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Migrânea e risco para doenças cardiovasculares em mulheres

Rockett, Fernanda Camboim January 2013 (has links)
Introdução: Estudos relatam uma maior prevalência de fatores de risco cardiovascular desfavoráveis em indivíduos com migrânea, mas os resultados são conflitantes. Objetivos: Investigar a presença de fatores de risco cardiovascular em mulheres adultas portadoras de migrânea e comparar com controles sadios. Métodos: Cinquenta e nove mulheres participaram deste estudo caso-controle. Sujeitos do estudo foram divididos em grupos de pacientes eutróficas e obesas e comparadas a grupos controle pareados por idade e índice de massa corporal. Níveis séricos de lipídios, glicemia de jejum, insulinemia, resistência à insulina, pressão arterial, tabagismo, atividade física, escore de Framingham, proteína creativa, história familiar de doenças cardiovasculares (DCV), distúrbios do sono, depressão e ângulo de fase por bioimpedância elétrica foram investigados. Resultados: As pacientes obesas com migrânea apresentaram menores valores de HDL-c do que pacientes e controles eutróficas; a resistência à insulina e a insulinemia foram relacionadas à obesidade; todas as pacientes com migrânea eram sedentárias, independentemente de seu estado nutricional; o escore de Framingham foi mais elevado em pacientes obesas com migrânea; pacientes com migrânea tiveram maiores escores de depressão; assim como curta duração do sono, especialmente as obesas. Conclusão: Resultados preliminares apontam nitidamente para sedentarismo e depressão e possíveis distúrbios do sono em pacientes com migrânea, além de plausível sobreposição de efeito da obesidade e da migrânea sobre os níveis séricos de HDL-c e escore de risco de Framingham. / Background: Studies have reported a higher prevalence of unfavorable cardiovascular risk factors amongst migraineurs, but results have been conflicting. Objective: To investigate cardiovascular risk factors in adult women with migraine and compare with health controls. Design and Methods: Fifty nine adult female probands participated in this case-control study. The study group was divided into normal weight and obese migraineurs and control groups matched by age and body mass index. Serum levels of lipids, fasting glucose, insulinemia, insulin resistance, blood pressure, smoking, physical inactivity, Framingham risk, C-reactive protein, family history of cardiovascular disease, sleep disturbances, depression and bioelectrical impedance phase angle were investigated. Results: Obese migraineurs had lower HDL-c than eutrophic controls and migraineurs, insulin resistance and insulinemia were obese-related, all migraineurs were sedentary irrespective of nutritional status, Framingham risk score was higher in obese migraineurs, migraineurs had higher depression scores and shorter sleep duration, obese migraineurs and also migraineurs taken together had worst sleep quality scores. Conclusion: Preliminary results points to marked inactivity, depression and some sleep disturbance in migraine patients, and also probably overlapped effects of obesity and migraine in HDL-c levels and 10-year Framingham general cardiovascular disease risk.
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Níveis séricos de proteína C-reativa e o papel da inflamação crônica no transtorno bipolar

Dargél, Aroldo Ayub January 2014 (has links)
Evidências sugerem o envolvimento de um estado de inflamação crônica de baixo grau na fisiopatologia do transtorno bipolar (TB). Os estudos apresentados nesta tese tiveram como objetivo explorar o papel da inflamação crônica nos mecanismos fisiopatológicos do TB através da avaliação dos níveis séricos de proteína C-reativa (PCR). A PCR é um marcador de inflamação sistêmica comumente utilizado na prática clínica, sendo considerado fator de risco para várias patologias, incluindo câncer e doença cardiovascular. O primeiro artigo, através de um estudo de meta-análise, teve como objetivo avaliar o tamanho de efeito da associação entre níveis de PCR em pacientes bipolares nas diferentes fases de humor (n=730) comparado a indivíduos controles (n=888). Pacientes bipolares apresentaram níveis de PCR significativamente elevados em comparação ao grupo controle, com moderado tamanho de efeito (effect size, ES = 0.39; 95% IC, 0.24 – 0.55; P < 0.0001). Níveis de PCR foram significativamente maiores em pacientes maníacos (ES = 0.73; 95% IC, 0.44 – 1.02; P < 0.001) e em eutímicos (ES = 0.26; 95% IC, 0.01 – 0.51; P = 0.04). O segundo artigo se propôs a revisar dados da literatura relacionados a biomarcadores periféricos potencialmente implicados na progressão do TB. Pacientes em diferentes estágios do TB apresentaram níveis alterados de marcadores de estresse oxidativo, neurotrofinas e de inflamação, incluindo a PCR, o que reforça a hipótese da inflamação crônica exercer um papel importante na fisiopatologia do TB. Em seguida, considerando a abordagem multidimensional no TB, o terceiro artigo avaliou a reatividade emocional como uma dimensão relevante para caracterizar pacientes bipolares apresentando sintomas subclínicos de humor durante a fase de remissão (N=613). Apesar de todos pacientes estarem em remissão, a maioria deles (68%) apresentou reatividade emocional anormal (hipo ou hiper-reatividade emocional). Esse estudo avaliou, também, o funcionamento psicossocial nesses pacientes e os níveis de PCR ultra-sensível como um possível marcador objetivo de hiper-reatividade emocional no TB. Os pacientes com hiper-reatividade emocional, em comparação aos pacientes com hipo- ou normal reatividade emocional, apresentaram prejuízo cognitivo e níveis de PCR significativamente mais elevados (P < 0.001). Esses resultados provêm de um estudo transversal e, portanto, conclusões sobre causalidade dessas associações não podem ser inferidas, já que outros fatores, além dos níveis de PCR, podem também contribuir para o estado inflamatório crônico observado nesses pacientes. Em suma, os resultados desta tese sugerem que a inflamação crônica de baixo grau, evidenciada pelas alterações nos níveis de PCR, parece estar implicada na fisiopatologia e na progressão do TB. Novas intervenções terapêuticas com alvo em mecanismos inflamatórios e na modulação dos níveis de PCR devem ser priorizados em estudos futuros. / Evidence suggests that chronic low-grade inflammation appears to be involved in the pathophysiology of bipolar disorder (BD). The studies presented in this thesis aimed at exploring the role of chronic inflammation in the BD pathophysiological mechanisms by assessing serum levels of C-reactive protein (CRP). CRP is a marker of low-grade inflammation widely used in clinical practice, and a risk factor for cardiovascular and malignant diseases. The first article, a meta-analysis, aimed at evaluating the effect size of the association between CRP levels in bipolar patients (n=730) compared to healthy subjects (n=888). Overall, CRP levels were significantly elevated in patients with BD versus controls (effect size, ES = 0.39; 95% CI, 0.24 to 0.55; P < .0001). CRP levels were significantly higher in manic (ES = 0.73; 95% CI, 0.44 to 1.02; P < 0.001) and euthymic (ES = 0.26; 95% CI, 0.01 to 0.51; P = 0.04). The second paper aimed at reviewing the scientific literature regarding peripheral biomarkers potentially implicated in the progression of BD. Bipolar patients within different disease’s stages presented altered levels of oxidative stress, neurotrophins and inflammatory markers, including PCR. These findings reinforce the hypothesis of the potential role of the chronic inflammation in BD pathophysiology. Regarding the multidimensional approach in BD, the third article assessed emotional reactivity as a major dimension for better characterizing remitted bipolar patients with subthreshold mood symptoms (N=613). Although all patients were in remission, most of them (68%) showed abnormal emotional reactivity (hipo- or hyper-reactivity). In addition, this study assessed the psychosocial functioning in these patients as well as the levels of high-sensitivty PCR (hsCRP) as an objective marker of emotional hyper-reactivity in BD. Patients with emotional hyper-reactivity had higher levels of PCR and cognitive impairment compared to patients with emotional hypo or normal emotional reactivity (P < 0.001). This was a crosssectional study of emotional reactivity, hsCRP levels and functional status in remitted bipolar patients, and no conclusions regarding the causality of these associations can be substantiated. Others factors could also be contributing to the chronic inflammatory state in these patients. In conclusion, the results of this thesis suggest that low-grade chronic inflammation, as evidenced by alteration in CRP levels, may be implicated in the pathophysiology as well as in the BD progression. Novel therapeutic interventions targeting inflammatory mechanisms and the modulation of CRP levels should be prioritized in future studies.
