181 |
MUDANÇAS FONOLÓGICAS EM SUJEITOS COM DIFERENTS GRAUS DE SEVERIDADE DO DESVIO FONOLÓGICO TRATADOS PELO MODELO DE OPOSIÇÕES MÁXIMAS MODIFICADO / PHONOLOGICAL CHANGES IN SUBJECTS WITH DIFFERENT DEGREES OF PHONOLOGICAL DISORDER SEVERITY TREATED WITH THE MODIFIED MAXIMUM OPPOSITION MODELBagetti, Tatiana 27 January 2005 (has links)
This study aimed at analyzing and comparing the phonological changes that occur in the different degrees of
phonological disorder severity in individuaIs treated with the Modified Maximum Opposition Model (Bagetti,Mota & Keske-Soares, in press) as well as verifYingthe way of approaching the distinctive features in the target
sounds (contrast or reinforcement) which lead to major phonological changes. The phonological disorder (PD)
diagnosis was carried out by means of phonological and complementary assessments. The subjects' speech data
were analyzed through the performance of the Child's Phonological Assessment (CPA) proposed by Yavas,
Hemandorena & Lamprecht (1991). After the phonological assessment, the percentage of correct consonants
(PCC) proposed by Shriberg & Kwiatkowski (1982) was calculated and the subjects were then classified in the
degrees of severity of the phonological disorder: severe (SD), moderate-severe (MSD), mild-moderate (MMD) and mild disorder (MD). The studied group was composed by seven subjects, four males and three females aged from 3:10 to 6:9. For the treatment, the Modified Maximum Opposition Model (Bagetti, Mota & Keske-Soares, in press), which is based on the Maximum Opposition Model (Gierut, 1992), wasused. After 20 therapeutic sessions, the CPA was performed again, the PCC was calculated and the phonological changes referent to the PCC were analyzed, as well as the number of sounds acquired during the therapy and generalizations (to items not used in the treatment, to another position of the word, within a class of sounds and to other classes of sounds). The phonological changes were analyzed before and after the treatment, considering and not considering the way ofpresenting the stimulus (contrast or reinforcement). It was analyzed whether there was a statistically significant difference (Wilcoxon Non-Parametric Test, p<0.05). A comparison of the phonological
changes among the different degrees of severity of the PD was performed considering and not considering the form of presenting the stimulus. After, the phonological changes within each degree of PD severity were analyzed, one subject treated by contrast approach and the other by reinforcement approach. The phonological changes among the groups treated by both approaches were also analyzed, as well as whether there was a statistically significant difference among them (Kruskal-Wallis Test, p<0.05). It was verified that in the total group there was a statistically significant increasing of the PCC (p<0.0 17), of the number of acquired phonemes (p<O.O17) and of the generalizations to items not used during the treatment (p=O.OO5), to another position of the word, (p=O.OO7), within a class of sounds (p=O.OO6)and to other classes of sounds (p=O.OOO9) after therapy. The group of subjects treated by the contrast approach showed an increase in the PCC and in the number of the phonemes acquired, but such increment was not statistically significant (p=O.067). They presented a statistically significant evolution in relation to the generalizations to items not used in the treatment (p=0.027), to another position ofthe word (p=O.042),within a class ofsounds (p=O.OI7)and to other classes ofsounds (p=O.017).The major phonological changes in the different degrees of phonological disorder severity without considering the form of presenting the stimulus and the subjects treated by the contrast approach occurred in the groups with intermediate phonological disorder severity (MSD and MMD) when compared to the group with a more severe (SD) or less severe (MD) degree. Among the subjects with different degrees of PD severity treated by the reinforcement approach, the major phonological changes were observed in the subject with SD followed by the
MMD and the MD. In the comparative analysis within each degree, it was verified that in the severe and medium
degrees, the subjects treated by the reinforcement approach presented the major phonological changes and in the medium-moderate degree and the subject treated by the contrast approach presented the major changes. In
relation to the comparative analysis between the total group treated by both approaches, it was observed that
both groups presented changes in their phonological systems and there was no statistically significant difference between them. / Este estudo teve como objetivo analisar e comparar as mudanças fonológicas ocorridas nos diferentes graus de
severidade do desvio fonológico em sujeitos tratados pelo modelo de Oposições Máximas Modificado (Bagetti, Mota & Keske-Soares, no prelo) e verificar a maneira de abordagem dos .traços distintivos nos sons-alvo ("contraste" ou "reforço") que conduz a maiores mudanças fonológicas. O diagnóstico de desvio fonológico (DF) foi realizado através de avaliações fonoaudiológicas e complementares. Os dados da fala dos sujeitos foram analisados por meio da aplicação da Avaliação Fonológica da Criança (AFC) proposta por Yavas, Hemandorena & Lamprecht (1991). Após a realização da avaliação fonológica, foi calculado o percentual de consoantes
corretas (PCC) proposto por Shriberg & Kwiatkowski (1982) e os sujeitos foram classificados nos graus de severidade do desvio fonológico: desvio severo (DS), moderado-severo (DMS), médio-moderado (DMM) e médio (DM). O grupo pesquisado foi constituído por sete sujeitos, quatro do sexo masculino e três do feminino (idades entre 3:10 e 6:9). Foi utilizado para o tratamento o Modelo de Oposições Máximas Modificado (Bagetti, Mota & Keske-Soares, no prelo), baseado no Modelo de Oposições Máximas (Gierut, 1992). Após 20 sessões terapêuticas, aplicou-se novamente a AFC, foi calculado o PCC e analisadas as mudanças fonológicas, referentes ao PCC, número de fonemas adquiridos com a terapia e generalizações (a itens não utilizados no tratamento,
para outra posição da palavra, dentro de uma classe de sons e para outras classes de sons). Foram analisadas as
mudanças fonológicas, pré e pós-tratamento, sem considerar a forma de apresentação do estímulo e considerando-se a forma de apresentação do estímulo ("contraste" e "reforço") e analisado se houve diferença estatisticamente significante (Teste Não Paramétrico Wilcoxon, p<0,05). Foi realizada uma comparação das mudanças fonológicas entre os diferentes graus de severidade do DF sem considerar a forma de apresentação do estímulo e considerando-se a forma de apresentação do mesmo. Em seguida, foram analisadas as mudanças fonológicas dentro de cada grau de severidade do DF, sendo um sujeito tratado pelo "contraste" e outro pelo
