rate of &gamma;&sigma;-lymphocyte proliferation found from 31 days after vaccination. It was observed that the majority of circulating B lymphocytes in cattle consists of B1 lymphocytes and that, in BLV-infected animals, PL occurs due to an increase in the percentage of B1a lymphocytes (p<0.05). Moreover, in lymphocytotic BLV-infected animals, the rate between helper and cytotoxic Tlymphocytes are smaller (p<0.01) and the percentage of &gamma;&sigma;-lymphocytes is greater (p<0.01), indicating viral activity in infected cells. Thus, results allow us to conclude that lymphocytotic BLV-infected animals show changes in the immune response after vaccination against FMD virus.
23

Influência da leucose enzoótica bovina na atividade oxidativa de leucócitos / Influence of bovine enzootic leukosis on respiratory burst activity of leukocytes

Milton Ricardo Azedo 14 March 2007 (has links)
Diferentes populações de leucócitos desempenham papeis fundamentais na eliminação de agentes invasores através da sua fagocitose e destruição, utilizando-se de mecanismos dependentes (metabolismo oxidativo) e independentes de oxigênio. Baseando-se na hipótese de que o vírus da Leucose Enzoótica Bovina, uma enfermidade crônica, que afeta, particularmente, os órgãos ricos em tecido linfóide destes animais, altera quantitativa e qualitativamente as subpopulações de leucócitos circulantes dos bovinos, influenciando na qualidade da resposta imunológica inata destes animais, o presente estudo avaliou a produção intracelular de peróxido de hidrogênio (H2O2) por leucócitos circulantes, frente estímulo in vitro com forbol 12-miristato 13-acetato (PMA), lipopolissacarídeos de Escherichia coil (LPS) e após fagocitose de Staphylococcus aureus conjugados com iodeto de propídio (Sa-PI). Para tal, células foram obtidas de cinco vacas negativas no diagnóstico para LEB, de cinco vacas naturalmente infectadas pelo vírus da leucose bovina (VLB), alinfocitóticas, e de cinco vacas infectadas, manifestando linfocitose persistente (LP), e analisadas por citometria de fluxo. Foi averiguada a normalidade da distribuição dos resultados, utilizando-se do teste de Anderson-Darling, e sua homoscedasticidade, utilizando-se do teste F ou do teste de Lavene. Para a análise das freqüências observadas, foi utilizado o teste Qui-quadrado. Para a avaliação das diferenças entre as médias dos resultados obtidos, foram feitos os testes de análise de variância (One-way ANOVA), de Tukey-Kramer, teste t de Student, de Mann-Whitney ou de Kruskal-Wallis. A porcentagem média total de células produzindo H2O2, caracterizada pela intensidade de fluorescência da 2,7-diclorofluoresceína, no ensaio sem estímulo in vitro, de 30,60%, foi menor (p=0,005) que aquela observada no ensaio com adição in vitro de LPS, de 52,00%, e que aquela obtida no ensaio com adição in vitro de PMA, de 63,13%. A porcentagem média total de células produzindo H2O2 no ensaio com estímulo por fagocitose in vitro de SaPI, de 47,47%, não diferiu da observada no ensaio sem estímulo. As porcentagens médias totais de células produzindo H2O2 não diferiram entre os ensaios em que houve prévio estímulo in vitro. Não houve diferença na porcentagem de leucócitos que estavam produzindo H2O2, entre os grupos experimentais, todavia, a produção intracelular média de H2O2, sem estímulo in vitro (p=0,007), após adição in vitro de PMA (p<0,001), de LPS (p=0,001) ou após fagocitose (p=0,002), de leucócitos obtidos de animais apresentando LP, foi menor que aquela verificada em células provenientes de animais soronegativos e de animais soropositivos alinfocitóticos. A porcentagem de leucócitos realizando fagocitose, caracterizada pela intensidade