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Utilização de serviços odontológicos e comportamentos relacionados à saúde entre crianças pertencentes a uma coorte de nascimentos.Camargo, Maria Beatriz Junqueira de 11 November 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-11-11 / Nas últimas três décadas observou-se declínio da ocorrência de cárie dentária em
crianças e jovens. Entretanto, essa diminuição se deu de forma desigual, com redução
muito maior entre a população mais rica, de forma que a parcela mais pobre da
população concentra hoje a maior parte da carga de doença. Apesar deste declínio, a
cárie ainda é a doença crônica mais comum entre as crianças.
Este declínio da cárie, ocorrido de forma não homogênea, reforçou disparidades
socioeconômicas que têm sido relatadas em estudos de diversos países. Mesmo em
países de alta renda, onde houve diminuição da prevalência de cárie em todas as classes
sociais nos últimos 20 anos, as desigualdades em saúde bucal têm se ampliado.
Entre os pré-escolares tal fato é mais marcante. Crianças mais pobres e cujas mães ou
pais possuem menor escolaridade têm maior chance de apresentar cárie dentária. Neste
contexto, os serviços de saúde bucal são importantes tanto no aconselhamento de
cuidadores para práticas de prevenção de doenças, através da disseminação de
informações sobre comportamentos e práticas favoráveis à saúde, como desempenham
um importante papel na detecção precoce das doenças bucais e no restabelecimento da
saúde bucal. Estudos para avaliar a utilização de serviços de saúde odontológicos entre
pré-escolares são escassos e a maioria provém de países de alta renda.
Com o objetivo de avaliar a utilização de serviços odontológicos entre pré-escolares e a
existência de desigualdades socioeconômicas relacionadas à cárie dentária, um estudo
foi realizado em uma amostra da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2004, entre
setembro de 2009 e janeiro de 2010.
Para conhecer a situação epidemiológica da população alvo é necessário o uso de
índices que quantifiquem o estado de doença presente. Visto que existem várias
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alternativas sendo usadas na literatura, realizamos uma revisão sistemática dos índices
de cárie dentária propostos, identificando suas indicações e limitações.
Nossos resultados mostraram que a prevalência de utilização de serviço odontológico ao
menos uma vez na vida, entre as crianças aos cinco anos de idade, foi de 37,0%. A
média de superfícies cariadas (ceo-s) foi de 4,1 e entre o terço mais atingido essa média
foi de 11,8. O componente cariado correspondeu a 94,0% do valor do ceo-s.
Menos da metade das mães relataram ter recebido orientação sobre como prevenir cáries
em crianças. Para a utilização de serviços de forma preventiva, além da renda e
escolaridade da mãe, comportamentos como adesão a programas de saúde, uso regular
de serviços odontológicos pela mãe e ajudar o filho na higiene bucal se mostraram
preditores importantes. Para o uso de serviço odontológico relacionado à resolução de
um problema, aspectos ligados à dor e pertencer ao tercil de maior experiência de cárie
se mostraram associados.
Vários indicadores de comportamentos da mãe e da criança foram analisados de forma
conjunta através de análise de componentes principais, que resultou em cinco
dimensões, cada uma incluindo comportamentos ligados à higiene, ao consumo de
açúcares, cuidados preventivos, consumo de frutas/verduras e consumo de guloseimas.
Filhos de mães com maior escolaridade e melhor nível econômico apresentaram
maiores escores de comportamentos saudáveis relacionados à saúde bucal como maior
consumo de frutas/verduras, melhor higiene e cuidados preventivos e menores escores
de consumo de açúcar e guloseimas.
Três destas dimensões de comportamentos estudadas, independentemente das variáveis
socioeconômicas e demográficas, apresentaram associação com a cárie dentária entre
crianças aos cinco anos de idade. Crianças que apresentaram maior escore de higiene,
de cuidados preventivos e menor escore de consumo de açúcar apresentaram uma média
de cárie dentária equivalente a 1/5 da média do grupo no tercil inferior do escore de
higiene e no tercil superior de consumo de açúcares. Menor escolaridade e menor nível
econômico também estiveram associados com menor utilização de serviços
odontológicos.
Para elevar a taxa de uso dos serviços odontológicos por motivos de prevenção e reduzir
as desigualdades relacionadas à cárie dentária é necessário aumentar o domínio das
mães sobre o conhecimento relacionado ao processo saúde doença bucal e das práticas
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Cobertura da solicitação médica do perfil lipídico em adultos na cidade de Pelotas - RSDuro, Luciano Nunes 20 November 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-11-20 / As doenças cardiovasculares são responsáveis por 17 milhões de
mortes ao ano no mundo, quase um terço do total. Em 2002, 23% das mortes
no mundo foram devido a coronariopatias e aos acidentes vasculares cerebrais
(AVC), sendo que a aterosclerose é o principal fator da sua gênese. Estima-se
que em 2020, ambas as doenças se tornarão a causa principal, tanto de morte,
quanto de incapacidade no mundo inteiro, com aumento do número de mortes
projetada de 20 milhões ao ano, para 24 milhões em 2030 1.
