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Exposição à concentração subletal de metilmercúrio: genotoxicidade e alterações na proliferação celularMALAQUIAS, Allan Costa 01 April 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O mercúrio é um metal que se destaca dos demais por se apresentar líquido em temperatura e pressão normais. Este xenobiótico se apresenta como a maior fonte de poluição em várias partes do mundo e tem como característica ser altamente tóxico ao Sistema Nervoso Central (SNC). O despejo é na forma líquida diretamente no solo e leito dos rios. Este metal pesado é complexado com vários elementos presentes no solo ou sedimentos sendo convertido à metilmercúrio (MeHg) pela microbiota aquática. O MeHg apresenta a capacidade de se acumular ao longo da cadeia trófica, um evento conhecido como biomagnificação, o qual afeta diretamente a vida humana. Nesse sentido, a Região Amazônica se destaca por possuir todos os componentes necessários para a manutenção do ciclo biogeoquímico do mercúrio, além de populações cronicamente expostas a este metal pesado, sendo este fato considerado um problema de saúde pública. Tem-se conhecimento que este xenobiótico após a exposição aguda a altas doses promove desordens relacionadas ao surgimento de processos degenerativos no SNC, entretanto, os efeitos a baixas concentrações ainda não são totalmente conhecidos. Nesse sentido, se destacam as células gliais que atuam como mediadores no processo de neurotoxicidade desse metal, principalmente em baixas concentrações. Apesar de este tipo celular exibir um importante papel no processo de intoxicação mercurial, a ação deste metal sobre as células glias é pouco conhecida, principalmente sobre o genoma e a proliferação celular. Desta forma, este trabalho se propõe a avaliar o efeito da exposição a este xenobiótico em baixa concentração sobre o material genético e a proliferação celular em células da linhagem glial C6. As avaliações bioquímica (atividade mitocondrial – medida pelo ensaio de MTT –) e morfofuncional (integridade da membrana – avaliada pelo ensaio com os corantes BE e AA –) confirmaram a ausência de morte celular após a exposição ao metal pesado na concentração de 3 μM por um intervalo de 24 horas. Mesmo sem promover processos de morte celular, o tratamento com esta concentração subletal de MeHg foi capaz de aumentar significativamente os níveis dos marcadores de genotoxicidade (fragmentação do DNA, formação de micronúcleos, pontes nucleoplásmica e brotos nucleares). Ao mesmo tempo, foi possível observar uma alteração no ciclo celular através do aumento do índice mitótico e uma mudança no perfil do ciclo celular com aumento da população celular nas fases S e G2/M, sugerindo um aprisionamento nessa etapa. Esta mudança no ciclo celular, provocada por 24h de exposição ao MeHg, foi seguida de uma redução no número de células viáveis e confluência celular 24h após a retirada do MeHg e substituição do meio de cultura, além do aumento no tempo de duplicação da cultura do mesmo. Este estudo demonstrou pela primeira vez que a exposição ao metilmercúrio em concentração baixa e subletal é capaz de promover eventos genotóxicos e distúrbios na proliferação celular em células de origem glial. / Mercury is a metal that stands out from the rest for present liquid under normal temperature and pressure. This xenobiotic is the largest source of pollution in many parts of the world and has been characterized toxic to the central nervous system (CNS). After dumping in liquid form directly into soil and riverbed, this heavy metal complex with various organic elements or it is converted to methylmercury (MeHg) by aquatic microbiota. The MeHg can move up the food chain, an event known as biomagnification, which directly affects human life. Thereby, the Amazon stands out for having all the components necessary for the maintenance of biogeochemical cycle of mercury as well as populations chronically exposed with this heavy metal. And this metal is considered a public health problem. It is well known that this xenobiotic after acute exposure to high doses promotes disorders related to the emergence of degenerative processes in the CNS, however, the effects at low concentrations are not yet fully described. Despite this cell type play an important role in the mercury intoxication process, the role of this metal on glial cells is not well known, especially on the genome and cell proliferation. Thus, this study aimed to evaluate the effect of exposure to this xenobiotic at low concentration on DNA and cell proliferation in C6 glial lineage cells. The biochemical (mitochondrial activity - measured by MTT assay -) and morphofunctional evaluations (membrane integrity - measured by the assay with dyes and AA BE -) confirmed the absence of cell death after exposure to heavy metals in a concentration of 3 μM for 24 hours. Even without causing cell death processes, the treatment with sublethal concentration of MeHg that was able to significantly increase the levels of markers of genotoxicity (DNA fragmentation, micronuclei, nuclear nucleoplasmic bridges and nuclear bud). At the same time, it was possible to observe a change in the cell cycle by increasing the mitotic index and a change in the cell cycle profile with increased cell population in S and G2 / M phases, suggesting an arrest cell cycle arrest. This change in cell cycle caused by MeHg exposure was followed by number of viable cells and cell confluence decrease, 24 hours after the withdrawal of MeHg of culture medium. The C6 cell line culture in addition showed an increase on doubling time parameter. This study demonstrates for the first time exposure to methylmercury low and sublethal concentration can promote genotoxic events and disturbances in cell proliferation in glial cell origin.