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Associação entre periodontite crônica, perda dentária e marcador inflamatório de doenças cardiovasculares

Zanella, Silvia Maria January 2017 (has links)
Periodontite crônica e perda dentária tornaram-se ferramentas úteis para estudar a hipótese de que a infecção/inflamação aumenta o risco de doenças cardiovasculares. Tem se demonstrado que a periodontite e suas consequências (perdas dentárias) têm o poder de elevar os marcadores inflamatórios sistêmicos, incluindo a proteína C-reativa, a qual é uma proteína aguda plasmática que é reconhecida como um preditor de infarto e se encontra aumentada em infecções. Com base no entendimento que o processo inflamatório sistêmico é o fator ligante entre as duas condições, o objetivo deste estudo foi analisar a associação entre edentulismo, perda dentária e parâmetros clínicos de periodontite crônica com inflamação sistêmica medida através de níveis de proteína C-reativa. Este estudo transversal controlado faz parte de um macro-projeto do Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul que num estudo tipo consórcio incluiu 130 pacientes que receberam indicação para realizar cineangiocoronariografia. Os pacientes selecionados foram examinados entre dezembro de 2016 e outubro de 2017 e passaram por exame periodontal completo constando de índice de placa visível (IPV), sangramento à sondagem (SS), perda de inserção (PI), profundidade de sondagem (PS) em todos os dentes presentes nos seis sítios e também coletado o número de dentes perdidos e coleta de exames sanguíneos. A amostra foi dividida em 2 grupos: edêntulos (24,6%) e dentados (75,3%), sendo que maioria era homens (67,7%), com idade média de 63,30(±10,7) brancos (80%), com educação fundamental (70%), sedentários (62%), diabéticos (52%), hipertensos (74%) e com pelo menos um evento cardiovascular anterior (52%). As médias ± desvio-padrão de PS foram de 3,36±1,25; para PIos valores foram de 5,42±1,85; IPV médio de 0,39±0,25; e SS médio de 0,34±0,23, com uma média de 13,44±7,95 dentes. No modelo de regressão logística observou-se o efeito independente da perda dentária após ajustada para fumo e sexo. Conclui-se que a perda dentária está associada a incremento do risco cardíaco medido por inflamação sistêmica. / Chronic periodontitis and tooth loss have become useful tools for studying the hypothesis that infection/inflammation increases the risk of cardiovascular disease. It has been shown that periodontitis and its consequences (tooth loss) have the power to elevate systemic inflammatory markers; one of these markers is C-reactive protein is an acute plasma protein that is recognized as a predictor of myocardial infarction and is increased in infections. Based on the understanding that the systemic inflammatory process is the linking factor between the two conditions the objective of this study was to analyze the association between edentulism, tooth loss and clinical parameters of chronic periodontitis with systemic inflammation measured through C-reactive protein levels. This controlled cross-sectional study is part of a macro-project of the Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul, which in a consortium-type study included 130 patients who were indicated to perform coronary angiography. The selected patients were examined between December 2016 and October 2017 and underwent complete periodontal examination consisting of visible plaque index (VPI), bleeding on probing (BOP), probing depth (PD), clinical attachment loss (CAL), in six sites per tooth of all teeth present in addition to blood tests. The sample was divided into 2 groups: edentulous (24,6%) and dentate (75,3%)individuals. The majority were men (67.7%), with mean age of 63.30 (± 10.7) whites (80%), hypertensive (74%) and with at least one previous cardiovascular event (52%). The means and standard deviation of PD were 3.36 ±1.25; for CAL mean values of 5.42 ±1,85; Mean VPI was of 0.39 ± 0.25; and BOP presented 0.34 ± 0.23 as mean, with a mean of 13.44 ± 7.95 teeth present. In logistic regression model, we observed the independent effect of tooth loss after adjustment for smoking and sex. It is concluded that tooth loss is associated with increased cardiac risk as measured by systemic inflammation.
