261 |
Fatores condicionantes do desenvolvimento de relacionamentos intercooperativos no cooperativismo agropecuário / Conditioning factors of intercooperative relationship development in the agricultural cooperativismLago, Adriano January 2009 (has links)
Nas últimas décadas, termos como alianças estratégicas, parcerias, sociedades, conglomerados, consórcios, joint venture, redes e outros, ganham expressividade, até mesmo entre empresas tradicionalmente concorrentes. Essas são expressões de relacionamentos interorganizacionais entre empresas não cooperativas. Por outro lado, o cooperativismo, guardião do princípio da cooperação entre cooperativas, denominado intercooperação, apresenta dificuldades para expressar ações desta natureza. É neste sentido que a presente pesquisa buscou identificar e analisar as razões e os fatores condicionantes do desenvolvimento de relacionamentos intercooperativos no cooperativismo agropecuário. Os objetivos específicos foram os seguintes: a) Descrever o relacionamento do cooperativismo agropecuário com a sociedade; b) Analisar a importância da intercooperação para o cooperativismo agropecuário; c) Identificar quais são as principais razões para desenvolver relacionamentos de intercooperação no cooperativismo agropecuário; d) Verificar quais são e qual a importância dos fatores condicionantes do desenvolvimento de relacionamentos intercooperativos no cooperativismo agropecuário; e) Verificar a influências de diferentes expressões de intercooperação na singularidade das cooperativas agropecuárias; f) Compreender por que as cooperativas agropecuárias não cooperam entre si com mais intensidade; g) Verificar o que poderia ser feito para desenvolver relacionamentos intercooperativos no cooperativismo agropecuário; h) Identificar se existem especificidades nos relacionamentos intercooperativos em relação aos relacionamentos interorganizacionais não-cooperativos. A construção teórica observou as diferentes óticas da cooperação: cooperação sob a ótica biológico-comportamental; sob a ótica social e humana e sob a ótica econômica, buscando revelar um ser humano cooperativo. Estas diferentes óticas de cooperação é que possibilitam e estimulam a emergência de relacionamentos interorganizacionais. Relacionamentos estes com suas formas, razões e aspectos facilitadores do seu desenvolvimento. Contudo, o modelo cooperativo agropecuário, apesar de estar ancorado na cooperação entre indivíduos, possui dificuldades para expressar tais relacionamentos entre as diferentes organizações cooperativas. Diante deste raciocínio teórico é que a pesquisa foi estruturada. Os procedimentos metodológicos levaram em conta a complexidade e a multiplicidade de dimensões associadas à intercooperação. Por isso, a pesquisa foi ancorada nos enfoques qualitativo e quantitativo de forma complementar. As fontes de evidências empíricas foram oito experts do cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul e 54 dirigentes (presidentes, vice-presidentes e gestores) de 30 cooperativas associadas à Cooperativa Central Gaúcha Ltda. - CCGL. Os resultados revelaram a existência de cinco razões e catorze fatores condicionantes do desenvolvimento de relacionamentos intercooperativos no cooperativismo agropecuário. As razões são: busca de eficiência; legitimidade; estabilidade; assimetria e reciprocidade. Já os fatores condicionantes são: gestão profissional; liderança; controle; clareza da doutrina; comprometimento; transparência; eliminar vaidades; projeto; comunicação; compensação; confiança; interdependência; invasão de área e problemas financeiros das cooperativas. Estas razões e os fatores estruturaram o processo de desenvolvimento de relacionamentos intercooperativos no cooperativismo agropecuário (figura 10). Esta visão esquemática revela que, para o desenvolvimento de relacionamentos intercooperativos são necessários alguns antecedentes, que são as razões e alguns fatores condicionantes, que caracterizam o processo propriamente dito, alcançando os resultados esperados. O cooperativismo agropecuário por sua vez, apresenta limitações em expressar os fatores condicionantes. Estas dificuldades estão relacionadas, fundamentalmente, com o modelo de autogestão cooperativo e com as decisões dos dirigentes das cooperativas singulares. / In the last decades, terms as strategic alliances, partnerships, societies, conglomerates, consortiums, joint venture, nets and others gain expressiveness, even among traditionally competing enterprises. These are expressions of interorganizational relationships among non cooperative enterprises. On the other side, the cooperativism, guardian of the cooperation principle among cooperatives, named intercooperation, presents difficulties to express actions of this nature. In this way, the present research aimed to identify and to analyse the reasons and the conditioning factors of intercooperative relationship development in the agricultural cooperativism. The specific objectives were: a) To describe the relationship of the agricultural cooperativism with the society; b) To analyse the importance of the intercooperation for the agricultural