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Estudos farmacognósticos, fitoquímicos e biológicos de Annona glabra L. (Annonaceae)BRÍGIDO, Heliton Patrick Cordovil 12 May 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-05-12 / No presente trabalho, a Annona glabra foi submetida a estudos farmacognósticos, fitoquímicos e biológicos (atividade leishmanicida e antimicrobiana). Nos estudos farmacognósticos, utilizou-se os métodos descritos na Farmacopéia Brasileira V ed. (2010). O extrato etanólico (EE) foi obtido através de maceração descontínua do pó das cascas com etanol. Este foi submetido a fracionamento por partição líquido-líquido com hexano e metanol aquoso 10%, gerando-se as frações hexanica (FH) e metanólica (FM). A FM foi refracionada em coluna de Sephadex originando-se 46 frações, analisadas em CCD e reveladas com ácido Sulfúrico, Dragendorff e ultravioleta (360 nm) sendo reunidas em 5 grupos conforme o perfil cromatográfico. O Grupo 3 foi purificado em coluna cromatográfica em escala preparativa originando a amostra G3-1. O EE, FM, FH, Grupo 2 e G3-1 foram analisadas em CLAE-DAD. A amostra G3-1 foi submetida a análise em espectroscopia de massas e ressonância magnética nuclear (RMN). Na avaliação da atividade antimicrobiana utilizou-se os métodos da difusão em ágar (Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa) e de microdiluição (CIM). O EE e suas frações foram submetidos ao ensaio da atividade leishmanicida (Leishmania amazonensis). O pó foi classificado como pó grosso e de baixa densidade com teor de cinzas e umidade estando dentro dos parâmetros estabelecidos pela Farmacopéia Brasileira. Em CLAE-DAD, os principais picos do EE e suas frações apresentaram no espectro de UV absorbâncias com ʎ entre 240 nm a 280 nm e ʎ entre 300 nm a 400 nm sugestivos respectivamente da banda II (anel A) e banda I (anel B) de flavonóides. A estrutura química de G3-1 foi identificada como sendo o flavonóide Rutina. No teste de difusão em ágar observou-se a formação de halos do EE e FM somente nas placas de Staphylococcus aureus. No ensaio de microdiluição verificou-se que o EE e a FM apresentaram CIM>1000 μg/mL, sendo assim, consideradas inativas. No ensaio antileishmania, o EE apresentou CI50>200 μg/mL. A FM e FH também apresentaram CI50>200 μg/mL, no entanto, inibiram o crescimento das promastigotas respectivamente em 20% e 33,7%. As subtrações Grupo 2 e G3-1 apresentaram CI50>200 μg/mL, porém, na concentração de 200 μg/mL inibiram o crescimento parasitário em aproximadamente 45%. O EE, suas frações e subfrações foram inativas frente as amastigotas de L. amazonensis, no entanto, a FH nas concentrações de 250 e 125 μg/mL inibiu a infecção em 39,1% e 18,7%. Em síntese, o EE e suas frações mostraram-se inativas nos ensaios antimicrobiano e leishmanicida, porém o fracionamento contribuiu para o aumento da atividade sugerindo que substâncias ativas devam estar em baixos teores no extrato e suas frações. / In this study, the Annona glabra underwent pharmacognostic, phytochemicals and biological studies (leishmanicide and antimicrobial activity). In pharmacognostic studies, we used the methods described in Brazilian Pharmacopoeia V ed. (2010). The ethanolic extract (EE) was obtained by maceration of the powder batch of shells with ethanol. The extract was fractionated by liquid-liquid partition with hexane and 10% aqueous methanol resulting in hexane (HF), and methanol (MF) fractions. The MF was submitted to Sephadex column. This procedure resulted in 46 fractions that were analyzed in thin layer chromatography and revealed with sulfuric acid, Dragendorff, and ultraviolet (360 nm) being assembled into 5 groups according to their chromatographic profiles. Group 3 was purified by column chromatography on a preparative scale yielding the G3-1 sample. EE, MF, HF, Group 2 and G3-1 were analyzed by HPLC-DAD. The G3-1 sample was analysed by mass spectrometry and nuclear magnetic resonance (NMR). To evaluate the antimicrobial activity, methods of agar diffusion (Escherichia coli, Staphylococcus aureus and Pseudomonas aeruginosa) and microdilution (MIC) were used. The EE and its fractions were subjected to leishmanicide activity test (Leishmania amazonensis). The powder was classified as coarse and low-density, with ash and moisture contents within the parameters established by the Brazilian Pharmacopoeia. In HPLC-DAD, the main peaks of EE and its fractions were presented in UV absorption spectrum of 240 nm to 280 nm, and 300 nm to 400 nm suggestive respectively Band II (Ring A), and band I (ring B ) of flavonoid. The G3-1 chemical structure was identified as flavonoid rutin. In the agar diffusion test, we observed the formation of halos in EE and MF only in Staphylococcus aureus plates. In the microdilution assay, the EE and FM showed MIC> 1000 mg / mL, considered inactive. In antileishman test, the EE showed IC50> 200 / ml. The MF and HF also showed IC50> 200 / ml; however, they inhibited the growth of promastigotes respectively in 20% and 33.7%. The subtractions and G3-1 Group 2 showed IC50> 200 / ml, but the concentration of 200 / ml inhibited the parasite growth by approximately 45%. The EE, fractions, and subfractions were inactive against L. amazonensis amastigotes. However, the HF concentrations of 250 and 125 g / ml inhibited infection in 39.1% and 18.7%. In short, EE and its fractions were shown to be inactive in the antimicrobial and leishmanicide trials, but fractionation contributed to increase activity suggesting that active substances must be at low levels in extract and its fractions.