de fluorescência do iodeto de propídio, entre as células obtidas de animais com LP, de 7,20%, foi menor que aquela verificada nas amostras coletadas de animais soronegativos, de 12,90%, e soropositivos alinfocitóticos, de 14,70% (p=0,047). Além disso, as células provenientes de animais com LP apresentaram uma menor intensidade de fagocitose que aquela observada em leucócitos de animais soronegativos e soropositivos alinfocitóticos (p<0,001). Assim, os resultados obtidos demonstram uma vulnerabilidade funcional em leucócitos sangüíneos obtidos de animais infectados pelo VLB, manifestando LP. / Different leukocyte populations play key roles on the elimination of foreign antigens through phagocytosis and killing by oxygen-independent and -dependent (respiratory burst) mechanisms. Assuming that Enzootic Bovine Leukosis virus (BLV), that causes a chronic disease, and affects, mainly, lymphoid tissues, alters bovine circulating leukocyte subpopulations quantitatively and qualitatively, and influences the innate immune response, this study evaluated the intracellular production of hydrogen peroxide (H2O2) of circulating leukocytes after in vitro stimuli with phorbol-12-myristate-13-acetate (PMA), Escherichia coli lipopolysaccharides (LPS), or phagocytosis of propidium iodide-labeled Staphylococcus aureus (PI-Sa). Cells were obtained from five BLV-negative cows, five naturally BLV-infected, non-lymphocytotic cows, and five BLV-positive cows with persistent lymphocytosis (PL), and analyzed by flow cytometry. Normality was tested using the Anderson-Darling test, followed by an F test or a Lavene\'s test to analyze the equality of variances. Differences among frequencies were tested using the Qui-square test. Differences among means were verified by a one way analysis of variance (ANOVA), followed by a Turkey-Kramer test, or a Student t-test, a Mann-Whitney U-test, or a Kruskal-Wallis test. Mean total percentage of H2O2-producing cells, characterized by the intensity of 2,7-dichlorofluorescein fluorescence, in the assay without in vitro stimulus (30.60%) was smaller (p=0.005) than that verified in the assay after in vitro addition of LPS (52.00%), and after addition of PMA (63.13%). Mean total percentage of H2O2-producing cells in the assay with stimulus by in vitro phagocytosis of PI-Sa (47.47%) was not different from that verified in the assay without in vitro stimulus. Mean total percentages of H2O2-producing leukocytes did not differ among assays with previous in vitro stimuli. There was no difference in the percentages of H2O2-producing leukocytes, among cells obtained from cows that belonged to different groups. However, mean intracellular H2O2-production of leukocytes obtained from BLV-infected cows, presenting PL, without in vitro stimulus (p=0.007), after in vitro addition of PMA (p<0.001), or LPS (p=0.001), or after phagocytosis (p=0.002) was smaller than that verified in leukocytes obtained from non-infected and from BLV-infected, non-lymphocytotic, cows. The percentage of leukocytes that were carrying out phagocytosis, characterized by the intensity of propidium iodide fluorescence, among cells obtained from BLV-infected cows, presenting PL (7.20%), was smaller (p=0.047) than that verified among cells obtained from non-infected and from BLV-infected (12.90%), non-lymphocytotic (14.70%), cows. Furthermore, leukocytes obtained from BLV-infected cows, presenting PL, showed smaller phagocytosis intensity (p<0.001) than leukocytes obtained from non-infected and from BLV-infected, non-lymphocytotic, cows. Therefore, results show a functional vulnerability of circulating leukocytes obtained from BLV-infected, lymphocytotic cows.
24