cooperativism; c) To identify which are the main reasons to develop relationships of intercooperation in the agricultural cooperativism; d) To check which are and what is the importance of the conditioning factors of intercooperative relationship development in the agricultural cooperativism; e) To check influences of different expressions of intercooperation in the agricultural cooperativism peculiarity; f) To understand why the agricultural cooperativism do not cooperate among each other with more intensity; g) To check what might be done to develop intercooperative relationships in the agricultural cooperativism h) To identify if there are specificities in the intercooperative relationships in relation to the interorganizational non-cooperative relationships. The theoretical construction observed the different focuses of the cooperation: cooperation under the biological and behavioral focus; under the social and human focus and under the economical focus, trying to disclose a cooperative human being. These different focuses of cooperation make possible and stimulate the emergence of interorganizational relationships; relationships with forms, reasons and aspects that make easy its development. Nevertheless, the agricultural cooperative model, in spite of being anchored in the cooperation among individuals, it has difficulties to express such relationships among different cooperative organizations. The research was structured following this theoretical reasoning. The methodological proceedings considered the complexity and the multiplicity of dimensions associated to the intercooperation. Therefore, the research was anchored in the qualitative and quantitative approaches of complementary form. The empirical evidences resources were eight experts of the cooperativism from Rio Grande do Sul State and 54 leaders (presidents, vice presidents and managers) of 30 cooperatives associated to the Central Cooperative from Rio Grande do Sul - CCGL. The results disclosed the existence of five reasons and fourteen conditioning factors of intercooperative relationship development in the agricultural cooperativism. The reasons are: searching for efficiency; legitimacy; stability; asymmetry and reciprocity. The conditioning factors are: professional management; leadership; control; clarity of the doctrine; compromising; transparency; to remove vanities; project; communication; compensation; confidence; interdependence; invasion of area and financial problems of the cooperatives. These reasons and the factors structured the process of intercooperative relationship development in the agricultural cooperativism (figure 10). This schematic vision shows that, for the intercooperative relationship development are necessary some precedent events, which are the reasons, and some conditioning factors which characterize the process reaching the expected results. The agricultural cooperativism presents limitations in expressing the conditioning factors. These difficulties are connected, fundamentally, with the cooperative model of self-management and with the decisions of the singular cooperatives leaders.
|
262 |
Procuram-se colaboradores, recompensa-se bem : a trama da colaboração nos sites de CrowdfundingCosta, Bruna Gazzi January 2013 (has links)
Essa dissertação problematiza os discursos relacionados à ideia da colaboração dentro das práticas de Crowdfunding nos sites Catarse e Benfeitoria. A partir da perspectiva ético-estética, acompanhada de teorias relacionadas à Sociedade de Consumo e à Sociedade de Controle, realizo a análise através de três eixos de discussão: a colaboração entre o coletivo e os indivíduos; a colaboração entre indivíduos empreendedores; a colaboração como prática de liberdade e experiência política. A partir dessas reflexões, concluo que devem ser relativizadas e desnaturalizadas as ideias que dicotomizam coletivo e sujeito e que propõem a liberdade e a experiência política como produtos acessados por indivíduos que devem possuir características de empreendedores, pois este modelo de financiamento exige muitas vezes que se reproduza mecanismos de subjetivação hegemônicos, mas não deixa de possuir potência como dispositivo de oxigenação e de criação de novos territórios de resistência. / This dissertation discusses the discourses related to the idea of collaboration within the practices of the Crowdfunding websites Catarse and Benfeitoria. From the ethical-aesthetic perspective, accompanied by theories related to the Consumer Society and the Society of Control, analyze through three axes of discussion: the collaboration between the collective and the individuals; collaboration among enterprising individuals; collaboration as a practice of freedom and political experience. Based on these considerations, I conclude that must be relativized and denaturalized ideas that dichotomize collective subject and which propose freedom and political experience as products accessed by enterprising individuals because this funding model often requires the production of hegemonic subjectivity mechanisms, but it still has power as oxygenation device and can create new areas of resistance.