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Avaliação da composição química e atividades biológicas dos óleos essenciais de Lippia gracilis e Lippia origanoides da Amazônia orientalFRANCO, Caroline da Silva 17 October 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-10-17 / FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas / O gênero Lippia é conhecido por seu caráter aromático e uso medicinal de suas espécies como uma alternativa terapêutica. Os óleos essenciais de Lippia gracilis e L. origanoides coletados no Pará e no Maranhão foram obtidos por hidrodestilação e mostraram-se ricos em monoterpenos. Os compostos majoritários do óleo de L. gracilis foram o timol (72,5%); p-cimeno (9,3%) e o éter metílico do timol (5,4%); para o óleo de L. origanoides foram timol (45,8%), p-cimeno (14,3%), -terpineno (10,5%) e carvacrol (9,9%). Os óleos apresentaram potencial larvicida frente à Artemia salina com valores de CL50 de 7,4 ± 0,2 μg.mL-1 para L. origanoides e de 18,7 ± 0,2 μg.mL-1para L. gracilis, ambas mais ativas que o lapachol (CE50 = 21,2 ± 2,2 μg /mL). O óleo essencial de L. gracilis apresentou moderada capacidade de sequestro do radical DPPH com valor de CE50 =35,7 ± 3,32 μg.mL-1 cerca de 8 vezes menos ativo que o padrão trolox (CE50 de 4,5 ± 0,1).
Além disso, o óleo de L. gracilis mostrou-se um bom fungicida natural frente ao fitopatógeno C. sphaerospermum com limite de detecção de 5 μg, cerca de 10 vezes menos ativo que o miconazol (LD = 0,5 μg). Por outro lado, o óleo de L. origanoides não mostrou atividade expressiva (LD = 100 μg). / The genus Lippia is known for its aromatic character and medicinal use of its species as an alternative therapy. Essential oils of Lippia gracilis and L. origanoides collected in Pará and Maranhão were obtained by hydrodistillation and were rich in monoterpenes. The major compounds oil of L. gracilis were thymol (72.5%), p-cymene (9.3%) and thymol methyl ether (5.4%); for oil of L. origanoides were thymol (45.8%), p-cymene (14.3%), -terpinene (10.5%) and carvacrol (9.9%). The oils had potential larvicide against Artemia salina with LC50 values of 7.4 ± 0,2 μg.mL-1 to L. origanoides and 18.7 ± 0.2 μg.mL-1 to L. gracilis, both more active than lapachol (EC50 = 21.2 ± 2.2 μg/ ml). The essential oil of L. gracilis showed moderate scavenging capacity DPPH with EC50 value = 35.7 ± 3.32 μg.mL-1 about 8 times less active than the standard trolox (EC50 of 4.5 ± 0.1). Furthermore, the oil L. gracilis proved to be a good natural fungicide against the phytopathogen C. sphaerospermum with limit of detection of 5 μg, about 10 times less active than miconazole (DL = 0.5 μg). Moreover, the oil L. origanoides no showed significant activity (DL = 100μg).
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Investigação dos efeitos protetores do selenito de sódio sobre a neurotoxicidade do metilmercúrio em diferentes períodos de desenvolvimento de ratos wistarSANTOS, Nilton Barreto dos 28 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A exposição a compostos mercuriais resulta em danos oxidativos, afetando gravemente o sistema nervoso central, como observado em humanos e em modelos experimentais. Este trabalho utilizou ratos Wistar em diferentes períodos do neuro-desenvolvimento a fim de investigar possíveis efeitos protetores do selênio (selenito de sódio) em um modelo in vivo de exposição ao metilmercúrio (MeHg). Os sujeitos (grupos de idades P1 e P21) receberam por amamentação ou via oral: veículo, Selênio (5ppm), MeHg (10ppm) ou Selênio (5ppm) mais MeHg (10ppm) durante 20 e 10 dias respectivamente (n = 8 por grupo). Após o tratamento, os ratos foram submetidos aos testes de campo aberto e labirinto aquático a fim de analisar déficits motores e de memória/aprendizagem, respectivamente. Para fins de análise histológica, foi realizada perfusão e imunohistoquimica para Neu-N. Com o objetivo de aferir possíveis efeitos deletérios sobre populações neuronais, foi feita contagem estereológica dos neurônios do hipocampo (camada polimórfica do giro denteado). Como resultado, foi observada redução significativa na atividade locomotora de neonatos (P1) mediante exposição ao MeHg. Além disso, nos grupos expostos ao MeHg (isoladamente ou associado ao selênio) verificou-se déficits de aprendizagem e memória. Já os animais P21 expostos ao MeHg apresentaram aumento na atividade locomotora, efeito abolido pela administração concomitante de selênio. Quando submetidos ao labirinto aquático, observou-se redução do tempo de latência apenas no grupo controle e naqueles animais expostos ao selênio. Como resultado das contagens estereológicas, observou-se diminuição do número de neurônios no hipocampo somente nos animais P21 expostos ao mercúrio. Os resultados obtidos sob estas condições experimentais mostraram que a exposição ao MeHg resultou em efeitos comportamentais diversos dependentes da idade dos sujeitos. A administração de selênio só foi capaz de interferir positivamente nos déficits locomotores observados em animais mais velhos. Além disso, foi observado que a administração de selênio não interferiu nos distúrbios comportamentais de memória/aprendizagem, tampouco na morte neuronal induzida por MeHg. Possíveis mecanismos associados a este padrão de proteção parcial por selênio, especialmente em estágios mais avançados de desenvolvimento neural ainda necessitam ser elucidados. / Exposure to mercury compounds results in oxidative damages, seriously affecting the central nervous system both in humans and in experimental models. We used Wistar rats at different stages of neuro-development in order to investigate potential protective effects of selenium (sodium selenite) in an in vivo model of exposure to methylmercury (MeHg). Subjects (age groups P1 and P21) were given lactational and orally, respectively: vehicle, Selenium (5ppm), MeHg (10 ppm) or selenium (5 ppm) plus MeHg (10 ppm) for 20 and 10 days respectively (n = 8 per group). After treatment, the rats were submitted to the following behavioral tests: open field and Morris water maze to examine motor deficits and memory/learning, respectively. After intracardiac perfusion we performed immunohistochemistry for Neu-N. In order to evaluate possible deleterious effects in neuronal populations, we counted neurons in the hippocampus (polymorphic layer). As a result, we found significant reduction in locomotor activity of neonates (P1) when exposed to MeHg. Besides, groups exposed to MeHg (alone or in association with selenium) showed learning/memory deficits. P21 animals treated with MeHg showed increase in locomotor activity, effect abolished by concomitant administration of selenium. When submitted to water maze, only subjects in the control and selenium groups showed reduction of the time latency. As assessed by stereological counting, we noticed reduction in the number of hippocampal neurons only in P21 animals exposed to MeHg. Combined, our results showed that MeHg exposure produces age-dependent behavioral effects. Also, despite other findings in the literature, under our experimental conditions administration of selenium was only able to interfere with motor deficits in older animals, besides not being able to interfere with memory/learning deficits nor the MeHg-induced neuronal death. Possible mechanisms associated with these partial protective properties of selenium in the later stages of neural development have yet to be elucidated.
