• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 31
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • Tagged with
  • 31
  • 31
  • 28
  • 24
  • 21
  • 9
  • 8
  • 8
  • 6
  • 6
  • 5
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
21

Expressão de Ciclina D1 em Carcinoma de Células Renais / Expression of Cyclin D1 in Renal Cell Carcinoma

Marcela Sampaio Lima 12 June 2013 (has links)
Carcinoma de Células Renais (CCR) representa uma família de tumores distintos com evolução clínica imprevisível. Uma variedade de moléculas tem sido avaliada como marcadores prognósticos para CCR. Ciclina D1, uma proteína reguladora do ciclo celular, encontra-se superexpressa em vários tumores primários. Nosso objetivo é avaliar sua expressão como marcador prognóstico em CCR. Antes disso, traçamos um perfil clínico e histopatológico da amostra e verificamos sua relação com os fatores prognósticos considerados clássicos pela literatura. 109 espécimes de pacientes diagnosticados com CCR foram obtidos entre 2005 e 2010 no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP e submetidos à análise imunoistoquímica juntamente com 07 amostras de tecido renal normal. A maior parte das características epidemiológicas e clínicas de nossa amostra foi similar àquelas descritas na literatura mundial. Houve predomínio do gênero masculino, da raça branca, com idade próxima a 60 anos, frequência de pacientes assintomáticos em torno de 36% e grande prevalência do CCR de células claras (71,55%). A mortalidade específica da doença foi de 13,76%, sendo o CCR de células claras o tipo mais frequente entre os óbitos e casos metastáticos. Os casos que exibiram má evolução clínica, definida pela ocorrência de metástase e/ou óbito por CCR (22,01%), estiveram associados à presença de sintomas ao diagnóstico, maior tamanho tumoral, grupo de estágio alto (III ou IV), grau nuclear de Fuhrman alto (3 ou 4), presença de necrose e de diferenciação sarcomatóide no tumor, além de outros fatores histológicos desfavoráveis (p < 0,01). Isso indica que as variáveis utilizadas na avaliação de prognóstico em países desenvolvidos podem ser aplicadas aos nossos pacientes. Não houve expressão imunoistoquímica de Ciclina D1 nos casos de tecido renal normal. Observou-se heterogeneidade de marcação nuclear intratumoral no total de casos e menor expressão proteica entre os CCR papilífero e cromófobo. Pacientes com tumores com Ciclina D1baixa (até 30% de células positivas) apresentaram má evolução clínica (p = 0,03), maior tamanho tumoral (p = 0,01), presença de sintomas ao diagnóstico (p = 0,04), grau nuclear alto (p = 0,001), presença de necrose (p = 0,004) e de diferenciação sarcomatóide (p = 0,04) no tumor, além de menor sobrevida sem metástase e/ou óbito por CCR (p = 0,03). Após análise multivariada, a expressão de Ciclina D1 não apresentou valor prognóstico independente para má evolução clínica, embora tenha aumentado levemente a acurácia prognóstica do modelo adotado. Em todas as análises realizadas para o CCR de células claras isoladamente, observamos significância estatística semelhante à do total de casos (CCR). Nosso estudo demonstrou que: a proteína Ciclina D1 encontra-se superexpressa em CCR; os tipos de CCR parecem exibir diferentes padrões de marcação imunoistoquímica da Ciclina D1; alta marcação da proteína (acima de 30% de células positivas) esteve associada à boa evolução clínica e à maioria dos fatores prognósticos favoráveis bem estabelecidos na literatura. Novas investigações são necessárias para descobrir que mecanismos levam a seu acúmulo nas células neoplásicas e quais outros eventos podem estar contribuindo para a progressão da doença. / Renal Cell Carcinoma (RCC) is a family of distinct tumors with unpredictable clinical outcome. A variety of molecules have been evaluated as prognostic markers for RCC. Cyclin D1, a cell cycle regulatory protein, is overexpressed in several primary tumors. Our purpose is to evaluate its expression as a prognostic marker in RCC. Before that, we drew a clinical and histopathological profile of the sample and verified its relationship with prognostic factors regarded as classics in literature. 109 specimens from patients diagnosed with RCC were obtained between 2005 and 2010 at Hospital das Clínicas - Ribeirão Preto School of Medicine USP and submitted to immunohistochemical analysis, along with 07 normal kidney tissue samples. Most epidemiological and clinical characteristics of our sample were similar to those described in the literature. There was a predominance of male, Caucasian, aged about 60 years, the frequency of asymptomatic patients around 36%, and high prevalence of clear cell RCC (71.55%). The disease-specific mortality was 13.76%, being the clear cell RCC the most frequent type among deaths and metastatic cases. Cases that exhibited poor clinical outcome, defined by the occurrence of metastasis and/or death by RCC (22.01%), were related to the presence of symptoms at diagnosis, larger tumor size, high stage group (III or IV), high Fuhrman nuclear grade (3 or 4), presence of necrosis and sarcomatoid differentiation in the tumor and other unfavorable histological factors (p < 0.01). This indicates that the variables used in the assessment of prognosis in developed countries can be applied to our patients. There was no immunohistochemical expression of Cyclin D1 in cases of normal kidney tissue. There was intratumoral heterogeneity in nuclear staining in all cases and lower protein expression among papillary and chromophobe RCC. Patients with Cyclin D1low tumors (up to 30% positive cells) showed poor clinical outcome (p = 0.03), larger tumor size (p = 0.01), presence of symptoms at diagnosis (p = 0.04), high nuclear grade (p = 0.001), presence of necrosis (p = 0.004) and sarcomatoid differentiation (p = 0.04) in the tumor and lower survival without metastasis and/or death by RCC (p = 0.03). After multivariate analysis, the expression of Cyclin D1 showed no independent prognostic value for poor clinical outcome, although it has slightly increased the prognostic accuracy of the model adopted. In all analyzes performed for clear cell RCC alone, we observed statistical significance similar to that of the total cases (RCC). Our study showed that: Cyclin D1 protein is overexpressed in RCC; RCC types seem to exhibit different patterns of immunohistochemical staining for Cyclin D1; high protein expression (over 30% positive cells) was related to good clinical outcome and to most favorable prognostic factors well established in the literature. Further investigations are necessary to reveal which mechanisms lead to its accumulation in neoplastic cells and what other events might be contributing to the progression of the disease.
22