|
263 |
A participação da United States Agency for international development (USAID) na reforma da universidade brasileira na década de 1960Jacobs, Camila C. January 2004 (has links)
O presente estudo propôs-se investigar de que forma os acordos assinados com a USAID sobre ensino superior no Brasil fizeram parte da estratégia dos Estados Unidos de construção de regimes internacionais mais amplos que deveriam sustentar a ordem mundial depois da Segunda Guerra Mundial. A hipótese central é a de que esses acordos estavam relacionados com a estratégia de promoção do desenvolvimento econômico e social que tinha, de um lado, a noção de que o desenvolvimento poderia ser planejado e implementado pelos governos e, de outro, uma visão de segurança internacional em que a promoção do desenvolvimento era entendida como fator essencial. Para a realização do estudo foram realizadas análise documental e entrevistas com pessoas que, de várias formas, estiveram ligadas às ações da USAID no ensino superior brasileiro na década de 1960, em especial ao caso de cooperação técnica com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Os dados levantados pelo estudo permitiram confirmar em larga medida a hipótese levantada inicialmente, mas mostraram também que a questão é bem mais complexa. Os acordos da USAID sobre ensino superior no Brasil fizeram parte da estratégia de construção de regimes internacionais, mas representaram apenas uma etapa de um amplo programa de cooperação científica e tecnológica iniciada muito antes.
|
264 |
Capital Social e desenvolvimento local sustentável: uma análise do arranjo produtivo local de Santa Cruz do Capibaribe - PECARNEIRO, Virgínia Conceição Vasconcelos 08 1900 (has links)
Submitted by Israel Vieira Neto (israel.vieiraneto@ufpe.br) on 2015-03-06T12:26:36Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
DISSERTAÇÃO Virgínia Conceição Carneiro.pdf: 1927284 bytes, checksum: e2c36a60faa72b80ea24aff6e833d60d (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T12:26:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
DISSERTAÇÃO Virgínia Conceição Carneiro.pdf: 1927284 bytes, checksum: e2c36a60faa72b80ea24aff6e833d60d (MD5)
Previous issue date: 2013-08 / CAPES / Essa pesquisa buscou discutir a influência do Capital Social na promoção do Desenvolvimento Local Sustentável (DLS) do Arranjo Produtivo Local de Santa Cruz do Capibaribe – PE. Nisto, sua tese central consistiu em analisar como os atores locais desse arranjo cooperam em prol da qualidade de vida. Partiu-se do pressuposto que o DLS requer ações cooperativas e que estas demandam a existência de Capital Social nas interações sociais dos atores locais. Teoricamente, utilizou-se conceitos que versam sobre o Capital Social em seus níveis, dimensões e categorias, onde procurou-se identificar como esse ativo está sendo mobilizado para o bem comum, e desse modo para o DLS do arranjo. Metodologicamente, optou-se por uma abordagem qualitativa, a qual deu suporte aos achados empíricos da pesquisa. Os dados da pesquisa de campo foram coletados mediante a aplicação de entrevistas junto aos atores locais e mediante a análise dos documentos fornecidos por estes. Foram entrevistados ao todo, 17 sujeitos, que representam entidades econômicas, instituições sociais de fomento a atividade confeccionista e organizações públicas. Os resultados confirmam a existência de Capital Social no arranjo, bem como a contribuição desse ativo nas ações direcionadas à seu DLS. No entanto, observou-se que as ações cooperativas, embora sejam compatíveis com os preceitos do DLS, não são suficientes para atender todas as demandas do arranjo nesse sentido. Além disso, a mobilização comunitária mostrou-se reduzida e o Estado não tem se inserido no âmbito social nem tem cumprido suas atribuições. De modo geral, o arranjo local conta com uma estrutura social formada por grupos interligados, que possuem elos fortes e atuam conjuntamente, essas redes sociais por sua vez, são reforçadas por fatores cognitivos pautadas na confiança e reciprocidade. O Capital Social intracomunitário se mostra fortalecido pelas parcerias locais, as relações extracomunitárias são pontuais e a sinergias e integridade apresentam níveis reduzidos. Contudo, observa- um cenário pautado na formação de expectativas e a predisposição à cooperação