Variação da ocorrência da rinotraqueíte infecciosa bovina pela associação com a diarréia viral bovina e a leucose enzoótica bovina

Alexandrino, Bruna [UNESP] 26 February 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:17Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-02-26Bitstream added on 2014-06-13T20:35:33Z : No. of bitstreams: 1 alexandrino_b_me_jabo.pdf: 222632 bytes, checksum: 48c6532830e7cdbb18fc1060e2cf6feb (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O presente trabalho teve como objetivo verificar a variação da ocorrência da Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR) pela associação com duas doenças virais imunossupressoras: a Diarréia Viral Bovina (BVD) e a Leucose Enzoótica Bovina (LEB), em seis propriedades onde não se adota esquema de vacinação contra essas enfermidades. Amostras de soro sangüíneo foram analisadas no teste de virusneutralização (VN), para constatação de IBR e BVD, e Imunodifusão em Gel de Ágar (IDGA), para a LEB. Foram selecionados cinco rebanhos bovinos, em propriedades localizadas em municípios dos Estados de São Paulo e Minas Gerais, sendo três de exploração leiteira, um de gado de corte e um misto, com animais soropositivos ao BoHV-1, além de um rebanho controle, sem anticorpos contra essa enfermidade. Das 278 amostras analisadas, 54,68% (152/278) foram positivas ao BoHV-1, 69,70% (194/278) ao BVDV-1 e 34,33% (96/278) ao VLEB. Na análise estatística, ao relacionar cada enfermidade com o tipo de exploração do rebanho e a idade dos animais, houve diferença significativa, indicando que estas variáveis são fatores de risco para as enfermidades estudadas. Em relação ao tipo de exploração, os rebanhos leiteiros foram mais suscetíveis ao BoHV-1 e a LEB (81,31% e 49,53% respectivamente, (α = 1 ) enquanto no rebanho de gado de corte o BVDV-1 teve maior ocorrência (94,74%, α = 1). A idade foi fator de risco apenas para o BoHV-1 e a LEB, sendo os animais mais velhos os mais suscetíveis (α = 1). As associações entre o BoHV-1 e o BVDV-1, e o BoHV-1 e a LEB também foram significativas (α = 5 e α = 1 respectivamente), indicando que em rebanhos infectados por BVDV-1 e/ou LEB, a probabilidade de se encontrar o BoHV-1 é maior do que naqueles onde não ocorre essas duas enfermidades. / The present research had as objective to verify the variation of the occurrence of Infectious Bovine Rhinotracheitis (IBR) by association with two viral infections that affect the immune system, Bovine Viral Diarrhoea (BVD) and enzootic bovine leukosis (EBL), in six farms where vaccination against these diseases was not adopted. Serum samples had been analyzed by the virus neutralization (VN) test for IBR and BVD diagnosis, and agar gel immunodiffusion (IDGA) test for EBL diagnosis. Five cattle herds with BoHV-1 seropositive animals had been selected in the states of São Paulo and Minas Gerais, three of them exploiting dairy cattle, one exploiting beef cattle and one exploiting mixed cattle, in addition to a control herd without seropositive animals. From 278 analyzed samples, 54.68% (152/278) reacted to the BoHV-1, 69.70% (194/278) to the BVDV-1, and 34.33% (97/278) to the EBLV. The statistic analysis showed a significant difference (α = 1) in infection occurrence according to the kind of exploitation and the age of the animals. Dairy cattle were more sensitive to the BoHV-1 (81.31%) and to the EBLV (49.53%) and less to BVDV-1 infection (45.79%). Among the beef herds, the major occurrence was BVDV-1 infection (94.74%), followed by BoHV-1(34.19%) and EBLV (3.95%). The age was a risk factor (α = 1) only for BoHV-1 and EBLV. The associations between BoHV-1 and BVDV-1 infections (α = 5) and between BoHV-1 and EBLV infections (α = 1) also indicated that among BVDV-1 and/or EBLV infected herds the probability of finding BoHV-1 is higher than among herds where these two infections does not occur.
25

Etude de la régulation transcriptionnelle du virus de la leucémie bovine: rôle des facteurs de transcription Sp1/Sp3 et de la méthylation de l'ADN

Wijmeersch, Gaëlle 24 September 2008 (has links)
Étude de la régulation transcriptionnelle du virus de la leucémie bovine :rôle des facteurs de transcription Sp1/Sp3 et de la méthylation de l’ADN / Doctorat en sciences, Spécialisation biologie moléculaire / info:eu-repo/semantics/nonPublished
26

ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS, CLÍNICOS, ANATOMOPATOLÓGICOS E IMUNO-HISTOQUÍMICOS DO LINFOMA EM BOVINOS (1965-2014) / EPIDEMIOLOGICAL, CLINICAL, PATHOLOGICAL AND IMMUNOHISTOCHEMICAL ASPECTS OF LYMPHOMA IN CATTLE (1965-2014)