No Brasil dos anos 30, 45% das mortes ocorridas eram devido às
doenças infecto-contagiosas, enquanto câncer e doenças cardiovasculares
correspondiam aproximadamente a 15%. Em 2002, as causas circulatórias
correspondiam a 31,5%, as causas externas e as neoplasias a 15% , enquanto
as doenças infecto-contagiosas a 5,3%. No Rio Grande do Sul, a mortalidade
proporcional por causas circulatórias chega a 33,4%, com taxa de mortalidade
de 208 / 100000 habitantes ao ano 2.
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Cintura hipertrigliceridêmica em adultos jovens pertencentes a uma coorte de nascimentos no sul do BrasilHaack, Ricardo Lanzetta 17 December 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-12-17 / Entre os mecanismos implicados na gênese de doenças crônicas destacam-se a
presença de um processo inflamatório crônico e o desenvolvimento de resistência à
insulina, os quais estão relacionados ao sobrepeso e obesidade.
A obesidade visceral (acúmulo de tecido adiposo, junto às vísceras abdominais e ao
omento maior) pode ser considerada como um marcador da inabilidade do organismo
em armazenar adequadamente o excesso de energia no tecido subcutâneo, criando
depósitos ectópicos junto às vísceras abdominais, coração e músculo
esquelético(Despres and Lemieux 2006).
Nesse contexto, evidências sugerem que a presença simultânea de um aumento na
circunferência da cintura e uma concentração aumentada de um marcador metabólico
simples (triglicerídeo plasmático), denominada de cintura hipertrigliceridêmica, estaria
associada a uma constelação de anormalidades inflamatórias e pró-trombóticas, as quais
resultam em um risco aumentado de desenvolver doença cardiovascular e diabetes tipo
II(Despres, Arsenault et al. 2008).
O fenótipo da cintura hipertrigliceridêmica funciona como um algoritmo simples
para a identificação na prática clínica de indivíduos em risco de desenvolver doença
cardiovascular. Apesar disso, têm sido pouco estudados os fatores associados com o seu
desenvolvimento.
O presente estudo será conduzido em uma coorte de adultos jovens que tem sido
acompanhada prospectivamente desde o nascimento. Os principais objetivos do estudo
são descrever a prevalência de cintura hipertrigliceridêmica e a sua associação com
outros marcadores de risco cardiovascular (pressão arterial, glicemia, proteína C reativa
e colesterol HDL); bem como identificar seus determinantes.
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Os indivíduos pertencentes a coorte de 1982 têm sido acompanhados por inúmeras
vezes desde o nascimento. Para o presente trabalho, serão utilizados os dados coletados
no estudo perinatal, nas entrevistas dos primeiros anos de vida e na visita a coorte,
ocorrida em 2004-5, quando foram entrevistados 77,4% dos indivíduos aos 23 anos de
idade. Neste último acompanhamento, foi realizado exame antropométrico e coletado
sangue venoso (Barros, Victora et al. 2008).
Nesse sentido, a cintura hipertrigliceridêmica será definida pela associação de uma
circunferência da cintura maior ou igual a 90 cm e uma dosagem de triglicerídeos maior
ou igual a 2,0mmol/l nos homens e circunferência da cintura maior ou igual a 85 cm e
triglicerídeos maior ou igual a 1,5mmol/l nas mulheres.
A presente tese avaliará a associação das seguintes exposições com a ocorrência do
fenótipo da cintura hipertrigliceridêmica:
Exposições proximais: renda familiar, escolaridade do indivíduo, índice de massa
corporal, pressão arterial, colesterol HDL, glicemia, proteína C reativa, consumo
alimentar de gorduras e fibras e sedentarismo.
Exposições distais: peso ao nascer, idade gestacional, crescimento intrauterino e
duração da amamentação.