"reforço". Também foram analisadas as mudanças fonológicas entre o grupo de sujeitos tratados pelo "contraste" e o grupo tratado pelo 'reforço', e observado se houve diferença estatisticamente significante (Teste Kruskal-Wallis, p<0,05) entre eles. Verificou-se que, no grupo total de sujeitos, houve um aumento estatisticamente significante do PCC (p<0,0 17), do número de sons adquiridos (p<0,0 17) e das generalizações a itens não utilizados no tratamento (p=0,005), para outra posição da palavra (p=0,007), dentro de uma classe de sons
(p=0,006) e para outras classes de sons (p=0,0009) após a terapia. O grupo de sujeitos, com diferentes graus de
severidade do DF, tratados pelo "contraste", apresentou um aumento no PCC e no número de sons adquiridos, mas este aumento não foi estatisticamente significante (p=0,067). Apresentaram evolução estatisticamente significante em relação às generalizações a itens não utilizados no tratamento (p=0,027), para outra posição da palavra (p=0,042), dentro de uma classe de sons (p=0,017) e para outras classes de sons (p=0,017). O grupo de sujeitos com diferentes graus de severidade do desvio fonológico tratados pelo "reforço" apresentou evolução, mas esta não foi estatisticamente significante em relação ao PCC (p=0,108), número de sons adquiridos (p=O,108) e generalizações a itens não utilizados no tratamento (p=0,67), para outra posição da palavra (p=0,67), dentro de uma classe de sons (p=0,126). Este grupo também apresentou evolução em relação à generalização para outras classes de sons, e esta evolução foi estatisticamente significante (p=0,017). As maiores mudanças fonológicas nos diferentes graus de severidade do desvio fonológico, sem considerar a forma de apresentação do
estímulo, como também nos sujeitos tratados pelo "contraste", ocorreram nos grupos com desvios fonológicos com graus de severidade intermediários (DMS e DMM), quando comparados ao grupo com grau de severidade
mais acentuado (DS) ou menos acentuado (DM). Nos sujeitos tratados pelo "reforço" com diferentes graus de severidade do DF, as maiores mudanças fonológicas foram observadas no sujeito com DS, seguido do sujeito com DMM e DM. Na análise comparativa dentro de cada grau, verificou-se que, nos graus severo e médio, os sujeitos tratados pelo "reforço" apresentaram maiores mudanças fonológicas, e no grau médio-moderado o sujeito tratado pelo "contraste" apresentou maior mudança fonológica. Quanto à análise comparativa entre o
grupo total de sujeitos tratados pelo "contraste" e o grupo tratado pelo "reforço", verificou-se que ambos os grupos apresentaram mudanças em seus sistemas fonológicos e não houve diferença estatisticamente significante entre eles.
|
182 |
ATIVIDADE ELETROMIOGRÁFICA DOS MÚSCULOS FACIAIS DE CRIANÇAS RESPIRADORAS NASAIS E RESPIRADORAS ORAIS VICIOSAS E OBSTRUTIVAS / NASAL BREATHERS AND VICIOUS AND OBSTRUCTIVE ORAL BREATHERS CHILDREN FACIAL MUSCLES‟ ELETROMIOGRAPHIC ACTIVITYBoton, Luane de Moraes 05 March 2010 (has links)
The oral breathing has been widely studied in phonoaudiology due to damage to stomatognathic‟ structures and functions, mainly on children facial growth period, which makes understandable the relevance of several researches that explore this issue. Therefore, this study has as purpose: to verify and compare the electrical activity of facial muscles in order to correlate the obstruction degree tonsil and adenoid with the electrical activity on upper and lower orbicular muscles among nasal breathers and vicious and obstructive oral breathers children. 59 children, with age between 7 and 11 and 11 months, divided according to breathing mode and the oral breathing etiology: 15 nasal breathers (NB), 23 vicious oral breathers (VOB) and 21 obstructive oral breathers (OOB). All of them were submitted to an otorhinolaringologic, phonoaudiologic and eletromiographic evaluation. The latter was performed while resting, swallowing, suction and masticatoric and labial isometry. To the data analysis was carried out the Kruskal-Wallis and Wilcoxon test for comparison among the groups and among the muscles, respectively. The correlation analysis was performed with the Spearman correlation coefficient, all of them with a significance level by 5%. It was verified that the electrical activity on facial muscles proved itself similar when compared with the three groups studied. The temporal and the lesser orbicular muscle were more actives while resting and on labial isometry mainly in the VOB and OOB. The relation of the muscles on the opposite sides of face in the masticatoric isometry revealed asymmetry. It was not verified the correlation between the obstruction degree tonsil and adenoid and the upper and lower orbicular muscles‟ electric activity in the evaluated situations, except by the lower orbicular muscle on the swallowing in the obstructive and vicious oral breathers / A respiração oral tem sido amplamente estudada na fonoaudiologia, devido ao prejuízo causado nas estruturas e funções do sistema estomatognático, principalmente em crianças que estão no período de crescimento facial, diante disso percebe-se a relevância de pesquisas que explorem esse assunto. Sendo assim, este estudo teve como objetivos: verificar e comparar a atividade elétrica dos músculos faciais e correlacionar o grau de obstrução de amígdala e adenóide com a atividade elétrica dos músculos orbiculares superior e inferior entre crianças respiradoras nasais e respiradoras orais viciosas e obstrutivas. Participaram deste estudo 59 crianças, com idade entre 7 anos e 11 anos e 11 meses, divididas conforme o modo respiratório e a etiologia da respiração oral: 15 respiradoras nasais (RN), 23 respiradoras orais viciosas (ROV) e 21 respiradoras orais obstrutivas (ROO). Todas foram submetidas à avaliação otorrinolaringológica, fonoaudiológica e eletromiográfica. Esta última realizada nas situações de repouso, deglutição, sucção e isometria mastigatória e labial. Para análise dos dados foram utilizados o teste Kruskal-Wallis e Wilcoxon para comparação entre os grupos e entre os músculos, respectivamente e a análise de correlação foi realizada com o coeficiente de correlação de Spearman, todos com nível de significância de 5%. Verificou-se que a atividade elétrica dos músculos faciais mostrou-se semelhantes quando se comparou os três grupos estudados. O músculo orbicular inferior e o temporal mostraram-se mais ativos no repouso e isometria labial principalmente nos ROV e ROO. A relação dos músculos dos lados opostos da face na isometria mastigatória mostrou assimetria. Não foi verificada correlação entre grau de obstrução de adenóide e amígdala e a atividade elétrica dos músculos orbiculares superior e inferior nas situações avaliadas, com exceção do músculo orbicular inferior na deglutição nos respiradores orais viciosos e obstrutivos.