Carcinoma de células renais de células claras e papilares tipos 1 e 2: achados nas imagens por ressonância magnética e correlação histopatológica / Clear cell, type 1 and type 2 papillary renal cell carcinomas: retrospective analyses of magnetic resonance imaging findings and histopathologic correlation

Maria Raquel Borges Oliva 22 March 2007 (has links)
Objetivou-se descrever os padrões de sinal nos exames de ressonância magnética (RM) dos carcinomas de células renais (CCR) de células claras e papilares tipos 1 e 2, correlacionando-os com os achados histopatológicos, bem como avaliar o realce dos tumores após a administração intravenosa do meio de contraste paramagnético. Pesquisa no banco de dados da patologia nos últimos 5 anos identificou 49 CCR avaliados com imagens por ressonância magnética (RM), dos quais 37 (17 CCR papilares tipo 1, 4 CCR papilares tipo 2 e 16 CCR de células claras) tinham espécimes patológica disponíveis para avaliação. A intensidade do sinal (IS) dos CCR comparados ao córtex renal, qualitativamente e quantitativamente (IS do tumor/IS do córtex renal x 100), nas imagens por RM ponderadas em T1 e T2, assim como o realce do tumor (qualitativamente e quantitativamente) foram avaliados por 2 radiologistas independentes. Um patologista avaliou as características das células tumorais e achados associados como a presença de hemosiderina, ferritina, sangue fresco, necrose, fibrose e calcificação. Os três subtipos de CCR avaliados tinham padrão diverso nas imagens ponderadas em T1 (p>0.05). Na análise qualitativa das imagens ponderadas em T2, o hiposinal foi observado predominantemente nos CCR papilares tipos 1 e 2, e hipersinal apenas identificado entre os CCR de células claras (p<0.05); dado confirmado na avaliação quantitativa da IS dos tumores (CCR papilares tipo 1: 71% ±16%, CCR papilares tipo 2: 54% ±23% e CCR de células claras: 141% ±44%) (p<0.01). Nas imagens ponderadas em T2, uma IS do tumor de 96% ou menos teve uma sensibilidade de 96% e especificidade de 89% para CCR papilar quando comparado com CCR de células claras e uma IS de 66% ou menos teve uma sensibilidade de 54% e especificidade de 100%. A arquitetura tumoral predominante (papilar para os tumores com hiposinal e em ninho para os tumores com hipersinal) foi o único achado histopatológico que se correlacionou com a IS nas imagens por RM ponderadas em T2 (p<0.05). A maioria dos CCR de células claras apresentou um realce heterogêneo enquanto os CCR papilares tipos 1 e 2 apresentaram um realce variado. Os CCR papilares tipos 1 e 2 realçaram menos do que os CCR de células claras em todas as fases após administração do meio de contraste, sendo essa diferença estatisticamente significativa nas fases córtico-medular e nefrográficas precoce e tardia. Em conclusão, nas imagens ponderadas em T2, o hiposinal foi observado predominantemente nos CCR papilares tipos 1 e 2, e hipersinal apenas identificado entre os CCR de células claras. Houve correlação entre a IS dos tumores e a arquitetura tumoral predominante, papilar para os tumores com hiposinal em T2 e em ninho para os tumores com hipersinal em T2. Os CCR de células claras tiveram um realce mensurado maior que os CCR papilares. / The purpose of this study is to describe magnetic resonance imaging (MRI) tumor signal intensity (SI) of clear cell, and types 1 and 2 papillary renal cell carcinomas (RCC), correlating with histopathologic findings, as well as to evaluate tumor enhancement after intravenous administration of paramagnetic contrast. A query on our pathology database for the past 5 years identified 49 RCC, which were evaluated with MRI. Of these, 37 (17 papillary type 1, 4 papillary type 2, and 16 clear cell) pathology specimens were available for review. Two independent radiologists assessed tumor SI compared to renal cortex, both qualitatively and quantitatively (tumor SI/renal cortex SI x 100), on T1 and T2 weighted MRI, as well as tumor enhancement. A pathologist evaluated tumor cell characteristics and associated findings, such as the presence of hemosiderin, ferritin, fresh blood, necrosis, fibrosis, and calcification. T1 tumor SI varied among RCC subtypes. On T2-weighted images, most types 1 and 2 papillary RCC had hypo signal, whereas hyper signal was only seen among clear cell RCC (p<0.05); which was confirmed with a quantitative assessment (type 1 papillary RCC= 71% ±16%, type 2 papillary RCC= 54% ±23%, and clear cell RCC= 141% ±44%, p<0.01). Tumor T2 SI of 96% or less had a sensitivity of 96% and specificity of 89% for papillary RCC, when compared to clear cell RCC; and tumor SI of 66.2% or less had a sensitivity of 54% and specificity of 100%. Tumor predominant architecture, papillary for tumors with hypo signal and nested for tumors with hyper signal, was the only histopathologic finding to correlate with tumor SI on T2 weighted MRI (p<0.05). Most clear cell RCC had a heterogeneous enhancement, and there was no typical enhancement pattern for both type 1 and type 2 papillary RCC. Types 1 and 2 papillary RCC enhanced less than clear cell RCC on all phases and this difference was statistically significant in the cortico-medullary, as well as early and late nephrographic phases. In summary, on T2-weighted images, most types 1 and 2 papillary RCC had hypo signal, whereas hyper signal was only seen among clear cell RCC. On T1 tumor SI varied among RCC subtypes. There was correlation between tumor predominant architecture and SI on T2 weighted images, papillary for hypo signal and nested for high signal tumors. Clear cell RCC enhanced more than papillary RCC.
23

O impacto de alterações histológicas do parênquima renal não-neoplásico na incidência de insuficiência renal crônica após nefrectomia radical / Histologic abnormalities in non-neoplasic renal parenchyma and the risk of chronic kidney disease following radical nephrectomy