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Avaliação das boas práticas adotadas nas cozinhas hospitalares da cidade de Pelotas/RSGonçalves, Juliana Macedo 11 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-11 / Em unidades hospitalares, vários critérios são estabelecidos com a finalidade de recuperar a saúde do paciente, entre elas o consumo da alimentação hospitalar, que deve estar adequada do ponto de vista higiênico e sanitário. A
legislação sanitária brasileira exige dos estabelecimentos produtores e/ou manipuladores de alimentos a implantação das Boas Práticas, que são procedimentos padronizados que visam prevenir o surgimento de toxinfecções
alimentares. O objetivo deste estudo foi realizar uma avaliação diagnóstica das condições de aplicação das Boas Práticas em cozinhas hospitalares da cidade de Pelotas-RS. Foram estudados quatro hospitais dentre os cinco que atendem a população da cidade e região. No primeiro artigo foram avaliadas as condições de Boas Práticas nas cozinhas hospitalares por meio da aplicação de um check list e interpretação dos dados comparando com as normas da
Resolução de Diretoria Colegiada nº. 216 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e da Associação Brasileira de Empresas de Refeições Coletivas. Os resultados obtidos indicaram que a maioria dos itens avaliados em ambas as classificações, apresentou percentuais de adequação satisfatórios, em todos os hospitais, exceto para os itens armazenamento e transporte nos hospitais A e B e manejo de resíduos no hospital A. No segundo artigo, foram realizadas análises microbiológicas, a fim de avaliar as condições higiênicas e sanitárias e comparar os resultados com os dados obtidos no check list. Os resultados das análises microbiológicas mostraram riscos em relação à qualidade da água, do ar e de mãos de manipuladores de alimentos. Por outro lado, os dados colhidos na aplicação do check list não apontaram os mesmos riscos encontrados nas análises microbiológicas.
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Impacto de uma intervenção nutricional em pacientes adultos portadores de síndrome metabólica atendidos no Ambulatório de Nutrição do Hospital Escola/UFPelDuval, Patrícia Abrantes 19 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-12-19 / A Síndrome Metabólica (SM) é um importante fator de risco
independente para o desenvolvimento de Diabetes Mellitus tipo 2 e doença cardiovascular, sendo atribuído principalmente à presença de resistência à insulina. O rápido crescimento da SM tem sido atribuído às alterações do estilo de vida, principalmente, hábitos alimentares inadequados e sedentarismo. Os objetivos do estudo são avaliar o impacto de uma intervenção nutricional realizada em pacientes adultos portadores de Síndrome Metabólica atendidos no Ambulatório de Nutrição do Hospital Escola/UFPel em 2010 e 2011 e,
analisar o efeito de uma intervenção nutricional sobre as seguintes variáveis: peso corporal, circunferência da cintura, pressão arterial, perfil lipídico, glicemia de jejum e PCR. Trata-se de um estudo de intervenção do tipo antes e depois, serão incluídos pacientes portadores de SM segundo IDF, de ambos
os sexos, com idade de 20 à 59 anos, que receberão uma prescrição dietética e um folder com orientações nutricionais contendo os 10 passos de uma alimentação saudável, baseadas no Guia Alimentar da População Brasileira, sendo acompanhados por um período de 4 meses.
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LIMIAR TONAL DE AUDIBILIDADE DE TRANSPLANTADOS HEPÁTICOS EM USO DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE IMUNOSSUPRESSÃO / PURE-TONE THRESHOLD OF AUDIBILITY OF LIVER TRANSPLANT PATIENTS USING DIFFERENT IMMUNOSUPPRESSION PROTOCOLSCorrêa, Maria Elena Fortes Machado 28 January 2005 (has links)
Many are the problems already documented in scientific literature that can derive from immunosuppression, such as: infections, neurologic complications, systemic arterial
hypertension, renal dysfunction, diabetes, bone disease, obesity, among others. Regarding hearing, there are reports in international scientific literature that associate change in the pure tone threshold of audibility to immunosuppressants. In the use of Csa, there is interaction with erythromicin and a case report of hearing loss associated with FK506. FK506 is a macrolide just like erythromycin, of which reports about sensorineural hearing loss have been described in literature for about three decades. Clinical observation of gross hearing alterations in patients subjected to orthotopic liver transplant
has led to the interest in studying the auditory acuity of liver transplant patients (TxH), since in domestic literature there are no studies related with hearing in that population. The aim of this research was to verify the potential effects associated with hearing in liver transplant patients and compare the potential changes in the pure tone threshold