|
183 |
DESEMPENHO NA LINGUAGEM RECEPTIVA E EXPRESSIVA DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN / RECEPTIVE AND EXPRESSIVE LANGUAGE PERFORMANCE IN DOWN SYNDROME CHILDRENBrandão, Sílvia Regina Silva 30 March 2006 (has links)
This research aimed at verifying the performance in receptive and expressive language of ten Pre- School Portuguese speaking children with Down Syndrome (DS), compared with twenty children with typical development. The two groups were equalized by their development age attempting at investigating the doubts raised by the literature about DS children language acquisition. The PEP-R (Leon, 2002) evaluation instrument which verifies both general and specific development and provides information on the emerging abilities was used. The areas of Imitation, Perception, Fine Motor, Gross Motor, Visual-Motor, Language Comprehension and Expression were evaluated to verify the relationship of the five first areas with the last two areas. Additionally, four dimensions of the Behavior Scale were evaluated: relations and affect; playing and interest for materials; sensory responses and language. We made comparisons amongst the study group (SG), the control group (CG) and, the DS
children. Children of the SG were compared to their corresponding pairs of the CG, which had the same developmental age. Results concerning the SG indicate that while Language Comprehension presents levels similar to Developing Age and lower to those of Chronological Age, the Language Expression stands out with more delay than one could expect. The delay in the acquisition of language production abilities points out as an important characteristic in language problems. The shortage in Expressive Language is significantly greater than global shortage in SG. Children in CG
show an harmonic development profile while, SG show a decreasing profile with higher Chronological Age, followed by Development Age, Language Comprehension and last of all the Language Expression. In the SG, the Area of Language Comprehension is correlated to the area of Perception,
Fine Motor and Visual Motor while, the Area of Language Expression is associated only to the area of Imitation. The use of pronouns and syntactic abilities were the most affected aspects. Lexical abilities are less implicated than grammatical ones. We conclude that the language production disorders are an important feature of language deficits in DS. Deficits of expressive language are significantly greater in relation to the global delay. We observed the existence of different development characteristics between SG and CG with an asynchrony between the Areas of Language
Comprehension and Expression and the Areas of Expressive and Emerging Abilities. The apparent absence of a linkage between language reception and production, suggests that the Area of Language Expression may function as an independent module. It is than discarded any possibility that Down Syndrome Children could present a similar development, only slower than those of children without DS. Regarding to the comprehension abilities of the SG, it seems initially to develop parallel to cognitive abilities but, it gradually becomes lower than child global development abilities. There were
evidences that differences in the development of Language Expression become higher as the child chronological age increases. Besides the cognitive and language disorders, the individuals with DS present significant articulatory problems which contribute to the intelligibility of their speech. The emergent abilities scores may represent adequate indexes to future prognostic of language development in DS children to be confirmed by longitudinal studies. / Esta pesquisa objetivou verificar o desempenho da linguagem receptiva e expressiva de crianças com Síndrome de Down (SD), falantes do português, considerando idade cronológica, de desenvolvimento e de emergência. Foram avaliadas dez crianças pré-escolares com SD e vinte com desenvolvimento típico. Os grupos foram equiparados pela Idade de Desenvolvimento. Utilizou-se o instrumento de avaliação Perfil Psicoeducacional Revisado (PEP-R) (Leon, 2002), que verifica as idades do desenvolvimento geral e por área, fornecendo informações sobre as habilidades que a criança está pronta para adquirir ou habilidades emergentes. Foram avaliadas as áreas de Imitação, Percepção, Motora Fina, Motora Ampla, Viso-Motora, Compreensão e Expressão de Linguagem.
Também foram avaliadas quatro dimensões da Escala de Comportamento: relacionamento e afeto; brincar e interesse por materiais; respostas sensoriais e linguagem. Na análise estatística utilizou-se o pacote SPSS, versão 10.0, com comparações entre o grupo de estudo (GE) e o grupo controle
(GC), e das crianças com SD entre si. Além disso, cada criança do GE foi comparada aos seus pares correspondentes do GC, de mesma Idade de Desenvolvimento. Os resultados do GE indicaram que, enquanto a Compreensão de Linguagem mostra-se em níveis similares à Idade de Desenvolvimento
e abaixo da Idade Cronológica, a Expressão de Linguagem destaca-se com atraso significativo. Os déficits de Linguagem Expressiva são melhores que o atraso global no GE. As crianças do GC demonstram perfil harmônico de desenvolvimento, enquanto que o GE aparece com um perfil
decrescente com Idade Cronológica mais alta, seguida da Idade de Desenvolvimento, de Compreensão de Linguagem e, por último está a de Expressão de Linguagem. No GE, a Área da Compreensão de Linguagem está correlacionada com a área da Percepção, Motora Fina e Viso- Motora, enquanto que a Área da Expressão de Linguagem encontra-se somente associada à área de Imitação. Os aspectos que apareceram mais afetados na Escala de Comportamento, área de
linguagem, foram o uso de pronomes e as habilidades sintáticas com as habilidades lexicais menos comprometidas do que as gramaticais. Conclui-se, com esta pesquisa que, em relação ao GE, o atraso na aquisição de habilidades de produção da linguagem destaca-se como uma importante
característica a respeito dos problemas de linguagem; os déficits de linguagem Expressiva são significativamente maiores em relação ao atraso global; verifica-se a existência de características diferentes de desenvolvimento entre o GE e o GC com assincronia entre as Áreas de Compreensão e
Expressão de Linguagem e entre as Áreas de habilidades expressivas e emergentes; a aparente ausência de ligação entre a recepção e produção de linguagem sugere que a Área de Expressão poderia funcionar como um módulo independente; a Expressão de Linguagem é limitada pela
capacidade de imitação da criança; as dificuldades em imitar das crianças com SD poderiam contribuir para o atraso da produção verbal;fica descartada a possibilidade das crianças com SD apresentarem um desenvolvimento similar, apenas mais lento, do que ao das crianças sem SD. Enquanto a compreensão, inicialmente, parece que se desenvolve em paralelo com as habilidades cognitivas ela, gradualmente, fica aquém do estágio de desenvolvimento global da criança.