Ricardo Araujo Brandina 22 July 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A nefrectomia radical está associada com algum grau de comprometimento da função do rim remanescente em pacientes com câncer renal. A etiologia da insuficiência renal crônica (IRC) nesses casos é complexa, tem prevalência relativamente alta e existem poucas alternativas terapêuticas quando ela se estabelece. Métodos que permitem prever o aparecimento desse quadro e possibilitem condutas terapêuticas que minimizem e retardem a perda de função renal são altamente desejáveis. OBJETIVOS: Em pacientes submetidos à nefrectomia radical: 1. Objetivo primário: Avaliar o impacto de alterações do parênquima renal não neoplásico, dados demográficos, clínicos e laboratoriais sobre o desenvolvimento de insuficiência renal crônica. 2. Objetivo secundário: Correlacionar alterações do parênquima renal não neoplásico, dados demográficos, clínicos e laboratoriais com a variação da taxa de filtração glomerular estimada pré e pós-operatória. MÉTODOS: Foram selecionados 65 pacientes submetidos à nefrectomia radical por quadros de carcinoma de células renais. Nesses casos, procedeu-se a análise histológica do parênquima renal não neoplásico e as alterações encontradas foram correlacionadas com o aparecimento subsequente de IRC. Para avaliação da função renal, foi utilizada a taxa de filtração glomerular estimada (TFGe) por meio da fórmula MDRD (Modification of Diet in Renal Disease) pré-operatória e última consulta. O estado do parênquima renal não neoplásico foi avaliado por meio de parâmetros histológicos: 1. Presença de glomerulosclerose, calculada pelo número total de glomérulos escleróticos dividido pelo número total de glomérulos avaliados, e expressa em porcentagem e presença de glomérulos hialinizados; 2. Alterações vasculares com a presença de arteriolosclerose. A extensão da oclusão arterial foi quantificada em três grupos: menos de 25%, 26% a 50% e acima de 50%. 3. Presença de fibrose intersticial e atrofia tubular. O impacto destas alterações no comportamento da função renal foi avaliado por meio do desenvolvimento IRC, definida com uma TFGe menor que 60ml/minuto/1,73m2 na avaliação mais recente e de acordo com os protocolos do Kidney Disease Outcomes Quality Initiative. RESULTADOS: Após um seguimento médio de 49,06 meses, foi observado uma queda média de 26,52% na função renal nos pacientes submetidos à nefrectomia radical. Trinta e cinco dos 65 pacientes evoluíram para IRC. Em uma análise univariada, presença de glomerulosclerose (OR=3,8), arteriosclerose (OR=3.3), fibrose intersticial (OR=3.8), hipertensão arterial (OR=3.7), Diabetes Mellitus (OR=11.6) e idade maior que 60 anos (OR=3.4) associaram-se à evolução para IRC (p < 0.05). Em uma regressão logística multivariada, índice de comorbidade de Charlson (OR= 2,3), GS (OR= 1,2) e TFGe pré-operatória (OR= 0,96) foram estatisticamente significantes. Para cada 2,5% de aumento de alterações glomérulos, houve uma diminuição percentual de 28% da TFGe. CONCLUSÕES: Alterações histológicas do parênquima renal não neoplásico e parâmetros clínicos podem ser utilizados para predizer pacientes que evoluirão para IRC após uma nefrectomia radical / INTRODUCTION: Radical nephrectomy is inevitably associated with a variable renal function decrease. Chronic Kidney disease (CKD) is highly prevalent and there are few options for treatment in end stage CKD. The goal, as urologist, should be on optimizing renal function after surgery and not just avoiding dialysis. OBJECTIVES: In patients submitted to radical nephrectomy: 1. Primary objective: Assess the association of histopathological parameters in non-neoplastic renal parenchyma with new onset chronic kidney disease after surgery. 2. Secondary objective: Assess the association of demographic and clinical parameters with new onset chronic kidney disease after surgery. METHODS: Data were extracted from 65 patients who underwent radical nephrectomy. Using The MDRD (Modification of Diet in Renal Disease) formula, we calculated the estimated glomerular filtration rate preoperatively and at last follow-up. The study end point was development of CKD, defined as an estimated glomerular filtration rate (eGFR) of less than 60ml/minute/1,73m2. A renal pathologist assessed three histological features in the nonneoplastic parenchyma, including global glomerulosclerosis, arteriosclerosis, interstitial fibrosis and tubular atrophy. For glomerulosclerosis assessment, the percent of affected glomeruli was determined. Arteriosclerosis or the extent of arterial luminal occlusion was graded into three groups, including 1-0% to 25%, 2-26% to 50% and 3-greater than 50%. Interstitial fibrosis and tubular atrophy were evaluated as absent/present. RESULTS: After a mean follow-up of 49,06 months, the eGFR rate decreased 26,52% after radical nephrectomy. Thirty five patients developed CKD. In a univariate analysis, the incidence of CKD was associated with glomerulosclerosis (OR=3,8), interstitial fibrosis (OR=3,8), arteriosclerosis (OR=3,3), hypertension (OR=3,7), Diabetes Mellitus (OR=11,6) and age (OR=3,4) after surgery. In a multivariate analysis, Charlson comorbidity index (OR= 2,3), glomerulosclerosis (OR= 1,2) and baseline eGFR(OR= 0,96) were associated with new onset CKD after radical nephrectomy. For each 2,5% increase in glomerular abnormality the eGFR rate decreased 28% from baseline. CONCLUSIONS: Histologic findings in the nonneoplasic tissue, in addition to clinical parameters, can be used to predict which patients are more likely to develop CKD after radical nephrectomy
24

Nomograma para definição prognóstica em câncer renal. Estudo com pacientes brasileiros / Prognostic kidney cancer nomogram. Study of Brazilian patients