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Expressão do CD64 como preditor de cultural positivo em crianças com neutropenia febril

Barbosa, Gustavo Göhringer de Almeida January 2014 (has links)
Introdução: Uma em cada 25 crianças com câncer vai morrer devido a complicações da terapia: trata-se de uma em cada seis mortes. Das complicações do tratamento, uma importante causa de morte continua sendo a infecção. Esta frequentemente apresenta-se como febre com neutropenia, mais conhecido como “neutropenia febril”. O reconhecimento precoce de processos infecciosos em pacientes neutropênicos é dificultado pelo fato destes poderem ter apresentações clínicas variadas e não específicas, aguardando-se o início da febre para se começar um tratamento com antibióticos. O CD64 é um marcador de superfície de neutrófilos, detectável por exame de citometria de fluxo e que é pouco expressado em neutrófilos não sensibilizados. Quando o neutrófilo é exposto a TNF- alfa e outros mediadores inflamatórios, este marcador passa a ser ativado e é mensurado através da expressão do Índice de CD64. Justificativa: O diagnóstico precoce de sepse com hemocultura positiva em crianças neutropênicas febris é de suma importância. Os testes laboratoriais disponíveis nos ajudam pouco no momento da chegada deste paciente ao hospital. O diagnóstico mais precoce de uma infecção bacteriana nestes pacientes possibilita um melhor manejo da antibióticoterapia e, consequentemente, uma melhora na sobrevida. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi de avaliar a existência de relação entre o valor do índice de CD64 no primeiro dia de neutropenia febril com a positividade da hemocultura. A correlação com outros parâmetros, como número de leucócitos, PCR e VSG também foi avaliada. Metodologia: Este foi um estudo do tipo casos e controles, prospectivo, diagnóstico, com 64 episódios de neutropenia, sendo o grupo de casos definido como aquele com hemoculturas positivas e o controle com hemoculturas negativas. O grupo de casos contou com 14 episódios e o grupo de controle com 50. Por se tratar de uma variável não-paramétrica, utilizamos o teste de Mann-Whitney para relacionar o índice de CD64 com os resultados da hemocultura em cada grupo e com as demais variáveis. Para avaliar a capacidade de prever o resultado de uma hemocultura com o índice de CD64 e também avaliarmos suas medidas de eficácia, utilizamos curva ROC (Receiver Operating Characteristic) Resultados: O grupo de casos contou com 14 pacientes. A mediana do índice de CD64 no grupo de casos foi de 2,1 (±3,9) e para o grupo controles foi de 1,76(±5,02). Os testes de Mann-Whitney não foram capazes de evidenciar relação entre o valor do índice de CD64 e a positividade das hemoculturas. O índice de CD64 também não se mostrou correlacionado com a positividade do PCR. A curva ROC não evidenciou que o Índice de CD64 foi capaz de prever a positividade de uma hemocultura. Com relação às medidas de eficácia, tivemos: Sensibilidade de 64,3%, especificidade de 42% com valor preditivo positivo de 23,7% e valor preditivo negativo de 80%. O valor linear do PCR não apresentou diferença estatísticamente significativa entre os grupos das hemoculturas. Para o PCR as medidas de eficácia do exame foram: Sensibilidade de 71,4%, especificidade de 32% com valor preditivo positivo de 22,7% e valor preditivo negativo de 80%. Conclusão: Em desacordo com a literatura, o índice de CD64 se mostrou inadequado para prever a positividade de hemocultura nesta população específica de pacientes com neutropenia febril. O valor linear da PCR também não foi capaz de prever a positividade dos culturais nos neutropênicos febris. Deste modo, ambos os exames não são adequados para prever positividade de culturais em crianças neutropências febris. / Introduction : One in every 25 children with cancer will die from therapy complications: it means one in six deaths. Between these patients, a major cause of death remains infection. This condition often presents as fever with neutropenia, better known as “febrile neutropenia." Early recognition of infectious processes in neutropenic patients is hampered by the fact that these may have dissimilar and non-specific clinical presentations, pending the onset of fever to start treatment with antibiotics. The CD64 is a neutrophil surface marker, detectable by flow cytometry tests, and are not expressed in non-sensitized neutrophils. When the neutrophil is exposed to TNF-alpha and other inflammatory mediators, it is activated and is measured via the CD64 index. Rationale: The early diagnosis of sepsis with positive blood culture in febrile neutropenic children is of utmost importance. Laboratory tests available help us little in the moment this patient arrives at the hospital. The early diagnosis of a bacterial infection in these patients allows a better management of antibiotic therapy and, consequently, an improvement in survival. Objectives: The main objective of this paper is to evaluate the existence of a relationship between the index value of CD64 on the first day of febrile neutropenia with positive blood culture. The correlation with other parameters such as leukocyte count, CRP and ESR was also evaluated. Methodology: This is a cases-control, prospective, diagnosis study that included 64 episodes of neutropenia. The cases group(n=14) was defined by those with positive blood cultures and the control(n=50) one with negative blood cultures. Because it is a non - parametric variable, we used the Mann-Whitney correlation test to relate the index of CD64 with the result of blood culture in each group and with the other variables. A ROC (Receiver Operating Characteristic) curve was used to assess the competence of the CD64 index to predict the outcome of blood culture. The median rate of CD64 in the case group was 2,1 (±3,9) and controls for the group was 1,76(±5,02). The Mann-Whitney tests were not able to show the relationship between the value of CD64 index and the results of blood cultures. The CD64 index was also not correlated with the positivity of CRP. The ROC curve did not show that the CD64 index was able to predict the positivity of blood culture. Regarding efficacy measurmements, sensibility was 64,3%, specificity 42%, positive predictive value 23,7% and negative predictive value 80%. The linear value of CRP showed no statistically significant difference between the groups of blood cultures. For CRP, the efficacy measurements were sensibility 71,4%, specificity 32%, positive predictive value 22,7% and negative predictive value 80%. Conclusion: CD64 index was not suitable to predict the positivity of blood cultures in this specific population of patients with febrile neutropenia. Also the linear values of CRP showed no statistically significant difference between the blood culture groups. Therefore, both exams should not be used in order to predict positivity of cultural in neutropenic febrile childen.