Constatam-se evidências que as diferenças de desenvolvimento de Expressão de Linguagem apresentam-se maiores à medida que a idade cronológica da criança aumenta. Além do atraso cognitivo e de linguagem, os indivíduos com SD apresentam problemas articulatórios significativos, que contribuem para que a sua fala seja menos inteligível. Os escores das habilidades emergentes poderiam sugerir índices para prognóstico futuro de desenvolvimento de linguagem nas crianças com SD, a serem comprovados por pesquisas longitudinais.
|
184 |
EXTENSÃO MÉDIA DO ENUNCIADO EM CRIANÇAS COM DESENVOLVIMENTO TÍPICO DE LINGUAGEM / MEAN LENGTH OF UTTERANCE IN CHILDREN WITH TYPICAL LANGUAGE DEVELOPMENTNóro, Letícia Arruda 04 August 2015 (has links)
This research aims to analyze the mean length of utterance in children aged 2 years to 4 years and 11 months with typical language development, making sure that there is a correlation between the mean length of utterance, age and gender. The sample comprised 72 children, 36 female and 36 male. After conducting a speech screening, children were subjected to a recording made by means of spontaneous speech and appointment of miniature objects and toys. Video recordings were made for 20 minutes. For analysis of Mean Length of Utterance, the sample of speech of the subject was divided in utterances until it reached the number of 100. To calculate the Mean Length of Utterance -words were accounted, all the words divided by the total number of utterances and to calculate the Mean Length of Utterance morphemes were acounted, all morphemes divided by the total number of utterances. After completion of the collection, the data were arranged in tables according to age, gender and age and subjected to statistical analysis. Finally, we used the Statistical Analysis System program, version 9.2 for performing the statistical analyzes. Spearman correlation test to analyze the correlation vocabulary with Mean Length of Utterance, and Mann-Whitney test for comparison of Mean Length of Utterance words and Mean Length of Utterance - morphemes between the genders and Kruskal Wallis test for comparison of Mean Length of Utterance words and Mean Length of Utterance - morphemes between age groups. In both tests, the significance level was 5% (p <0.05). According to the findings, it can be concluded that age is not a determining factor for the grammar development and increased vocabulary implies a greater extent of utterance. As well as the Mean Length of Utterance - morphemes are greater than Mean Length of Utterance words values. Furthermore, the Mean Length of Utterance words can be used as language development index in children with normal language development. / Esta pesquisa tem como objetivo analisar a extensão média do enunciado, em crianças de 2 anos a 4 anos e 11 meses com desenvolvimento linguístico típico, verificando se há correlação entre a extensão média do enunciado, a idade e o sexo. A amostra foi composta por 72 crianças, 36 do sexo feminino e 36 do sexo masculino. Após a realização de uma triagem fonoaudiológica, as crianças foram submetidas a uma gravação realizada por meio de fala espontânea e nomeação de objetos e brinquedos em miniatura. Foram realizadas gravações em vídeo durante 20 minutos. Para análise da Extensão Média do Enunciado, a amostra da fala do sujeito foi dividida em enunciados até que se chegasse ao número de 100 enunciados. Para o cálculo da Extensão Média do Enunciado palavras foram contabilizadas todas as palavras dividindo-as pelo número total de enunciados e para o cálculo da Extensão média do Enunciado -morfemas foram contabilizados todos os morfemas dividindo-os pelo número total de enunciados. Após a realização da coleta, os dados foram dispostos em tabelas conforme a faixa etária, o sexo e a idade e submetidos a análise estatística. Finalmente, utilizou-se o Programa Statistical Analysis System, versão 9.2 para realização das análises estatísticas. O teste de correlação de Spearman para analisar a correlação de vocabulário com extensão média do enunciado, e os testes de Mann-Whitney para comparação da Extensão Média do Enunciado -palavras e Extensão Média do Enunciado -morfemas entre os sexos e, o teste de Kruskal-Wallis para comparação da Extensão Média do Enunciado -palavras e Extensão Média do Enunciado -morfemas entre as faixas etárias. Em ambos os testes, o nível de significância adotado foi de 5% (p < 0,05). Conforme os resultados encontrados, pode se concluir que a idade não é fator determinante para o desenvolvimento gramatical e o aumento do vocabulário implica em uma maior extensão do enunciado. Assim como, os valores de Extensão Média Enunciado -morfemas são maiores que os valores de Extensão Média do Enunciado -palavras. Além disso, a Extensão Média do Enunciado-palavras pode ser utilizada como índice de desenvolvimento linguístico em crianças com desenvolvimento normal de linguagem.
|
185 |
CARACTERIZAÇÃO ACÚSTICA DO CONTRASTE DE SONORIDADE DAS CONSOANTES PLOSIVAS / ACOUSTIC CHARACTERIZATION OF THE VOICING CONTRAST OF PLOSIVES CONSONANTSMelo, Roberta Michelon 03 March 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The plosives of Brazilian Portuguese can be distinguished through their place of articulation, as well as through their voicing contrast. The voicing contrast of these phonemes can be perceived through some acoustic cues.This study had as aim to investigate and to compare the acoustic characteristics of voiced and voiceless plosives in children with typical phonological development (DFT), with phonological disorder (DF) who present difficulty to establish the distinctive features [+voice] of plosives, and adults with typical speech patterns of the language. In cases of DF with alteration of the feature [voice], the
analysis of acoustic parameters responsible for the contrast between voiced and voiceless sounds can be
useful during the whole therapeutic process, propitiating an objective and reliable return of the speech
production possibilities of the subject to the therapist. For this, it is also necessary to have a previous
comprehension of the acoustic values which are considered as normal . For this investigation, 33 subjects were selected and divided in three groups adult group (GA n=17), children group with DFT (GDFT n=11) and children group with DF (GDF n=5). Through pseudowords (papa, baba, tata, dada, kaka, gaga) inserted into carrier phrases, the voice onset time (VOT), the vowel length, the burst amplitude and the occlusion length were measured, with the aim to compare the acoustic registers of
voiced and voiceless plosives in each group and among the groups: GA versus GDFT and GDFT versus GDF. The results showed that in the GA all acoustic registers were used in a different way between voiceless and voiced plosives. The same was observed for the GDFT, except for the burst amplitude, which presented few significant differences. For the GDF was not observed significant differences in the
use of acoustic parameters according to the voicing of the plosives. The comparison between the groups GA and GDFT presented many similarities in relation to the implementation of the parameters that are responsible for the plosives voicing contrast. Thus, it was found that the children with DFT have already showed a dominion of the feature [voice]. It is also important to mention that, even not so frequent, were also found some differences among the groups. They are, in general, in medial onset position and unstressed syllable. These results suggest that this position and syllable nature provide an adverse