Cesar da Camara Segre 06 August 2010 (has links)
Introdução: as neoplasias renais sempre foram desafiadoras devido à história natural pouco previsível e pelo incessante acréscimo de conhecimentos que rapidamente se desenvolvem com o passar das últimas décadas. Como resultado, o anseio pela busca do conhecimento relacionado ao carcinoma de células renais (CCR) gerou grande opulência de novos tratamentos e melhor conhecimento de sua fisiopatologia. Seguindo essa mesma direção, surgiram inúmeros novos fatores prognósticos que, então, foram transformados em ferramentas de predição, destacando-se os nomogramas. Nomogramas buscam estimativas para sobrevida e recorrência baseados nos parâmetros clínicos e anatomopatológicos. Contudo, pelo grande número de variáveis e populações, não existe um padrão utilizado mundialmente pela comunidade urológica. Assim, o objetivo deste estudo é criar um nomograma brasileiro baseado nas características clínicas e patológicas dos pacientes com CCR tratados pela nossa instituição. Pacientes e Métodos: duzentos e sessenta pacientes foram divididos em dois grupos, separados por diagnóstico de tumor incidental ou sintomático, sendo distribuídos conforme os dados anatomopatológicos, relacionando o grau de Fuhrman, invasão microvascular, tamanho do tumor e degeneração sarcomatosa. Foram realizadas análises univariada e multivariada, discriminando os fatores mais importantes para a criação deste nomograma. Resultados: nos tumores incidentais <7cm, não-sarcomatoso, de baixo grau e ausência de invasão microvascular, a expectativa de vida é de 97-98%, todavia, caso se mude o tamanho do tumor para >7cm, sarcomatoso, alto grau, presença de invasão microvascular, a expectativa de vida será de 70-82%. Nos tumores sintomáticos, <7cm, não-sarcomatosos, baixo grau e ausência de invasão microvascular, a expectativa de vida é de 87-93%, se o tumor for sintomático >7cm, sarcomatoso, de alto grau, ou com invasão microvascular, a expectativa de vida será de 18-40%. Conclusão: foi possível a confecção de um nomograma para predição prognóstica em pacientes brasileiros com CCR. A presença de sintomas controla as variáveis patológicas clássicas, tamanho tumoral, grau de Fuhrman, invasão microvascular e degeneração sarcomatosa, fornecendo uma importante ferramenta para avaliação do risco de progressão do carcinoma de células renais após o tratamento cirúrgico. / Introduction: Renal neoplasms have been challenging because of its unpredictable natural history and incessant improvements of knowledge developed in the recent decades. Nomograms predict survival and recurrence based on clinical and pathological parameters, however there is no spread gold standard around the world. The main goal of this study is to build a Brazilian nomogram including RCC clinical and pathological data from our institution records and experience. Patients and Method: patients were divided in two groups based on presence or absence of symptoms. These two groups were classified by patient pathological data and Fuhrman grade, microvascular invasion, tumor size and sarcomatous degeneration. Statistic analyses were performed in order to recognize the most important risk factors, allocated to nomogram construction. Results: The incidental group with tumour size <7cm, low grade, non-sarcomatous tumors without microvascular invasion has recidive-free survival of 97-98%. The same incidental group with patients presenting a tumor size > 7cm, high grade, sarcomatous tumor, with microvascular invasion has recidive-free survival rate of 70% to 82%. In the symptomatic patients group with tumour size <7cm, low grade, non-sarcomatous tumors without microvascular invasion the survival rate is 87%-95%, while symptomatics patients with tumor size >7cm, high grade, sarcomatous tumor with microvascular invasion have recidive-free survival of 18% to 40%..Conclusion: a Brazilian nomogram has been developed for predicting prognostic outcome in patients with RCC The presence of symptoms ruled classical risk variables as Fuhrman grade, tumor size, sarcomatous degeneration. The study of those variables provided an important stride for RCC recidive prediction.
25

Perfil de expressão de microRNAs envolvidos na regulação de genes associados à angiogênese no carcinoma renal das células claras / MicroRna expression profile involved in the regulation of genes associated with angiogenesis in the renal clear cell carcinoma

Rita de Cássia Oliveira 29 July 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O Carcinoma de Células Renais (CCR) é reposnsável por mais de 200.000 casos a cada ano no mundo, representando cerca de 2% de todos os cânceres. O CCR do tipo células claras (CRCC) é o subtipo mais comum da doença e é responsável por 75 a 80% dos casos, com maiores taxas de invasão local, desenvolvimento de metástases e mortalidade. As novas terapias alvo são baseadas em moléculas e anticorpos antiangiogênicos alterando o curso da doença, mas os resultados até agora não são satisfatórios. OBJETIVOS: Nosso objetivo nesse estudo foi estudar miRNAs e seus possíveis genes alvo relacionados com a angiogênese em CRCC tentando trazer novos conhecimentos relacionados às vias moleculares associadas à doença. MÉTODOS: Os níveis de expressão dos miRNAs miR-99a, 99b, 100, 199a, 106a, 106b, 29a, 29b, 29c, 126, 200a, 200b e seus respectivos genes alvo: mTOR, HIF1-alfa, VHL, PDGF, VEGF, VEGFR1 e VEGFR2 foram avaliados por alfaRT-PCR utilizando amostras de tecido tumoral de 56 pacientes com diagnóstico de CRCC e 5 amostras de tecido renal benigno como controle. Os resultados foram comparados com o tamanho tumoral, grau nuclear de Fuhrman e invasão microvascular, considerando os critérios de risco propostos por Dall\'Oglio et al (2007). RESULTADOS: Encontramos subexpressão da maioria dos genes, exceto VEGFA e PDGF, enquanto que a análise dos miRNAs mostrou subexpressão apenas dos miRs 100 e 126. Comparamos a expressão dos genes com seus possíveis miRNAs reguladores, e encontramos que mTOR apresentou subexpressão, enquanto miR99a apresentou superexpressão na maioria das amostras. Esta relação também ocorreu entre VEGFA e o miR126 e entre os miRNAs 106a, 106b, e seu gene alvo VHL. Considerando os grupos de risco, a superexpressão do miR200b foi associada com pacientes de alto risco (p = 0,01) e a superexpressão do miR126 foi associada com menor grau de Fuhrman (I-II) (p = 0,03). CONCLUSÕES: Os resultados mostram que em CRCC há um desequilíbrio na expressão de genes e miRNAs relacionadas com a angiogênese. Além disso através dos nossos achados podemos especular o papel do miR200b e do miR126 no prognóstico de CRCC / BACKGROUND: There are more than 200,000 cases of renal cell carcinoma (RCC) each year in the world, accounting for approximately 2% of all cancers. RCC clear cell type (ccRCC) is the most common subtype of RCC and accounts for 75 to 80% of the cases with highest rates of local invasion, development of metastasis and mortality. New target therapy is based on antiangiogenic antibodies and molecules, changing the course of the disease, but the results so far are disappointing. OBJECTIVES: Our aim is to study miRNAs and their target genes related to angiogenesis in ccRCC trying to bring some new knowledge to the molecular pathways related to the disease. METHODS: The expression levels of miRNAs miR-99a, 99b, 100; 199a; 106a; 106b; 29a; 29b; 29c; 126; 200a, 200b and their respective target genes: mTOR, HIF1-Î ±, VHL, PDGF, VEGF, VEGFR1 and VEGFR2 were evaluated using alfaRT-PCR.in snap-frozen tumor tissue samples from 56 patients diagnosed with ccRCC and 5 samples of benign renal tissue as control. The results were related to tumor size, Fuhrman nuclear grade and microvascular invasion, considering the risk criteria proposed by Dall\'Oglio et al. (2007). RESULTS: We compared the expression of genes with their possible regulatory miRNAs, and we found that mTOR was underexpressed while miR99a was overexpressed in most samples. This relationship also occurs between VEGFA and miR126 and between miRNAs 106a, 106b, and their target gene VHL. Considering the risk groups the overexpression of miR200b was associated with high-risk patients (p = 0.01) and the overexpression of miR126 was associated with lower Fuhrman grade (I-II) (p = 0.03). CONCLUSIONS: Our results show that in ccRCC there is an unbalance in the expression of genes and miRNAs related to angiogenesis and cell proliferation and survival. Furthermore with our findings we can speculate the role of miR200b and miR126 in the prognostic of ccRCC. We believe that the relationship between miRNAs and their respective genes should be more profoundly searched as markers and possible therapeutic agents in this neoplasia
26