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Níveis circulantes de Grelina, índices de adiposidade e fatores de risco cardiovascular e metabólico relacionados, em população multiétnica do Estado do Rio de Janeiro / Circulating levels of ghrelin, adiposity indices and related cardiovascular and metabolic risk factors in a multiethnic population from the State of Rio de Janeiro

Rogerio Fabris Mangia 29 August 2013 (has links)
O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento dos níveis plasmáticos de grelina, em relação aos fatores de risco cardiometabólico, em uma população multiétnica de eutróficos e de obesos..A grelina é um peptídeo produzido predominantemente pelas células oxínticas gástricas, que desempenha importante papel na homeostase energética, promovendo estímulo do apetite e aumento do peso corporal, além de participar do controle do metabolismo lipídico e glicídico, interagindo diretamente com os fatores de risco cardiometabólico. Este é um estudo transversal. Duzentos indivíduos entre 18 e 60 anos com diferentes graus de índice de massa corporal (IMC) compuseram a amostra, assim dividida: cem eutróficos (IMC < 25 kg/m2) e 100 obesos (IMC &#8805; 30 kg/m2). Todos foram avaliados para parâmetros antropométricos, determinação da pressão arterial (aferida por método oscilométrico através de monitor automático) e variáveis metabólicas (métodos usuais certificados). A grelina acilada foi mensurada pela técnica de sanduíche ELISA; a leptina, pelo método Milliplex MAP. O marcador inflamatório proteína C reativa ultrassensível(PCRUS)foi estimado por nefelometria ultrassensível. A insulina foi determinada por quimioluminescência e o HOMA-IR calculado pelo produto insulinemia (U/ml) X níveis de glicemia de jejum (mmol/L) / 22.5. Foram excluídos do estudo aqueles com história de comorbidades crônicas, doenças inflamatórias agudas, dependência de drogas e em uso de medicação nos dez dias anteriores à entrada no estudo. As concentrações de grelina acilada mostraram tendência de redução ao longo dos graus de adiposidade (P<0,001); a leptina se comportou de maneira oposta (P<0,001). Os níveis de grelina se correlacionaram negativamente com IMC (r = -.36; P<0,001), circunferência da cintura (CC) (r=-.34; P<0,001), relação cintura/quadril (RCQ) (r=-.22; P=0,001), diâmetro abdominal sagital (DAS) (r=-.28; P<0,001), pressão arterial sistólica (PAS) (r=-.21; P=0,001), insulina (r=-.27; P<0,001), HOMA-IR (r=-.24; P=0,001) e PCRUS (r=-.29; P<0,001); e positivamente com o HDL-colesterol (r=.30; P<0,001).A PCRUS acompanhou o grau de resistência insulínica e os níveis de grelina também mostraram tendência de redução ao longo dos tercis de resistência insulínica (P=0,001). Em modelo de regressão linear múltipla as principais associações independentes da grelina acilada foram sexo feminino (P=0,005) e HDL-colesterol (P=0,008), ambos com associação positiva e IMC (P<0,001) (associação negativa). Esses achados apontam para uma associação da grelina acilada com melhor perfil metabólico, já que seus níveis se correlacionaram positivamente com HDL-colesterol e negativamente com indicadores de resistência insulínica e atividade inflamatória. / The aim of this study was to analyze the behaviour of ghrelin levels in relation to cardiometabolic risk factors, in a multiethnic population of lean and obese subjects. Ghrelin is a peptide produced mainly by oxyntic gastric cells. It has an important role in energetic balance, stimulating appetite and weight gain, with a role in lipid and carbohydrate metabolism. It interacts directly with the cardiometabolic risk factors. This is a cross-sectional study. Two hundred individuals between 18 and 60 years with varying degrees of body mass index (BMI) comprised the sample, divided as follows: one hundred eutrophic (BMI < 25 kg/m2), 50 men and 50 women and 100 obese (BMI &#8805; 30 kg/m2), 50 men and 50 women. All were evaluated by anthropometric parameters, blood pressure determination (measured by the oscilometric method using an automatic monitor) and metabolic variables (usual methods certificates). The acylated ghrelin was measured by sandwich ELISA technique; leptin by Milliplex MAP method. The inflammatory marker sensitive C reactive protein (hsCRP) was estimated by ultrasensitive nephelometry. Insulin was determined by quimioluminescency and HOMA-IR calculated as the product of insulin (U/ml) X fasting glucose levels (mmol/L) / 22.5. Those subjects with a history of chronic comorbidities, acute inflammatory diseases, drug addiction and on medication in the ten days prior to study entry were withdrawn from the study. There was a trend of decreasing acylated ghrelin (P<0,001) and increasing leptin levels (P<0,001), respectively, along increasing degrees of adiposity. Acylated ghrelin levels were negatively correlated with BMI (r = -.36; P<0,001), waist circumference (r=-.34; P<0,001), waist-to-hip ratio (r=-.22; P=0,001), sagittal abdominal diameter (r=-.28; P<0,001) , systolic blood pressure (r=-.21; P=0,001) , insulin (r=-.27; P<0,001), HOMA-IR (-.24; P=0,001) and high sensitive C reactive protein (hsCRP) (r=-.29; P<0,001); the correlation of acylated ghrelin with HDL-cholesterol was positive (r=.30; P<0,001).The hsCRP followed insulin resistance degree and acyated ghrelin levels also showed decreasing linear trend along increasing HOMA-IR tertiles (P=0,001). In a linear multiple regression model the independent positive correlates of ghrelin were female sex (P=0,005) and HDL-cholesterol (P=0,008), while BMI associated negatively and independently with ghrelin levels (P<0,001). These findings suggest an association of ghrelin with a better metabolic profile, since its levels were positively correlated with HDL-cholesterol and negatively associated with insulin resistance and inflammatory activity indicators.