context for the production of plosives. After comparing of the groups GDFT and GDF, it was observed through statistically significant results that the difference between the DFT and the system with disorder
are basically through of the VOT and of the occlusion length of voiced plosives. These parameters seem
to mark the difficulties of children with DF in distinguishing properly the voicing contrast of plosives
consonants. So, the hypothesis which guides this research seems to be confirmed in part. It happens because the children with DFT are able to handle the acoustic parameters used to produce the voicing contrast of plosives. In children with DF and difficulty in establishing the marked value of the feature
[voice], even if they do not establish the differences between voiceless and voiced plosives, they showed
an approximation of some values of the GDFT. / As plosivas do Português Brasileiro diferenciam-se pelo ponto articulatório, assim como, pelo contraste de sonoridade. O contraste de sonoridade desses fonemas pode ser percebido por intermédio de algumas pistas acústicas. Este estudo objetivou investigar e comparar as características acústicas das plosivas surdas e sonoras na fala de crianças com desenvolvimento fonológico típico (DFT), com desvio
fonológico (DF) que apresentam uma dificuldade no estabelecimento do traço [+voz] das plosivas e, de
adultos com padrões de fala típicos da língua. Reforça-se que nos casos de DF com alteração do traço [voz], a análise de parâmetros acústicos responsáveis pelo contraste entre surdas e sonoras pode ser útil durante todo o processo terapêutico, propiciando um retorno objetivo e fidedigno ao terapeuta das possibilidades de produção de fala do sujeito. Para isso, também se faz necessária a compreensão
prévia desses valores acústicos ditos normais . Para tal investigação, foram selecionados 33 sujeitos,
divididos em três grupos grupo de adultos (GA n=17), grupo de crianças com DFT (GDFT n=11) e grupo de crianças com DF (GDF n=5). Através de palavras/pseudopalavras (papa, baba, tata, dada,
kaka e gaga) inseridas em frase veículo, mediu-se o voice onset time (VOT), a duração da vogal, a amplitude do burst e a duração da oclusão, com o intuito de comparar os registros acústicos de plosivas surdas e sonoras em cada grupo e entre os grupos: GA versus GDFT e GDFT versus GDF. Os
resultados evidenciaram que no GA todos os registros acústicos foram empregados de maneira distinta
entre plosivas surdas e sonoras. O mesmo observou-se para o GDFT, exceto para a amplitude do burst, a qual apresentou somente uma diferença significante. Já para o GDF, não foram observadas diferenças significantes no emprego dos parâmetros acústicos conforme a sonoridade das plosivas. A comparação entre os grupos, GA e GDFT, apresentou muitas similaridades em relação à implementação dos parâmetros responsáveis pelo contraste de sonoridade das plosivas. Dessa forma, constatou-se que as crianças com DFT, já demonstraram um domínio acerca do traço [voz]. Cabe ressaltar ainda que, mesmo pouco frequentes, foram também estabelecidas algumas diferenças entre esses grupos, sendo essas em sua maioria na posição de onset medial e na sílaba átona. Esses resultados sugerem que essa posição e
natureza da sílaba fornecem um contexto desfavorável à produção das plosivas. Ao serem comparados os registros do GDFT e GDF, verificou-se através de resultados estatisticamente significantes, que as diferenças entre o sistema fonológico típico e desviante se dão basicamente através do VOT e da duração da oclusão das plosivas sonoras. Esses parâmetros parecem marcar a dificuldade das crianças com DF em distinguir adequadamente o contraste de sonoridade das consoantes plosivas. Assim, a hipótese norteadora desta pesquisa parece ser confirmada em partes. Isso porque as crianças com DFT se mostraram capazes de manipular os parâmetros acústicos empregados na produção do contraste de sonoridade das plosivas. Já as crianças com DF e dificuldade na implementação do valor marcado do
traço [voz], mesmo não estabelecendo diferenças entre plosivas surdas e sonoras, mostraram uma aproximação a alguns valores do GDFT.
|
186 |
SINAIS DE RISCO PSÍQUICO EM BEBÊS NA FAIXA ETÁRIA DE 3 A 9 MESES E SUA RELAÇÃO COM VARIÁVEIS OBSTÉTRICAS, SOCIODEMOGRÁFICAS E PSICOSSOCIAIS / SIGNS OF PSYCHOLOGICAL RISK IN BABIES FROM 3 TO 9 MONTHS AND ITS RELATIONSHIP WITH OBSTETRIC AND SOCIODEMOGRAPHIC VARIABLESRoth, Antônia Motta 15 July 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work started from a question about the possibility of early detection of psychological risk from a
psychoanalytic perspective in an early age, considering the child's development as a global phenomenon in
which the psychic is one of the structural pillars (Coriat; Jerusalinsky , 1996). In this perspective, a qualitative
and quantitative research was developed, whose three main objectives were to analyze the frequency of
psychological risk or risk to development in a sample of infants, comparing them as gestational age (preterm
versus full term birth); analyze and relate the results obtained through IRDI and PREAUT protocols; and
investigate possible associations between the presence of psychological risk and obstetric, psychosocial and
sociodemographic factors. To this end, we evaluated 80 infants, 25 preterm and 55 full term between three and
nine months of age, in order to assess the presence or absence of psychological risk from the application of both
protocols and family interviews. Regarding PREAUT signs assessment at four months of age, it was found that
15 premature infants (60%) and 27 full term infants (49%) had at least one missing PREAUT signal. And in the
PREAUT evaluation at nine months, the number was reduced to six premature infants (24%) and eleven full
term infants (20%) with at least one missing PREAUT signal. Among the obstetric, psychosocial and
sociodemographic variables that were statistically significant for the outcome presence of at least one missing
PREAUT signal, we found: prematurity, baby s gender, presence of baby feed difficulties, the baby been able to
explore their body and the environment around, the mother (or who exercises the maternal role) has a spouse that
support her and she has any kind of professional activity. As for IRDls applied at three different times, we
obtained different frequencies in each phase. In Phase I, it was obtained a frequency of 14 premature infants
(56%) and 25 full term infants (45.45%) with at least one IRDI absent; in phase II, the values reduced to eleven
premature infants (44%) and thirteen term infants (23.64%); and in phase III, the frequency was six premature
infants (24%) and eleven term infants (20%) with at least one IRDI absent. Among the obstetric, psychosocial
and sociodemographic variables that were related to the absence of IRDls: the Apgar of the 1', the baby s gender,
breastfeeding until the sixth month of life, with whom the child sleeps (co-sleeping), maternal age, the mother
(or who exercises the maternal role) has a spouse who support her and if her has any professional activity.