Análise do perfil de hipermetilação do gene PTEN e correlação com fatores clínicos anatomopatológicos no carcinoma de células renais / Analysis of hypermethylation profile of PTEN gene and correlation with clinical and pathological findings in renal cell carcinoma

Campos, Eurico Cleto Ribeiro de 02 August 2011 (has links)
Introdução: Apesar da identificação de fatores prognósticos clínicos e patológicos, muitos pacientes portadores de carcinoma de células renais (CCR) apresentam metástases ao diagnóstico e outros irão desenvolver recorrência local ou à distância durante o seguimento. Novos fatores prognósticos e de origem molecular têm sido avaliados no CCR, destacando-se o PTEN como um dos principais genes envolvidos na carcinogênese renal. Objetivos: Avaliar os fatores clínicos e anatomopatológicos mais significativos nas taxas de sobrevida, identificar a frequência de hipermetilação do gene PTEN através da técnica do pirosequenciamento, o impacto da hipermetilação do gene nas taxas de sobrevida global (SG) e livre de doença (SLD), como também, a associação da presença de hipermetilação com os principais fatores prognóticos. Material e métodos: Foram avaliados 137 pacientes portadores de CCR submetidos a tratamento cirúrgico do tumor primário entre 1997 e 2009. Foram considerados os dados epidemiológicos, clínicos, anatomopatológicos, de estadiamento (TNM 2004) e os obtidos da reação de pirosequenciamento. Resultados: O tempo de seguimento médio foi de 32,3 meses e mediana de 28,8 meses. Considerando o estadimento clínico, foram fatores independentes para a SG: idade (p<0,01), ASA (p=0,02), margens cirúrgicas (p=0,04), grau de Fuhrman (p=0,01), estádio clínico (p<0,001) e subtipo histológico (p<0,01). No modelo múltiplo a SLD foi influenciada únicamente pelo estádio clínico (p<0,001). Dos 137 casos analisados, hipermetilação do gene foi detectada em cinco casos (3,6%). Devido a baixa freqüência detectada optou-se por não realizar a associação da metilação do PTEN com os fatores prognósticos. Em relação às taxas de SG e SLD, de acordo com o perfil de hipermetilação do PTEN, não houve a ocorrência de nenhum evento, ou seja, morte, morte por CCR ou recorrência da doença para os cinco casos que apresentavam hipermetilação. Conclusões: A hipermetilação do xv PTEN foi detectada com baixa frequência, sugerindo a participação de outros genes ou mecanismos moleculares diferentes da metilação na inativação deste gene frequentemente envolvido na carcinogênese renal. As taxas de sobrevida não foram influenciadas pelo perfil de hipermetilação do PTEN, permanecendo o estadiamento clínico do TNM como a principal variável determinante da evolução e do risco de recidiva pelo CCR / Introduction: Despite the identification of clinical and pathological prognostic factors, many patients with renal cell carcinoma (RCC) have metastases at diagnosis and others will develop local or distant recurrence during follow-up. New prognostic factors and of molecular origin have been evaluated in RCC, highlighting PTEN, one of the main genes involved in renal carcinogenesis. Objetives: To assess the most significant clinical and pathological factors in survival rates, and identify the frequency of hypermethylation of the PTEN gene by the pyrosequencing technique, the impact of gene hypermethylation on overall survival (OS) rates and disease free interval (DFS), as well as associating presence of hypermethylation with main prognostic factors. Methods: We evaluated 137 patients with RCC that underwent surgical treatment of primary tumor between 1997 and 2009. We considered the epidemiological, clinical, pathological, staging (TNM 2004) data and those obtained from pyrosequencing. Results: Mean follow-up was of 32.3 months and the median of 28.8 months. Considering the clinical TNM stage, the OS was influenced in the multiple model by age (p < 0.01), ASA (p = 0.02), surgical margins (p = 0.04), Fuhrman´s grade (p = 0,01), clinical stage (p <0.001) and cell subtype (p < 0.01). DFS were influenced in multivariate analysis only by presence of clinical stage (p <0.001). Of the 137 cases examined, gene hypermethylation was detected in five cases (3,6%). Because of this low frequency perceived, we elected not to carry out the association of PTEN methylation with prognostic factors. Regarding OS and DFS rates, according to the hypermethylation of PTEN profile, no event occurred, that is to say death, death from RCC or disease recurrence in the five cases with hypermethylation. Conclusions: Hypermethylation of PTEN was detected with low frequency suggesting involvement of other genes or different molecular mechanisms of methylation upon inactivation of this gene, frequently involved in renal xvii carcinogenesis. Survival rates were not influenced by the hypermethylation of PTEN profile, with clinical TNM staging remaining as the main determinant for development and risk of RCC recurrence
27