Panziera, Welden 13 February 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The epidemiological, clinical and pathological aspects of 128 cases of bovine lymphoma are retrospectively described in this study (1965-2014).Out of the cases were the gender was informed (n=111), 84.7% of affected animals were females and 15.3% were males. Out of the cases were breed was informed (n=108), 63% of affected animals were Holstein cows. The age of affected cows (n=107) varied from 1 to 14 years, with most animals being adults (80.4%) with 5 to 8 years of age (57.9%). The most common clinical sign (n=89) was lymphadenomegaly (74.1%). Gross findings (n=125) included enlargement of lymph nodes in 71.2% of the cases; this finding was classified as localized in 89.6% of the cases and generalized in 10.3% of the cases. A retrospective study of 86 cases of bovine lymphoma classified as with diffuse pattern of distribution and verified by phenotypic (histology) and immunophenotypic (immunohistochemistry [IHC]) is presented. Based on these results, the lymphoma cases were classified by the Working Formulation (WF) of Non-Hodgkin s Lymphomas for Clinical Usage as: diffuse large non-cleaved cell (46.5%), diffuse large cleaved cell (33.7%), diffuse mixed small and large cell (4.6%), diffuse small cell plasmacytoid (7%), immunoblastic (3.5%), diffuse small cell intermediate (2.3%), diffuse small non-cleaved cell (1.2%), and diffuse small non-cleaved cell Burkitt s (1.2%). According to the IHC, 27 out of 86 (31.4%) lymphomas were positive to monoclonal antibody CD79αcy, used to detect B cells, and none were positive for polyclonal antibody CD3, used to detect T cells. Based on this, the B-cell type lymphomas were distributed as follows: diffuse large B-cell lymphoma (81.5%), large cell immunoblastic lymphoma (11.1%), and lymphoplasmacytoid lymphoma (7.4%), according the Revised European-American Classification of Lymphoid Neoplasms (REAL). The results of this retrospective study, similar to what has been described in other parts of the world, allow us to conclude that bovine lymphomas are basically diffuse and predominantly made of intermediate-grade, large cells, with cleaved or non-cleaved nuclei. These lymphomas are due to neoplastic proliferation of B cells and correspond to almost all (92.6%) to what is currently classified as diffuse large B-cell lymphoma by REAL. / Foi realizado um estudo retrospectivo dos arquivos do Laboratório de Patologia Veterinária (LPV) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) com base nos casos de necropsia e materiais de necropsia de bovinos dos últimos 50 anos (1965-2014). Foram incluídos nesse estudo somente os laudos que possuíam o diagnóstico de linfoma (n=128). Dos laudos que informavam o sexo (n=111), 84,7% correspondiam a fêmeas e 15,3% a machos. Dos laudos em que constava a raça (n=108), a mais prevalente foi a holandesa (63%). Em relação à idade (n=107), houve uma variação entre um e 14 anos. A maioria dos bovinos era adulta (80,4%) e a maior concentração dos casos ocorreu entre 5-8 anos (57,9%). Clinicamente (n=89), linfadenomegalia foi o achado mais frequentemente observado (74,1%). Na necropsia (n=125), 71,2% dos bovinos apresentavam aumento de volume dos linfonodos; essa linfadenomegalia foi classificada como localizada em 89,6% dos casos e generalizada em 10,3% dos casos. Realizou-se também a avaliação fenotípica (histologia) e imunofenotípica (imuno-histoquímica [IHQ]) de 86 casos de linfoma bovino. Com base nestes resultados, os linfomas foram assim distribuídos utilizando-se a classificação proposta pela Working Formulation (WF) of Non-Hodgkin s Lymphomas for Clinical Usage: difuso de grandes células não clivadas (46,5%), difuso de grandes células clivadas (33,7%), difuso de pequenas e grandes células (4,6%), difuso de pequenas células tipo plasmocitoide (7%), imunoblástico (3,5%), difuso de pequenas células tipo intermediário (2,3%), difuso de pequenas células não clivadas (1,2%) e difuso de pequenas células não clivadas tipo Burkitt (1,2%). Na IHQ, 27 dos 86 (31,4%) linfomas foram positivos para o anticorpo monoclonal CD79αcy, utilizado para detecção de linfócitos B, e nenhum caso foi positivo para o anticorpo policlonal CD3, utilizado para detecção de linfócitos T. Com base nestes resultados, os linfomas B foram assim distribuídos utilizando-se a Revised European-American Classification of Lymphoid Neoplasms (REAL): linfoma difuso de grandes células B (81,5%), linfomas imunoblásticos de grandes células (11,1%) e linfomas linfoplasmocíticos (7,4%). Os resultados aqui apresentados permitem concluir que à semelhança do que vem sendo descrito em outras partes do mundo, os linfomas bovinos são basicamente difusos e predominantemente de grau intermediário, de grandes células, com núcleos clivados ou não clivados. Esses linfomas são decorrentes da proliferação neoplásica de linfócitos B e correspondem, em sua quase totalidade (92,6%), ao que atualmente é incluído na REAL como linfoma difuso de grandes células B.
27

Incidência da infecção dos vírus da Leucose Enzoótica Bovina e Diarreia Viral Bovina em um centro de recria de novilhas sob Pastoreio Racional Voisin / Incidence of infection of the virus leucosis Enzootic Bovine and Bovine Viral Diarrhea in a center of growing heifers under Pastoreio Racional Voisin