stemming from the use of cyclosporin (Csa) and tacrolimus (FK506). The subjects were assessed by liminal pure tone audiometry for pure tone thresholds of audibility in 84 ears of 42 patients, before and after orthotopic liver transplant. The patients were divided in two groups, cyclosporin (Csa n=18) and tacrolimus (FK n=24). The statistic analysis was carried out through application of non-parametric tests and use of occupational audiology criteria. The results pointed out to a statistically significant change in pure-tone threshold, particularly in high frequencies, in orthotopic liver transplant. Csa and FK506 were assumed to have noxious effects on the inner ear of these patients. Other results showed a greater significant change in the pure-tone threshold, between the right and left ears, in high frequencies, in group FK. The analyses undertaken, from an occupational perspective, confirmed the statistic data that pointed out to a trend of change in the puretone threshold in group FK. It was concluded that: liver transplant patients showed a
worse pure-tone threshold after orthotopic liver transplant; the ones using tacrolimus showed more accentuated losses than those using cyclosporin; the worsening in the pure-tone threshold of audibility is more accentuated in high frequencies; the ones using tacrolimus had a loss in the pure-tone threshold in both high and low frequencies. The effects of a worsened pure-tone threshold may be multifactorial, since these patients show more co-morbidities and, thus, are subjected to several drug treatments, being exposed to the adverse effects and side effects of the drugs used. It´s underscored, however, that in this study the patients served as witnesses to themselves before and after the orthotopic liver transplant. Further studies are suggested so that the variables can be sorted with the purpose of characterizing this population in order to institute a phonoaudiological counseling. / São muitos os problemas, já documentados na literatura científica, que podem decorrer da imunossupressão, tais como: infecções, complicações neurológicas, hipertensão
arterial sistêmica, disfunção renal, diabete, doença óssea, obesidade, entre outros. Em relação à audição, há relatos na literatura científica internacional, que associam a alteração no limiar tonal de audibilidade aos imunossupressores. No uso da Csa há interação com a eritromicina e relato de um caso de perda auditiva associada com o FK506. O FK506 é um macrolídeo assim como a eritromicina cujos relatos a respeito de perda auditiva sensorioneural, são descritos na literatura há cerca de três décadas. A observação clínica de alterações grosseiras da audição, em pacientes submetidos ao
transplante ortotópico de fígado (TOF), despertou o interesse por estudar a acuidade auditiva dos transplantados hepáticos (TxH), uma vez que, na literatura nacional, inexistem trabalhos relacionados à audição com esta população. O Objetivo desta pesquisa foi verificar os possíveis efeitos associados à audição em TxH e comparar possíveis alterações no limiar tonal de audibilidade (LTA) decorrentes do uso de
ciclosporina (Csa) e do uso do tacrolimus (FK506). Os indivíduos foram avaliados por meio da audiometria tonal liminar para pesquisa dos limiares tonais de audibilidade (LTA)
em 84 orelhas de 42 pacientes, antes e depois do TOF. Os pacientes foram divididos em dois grupos, ciclosporina (Csa n=18) e tacrolimus (FK n=24). A análise estatística foi
realizada por meio da aplicação de Testes Não Paramétricos, e da utilização de critérios da audiologia ocupacional. Os resultados apontaram alteração no LTA estatisticamente
significativa, em especial, nas freqüências altas, no TOF. Supõe-se que a Csa e o FK506 possam ter efeitos nocivos sobre a orelha interna desses pacientes. Outros resultados
mostraram significativa alteração no LTA, entre a OD e OE, em freqüências altas, mais no Grupo FK. As análises realizadas, sob a ótica ocupacional, confirmaram os dados
estatísticos, que apontaram uma tendência de alteração do LTA no Grupo FK. Concluiuse que: os pacientes transplantados hepáticos apresentam piora no LTA após o TOF; os que usam tacrolimus apresentam perdas mais acentuadas do que os da ciclosporina; a piora do LTA é mais acentuada nas freqüências altas; os que usam tacrolimus têm perda no LTA nas freqüências altas e baixas. Os efeitos de piora no LTA podem ser multifatoriais, pois esses pacientes apresentam muitas co-morbidades e, portanto, inúmeros tratamentos medicamentosos, expondo-se aos efeitos adversos ou reações colaterais das drogas utilizadas. Salienta-se, entretanto, que nesse estudo, os pacientes são testemunhos de si próprios, no pré e no pós TOF. Sugere-se mais pesquisas que possam separar as variáveis, no intuito de caracterizar essa população, para que se possa instituir aconselhamento fonoaudiológico.