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AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE GLICOHEMOGLOBINA, CURVAS GLICÊMICAS E PROTEÍNA C REATIVA COMO PREDITORES COMPLEMENTARES PARA O DIAGNÓSTICO DE PRÉ-DIABETES / Assessment of Glycohemoglobin, Plasma Glucose Curve and C-Reactive Protein as complementary predictors to diagnose prediabetes

Biavaschi, Marcelo da Silva 12 March 2015 (has links)
Diabetes Mellitus (DM) is a heterogeneous group of diseases that have hyperglycemia as a common condition. Prevalence as well as morbidity and mortality stand out as public health problems. The Americam Diabetes Association (ADA) has considered impaired fasting glucose, if fasting glucose >99<126mg/dl and impaired glucose tolerance, if glycemia 2h in oral tolerance test (2h-OGTT) ≥140<200mg/dl, prediabetic conditions. It also recommends that glycohemoglobin (HbA1c)(≥5.7<6.5%) be used as a criterion to diagnose prediabetes. However, the diagnosis of prediabetes are not in agreement up to 70% of the times when these methods are used. Thus, this study aimed to assess other variables that may contribute to the diagnosis of prediabetes, such as the relationship between levels of HbA1c, C-reactive protein (CRP) and alterations in the blood glucose curve during the OGTT in individuals who are at increased risk of developing type 2 diabetes mellitus. Lipid profile, oxidative profile through malondialdehyde and carbonyl protein, and the insulin resistance index by Homeostatic Model Assessment-IR were also analyzed. We selected 59 individuals who were non-diabetic and relatives of diabetic and non-diabetic patients who were assisted at the University Hospital of Santa Maria and on the International Day of the Diabetes program. The subjects were between 40 and 60 years old with BMI≥25Kg/m² who firstly had a clinical evaluation and answered a questionnaire. Then, they underwent blood sampling after fasting for 12 hours to determine the biochemical parameters and oxidative stress. Next, individuals underwent OGTT with 75g of glucose and blood was collected after 30, 60 and 120 min to assess blood glucose. Five patients who had a diagnosis of diabetes were excluded and the 54 participants who remained were divided into two subgroups: with family history of diabetes in first-degree relative (FH +) or without family history (FH-). Subsequently, 6 patients without prediabetes and with 1h-OGTT≤fasting glycemia were excluded out of 54 participants. Then, 48 subjects were divided into two groups, one without prediabetes and with 1h-OGTT>fasting glycemia and the other with prediabetes. Results showed no significant difference between groups with HF+ and HF-. Moreover, there was no significant difference between the group with prediabetes and the group without prediabetes and with 1h-OGTT>fasting glycemia, when considering the levels of HbA1c, CRP, profile lipid and malondialdehyde. However ,a significant difference was observed between these two groups when glucose levels, insulin, HOMA-IR and carbonyl protein were analyzed. There was no difference between the groups regarding the other parameters. These results identify predictors to increased cardiovascular and diabetes risk in individuals without prediabetes and with 1h-OGTT>fasting glycemia, which are similar to those predictors in individuals with prediabetes established by the ADA criteria. / Diabetes Mellitus (DM) é um grupo heterogêneo de doenças que apresentam em comum a hiperglicemia. A prevalência e a morbimortalidade destacam-no como um problema de saúde pública. A American Diabetes Association (ADA) considera a glicemia de jejum alterada, glicemia em jejum >99<126mg/dL, e a intolerância à glicose, glicemia na 2ªhora no teste oral de tolerância à glicose (2h-TTGO) ≥140<200mg/dl, como diagnósticos de pré-diabetes e, recomenda que a glicohemoglobina (HbA1c), ≥5.7<6.5%, também seja usada como mais um critério para se diagnosticar pré-diabetes. Entretanto o diagnóstico de pré-diabetes, através destes métodos, mostra-se discordante em até 70% das vezes. Nesse sentido, este trabalho teve por objetivo avaliar outras variáveis que podem contribuir para o diagnóstico de pré-diabetes, como a relação entre os níveis de HbA1c, de proteína C reativa (PCR) e as alterações na curva glicêmica durante o TTGO, em indivíduos que apresentam risco aumentado de desenvolver diabetes mellitus tipo 2. Foram avaliados também o perfil lipídico, o perfil oxidativo através do malondialdeído e proteína carbonil, e o índice de resistência insulínica através do Homeostatic Model Assessment-IR (HOMA-IR). Foram selecionados 59 indivíduos não diabéticos, familiares de pacientes diabéticos e não diabéticos atendidos no Hospital Universitário de Santa Maria e no programa alusivo ao dia internacional do Diabetes. Eram indivíduos entre 40 e 60 anos, com IMC≥25Kg/m² que, após uma avaliação clínica e à resposta a um questionário, foram submetidos a coletas de sangue em jejum de 12 horas, para determinação dos parâmetros bioquímicos e do estresse oxidativo. Então, foram submetidos ao TTGO com 75g de glicose, com coletas em 30, 60 e 120 minutos, para exame das glicemias. Excluídos 5 pacientes que obtiveram o diagnóstico de diabetes, restaram 54 participantes que foram separados em dois subgrupos, com história familiar de diabetes em parente de primeiro grau (HF+) ou, sem historia familiar (HF-). Posteriormente, dos 54 indivíduos, foram excluídos 6 participantes sem pré-diabetes e com 1h-TTGO≤glicemia de jejum. Os 48 indivíduos então, foram separados em 2 grupos: 01 sem pré-diabetes e com 1h-TTGO>glicemia de jejum, e 01 com pré-diabetes. Os resultados encontrados indicam que não há diferença significativa entre os grupos com HF+ e HF-, e também não há diferença significativa entre os grupos com pré-diabetes e sem pré-diabetes e com 1h-TTGO>glicemia de jejum, se considerados os níveis de HbA1c, PCR, perfil lipídico e malondialdeído. Houve diferença significativa entre os grupos com pré-diabetes e sem pré-diabetes e com 1h-TTGO>glicemia de jejum, se analisados os níveis glicêmicos, a insulinemia, o HOMA-IR e a proteína carbonil. Não houve diferença nos outros parâmetros, entre estes grupos. Estes resultados permitem identificar preditores de maior risco cardiovascular e de diabetes, em indivíduos sem pré-diabetes e com 1h-TTGO>glicemia de jejum, semelhante aos indivíduos com o diagnóstico de pré-diabetes estabelecido pelos critérios da ADA.