Carvalho, Marília da Silva 20 May 2015 (has links)
Submitted by Ubirajara Cruz (ubirajara.cruz@gmail.com) on 2017-05-11T15:29:24Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_Marilia_Carvalho.pdf: 854756 bytes, checksum: 8b327668b2ab1f2615a6a8f3f2dd9304 (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2017-05-12T12:17:06Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertacao_Marilia_Carvalho.pdf: 854756 bytes, checksum: 8b327668b2ab1f2615a6a8f3f2dd9304 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-12T12:17:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertacao_Marilia_Carvalho.pdf: 854756 bytes, checksum: 8b327668b2ab1f2615a6a8f3f2dd9304 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2015-05-20 / Sem bolsa / Esta dissertação está apresentada na forma de um artigo científico cujo o objetivo de estudo foi determinar a prevalência e incidência de Leucose Enzoótica Bovina (LEB) e Diarréia Viral Bovina (DVB), avaliando a dinâmica de transmissão de enfermidades virais em um centro de recria de novilhas leiteiras submetidas a Pastoreio Racional Voisin (PRV). Estas doenças virais têm grande impacto econômico na criação de bovinos leiteiros levando a queda na produção leiteira e imunossupressão pré-dispondo as novilhas a outras infecções. Para detecção de anticorpos contra Leucose Enzoótica Bovina foi realizado um teste de Imunodifusão em Agar Gel (IDGA) comercial. Nos animais soropositivos, foi realizado o leucograma pareado para a determinação de linfocitose persistente (LP). Para a determinação da prevalência do vírus da Diarréia Viral Bovina, foi realizado o teste de vírus neutralização(VN) com cepa citopática NADL (BVDV-1). A detecção de possíveis animais persistentemente infectados (PI) foi utilizada a técnica de RT-PCR. O lote experimental era composto por 179 animais de raças leiteiras e cruzas, divididos em cinco lotes por faixa etária e peso, não fixos, submetidos ao manejo pelo método do Pastoreio Racional Voisin (PRV). As taxas de prevalência iniciais para LEB e DVB foram de 3,91% e 51,98% respectivamente. Foram calculadas taxas de incidência para as duas doenças resultando em 21,51% para LEB e 11,77% para DVB. A dinâmica de transmissão da Diarréia viral Bovina foi relativamente, lenta justificada pela ausência de animais PI dentro do lote experimental. Constatou-se que dos 39 animais positivos para LEB ao final do período experimental, dez apresentaram linfocitose persistente (LP), ou seja, uma prevalência de 25,64%, considerada alta, elevando os riscos de transmissão do vírus para outros animais dentro do centro de recria. A intensificação do manejo das novilhas dentro do centro de recria aumenta os riscos de disseminação de destas doenças. Como formas de controle destas enfermidades no rebanho, sugeriu-se a identificação de animais LEB positivos com estratégias de manejo e utensílios separados dos animais negativos; quanto a DVB como não foram encontrados animais persistentemente infectados no rebanho a vacinação das novilhas na idade reprodutiva deve ser preconizada reduzindo o risco da ocorrência de animais PI nas unidades de produção após o retorno dos animais e evitando problemas reprodutivos. / This work is presented in the form of a scientific paper whose objective of the study was to determine the prevalence and incidence of Bovine Leukosis (LEB) and bovine viral diarrhea (DVB), evaluating the dynamics of transmission of viral diseases in a center for rearing dairy heifers Pastoreio Racional Voisin (PRV). These viral diseases have a significant economic impact on the creation of dairy cattle leading to reduced milk production and pre-arranging the heifers to other infections immunosuppression. For antibodies against Bovine Leukosis was carried out immunodiffusion test Agar Gel (AGID) commercial. In seropositive animals, was held the WBC paired for the determination of persistent lymphocytosis (PL). To determine the prevalence of bovine viral diarrhea virus, we performed the virus neutralization test (VN) with cytopathic strain NADL (BVDV-1). The detection of possible persistently infected (PI) animals was used for RT-PCR. The experimental plot consisted of 179 animals of dairy breeds and crosses, divided into five lots by age and weight, not fixed, subject to management by the method of grazing Rational Voisin (PRV). The initial prevalence rates for LEB and DVB were 3.91% and 51.98% respectively. Incidence rates were calculated for the two conditions resulting in LEB 21.51% and 11.77% for DVB. The dynamic transmission of bovine viral diarrhea was relatively slow explained by the absence of PI animals within the test batchIt was found that out of 39 animals positive for LEB the end of the trial, ten presented persistent lymphocytosis (LP), or a prevalence of 25.64%, which is considered high, increasing the risk of virus transmission to other animals within the center recreates. Intensified management of heifers in the center of growing increases the risk of spread of these diseases As ways to control these diseases in the herd, suggested the identification of positive LEB animals with separate management strategies and tools of negative animals; as the DVB as vaccination of heifers in the reproductive age persistently infected animals in the herd were not found to be recommended, reducing the risk of occurrence of animal IP in production units after the return of animals and avoiding reproductive problems.
28

Variação da ocorrência da rinotraqueíte infecciosa bovina pela associação com a diarréia viral bovina e a leucose enzoótica bovina /