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ESTRESSE E COPING ENTRE TÉCNICOS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO / STRESS AND COPING AMONG NURSE TECHNICIANS AND ASSISTANTS IN A UNIVERSITY HOSPITALStekel, Lilian Medianeira Coelho 19 January 2011 (has links)
With the advancement of technology and innovations in medical institutions, many studies are
focusing on the people who work in this environment, since such changes can provoke insecurity and
compromise the physical and emotional balance of the professionals involved. In this sense, this study
aims to identify the general occupational stress of the nurses assistants and technicians, as well as
verify the strategies of confrontation used by these professionals in the hospital environment. It is a
transversal study, with a quantitative approach, conducted at the College Hospital of Santa Maria
(HUSM), Rio Grande do Sul. The data were collected from a self-applied questionnaire. In order to
identify the stress of these workers, the Work Stress Scale (WSS) was used, elaborated and validated
by Paschoal and Tamayo (2004), composed of 23 items, which form only one factor. To evaluate the
strategies of coping, the Folkman e Lazarus's Ways of Coping Questionnaire (1984) was applied,
which is composed of 66 items, and was translated and validated by Savóia, Santana and Mejias
(1996). The eight factors proposed by Lazarus e Folkman (1984) were considered in the analysis of
the data. The data were stored and organized in an electronic worksheet, in the Excel program (Office
XP) and, later, analyzed with the support of the software Statistical Analysis System (version 8.02) and
Statistica (version 7.01). The results were considered statistically significant at p<0.05, with a 95%
confidence interval. The subjects were 218 nurse technicians and 163 nurses assistants, totaling 381
workers, the majority were women (87.1%), and the average age was 43.04 years old (± 8.77). They
had 12.87 years of service time at HUSM (±9.1) and 8.7 years (±7.42) of service in the current unit. It
was noted that 74.5% of these professionals did not have a college degree and 85.6% did not have
another job. It also can be observed that the majority of these nursing professionals had attended
technical school (72.4%). In relation to stress, 59.84% of these professionals obtained averages
between 2.01 and 3.00, verified as a medium level of stress. The workers working in the units with
higher averages of stress, were in adult ICU (2.85), Pediatric Clinic (2.39) and the post-anesthesia care
unit (2.46). The nurse technicians and assistants with smaller averages of stress were the ones working
in the medical clinic II (1.92) and cardiac ICU (1.99). Regarding coping factors, the resolution to the
problems was the strategy most used by these workers. In this study, it could be verified that there is
not a significant difference between stress and coping in the occupations evaluated. However, a
significant negative correlation between service time at HUSM and the social support factor was
identified, as well as in the service time in the same unit with the social support factor and the
resolution of problems. Low positive correlations between the coping factors and stress were also
verified. In conclusion, the nurse technicians and assistants had a medium level of stress, which
empirically, can be directly related to the use of confrontation strategies aimed at a solution for the
problems. / Com o avanço tecnológico e as inovações das instituições hospitalares, muitos estudos estão focados
nos indivíduos inseridos nesse ambiente, visto que tais mudanças podem provocar insegurança e
comprometer o equilíbrio físico e emocional dos profissionais envolvidos. Nesse sentido, este estudo
tem como objetivo identificar o estresse ocupacional geral dos auxiliares e técnicos de enfermagem,
assim como verificar as estratégias de enfrentamento utilizadas por estes profissionais no ambiente
hospitalar. Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, realizado no Hospital
Universitário de Santa Maria (HUSM), Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados por meio de um
questionário auto-aplicável. Para a identificação do estresse desses trabalhadores, foi utilizada a Escala
de Estresse no Trabalho (EET), elaborada e validada por Paschoal e Tamayo (2004), composta por 23
itens, os quais formam um único fator. Para a avaliação das estratégias de coping, foi aplicado o
Inventário de Estratégias de Coping, de Lazarus e Folkman (1984), composto por 66 itens, o qual foi
traduzido, adaptado e validado por Savóia, Santana e Mejias (1996). Para a análise dos dados, foram
respeitados os oito fatores classificatórios inicialmente propostos por Lazarus e Folkman (1984). Os
dados foram armazenados e organizados em uma planilha eletrônica, no programa Excel (Office XP)
e, posteriormente, analisados com auxílio do software Statistical Analisys System (versão 9.01) e
Statistica (versão 7.01). Os resultados foram considerados estatisticamente significativos se p<0,05,
com intervalo de 95% de confiança. A população constituiu-se de 218 técnicos de enfermagem e 163
auxiliares de enfermagem, totalizando 381 trabalhadores, com predomínio do sexo feminino (87,1%),
e idade média de 43,04 anos (±8,77). Apresentaram tempo médio de serviço no HUSM de 12,87 anos
(±9,1) e 8,7 anos (±7,42) de serviço na atual unidade. Pode-se constatar que 74,5% desses
profissionais não possuem curso de graduação e 85,6% não têm outro emprego. Observa-se, também,
que a maioria dos auxiliares de enfermagem possui o curso técnico (72,4%). Quanto ao estresse,
59,84% desses profissionais obtiveram médias entre 2,01 e 3,00, verificados como médio estresse. Os
trabalhadores das unidades com maiores médias foram os que atuam na UTI adulto (2,85), Clínica
pediátrica (2,39) e sala de recuperação anestésica (2,46). Os técnicos e auxiliares de enfermagem com
menores médias de estresse foram os que atuam na clínica médica II (1,92) e UTI cardiológica (1,99).