|
265 |
A cooperação jurídica internacional em matéria penal tributária como instrumento de repressão à criminalidade organizada transnacional: globalização e novos espaços de juridicidadeCLEMENTINO, Marco Bruno Miranda 28 February 2013 (has links)
Submitted by Luiz Felipe Barbosa (luiz.fbabreu2@ufpe.br) on 2015-03-06T13:23:34Z
No. of bitstreams: 2
TESE Marco Bruno Miranda Clementino.pdf: 2170587 bytes, checksum: ef507bb18087dbdc12e7d6e9a4fb74ba (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T13:23:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2
TESE Marco Bruno Miranda Clementino.pdf: 2170587 bytes, checksum: ef507bb18087dbdc12e7d6e9a4fb74ba (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Previous issue date: 2013-02-28 / A globalização traz vários desafios ao mundo do Direito, sendo constatado que o
reforço aos mecanismos de cooperação jurídica internacional se faz necessário para que
os sistemas de segurança e de justiça dos Estados alcancem atos praticados além de suas
fronteiras. Partindo desse pressuposto, seguindo metodologia que faz uso de dados
secundários, utilizando ainda técnicas de análise de conteúdo de discursos, o estudo
pretende analisar a cooperação jurídica internacional em matéria penal-tributária,
entendida como mecanismo hábil para repressão à criminalidade organizada
transnacional, considerando os impactos da globalização e os novos espaços de
juridicidade. Para tanto são revistos os pressupostos da cooperação jurídica
internacional penal, suas fontes, assim como estudos sobre a soberania estatal e o
critério da territorialidade para aplicação da lei penal no espaço, cujo ponto central é a
internacionalização – muitas vezes definida como globalização – do Direito Penal. Em
seguida, a partir dos elementos do Direito Internacional Penal e do Direito Penal
Internacional, são estudados os limites à cooperação jurídica internacional penal que
habilitam à cooperação, incluídos os chamados marcos normativos para o sistema
jurídico brasileiro. Tais elementos fornecem suporte à parte específica do trabalho, a
cooperação jurídica internacional penal-tributária, considerando alguns elementos do
Direito Tributário, mais especificamente observados na ação da criminalidade
organizada transnacional. Assim, é preciso que os Estados, no combate ao crime
organizado transnacional, tenham condições de exercer com eficiência o controle dos
fluxos de capitais decorrentes de atividades ilícitas. A cooperação jurídica internacional
em matéria penal-tributária consiste em alternativa viável para a fiscalização da
atividade financeira. É possível afirmar que é função extrafiscal do tributo auxiliar o
Estado no monitoramento de capitais privados. Nesse sentido, diante do traço de
transnacionalidade do crime organizado, existe atualmente um interesse global no
combate aos crimes tributários. Conclui-se que a cooperação jurídica internacional em
matéria penal-tributária é um mecanismo necessário para a repressão à criminalidade
organizada transnacional, para que, através da troca de informações tributárias entre
Estados, seja possível monitorar o fluxo de capitais privados em torno do planeta e,
assim, investigar as ramificações das atividades criminosas.