Alexandrino, Bruna. January 2008 (has links)
Orientador: Samir Issa Samara / Banca: Maria da Gloria Buzinaro / Banca: Fumio Honma Ito / Resumo: O presente trabalho teve como objetivo verificar a variação da ocorrência da Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR) pela associação com duas doenças virais imunossupressoras: a Diarréia Viral Bovina (BVD) e a Leucose Enzoótica Bovina (LEB), em seis propriedades onde não se adota esquema de vacinação contra essas enfermidades. Amostras de soro sangüíneo foram analisadas no teste de virusneutralização (VN), para constatação de IBR e BVD, e Imunodifusão em Gel de Ágar (IDGA), para a LEB. Foram selecionados cinco rebanhos bovinos, em propriedades localizadas em municípios dos Estados de São Paulo e Minas Gerais, sendo três de exploração leiteira, um de gado de corte e um misto, com animais soropositivos ao BoHV-1, além de um rebanho controle, sem anticorpos contra essa enfermidade. Das 278 amostras analisadas, 54,68% (152/278) foram positivas ao BoHV-1, 69,70% (194/278) ao BVDV-1 e 34,33% (96/278) ao VLEB. Na análise estatística, ao relacionar cada enfermidade com o tipo de exploração do rebanho e a idade dos animais, houve diferença significativa, indicando que estas variáveis são fatores de risco para as enfermidades estudadas. Em relação ao tipo de exploração, os rebanhos leiteiros foram mais suscetíveis ao BoHV-1 e a LEB (81,31% e 49,53% respectivamente, (α = 1 ) enquanto no rebanho de gado de corte o BVDV-1 teve maior ocorrência (94,74%, α = 1). A idade foi fator de risco apenas para o BoHV-1 e a LEB, sendo os animais mais velhos os mais suscetíveis (α = 1). As associações entre o BoHV-1 e o BVDV-1, e o BoHV-1 e a LEB também foram significativas (α = 5 e α = 1 respectivamente), indicando que em rebanhos infectados por BVDV-1 e/ou LEB, a probabilidade de se encontrar o BoHV-1 é maior do que naqueles onde não ocorre essas duas enfermidades. / Abstract: The present research had as objective to verify the variation of the occurrence of Infectious Bovine Rhinotracheitis (IBR) by association with two viral infections that affect the immune system, Bovine Viral Diarrhoea (BVD) and enzootic bovine leukosis (EBL), in six farms where vaccination against these diseases was not adopted. Serum samples had been analyzed by the virus neutralization (VN) test for IBR and BVD diagnosis, and agar gel immunodiffusion (IDGA) test for EBL diagnosis. Five cattle herds with BoHV-1 seropositive animals had been selected in the states of São Paulo and Minas Gerais, three of them exploiting dairy cattle, one exploiting beef cattle and one exploiting mixed cattle, in addition to a control herd without seropositive animals. From 278 analyzed samples, 54.68% (152/278) reacted to the BoHV-1, 69.70% (194/278) to the BVDV-1, and 34.33% (97/278) to the EBLV. The statistic analysis showed a significant difference (α = 1) in infection occurrence according to the kind of exploitation and the age of the animals. Dairy cattle were more sensitive to the BoHV-1 (81.31%) and to the EBLV (49.53%) and less to BVDV-1 infection (45.79%). Among the beef herds, the major occurrence was BVDV-1 infection (94.74%), followed by BoHV-1(34.19%) and EBLV (3.95%). The age was a risk factor (α = 1) only for BoHV-1 and EBLV. The associations between BoHV-1 and BVDV-1 infections (α = 5) and between BoHV-1 and EBLV infections (α = 1) also indicated that among BVDV-1 and/or EBLV infected herds the probability of finding BoHV-1 is higher than among herds where these two infections does not occur. / Mestre
29

Mécanismes moléculaires impliqués dans la latence virale associée à la phase tumorale de la leucémie induite par le virus de la leucémie bovine