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Relação entre o consumo habitual de ferro e gorduras em geral e marcadores inflamatórios em idosos: um estudo clínico epidemiológico

Silva, Débora Danuse de Lima 18 February 2016 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-02-02T11:50:38Z No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 1446130 bytes, checksum: b1ef9c5052fd39babcc817cb3607f741 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-02T11:50:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 1446130 bytes, checksum: b1ef9c5052fd39babcc817cb3607f741 (MD5) Previous issue date: 2016-02-18 / Systemic low-grade inflammation has a significant impact on human health and longevity, and nutrients appear to be able to modulate this inflammatory state. In this context, the present study aimed to assess the relationship between inflammatory markers and habitual consumption of iron and fats in general in an elderly population. A cross-sectional epidemiological design was adopted, using a stratified sample of the elderly population of the city of João Pessoa / Paraíba / Brazil. The study included 171 older adults aged over 60 years from different socio-economic conditions, with or without chronic degenerative diseases and in use or not of drugs. Socio-economic, demographic, epidemiological and food consumption data were collected and nutritional assessment and biochemical analyses were performed. The average intake of total, saturated, monounsaturated and polyunsaturated fat was 32.56 ± 26.31 (g / day) 8.69 ± 5.69 (g / day), 7.39 ± 4.98 (g / day) 6.63 ± 1.51 (g / day), respectively. The average iron consumption was 7.9 ± 2.97 (mg / day) and the amount of calories was 1260.85 ± 304.42 (kcal / day). Through multiple linear regression, a relationship between CRP concentrations and habitual consumption of saturated fat (p = 0.009) and usual iron intake (p = 0.045) was observed, demonstrating that as the saturated fat intake increases by 1g, CRP concentrations increase by 1.43 mg / dL and when iron consumption increases by 1mg, CRP values increase by 0.1493 mg / dL, compared to the consumption of monounsaturated fat, and when this consumption increases by 1g, CRP concentrations decrease by 0.23 mg / dL (p = 0.008) and when BMI increases by 1kg / m², CRP concentrations increase by 0.11 mg / dL (p = 0.001). The same regression model was applied to white blood cells and hemoglobin, and no relationship between these study variables was found. Based on correlations between CRP levels and usual food intake, adequate intake of fats and iron would be even more justified, considering their importance in the adjustment of CRP values and, consequently, in the prevention of chronic diseases. / RESUMO A inflamação sistêmica de baixo grau tem um impacto significativo na saúde humana e longevidade, sendo que os nutrientes parecem ser capazes de modular esse estado inflamatório. Neste contexto, a presente pesquisa teve como objetivo principal avaliar a relação entre marcadores inflamatórios e o consumo habitual de ferro e gorduras em geral em uma população de idosos. Adotou-se delineamento epidemiológico transversal, utilizando-se uma amostragem estratificada da população de idosos do município de João Pessoa/Paraíba/Brasil. Participaram do estudo 171 idosos com idade acima de 60 anos, de diferentes condições socioeconômicas, portadores ou não de doenças crônico-degenerativas e em uso ou não de medicamentos. Foram coletados dados socioeconômicos, demográficos, epidemiológicos e de consumo alimentar e realizaram-se a avaliação nutricional e análises bioquímicas. O consumo médio de gordura total, saturada, monoinsaturada e poli-insaturada foram de 32.56 ± 26.31 (g/dia), 8.69 ± 5.69 (g/dia), 7.39 ± 4.98 (g/dia) e 6.63 ± 1.51 (g/dia), respectivamente. O consumo médio do ferro foi 7.09 ± 2.97 (mg/dia) e a quantidade de calorias, 1260.85 ± 304.42 (kcal/dia). Através da regressão linear múltipla, observou-se relação entre as concentrações de PCR e o consumo habitual de gordura saturada (p=0,009) e consumo habitual de ferro (p=0,045), demonstrando que à medida que o consumo de gordura saturada aumenta em 1g as concentrações de PCR aumentam em 1.43 mg/dL e quando o consumo de ferro aumenta em 1mg os valores de PCR aumentam em 0.1493 mg/dL. Em relação ao consumo de gordura monoinsaturada, quando esse consumo aumenta em 1g as concentrações de PCR diminuem 0,23 mg/dL (p= 0,008) e quando o IMC aumenta em 1kg/m² as concentrações de PCR aumentam em 0.11 mg/dL (p= 0,001). O mesmo modelo de regressão foi aplicado aos leucócitos e hemoglobina, e não se encontraram relações entre essas variáveis do estudo. Com base nas correlações encontradas entre os valores de PCR e o consumo alimentar habitual mencionado, a ingestão adequada de gorduras e ferro seria ainda mais justificada, considerando também a sua importância na adequação dos valores de PCR e, consequentemente, na prevenção das doenças crônicas não transmissíveis.
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Proteína C reativa e síndrome metabólica em crianças e adolescentes obesos e não obesos: relação com consumo alimentar

Borba, Vanessa Vieira Lopes 27 July 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-17T15:02:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2228429 bytes, checksum: fb4cc43d571586f934d2a9fc59570d3d (MD5) Previous issue date: 2011-07-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The metabolic syndrome (MS) consists of a set of metabolic abnormalities, initially described in adults, but also found in the pediatric population. Its features includes: obesity, systemic arterial hypertension, dyslipidemia, glucose intolerance and insulin resistance. All these factors are related to the genetic issues, to the feeding behavior and habits of life. The Creactive protein (CRP), a marker of inflammatory activity, has been relating as a predictor of cardiovascular disease, and presents interrelations with some of the metabolic syndrome criteria. Even though this syndrome does not have consensus on its diagnosis in children and adolescents, it adapts on those criteria used for adults. This study aimed to analyze the frequency and its characteristics of the metabolic syndrome in obese and non-obese children and adolescents, correlating them with the CRP, food intake and insulin resistance. Two groups were selected, matched by age and sex: one of 65 children and adolescents between eight and fifteen years old, obese; and the other with 30 non-obese. They excluded from the sample of patients with endocrine disorders and the use of drugs that interfere in the intermediary metabolism. Anthropometrics measurements were also realized: weight, height, corporal mass index (BMI) and waist circumference, in addition to the measuring blood fissure. Biochemical measurements were also realized, the ultra-sensitive test to analyze the CRP and the determination of the insulin resistance, calculated by Homeostasis Model Assessment (HOMA-IR). Among the various proposals to the definition of the metabolic syndrome, was selected the one adapted by Cook et al. A questionnaire of frequency of food consumption was applied and processed the data by the Dietsys Program. The average value of the obese group was the age of 10,61 (#1,8) years and BMI of 28,18 (#4,13) kg/m2; already the average value of the non-obese group was the age of 10,8 (#2,1) years and BMI of 17,79 (#2,2) kg/m2. The frequency of the metabolic syndrome was 49% in obese and 6% in nonobese, no significant difference between sex, age or pubertal staging and the SM. In the obese group, the CRP, abdominal circumference, systemic blood pressure, BMI and the stacks of triglycerides, were significantly higher. Yet there were differences between LDL, fasting glucose, HOMA-IR and low levels of HDL. Comparing the mean food consumption among these groups, there was significant difference among the variables: calories, potassium, sodium, protein, fiber, zinc, magnesium. When applying the linear regression model was found a linear relationship between CRP (independent variable) and BMI (dependent variable) with p-value = 0, 0000. The same was not verified by HOMA-IR index, or with other components of MS. The metabolic syndrome