Dentre os fatores de coping, a resolução de problemas foi a estratégia mais utilizada pelos
trabalhadores. Nesse estudo, verificou-se que não existe diferença significativa entre estresse e coping
entre os cargos avaliados. No entanto, identificou-se correlação negativa significativa entre tempo de
serviço no HUSM e o fator suporte social, bem como o tempo de serviço na mesma unidade com o
fator suporte social e resolução de problemas. Verificaram-se, também, correlações positivas baixas
entre os fatores de coping e o estresse. Conclui-se que os técnicos e auxiliares de enfermagem
apresentam médio estresse, o que empiricamente pode estar diretamente relacionado com o maior uso
de estratégias de enfrentamento voltadas para a resolução de problemas.
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AVALIAÇÃO IN VITRO DA ATIVIDADE DE AGENTES ANTIMICROBIANOS SINTÉTICOS E NATURAIS FRENTE À CANDIDA DUBLINIENSIS SENSÍVEIS E RESISTENTES AO FLUCONAZOLReginato, Cássia Franco Della Mea 23 August 2013 (has links)
The susceptibilities of C.dubliniensis fluconazol-resistant (FR), C. dublinienis fluconazole-susceptible (FS) and C. albicans from oral candidiasis were tested to antiseptics chlorhexidine gluconate (CHX), cetylpiridinium chloride (CPC), triclosan (TCS) and natural compounds carvacrol, eugenol and thymol. In general C. dubliniensis FS was more sensitive to antiseptics than C. dublinienis FR and C. albicans. However to CHX the group FR was significantly less susceptible than the others. To fungicidal activity, the three groups did not show susceptibilities differences to CHX and TCS and the group FR was as sensitive as C. albicans to CPC. In general a similar profile of susceptibility was observed to natural products. The susceptibilities of the three groups of Candida spp to antiseptics confirmed the good antifungal activity of them. The authors discuss the importance of monitoring the susceptibility of Candida to antifungal agents as well as to antiseptics widely used in order to detect emergence of antiseptics resistance. / As suscetibilidades in vitro de C. dubliniensis resistentes ao fluconazol (RF), C. dublinienis sensíveis ao fluconazol (SF) e C. albicans sensíveis ao fluconazol foram testadas para os antissépticos gluconato de clorexidina (CHX), cloreto de cetilpiridineo (CPC), triclosan (TCS) e para os compostos naturais carvacrol, eugenol e timol. Em geral as cepas de C. dubliniensis SF apresentaram maior suscetibilidade aos agentes antissépticos do que as cepas C. dublinienis RF e C. albicans SF. No entanto, para o antisséptico CHX as cepas de C. dubliniensis RF foram significativamente menos susceptíveis quando comparadas as demais. A atividade fungicida dos três grupos de isolados não mostrou diferença quanto a susceptibilidades para a CHX e o TCS, e o grupo RF foi tão sensível quanto C. albicans ao CPC. Em geral, foi observado um perfil semelhante de susceptibilidade aos produtos naturais. As suscetibilidades dos três grupos de Candida spp aos antissépticos confirmou boa atividade antifúngica. Os autores discutem a importância de controlar a susceptibilidade de Candida aos agentes antifúngicos, bem como antissépticos utilizados a fim de detectar o aparecimento de resistência aos antissépticos.