|
266 |
Exportações entre Brasil e China: uma análise desagregada sobre o aproveitamento de oportunidades comerciaisXavier, Leonardo Ferraz 14 March 2013 (has links)
Submitted by Israel Vieira Neto (israel.vieiraneto@ufpe.br) on 2015-03-06T16:29:10Z
No. of bitstreams: 2
TESE Leonardo Ferraz Xavier.pdf: 1630101 bytes, checksum: 75610053db63269d02b6af3c7f40088e (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T16:29:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2
TESE Leonardo Ferraz Xavier.pdf: 1630101 bytes, checksum: 75610053db63269d02b6af3c7f40088e (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Previous issue date: 2013-03-14 / O presente trabalho busca caracterizar os setores produtivos da pauta exportadora brasileira
segundo o aproveitamento de oportunidades comerciais existentes em seu principal
mercado no comércio exterior, que a partir de 2009 passou a ser representado pela
economia chinesa. Não obstante o consistente crescimento das transações com este país
nos últimos anos, verifica-se uma considerável tendência de concentração dessa pauta, o
que pode ser encarado como um potencial problema, visto que países caracterizados por
esse tipo de concentração tendem a sofrer mais com instabilidades decorrentes de choques
externos. Por outro lado, o pujante mercado doméstico da China fez com que esta se
tornasse recentemente o segundo maior importador mundial, caracterizando-se por uma
pauta de compras globais relativamente diversificada. Tal diagnóstico configura esse
mercado como uma importante alternativa para variados tipos de produtos, o que motiva a
busca por estratégias que se traduzam em maior inserção comercial, vindo a favorecer a
redução dos expressivos níveis de concentração registrados sobre a pauta de comércio
Brasil-China. Diante dessa perspectiva, o presente estudo combinou técnicas matemáticas e
econométricas para apontar, de forma desagregada, as melhores oportunidades de
aproveitamento comercial para produtos brasileiros no mercado chinês. Como principais
resultados, foi encontrada uma lista considerável de produtos com potencial de comércio
inexplorado naquele mercado e, ao se considerar a soma dos volumes de transações
potenciais, o Brasil poderia elevar suas vendas à China em quase 80%. Contudo, observou-se
que parte considerável desse potencial está associado a minérios de ferro, soja e produtos
químicos orgânicos. Tal constatação revela as dificuldades em se promover a diversificação
da pauta de exportações brasileiras junto à China, visto que os resultados apontam para a
existência de potenciais de comércio justamente naqueles produtos que já participam
fortemente da pauta brasileira com destino àquele mercado.
|
267 |
A cooperação internacional sul-sul e a difusão de políticas : uma análise exploratória das políticas coordenadas pela Agência Brasileira de CooperaçãoLima, João Antônio dos Santos 31 January 2014 (has links)
Submitted by Paula Quirino (paula.quirino@ufpe.br) on 2015-03-11T19:28:47Z
No. of bitstreams: 1
Dissertação Joao Antonio Lima.pdf: 1578802 bytes, checksum: b74caacc11d31d08a1f76b0f558af29e (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-11T19:28:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação Joao Antonio Lima.pdf: 1578802 bytes, checksum: b74caacc11d31d08a1f76b0f558af29e (MD5)
Previous issue date: 2014 / CNPq / Este trabalho analisa a cooperação sul-sul (CSS) como um processo que envolve o intercâmbio de projetos, experiências e/ou políticas entre os Estados. Por essa razão, a CSS é analisada como uma difusão de políticas, isto é, um processo de decision-making interdependente, porém descoordenado. Para entender como a difusão ocorre, questiona-se: quais fatores influenciam a demanda por projetos na cooperação sul-sul brasileira? Dessa forma, o trabalho tem como objetivo, evidenciar as características domésticas dos Estados e as estratégias de política externa que influenciam as trajetórias de difusão de políticas na CSS brasileira. Como hipótese, sugere-se que quatro fatores são responsáveis pelo maior número de projetos demandados, sendo eles: 1) a língua portuguesa compartilhada; 2) a proximidade geográfica; 3) os índices de governança e; 4) a renda nacional per capita. As informações foram coletadas no endereço virtual da Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores e tabuladas através do Microsoft Excel 2007, com os dados de 1999 a 2012. Para se adequar ao propósito da pesquisa, os 1.142 projetos coletados foram transformados em 1.460. Desta maneira, o estudo buscou tanto explorar novos dados, quanto inferir afirmações já traçadas, através de estatística descritiva, intervalos de confiança, correlações, gráficos