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Caracterização do mecanismo de ação antiinflamatória do flavonóide BAS1 isolado da planta Brosimum acutifoliumMORAES, Waldiney Pires 02 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / EGPA - Escola de Governo do Estado do Pará / Inflamação é a resposta do organismo a injúria e perigo. Apesar de a inflamação ser um mecanismo de defesa do organismo, a intensidade e/ou a persistência desta resposta pode ser maléfica para o indivíduo. Neste contexto, os produtos naturais, são importantes fontes de moléculas biologicamente ativas, e é considerado, um recurso promissor para a descoberta de novos fármacos. Baseado em estudos etnofarmacológicos, foi isolado da planta Brosimum acutifolium, popularmente conhecida como “Mururé da Terra-Firme” o flavonóide BAS1 (4’-hidroxi,7,8-(2’’,2”-dimetil-pirano)-flavana), ainda não descrito na literatura anteriormente. Diante disso, o presente trabalho caracterizou o mecanismo de ação antiinflamatória do flavonóide BAS1, em macrófagos murinos estimulados. Macrófagos foram ativados com LPS e IFN-γ. A viabilidade celular foi avaliada pelo ensaio do MTT, os níveis dos mediadores inflamatórios foram determinados por ELISA (TNF-α, PGE2, IL-10), através da reação de Griess (NO) e a expressão de proteínas por Western blot. Nossos resultados demonstraram que BAS1 apresentou efeito citotóxico apenas para altas concentrações (100 μM), inibiu a produção de NO (95%), inibiu a expressão de NOS-2, reduziu a produção de TNF-α (39%) e PGE2(57%), mas não alterou a produção de IL-10 em macrófagos ativados. Dessa forma, uma importante contribuição deste estudo, foi evidenciar o efeito farmacológico do flavonóide BAS1, bem como, fundamentar o uso da planta Brosimum acutifolium, como antiinflamatória em nossa região. Somado a isso, a produção de extrato desta planta poderia fornecer um antiinflamatório eficaz e com menor custo para a população local. O presente trabalho, também pode contribuir para a determinação de nova classe de agente antiinflamatório, baseado em flavonóides naturais, como BAS1. / Inflammation is the body's response to injury and danger. Even though it’s a body defensive mechanism, this response’s intensity and/ or persistency might be harmful for an individual. In such context, natural products are important sources of biologically active molecules, and they’re considered promising resources for the discovering of new drugs. Based on ethno pharmacological studies, BAS1 flavonoid (4'-hydroxy, 7, 8 - (2'', 2''-dimethyl-pyran)-flavan), which hasn’t been described by literature yet, was isolated from the Brosimum acutifolium plant, popularly known as "mururé da terra-firme." Facing this, the present study aimed at characterizing the anti-inflammatory mechanism of action of BAS1 flavonoid in stimulated murine macrophages. Macrophages were activated with LPS and IFN-γ, cell viability was evaluated by the MTT, levels of inflammatory mediators were determined by ELISA (TNF-α, PGE2, IL-10) through Griess reaction (NO) and protein expression by Western blotting. The results demonstrate that BAS1 only has cyclotoxic effects at high concentrations (100 μM) inhibited NO production (95%), negatively regulated the expression of NOS-2, reduced the TNF-α production (39%) and PGE2 (57%), but didn’t with IL-10 in activated macrophages. Thus, demonstrating the pharmacological effect of BAS1 flavonoid, as well as supporting the usage of the Brosimum acutifolium plant as an anti-inflammatory in our region was an important contribution from this study. Furthermore, the production of this plant’s extract could provide the local population with an effective and affordable anti-inflammatory. The present work may also contribute to the establishment of a new classification of anti-inflammatory agents, based on natural flavonoids, such as BAS1.