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Mortalidade por leucemia linfoide aguda : resultados de uma coorte de 35 anos na Região Nordeste do BrasilViana, Simone Santana 13 November 2015 (has links)
Não informado / A leucemia linfoide aguda (LLA) é a neoplasia mais comum da infância. Protocolos terapêuticos multicêntricos, tornaram a LLA uma doença curável. As taxas de cura chegam a aproximadamente 90% nos países desenvolvidos. No entanto, estes resultados não se repetem em países em desenvolvimento, onde vivem mais de 80% das crianças afetadas pela doença e nos quais as taxas de sobrevida, muitas vezes, não atingem 35%. OBJETIVO Avaliar a tendência secular da mortalidade por LLA em crianças que vivem em Sergipe, estado da região nordeste do Brasil, e sua associação com variáveis metabólicas e as relacionadas ao nível socioeconômico.MÉTODO.Foram avaliados pacientes que tinham menos de 19 anos de idade e que foram tratados no serviço de referência do estado de Sergipe. A amostra foi composta por dois grupos de pacientes do serviço público de saúde: pacientes tratados 1980-2004 (coorte A) e 2005-2014 (coorte B). Os resultados foram comparados com os de pacientes tratados em um serviço privado para o tratamento do câncer pediátrico disponíveis na região, de 2005 a 2014 (coorte C). Duas categorias de variáveis foram consideradas neste estudo: biológica e socioeconômica. Em 111 pacientes foram coletados exames laboratoriais durante a fase de indução da remissão, nos dias de quimioterapia programados: glicemia no primeiro (D1), oitavo (D8), décimo quinto (D15), vigésimo segundo (D22), vigésimo oitavo (D28) e quadragésimo segundo (D42) dias de tratamento; as transaminases hepáticas estudadas foram alanina amino transaminase (ALT) e aspartato amino transaminase (AST) e os lipídeos séricos foram colesterol total e triglicérides, os quais, juntamente com amilase pancreática sérica, foram avaliados nos primeiro (D1) e no último dia da indução da remissão. (D42). RESULTADOS. Foram analisados 412 pacientes, que foram divididos em três coortes (coorte A: 287 pacientes, coorte B: 106 pacientes e coorte C: 19 pacientes). As taxas de mortalidade para as três coortes foram significativamente diferentes: 57,5% no grupo A, 45,3% no grupo B e 26,3% no grupo C (p = 0,006). A mortalidade durante a indução em coorte B foi de 22,6%, enquanto no grupo C não ocorreram óbitos durante esta fase (p = 0,041). Os pacientes que vivem em áreas rurais tiveram maiores taxas de mortalidade (p = 0,036) Em 112 pacientes foram avaliados a relação entre as alterações da glicemia, lipídeos séricos e transaminases hepáticas e sua relação com mortalidade nas fases de indução e pós-indução. Não foi encontrada nenhuma relação significativa entre óbitos na fase de IR e alterações das enzimas hepáticas ou presença de hiperglicemia, porém a proporção de óbitos na fase pós-indução foi mais elevada entre os pacientes que apresentaram hiperglicemia na indução da remissão (p=0,025).CONCLUSÃO: A redução das mortes por infecção durante a indução parece ser o ponto de partida para melhorar as chances de crianças e adolescentes com ALL em qualquer lugar do mundo
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Estilo de vida fisicamente ativo e adaptações hemodinâmicas na hipertensão arterial resistentePereira, Natália Portela 20 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-20 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / INTRODUÇÃO: Pacientes diagnosticados com hipertensão arterial resistente estão diretamente relacionados à pior prognóstico para mortalidade. Por outro lado, tem sido descrito que o treinamento físico é efetivo em diminuir os níveis pressóricos desses pacientes. Porém, os mecanismos norteadores desta redução pressórica provocada pela prática de exercícios físicos ainda não são conhecidos. Nesse sentido, os objetivos do presente estudo foram: 1) Verificar em pacientes hipertensos resistentes se a prática regular de atividades físicas e/ou exercícios físicos interferem nos valores de frequência cardíaca, volume sistólico ou resistência periférica total. 2) Testar a hipótese de que pacientes hipertensos resistentes fisicamente ativos apresentam menor resistência vascular periférica quando comparados a pacientes hipertensos resistentes sedentários. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avaliados quatorze pacientes com hipertensão arterial resistente fisicamente ativos (grupo Ativo; 66±7 anos) e quatorze pacientes com hipertensão arterial resistente sedentários (grupo Sedentário; 57±8 anos), semelhantes quanto ao IMC (29,5±3,3 vs. 29,4±2,7 kg/m2, p=0,99), uso de medicamentos e comorbidades associadas. A pressão arterial (método auscultatório – Unitec®), frequência cardíaca (eletrocardiograma – DIXTAL® 2022), volume sistólico (batimento a batimento - Finometer Pró®) e fluxo sanguíneo do antebraço (pletismografia de oclusão venosa - Hokanson®) foram registrados por 5 minutos em repouso. A resistência vascular periférica foi calculada pela divisão da pressão arterial média pelo fluxo sanguíneo do antebraço. Foi considerado significativo valor de P menor ou igual a 0,05. RESULTADOS: Pacientes com hipertensão arterial resistente fisicamente ativos apresentaram menores valores de pressão arterial sistólica (133 ±14 vs. 153 ± 19 mmHg, p<0,01) e pressão arterial diastólica (72 ± 6 vs. 83 ± 12 mmHg, p=0,01). Contemplando o primeiro objetivo, a redução significativa da frequência cardíaca no grupo ativo (64 ± 5 vs. 72 ± 12 bpm, p=0,03) foi o mecanismo responsável pela redução pressórica nesse grupo. Isso porque, não houve diferença significativa entre os grupos Ativo e Sedentário para as medidas de volume sistólico (98 ± 26 vs. 108 ± 25 mL, respectivamente, p=0,32) e resistência periférica total (17 ± 6 vs. 16 ± 6 unidades, respectivamente, p=0,53). Com relação ao segundo objetivo, o fluxo sanguíneo do antebraço foi semelhante entre os grupos Ativo e Sedentário (2,9 ± 0,9 vs. 2,4 ± 0,9 ml/min/100ml, respectivamente, p=0,14).