Estudo da deleção do cromossomo 9p como fator prognóstico no carcinoma renal tipo células claras localizado / Study of chromosome 9p deletion as a prognostic factor in localized renal cell clear cell carcinoma

Gomes, Daniel de Oliveira 18 October 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A deleção do cromossomo 9p tem sido encontrada em 14 a 36% dos pacientes com carcinoma renal tipo células claras (CRCC) e está associado a tumores de alto grau, estágio avançado, presença de metástases linfonodais e sistêmicas. OBJETIVOS: Avaliar se a deleção do cromossomo 9p é fator preditor independente de pior sobrevida livre de recorrência e câncer-específica em pacientes com CRCC localizado. MÉTODOS: Neste estudo de coorte retrospectivo, amostras tumorais de 94 pacientes com CRCC NX-0 M0, submetidos à nefrectomia radical ou cirurgia renal conservadora, foram analisadas através das técnicas de microarranjo tecidual e hibridização in situ com fluorescência. RESULTADOS: O tempo de seguimento médio foi de 11,6 anos e a deleção do 9p foi encontrada em cerca de 15% dos casos. A sobrevida câncer específica estimada em 5 e 10 anos foi respectivamente de 99% e 96% nos pacientes sem a referida perda cromossômica e de 71% e 57% naqueles com perda do 9p (p < 0,001). A deleção do cromossomo 9p foi fator prognóstico independente na análise multivariada, aumentando o risco de morte pela doença em 28x (IC 95% 5-155, p < 0,001). Tal deleção foi o preditor mais importante de mortalidade câncer específica, superior a qualquer fator patológico analisado, inclusive ao tamanho tumoral. Em pacientes com baixo risco de progressão, isto é, baixo escore SSIGN (0-2), baixo risco segundo a UISS e baixo risco segundo a Tríade Patológica da USP, tumores deletados do 9p estão significativamente associados com pior sobrevida câncer-específica em 10 anos: respectivamente 70%, 67% e 67% versus 98%, 97% e 98% naqueles sem a perda do 9p. CONCLUSÃO: A deleção do cromossomo 9p estabelece independentemente um pior prognóstico para pacientes com CRCC localizado, fornece informação clínica relevante adicional e pode aperfeiçoar a habilidade preditora dos principais sistemas prognósticos atuais / INTRODUCTION: Deletion of chromosome 9p has been found in 14-36% of patients with clear cell renal cell carcinoma (ccRCC) and is associated with high grade tumors, advanced tumor stage, presence of lymph node involvement and metastases. OBJECTIVES: To assess whether deletion of chromosome 9p is an independent predictor of worse recurrence-free and cancer-specific survival in patients with localized ccRCC. METHODS: In this retrospective cohort study, tumor samples of 94 patients with NX-0 M0 ccRCC undergoing radical nephrectomy or renal conservative surgery, were analyzed using tissue microarray and fluorescence in situ hybridization. RESULTS: Mean follow-up was 11.6 years and 9p deletion was found in near 15% of cases. Estimated cancer-specific survival at 5 and 10 years was, respectively, 99% and 96% in patients without such chromosomal loss and 71% and 57% in those with 9p loss (p < 0.001). Deletion of chromosome 9p is an independent prognostic factor in multivariate analysis, increasing the risk of disease-specific death in 28x (95% CI 5-155, p < 0.001). This deletion was the strongest predictor of cancer-specific mortality, superior to any analysed pathological factor, including tumor size. In patients at low risk of progression, namely low score (0-2) SSIGN, low risk UISS and low risk USP Pathological Triad, 9p-deleted tumors were associated with worse 10 years cancer-specific survival: respectively 70%, 67% and 67% versus 98%, 97% and 98% in those with no 9p loss. CONCLUSIONS: Deletion of chromosome 9p independently establishes a worse prognosis for patients with localized ccRCC, provides relevant additional clinical information and can improve the predictive ability of the main current prognostic models
28

Diferenciação de angiomiolipomas pobres em gordura de neoplasias renais malignas, com uso de ressonância magnética multiparamétrica / Differentiation fat-poor angiomyolipoma of malignant kidney tumors with use of multiparametric MRI sacans