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Uso de plantas medicinais no município de Benevides/Pará: elaboração do memento fitoterápico e construção da política municipal de plantas medicinais e fitoterápicosSOUZA, Antonio Jorge Ataide 25 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O uso de plantas medicinais no Munic ípio de Benevides: Elaboração do Memento Fitoterápico e Introdução da Política de Plantas Medicinais no Município de Benevides é um trabalho, desenvolvido com o objetivo de levantar as espécies vegetais utilizadas por usuários do SUS e profissionais de saú de, integrados na Estratégia Saúde da Família do município de Benevides, com vistas à elaboração do Memento Fitoterápico do município, como primeiro passo para a institucionalização da Política Municipal de Plantas Medicinais. Para o levantamento dos dados, utilizou-se a tecnologia social Etnofarmácia, desenvolvida e aplicada em parceria com a comunidade, envolvendo a aplicação do formulário etnofarmacêutico aos usuários do SUS e profissionais de saúde, o que permitiu uma análise quanti - qualitativa dos dados. Os resultados indicaram que a utilização de plantas medicinais pela população entrevistada é uma prática intensa e se deve, em parte, à dificuldade que os usuários do sistema têm em acessar os medicamentos sintéticos prescritos nas Unidades Saúde da Família (USF) do município e ao baixo padrão de renda das famílias entrevistadas. Quanto aos profissionais de saúde, os resultados indicam sensibilidade dos mesmos ao tema e disposição para prescrição, desde que se tenha disponível capacitação, protocolo clín ico e plantas medicinais nas USF. Para compor o Memento Fitoterapêutico, foram selecionadas as espécies: Chenopodium ambrosioides, Linn. (mastruz); Eleutherine plicata, Herb (marupazinho); Mentha pulegium, Linn. (hortelãzinho); Coleus amboinicus, Lour. (boldo) e Arrabidaea chica, Velrt. (parirí), segundo os critérios de frequência de citação, perfil epidemiológico do município, interesse do Ministério da Saúde e manejo da espécie. / The use of medicinal plants in the district of Benevides: Elaboration of the phytotherapeutical compendium and Introduction of the Politics of Medicinal Plants in the district of Benevides are a research, developed with the objective of lifting the vegetable species used by users of SUS and health's professionals, integrated in the health strategy of the district's family of Benevides, with views to the elaboration of the phytotherapeutical compendium of the district, as first step the institution of the district was used developed by Ethnopharmacy, with application of the Politics of medicinal plants. For the rising of the die, the meth form Ethnopharmaceutical to the users of SUS and health of professionals, that it all owed quantitative and qualitative analysis of the die. The results indicated that the use of medicinal plants for the population interviewee is an intense practice and it is due to the fact of the access difficulty to the synthetic drug prescribed in the U nidades Saúde da Famíla (USF) of the district for the users and the low pattern of income of the interviewed families. With relationship to the health's professionals the results indicated, sensibility of the same ones to the theme and disposition for pres cription, since it has available training, clinical protocol and medicinal plants in USF. For composition of the phytotherapeutical compendium, were selected, the Chenopodum ambrosioides, Linn (mastruz); Eleutherine plicata, Herb (marupazinho); Mentha pule gium, Linn. (hortelãzinho); Coleus amboinicus, Lour. (boldo) and Arrabidaea chica, Velrt. (parirí), according to the criteria of citation frequency, epidemic profile of the district, interest of Ministério da Saúde and easiness of propagation of the species.
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Efeito do extrato aquoso de folhas de mogno (Swietenia macrophylla) em modelo in vivo de doença de Parkinson com lesão com 6-hidroxidopamina / Effect of an aqueous extract of leaves of mahogany (Swietenia macrophylla) in vivo model of Parkinson's disease with 6-hydroxydopamine lesionRAMOS, Luciana Fernandes Pastana 28 September 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A doença de Parkinson (DP) é caracterizada pela degeneração progressiva dos neurônios dopaminérgicos da substância negra e por presença de sinais clínicos clássicos, tais como bradicinesia, rigidez muscular, tremor em repouso e instabilidade postural. A etiologia ainda é desconhecida e as opções de tratamento disponíveis promovem apenas o alívio dos sintomas. Nesse sentido, os modelos experimentais de DP são fundamentais em estudos visando identificar os eventos moleculares envolvidos na doença e a descoberta de novas terapias neuroprotetoras. Este trabalho utilizou um modelo de hemiparkinsonismo, com lesão induzida por 6- hidroxidopamina (6-OHDA), e investigou os efeitos do extrato aquoso de folhas de mogno (Swietenia macrophylla) sobre as células dopaminérgicas da substância negra pars compacta (SNpc) e sobre parâmetros comportamentais avaliados no teste do campo aberto e no teste de rotações induzidas por apormofina. Os resultados mostraram que os animais lesionados com 6-OHDA apresentaram rotação contralateral induzida por apomorfina e redução significativa dos neurônios dopaminérgicos na SNpc. Entretanto, apenas o grupo injetado com 6-OHDA e tratado com mogno apresentou diminuição significante de neurônios no lado injetado em comparação com o grupo veículo/veículo. Houve também um decréscimo significante na ambulação e na bipedestação no grupo 6-OHDA/mogno. Com isso, nós concluímos que o extrato aquoso de mogno, nas condições utilizadas no presente estudo, potencializou o efeito citotóxico da 6-OHDA e ainda promoveu a piora do quadro comportamental dos animais. / Parkinson's disease (PD) is characterized by a progressive degeneration of dopaminergic neurons in the substantia nigra and the presence of classical clinical signs bradykinesia, muscle rigidity, resting tremor and postural instability. The etiology is still unknown and the available treatment options only promote relief of symptoms. Experimental models of PD are fundamental for studies aiming to identify the molecular events involved in the disease and to discover new neuroprotective therapies. This study used a hemiparkinsonism model with lesion induced by 6-hydroxydopamine (6-OHDA), and investigated effects of an aqueous extract of leaves of mahogany (Swietenia macrophylla) on the dopaminergic neurons of the substantia nigra pars compacta (SNpc) and on behavioural parameters assessed in the open-field and apomorphine-induced rotacional tests. The results showed that the 6-OHDA lesioned animals exhibited contralateral rotation induced by apomorphine and significant reduction of dopaminergic neurons in SNpc. However, only 6-OHDA lesioned animals treated with mahogany extract showed significant decrease in relation to the group vehicle/vehicle. There was also a significant decrease in ambulation and rearing in the group 6-OHDA/mahogany. In conclusion, the mahogany extract under the conditions used in the present study potentiated the cytotoxic effect of 6-OHDA and yet promoted worsening of behavioral parameters of the animals.