Furthermore, it was found from the kappa factor that the two protocols showed a high level of agreement using
different phenomenal signals to evaluate the presence of psychological risk. This research revealed that there is a
positive correlation between the presence of psychological risk and child development in relation to obstetric,
psychosocial and sociodemographic variables. also revealed the need of using both protocols in babies
evaluations because they check different phenomenal signs to see the risk to child development beyond the
psychological risk. / A presente dissertação foi elaborada a partir do questionamento a respeito da possibilidade de detecção precoce
de risco psíquico desde a mais tenra idade, sob uma perspectiva psicanalítica, considerando o desenvolvimento
infantil enquanto fenômeno global em que o psíquico é um dos pilares estruturantes (CORIAT;
JERUSALINSKY, 1996). Nessa perspectiva, foi desenvolvida uma pesquisa quali-quantitativa, cujos três
grandes objetivos foram: analisar a frequência de risco psíquico ou risco ao desenvolvimento em uma amostra de
bebês, comparando-os quanto a idade gestacional (prematuridade versus nascimento a termo); analisar e
relacionar os resultados obtidos por meio dos IRDIs e dos sinais PREAUT; e verificar possíveis associações
entre a presença de risco psíquico e fatores obstétricos, psicossociais e sociodemográficos. Para tal, foram
avaliados 80 bebês, sendo 25 prematuros e 55 a termo entre os três e nove primeiros meses de vida, com o
objetivo de avaliar a presença ou ausência de risco psíquico a partir da aplicação dos dois protocolos e da escuta
familiar em entrevistas. Em relação aos sinais PREAUT, verificou-se que na avaliação do quarto mês, 15 bebês
prematuros (60%) e 27 bebês a termo (49%) apresentaram ao menos um sinal PREAUT ausente. E, na avaliação
dos nove meses, o número foi reduzido para seis bebês prematuros (24%) e onze bebês a termo (20%) com ao
menos um sinal PREAUT ausente. Dentre as variáveis obstétricas, psicossociais e sociodemográficas que
apresentaram valor estatisticamente significativo para o desfecho presença de ao menos um sinal PREAUT
ausente, têm-se: a prematuridade, o sexo do bebê, presença de dificuldade alimentar do bebê, o bebê explorar seu
corpo e o ambiente a sua volta livremente, a mãe (ou aquele que exerce a função materna) possuir um cônjuge
que a apoie e possuir uma atividade profissional. Quanto aos IRDIs aplicados em três momentos distintos,
obteve-se frequências distintas em cada fase. Na fase I, obteve-se uma frequência de 14 bebês prematuros (56%)
e 25 bebês a termo (45,45%) com ao menos um IRDI ausente; na fase II, os valores reduziram para onze bebês
prematuros (44%) e treze bebês a termo (23,64%); e, na fase III, a frequência foi de seis bebês prematuros (24%)
e onze bebês a termo (20%) com ao menos um IRDI ausente. Dentre as variáveis obstétricas, psicossociais e
sociodemográficas que apresentaram relação com a ausência de IRDIs, obteve-se: o Apgar do 1', o sexo do bebê,
o tipo de aleitamento até o sexto mês de vida, com quem a criança dorme (co-leito), a idade materna, se a mãe
(ou aquele que exerce a função materna) possuir um cônjuge que a apoie, bem como se ela possui alguma
atividade profissional. Além disso, verificou-se, a partir do coeficiente de concordância kappa, que os dois
protocolos, apesar de apresentaram um alto nível de concordância, utilizam diferentes sinais fenomênicos para
avaliar a presença de risco psíquico. A presente pesquisa revelou que há uma correlação positiva entre a presença
de risco psíquico e ao desenvolvimento infantil em relação às variáveis obstétricas, psicossociais e
sociodemográficos. Revelou também a necessidade de utilização complementar do Protocolo IRDI e do
Questionário PREAUT, pois permitem verificar, a partir de sinais fenomênicos diferentes, o risco ao
desenvolvimento infantil como um todo, para além do risco psíquico,
|
187 |
ESTADO NUTRICIONAL DE PACIENTES PÓS-DOENÇA ENCEFALOVASCULAR / NUTRITIONAL STATUS IN STROKE PATIENTSMussoi, Thiago Durand 03 July 2006 (has links)
Assessing the nutritional status of individuals is important once nutritional diagnosis allows the prescription of nutritional support that is adequate to a person s particular needs. Malnutrition in stroke patients is multifactorial and one of the aspects that contributes for malnutrition conditions is dysphagia. The objective of this study was to
assess the nutritional status of stroke patients admitted to the School Hospital of the Federal University at Santa Maria (HUSM). Thirty-seven stroke patients aged 67,7 ±
13,8 yr (average ± standard deviation) participated in the research. For nutrional status estimation, athropometric measurements (weight, height, body mass index,
skinfold thickness, and circumferences) and biolectrical impedance analysis were used. Data from patients medical file such as associated diseases, dysphagia diagnosis, phonoaudiological assessment, feeding via, and prescribed diet were also considered. The results of nutritional assessment revealed that: 90% of the patients
presented severe weight loss; 22% were underweight according to the body mass index proposed by the World Health Organization (WHO); 79% were underweight
according to the body mass index for the elderly; 33% presented high depletion in arm cincumference; 27% presented high depletion in arm muscle circumference;
30% presented defficiency of corrected arm muscle area, 5% were below the fifth percentile for arm fat area; 73% presented depletion of triceps skinfold thickness; 60% were below the tenth percentile for fat mass percentage; 24% were below the tenth percentile for fat free mass; and all patientes were below the fifth percentile for phase angle. It can be concluded that most patients were not diagnosed for
dysphagia, there was high incidence of malnutrotion according to the assessed data; and lack of diagnosis and treatment for dysphagia may have contributed to the high malnutrition status observed. / Avaliar o estado nutricional dos pacientes é importante, pois por meio do diagnóstico nutricional, indicar-se-á uma terapia nutricional adequada às condições individuais. A desnutrição de pacientes com Doença encéfalovascolar (DEV) é multifatorial, sendo um fator importante que contribui para um quadro de desnutrição, a disfagia. O objetivo, neste trabalho, foi verificar o estado nutricional de pacientes, com DEV,
internados no Hospital da Universidade Federal de Santa Maria - HUSM. Participaram desta pesquisa 37 pacientes com DEV, com idade de 67,7 ± 13,8 anos (média ± desvio padrão). Para avaliação nutricional, foi utilizado antropometria
(peso, altura, Índice de Massa Corporal, dobras cutâneas e circunferências) e bioimpedância elétrica. Foram verificados também dados do prontuário como: doenças associadas; diagnóstico de disfagia; avaliação fonoaudiológica; via
alimentar e tipo de dieta prescrita. Os resultados da avaliação nutricional mostraram que: 90% dos pacientes tiveram perda grave de peso; 22% magreza pelo IMC proposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS); 79% magreza nos idosos avaliados pelo IMC para idoso; 33% depleção da Circunferência do Braço; 27% depleção da Circunferência Muscular do Braço; 30% deficiência da Área Muscular
do Braço corrigida; 30% estavam abaixo do percentil 5 para Área Gordurosa do Braço; 73% depleção da Dobra Cutânea Tricipital; 60% dos pacientes estavam abaixo do percentil 10 para percentagem de Massa Gorda; 24% estavam abaixo do
percentil 10 para massa magra; e todos os pacientes estavam abaixo do percentil 5 para ângulo de fase. Concluiu-se que os pacientes avaliados, em sua maioria, não apresentaram diagnóstico de disfagia; houve alta prevalência de desnutrição pelos dados avaliados; e que a não realização do diagnóstico e tratamento da disfagia, talvez fossem fatores que contribuíssem para o alto índice de desnutrição encontrado.