Alves, Paulo Henrique Moreira 29 May 2015 (has links)
Introdução: com o uso generalizado de métodos de imagem, aumentou-se a detecção de lesões renais como achados incidentais. Tais lesões podem ser tanto benignas, tais como os angiomiolipomas, e outras malignas, como os carcinomas de células renais, portanto torna-se importante um método não-invasivo com boa acurácia para sua distinção . A ultrassonografia é pouco específica para este fim. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética são os métodos mais utilizados na caracterização de lesões incidentais renais. Na Ressonância Magnética, o uso de sequências convencionais ponderadas em T2W e T1W, antes e após a administração endovenosa de contraste paramagnético, mostrou-se pouco eficaz para este fim. Técnicas quantitativas associadas às imagens convencionais, tais como a oposição de fase e a restrição a difusão da água, vêm sendo estudadas, devido ao potencial para melhorar a caracterização não-invasiva, evitando nefrectomias parciais ou totais, e outras intervenções invasivas por lesões benignas. Objetivos: avaliar a acuidade diagnóstica de técnicas combinadas de ressonância magnética para diferenciação de angiomiolipomas pobres em gordura de lesões malignas do rim. Métodos: pacientes que obtiveram o diagnóstico histológico das lesões renais entre os anos de 2010 e 2014 e que realizaram exame pré-operatório. As lesões foram estudadas, colocando-se um ROI (region of interest, no inglês) na maior parte da lesão e córtex renal normal, evitando-se área de não-lesões, calculando a intensidade de sinal nas seqüências T1W in e out-phase, T2W, o Wash in, Wash out relativo e absoluto das lesões e o cálculo absoluto do sinal da lesão no ADC (coeficiente de difusão aparente, do inglês). Os resultados foram obtidos na forma de índices padronizados pelo córtex renal e baço, pelas fases pré e pós-contraste, e de forma absoluta pelo ADC. Os resultados foram confrontados com o diagnóstico final e feito associações estatísticas para observar a relevância. Resultados:Foram estudadas 85 lesões em 74 pacientes, sendo 40 do gênero masculino e 34 do feminino. O cálculo do teor de gordura se mostrou ineficaz para distinção entre CCRs e AMLpg; o índice de intensidade de sinal em T2W, lesão/córtex normal foi útil na diferenciação dos CCRs CC de AMLpg. Outro parâmetro importante foi a cálculo de wash out relativo que se mostrou mais acentuado no AMLpg que em todos os subtipos de CCRs estudados e da medida do ADC médio, que apresentou valores maiores nos casos de CCR CC, em comparação com os outros subtipos e com os AMLpg. Conclusão: As técnicas combinadas de RM, principalmente o índice de sinal T2W da lesão, Wash out relativo e IS do ADC, associados a dados epidemiológicos são viáveis, quando utilizados em conjunto, para a diferenciação de lesões malignas renais dos angiomiolipomas, podendo ter implicações na conduta terapêutica, com redução do número de nefrectomias por lesão benignas. / Introduction: With the widespread use of imaging methods, detection of incidental renal masses has steadily increased in recent years, and these may be either benign, such as angiomyolipoma, or malignant, such as renal cell carcinomas. Therefore, it is important to have a method that allows accurate characterization. Ultrassonography is not very specific for this purpose. CT and MRI are the methods used in the characterization of renal incidental lesions. In MRI, the use of conventional sequences, such as T1W and T2W before and after intravenous administration of paramagnetic contrast media, has proved ineffective for this purpose. Quantitative techniques associated with conventional images, such as chemical shift and diffusion weighted imaging (DWI), have played a key role in this differentiation, which aims to improve characterization, avoiding partial or total nephrectomy, and other invasive interventions for benign lesions. Objectives: to evaluate the diagnostic accuracy of combined techniques of MRI to differentiate fat-poor angiomyolipoma from renal cell carcinomas. Methods: Patients who had a histological diagnosis of renal lesions between 2010 and 2014 and underwent pre-operative exam. An ROI (region of interest)cwas placed in most of the lesion and normal renal cortex, avoiding area of non lesions, by calculating the signal intensity in all sequences, in and out phase T1W, T2W, and the wash in, wash out, relative and absolute, of the lesions and estimation of the ADC. The results were obtained in the form of standardized indices for renal cortex and spleen, the pre- and post-contrast phases, and absolute values for ADC. Results were confronted with the final diagnosis and statistical analysis to observe the relevancy. Results: the estimation of intracellular fat content was ineffective for characterization, while the T2W signal intensity index was used for differentiation between CCRs clear cells from fat-poor AML. Another important parameter was the \"wash out\", which was more prominent for AMLpg. ADC values was higher for CCR CC. Conclusion: We concluded that the combined techniques of MRI mainly T2W signal ratio, \"Wash out\" and ADC values, when used in association and correlated with epidemiological data may be feasible for the differentiation among fat-poor angiomyolipomas and renal malignancies, with important therapeutics implications, reducing unnecessary nephrectomies for benign lesions.
29

Diferenciação de angiomiolipomas pobres em gordura de neoplasias renais malignas, com uso de ressonância magnética multiparamétrica / Differentiation fat-poor angiomyolipoma of malignant kidney tumors with use of multiparametric MRI sacans

Paulo Henrique Moreira Alves 29 May 2015 (has links)
Introdução: com o uso generalizado de métodos de imagem, aumentou-se a detecção de lesões renais como achados incidentais. Tais lesões podem ser tanto benignas, tais como os angiomiolipomas, e outras malignas, como os carcinomas de células renais, portanto torna-se importante um método não-invasivo com boa acurácia para sua distinção . A ultrassonografia é pouco específica para este fim. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética são os métodos mais utilizados na caracterização de lesões incidentais renais. Na Ressonância Magnética, o uso de sequências convencionais ponderadas em T2W e T1W, antes e após a administração endovenosa de contraste paramagnético, mostrou-se pouco eficaz para este fim. Técnicas quantitativas associadas às imagens convencionais, tais como a oposição de fase e a restrição a difusão da água, vêm sendo estudadas, devido ao potencial para melhorar a caracterização não-invasiva, evitando nefrectomias parciais ou totais, e outras intervenções invasivas por lesões benignas. Objetivos: avaliar a acuidade diagnóstica de técnicas combinadas de ressonância magnética para diferenciação de angiomiolipomas pobres em gordura de lesões malignas do rim. Métodos: pacientes que obtiveram o diagnóstico histológico das lesões renais entre os anos de 2010 e 2014 e que realizaram exame pré-operatório. As lesões foram estudadas, colocando-se um ROI (region of interest, no inglês) na maior parte da lesão e córtex renal normal, evitando-se área de não-lesões, calculando a intensidade de sinal nas seqüências T1W in e out-phase, T2W, o Wash in, Wash out relativo e absoluto das lesões e o cálculo absoluto do sinal da lesão no ADC (coeficiente de difusão aparente, do inglês). Os resultados foram obtidos na forma de índices padronizados pelo córtex renal e baço, pelas fases pré e pós-contraste, e de forma absoluta pelo ADC. Os resultados foram confrontados com o diagnóstico final e feito associações estatísticas para observar a relevância. Resultados:Foram estudadas 85 lesões em 74 pacientes, sendo 40 do gênero masculino e 34 do feminino. O cálculo do teor de gordura se mostrou ineficaz para distinção entre CCRs e AMLpg; o índice de intensidade de sinal em T2W, lesão/córtex normal foi útil na diferenciação dos CCRs CC de AMLpg. Outro parâmetro importante foi a cálculo de wash out relativo que se mostrou mais acentuado no AMLpg que em todos os subtipos de CCRs estudados e da medida do ADC médio, que apresentou valores maiores nos casos de CCR CC, em comparação com os outros subtipos e com os AMLpg. Conclusão: As técnicas combinadas de RM, principalmente o índice de sinal T2W da lesão, Wash out relativo e IS do ADC, associados a dados epidemiológicos são viáveis, quando utilizados em conjunto, para a diferenciação de lesões malignas renais dos angiomiolipomas, podendo ter implicações na conduta terapêutica, com redução do número de nefrectomias por lesão benignas. / Introduction: With the widespread use of imaging methods, detection of incidental renal masses has steadily increased in recent years, and these may be either benign, such as angiomyolipoma, or malignant, such as renal cell carcinomas. Therefore, it is important to have a method that allows accurate characterization. Ultrassonography is not very specific for this purpose. CT and MRI are the methods used in the characterization of renal incidental lesions. In MRI, the use of conventional sequences, such as T1W and T2W before and after intravenous administration of paramagnetic contrast media, has proved ineffective for this purpose. Quantitative techniques associated with conventional images, such as chemical shift and diffusion weighted imaging (DWI), have played a key role in this differentiation, which aims to improve characterization, avoiding partial or total nephrectomy, and other invasive interventions for benign lesions. Objectives: to evaluate the diagnostic accuracy of combined techniques of MRI to differentiate fat-poor angiomyolipoma from renal cell carcinomas. Methods: Patients who had a histological diagnosis of renal lesions between 2010 and 2014 and underwent pre-operative exam. An ROI (region of interest)cwas placed in most of the lesion and normal renal cortex, avoiding area of non lesions, by calculating the signal intensity in all sequences, in and out phase T1W, T2W, and the wash in, wash out, relative and absolute, of the lesions and estimation of the ADC. The results were obtained in the form of standardized indices for renal cortex and spleen, the pre- and post-contrast phases, and absolute values for ADC. Results were confronted with the final diagnosis and statistical analysis to observe the relevancy. Results: the estimation of intracellular fat content was ineffective for characterization, while the T2W signal intensity index was used for differentiation between CCRs clear cells from fat-poor AML. Another important parameter was the \"wash out\", which was more prominent for AMLpg. ADC values was higher for CCR CC. Conclusion: We concluded that the combined techniques of MRI mainly T2W signal ratio, \"Wash out\" and ADC values, when used in association and correlated with epidemiological data may be feasible for the differentiation among fat-poor angiomyolipomas and renal malignancies, with important therapeutics implications, reducing unnecessary nephrectomies for benign lesions.
30