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Intoxicação crônica experimental com alumínio: padrões degenerativos, comportamentais e terapia experimental com magnésio após lesão hipocampalSILVA JÚNIOR, Ademir Ferreira da 17 January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Evidências experimentais sugerem que o alumínio é um agente neurotóxico com ações deletérias sobre os processos cognitivos. Neste estudo, investigou-se os efeitos comportamentais, histopatológicos e bioquímicos da intoxicação crônica com citrato de alumínio sobre o hipocampo de ratos adultos, e ao mesmo tempo aplicou-se uma terapia experimental de tratamento com magnésio para a reversão das alterações neuropatológicas encontradas. Utilizou-se 70 ratos Wistar machos de 200-250 g, divididos em grupos da seguinte maneira: controle, citrato de sódio (CNa), citrato de alumínio (CAl), citrato de alumínio + sulfato de magnésio (CAl+Mg), citrato de sódio + sulfato de magnésio (CNa+Mg). A dose usada de citrato de alumínio foi de 100 mg/kg e sulfato de magnésio 250 mg/kg durante 30 dias. Os animais foram submetidos aos testes comportamentais do campo aberto, Rota rod, Reconhecimento social e Labirinto em T elevado (LTE), análise bioquímica, histopatológica e imunoistoquímica para GFAP. Além disso, foram verificados os níveis de alumínio no plasma e no hipocampo dos animais em espectrômetro de absorção atômica em forno de grafite (GF AAS). Os resultados obtidos mostraram que o grupo CAl apresentou um aumento da atividade locomotora no teste do campo aberto em comparação ao grupo controle e já o grupo CAl+Mg apresentou uma diminuição (P<0.001). Nos testes de memória do LTE e de Reconhecimento social, os animais do grupo CAl apresentaram déficits no cognitivos em relação aos demais grupos enquanto os animais do grupo CAl+Mg apresentaram um bom desempenho nos teste (P<0.001). Os níveis de alumínio encontrados no hipocampo do grupo CAl foram consideravelmente elevados e nos demais grupos os níveis ficaram abaixo do limite de detecção. Na análise histopatológica e imunoistoquímica, os animais do grupo CAl apresentaram diminuição da densidade celular e reatividade astrocitária nas camadas CA1, CA3 e hilo do hipocampo. Estes resultados sugerem que a intoxicação experimental com citrato de alumínio induz déficits de aprendizado e memória e que a administração de sulfato de magnésio pode ter a capacidade de minimizar os danos causados pelo metal no hipocampo de animais intoxicados. / Experimental evidence suggests that aluminum is a neurotoxic agent with harmful effects on cognitive processes. In this study, we investigated the behavioral, biochemical and histopathological effects of chronic intoxication with aluminum citrate on the hippocampus of adult rats, in the same time investigated experimental therapy treatment with magnesium for reversing the neuropathological changes. We used 70 male Wistar rats of 200-250 g that were divided in groups as follows: control, sodium citrate (CNa), aluminum citrate (CAl), aluminum citrate + magnesium sulphate (CAl+Mg), sodium citrate + sulfate magnesium (Mg+CNa). The dose used of aluminum citrate was 100 mg/kg and 250 mg/kg of magnesium sulfate. The neurotoxic compound was taken orally for 30 days. The animals were subjected to behavioral tests of open field, Rota Rod, social recognition and the elevated T maze (LTE). Furthermore, aluminum levels in plasma and hippocampus of animals was found by atomic absorption spectrometer graphite furnace (GF AAS), biochemical analysis, histopathology and immunohistochemistry for GFAP. It was found that the CAl group showed increase locomotor activity in the open field test compared to the control group, and CAl+Mg group showed a decrease (P <0.001). In memory tests of LTE and social Recognition, the CAl group showed cognitive deficits in relation to other groups, and CAl+Mg group performed well in the test (P <0.001). Aluminum levels found in the hippocampus of CAl group were considerably higher but in the other groups the levels were below to the detection limit of the equipment. Histopathology and imunistochemistry analysis in CAl group showed decreased in cell density and astrocytic reactivity in layers CA1, CA3 and hilus of the hippocampus. These results suggest that the experimental poisoning with aluminum citrate induce deficits of learning and memory and that the administration of magnesium sulphate may have the ability to minimize the damage caused by metal in the hippocampus of intoxicated animals.