Porém, quando avaliada a resistência vascular periférica do antebraço, os hipertensos resistentes fisicamente ativos apresentaram valores significativamente menores quando comparados aos hipertensos resistentes sedentários (38 ± 14 vs. 52 ± 18 unidades, respectivamente, p=0,03). Além disso, pelo cálculo do d de Cohen, foi considerado tamanho do efeito elevado para as variáveis: pressão arterial sistólica, diastólica e média, pelo método auscultatório; pressão arterial sistólica e média, pelo método oscilométrico; pressão arterial diastólica de 24 horas, pressão arterial diastólica no período da vigília e pressão arterial sistólica e diastólica no período do sono, pelo método ambulatorial; frequência cardíaca e resistência vascular periférica. CONCLUSÃO: Pacientes diagnosticados com hipertensão arterial resistente quando fisicamente ativos possuem menor valor pressórico e frequência cardíaca quando comparados aos seus pares sedentários. Além disso, a função vascular periférica do antebraço é melhor nesses pacientes fisicamente ativos. / INTRODUCTION: Patients diagnosed with resistant hypertension are directly related to worse prognosis for mortality. On the other hand, it has been reported that physical training is effective in lowering the blood pressure in these patients. However, the guiding mechanisms of blood pressure reduction caused by physical exercise are not yet known. In this sense, the objectives of this study were: 1) Check in resistant hypertension patients to regular physical and / or exercise activities interfere in the values of heart rate, stroke volume, or total peripheral resistance. 2) To test the hypothesis that physically active resistant hypertensive patients have a lower peripheral vascular resistance when compared to sedentary resistant hypertensive patients. MATERIALS AND METHODS: Fourteen patients with hypertension physically active resistant (active group; 66 ± 7 years) and fourteen patients with hypertension resistant sedentary (Sedentary group; 57 ± 8 years), similar in BMI (29.5 ± 3.3 vs. 29.4 ± 2.7 kg / m2, p = 0.99), use of medications and comorbidities. Blood pressure (auscultation - Unitec®), heart rate (electrocardiogram - Dixtal® 2022), stroke volume (beat to beat - Finometer Pro®) and forearm blood flow (venous occlusion plethysmography - Hokanson®) were recorded for 5 minute at rest. Peripheral vascular resistance was calculated by dividing average blood pressure by forearm blood flow. It was considered significant P value less than or equal to 0.05. RESULTS: Patients with resistant hypertension physically active had lower systolic blood pressure (133 ± 14 vs. 153 ± 19 mmHg, p <0.01) and diastolic blood pressure (72 ± 6 vs. 83 ± 12 mmHg, p = 0.01). Contemplating the first goal, the significant reduction in heart rate in the active group (64 ± 5 vs 72 ± 12 bpm, p = 0.03) was the mechanism responsible for reducing blood pressure in this group. That's because there was no significant difference between the active and Sedentary groups for systolic volume measures (98 ± 26 vs. 108 ± 25 ml, respectively, p = 0.32) and total peripheral resistance (17 ± 6 vs. 16 ± 6 units, respectively, p = 0.53). Regarding the second objective, the forearm blood flow was similar between the active groups and Sedentary (2.9 ± 0.9 vs. 2.4 ± 0.9 ml / min / 100 ml, respectively, p = 0.14) . However, when evaluated peripheral vascular resistance forearm, physically resistant hypertension showed significantly lower asset values compared to sedentary resistant hypertension (38 ± 14 vs. 52 ± 18 units, respectively, p = 0.03). In addition, by calculating the Cohen d, it was considered high effect size for the
variables: systolic blood pressure, diastolic and mean, by auscultation; systolic blood pressure and average at oscillometry; diastolic blood pressure 24 hours, diastolic blood pressure during the wakefulness period and systolic and diastolic blood pressure during sleep, the outpatient method; heart rate and peripheral vascular resistance. CONCLUSION: Patients diagnosed with resistant hypertension in physically active have lower blood pressure value and heart rate when compared to their sedentary peers. Furthermore, peripheral vascular function in these forearm is best physically active patients.
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