temporais e mapas. Um teste-t para amostras independentes revelou que há uma diferença média de 49 projetos entre países lusófonos e países não lusófonos, com intervalo de confiança de 95%. Uma análise de variância (ANOVA) entre os continentes revelou que os países da América do Sul recebem em média 38 projetos a mais do que nas demais regiões. Sobre o indicador de governança Voice and Accountability, observou-se que apenas seis países estão nos dois decis mais baixos, com 48 projetos, dados estes que representam apenas 3% do volume de projetos brasileiros na CSS. Não há correlação estatisticamente significante com o número total de projetos e os indicadores de renda e de governança ao analisar globalmente. Entretanto, o resultado é diferente caso se analise geograficamente. Na áfrica não lusófona, o r de Pearson para Voice and Accountability foi de 0,459 para o total de projetos, e estatisticamente significante ao nível de 1%. Isto é, há uma associação positiva, na qual, observa-se que quanto maior o nível de governança, maior é a quantidade de projetos demandados. Na América do Sul, o r de Pearson foi -0,770 e significante ao nível de 1% para o total de projetos. Nesse caso, observa-se uma associação negativa forte, na qual, quanto menor a renda, maior a quantidade de projetos difundidos no país. Conclui-se que as ações da política externa brasileira são estritamente ligadas às ações da CSS, a saber, a forte presença na América do Sul, a ligação com os países de língua portuguesa e presença no Haiti. Apesar disso, há fatores outros que influenciam a maior demanda, tais como a renda e o nível de governança. Mesmo com as dificuldades decorrentes da inexistência prévia de um banco de dados, o trabalho traz evidências estatísticas já tratadas na literatura, e ao mesmo tempo, evoca novos temas como a associação com a renda, a governança e a difusão de políticas na CSS, além de alimentar caminhos para a causalidade.
|
268 |
Rede de cooperação na agroindústria: um estudo exploratório de agroindústrias localizadas na Mata Sul do Estado de PernambucoSILVA, Matos da 03 February 2011 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-06-06T12:49:36Z
No. of bitstreams: 1
Matos da Silva.pdf: 897808 bytes, checksum: f9de22b0d586527b423bfdf44502de2a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-06T12:49:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Matos da Silva.pdf: 897808 bytes, checksum: f9de22b0d586527b423bfdf44502de2a (MD5)
Previous issue date: 2011-02-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The agribusiness in Brazil represents an important sector of the economic activity. It uses around 52% of the economically active population (PEA), something around 36 million people and had it historical record in 2007, with R$ 611,8 billion of its sectorial GIP, approximately 33% of the national GIP. This research studied the cooperation in the agribusiness sector, under the point of view of management and operational aspects, under the optics of the managers of seven agribusiness enterprises located in South Mata of the state of Pernambuco, in the cities of Belém de Maria, Bonito, Catende, Quipapá, São Benedito do Sul and Sirinhaém. It was studied the correlation between the different aspects of the cooperation and to test the significance of the relations between the time of activity of the companies and the diverse aspects to the cooperation. For the attainment of the data, questionnaires were applied to the managers of the agribusiness enterprises in number of 42 questionnaires, distributed in seven number for each manager. It was used as technique of analysis of the data the descriptive statistics, the coefficient of correlation of Spearman and the accurate test of Fisher. It could be evidenced that 78.57% (33) of the interviewed managers said that they already had heard to speak of nets of cooperation between companies and 21.43% (9) said that they did not have knowledge of what is the net of enterprise cooperation. It was observed that the managers had been unanimous in affirming the importance of the cooperation, mainly in the aspects of the existence of advantages for the companies to cooperate between themselves; and the importance of a good relationship with its fellow workers. In relation to the perception of the managers towards the management aspects of the cooperation, it is evident that the strongest importance is attributed to the aspects of the collective bargaining with the suppliers, therefore there are some situations in which, the all of the managers answered that they consider of extreme relevance the cooperation for this type of negotiation. With regard to the perception of