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Níveis de mercúrio, prolactina e interleucina 10 em mulheres em idade reprodutiva e puérperas dos municípios de Itaituba e Ananindeua, ParáJESUS, Iracina Maura de 02 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Ao mercúrio tem sido atribuída a capacidade de interferir nos sistemas orgânicos imunológico e hormonal, além dos sistemas nervoso e renal frequentemente atingidos por esse agente tóxico. Mulheres em idade fértil ou grávidas constituem um grupo vulnerável a esses efeitos, em relação a si mesmas e seus conceptos. Foi avaliada a exposição ao mercúrio (Hg) e os níveis de prolactina (PRL) e interleucina-10 (IL-10) em 144 mulheres (no pós-parto e cerca de um ano depois) de Itaituba, área sob impacto ambiental do mercúrio e em mulheres de municípios da área metropolitana de Belém, sobretudo Ananindeua, área sem impacto conhecido do mercúrio (156 puérperas e 156 não puérperas). As análises de mercúrio total (Hg-t) em sangue foram feitas por Espectrometria de Absorção Atômica por Vapor Frio. As análises séricas de PRL foram feitas por Ensaio Imunoenzimático com detecção final em fluorescência e as determinações de IL-10 foram realizadas por Ensaio Imunoenzimático de Fase Sólida. Dados demográficos e epidemiológicos foram obtidos através de questionário semi-estruturado. As puérperas de Itaituba apresentaram média de Hg-t, PRL e IL-10 de 13,93 μg/l, 276,20 ng/ml e 39,54 pg/ml, respectivamente. Nas puérperas de Ananindeua as respectivas médias foram 3,67 μg/l, 337,70 ng/ml e 4,90 pg/ml. As mulheres não puérperas de Itaituba apresentaram média de Hg-t de 12,68 μg/l, média de PRL de 30,75 ng/ml e média de IL-10 de 14,20 pg/ml. As médias de Hg-t, PRL e IL-10 das mulheres de Ananindeua foram 2,73 μg/l, 17,07 ng/ml e 1,49 pg/ml, respectivamente. Os níveis de Hg-t, PRL e IL-10 foram maiores em Itaituba (p<0,0001), exceto em relação à PRL das puérperas, maior em Ananindeua. Os níveis semelhantes de Hg-t nas duas avaliações das mulheres de Itaituba (p=0,7056) e a correlação moderada sugerem continuidade da exposição (r=0,4736, p<0,0001). A principal variável preditora dos níveis de mercúrio foi o consumo de peixe nos modelos de regressão múltipla linear e logística. A paridade e os níveis de IL-10 apresentaram associação positiva com a PRL nas puérperas de Itaituba e o peso do recém-nascido e a IL-10, associação positiva com a PRL em puérperas de Ananindeua. A IL-10 apresentou associação negativa com a PRL nas mulheres não puérperas de Itaituba (p=0,0270) e positiva nas mulheres de Ananindeua (p=0,0266). Os níveis de Hg-t estavam associados negativamente com a PRL nas puérperas (p=0,0460) e positivamente com o trabalho em garimpo (p=0,0173) (este também importante para as não puérperas) em Itaituba, segundo os modelos logísticos. A IL-10 esteve associada positivamente à morbidade recente nas puérperas de Itaituba (p=0,0210), negativamente ao consumo de bebida alcoólica (p=0,0178) e positivamente ao trabalho em garimpo nas mulheres não puérperas (p=0,0199). A exposição crônica ao Hg das mulheres de Itaituba, a diferença nos níveis dos fatores imunoendócrinos avaliados em relação às mulheres não expostas e a associação com variáveis epidemiológicas relevantes, sugerem a possibilidade de impactos da exposição no perfil imunoendócrino das mulheres de Itaituba, chamando atenção para a importância da vigilância da saúde dessa população e o possível uso de bioindicadores como a PRL em sua avaliação. / The ability of interfering in the immunological and endocrine organic systems has been attributed to the mercury (Hg), besides the nervous and renal systems frequently affected by this toxicant agent. Women in fertile age or pregnant constitute a vulnerable group for those effects, in relation to themselves and their fetus. The mercury exposure was assessed as well as the prolactin (PRL) and interleukin-10 (IL-10) levels in 144 women (in the post-partum and about one year later) of Itaituba, area under environmental Hg impact and in women of the metropolitan area of Belém, most of all from Ananindeua, area without known Hg impact (156 puerperal women and 156 non-puerperal). Total Hg (Hg-t) analyses in whole blood were carried out by Atomic Absorption Spectrometry Cold Vapor. Serum analyses of PRL were made by Enzyme Immunoassay with final detection by fluorescence and IL-10 serum analyses were accomplished by Enzyme Immunoassay of Solid Phase. Demographic and epidemiological data were obtained through semi-structured questionnaire. Puerperal women of Itaituba presented average of Hg-t, PRL and IL-10 of 13.93 μg/l, 276.20 ng/ml and 39.54 pg/ml, respectively. Puerperal women of Ananindeua presented respective Hg-t, PRL and IL-10 averages of 3.76 μg/l, 337.70 ng/ml and 4.90 pg/ml. Non-puerperal women of Itaituba presented Hg-t mean of 12.68 μg/l, PRL mean of 30.75 ng/ml and IL-10 mean of 14.20 pg/ml. Mean of Hg-t, PRL and IL-10 in non-puerperal women from Ananindeua were of 2.73 μg/l, 17.07 ng/ml and 1.49 pg/ml, respectively. Levels of Hg-t, PRL and IL-10 were higher in Itaituba (p<0.0001), except in PRL levels of puerperal women, higher in Ananindeua. Similar Hg levels in women of Itaituba in two assessment (p=0.7056) and positive correlation suggest continuity of exposure (r=0.4736, p<0.0001). The main predictor variable of mercury levels was the fish consumption in the linear and logistic multiple regression models. Parity and IL-10 levels were positively associated with PRL in puerperal women of Itaituba while newborn weight and IL-10 levels presented positive association with PRL in puerperal women of Ananindeua. IL-10 was negatively associated with PRL in non-puerperal women from Itaituba (p=0.0270) and positive association in Ananindeua (p=0.0266). Levels of Hg-t showed negative association with PRL in puerperal women and positive association with working in garimpo (p=0.0173) (the last one was also important for non-puerperal women) in Itaituba, according logistic models. IL-10 was positively associated with recent morbidity in puerperal women of Itaituba (p=0.0210), negatively with ingestion of alcoholic beverages (p=0.0178) and positively with working in garimpo in non-puerperal women (p=0.0199). The chronic Hg exposure of women from Itaituba, difference among the Hg, PRL and IL-10 levels in exposed women compared with non exposed group and association with relevant epidemiological variables, suggest the possibility of Hg impacts in the women's immunoendocrine system in Itaituba, calling attention for the health surveillance of this population and the possible use of assessment biomarkers as PRL.