|
188 |
ESTUDO DA CORRELAÇÃO ENTRE POSTUROGRAFIA DINÂMICA FOAM-LASER E PLATAFORMA DE FORÇA NO TESTE DE INTEGRAÇÃO SENSORIAL EM ADULTOS JOVENS NORMAIS / STUDY OF CORRELATION BETWEEN FOAM-LASER DYNAMIC POSTUROGRAFY AND POWER PLATFORM IN SENSORIAL INTEGRATION TEST IN NORMAL YOUNG ADULTSLoth, Eduardo Alexandre 31 August 2007 (has links)
One of the most important tasks of the human postural control system is the balance of the body on a small base of support supplied by the feet. The assessment of
postural control represents a challenge task, however presents implications of a big value to professionals from different areas like the Otoneurology, Phonoaudiology,
Physiotherapy and others. However, its assessment can be carried out through various equipments, among them the Foam-laser Posturografy Dynamic (FLP), that is a method capable of measuring the body variations, in 6 conditions named Organization Sensorial Test (TOS) and still identifying the contribution of each one of the sensorial systems involved on the balance, it has been widely used. The present study has as objective to evaluate the correlation of the results of the postural control assessment in normal young adults, obtained by means of the FLP and the platform of power. For the accomplishment of the study 30 individuals young adults (21,17 ± 1,45 years old) 19 men and 11 women, academics of UFSM s physical education course were invited, which were submitted to the TOS evaluation by mean of the FLP and platform of power simultaneously. The results revealed that there was correlation rate statistically significant among the 6 conditions of the FLP, with area of
displacement of the pressure center (CP) registered by the power platform. From of the analyses of the results it can be concludes that Foam-laser Posturografy Dynamic shows strong correlation with the power platform when evaluating postural control. / Uma das tarefas mais importantes do sistema do controle postural humano, é o equilíbrio do corpo sob a pequena base de apoio fornecida pelos pés. A avaliação do controle postural representa uma tarefa desafiadora, porém apresenta implicações de grande valia para profissionais de diversas áreas como a Otoneurologia, Fonoaudiologia, Fisioterapia e outros. No entanto, sua avaliação pode ser realizada
através de diversos equipamentos, entre eles a Posturografia Dinâmica Foam-laser (FLP), que é um método de capaz de medir as oscilações corporais, em 6 condições denominadas Teste de Organização Sensorial (TOS) e ainda identificar a
contribuição de cada um dos sistemas sensoriais envolvidos no equilíbrio, tem sido muito utilizada. O presente estudo teve como objetivo avaliar a correlação dos resultados, da avaliação do controle postural em adultos jovens normais, obtidos por meio da FLP e plataforma de força. Para a realização do estudo foram convidados 30 indivíduos adultos jovens (21,17 ± 1,45 anos) 19 homens e 11 mulheres,
acadêmicos do Curso de Educação Física da Universidade Federal de Santa Maira/RS, que foram submetidos à avaliação do TOS por meio de FLP e plataforma de força simultaneamente. Os resultados revelaram que houve índice de correlação estatisticamente significante entre as 6 condições da FLP, com a área de deslocamento do centro de pressão (CP) registrada pela plataforma de força. A partir
da análise dos resultados, pode-se concluir que a Posturografia Dinâmica Foamlaser apresenta forte correlação com a plataforma de força na avaliação do controle
postural.
|
189 |
HÁBITOS ORAIS DELETÉRIOS EM ESCOLARES E SUA RELAÇÃO COM O EXCESSO DE PESO E A ANSIEDADE / DELETERIOUS ORAL HABITS IN SCHOOLARS AND ITS RELATIONSHIP WITH OVERWEIGHT AND ANXIETYDellazzana, Amanda Alves 07 August 2014 (has links)
Objective: Evaluate the influence of the presence of deleterious oral habits on the excess body weight in scholars and its relation to anxiety. Methods: Analytical cross study developed in a Municipal Public School in the City of Santa Maria - RS, from May to June 2013. It was held anthropometry, applied a deleterious oral habits questionnaire and What I think and feel "(OQPS) - children's scale of self - application for assessment of anxiety. From the 174 students who participated in the anthropometric assessment, 110 responded to the deleterious oral habits questionnaire and 64 the scale OQPS. Data were analyzed in Stata10, it was used logistic regression with a confidence interval of 95 %, it was also calculated the median and used Wilcoxon and Kruskal - Wallis test, considering as significant p < 0.05. Results: Boys had a higher percentage of high weight (44.2 %) and higher BMI Z -score median. From the students who had at least one habit 47.9 % were overweight. All children in which the habits were present had greater risk of being overweight (p > 0.05). The presence of the habit of biting objects and mouth / tongue / cheek were the ones which showed higher scores of anxiety, with statistical difference (p < 0.05). The anxiety score was similar in relation to the nutritional status of schoolchildren. Conclusion: Overweight and presence of deleterious oral habits are prevalent in the age group between 8 and 12 years in both sexes, boys are less anxious than girls. It was not possible to observe an association between excess body weight and the presence of deleterious oral habits or even infer that anxiety is directly related to the nutritional status or the presence of deleterious oral habits. / Objetivo: avaliar em escolares a influência da presença de hábitos deletérios orais sobre o excesso de peso corporal e sua possível relação com a ansiedade. Métodos:Estudo transversal analítico, desenvolvido em uma Escola Pública Municipal da cidade de Santa Maria-RS, durante o período de maio a junho de 2013. Realizada antropometria, aplicado questionário sobre hábitos deletérios orais e o O que Penso e Sinto (OQPS) escala infantil de auto-aplicação para avaliação da ansiedade.Dos 174 escolares que participaram da avaliação antropométrica, 110 responderam ao questionário sobre os hábitos deletérios orais e 64 a escala O que Penso e Sinto (OQPS).Os dados foram analisados no Stata10, utilizou-se regressão logística, com intervalo de confiança de 95%,calculou-se mediana e utilizou-se teste de Wilcoxon e Kruskal-Wallis,considerando-se como significativo p<0,05. Resultados: Os meninos tiveram maior percentual de peso elevado (44,2%) e maior mediana do Z-score de IMC. Todos os escolares nos quais os hábitos estavam presentes apresentaram maior risco de excesso de peso (p>0,05) e nos que possuíam pelo menos um hábito oral deletério (64,5%) o excesso de peso ocorreu em 47,9% contra 35,9% nos que não possuíam. A presença do hábito de morder objetos e boca/língua/bochecha foram os únicos que mostraram maior pontuação de ansiedade, com diferença estatística (p<0,05). A pontuação da ansiedade foi semelhante em relação ao estado nutricional dos escolares. Conclusão: o excesso de peso e a presença de hábitos deletérios orais são prevalentes na faixa de idade entre 8 e 12 anos em ambos os sexos e os meninos são menos ansiosos do que as meninas. Não foi possível observar associação entre excesso de peso corporal e a presença de hábitos deletérios orais, nem encontrar relação entre a ansiedade e o estado nutricional ou a presença de hábitos deletérios orais.