Merimi, Makram 16 January 2008 (has links)
Parmi les rétrovirus tumorigènes, les rétrovirus appelés « complexes » dont font partie HTLV-1 chez l’homme et BLV chez le mouton, sont responsables de leucémies lymphoïdes chroniques caractérisées par des pathogenèses similaires. Bien que la contribution essentielle de la protéine Tax dans la leucémogenèse soit bien établie pour ces deux virus, il existe toujours une contreverse quant à l’expression des protéines virales -dont l’oncoprotéine Tax- dans les cellules transformées. Dans le cas de HTLV-1 et BLV, le virus est latent. Une hypothèse attrayante suggère que l’extinction complète du provirus accompagnée du blocage transcriptionnel de l’expression de Tax dans la cellule leucémique serait un élément indispensable au développement de la tumeur en réduisant son immunogénicité. Le silencing viral permettrait à la cellule infectée d’échapper à la reconnaissance par le système immunitaire de l’hôte. <p>Dans la première partie de notre travail, nous avons pu montrer, grâce à l’observation et le suivi de deux moutons infectés par BLV, que l’extinction virale était associée au développement tumoral. Alors que la phase asymptomatique est caractérisée par l’existence de différents clones cellulaires infectés et exprimant le virus, la phase tumorale est caractérisée par l’existence d’un seul clone cellulaire dans lequel l’expression virale est éteinte. Dans le cas du mouton S2531, nous avons mis en évidence que le silencing observé dans la phase tumorale est d’origine génétique. L’extinction de l’expression virale et la domination du clone muté au niveau de la protéine Tax (K303) sont associées à l’émergence de la leucémie et constituent une caractéristique de la phase tumorale. Le deuxième mouton étudié, S267, est caractérisé par la présence de cellules infectées non transformées et transformées au même moment. Par ailleurs, le mouton S267 est caractérisé par une absence de mutations ou délétions au niveau du provirus intégré dans les cellules tumorales. Dans la deuxième partie de notre travail, nous avons pu, grâce à l’établissement de la lignée L267 dans laquelle le silencing viral n’est pas lié à une défection dans la structure génomique du provirus, élucider les mécanismes épigénétiques responsables du silencing. Nous montrons que ce provirus silencieux peut être réactivé in vitro 1) lorsque la protéine Tax sauvage est introduite par transfert rétroviral, 2) après traitement des cellules par la trichostatine A (TSA), un inhibiteur des histones désacétylases, 3) par traitement des cellules à la 5’azacytidine, un agent inhibiteur de DNA méthyltransférases. La réactivation du provirus silencieux lui confère la capacité d’infecter des moutons sains, suggérant que le provirus est complet et exempt de mutation qui pourrait altérer son fonctionnement. Les complexes de désacétylation des histones msin3A et HDAC-1 jouent un rôle important dans l’établissement du silencing viral via la condensation de la chromatine, et ce changement de la structure chromatinienne est lié a un ensemble de modifications ciblant les acides aminés des queues N-terminales des histones H3 et H4 établissant ainsi un code histone pour l’extinction et l’expression du provirus. Enfin, l’étude comparative des profils d’expression génique de cellules B tumorales dans lesquelles le provirus BLV est soit silencieux, soit ré-activé suite à l’expression exogène de Tax a montré que les mécanismes épigénétiques de silencing se superposent même dans le modèle génétique de silencing. De plus le rétablissement de l’expression virale par Tax est associé à une élimination des complexes de désacétylation des histones au niveau du promoteur viral.<p>Nos résultats ouvrent le champ vers l’utilisation de modèle de leucémie ovine dans des essais thérapeutiques basés sur la combinaison du traitement par des inhibiteurs des HDACs et des DNMTs et une immunothérapie ciblant des antigènes tumoraux d’origine virale ou cellulaire. De telles expériences in vivo constitueront un modèle utile pour le traitement l’ATLL et de pathologies prolifératives touchant les cellules B chez l’homme.<p><p> / Doctorat en sciences biomédicales / info:eu-repo/semantics/nonPublished
30

Etude du rôle de l'acétylation protéique et des éléments de réponse à l'AMP cyclique dans la régulation transcriptionnelle du virus de la leucémie bovine