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Physalis angulata estimula proliferação de células-tronco neurais do giro denteado hipocampal de camundongos adultosNASCIMENTO, Marcos Vinicius Lebrego 01 July 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas / A zona subgranular (ZSG) do giro denteado (GD) de mamíferos adultos é conhecida por produzir constantemente novos neurônios. A busca por novas moléculas que possam modular a formação de novas células neurais são bastante atuais. Visto que a Amazônia é conhecida mundialmente pela sua biodiversidade, com um potencial pouco explorado de fármacos naturais derivados de plantas medicinais típicas da região. O trabalho buscou investigar o efeito neurogênico do extrato aquoso (EA) da Physalis angulata e da substância purificada Fisalina D sobre as células-tronco do GD do hipocampo de camundongos adultos. Os camundongos machos (BALB/c), 6 a 8 semanas de idade foram divididos em quatro grupos experimentais: controle e tratados com EA ou substância purificada. Os animais receberam diferentes doses do extrato (0,1; 1 e 5 mg/Kg) e/ou substância purificada (5mg/Kg) ou salina (grupo controle), 5 horas depois uma única dose de 5-Bromodeoxiuridina (BrdU) [50mg/kg]. Em seguida, os animais foram sacrificados 24 horas ou 7 dias após a administração do BrdU. Os cérebros foram coletados e cortes coronais do hipocampo (40 μm) foram realizados para contagem das células BrdU-positivas no GD hipocampal. Para avaliação estatística realizamos análise de variância (ANOVA) das médias amostrais seguida pelo pós-teste t de Student. O EA promoveu um aumento significativo do número de células BrdU positivas no GD dos grupos tratados em relação ao grupo controle [Controle, 92±24 (n=9); 0,1mg/Kg, 160±22 (n=4); 1mg/Kg, 310±5 (n=4); 5mg/Kg, 501±24 (n=3)] nos animais sacrificados 24 horas após administração do BrdU. Quando os animais foram sacrificados 7 dias após administração do BrdU, o número de células BrdU+ no GD também foi maior no grupo tratado em relação ao controle [Controle, 107±7 (n=4); 5mg/Kg, 145±23 (n=4)]. Usando a substância purificada, Fisalina D, também observamos um aumento do número de células BrdU+ no GD do grupo tratado com a droga em relação ao grupo controle [Controle, 92±24 (n=9); Fisalina D, 5mg/Kg, 316±37 (n=3)]. Este resultado sugere que o EA e a sustância purificada, na dose de 5 mg/Kg, estimulam a proliferação de células BrdU-positivas na ZSG do GD do hipocampo de camundongos adultos. / Aim: Newborn neurons emerge from neural stem cells (NSCs) from niches in the mammalian adult brain. These cells are incorporated into functional circuits and may be important to acquisition and retention of memory. Therefore, the search for new compounds that enhance proliferation and differentiation of neural stem cells in the hippocampus represent a significant scientific challenge with great promise. Methods and results: We have used aqueous extract from of the Physalis angulata on the neurogenesis in the subgranular zone of hipocampal dentate gyrus of adult mice using 5`-bromo-2`-deoxyuridine (BrdU)-pulse chase method. Increased doses (0.1; 1; 5mg/Kg) of Physalis angulata were given to adult male BALB/c mice with 6 to 8-weeks-old; or 0.9% NaCl (control). Mice were sacrificed at 24 hours or 7 days after the BrdU administration, and hippocampal slices were processed for immunohistochemistry. We found that Physalis angulata did not modify the mice behavior at any dose used, but increased the number of BrdU-positive cells in the subgranule zone of hipocampal dentate gyrus 24 hours or 7 days after injection. Physalis angulata not showed BrdU-positive cells out subgranule cell layer (ectopic neurogenesis). All procedures involving animal care and experimentation were performed in accordance with the guidelines of the Ethical Committee for Research with Experimental Animals of the Universidade Federal do Pára (BIO058-12). Conclusion: These results suggest that SM2 could be stimulating the proliferation of neural stem cells in hipocampal dentate gyrus, and also sustain the hipocampal network because increases the BrdU-positive cells in differentiation process in the sub granular zone of hippocampus of adult mice.
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