|
190 |
ESTRATÉGIAS DE REPARO EM ONSET SIMPLES UTILIZADAS POR CRIANÇAS COM DESENVOLVIMENTO FONOLÓGICO NORMAL E DESVIANTE / THE USE OF REPAIR STRATEGIES IN SIMPLE ONSET BY CHILDREN WITH NORMAL AND DISORDERED PHONOLOGICAL DEVELOPMENTGhisleni, Maria Rita Leal 05 March 2009 (has links)
Repair strategies represent the resources used to adequate the accomplishment of the target-system to the child‟s phonological system. Children use these resources instead of the segment and/or syllabic structure that they do not know or instead of the productions they do not master yet. This study was made with the objective of describing and comparing the repair strategies used in the Simple Onset position by subjects with normal phonological development (NPD) and subjects with evolutional phonological disorder (EPD), besides verifying the repair strategies used by the subjects with different severity levels of EPD. In this research, we used speech samples containing the production of Simple Onset of 36 subjects (18 boys and 18 girls), aged between 1:2 and 4:2; 29, with NPD, and 12 subjects (6 boys and 6 girls), aged between 4:00 and 6:11;29, with EPD. The data were statically analyzed in the Computer Package VARBRUL in Windows environment (Varbwin). The repair strategies used by the subjects with NPD were: phoneme omission (32%), syllable omission (19%), desonorization (13%), semivocalization (13%), anteriorization (9%), posteriorization (5%), liquid substitution /r/[l] (5%), others (3%) and plosivization (1%). In the EPD subjects, it was observed: anteriorization (31%), phoneme omission (19%), posteriorization (13%), desonorization (11%), others (8%), plosivization (8%), semivocalization (7%), liquid substitution /r/[l] (2%) and syllable omission (1%). It is possible to see more similarities than differences in the favorable variables in the achievement of the strategies in the NPD and EPD. As for the repair strategies used, considering the severity of the EPD, the informants with severe disorder (SD) have a higher probability of producing plosivization, posteriorization, semivocalization and others. The Moderate-Severe Disorder (MSD) favors anteriorization, desonorization, among others. The Mild-Moderate Disorder (AMD), on the other hand, favors posteriorization, semivocalization and desonorization. As for the Mild Disorder (MD), there were more occurrences of posteriorizations and anteriorizations. The higher the level of severity of the phonological disorder, the more children use repair strategies, whether because they do not know the segment yet or because they do not master its production. / As estratégias de reparo representam os recursos utilizados para adequar a realização do sistema-alvo ao sistema fonológico infantil. As crianças utilizam estes recursos no lugar do segmento e/ou da estrutura silábica que ainda não conhecem ou cuja produção não dominam. Este estudo foi realizado com o objetivo de descrever e comparar as estratégias de reparo utilizadas na posição de Onset Simples por sujeitos com desenvolvimento fonológico normal (DFN) e com desvio fonológico evolutivo (DFE), além de verificar as estratégias de reparo utilizadas pelos sujeitos com diferentes gravidades do DFE. Na pesquisa, foram utilizadas amostras de fala com dados de produção de Onset Simples de 36 sujeitos (18 meninos e 18 meninas), com idades 1:2 a 4:2;29, com DFN, e 12 sujeitos (6 meninos e 6 meninas), com idades 4:00 a 6:11;29, com DFE. Os dados foram analisados estatisticamente através do Pacote Computacional VARBRUL em ambiente Windows (Varbwin). As estratégias de reparo utilizadas pelos sujeitos com DFN foram: omissão do fonema (32%), omissão de sílaba (19%), dessonorização (13%), semivocalização (13%), anteriorização (9%), posteriorização (5%), substituição de líquida /r/[l] (5%), outros (3%) e plosivização (1%). No DFE, observou-se: anteriorização (31%), omissão do fonema (19%), posteriorização (13%), dessonorização (11%), outros (8%), plosivização (8%), semivocalização (7%), substituição de líquida /r/[l] (2%) e omissão de sílaba (1%). Observam-se mais semelhanças do que diferenças nas variáveis favorecedoras na realização das estratégias no DFN e DFE. No que se refere às estratégias de reparo utilizadas, considerando-se a gravidade do DFE, os informantes com Desvio Severo (DS) têm maior probabilidade de realizar plosivização, posteriorização, semivocalização e outras. No Desvio Moderado-Severo (DMS), há favorecimento da ocorrência de anteriorização, dessonorização e entre outras. O Desvio Médio-Moderado (DMM) favorece a posteriorização, semivocalização e dessonorização. O Desvio Médio (DM) apresentou maior probabilidade de realização de posteriorizações e anteriorizações. Quanto maior a gravidade do desvio fonológico, mais as crianças utilizam estratégias de reparo, pois ainda não conhecem o segmento ou trata-se de produção que ainda não dominam.
|
Page generated in 0.0435 seconds