seems to have obesity as epiphenomena, from which its other components are associated. CRP levels correlate directly with obesity, using BMI, which may be cast on criteria in the diagnosis of MS in this population. The insulin resistance index measured by HOMA-IR is not the parameter of metabolic syndrome in children and adolescents. / A Síndrome Metabólica (SM) consiste em um conjunto de anormalidades metabólicas, descritas inicialmente em adultos, mas encontrada também na população pediátrica. As suas características englobam: obesidade, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia, intolerância à glicose e resistência insulínica. Todos esses fatores estão relacionados a questões genéticas, de comportamento alimentar e de hábitos de vida. A Proteína C Reativa (PCR), um marcador de atividade inflamatória, vem sendo relacionada como preditor de doenças cardiovasculares, e apresentam interrelações com alguns dos critérios da síndrome metabólica. Apesar desta síndrome não ter consenso em seu diagnóstico em crianças e adolescentes, faz-se a sua adaptação daqueles critérios utilizados para os adultos. Este estudo teve o objetivo de analisar a frequência e as características da síndrome metabólica em crianças e adolescentes obesos e não obesos, correlacionando-as com níveis de PCR, consumo alimentar e resistência insulínica. Selecionaram-se dois grupos, pareados por sexo e idade: um de 65 crianças e adolescentes entre oito e quinze anos, obesos, e o outro com 30 não obesos. Foram excluídos da amostra portadores de endocrinopatias e uso de fármacos que interferissem no metabolismo intermediário. Realizaram-se as medidas antropométricas de peso, altura, índice de massa corporal (IMC) e circunferência de cintura, além da verificação da pressão arterial. Também se realizaram as dosagens bioquímicas, o ensaio ultra-sensível para análise do PCR e a determinação da resistência insulínica, calculada pelo Homeostasis Model Assessment (HOMA-IR). Dentre as diversas propostas para definição da síndrome metabólica, selecionou-se aquela adaptada por Cook et al. Aplicou-se um questionário de frequência de consumo alimentar e processaram-se os dados pelo programa Dietsys. O valor médio do grupo de obesos foi: idade de 10,61(±1,8) anos e IMC de 28,18(±4,13) kg/m², já no grupo dos não obesos, idade média de 10,8 (±2,1) anos e IMC de 17,79 (±2,2) kg/m². A frequência de síndrome metabólica foi de 49% nos obesos e de 6% nos não obesos, não havendo diferença significativa entre sexo, idade ou estadiamento puberal e a SM. No grupo de obesos, os valores de PCR, circunferência abdominal, pressão arterial sistêmica, IMC e as médias de triglicerídeos, foram significativamente maiores. Ainda houve significância estatística entre LDL, glicemia de jejum, HOMA-IR e baixos níveis de HDL. Comparando as médias de consumo alimentar entre esses grupos, houve diferença significativa entre as variáveis: calorias ingeridas, potássio, sódio, proteínas, fibras, zinco e magnésio, apresentando-se maiores no grupo obeso. Ao se aplicar o modelo de regressão linear múltiplo foi encontrada uma relação linear entre PCR (variável independente) e IMC (dependente) com p-valor = 0,0000. O mesmo não foi verificado com índice HOMA-IR, ou com os outros componentes da SM. A Síndrome Metabólica parece ter a obesidade como epifenômeno, a partir da qual os seus outros componentes se associam. Os níveis de PCR se correlacionam diretamente com a obesidade, por meio do IMC, podendo integrar o elenco de critérios no diagnóstico da SM nessa população. A resistência insulínica medida pelo índice HOMA-IR não se constitui parâmetro de síndrome metabólica na criança e no adolescente.
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Relação entre os valores de proteína C-reativa-us, leucócitos e linfócitos e o consumo alimentar habitual de vitaminas com ação antioxidante em idosos: um estudo epidemiológico clínico

Silva, Cassia Surama Oliveira da 14 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-17T15:03:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 820384 bytes, checksum: 3a4f59492492f300381b1848655d3407 (MD5) Previous issue date: 2014-03-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The intake of vitamins with antioxidant effect may contribute to the betterment of the elderly s health, well-being, and longevity. In this context, the present research had as it main objective to assess the relation among high sensitivity C-Reactive Protein (hs-CRP), leukocytes and lymphocytes and the habitual eating intake of vitamins with antioxidant effect, while taking into consideration the lack of study on it. The cross-sectional epidemiological design was the one adopted using a stratified representative sample of the elderly population from the city of João Pessoa/Paraíba/Brazil. The study included 174 elderly people aged between 60 and 90 years old, from different socioeconomic conditions, with or without chronic-degenerative diseases, taking some medicine or not. Questionnaires were applied to obtain socioeconomic, demographic, epidemiological and food consumption information and there were nutritional assessment and biochemical analyzes. Regarding the habitual intake of vitamins with antioxidant effect, the average consumption of vitamin A, &#946;-carotene, vitamin E and vitamin C were 1994,39±1421,24 (&#956;g RAE/day), 5959,29±4739,66 (&#956;g/day), 6,01±4,44 (mg/day) e 162,10±118,12 (mg/day), respectively. To verify the correlation among the variables of the study, Spearman correlation coefficient was used. There was a negative correlation between the values of leukocytes and vitamin E (r = -0.29, p = 0.0316), &#946; - carotene (r = -0.32, p = 0.0189) and vitamin A (r = - 0.36, p = 0.0062). No significant correlation was found between the values of leukocyte and vitamin C, as well as between PCR-us and the habitual eating intake of these vitamins. No relation was found among study variables when the multiple linear regression was applied. Based on the correlations found, for the first time in elderly, among the values of leukocytes with vitamin B, &#946;-carotene, and vitamin E, the intake of these vitamins would be even more taking into consideration also its importance in the adequacy of the leukocyte values. / O consumo de vitaminas de ação antioxidante pode contribuir para a promoção da saúde, do bem-estar e longevidade em idosos. Neste contexto, a presente pesquisa teve como objetivo principal avaliar a relação entre os valores de proteína c-reativa ultra sensível (PCR-us), leucócitos e linfócitos e o consumo alimentar habitual de vitaminas com ação antioxidante, considerando a inexistência de estudo. Adotou-se delineamento epidemiológico transversal, utilizando-se uma amostragem estratificada da população de idosos do município de João Pessoa/Paraíba/Brasil. Participaram do estudo 174 idosos com idade entre 60 e 90 anos, de diferentes condições socioeconômicas, portadores ou não de doenças crônico-degenerativas e em uso ou não de medicamentos. Aplicaram-se questionários para obtenção de informações socioeconômicas, demográficas, epidemiológicas e de consumo alimentar e realizaram-se a avaliação nutricional e análises bioquímicas. Quanto ao consumo alimentar habitual das vitaminas com ação antioxidante, o consumo médio de vitamina A, &#946;-caroteno, vitamina E e vitamina C foram de 1994,39±1421,24 (&#956;g RAE/dia), 5959,29±4739,66 (&#956;g/dia), 6,01±4,44 (mg/dia) e 162,10±118,12 (mg/dia), respectivamente. Para verificar a correlação entre as variáveis do estudo utilizou-se o coeficiente de correlação de Spearman. Houve correlação negativa entre os valores de leucócito e vitamina E (r = -0,29, p = 0,0316), &#946;-caroteno (r = - 0,32, p = 0,0189) e vitamina A (r = -0,36, p = 0,0062). Não foi encontrada correlação significativa entre os valores de leucócito e vitamina C, como também entre PCR-us e o consumo alimentar habitual dessas vitaminas. Não encontrou-se relação entre as variáveis do estudo ao aplicar-se a regressão línea múltipla. Com base nas correlações encontradas entre os valores de leucócitos e as vitaminas mencionadas, a ingestão dessas vitaminas, seria ainda mais justificada, considerando-se também, a sua importância na adequação dos valores de leucócitos.