Estudo da deleção do cromossomo 9p como fator prognóstico no carcinoma renal tipo células claras localizado / Study of chromosome 9p deletion as a prognostic factor in localized renal cell clear cell carcinoma

Daniel de Oliveira Gomes 18 October 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A deleção do cromossomo 9p tem sido encontrada em 14 a 36% dos pacientes com carcinoma renal tipo células claras (CRCC) e está associado a tumores de alto grau, estágio avançado, presença de metástases linfonodais e sistêmicas. OBJETIVOS: Avaliar se a deleção do cromossomo 9p é fator preditor independente de pior sobrevida livre de recorrência e câncer-específica em pacientes com CRCC localizado. MÉTODOS: Neste estudo de coorte retrospectivo, amostras tumorais de 94 pacientes com CRCC NX-0 M0, submetidos à nefrectomia radical ou cirurgia renal conservadora, foram analisadas através das técnicas de microarranjo tecidual e hibridização in situ com fluorescência. RESULTADOS: O tempo de seguimento médio foi de 11,6 anos e a deleção do 9p foi encontrada em cerca de 15% dos casos. A sobrevida câncer específica estimada em 5 e 10 anos foi respectivamente de 99% e 96% nos pacientes sem a referida perda cromossômica e de 71% e 57% naqueles com perda do 9p (p < 0,001). A deleção do cromossomo 9p foi fator prognóstico independente na análise multivariada, aumentando o risco de morte pela doença em 28x (IC 95% 5-155, p < 0,001). Tal deleção foi o preditor mais importante de mortalidade câncer específica, superior a qualquer fator patológico analisado, inclusive ao tamanho tumoral. Em pacientes com baixo risco de progressão, isto é, baixo escore SSIGN (0-2), baixo risco segundo a UISS e baixo risco segundo a Tríade Patológica da USP, tumores deletados do 9p estão significativamente associados com pior sobrevida câncer-específica em 10 anos: respectivamente 70%, 67% e 67% versus 98%, 97% e 98% naqueles sem a perda do 9p. CONCLUSÃO: A deleção do cromossomo 9p estabelece independentemente um pior prognóstico para pacientes com CRCC localizado, fornece informação clínica relevante adicional e pode aperfeiçoar a habilidade preditora dos principais sistemas prognósticos atuais / INTRODUCTION: Deletion of chromosome 9p has been found in 14-36% of patients with clear cell renal cell carcinoma (ccRCC) and is associated with high grade tumors, advanced tumor stage, presence of lymph node involvement and metastases. OBJECTIVES: To assess whether deletion of chromosome 9p is an independent predictor of worse recurrence-free and cancer-specific survival in patients with localized ccRCC. METHODS: In this retrospective cohort study, tumor samples of 94 patients with NX-0 M0 ccRCC undergoing radical nephrectomy or renal conservative surgery, were analyzed using tissue microarray and fluorescence in situ hybridization. RESULTS: Mean follow-up was 11.6 years and 9p deletion was found in near 15% of cases. Estimated cancer-specific survival at 5 and 10 years was, respectively, 99% and 96% in patients without such chromosomal loss and 71% and 57% in those with 9p loss (p < 0.001). Deletion of chromosome 9p is an independent prognostic factor in multivariate analysis, increasing the risk of disease-specific death in 28x (95% CI 5-155, p < 0.001). This deletion was the strongest predictor of cancer-specific mortality, superior to any analysed pathological factor, including tumor size. In patients at low risk of progression, namely low score (0-2) SSIGN, low risk UISS and low risk USP Pathological Triad, 9p-deleted tumors were associated with worse 10 years cancer-specific survival: respectively 70%, 67% and 67% versus 98%, 97% and 98% in those with no 9p loss. CONCLUSIONS: Deletion of chromosome 9p independently establishes a worse prognosis for patients with localized ccRCC, provides relevant additional clinical information and can improve the predictive ability of the main current prognostic models

Page generated in 0.0932 seconds