Nguyen, Thi Lien-Anh 06 December 2004 (has links)
Le virus de la leucémie bovine (BLV) est un rétrovirus B-lymphotrope qui a été identifié comme l’agent étiologique de la leucose bovine enzootique. L’infection par le BLV se caractérise par l’absence de virémie due à la latence du virus dans la majorité des cellules infectées. Cette latence résulte de la répression transcriptionnelle du provirus in vivo; elle favorise très probablement le développement tumoral en permettant aux cellules infectées d’échapper au système immunitaire de l’hôte. Cependant, la transcription du BLV peut être activée de manière rapide et très efficace par la protéine virale TaxBLV. La trans-activation par TaxBLV joue un rôle crucial dans la pathogenèse associée au BLV car elle permet la production de nouvelles particules virales nécessaires à la propagation du virus. Au cours de notre travail de thèse, nous avons étudié différents mécanismes impliqués au cours de ces deux phases clés (latence et trans-activation par TaxBLV) de l’expression du BLV.<p><p>Le promoteur unique de la transcription du BLV se situe à l’extrémité 5’ du génome proviral, dans la longue répétition terminale 5’ (LTR 5’) composée des régions U3, R et U5. Les mécanismes impliqués dans la trans-activation du LTR 5’ par TaxBLV sont encore mal connus. La trans-activation du LTR 5’ du BLV par TaxBLV requiert la présence de trois répétitions imparfaites de 21pb (TxREs pour Tax Responsive Elements) agissant en cis et situées dans la région U3. Chacune des TxREs possède dans sa partie centrale un motif imparfait de 8 nucléotides correspondant au site de liaison des protéines de la famille CREB/ATF (sites CREs pour cAMP-Responsive Element). Des expériences de retard de migration sur gel ont montré que les protéines CREB, ATF-1 et ATF-2 lient les CREs viraux in vitro. Comme TaxBLV ne semble pas capable de lier directement l’ADN du LTR, il a été suggéré que les facteurs CREB/ATF serviraient de médiateurs de la trans-activation par TaxBLV. De plus, il a également été suggéré au cours de ces dernières années que les facteurs de transcription CREB/ATF jouent aussi un rôle essentiel en l’absence de TaxBLV lors de l’initiation de la transcription virale.<p><p>CREB/ATF sont connus pour recruter les co-activateurs CBP/p300 qui possèdent une activité histone-acétyltransférase, suggérant qu’à l’instar d’autres rétrovirus tels que HIV-I ou HTLV-I, l’acétylation protéique pourrait jouer un rôle important dans la régulation de la transcription du BLV. Au cours de la première partie de ce travail, nous avons mis en évidence un synergisme transcriptionnel entre TaxBLV et les inhibiteurs de désacétylases TSA et NaBut, indiquant que l’acétylation protéique joue un rôle important dans la trans-activation par TaxBLV. Nous avons ensuite montré que ni TaxBLV, ni son médiateur CREB ne sont acétylés in vivo au niveau d’un résidu lysine interne, mais que la TSA synergise avec TaxBLV via un mécanisme indirect, sensible à l’inhibition de la synthèse protéique. Fonctionnellement, CREB/ATF semblent jouer un rôle crucial dans le synergisme TaxBLV/TSA car la mutation des CREs viraux ou la sur-expression d’un dominant négatif CREB inhibent ce synergisme. Des expériences de gel retard et de ChIP ont démontré, in vitro et in vivo, que les inhibiteurs de désacétylases augmentent la liaison des facteurs CREB/ATF aux TxREs. Nos résultats suggèrent donc que le synergisme TaxBLV/TSA serait dû à une augmentation de la trans-activation par TaxBLV observée suite à l’augmentation, induite par la TSA, du recrutement de CREB/ATF au niveau des TxREs.<p><p>CREB/ATF appartiennent à la famille des facteurs de transcription CREB/CREM/ATF agissant au niveau des promoteurs contenant des éléments CREs. Cependant, la liaison de CREM aux CREs imparfaits du LTR du BLV n’a jamais été étudiée. Dans la seconde partie de ce travail, nous avons montré que des isoformes du gène CREM sont exprimées dans des PBMCs isolés à partir d’un mouton infecté par le BLV et que ces protéines CREM sont capables de lier in vitro et in vivo le promoteur du BLV, via les motifs CREs présents au centre de chacune des TxREs. Des analyses fonctionnelles ont ensuite montré qu’en l’absence de TaxBLV, la surexpression de l’isoforme activatrice CREMt induit la transcription dirigée par le LTR 5’ du BLV. Les résultats que nous avons obtenus suggèrent que CREMt serait capable d’activer la transcription du BLV en réponse à l’activation des cellules B infectées, via la phosphorylation de la sérine 117 de CREMt et via le recrutement par CREMt des co-activateurs CBP/p300. CREMt serait donc impliqué dans les stades précoces de l’initiation de la transcription du BLV. Cependant, nous avons montré que CREMt n’est pas impliqué dans les stades tardifs de l’expression virale puisqu’il ne semble pas capable d’induire la trans-activation par TaxBLV. Au contraire, nous avons montré par des expériences de compétition que CREMt diminue la trans-activation par TaxBLV lorsque celle-ci est induite par CREB, probablement en entrant en compétition avec CREB pour la liaison au niveau des TxREs.<p><p>L’expression du gène CREM est régulée transcriptionnellement et post-transcriptionnellement et mène à la production de différentes isoformes capables d’agir comme des activateurs ou des répresseurs de la transcription. Des expériences de RT-PCR nous ont permis de mettre en évidence la présence d’isoformes répressives ICER dans les cellules YR2 infectées par le BLV. Par des expériences de transfection transitoire, nous avons montré qu’ICER est capable de réprimer la trans-activation par TaxBLV, suggérant qu’ICER retarderait la trans-activation par TaxBLV afin d’échapper au système immunitaire de l’hôte infecté jusqu’à ce qu’un niveau suffisant du trans-activateur TaxBLV soit produit.<p><p> / Doctorat en sciences, Spécialisation chimie / info:eu-repo/semantics/nonPublished

Page generated in 0.0514 seconds