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Níveis circulantes de Grelina, índices de adiposidade e fatores de risco cardiovascular e metabólico relacionados, em população multiétnica do Estado do Rio de Janeiro / Circulating levels of ghrelin, adiposity indices and related cardiovascular and metabolic risk factors in a multiethnic population from the State of Rio de Janeiro

Rogerio Fabris Mangia 29 August 2013 (has links)
O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento dos níveis plasmáticos de grelina, em relação aos fatores de risco cardiometabólico, em uma população multiétnica de eutróficos e de obesos..A grelina é um peptídeo produzido predominantemente pelas células oxínticas gástricas, que desempenha importante papel na homeostase energética, promovendo estímulo do apetite e aumento do peso corporal, além de participar do controle do metabolismo lipídico e glicídico, interagindo diretamente com os fatores de risco cardiometabólico. Este é um estudo transversal. Duzentos indivíduos entre 18 e 60 anos com diferentes graus de índice de massa corporal (IMC) compuseram a amostra, assim dividida: cem eutróficos (IMC < 25 kg/m2) e 100 obesos (IMC &#8805; 30 kg/m2). Todos foram avaliados para parâmetros antropométricos, determinação da pressão arterial (aferida por método oscilométrico através de monitor automático) e variáveis metabólicas (métodos usuais certificados). A grelina acilada foi mensurada pela técnica de sanduíche ELISA; a leptina, pelo método Milliplex MAP. O marcador inflamatório proteína C reativa ultrassensível(PCRUS)foi estimado por nefelometria ultrassensível. A insulina foi determinada por quimioluminescência e o HOMA-IR calculado pelo produto insulinemia (U/ml) X níveis de glicemia de jejum (mmol/L) / 22.5. Foram excluídos do estudo aqueles com história de comorbidades crônicas, doenças inflamatórias agudas, dependência de drogas e em uso de medicação nos dez dias anteriores à entrada no estudo. As concentrações de grelina acilada mostraram tendência de redução ao longo dos graus de adiposidade (P<0,001); a leptina se comportou de maneira oposta (P<0,001). Os níveis de grelina se correlacionaram negativamente com IMC (r = -.36; P<0,001), circunferência da cintura (CC) (r=-.34; P<0,001), relação cintura/quadril (RCQ) (r=-.22; P=0,001), diâmetro abdominal sagital (DAS) (r=-.28; P<0,001), pressão arterial sistólica (PAS) (r=-.21; P=0,001), insulina (r=-.27; P<0,001), HOMA-IR (r=-.24; P=0,001) e PCRUS (r=-.29; P<0,001); e positivamente com o HDL-colesterol (r=.30; P<0,001).A PCRUS acompanhou o grau de resistência insulínica e os níveis de grelina também mostraram tendência de redução ao longo dos tercis de resistência insulínica (P=0,001). Em modelo de regressão linear múltipla as principais associações independentes da grelina acilada foram sexo feminino (P=0,005) e HDL-colesterol (P=0,008), ambos com associação positiva e IMC (P<0,001) (associação negativa). Esses achados apontam para uma associação da grelina acilada com melhor perfil metabólico, já que seus níveis se correlacionaram positivamente com HDL-colesterol e negativamente com indicadores de resistência insulínica e atividade inflamatória. / The aim of this study was to analyze the behaviour of ghrelin levels in relation to cardiometabolic risk factors, in a multiethnic population of lean and obese subjects. Ghrelin is a peptide produced mainly by oxyntic gastric cells. It has an important role in energetic balance, stimulating appetite and weight gain, with a role in lipid and carbohydrate metabolism. It interacts directly with the cardiometabolic risk factors. This is a cross-sectional study. Two hundred individuals between 18 and 60 years with varying degrees of body mass index (BMI) comprised the sample, divided as follows: one hundred eutrophic (BMI < 25 kg/m2), 50 men and 50 women and 100 obese (BMI &#8805; 30 kg/m2), 50 men and 50 women. All were evaluated by anthropometric parameters, blood pressure determination (measured by the oscilometric method using an automatic monitor) and metabolic variables (usual methods certificates). The acylated ghrelin was measured by sandwich ELISA technique; leptin by Milliplex MAP method. The inflammatory marker sensitive C reactive protein (hsCRP) was estimated by ultrasensitive nephelometry. Insulin was determined by quimioluminescency and HOMA-IR calculated as the product of insulin (U/ml) X fasting glucose levels (mmol/L) / 22.5. Those subjects with a history of chronic comorbidities, acute inflammatory diseases, drug addiction and on medication in the ten days prior to study entry were withdrawn from the study. There was a trend of decreasing acylated ghrelin (P<0,001) and increasing leptin levels (P<0,001), respectively, along increasing degrees of adiposity. Acylated ghrelin levels were negatively correlated with BMI (r = -.36; P<0,001), waist circumference (r=-.34; P<0,001), waist-to-hip ratio (r=-.22; P=0,001), sagittal abdominal diameter (r=-.28; P<0,001) , systolic blood pressure (r=-.21; P=0,001) , insulin (r=-.27; P<0,001), HOMA-IR (-.24; P=0,001) and high sensitive C reactive protein (hsCRP) (r=-.29; P<0,001); the correlation of acylated ghrelin with HDL-cholesterol was positive (r=.30; P<0,001).The hsCRP followed insulin resistance degree and acyated ghrelin levels also showed decreasing linear trend along increasing HOMA-IR tertiles (P=0,001). In a linear multiple regression model the independent positive correlates of ghrelin were female sex (P=0,005) and HDL-cholesterol (P=0,008), while BMI associated negatively and independently with ghrelin levels (P<0,001). These findings suggest an association of ghrelin with a better metabolic profile, since its levels were positively correlated with HDL-cholesterol and negatively associated with insulin resistance and inflammatory activity indicators.

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