the managers on the importance of the cooperation, there is a tendency of affirmative answers (yes), the longer is the time of performance of the managers in the agribusiness enterprises. / O agronegócio no Brasil representa um importante setor da atividade econômica. Emprega em torno de 52% da população economicamente ativa (PEA), algo em torno de 36 milhões de pessoas e bateu recorde histórico em 2007, com R$ 611,8 bilhões de PIB setorial, aproximadamente 33% do PIB nacional. Esta pesquisa estudou a cooperação na agroindústria, nos seus aspectos gerencias e operacionais, sob a ótica dos gestores de sete agroindústrias localizadas na Mata Sul do estado de Pernambuco, nas cidades de Belém de Maria, Bonito, Catende, Quipapá, São Benedito do Sul e Sirinhaém. Procurou-se apresentar a estatística descritiva dos diversos aspectos referentes à cooperação dos investigados, analisar a correlação existente entre os diversos aspectos referentes à cooperação e testar a significância das relações entre o tempo de atividade das empresas e os diversos aspectos referentes à cooperação. Para a obtenção dos dados foram aplicados questionários aos gestores das agroindústrias em número de 42 questionários, distribuídos em número de sete para cada agroindústria, correspondente aos associados. Foi utilizada como técnica de análise dos dados a estatística descritiva, o coeficiente de correlação de Spearman e a prova exata de Fisher. Pode-se constatar que 78,57% (33) dos entrevistados disseram que já ouviram falar de redes de cooperação entre empresas e 21,43% (9) disseram que não têm conhecimento do que é a rede de cooperação empresarial. Observou-se que os agricultores foram unânimes em afirmar a importância da cooperação, quanto aos aspectos da existência de vantagens para as empresas cooperarem entre si; da importância de um bom relacionamento com os seus colegas de trabalho. Quando é analisada a percepção dos gestores em relação aos aspectos gerenciais da cooperação, fica evidente que a importância maior é atribuída aos aspectos da negociação coletiva com os fornecedores, pois neste caso, a unanimidade dos entrevistados respondeu que considera de extrema relevância a cooperação para este tipo de negociação. Com relação a percepção dos gestores sobre a importância da cooperação, há uma tendência de respostas afirmativas (sim), quanto maior for o tempo de atuação dos gestores nas agroindústrias.
|
269 |
Análise e formalização do sistema de implantação dos projetos da lei de informática na UFPEJosé Pereira da Silva, Eduardo 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:57:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo3211_1.pdf: 3229668 bytes, checksum: 3eb43a3f812cc77f77aa316039a0a366 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2010 / Universidade Federal de Pernambuco / O processo de Cooperação Universidade-Empresa se dá através de um conjunto de atividades, passando desde as relações pessoais informais até aquelas em que ocorrem formalmente os acordos de parceria, normalmente representados pelos convênios de cooperação entre empresa e universidade. O Governo, através de um arcabouço legal, tem procurado incentivar tais parcerias. Um dos exemplos importantes deste incentivo, no que tange, em particular, à área de Tecnologia da Informação e Comunicação, é a cooperação Universidade-Empresa que ocorre em função da Lei de Informática. A literatura demonstra que, apesar do reconhecimento da importância da cooperação entre o setor acadêmico e o setor empresarial, a formalização do seu processo na prática enfrenta barreiras, principalmente pelo fato de envolver atores com natureza, a priori, essencialmente distintas. Como uma destas barreiras, destaca-se a burocracia existente nos processos administrativos internos das universidades. Neste contexto, esta pesquisa visa analisar o processo de cooperação Universidade-Empresa, incentivado pela Lei de Informática, que ocorre no âmbito da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em particular através do seu Centro de Informática (CIn). Utilizando os conceitos de modelagem de processos e com o auxílio da notação BPMN (Business Process Modeling Notation) foi possível identificar e desenhar, no âmbito da UFPE, o cenário atual (situação AS IS) do processo de assinatura do convênio, que é imprescindível para formalizar a parceria. Após análise do cenário atual, apresenta-se uma proposta de melhoria, com o objetivo de reduzir os principais entraves burocráticos identificados. A adoção do cenário proposto (situação TO BE), no âmbito da UFPE, resulta em considerável diminuição do tempo gasto na tramitação do referido processo, contribuindo assim para a agilidade e a dinamicidade da cooperação entre o CIn e as Empresas incentivadas pela Lei de Informática
|
270 |
A cooperação como princípio da Educação Ambiental presente nos projetos de aprendizagemVaniel, Berenice Vahl January 2008 (has links)
Dissertação(mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande, Pós-Graduação em Educação Ambiental, Instituto de Educação, 2008. / Submitted by eloisa silva (eloisa1_silva@yahoo.com.br) on 2012-09-12T19:45:29Z
No. of bitstreams: 1
berenice.pdf: 731634 bytes, checksum: ecb74a1e296e1bb97c7edc9db950f044 (MD5) / Approved for entry into archive by Bruna Vieira(bruninha_vieira@ibest.com.br) on 2013-06-17T19:08:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1
berenice.pdf: 731634 bytes, checksum: ecb74a1e296e1bb97c7edc9db950f044 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-17T19:08:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
berenice.pdf: 731634 bytes, checksum: ecb74a1e296e1bb97c7edc9db950f044 (MD5)
Previous issue date: 2008 / Esta dissertação enfoca um trabalho de pesquisa que investigou como a cooperação, enquanto princípio da Educação Ambiental, está sendo operada no Projeto Escola-Comunidade-Universidade: buscando metodologias educativas, interativas e interconectivas em uma visão sistêmica (Escuna), no âmbito de uma escola. Conforme o texto evidencia, o Projeto Escuna tem por princípio o trabalho com a metodologia de projetos de aprendizagem, o qual se constitui com base na Epistemologia Genética de Jean Piaget. Para fundamentar essa experiência vivida, fizemos um estudo da teoria piagetiana e buscamos o entrelaçamento com a teoria de Humberto Maturana, tendo como elo a cooperação. Dialogamos, também, com autores que experenciam e conversam sobre a metodologia de projetos de aprendizagem. Ao longo deste trabalho, é enfatizada uma concepção essencial quanto ao desenvolvimento da pesquisa em foco, ou seja, o fato de a cooperação ser perpassada pela compreensão de que vivemos neste mundo e o compartilhamos com os outros seres vivos e “não-vivos”, construindo, a cada momento, possibilidades de convivência solidária. Buscamos compreender e explicitar o coletivo do Escuna, através de um olhar de observadora sobre uma das escolas, a fim de observar as suas ações na constituição de um coletivo. Para compreender o movimento da ação escolar utilizamos análise de conteúdo de entrevistas abertas realizadas com três professoras. A partir da proposta de unitarização e de categorização das entrevistas emergiram as categorias “Dinâmica de Gestão Cooperativa” e “Dinâmica Metodológica”. As análises apontam que a co-operação possibilita a convivência em uma sociedade justa e fraterna, sempre que o respeito mútuo e a aceitação das diferenças se manifestarem nas ações dos sujeitos. / This dissertation focuses on a research study that investigated how cooperation, as a principle of Environmental Education, is being operated in ESCUNA Project, in the
areas of coordination and the school. As the text shows, ESCUNA Project has for its
principle the work with the methodology of learning projects, which is based on Genetic Epistemology by Jean Piaget. In order to substantiate this experience, we made a study of the Piaget’s theory and seek the interlacement with Humberto Maturana’s one, having cooperation as a link. We have dialogued, too, with authors who experience and talk about the methodology of learning projects. Throughout this work, is emphasized a essential concept for the development of research in focus, i.e. the fact of cooperation is elapsed by the understanding that we live in this world and share it with other living and “non-living” beings, building, every moment, possibilities of solidary coexistence. We searched to understand and explicit the collective of Escuna, through the look of an observer, first on the planning and joint actions of the coordination of the project and, later, we direct our look for one of the schools, in order to observe its actions in the constitution of a collective. We use the analysis of content in two movements: to know the dynamic of cooperation in the actions of the coordination of the Project, we chose to perform the documentary analysis, and, in order to understand the movement of action school, were held open interviews with teachers. From the proposal of unitization and categorization of the interviews, the categories "Dynamic of Cooperative Management" and "Methodological Dynamics" had emerged. Analyses indicate that co-operation enables the coexistence in a just and fraternal society, always that mutual respect and acceptance of differences are disclosed in the actions of the citizens.
|
Page generated in 0.0577 seconds